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GRUPO OPERATIVO
CONTRIBUIÇÕES DE PICHÓN-
RIVIÈRE
REGINA CÉLIA FIORATI
 PSIQUIATRA Argentino – 1907 a 1977
 Psicanálise- kleiniana/ materialismo dialético
 Estuda o processo grupal – Terapêutico/aprendizagem-
releitura do real
 Fundador da teoria do Grupo Operativo
 * Tarefa= resolução dos medos básicos-medo de perda do
objeto(ansiedade depressiva) e medo do ataque ao
ego(ansiedade paranóide)- resistências
 * construção ECRO=Esquema conceptual referencial e
operativo- denominador comum intercomunicacional
referencial que propicia a compreensão mútua entre
emissor e receptor
 Porta-voz- denuncia as ansiedades do grupo
 Aqui-agora-comigo=movimento dialético- interpretação=>
do material do porta-voz
 (BERSTEIN, 1986)
PICHÓN-RIVIÈRE
 RESISTÊNCIA À MUDANÇA
 MEDOS BÁSICOS
 VERTICALIDADE E HORIZONTALIDADE
 PRÉ-TAREFATAREFAPROJETO
 PORTA-VOZ
 EXISTENTE/EMERGENTE
 ECRO=Esquema conceptual referencial e operativo
 RUPTURAS DE ESTEREOTIPIAS
 REPARAÇÃO DAS REDES DE COMUNICAÇÃO
 LEITURA CRÍTICA DA REALIDADE
 ADAPTAÇÃO ATIVA A REALIDADE
GRUPO OPERATIVO
 Cura  mudança é uma aprendizagem
 RESISTÊNCIA  MEDOS BÁSICOS
 Medo da perda Medo do Ataque
 MEDO DA PERDA do OBJETO – medo que um processo de
mudança provoque perdas daquilo que já foi sedimentado
no ser da pessoa  ansiedade depressiva
 MEDO DO ATAQUE ao EU– temor daquilo que está por vir
(desconhecido) ansiedade paranoica
 Tarefa operativa – resolver (diminuir os medos básicos
para haver mudança necessária a aprendizagem ou a cura)
RESISTÊNCIA À MUDANÇA
 O grupo operativo integra duas dimensões – resolução das
dificuldades do campo grupal .E também daquilo que surge da
individualidade de cada membro
 O trabalho no grupo se dá em duas direções: interpreta-se o
porta-voz em sua história pessoal e por meio do que fala
(enuncia) as fantasias do grupo
 Verticalidade – são as características individuais de cada membro
e sua história pessoal
 Horizontalidade – denominador comum do grupo consciente ou
inconsciente
 Verticalidade e horizontalidade se conjugam no PAPEL assumido
por cada um daquilo que foi adjudicado pelo grupo
VERTICALIDADE//HORIZONTALIDADE
 PORTA-VOZ - é aquele que enuncia (denuncia) o problema
grupal e é resultado do processo 3D
 Depositado//depositário//depositante
 DEPOSITADO – conteúdo que o grupo não pode assumir e
coloca no outro
 DEPOSITÁRIO – é aquele no qual é projetado esse conteúdo
grupal inconsciente e não-assumível Porta-voz 
adjudicação do papel de doente e assumido por este
 DEPOSITANTE – são aqueles que projetaram e colocaram
no depositário
 PORTA-VOZ (conceito para o grupo operativo) é aquele
que enuncia (denuncia) algo que aparentemente é seu,
porém, implícito, em sua mensagem está enunciado um
problema grupal que o grupo não pode enunciar
PORTA-VOZ
 EXISTENTE
 INTERPRETAÇÃO

 EMERGENTE
 EXISTENTE – aquilo que está dado em um grupo em
dado momento (implícito e o explícito)
 O EXISTENTE gera um movimento de compreensão 
INTERPRETAÇÃO
 EMERGENTE – a perspectiva que surge da
interpretação do existente
EXISTENTE//EMERGENTE
 Trabalho referente ao período inicial de um grupo –
predominam os medos básicos e há muita resistência
à mudança
 Mecanismos de defesa de postergação da entrada na
Tarefa e a resolução dos medos básicos
 Uma etapa em que todos os dispositivos que os
participantes colocam na atividade grupal têm a
função de por a salvo o existente dos sujeitos
implicados no grupo
PRÉ-TAREFA
TAREFA- resolução das ansiedades
e projeto para o futuro
 É o momento de elaboração das 4 etapas da função
operativa: logística, estratégia, tática, técnica
 LOGÍSTICA- Delineamento e Contextualização do
problemaTodos os recursos utilizados no planejamento
 ESTRATÉGIA- como se consegue o resultado esperado
(objetivo final) – trajeto necessário
 TÁTICA- forma de abordar o plano estratégico para se
conseguir êxito
 TÉCNICA- procedimentos, regras de aplicabilidade prática
que vai servir como referencial de atuação
RUPTURAS DE ESTEREOTIPIAS
REPARAÇÃO DAS REDES DE COMUNICAÇÃO
LEITURA CRÍTICA DA REALIDADE
ADAPTAÇÃO ATIVA A REALIDADE
TAREFA
 Inclui dois âmbitos de ação –
 Explícita – tarefa de trabalho Implícita- elaboração
dos medos básicos
• Explícita – o trabalho consciente – aprendizagem, terapêutico,
etc.
• Implícita- é a mudança que se quer operar de acordo com os
objetivo do grupo – a elaboração dos medos básicos (insight)
permite aos participantes o abandono das estereotipias, a
restauração de uma rede de comunicação, uma releitura do real e
uma adaptação ativa à realidade
TAREFA
 Rupturas dos estereótipos – superação das condutas de
resistência, dos dispositivos de postergação da tarefa,
formas de ser que o sujeito utiliza para esconder o seu eu
verdadeiro
 Redes de comunicação – existe uma forma distorcida de
comunicar-se que o sujeito utiliza quando está sob
estereótipos - a aprendizagem, o insight repara essas
redes e o sujeito comunica-se autenticamente
 Leitura crítica da realidade - a mudança gera uma outra
forma de perceber o real, através de perspectivas críticas e
não passivas
 Adaptação ativa ao real – adaptação de uma forma ativa e
não passiva – uma forma aprimorada de existência
Conceitos/resolução da tarefa
 Tarefa operativa leva a construção do PROJETO
 Planejamento para o futuro
 O grupo é capaz de se propor objetivos que vão além
das tarefas iniciais
 Momento em que detecta-se um amadurecimento do
grupo
 Momento que também se percebe e se assume que o
grupo deve chegar ao fim, pois houve a conclusão da
tarefa
PROJETO
 ESQUEMA CONCEPTUAL REFERENCIAL OPERATIVO
 Um conjunto articulado de conhecimentos que permite a
construção de um modelo de apreensão da realidade, da
compreensão do entorno social e do sujeito inserido no
social
 Conceitual – os elementos conceituais (medos básicos,
tarefa, resistência, etc)// elementos motivacionais
(experiência cotidiana)
 Referencial – conhecimento adquirido ao logo da vida e
aqueles que vão surgir em decorrência da mudança
(releitura da realidade)
 Operativo – Trabalho operacional do grupo (planejamento,
execução e projeto) adaptação ativa ao real
ECRO
 BERSTEIN, M. Contribuições de Pichón-Rivière à
psicoterapia de grupo. In: OSÓRIO, L.C. Grupoterapia
hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.
REFERÊNCIA
GRUPO OPERATIVO
NO
ENSINO
 NÃO É TRNAMISSÃO DE CONHECIMENTO NEM
CONHECIMENTO ACUMULADO
 O conhecimento é instrumento de indagação e atuação
sobre a realidade
 O conhecimento  experiência EXISTENCIAL
 ENSINAGEM - processo dialético constituinte de um
movimento permanente de reflexão crítica sobre o real
 Estudante – sai de receptores passivosco-autores
 MUDANÇA TRANSFORMAÇÃO
ENSINO-APRENDIZAGEM

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Grupo Operativo Pichón-Rivière

  • 1. GRUPO OPERATIVO CONTRIBUIÇÕES DE PICHÓN- RIVIÈRE REGINA CÉLIA FIORATI
  • 2.  PSIQUIATRA Argentino – 1907 a 1977  Psicanálise- kleiniana/ materialismo dialético  Estuda o processo grupal – Terapêutico/aprendizagem- releitura do real  Fundador da teoria do Grupo Operativo  * Tarefa= resolução dos medos básicos-medo de perda do objeto(ansiedade depressiva) e medo do ataque ao ego(ansiedade paranóide)- resistências  * construção ECRO=Esquema conceptual referencial e operativo- denominador comum intercomunicacional referencial que propicia a compreensão mútua entre emissor e receptor  Porta-voz- denuncia as ansiedades do grupo  Aqui-agora-comigo=movimento dialético- interpretação=> do material do porta-voz  (BERSTEIN, 1986) PICHÓN-RIVIÈRE
  • 3.  RESISTÊNCIA À MUDANÇA  MEDOS BÁSICOS  VERTICALIDADE E HORIZONTALIDADE  PRÉ-TAREFATAREFAPROJETO  PORTA-VOZ  EXISTENTE/EMERGENTE  ECRO=Esquema conceptual referencial e operativo  RUPTURAS DE ESTEREOTIPIAS  REPARAÇÃO DAS REDES DE COMUNICAÇÃO  LEITURA CRÍTICA DA REALIDADE  ADAPTAÇÃO ATIVA A REALIDADE GRUPO OPERATIVO
  • 4.  Cura  mudança é uma aprendizagem  RESISTÊNCIA  MEDOS BÁSICOS  Medo da perda Medo do Ataque  MEDO DA PERDA do OBJETO – medo que um processo de mudança provoque perdas daquilo que já foi sedimentado no ser da pessoa  ansiedade depressiva  MEDO DO ATAQUE ao EU– temor daquilo que está por vir (desconhecido) ansiedade paranoica  Tarefa operativa – resolver (diminuir os medos básicos para haver mudança necessária a aprendizagem ou a cura) RESISTÊNCIA À MUDANÇA
  • 5.  O grupo operativo integra duas dimensões – resolução das dificuldades do campo grupal .E também daquilo que surge da individualidade de cada membro  O trabalho no grupo se dá em duas direções: interpreta-se o porta-voz em sua história pessoal e por meio do que fala (enuncia) as fantasias do grupo  Verticalidade – são as características individuais de cada membro e sua história pessoal  Horizontalidade – denominador comum do grupo consciente ou inconsciente  Verticalidade e horizontalidade se conjugam no PAPEL assumido por cada um daquilo que foi adjudicado pelo grupo VERTICALIDADE//HORIZONTALIDADE
  • 6.  PORTA-VOZ - é aquele que enuncia (denuncia) o problema grupal e é resultado do processo 3D  Depositado//depositário//depositante  DEPOSITADO – conteúdo que o grupo não pode assumir e coloca no outro  DEPOSITÁRIO – é aquele no qual é projetado esse conteúdo grupal inconsciente e não-assumível Porta-voz  adjudicação do papel de doente e assumido por este  DEPOSITANTE – são aqueles que projetaram e colocaram no depositário  PORTA-VOZ (conceito para o grupo operativo) é aquele que enuncia (denuncia) algo que aparentemente é seu, porém, implícito, em sua mensagem está enunciado um problema grupal que o grupo não pode enunciar PORTA-VOZ
  • 7.  EXISTENTE  INTERPRETAÇÃO   EMERGENTE  EXISTENTE – aquilo que está dado em um grupo em dado momento (implícito e o explícito)  O EXISTENTE gera um movimento de compreensão  INTERPRETAÇÃO  EMERGENTE – a perspectiva que surge da interpretação do existente EXISTENTE//EMERGENTE
  • 8.  Trabalho referente ao período inicial de um grupo – predominam os medos básicos e há muita resistência à mudança  Mecanismos de defesa de postergação da entrada na Tarefa e a resolução dos medos básicos  Uma etapa em que todos os dispositivos que os participantes colocam na atividade grupal têm a função de por a salvo o existente dos sujeitos implicados no grupo PRÉ-TAREFA
  • 9. TAREFA- resolução das ansiedades e projeto para o futuro
  • 10.  É o momento de elaboração das 4 etapas da função operativa: logística, estratégia, tática, técnica  LOGÍSTICA- Delineamento e Contextualização do problemaTodos os recursos utilizados no planejamento  ESTRATÉGIA- como se consegue o resultado esperado (objetivo final) – trajeto necessário  TÁTICA- forma de abordar o plano estratégico para se conseguir êxito  TÉCNICA- procedimentos, regras de aplicabilidade prática que vai servir como referencial de atuação RUPTURAS DE ESTEREOTIPIAS REPARAÇÃO DAS REDES DE COMUNICAÇÃO LEITURA CRÍTICA DA REALIDADE ADAPTAÇÃO ATIVA A REALIDADE TAREFA
  • 11.  Inclui dois âmbitos de ação –  Explícita – tarefa de trabalho Implícita- elaboração dos medos básicos • Explícita – o trabalho consciente – aprendizagem, terapêutico, etc. • Implícita- é a mudança que se quer operar de acordo com os objetivo do grupo – a elaboração dos medos básicos (insight) permite aos participantes o abandono das estereotipias, a restauração de uma rede de comunicação, uma releitura do real e uma adaptação ativa à realidade TAREFA
  • 12.  Rupturas dos estereótipos – superação das condutas de resistência, dos dispositivos de postergação da tarefa, formas de ser que o sujeito utiliza para esconder o seu eu verdadeiro  Redes de comunicação – existe uma forma distorcida de comunicar-se que o sujeito utiliza quando está sob estereótipos - a aprendizagem, o insight repara essas redes e o sujeito comunica-se autenticamente  Leitura crítica da realidade - a mudança gera uma outra forma de perceber o real, através de perspectivas críticas e não passivas  Adaptação ativa ao real – adaptação de uma forma ativa e não passiva – uma forma aprimorada de existência Conceitos/resolução da tarefa
  • 13.  Tarefa operativa leva a construção do PROJETO  Planejamento para o futuro  O grupo é capaz de se propor objetivos que vão além das tarefas iniciais  Momento em que detecta-se um amadurecimento do grupo  Momento que também se percebe e se assume que o grupo deve chegar ao fim, pois houve a conclusão da tarefa PROJETO
  • 14.  ESQUEMA CONCEPTUAL REFERENCIAL OPERATIVO  Um conjunto articulado de conhecimentos que permite a construção de um modelo de apreensão da realidade, da compreensão do entorno social e do sujeito inserido no social  Conceitual – os elementos conceituais (medos básicos, tarefa, resistência, etc)// elementos motivacionais (experiência cotidiana)  Referencial – conhecimento adquirido ao logo da vida e aqueles que vão surgir em decorrência da mudança (releitura da realidade)  Operativo – Trabalho operacional do grupo (planejamento, execução e projeto) adaptação ativa ao real ECRO
  • 15.  BERSTEIN, M. Contribuições de Pichón-Rivière à psicoterapia de grupo. In: OSÓRIO, L.C. Grupoterapia hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986. REFERÊNCIA
  • 17.  NÃO É TRNAMISSÃO DE CONHECIMENTO NEM CONHECIMENTO ACUMULADO  O conhecimento é instrumento de indagação e atuação sobre a realidade  O conhecimento  experiência EXISTENCIAL  ENSINAGEM - processo dialético constituinte de um movimento permanente de reflexão crítica sobre o real  Estudante – sai de receptores passivosco-autores  MUDANÇA TRANSFORMAÇÃO ENSINO-APRENDIZAGEM