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GRUPO: “A VISÃO DA ALMA”
Componentes: Ana Lúcia Lúcia José Borges
            Aparecida de Fátima Liberal
            Cláudia Cristina de Lima Prestes
            Ronyson Camilo Soares
            Sandra Cristina Ramos
“O                é
a Janela da alma, o
espelho do mundo”
    Leonardo da Vinci
1. INCLUSÃO DE PESSOAS CEGAS NA
     SOCIEDADE E NA ESCOLA.
           Inclusão é uma tarefa complexa
            que exige do educador múltiplos
            saberes da prática educativa. Uma
            delas, perceber e compreender as
            diferenças entre os educandos.
           Esse trabalho tem como objetivo
            apresentar um breve histórico
            sobre os caminhos da inclusão de
            pessoas          cegas         na
            sociedade, principalmente na
            escola, com o uso das tecnologias.
 O ensino para os cegos
 iniciou-se no século
 XVIII na primeira escola
 fundada por Valentim
 Hauy em Paris no ano de
 1.784. após ver dez cegos
 usados como fantoches
 na Feira de Santo Ovídio
 ele entendeu que os
 cegos era capazes de ver o
 que era tangível.
 A invenção do Braille no
 século XIX pelo cego francês
 Louis Braille, abriu os olhos da
 sociedade para a inclusão das
 pessoas cegas ou com baixa
 visão, com isso elas podem ser
 educadas          e        viver
 independente.       Então,     a
 cegueira por si só não
 caracteriza o indivíduo como
 alguém que necessariamente
 apresenta     dificuldade     de
 aprendizagem, embora ela seja
 em ritmo diferenciado.
 Mas, essas invenções não significa
 que todo deficiente visual consegue
 superar os obstáculos, ainda há
 uma série de fatores que
 influenciam                     essa
 independência,      um      exemplo
 claro, o auto custo dos recursos
 tecnológicos citados anteriormente
 inviabiliza o acesso a esse público.
 Mesmo com as políticas inclusivas
 (salas          de          recursos
 multifuncionais, programa escola
 acessível, BPC) focalizadas no
 atendimento escolar nem sempre
 satisfaz a necessidade desses
 portadores, pois necessita de
 pessoas     capacitadas    para    o
 manuseá-los.
A inclusão de DV numa turma de
         ensino regular.
                  Simulação de um fato
             Nome fictício : Armando;
             Sexo: Masculino;
             Idade: 10 anos;
             Série: 4º ano do Ensino
              Fundamental;
             Características físicas: Cegueira
              total sem déficit cognitivo
              aparente.
Contextualização
  Recentemente uma senhora ainda
   bastante jovem solicitou vaga na
   única escola situada no distrito de
   um município do interior para
   matricular seu filho que veio
   transferido.     Por não ter as
   adaptações     necessárias,     esse
   fato,     deixou     a      diretora
   preocupada, pois antes não tinha
   demanda com deficiência visual.
De imediato, foi solicitado a
coordenadora da escola especializada
em Psicopedagogia uma avaliação
diagnóstica desse aluno. Durante a
entrevista detectou que o aluno já
dominava a leitura do sistema em
Braille e até mesmo o sistema dosvox.
Com isso, ele demonstrou nível
muito       bom    de      habilidades
desenvolvidas nos anos anteriores.
Afinal, como fazer se a escola não
tem acessibilidade tanto na parte de
infraestrutura quanto do currículo?
ORIENTAÇÕES NECESSÁRIAS PARA ADAPTAÇÃO DA
  INFRAESTRUTURA E PEDAGÓGICA DA ESCOLA
            Partindo    desse princípio a diretora
             juntamente com a coordenadora devem
             realizar as adaptações para o atendimento
             especializado ao aluno.
            Comunicar o fato ao corpo docente.
            Preparar os alunos para recepcioná-lo.
            Solicitar da Secretaria Municipal de
             Educação daquele município recursos
             financeiros       para      adequar        a
             infraestrutura, com construção de
             rampas, instalação de corrimão, fixação
             de sistema táteis para os acesso principais.
•   A princípio deve-se observar os
  aspectos físicos e da disposição do
  mobiliário da instituição.
 Fixar etiquetas       em Braille nos
  objetos;
 As portas devem ficar completamente
  abertas ou fechadas;
 O mobiliário deve estar estável;
 Reservar um espaço da sala de aula
  com mobiliário adequado;
 Seleção do material pedagógico (livro
  em Braille, recursos tecnológicos e
  outros conforme temas em estudo).
 Seleção de programas leitores de
  tela com síntese de voz;
 Aplicativos operados por meio do
  teclado que dispensam o uso de
  mouse;
 Adaptar                  materiais
  esportivos, como bola com
  chocalho;
 Utilizar livros de história com
  ilustrações em Braille;
 Selecionar vários objetos para a
  manipulação e exploração;
 Oferecer capacitação para os
  docentes.
EQUIPAMENTOS

    Para        suavizar       a
    circunstância da escola e a
    própria       exclusão     do
    aluno,       sugerimos      a
    aquisição      de    recursos
    tecnológicos que ampliam a
    comunicação entre o aluno
    e os docentes. Além da
    capacitação de pessoas para
    o uso deles.
BRAILLE – alfabeto convencional
 cujos caracteres se indicam por
 pontos em relevo, o deficiente
 visual distingue pelo tato.
 Apenas com seis pontos é
 possível fazer 63 combinações
 que podem representar letras
 simples                       e
 acentuadas, pontuações, algaris
 mo, sinais algébricos e notas
 musicais.
 IMPRESSORAS EM BRAILLE –
 São impressoras especiais de
 computadores pessoais comuns
 que produzem material em
 Braille. É possível imprimir em
 Braille praticamente todo o
 arquivo,     mesmo     contendo
 figuras, embora o seu custo
 muito restritivo.
 SOROBAN – é um dispositivo
  usado para ensinar matemática
  para os deficientes visuais.
 O soroban, aparelho de cálculos
  usado há muitos anos no
  Japão, pode ser considerado uma
  máquina de calcular de grande
  rapidez, permitindo registros e
  operações de forma mais
  simples. Com ele os alunos
  aprendem concretamente os
  fundamentos da matemática, as
  quatro operações, as ordens
  decimais e seus valores, e até
  cálculos mais complexos.
DOSVOX – é um sistema
 computacional criado a partir da
 necessidade de inclusão do aluno
 Marcelo Pimentel, deficiente
 visual, estudante da Universidade
 Federal do Rio de Janeiro
 (UFRJ), sob a supervisão do
 professor Antonio Borges, no ano
 de 1.993. Ele possui um conjunto
 de ferramentas e aplicativos além
 de agenda, chat e jogos
 interativos. Pode ser obtido
 gratuitamente por meio de
 download           do          site:
 http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox
 .
VIRTUAL VISION – é um software
 brasileiro desenvolvido pela
 Micropower, em São Paulo
 concebido para operar com
 utilitários e as ferramentas do
 ambiente        Windows.       É
 distribuído gratuitamente pela
 Fundação Bradesco e Banco Real
 para usuários cegos. Para outros
 fins é comercializado. Site para
 maiores             informações:
 http:/www.micropower.com.br
JAWS - software desenvolvido nos
  Estados Unidos e mundialmente
  conhecido como leitor de tela
  mais completo e avançado. Ele é
  composto por diversos recursos e
  ferramentas com tradução para
  diversos idiomas. O Brasil ainda
  não     tem      subsídio    para
  distribuição sem ônus para seus
  usuários desse sistema, sendo um
  dos leitores de telas atual mais
  caro. Acesse:
 http:/www.lerparaver.com e/ou
  http:/www.lamara.org.br para
  maiores informações.
 SINTETIZADOR DE VOZ - um
 sistema     informático      de
 produção artificial de voz
 humana utilizado para este
 propósito    que    pode    ser
 implementado em software ou
 hardware . Um sistema texto-
 voz (ou TTS em inglês) converte
 texto em linguagem normal
 para voz; outros sistemas
 interpretam      representação
 linguística simbólica (como
 transcrição fonética) em voz.
MAGIC – é um sistema de ampliação
 de telas, que permite que a imagem
 exibida no monitor seja ampliada
 e/ ou sintetizada em voz.
OUTROS RECURSOS
    Caso a escola não consiga adquirir
     imediatamente todos os aparatos
     tecnológicos, pode confeccionar:
    Cela braille: confeccionada com
     caixas de papelão, frascos de
     desodorantes e embalagem de ovos.
    Celinha braille: feitas com caixas de
     chicletes, botões, cartelas de
     comprimidos,           caixa       de
     fósforo, emborrachado.
 Caixa de vocabulário:        caixa
  plástica ou de papelão contendo
  miniaturas coladas em cartões
  com o nome do objeto em braille
  e em tinta.
 Cela        braille       vasada:
  confeccionada       em      vários
  tamanhos com acetado usado em
  radiografias de papelão.
 Brincando        com     frações:
  representação       de     frações
  utilizando embalagens de pizza e
  bandejas de isopor.
 Figuras    geométricas      em
  relevo: confeccionados com
  emborrachados,      papelão   e
  outros.
 Fita métrica adaptada: com
  marcações na forma de orifícios
  e pequenos recortes.
 Pranchas para desenhos em
  relevo: retângulo de eucatex
  recoberto com tela de náilon de
  proteção para produção de
  desenhos com lápis-cera ou
  recoberto com couro para
  desenhos com carretilhas.
Alfabeto:      letras  cursivas
 confeccionadas              com
 emborrachado, papelão ou em
 arame flexível;
Gaveteiro alfabético: cada
 gaveta contém miniaturas de
 objetos iniciadas com a letra
 fixada em relevo e em braille na
 parte externa;
Pesca-palavras: caixa plástico
 ou de papelão contendo
 cartelas    imantadas       com
 palavras em braille para serem
 pescadas com vareta de
 churrasco com imã na ponta.
Roleta das letras: disco na
 forma de relógio com num
 ponteiro giratório contendo as
 letras do alfabeto em braille e
 em tinta.
Livro de bolso: as páginas são
 de pano contendo reálias e com
 palavras, frases ou expressões
 escritas em braille.
Grade para escrita cursiva:
 pautas confeccionadas com
 caixa                        de
 papelão, radiografias, emborrac
 hado e outros;
 Medidor: garrafas plásticas de
  água mineral cortadas para um
  litro e meio;
 Caixa de números: caixas de
  plástico ou papelão contendo
  miniaturas. Colar na parte
  externa o numeral          em
  tinta, relevo e em braile
  correspondente a quantidade
  de objetos guardados no
  interior da caixa.
 Baralho:      adaptado    com
  inscrição em braille do
  número e naipe.
 Mural do tempo: cartaz com
  frases curtas em braille e me
  tinta e desenho em relevo
  expressando as condições do
  tempo em cada dia da semana.
 Bandeira         do        Brasil:
  confeccionada com diferentes
  materiais em relevo com encaixe
  ou superposição das partes.
 Dominó:        adaptada       com
  diferentes texturas de tecido.
 Jogo de dama: adaptado com
  velcro.
AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO
          COGNITIVO.
          Na avaliação não é diferente, é
          recomendável a produção de
          provas, exercícios em braille ou
          mesmo o uso de multimeios
          considerando as dificuldades
          enfrentadas     pelo    aluno     e
          estabelecer a organização de um
          programa de acompanhamento e
          orientação pedagógica. Através
          dessa    avaliação    é    possível
          construir    um      quadro     de
          desenvolvimento      incondicional
          dessa criança.
DEPOIMENTO – FATO REAL
 “Aos treze anos uma menina por conta da diabete ficou
 totalmente cega. A família que por sua vez nunca havia
 desconfiado que ela tivesse esta doença “diabete” entraram
 em desespero, momentos difíceis, mas com uma bonita
 história de superação. Segundo o seu relato ao perder a
 visão os outros sentidos ganham uma sensibilidade
 enorme, que não substitui é obvio o que perdeu, mas ajuda
 muito a manter a relação com o mundo escuro do início.
 Passado o período de desespero ela começou a ir à busca de
 sua superação, o que ela rotulou de nascer para o mundo de
 maneira diferente. Estudou, enfrentou o preconceito, se
 formou e hoje mora sozinha em seu apartamento” Tem o
 leme de sua própria vida e relata não ter sido fácil, mas que
 é muito feliz.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 http://cegueiracognitivo.blogspot.com.br/
 http://www.slideshare.net/professoraste/cegueira-
  total
 http://wwwacessobrasil.org.br/index.php?
 http://www.slideshare.net/fatimafalciferreira/formao-
  de-professores

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A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 

Cegueira total sem déficit cognitivo aparente

  • 1. GRUPO: “A VISÃO DA ALMA” Componentes: Ana Lúcia Lúcia José Borges Aparecida de Fátima Liberal Cláudia Cristina de Lima Prestes Ronyson Camilo Soares Sandra Cristina Ramos
  • 2. “O é a Janela da alma, o espelho do mundo” Leonardo da Vinci
  • 3. 1. INCLUSÃO DE PESSOAS CEGAS NA SOCIEDADE E NA ESCOLA.  Inclusão é uma tarefa complexa que exige do educador múltiplos saberes da prática educativa. Uma delas, perceber e compreender as diferenças entre os educandos.  Esse trabalho tem como objetivo apresentar um breve histórico sobre os caminhos da inclusão de pessoas cegas na sociedade, principalmente na escola, com o uso das tecnologias.
  • 4.  O ensino para os cegos iniciou-se no século XVIII na primeira escola fundada por Valentim Hauy em Paris no ano de 1.784. após ver dez cegos usados como fantoches na Feira de Santo Ovídio ele entendeu que os cegos era capazes de ver o que era tangível.
  • 5.  A invenção do Braille no século XIX pelo cego francês Louis Braille, abriu os olhos da sociedade para a inclusão das pessoas cegas ou com baixa visão, com isso elas podem ser educadas e viver independente. Então, a cegueira por si só não caracteriza o indivíduo como alguém que necessariamente apresenta dificuldade de aprendizagem, embora ela seja em ritmo diferenciado.
  • 6.  Mas, essas invenções não significa que todo deficiente visual consegue superar os obstáculos, ainda há uma série de fatores que influenciam essa independência, um exemplo claro, o auto custo dos recursos tecnológicos citados anteriormente inviabiliza o acesso a esse público. Mesmo com as políticas inclusivas (salas de recursos multifuncionais, programa escola acessível, BPC) focalizadas no atendimento escolar nem sempre satisfaz a necessidade desses portadores, pois necessita de pessoas capacitadas para o manuseá-los.
  • 7. A inclusão de DV numa turma de ensino regular. Simulação de um fato  Nome fictício : Armando;  Sexo: Masculino;  Idade: 10 anos;  Série: 4º ano do Ensino Fundamental;  Características físicas: Cegueira total sem déficit cognitivo aparente.
  • 8. Contextualização Recentemente uma senhora ainda bastante jovem solicitou vaga na única escola situada no distrito de um município do interior para matricular seu filho que veio transferido. Por não ter as adaptações necessárias, esse fato, deixou a diretora preocupada, pois antes não tinha demanda com deficiência visual.
  • 9. De imediato, foi solicitado a coordenadora da escola especializada em Psicopedagogia uma avaliação diagnóstica desse aluno. Durante a entrevista detectou que o aluno já dominava a leitura do sistema em Braille e até mesmo o sistema dosvox. Com isso, ele demonstrou nível muito bom de habilidades desenvolvidas nos anos anteriores. Afinal, como fazer se a escola não tem acessibilidade tanto na parte de infraestrutura quanto do currículo?
  • 10. ORIENTAÇÕES NECESSÁRIAS PARA ADAPTAÇÃO DA INFRAESTRUTURA E PEDAGÓGICA DA ESCOLA  Partindo desse princípio a diretora juntamente com a coordenadora devem realizar as adaptações para o atendimento especializado ao aluno.  Comunicar o fato ao corpo docente.  Preparar os alunos para recepcioná-lo.  Solicitar da Secretaria Municipal de Educação daquele município recursos financeiros para adequar a infraestrutura, com construção de rampas, instalação de corrimão, fixação de sistema táteis para os acesso principais.
  • 11. A princípio deve-se observar os aspectos físicos e da disposição do mobiliário da instituição.  Fixar etiquetas em Braille nos objetos;  As portas devem ficar completamente abertas ou fechadas;  O mobiliário deve estar estável;  Reservar um espaço da sala de aula com mobiliário adequado;  Seleção do material pedagógico (livro em Braille, recursos tecnológicos e outros conforme temas em estudo).
  • 12.  Seleção de programas leitores de tela com síntese de voz;  Aplicativos operados por meio do teclado que dispensam o uso de mouse;  Adaptar materiais esportivos, como bola com chocalho;  Utilizar livros de história com ilustrações em Braille;  Selecionar vários objetos para a manipulação e exploração;  Oferecer capacitação para os docentes.
  • 13. EQUIPAMENTOS  Para suavizar a circunstância da escola e a própria exclusão do aluno, sugerimos a aquisição de recursos tecnológicos que ampliam a comunicação entre o aluno e os docentes. Além da capacitação de pessoas para o uso deles.
  • 14. BRAILLE – alfabeto convencional cujos caracteres se indicam por pontos em relevo, o deficiente visual distingue pelo tato. Apenas com seis pontos é possível fazer 63 combinações que podem representar letras simples e acentuadas, pontuações, algaris mo, sinais algébricos e notas musicais.
  • 15.  IMPRESSORAS EM BRAILLE – São impressoras especiais de computadores pessoais comuns que produzem material em Braille. É possível imprimir em Braille praticamente todo o arquivo, mesmo contendo figuras, embora o seu custo muito restritivo.
  • 16.  SOROBAN – é um dispositivo usado para ensinar matemática para os deficientes visuais.  O soroban, aparelho de cálculos usado há muitos anos no Japão, pode ser considerado uma máquina de calcular de grande rapidez, permitindo registros e operações de forma mais simples. Com ele os alunos aprendem concretamente os fundamentos da matemática, as quatro operações, as ordens decimais e seus valores, e até cálculos mais complexos.
  • 17. DOSVOX – é um sistema computacional criado a partir da necessidade de inclusão do aluno Marcelo Pimentel, deficiente visual, estudante da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sob a supervisão do professor Antonio Borges, no ano de 1.993. Ele possui um conjunto de ferramentas e aplicativos além de agenda, chat e jogos interativos. Pode ser obtido gratuitamente por meio de download do site: http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox .
  • 18. VIRTUAL VISION – é um software brasileiro desenvolvido pela Micropower, em São Paulo concebido para operar com utilitários e as ferramentas do ambiente Windows. É distribuído gratuitamente pela Fundação Bradesco e Banco Real para usuários cegos. Para outros fins é comercializado. Site para maiores informações: http:/www.micropower.com.br
  • 19. JAWS - software desenvolvido nos Estados Unidos e mundialmente conhecido como leitor de tela mais completo e avançado. Ele é composto por diversos recursos e ferramentas com tradução para diversos idiomas. O Brasil ainda não tem subsídio para distribuição sem ônus para seus usuários desse sistema, sendo um dos leitores de telas atual mais caro. Acesse: http:/www.lerparaver.com e/ou http:/www.lamara.org.br para maiores informações.
  • 20.  SINTETIZADOR DE VOZ - um sistema informático de produção artificial de voz humana utilizado para este propósito que pode ser implementado em software ou hardware . Um sistema texto- voz (ou TTS em inglês) converte texto em linguagem normal para voz; outros sistemas interpretam representação linguística simbólica (como transcrição fonética) em voz.
  • 21. MAGIC – é um sistema de ampliação de telas, que permite que a imagem exibida no monitor seja ampliada e/ ou sintetizada em voz.
  • 22. OUTROS RECURSOS  Caso a escola não consiga adquirir imediatamente todos os aparatos tecnológicos, pode confeccionar:  Cela braille: confeccionada com caixas de papelão, frascos de desodorantes e embalagem de ovos.  Celinha braille: feitas com caixas de chicletes, botões, cartelas de comprimidos, caixa de fósforo, emborrachado.
  • 23.  Caixa de vocabulário: caixa plástica ou de papelão contendo miniaturas coladas em cartões com o nome do objeto em braille e em tinta.  Cela braille vasada: confeccionada em vários tamanhos com acetado usado em radiografias de papelão.  Brincando com frações: representação de frações utilizando embalagens de pizza e bandejas de isopor.
  • 24.  Figuras geométricas em relevo: confeccionados com emborrachados, papelão e outros.  Fita métrica adaptada: com marcações na forma de orifícios e pequenos recortes.  Pranchas para desenhos em relevo: retângulo de eucatex recoberto com tela de náilon de proteção para produção de desenhos com lápis-cera ou recoberto com couro para desenhos com carretilhas.
  • 25. Alfabeto: letras cursivas confeccionadas com emborrachado, papelão ou em arame flexível; Gaveteiro alfabético: cada gaveta contém miniaturas de objetos iniciadas com a letra fixada em relevo e em braille na parte externa; Pesca-palavras: caixa plástico ou de papelão contendo cartelas imantadas com palavras em braille para serem pescadas com vareta de churrasco com imã na ponta.
  • 26. Roleta das letras: disco na forma de relógio com num ponteiro giratório contendo as letras do alfabeto em braille e em tinta. Livro de bolso: as páginas são de pano contendo reálias e com palavras, frases ou expressões escritas em braille. Grade para escrita cursiva: pautas confeccionadas com caixa de papelão, radiografias, emborrac hado e outros;
  • 27.  Medidor: garrafas plásticas de água mineral cortadas para um litro e meio;  Caixa de números: caixas de plástico ou papelão contendo miniaturas. Colar na parte externa o numeral em tinta, relevo e em braile correspondente a quantidade de objetos guardados no interior da caixa.  Baralho: adaptado com inscrição em braille do número e naipe.
  • 28.  Mural do tempo: cartaz com frases curtas em braille e me tinta e desenho em relevo expressando as condições do tempo em cada dia da semana.  Bandeira do Brasil: confeccionada com diferentes materiais em relevo com encaixe ou superposição das partes.  Dominó: adaptada com diferentes texturas de tecido.  Jogo de dama: adaptado com velcro.
  • 29. AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO.  Na avaliação não é diferente, é recomendável a produção de provas, exercícios em braille ou mesmo o uso de multimeios considerando as dificuldades enfrentadas pelo aluno e estabelecer a organização de um programa de acompanhamento e orientação pedagógica. Através dessa avaliação é possível construir um quadro de desenvolvimento incondicional dessa criança.
  • 30. DEPOIMENTO – FATO REAL  “Aos treze anos uma menina por conta da diabete ficou totalmente cega. A família que por sua vez nunca havia desconfiado que ela tivesse esta doença “diabete” entraram em desespero, momentos difíceis, mas com uma bonita história de superação. Segundo o seu relato ao perder a visão os outros sentidos ganham uma sensibilidade enorme, que não substitui é obvio o que perdeu, mas ajuda muito a manter a relação com o mundo escuro do início. Passado o período de desespero ela começou a ir à busca de sua superação, o que ela rotulou de nascer para o mundo de maneira diferente. Estudou, enfrentou o preconceito, se formou e hoje mora sozinha em seu apartamento” Tem o leme de sua própria vida e relata não ter sido fácil, mas que é muito feliz.
  • 31. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  http://cegueiracognitivo.blogspot.com.br/  http://www.slideshare.net/professoraste/cegueira- total  http://wwwacessobrasil.org.br/index.php?  http://www.slideshare.net/fatimafalciferreira/formao- de-professores Imagens da Internet.