O documento apresenta o projeto executivo para o Setor D, compreendendo a Praça da Matriz e áreas adjacentes. Inclui projetos urbanísticos, de pavimentação, restauração do Monumento a Júlio de Castilhos e projeto luminotécnico, com plantas e detalhes técnicos. O diagnóstico apontou como principais problemas a degradação do piso ao redor do monumento e falta de manutenção da vegetação.
1. MEMORIAL DESCRITIVO
PROJETOS DE REURBANIZAÇÃO DO SÍTIO HISTÓRICO
TOMBADO FEDERAL – SETORES D e E (PRAÇA DA MATRIZ E
RUA GENERAL CÂMARA)
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
2. SETOR D – PRAÇA DA MATRIZ
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
ÍNDICE
1- APRESENTAÇÃO.................................................................................................. 04
2- EQUIPE TÉCNICA.................................................................................................. 06
3- MAPA DE SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO.............................................................. 08
4- INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 12
5- PROJETO URBANÍSTICO..................................................................................... 12
6- PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ........................................................................... 12
7- PROJETO LUMINOTÉCNICO ............................................................................... 37
3. 1 APRESENTAÇÃO
O presente Relatório, elaborado pelo Consórcio INCORP Consultoria – RS Pro-jetos,
em atendimento ao contrato efetuado com a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, tem
como objetivo a apresentação do Projeto Executivo nos Espaços Públicos do Programa
Monumenta.
Todo o trabalho, que terá como produto final os Projetos Executivos, é dividido
em volumes, que serão apresentados de acordo com a divisão em setores da área de a-brangência
do Projeto. Esse volume é denominado Volume 4D – Projeto Executivo do
Setor D, sendo que os demais setores e as vias de conexão e de entorno serão apresenta-das
nos seguintes volumes:
4A – Projeto Executivo do Setor A
4B – Projeto Executivo do Setor B
4C – Projeto Executivo do Setor C
4E – Projeto Executivo da Via de Conexão (Rua General Câmara)
4F – Projeto Executivo das Vias de Entorno (Rua dos Andradas e Av. Borges
de Medeiros)
4G – Projeto Executivo do Módulo de Serviços da Praça da Alfândega
4H – Projeto Interpretativo
4I – Projeto da Estrutura de Visitação das Escavações Arqueológicas
4J – Maquetes Eletrônicas
Serão apresentados em Tomos.
Tomo I – Relatório
Tomo II – Plantas
Tomo III – Orçamento
Os trabalhos foram desenvolvidos de acordo com as diretrizes fornecidas pela
Prefeitura Municipal de Porto Alegre através da Secretaria Municipal da Cultura, do Progra-ma
Monumenta em Porto Alegre e do Termo de Referência, contido no edital.
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4. 2 EQUIPE TÉCNICA
Responsáveis Técnicos
Eng. José Carlos Teixeira Tedesco – CREA: 17017/RS
Eng. Tatiana Gomes Tedesco – CREA: 102843/RS
Arq. Rafael Brener da Rosa – CREA: 116871/RS
Arq. Marco Schmidt – CREA: 116994/RS
Coordenadores dos Projetos
Eng. D’Orleãs Fernando Barcellos de Freitas - CREA : 78456/RS
Arq. Rafael Brener da Rosa – CREA: 116871/RS
Projeto Urbanístico, Arquitetônico e Luminotécnico
Arq. Rafael Brener da Rosa – CREA: 116871/RS
Arq. Marco Schmidt – CREA: 116994/RS
Arq. Anelis Rolão Flores – CREA: 114869/RS
Levantamento Topográfico, Projeto Geométrico, de Drenagem, de Pavimen-tação,
de Sinalização e Traffic Calming
Eng. D’Orleãs Fernando Barcellos de Freitas - CREA : 78456/RS
Eng. Tatiana Gomes Tedesco – CREA: 102843/RS
Eng. Débora Merg Muller Berlitz– CREA: 78447/RS
Eng. José Carlos Flores da Silva – CREA: 18755/RS
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5. 3 MAPA DE SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO
Devido à escala da área de atuação, esta foi desmembrada em cinco partes pré-determinadas
segundo características próprias denominadas setores A, B, C D, e Vias do En-torno.
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6. 4 INTRODUÇÃO
O presente relatório tem como objetivo apresentar os Projetos Executivos do Setor
D - Praça da Matriz. Este setor compreende a área do núcleo da praça até o limite edificado,
englobando as vias adjacentes, excetuando-se desta área o recorte definido pela Rua General
Câmara, a qual pertence ao projeto da Via de Conexão, volume denominado 4E sendo esta
toda área em questão, tombada em nível federal.
Este relatório é composto pelos seguintes projetos:
- Projeto Urbanístico,
- Projeto de Pavimentação
- Restauração da balaustrada do Monumento a Julio de Castilhos
- Projeto Luminotécnico
Os projetos estão detalhados adiante, compondo-se por memoriais descritivos e
plantas.
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7. 5 PROJETO URBANÍSTICO
5.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
O projeto urbanístico visa apresentar os elementos gráficos e textuais necessários para a in-tervenção
no espaço público. O projeto do Setor D foi elaborado de acordo com as diretrizes
fornecidas pela Unidade Executora do Programa (UEP) e é parte integrante da proposta geral
para toda a área do Programa Monumenta em Porto Alegre.
PASTA DIAGNÓSTICO PROJETO 5555....1111....1111
RRRReeeellllaaaaççççããããoooo ddddeeee PPPPrrrraaaannnncccchhhhaaaassss PRANCHA ASSUNTO ESCALA
01/01 DIAGNÓSTICO GERAL DA ÁREA - PRAÇA DA MATRIZ 1:200
URBANÍSTICO 01/15 PLANTA BAIXA AMBIENTADA 1:200
02/15 PLANTA BAIXA GERAL 1:200
03/15 AMPLIAÇÃO E4 1:100
04/15 AMPLIAÇÃO E5 1:100
05/15 AMPLIAÇÃO E6 1:100
06/15 AMPLIAÇÃO F4 1:100
07/15 AMPLIAÇÃO F5 1:100
08/15 AMPLIAÇÃO F6 1:100
09/15 AMPLIAÇÃO G4 1:100
10/15 AMPLIAÇÃO G5 1:100
11/15 AMPLIAÇÃO G6 1:100
12/15 PLANTA DO MOBILIÁRIO 1:200
13/15 MOBILIÁRIO PADRÃO E DETALHES INDIC.
14A,B,C/15 DETALH. PARQUE INFANTIL INDIC.
15/15 PLANTA DE VEGETAÇÃO 1:200
PLANO DE PAVIMENTAÇÃO 01/02 PLANO DE PAVIMENTAÇÃO: MODELOS DE PAV. PASSEIOS INDIC.
02/02 PLANO DE PAVIMENTAÇÃO: RAMPAS DE ACESSIBILIDADE INDIC.
RESTAURO BALAUSTRES 01/02 CADASTRO E DIAGNÓSTICO 1:200
02/02 ORIENTAÇÕES DE INTERVENÇÃO 1:200
PROJETO LUMINOTÉCNICO 01/02 PLANTA BAIXA 1:200
02/02 LUMINÁRIAS INDIC.
5555....1111....2222 DDDDiiiivvvveeeerrrrggggêêêênnnncccciiiiaaaassss Caso ocorram divergências entre os documentos que fazem parte do processo constru-tivo
(memorial, normas, representação gráfica), fica estabelecido que:
a) Em caso de divergência entre as cotas (medidas) dos desenhos e suas dimen-sões
em escala, prevalecerão as primeiras.
b) Em caso de divergências entre desenhos com datas diferentes, prevalecerão a-queles
com datas mais recentes.
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8. c) Em caso de divergência entre os desenhos dos projetos e o presente memorial,
prevalecerão os primeiros. Deve-se salientar que, nesta situação, os arquitetos deverão der
comunicados ou consultados a respeito.
d) Somente deverão ser quantificados e orçados os itens, cuja quantidade e estima-tiva
de custo constarem na planilha orçamentária que acompanha este projeto.
5555....1111....3333 CCCCoooorrrrrrrreeeellllaaaaççççããããoooo ccccoooommmm oooossss ddddeeeesssseeeennnnhhhhoooossss ((((ccccoooonnnnvvvveeeennnnççççõõõõeeeessss eeee ssssiiiimmmmbbbboooollllooooggggiiiiaaaa llllaaaannnnççççaaaaddddaaaassss eeeemmmm ppppllllaaaannnnttttaaaa)))) As convenções lançadas em planta e a simbologia utilizada para representar os elemen-tos
do espaço urbano estão identificadas na legenda correspondente no lado direito da pran-cha,
acima do selo. Os itens complementares que não estiverem representados na legenda
estão anotados através de indicações no desenho, assim como quando convier estarão indica-dos
também os tipos de acabamento e materiais utilizados no próprio desenho. Em caso de
divergência entre a simbologia utilizada e as anotações do desenho prevalecerão as anotações.
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9. 5.2 CONCEITUAÇÃO DA PROPOSTA
5555....2222....1111 IIIInnnnttttrrrroooodddduuuuççççããããoooo A intervenção em toda a área do Projeto Monumenta teve como elementos balizadores
as diretrizes fornecidas pela UEP e o diagnóstico realizado na etapa preliminar do trabalho. Es-te
diagnóstico, realizado nos meses de janeiro e fevereiro de 2005, teve como principal objetivo
levantar as condições gerais do espaço público e complementar as informações cadastrais for-necidas
pela Unidade Executora do Programa de forma a fundamentar ainda mais a interven-ção
no espaço público.
Com base nestes elementos, procurou-se na etapa de Anteprojeto, além adotar uma a-bordagem
geral do problema, buscar uma unidade formal no conjunto de toda a área do Projeto
Monumenta, definindo modelos de implantação dos elementos urbanos que permitissem ao
usuário identificar uma unidade em todo percurso do projeto, enfatizando o circuito histórico e
principalmente estimulando o caráter simbólico da área.
Observando o escopo do trabalho solicitado e utilizando-se das diretrizes propostas pela
UEP como principal elemento balizador da intervenção, a solução proposta no Anteprojeto para
a área em nível geral baseou-se em um plano de pavimentação dos passeios, um plano geral
de iluminação da área, e a complementação da vegetação a ser feita gradativamente pelo ór-gão
ambiental competente, posto que a cidade possui um plano diretor de arborização urbana.
Estes modelos, junto com os projetos básicos de intervenção dos setores A, B C e D e as vias
do entorno foram apresentados e aprovados pela Unidade Executora do Programa, pela Co-missão
de Gerenciamento do Espaço Público e pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico
Nacional (IPHAN).
Estando a etapa de anteprojeto aprovada, deu-se seguimento ao trabalho aprofundando
as soluções adotadas na etapa anterior no que denomina-se Projeto Executivo, o qual apresen-ta-
se neste volume a parte que correspondente ao Setor D – Praça da Matriz.
5555....2222....2222 DDDDiiiiaaaaggggnnnnóóóóssssttttiiiiccccoooo A intervenção nesta a área específica, o Setor D, baseou-se principalmente nas di-retrizes
fornecidas pela Comissão de Gerenciamento do Espaço Público e no diagnóstico, o
qual serviu para identificar os principais problemas da área.
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10. Com base nas informações obtidas no levantamento de campo, constatou-se que
esta área do Programa Monumenta é uma das partes que menos problemas apresenta, estan-do
seu elemento principal, a Praça da Matriz de uma maneira geral em bom estado de conser-vação,
o traçado da praça encontra-se preservado em sua totalidade, assim como os desenhos
da pavimentação, não sendo necessárias intervenções que modifiquem o traçado existente.
Entre os principais problemas da praça está a área na parte retangular do monu-mento
em homenagem a Júlio de Castilhos, onde devido à ação de “skatistas” o piso encontra-se
em péssimas condições, tanto na área que envolve o monumento, na qual o mármore (mate-rial
menos resistente que o basalto) já está em condições bastante debilitadas, quanto em par-tes
de sua base (degrau) que apresenta sinais de deterioração na borda em função de impactos
excessivos.
Embora cause sombreamento excessivo, a vegetação arbórea da Praça da Matriz
apresenta-se vigorosa e bastante plástica, formando uma massa vegetal que posiciona-se bem
acima do nível do usuário, não interferindo nas questões de orientação e permitindo um plano
permeável a este nível de observação. Embora permita essa visualização ao nível do pedestre,
a vegetação no eixo principal, devido à densidade das copas das árvores e a uma palmeira
plantada no centro da área de brinquedos, forma uma barreira visual que dificulta a percepção
dos prédios históricos (Palácio Piratini e Cúria Metropolitana), assim como no sentido contrário
a identificação e a visualização do monumento em homenagem à Júlio de Castilhos, localizado
no centro da praça. Isto ocorre em toda a linha central, mas agrava-se na parte mais baixa da
praça onde a copada das árvores soma-se a uma angulação menos favorável.
A vegetação de baixo porte apresenta como único e principal problema a falta de
manutenção, estando os canteiros com sua vegetação rasteira bastante disforme (resultado da
falta de complementação) e a topiaria rente à proteção (pingos do ouro) muito alta, interferindo
na visualização dos canteiros e monumentos.
Uma das principais carências da zona é a ausência de lixeiras nos passeios públi-cos,
estando estas concentradas na Praça da Matriz, assim como de uma melhor distribuição
de telefones públicos, os quais encontram-se em maior número na Rua Duque de Caxias, mas
em sua maioria locados em partes que dificultam a circulação de pedestres em função do pas-seio
nestas zonas serem muito curtos.
Outro problema diagnosticado, é que a área é deficitária em iluminação pública, es-tando
as luminárias antigas da praça em péssimo estado de conservação, com as tampas da
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11. parte inferior depredadas e um número significativo de luminárias quebradas, estando grande
parte dos pontos de luz expostos às intempéries. Embora a iluminação apresente os problemas
mencionados anteriormente, a maioria das lâmpadas ainda funcionam à noite e iluminam bem a
praça, devendo esta ser somente complementada.
5555....2222....3333 IIIInnnntttteeeerrrrvvvveeeennnnççççããããoooo Visando melhorar as condições do espaço público e eliminar os problemas levanta-dos
no diagnóstico, procurou-se intervir o mínimo possível na área tombada de forma a manter
a integridade dos elementos que a caracterizam.
- Praça da Matriz:
Conforme constatado no diagnóstico, a Praça da Matriz, apresenta-se preservada na
maior parte de suas características principais, isto é traçado, pavimentação, vegetação e ilumi-nação
(postes históricos). Assim, a intervenção procura através de um mínimo de operações e
inserções melhorar as condições gerais da praça través de algumas ações pontuais listadas à
seguir.
No que tange à iluminação, conforme o plano geral, procura-se restaurar os combusto-res
danificados e inserir luminárias novas nos canteiros, melhorando a iluminação de orienta-ção,
ressaltando os caminhos à noite.
Com relação à vegetação e arborização da praça, esta encontra-se em bom estado con-forme
constatado no diagnóstico. Assim, procura-se complementar a vegetação rasteira através
de seu replantio nos canteiros de forma a fechar o espaço assim como a remoção ou a poda
dos espécimes que obstruem visualmente o palácio e a Cúria (dois jacarandás que está em
mau estado).
Recomenda-se como complementação da intervenção urbana, a restauração das bala-ustradas
e dos peitoris do espaço do Monumento à Julio de Castilhos assim como o restauro do
próprio monumento que encontra-se depredado nas partes indicadas no diagnóstico.
A intervenção, além de recuperar os espaços que hoje encontram-se danificados
pela ação depredatória e melhorar as condições gerais da praça com as ações listadas anteri-ormente,
centra seus esforços em resolver uma situação anacrônica: o espaço central da praça.
Este, por sua vez, antes ocupado em meados do século XIX por um elemento de elevado valor
simbólico (o chafariz que simbolizava os através de figuras de deusas romanas os rios Guaíba,
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12. Jacuí, Caí, Sinos e Gravataí - hoje relocado para a Praça Dom Sebastião) e pelo monumento
em homenagem à Júlio de Castilhos (que ainda permanece), é atualmente ocupado por brin-quedos
infantis locados sem nenhum tratamento ou envoltória, e na parte do monumento, utili-zado
para manobras de “skatistas” respectivamente.
Como solução para o primeiro problema, não há outra senão intervir no sentido de
fazer com que estes usuários (skatistas) realizem suas atividades em um outro local mais apro-priado
do que o em questão, propondo que seja trocado o piso de basalto e mármore por pedra
portuguesa na cor branca, complementando o espaço do monumento em homenagem à Júlio
de Castilhos e dificultando esta atividade, que pela sua própria natureza, é inadequada para o
local pois causa danificações ao piso e depreda os elementos paisagísticos pelo atrito.
Quanto ao canteiro central da praça, diante da impossibilidade de relocação dos brin-quedos
para outro local devido à falta de espaço apropriado à atividade (tendo em vista a ne-cessidade
de remoção de muitas espécimes da vegetação para que se estabeleça as condi-ções
de insolação necessárias), a intervenção atua no sentido de organizar o espaço recupe-rando
as características de um canteiro ornamental antes ali existente, de forma a integrar o
“playground” harmoniosamente à ele. Para tanto, a proposta baseia-se em dividir em dois espa-ços
o canteiro, onde o espaço central é destinado à construção de um jardim integrado ao es-paço
para os brinquedos e um outro espaço voltado para o monumento onde será locado o mó-dulo
do projeto interpretativo e bancos para sua contemplação.
No primeiro espaço instalam-se brinquedos de características escultóricas, integrados a
um canteiro-talude de grama e desenhados sob medida, os quais atendem aos principais tipos
de atividade lúdica, assim como configuram-se como esculturas urbanas quando não estão em
uso.
No segundo espaço, cria-se uma área de contemplação onde é localizado o módulo do
projeto interpretativo de forma a configurar um local de visualização do monumento e conheci-mento
da história transmitida pelo Projeto Interpretativo.
Desta forma, busca-se resgatar a característica do canteiro ornamental antes ali presen-te
integrando-o ao uso da atividade lúdica que já fora incorporado à praça.
- Largo da Legalidade:
Conforme o diagnóstico realizado na etapa anterior do projeto, a área localizada em
frente ao Palácio Piratini e a Cúria Metropolitana tem como principal problema o conflito de flu-
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13. xos e usos. Esses conflitos geram uma indefinição territorial desconfigurando o espaço, que
acaba por ser organizado a partir do estacionamento, a qual evidentemente prioriza o veículo
ante ao pedestre.
Essa priorização leva em primeira instância a oferecer riscos ao pedestre que diante da
necessidade de realizar a travessia acabam fazendo em qualquer lugar, posto que existe um
fluxo bastante grande pessoas que transitam desde a Assembléia Legislativa até o Palácio Pira-tini
assim como pessoas que vem pelo passeio da Rua Duque de Caxias e são obrigadas a
contornar o estacionamento e transitar pelo passeio da Praça da Matriz, isso quando fazem
este trajeto e não transitam pelo meio da rua mesmo. A condição de indefinição territorial agra-va-
se quando da utilização do espaço para eventos ou manifestações que ocorrem com fre-qüência,
fato comum no local.
A partir destas condições encontradas, a intervenção tem como ponto de partida a cria-ção
de um espaço central através da implantação de um canteiro delimitador de forma a resta-belecer
a hierarquia de funções e organização dos fluxos, criando uma nova ordem gerada a
partir de um espaço multiuso, de extensão da praça, que possa ser usado tanto para suprir a
necessidade de estacionamentos (veículos externos que trazem pessoas para os prédios públi-cos)
quanto para a realização de manifestações e eventos. Atualmente esta área já funciona
como uma extensão da Praça da Matriz, que desloca de sua parte interna o uso para manifes-tações
públicas de caráter cívico para uma área adjacente à ela.
Assim, procura-se através destas diretrizes projetuais, que definem essencialmente a in-tervenção,
melhorar as condições urbanas de um espaço nobre da cidade de Porto Alegre, a-través
de um mínimo de operações no sentido de qualificar e reforçar o caráter simbólico da
área e acima de tudo, incentivar a revitalização do centro de Porto Alegre através da melhoria
das condições de seu espaço público.
5.3 MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO URBANÍSTICO
A presente Memória Descritiva que acompanha as pranchas do projeto objetiva estabe-lecer
os critérios para a execução da obra, determinando os tipos e qualidades dos materiais a
serem utilizados, bem como as técnicas e normas construtivas, sistematizando as legislações
pertinentes para os diferentes projetos específicos que o programa contempla.
Para a perfeita compreensão do conteúdo desta memória descritiva, sua leitura deverá
ser acompanhada (quando indicado) da verificação dos desenhos contidos nas pranchas que
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14. compõem o projeto. Deverá ser consultado, sempre que necessário, o Diagnóstico e o Levan-tamento
Fotográfico da área.
A empresa executora da obra deverá seguir as orientações dos cadernos de Encargos
do Programa Monumenta, da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, do Departamento de Esgo-tos
Pluviais, Departamento Municipal de Água e Esgoto e das Empresas Telefônicas e da Se-cretaria
Municipal de Obras e Viação (SMOV).
5.3.1 Serviços 555...333...111 SSSeeerrrvvviiiçççooosss PPPPrrrreeeelllliiiimmmmiiiinnnnaaaarrrreeeessss a) Implantação de Tapumes e galpão de obras
Para proporcionar a organização do canteiro de obras, localizado no terreno onde será
realizada a execução da obra, deverá a empresa contratada e vencedora da licitação, construir
um depósito para guardar materiais e equipamentos, telheiro com chapas asfálticas e unidade
sanitária de aproximadamente 5,0 m2, destinada aos empregados da empresa. Além disto, de-verá
ser implantado tapume isolando toda a área da Praça, instalado sobre a via, a 0,40 cm do
meio-fio.
Comumente deverá ser disponibilizado um responsável técnico, para acompanhamento
da execução e aplicação dos materiais especificados neste memorial; Um mestre de obras
também deverá estar na obra, com objetivo de dirimir qualquer dúvida referente os serviços a
serem executados, assim como deverá ser disponibilizado um vigia para ficar no turno da noite
guardando as dependências, materiais e equipamentos.
A localização do galpão de obras e dos depósitos deverá ser aprovada previamente pela
fiscalização da obra.
b) Ligações provisórias de água e luz
As instalações provisórias de água e energia são fundamentais para o canteiro de obras,
e deverão ser solicitadas nos órgãos competentes pelo responsável técnico da empresa execu-tora;
A limpeza permanente da obra e necessária sempre após o término dos serviços, o que
proporcionará um ambiente salutar aos empregados envolvidos.
5555....3333....2222 LLLLooooccccaaaaççççããããoooo A locação ddddaaaa da OOOObbbbrrrraaaa obra será efetuada de maneira a atender criteriosamente as dimensões es-tabelecidas
no Projeto Urbanístico.
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15. Após a locação da obra, deverá ser chamada a fiscalização para aprovação da mesma e
liberação da etapa.
5555....3333....3333 PPPPaaaavvvviiiimmmmeeeennnnttttaççççããããoooo:::: a) Recomposição/restauração da pavimentação danificada
Conforme constatado no diagnóstico e no levantamento fotográfico, a pavimentação de
algumas áreas do Setor D encontram-se danificadas em razão de intervenções na rede de infra-estrutura
urbana e do desgaste. Estes locais indicados deverão ser nivelados e repavimenta-dos
conforme delimitação de suas áreas nas Pranchas 01/01 e 02/15, e deverão seguir os de-senhos,
e a coloração existentes de forma a deixar os trechos contínuos e com aparência uni-forme.
Deverão ser mantidos os níveis e inclinações existentes, assim como deverá ser reapro-veitado
o material retirado sempre que possível, considerando substituição das peças que não
corresponderem à cor e à textura natural do material a ser reutilizado. Esta situação se sucede-rá
nos casos onde a pavimentação for constituída dos seguintes materiais:
- Pedra Portuguesa em todas as suas cores (vermelho, preto e branco);
- Placas de Basalto (as quais poderão ser reutilizadas nas faixas de pavimentação dos
passeios);
- Placas de Granito e demais pedras;
- Paralelepípedos de granito;
As peças removidas temporariamente até a sua nova utilização, deverão ser armazena-das
em depósitos (caixas/ou baias) e agrupadas por tipo de material, cor e/ou textura em local
determinado pela empresa no próprio canteiro de obras. Este local deverá ser aprovado previ-amente
pela fiscalização, de forma e minimizar eventuais incidentes como roubo de material e
facilitar o controle por parte da fiscalização.
No caso de sobras, de peças em condições de uso estas deverão ser devolvidas ao final
da obra à Prefeitura Municipal de Porto Alegre através da Secretaria encarregada (SMOV-DCVU)
para serem reaproveitadas posteriormente na conservação das vias e passeios de Porto
Alegre, este material somente poderá ser retirado do canteiro de obras após a aprovação e re-gistro
da fiscalização da obra e deverá ser entregue no depósito da Smov, no Departamento de
Conservação de Vias e Passeios, ou em local indicado por esta Secretaria.
b) Pavimentação dos passeios do Palácio Piratini e Catedral Metropolitana
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16. Faz parte do Setor D os passeios localizados no trecho da Rua Duque de Caxias entre o
Palácio Piratini e a Catedral Metropolitana. Deverão ser mantidas as pavimentações existentes
em pedra portuguesa, preservando integralmente o seu desenho.
Nas áreas onde for substituída a pavimentação dos passeios deverá ser mantida a incli-nação
atual conforme indicações nas pranchas do Projeto Urbanístico de forma a manter no
mesmo nível as caixas de inspeção e demais elementos da infra-estrutura urbana.
c) Pavimentação em pedra portuguesa (mosaico português):
Nos locais indicados deverá ser feita pavimentação em pedra portuguesa, nas cores in-dicadas,
qual deverá ser assentada diretamente sobre o solo, vigorosamente apiloado e nivela-do,
com as declividades previstas no projeto.
Como preparo, deverá ser lançada uma camada constituída por mistura seca de cimento
saibro e areia no traço (1:2:3) ou de cimento e areia no traço 1:6) com espessura de 5 cm. O
mosaico deverá ser formado sobre esta camada, sendo os fragmentos de pedra colocados e
comprimidos com soquetes de madeira e unidos, ao máximo uns aos outros.
Após a colocação, deverá se varrer a mistura sobre as pedras, com vassoura, formando
o rejuntamento; molhar a superfície e deixá-la coberta com areia, a qual poderá ser removida
dois dias depois.
d) Pavimentação em basalto regular
Nos locais indicados deverá ser feita pavimentação em placas de basalto regular,
nas dimensões 40 x 40 cm, com espessura mínima de 3 cm, com juntas entre si de 1 cm.
O assentamento das placas deverá ser feito sobre argamassa de cimento e areia no
traço 1:5. As juntas onde a argamassa refluir por elas deverão ser limpas de forma que a super-fície
fique isenta de irregularidades.
Nas áreas onde a faixa de borda dos passeios em basalto for curva, as juntas terão
dimensão crescente da parte interna para a externa do passeio, sendo que na parte interna
deverá ser reduzido rejuntamento para o mínimo estabelecido em norma no sentido de confor-mar
o encaixe das placas na conformação das curvas sem a quebra das mesmas.
a) 555...5.3.4 333...444 IIImmmppplllaaannntttaaaçççãããooo Implantação Rampas Pré dddaaa da Moldadas
AAAAcccceeeessssssssiiiibbbbiiiilllliiiiddddaaaaddddeeee UUUUnnnniivvvveeeerrrrssssaaaallll Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
17. Deverão ser feitas rampas pré moldadas de concreto que serão implantadas em toda a
área do Programa Monumenta conforme modelo do Prancha 02/02 do Plano de Pavimentação.
Os locais de implantação das rampas encontram-se indicados nas plantas do projeto urbanísti-co.
As rampas deverão ser fabricadas em dois tipos:
Tipo 01 – Módulo Compacto com dimensões fixas.
Tipo 02 – Modulo Componível, com largura variável, o qual será composto do número de
módulos conforme especificação em planta.
As rampas deverão ser fabricadas com microconcreto de alto desempenho e resistência
característica a compressão simples (Fck) de 40 Mpa e massa específica de aproximadamente
2400 Kg/M³.
As rampas deverão ter armadura composta de duas camadas de telas soldadas com fios
de aço de diâmetro 2,5 mm, espaçados 5 cm, tanto no sentido transversal como no sentido lon-gitudinal.
Entre as duas camadas de tela deverão estar dispostos 3 fios de aço CA 60 com diâ-metro
4,2mm. Nas faces laterais deverão ser colocados também fios de aço CA 60 com diâme-tro
4,2 mm que darão a rigidez necessária.
As rampas deverão ter faixa de 40 cm podotátil em alto relevo conforme desenho. Deve-rá
ser gravada também a inscrição PMPA 2005 em alto relevo no local indicado de forma a criar
uma identificação padrão e personalizar a placa e a sua localização.
O assentamento das peças deverá ser feito manualmente no local de sua implantação.
Este local deverá ter sua sub-base já preparada e deverá ser feita uma camada de lastro de
concreto com espessura constante de 10 cm, a qual deverá ser previamente compactada e ni-velada
segundo o perfil geométrico da peça pré fabricada de modo a manter o nível do passeio
acabado.
Deverá serem tomadas como referências as cotas do nível da calçada acabada (geral-mente
cota + 0,15 cm) e o nível da sarjeta (0,00 cm). Recomenda-se que seja deixado uma
faixa sem calçamento de 20 cm ao redor da rampa para arremate na fase de acabamento da
calçada. Deverá ser feito ajustes no local de implantação de forma a não deixar degraus ou
desníveis abruptos.
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
18. As juntas entre a peça pré-moldada e a guia ou o pavimento da calçada deverá ter sua
espessura média não superior a 5 mm. A junta entre a peça pré-fabricada e o pavimento da
calçada deverá ser feito com material flexível, como um cordão de asfalto aplicado a quente ou
material similar.
As peças do Tipo 2, módulos componíveis, deverão ser fabricadas da mesma forma que
a do Tipo 1.
No caso de passeios com inclinação variável, deverá ser feita na implantação a dobradu-ra
da armadura visível dos módulos e das abas sem cobrimento, o qual servirá para o ajuste
dos níveis de acordo com a inclinação longitudinal do passeio, a qual deverá ser concretada
posteriormente com o mesmo traço do microconcreto utilizado na produção.
Nas rampas implantadas em curvas deverá ser feito o ajuste com corte através de serra
circular com disco diamantado de forma a conformar a forma da rampa ao passeio e a guia.
Estas rampas deverão ser produzidas e instaladas conforme modelo normativo desen-volvido
pela Associação Brasileira de Cimento Portland.
b) Rampas de concreto moldadas in-loco
Nos locais indicados, onde não for possível implantar as rampas pré-moldadas deverão
ser implantadas rampas de concreto moldado in-loco conforme modelo detalhado na Prancha
02/02 do Plano de Pavimentação.
Estas rampas deverão ser executadas em piso de concreto armado com 6 cm de espes-sura,
Fck= 20 Mpa. A armadura deverá ser colocada feita com tela plana pré-fabricada com fios
de diâmetro 4,2 mm espaçamento cada 15 cm.
As faixas em piso podotátil deverão ser pavimentadas em blocos de concreto com di-mensões
21 x 21 x 6 cm com pigmentação na cor amarela e resistência maior ou igual a 35
Mpa e deverão atender integralmente ao item 5 da NBR 9781/97.
As juntas entre as rampas e a guia ou o pavimento da calçada deverá ter sua espessura
média não superior a 5 mm, e deverá ser feita com material flexível, como um cordão de asfalto
aplicado a quente ou material similar.
A inclinação das rampas apresentada nos desenhos do projeto urbanístico é poderá ser
ajustada conforme levantamento do local de sua implantação a ser verificado in loco pela em-
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
19. presa executante, variando de acordo com o desnível entre a sarjeta e o passeio, mas não de-verão
ter a inclinação superior a prevista na norma vigente (NBR 9050).
c) Rampas a serem implantadas em áreas com desenho preexistente em pedra por-tuguesa.
Nos locais indicados, onde não for possível implantar as rampas pré-moldadas e molda-das
in-loco devido ao desenho da pavimentação em pedra portuguesa existente deverão ser
feitos rebaixos conforme norma (NBR 9050), os quais deverão ter seu piso na área do rebaixo
em pedra portuguesa, mantendo os desenhos existentes de forma a não prejudicar a leitura do
conjunto.
A inclinação das rampas apresentada nos desenhos do projeto urbanístico é poderá ser
ajustada conforme levantamento do local de sua implantação a ser verificado in-loco pela em-presa
executante, variando de acordo com o desnível entre a sarjeta e o passeio, mas não de-verão
ter a inclinação superior a prevista na norma vigente (NBR 9050).
d) Faixas de pedestre elevadas
Nos locais indicados, deverão ser implantadas faixas elevadas de travessia de pedestres
em concreto, as quais deverão ter sinalização podotátil em suas extremidades. Deverão ser
implantadas junto ao alinhamento do meio fio grelhas metálicas que permitam a passagem das
águas pluviais. A orientação das barras deverá ser perpendicular a orientação da travessia
(longitudinal ao eixo da grelha) de forma a não causar obstáculos ao cadeirante que atravessa a
via.
Deverá ser pintada em tinta asfáltica a sinalização indicativa de travessia, assim como
deverá ser feita a sinalização viária correspondente.
As faixas em piso podotátil deverão ser pavimentadas em blocos de concreto com di-mensões
21 x 21 x 6 cm com pigmentação na cor amarela e resistência maior ou igual a 35
Mpa e deverão atender integralmente ao item 5 da NBR 9781/97.
5.3.5 555...333...555 MMMMoooobbbbiiiilllliiiiáááárrrriiiioooo UUUUrrrrbbbbaaaannnnoooo a) Mobiliário a ser relocado
A empresa executante da obra deverá consultar previamente (antes do início da obra) a
concessionária ou o agente responsável o qual fornece os serviços para que a mesma possa
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
20. fazer a relocação durante a etapa da obra em curso, de forma a evitar intervenções depois da
obra acabada.
A desativação e ativação deverão ser feitas pelo agente/concessionária, assim como as
instalações no novo local e o fornecimento de todo o material específico (fiações, cabos, condu-tores
e canaletas e etc.) necessário.
Nos locais indicados deverão ser relocadas as peças do mobiliário urbano. A relocação
deverá ser feita atendendo as normas técnicas e ambientais vigentes. O material residual polu-ente
(caso houver) deverá ser removido e destinado de forma a não causar danos ambientais.
b) Mobiliário a ser removido
Deverá ser feita consulta prévia aos proprietários do mobiliário urbano a ser removido de
forma a ser definida a destinação das peças. A remoção deverá ser feita sem causar danos à
pavimentação e aos demais elementos do espaço urbano.
Deverá ser feita a recomposição os nos locais onde a pavimentação ou outros elemen-tos
forem danificados. A pavimentação recomposta deverá ser nivelada e isenta de imperfei-ções
como resíduos de concretagem, buracos e descontinuidades de textura e cor.
c) Mobiliário novo a ser implantado
O mobiliário novo a ser implantado o qual não for obrigatória a utilização das peças pa-drão
da Prefeitura Municipal de Porto Alegre deverá ser apresentado a Unidade Executora do
Programa (UEP) e à fiscalização de forma a obter a aprovação preliminar antes de sua implan-tação.
Todas as peças a serem implantadas deverão estar de acordo com as normas técnicas
e as legislações vigentes no município de Porto Alegre e deverão seguir as recomendações do
órgão responsável e o fabricante da peça.
d) Mobiliário indicado no projeto
• Telefones Públicos
Não há telefones públicos a serem relocados na área do Setor D.
• Lixeiras
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
21. Deverão ser removidas as lixeiras indicadas no projeto (Prancha 02/15), as quais deve-rão
ser armazenadas no canteiro de obras para serem devolvidas ao Departamento Municipal
de Limpeza Urbana (DMLU) para os devidos fins.
Nos locais indicados deverão ser implantadas lixeiras novas padrão DMLU. Nos passei-os
estas lixeiras deverão ser implantadas na faixa de borda no eixo de implantação do mobiliá-rio
urbano (a 40 cm do meio fio) e deverão ser orientados com a sua face aberta para a parte
interna do passeio.
O detalhamento da lixeira padrão a ser implantada encontra-se especificado na Prancha
13/15.
No interior da praça, nos locais indicados, as lixeiras deverão ser implantadas na parte
interna dos canteiros sendo localizadas preferencialmente nas suas extremidades e com o seu
ponto de implantação a 50 cm do gradil divisor entre o passeio e o canteiro, ficando o cesto
coletor da peça sobre a vegetação arbustiva de borda do canteiro.
Deverá ser consultado o DMLU e o fornecedor da peça sobre as cores, texturas e espe-cificações
técnicas para a sua implantação.
• Bancos
Deverão ser removidos os bancos indicados no projeto. A remoção deverá ser feita de
forma a manter intacta a integridade física dos bancos, e recomposto o passeio nos locais onde
estavam implantados. Os bancos removidos deverão ser armazenados em local específico (in-terno
ao canteiro de obras) protegido de intempéries de forma a não atrapalhar as obras.
Após a remoção, deverá ser comunicada a Secretaria Municipal do Meio Ambiente
(SMAM), para que estes bancos sejam devolvidos a Prefeitura Municipal (proprietária do mobili-ário)
para que possam ser restaurados e reimplantados em outros lugares.
Deverão ser implantados bancos novos (padrão SMAM) nos locais indicados e deverá
ser feita consulta a Secretaria Municipal do Meio Ambiente para diretrizes específicas de cor e
textura dos bancos a serem implantados em toda a praça de forma a manter a padronização
das peças em todos os locais.
O detalhamento do banco padrão a ser implantado encontra-se especificado na Prancha
13/15.
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
22. Os bancos existentes a manter indicados no projeto deverão ser restaurados no local a-través
de pintura e a troca das peças de madeira (quando necessário).
• Sinalização vertical (placas de trânsito) e parquímetros
Deverá se feita consulta prévia a Empresa Pública de Transportes Coletivos (EPTC), pa-ra
que possa ser feita a relocação / implantação dos elementos de sinalização viária, de forma a
evitar intervenções depois da obra acabada.
A remoção, relocação e implantação de placas de sinalização viária deverá ser feita pelo
agente responsável (EPTC) a qual deverá atender ao projeto de reformulação viária para o cen-tro
de Porto Alegre em desenvolvimento pela Administração.
Os parquímetros existentes na área do setor D deverão ser relocados ou mantidos con-forme
novas diretrizes viárias para a área.
• Abrigos de ônibus e de táxi
Deverá ser removido o abrigo de táxi localizado na calçada da praça fronteira a Assem-bléia
Legislativa.
• Monumentos
Deverão ser mantidos os monumentos em seus lugares originais nos canteiros da praça.
• Gradis
Os gradis existentes nos canteiros da Praça da Matriz deverão ser completamente re-cuperados
da seguinte forma:
1. Deverão ser adaptados, serrando os ferros da parte superior, rente a barra horizontal
superior, de forma a não ficar protuberâncias na grade.
2. Após a remoção das partes indicadas, deverá ser removida a pintura e a proteção e-xistente
através de processo mecânico (jateamento) e aplicada demão de zarcão epóxi. Após
deverá ser feita pintura em tinta epóxi em duas demãos na cor cinza chumbo.
Os gradis dos canteiros, deverão ser recuperados no próprio local através do mesmo
processo descrito acima nos itens 1 e 2, mantendo a estrutura existente de fixação ao solo.
• Módulo do Projeto Interpretativo
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23. Está indicado no projeto somente o local para instalação dos módulos do projeto inter-pretativo,
este, por sua vez deverão ser instalados posteriormente conforme recomendações
técnicas da empresa fornecedora do produto.
e) Mobiliário do Parque Infantil
Deverá ser implantado o mobiliário integrado do Parque Infantil localizado no cantei-ro
central da Praça da Matriz, o qual encontra-se detalhado nas Pranchas 14 A, B, C e D/15 de
forma a complementar o projeto urbanístico já desenvolvido anteriormente.
Especificações Técnicas para Execução:
1. Estrutura do Brinquedo:
As peças deverão ser confeccionadas em tubos de aço galvanizado com diâmetro
de 3 polegadas, onde as peças curvas deverão ser calandradas em partes segmentadas con-forme
as partes do brinquedo, os encaixes de conexão entre as peças deverão ser do tipo em
“luvas” internas e os parafusos devem ficar com a ponta para dentro dos tubos, a fim de impedir
machucados com as mesmas
A estrutura deverá ser montada sobre gabarito (escala 1:1) a ser marcado no local.
Deverão ser conferidas todas as medidas no local de implantação, assim como as cotas altimé-tricas
do terreno de forma a ajustar os encaixes e suportes (tubos verticais). Após a locação do
gabarito deverá ser chamada a fiscalização da obra para liberar a execução.
2. Vedações e Fechamentos
As vedações e coberturas especificadas nas partes dos brinquedos, deverão ser em
chapas metálicas também em aço galvanizado, e ter espessura de 3 milímetros. Estas chapas
deverão ser afixadas às barras por meio de soldagem. Estas chapas não deverão possuir ne-nhum
rebite ou saliência externa de forma evitar qualquer tipo de dano físico aos usuários.
Nos locais onde as chapas encontrarem os tubos, a fixação destas deverá ser obri-gatoriamente
por meio de soldagem à estrutura. Esta solda deverá ser contínua e sem interrup-ções
ao redor do tubo, de forma evitar a oxidações dos tubos por meio de frestas.
3. Acabamentos e PInturas:
Antes de receberem o acabamento em tinta, as peças metálicas deverão ser lim-pas,
para tirar a gordura da galvanização dos perfis. Após a limpeza, a superfície deverá ser
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
24. tratada e protegida previamente com demão de zarcão para dar maior aderência à tinta. Deverá
ser finalizado com duas mãos de pintura com tinta esmalte com brilho na cor branca.
As partes complementares ao brinquedo como bancos de madeira e chapas de
madeira deverão receber preparação através de fundo fosco e receber duas demãos de pintura
em tinta esmalte na cor vermelha. A manutenção do brinquedo, em termos de pintura, deverá
ser feita, pelo menos uma vez ao ano.
4. Fundações:
A estrutura metálica deverá ser afixada em 35 blocos de blocos de fundação em
concreto de 40 x 40 cm, englobando todos os perfis curtos, assim como no caso dos Módulos
do Labirinto, e das Gangorras, e também nos perfis longos e em todos os demais Módulos, que
têm perfis que chegam a atingir 3.20 metros de altura, totalmente na vertical. Durante a concre-tagem
deverá ser colocada ancoragem para estrutura, a qual receberá os perfis da estrutura
metálica do brinquedo, sendo fixada por meio de parafusos.
5555....3333....6666 VVVVeeeeggggeeeettttaaaaççççããããoooo Até o presente momento não foi fornecido o Laudo Fitossanitário da Área, desta forma, a
intervenção urbanística contempla apenas uma proposta básica para a vegetação, e as diretri-zes
para a sua implantação. A proposta aqui apresentada contempla a supressão e a poda de
alguns exemplares arbóreos e arbustivos, bem como a implantação de arbustos nos canteiros.
Não deverá ser removida, transplantada ou implantada nenhuma árvore ou vegetação
rasteira da Área do Programa Monumenta sem antes a elaboração aprovação dos órgãos am-bientais
competentes do projeto paisagístico da área, o qual deverá contemplar a devida com-pensação
conforme legislação ambiental vigente a ser realizada nas outras áreas do Programa
Monumenta.
a) Remoção de vegetação
Deverão ser retiradas as mudas, arbustos, heras e vegetação de pequeno porte in-dicadas
na Planta de Vegetação. O serviço deverá ser executado sob supervisão da SMAM.
b) Poda da vegetação existente
Deverá ser feita a poda das árvores que prejudicam a visibilidade dos prédios históricos,
a qual encontra-se especificada na Prancha Planta de Vegetação. Deverá ser feita com o a-
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
25. companhamento de um técnico da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), o qual de-verá
fornecer a orientação necessária para a execução do serviço.
A vegetação arbustiva deverá ser podada de forma a ficar controlada, sendo que esta
não deverá ultrapassar a altura do gradil existente e deverá ser feita com a orientação de um
técnico designado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMAM).
c) Implantação de vegetação nova
A vegetação rasteira dos canteiros existentes deverá ser preservada e complementada
nas áreas onde esta encontra-se disforme, de forma a manter a homogeneidade da praça. Para
tanto, deverão ser implantados os mesmos espécimes dos canteiros existentes, assim como
flores da estação, as quais serão substituídas periodicamente de forma a manter a praça sem-pre
florida. Os espécimes foram indicados pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam)
e encontram-se registrados na Planta de Vegetação.
Nas áreas onde haverá plantio de espécimes vegetais, deverá ser removida a camada
superficial de terra e coberta com terra vegetal misturada com adubo orgânico (terra preta), no
traço (3:1). A camada de terra adubada deverá ser de 30 cm (mínimo) nas áreas de vegetação
arbustiva e 15 cm para as áreas gramadas.
5555....3333....7777
O MMMMoooonnnnummmmeeeennnnttttoooo Monumento rosa proveniente aaaa de JJJJuuuulllliiiioooo a Julio ddddeeee de CCCCaaaassssttttiiiillllhhhhoooossss Castilhos apresenta duas porções distintas: uma base em gra-nito
pedreiras locais e o conjunto escultórico forjado em bronze em Paris.
Limpeza das esculturas em bronze:
Previamente à limpeza do Monumento, a base em granito deverá ser protegida através
do recobrimento total com sacos de estopa embebidos em gesso molhado, o qual já serve para
a limpeza prévia da superfície de pedra.
O metal encontra-se preservado, estando apenas comprometido o local onde houve pi-chações.
A tinta deve ser retirada num processo de limpeza a seco através de escovação com es-covas
abrasivas para metal tipo scotch brite ou similar.
A composição da liga em bronze deverá ser analisada em laboratório, permitindo a fabri-cação
do bronze necessário à obturação de partes faltantes.
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
26. O monumento deverá ser repatinado através do pincelamento de sulfato de cobre em
toda a sua superfície. Após a repatinação, o monumento deverá ser protegido através da apli-cação
de cera microcristalina.
Limpeza da base granítica
No que diz respeito a base granítica e às escadas de acesso ao Monumento, também
em granito, os principais problemas em termos de deterioração são: presença de materiais ex-ternos
à obra como matéria orgânica, graffitis, manchas negras provocadas pela poluição at-mosférica
e pela deposição de sujidade. As juntas da cantaria apresentam desgaste e perda
parcial dos rejuntes e, pontualmente, infiltração de vegetação. O suporte pétreo encontra-se em
bom estado de conservação no que diz respeito a erosão, fraturas ou desagregação granular.
Não há registro de escorrimento e impregnação dos elementos em pedra com produtos de oxi-dação
de bronze.
Para a limpeza do granito, deverá ser utilizado o processo de escovação a seco, seguido
de aplicação de produto de limpeza química tipo Bellinzoni Wall Clean ou similar até a retirada
das pichações e sujidades. Os rejuntes deverão ser removidos, seu traço analisado e reaplica-do.
A etapa final constitui-se na aplicação de produto líquido anti-pichação tipo Bellinzoni Anti-grafitti
Protetor ou similar.
Restauração das Balaustradas Laterais do Monumento
As duas balaustradas de alvenaria rebocadas que ladeiam o Monuemnto a Julio de Cas-tilhos
encontram-se em avançado estado de degradação, tanto por fatores ambientais, princi-palmente
umidade, quanto por vandalismo e desgaste natural. Para a intervervenção sobre este
elemento especial da Praça, foi elaborado um cadastro das balaustradas e o diagnóstico das
principais ações de desgaste, expressos na Prancha 01/02 da proposta de intervenção, a qual é
acompanhada das fichas numeradas de 01 a 04 que acompanham este Memorial. A prancha
02/02 apresenta as diretrizes de intervenção. Propõe-se como principal intervenção corretora
dos problemas de umidade descendente, a execução de uma vala de drenagem ao lado de
cada balaustrada deforma a coletar a umidade presente no solo e encaminhá-la para o sistema
de drenagem existente a jusante.
A seguir apresentamos as fichas com o diagnóstico e as diretrizes de intervenção:
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31. 6 PROJETO LUMINOTÉCNICO
6.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
O projeto e o presente memorial foram elaborados de acordo com as diretrizes for-necidas
pela Unidade Executora do Programa (UEP) e é parte integrante do Plano de Ilumina-ção
para toda a área do Programa Monumenta em Porto Alegre. O projeto Luminotécnico con-templa
as diretrizes gerais para a iluminação pública da Praça da Matriz e seu entorno imediato.
6.2 CONCEITUAÇÃO DA PROPOSTA
6666....2222....1111 IIIInnnnttttrrrroooodddduççççããããoooo O Plano de Iluminação para o sítio histórico de Porto Alegre estrutura o cenário ur-bano
a partir das seguintes diretrizes, previamente estabelecidas no Anteprojeto, a Iluminação
Funcional para os espaços abertos - ruas, praças e fachadas de edificações em geral e a Ilumi-nação
Artística para edificações históricas, assim como elementos especiais selecionados.
Estas diretrizes buscam proporcionar continuidade ao tecido urbano, enfatizando a
importância do espaço público e de suas edificações históricas, ao mesmo tempo, concedendo
ao pedestre uma iluminação leve e funcional, tanto pelo uso de novas luminárias e restauração
das históricas, como pela reflexão da luz no piso e nas fachadas.
A iluminação funcional divide-se em dois tipos, primeiramente em uma base de lu-minárias
com lâmpadas de vapor de sódio (luz amarela) que será aplicada em toda área, e de-pois
com o destaque das praças e largos através do uso de luminárias com lâmpadas de vapor
metálico (luz branca). A diferença na temperatura de cor das duas luminárias é suficiente para
dar contraste e atrair a atenção do pedestre que circula pelo local. A responsabilidade da insta-lação
e manutenção desta iluminação será do poder público.
A iluminação artística consiste em destacar e valorizar o monumento em relação ao
seu entorno, podendo ser utilizada tanto em edificações públicas, como em edificações priva-das.
Neste caso as características da edificação são reveladas por uma iluminação que a valo-riza
ao mesmo tempo em que respeita seu entorno. A responsabilidade da instalação e manu-tenção
desta iluminação ficará a cargo do proprietário do imóvel.
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
32. Dentro destas diretrizes vários quesitos foram considerados como, por exemplo: a
adequação da luz artificial ao estilo arquitetônico da edificação, buscando evidenciar suas ca-racterísticas
espaciais e o seu entorno, a utilização de equipamentos contemporâneos, evitando
assim confundir o pedestre usual ou o visitante sobre a autenticidade e idade do elemento, a
utilização de equipamentos que não poluam visualmente às fachadas durante o período diurno
e a utilização de cores com moderação.
6666....2222....2222 DDDDiiiiaaaaggggnnnnóóóósttttiiiiccccoooo O diagnóstico, conjuntamente com as diretrizes gerais, serviu de base para inter-venção,
revelando esta área como deficitária em iluminação pública. As luminárias históricas
estão em péssimo estado de conservação, com as tampas das bases depredadas, suas peças
em ferro fundido apresentam na maioria das vezes problemas de conservação no fuste e na
base dos combustores. Boa parte dos pontos de luz estão expostos às intempéries.
Embora a iluminação presente os problemas mencionados anteriormente, a maioria
das lâmpadas ainda funciona à noite.
6666....2222....3333 IIIInnnntttteeeerrrrvvvveeeenççççããããoooo A intervenção na Praça da Matriz busca a restauração da iluminação histórica exis-tente,
e a inserção de luminárias para pedestres com lâmpada de vapor metálico instaladas nas
mesmas, pra complementação da proposta.
6.3 MEMORIAL DESCRITIVO
O presente memorial visa apresentar as especificações técnicas para a implantação
de iluminação pública da área da Praça da Matriz e entorno imediato. Sempre que necessário
deverá ser consultado o diagnóstico e o projeto urbanístico, assim como o projeto elétrico para
a devida compreensão deste memorial.
a) 6666....3333....1111 IIIIlllluuuummmmiiiinnnnaççççããããoooo Instalação FFFFuuuunnnncccciiiioooonnnnaaaallll de luminárias novas para pedestres
Serão instaladas 20 (vinte) luminárias para pedestres, conforme pranchas 01/02 do
Projeto Luminotécnico e em cada uma delas será instalada uma lâmpada de descarga de vapor
metálico de 150W. As colunas, bases, cúpulas e hastes das luminárias novas deverão ser na
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33. cor cinza chumbo. No parque infantil serão instaladas 12 (doze) arandelas embutidas no banco
de concreto, direcionadas para a parte externa e com lâmpadas incandescentes de 60W, e 4
(quatro) refletores embutidos no banco de concreto, direcionados para a parte interna com lâm-padas
de vapor metálico de 150W.
b) Restauração das luminárias históricas
23 (vinte e três) luminárias históricas simples serão restauradas e terão lâmpadas
de descarga de vapor metálico de 150 W nelas instaladas. Também as 4 (quatro) luminárias
que circundam o Monumento ao Júlio de Castilhos deverão ser restauradas. A restauração de-verá
começar com a preparação da superfície através da remoção de todos os contaminadores
que possam interferir na aderência máxima do revestimento, inclusive a ferrugem. Após a lim-peza
deverá ser feito um lixamento, e, a seguir, aplicação de uma demão de zarcão epóxi, para
proteção da superfície. A pintura deverá ser feita após a secagem (quatro a seis horas) com
rolo, trincha ou pistola, a diluição recomendada pelo fabricante. Acabamento em duas demãos
de tinta epóxi bicomponente (tinta e catalisador) no intervalo mínimo de dez horas, na cor cinza
original.
Os globos de vidro danificados deverão ser substituídos por novos globos, inclusive
suas armações e pináculos.
As ligações elétricas se darão nas caixas de alvenaria que serão construídas ao la-do
de cada poste de iluminação onde também serão instalados os novos reatores subterrâneos.
Nestas caixas de inspeção também junto ao reator serão trocados os cabos de alimentação dos
circuitos (6 mm² ou 10 mm²) por cabos de alimentação 2,5 mm² tipo Sintenax, sem eletrodutos
para reduzir o risco de furtos, que levarão a energia às luminárias. Este procedimento permitirá
que as tampas localizadas nas bases das luminárias sejam lacradas, com a finalidade de evitar
a retirada das mesmas e conseqüentemente a depredação das luminárias restauradas. Estão
previstos aterramentos para as luminárias novas da Praça da Matriz através de hastes Cooper-weld.
As luminárias antigas, em ferro, possuem um varão metálico de fixação que serve para
este fim.
No caso da luminária que não possuir uma peça (base ou fuste), por vandalismo ou
corrosão, deverá ser feita uma forma para reprodução parcial e restrita. As formas deverão ser
utilizadas com autorização do Programa Monumenta, evitando assim a reprodução em grande
escala e sem critérios pelo sítio histórico e pela cidade.
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34. Apesar do aumento do número de luminárias, a carga final total da Praça da Matriz
após a intervenção permanecerá exatamente igual a atual, 11100W, devido à redução da carga
de cada luminária com lâmpadas mais econômicas. Assim sendo, o Quadro de Cargas atual,
localizado dentro dos canteiros da Praça da Matriz, não precisará de complementações.
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
35. SETOR E – RUA GENERAL CÂMARA
ÍNDICE
8- APRESENTAÇÃO.....................................................................................................04
9- EQUIPE TÉCNICA.....................................................................................................06
10- MAPA DE SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO.................................................................08
11- INTRODUÇÃO...........................................................................................................12
12- PROJETO URBANÍSTICO........................................................................................14
13- PROJETO GEOMÉTRICO.........................................................................................32
14- PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO..............................................................................46
15- PROJETO DE DRENAGEM E De Interferências ....................................................49
16- PROJETO LUMINOTÉCNICO...................................................................................55
17- PROJETO DA REDE ELÉTRICA..............................................................................61
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
36. 1 APRESENTAÇÃO
O presente Relatório, elaborado pelo Consórcio INCORP Consultoria – RS Proje-tos,
em atendimento ao contrato efetuado com a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, tem co-mo
objetivo a apresentação do Projeto Executivo nos Espaços Públicos do Programa Mo-numenta.
Todo o trabalho, que terá como produto final os Projetos Executivos, é dividido em
volumes, que serão apresentados de acordo com a divisão em setores da área de abrangência
do Projeto. Esse volume é denominado 4E – Projeto Executivo da Via de Conexão (Rua Ge-neral
Câmara) sendo que os demais setores e as vias de conexão e de entorno serão apresen-tadas
nos seguintes volumes:
4A – Projeto Executivo do Setor A
4B – Projeto Executivo do Setor B
4C – Projeto Executivo do Setor C
4D – Projeto Executivo do Setor D
4F – Projeto Executivo das Vias de Entorno (Rua dos Andradas e Av. Borges de
Medeiros)
4G – Projeto Executivo do Módulo de Serviços da Praça da Alfândega
4H – Projeto do Módulo de Exposição do Projeto Interpretativo
4I – Projeto das Estruturas de Visitação das antigas escadarias do porto de Porto
Alegre
4J – Maquete Eletrônica do Projeto
Serão apresentados em Tomos.
Tomo I – Relatório
Tomo II – Plantas
Tomo III – Orçamento
Os trabalhos foram desenvolvidos de acordo com as diretrizes fornecidas pela Pre-feitura
Municipal de Porto Alegre através da Secretaria Municipal da Cultura, do Programa Mo-numenta
em Porto Alegre e do Termo de Referência, contido no edital.
Dados de Contrato:
Processo Administrativo Número: 001.007320.04.3
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
37. Tomada de Preços: 05/2004
Data de Assinatura: 29/12/2004
Data da Ordem de Início: 13/01/05
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
38. 2 EQUIPE TÉCNICA
Responsáveis Técnicos
Eng. José Carlos Teixeira Tedesco – CREA: 17017/RS
Eng. Tatiana Gomes Tedesco – CREA: 102843/RS
Arq. Rafael Brener da Rosa – CREA: 116871/RS
Arq. Marco Schmidt – CREA: 116994/RS
Coordenadores dos Projetos
Eng. D’Orleãs Fernando Barcellos de Freitas - CREA : 78456/RS
Arq. Rafael Brener da Rosa – CREA: 116871/RS
Projeto Urbanístico, Arquitetônico e Luminotécnico
Arq. Rafael Brener da Rosa – CREA: 116871/RS
Arq. Marco Schmidt – CREA: 116994/RS
Arq. Anelis Rolão Flores – CREA: 114869/RS
Levantamento Topográfico, Projeto Geométrico, de Drenagem, de Pavimenta-ção,
de Sinalização e Traffic Calming
Eng. D’Orleãs Fernando Barcellos de Freitas - CREA : 78456/RS
Eng. Tatiana Gomes Tedesco – CREA: 102843/RS
Eng. Débora Merg Muller – CREA: 78447/RS
Eng. José Carlos Flores da Silva – CREA: 18755/RS
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
39. LOCALIZAÇÃO
Devido à escala da área de atuação, esta foi desmembrada em cinco partes pré-determinadas
segundo características próprias denominadas setores A, B, C D, e Vias do En-torno.
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
40. INTRODUÇÃO
O presente relatório tem como objetivo apresentar os Projetos Executivos da Via de
Conexão - Rua General Câmara. Este setor compreende a área da via desde o Largo dos Me-deiros
(no cruzamento com a Rua dos Andradas) e o limite norte da Praça da Matriz, engloban-do
o cruzamento com a Rua Riachuelo e sua área de influência (Largo da Feira do Sebo e tre-cho
da Rua Riachuelo abaixo do Teatro São Pedro), sendo este trecho da rua, área tombada
em nível federal.
Este relatório é composto pelos seguintes projetos:
- Projeto Urbanístico
- Projeto Geométrico
- Projeto de Pavimentação
- Projeto de Drenagem
- Projeto Luminotécnico
- Projeto da Rede Elétrica
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
41. 3 PROJETO URBANÍSTICO
CONSIDERAÇÕES GERAIS
O projeto urbanístico visa apresentar os elementos gráficos e textuais necessários para a in-tervenção
no espaço público. O projeto da Via de Conexão (Rua General Câmara) foi elaborado
de acordo com as diretrizes fornecidas pela Unidade Executora do Programa (UEP) e é parte
integrante da proposta geral para toda a área do Programa Monumenta em Porto Alegre.
Relação de Pranchas
Projeto Urbanístico:
PRANCHA ASSUNTO ESCALA
01/01 CADASTRO/DIAGNÓSTICO DA ÁREA 1:200
01/09 PLANTA BAIXA AMBIENTADA 1:200
02/09 PLANTA BAIXA GERAL 1:200
02/09b LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE INTERV. 1:200
03/09 SEÇÕES DA VIA IND.
04/09 AMPLIAÇÃO A5 1:100
05/09 AMPLIAÇÃO B5 1:100
06/09 AMPLIAÇAO C5 1:100
07/09 AMPLIAÇÃO D5 1:100
08/09 AMPLIAÇÃO E5 1:100
09/09 LARGO DA FEIRA DO SEBO 1:100
10/10 DETALHAMENTO MOBILIÁRIO URBANO IND
01/03 PLANO DE PAV. : MODELOS DE PAV. PASSEIOS 1:200
02/03 PLANO DE PAV.: RAMPAS DE ACESSI BILIDADE 1:200
01/01 DETAL. LADRILHO HIDRÁULICO IND.
01/02 ILUMINAÇÃO FUNCIONAL PLANTA BAIXA 1:200
02/02 ILUMINAÇÃO FUNCIONAL LUMINÁRIAS IND
01/02 PROJETO GEOMÉTRICO PLANTA BAIXA 1:200
02/02 PROJETO GEOMÉTRICO PERFIS 1:200
01/01 PROJETO ELÉTRICO REDE DE DISTRIBUIÇÃO 1:200
01/01 PROJETO DE DRENAGEM PLANTA BAIXA GERAL 1:200
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
42. Divergências
DIVERGÊNCIAS, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÕES :
Caso ocorram divergências entre os documentos que fazem parte do processo
construtivo (memorial, normas, representação gráfica), fica estabelecido que:
e) Em caso de divergência entre as cotas (medidas) dos desenhos e suas dimensões em es-cala,
prevalecerão as primeiras.
f) Em caso de divergências entre desenhos com datas diferentes, prevalecerão aqueles com
datas mais recentes.
g) Em caso de divergência entre os desenhos dos projetos e o presente memorial, prevalece-rão
os primeiros. Deve-se salientar que, nesta situação, os arquitetos deverão der comuni-cados
ou consultados a respeito.
h) Somente deverão ser quantificados e orçados os itens, cuja quantidade e estimativa de cus-to
constarem na planilha orçamentária que acompanha este projeto.
Correlação com os desenhos (convenções e simbologia lançadas em planta)
As convenções lançadas em planta e a simbologia utilizada para representar os elementos do
espaço urbano estão identificadas na legenda correspondente no lado direito da prancha, acima
do selo. Os itens complementares que não estiverem representados na legenda, estão anota-dos
através de indicações no desenho, assim como quando convier estarão indicados também
os tipos de acabamento e materiais utilizados no próprio desenho. Em caso de divergência en-tre
a simbologia utilizada e as anotações do desenho prevalecerão as anotações.
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
43. CONCEITUAÇÃO DA PROPOSTA
4.5.1 Introdução
A intervenção em toda a área do Projeto Monumenta teve como elementos balizado-res
as diretrizes fornecidas pela UEP e o diagnóstico realizado na etapa preliminar do
trabalho. Este diagnóstico, realizado nos meses de janeiro e fevereiro de 2005, teve co-mo
principal objetivo levantar as condições gerais do espaço público e complementar as
informações cadastrais fornecidas pela Unidade Executora do Programa de forma a fun-damentar
ainda mais a intervenção no espaço público.
Com base nestes elementos, procurou-se na etapa de Anteprojeto, além adotar uma
abordagem geral do problema, buscar uma unidade formal no conjunto de toda a área
do Projeto Monumenta, definindo modelos de implantação dos elementos urbanos que
permitissem ao usuário identificar uma unidade em todo percurso do projeto, enfatizando
o circuito histórico e principalmente estimulando o caráter simbólico da área.
Observando o escopo do trabalho solicitado e utilizando-se das diretrizes propostas
pela UEP como principal elemento balizador da intervenção, a solução proposta no An-teprojeto
para a área em nível geral baseou-se em um plano de pavimentação dos pas-seios,
um plano geral de iluminação da área, e a complementação da vegetação a ser
feita gradativamente pelo órgão ambiental competente, posto que a cidade possui um
plano diretor de arborização urbana. Estes modelos, junto com os projetos básicos de in-tervenção
dos setores A, B C e D e as vias do entorno foram apresentados e aprovados
pela Unidade Executora do Programa, pela Comissão de Gerenciamento do Espaço Pú-blico
e pelo Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (IPHAN).
Estando a etapa de anteprojeto aprovada, deu-se seguimento ao trabalho aprofun-dando
as soluções adotadas na etapa anterior no que denomina-se Projeto Executivo, o
qual apresenta-se neste volume a parte que correspondente ao setor B – Avenida Se-púlveda.
4.5.2 Diagnóstico
A intervenção nesta área específica, a Rua General Câmara, baseou-se princi-palmente
no diagnóstico, o qual serviu para identificar os principais problemas da área.
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
44. Nesse aspecto, em primeiro plano, aparecem as condições de acessibilidade de-ficitárias
da área em comparação a um modelo de espaço urbano ideal, que culminam, na
última instância, em dificultar a vida do pedestre posto que além do declive acentuado da
via, as condições de pavimentação não contribuem para que o percurso seja agradável. Es-tes
fatores, contribuem para a desvalorização do conjunto histórico pelo fato de reduzir a
percepção da conexão entre os dois núcleos das duas praças principais, a Praça da Alfân-dega
e a Praça da Matriz.
Grande parte destes problemas urbanos concentra-se na falta de uma pavimen-tação
uniforme e um passeio confortável ao usuário, além da falta de ordenamento do tráfe-go
e da organização dos fluxos no cruzamento da via com a Rua dos Andradas (Largo dos
Medeiros), assim como a carência de uma iluminação adequada tanto dos monumentos
como das vias e dos passeios.
4.5.3 Intervenção
Visando melhorar as condições do espaço público e eliminar os problemas le-vantados
no diagnóstico, procurou-se intervir o mínimo possível na área tombada de forma a
manter a integridade dos elementos que a caracterizam.
Concluiu-se com o diagnóstico que um dos principais problemas encontrados na
área está na falta de condições para o passeio peatonal, assim como uma iluminação ade-quada
e organização dos fluxos, viário e de pedestres.
Assim sendo, buscou-se intervir de forma a melhorar as condições do pedestre
por toda a via alargando em 2,00 metros o passeio do lado oeste da via e implantando-se
frades de modo a garantir ainda mais a segurança do pedestre. Utiliza-se também uma pa-vimentação
uniforme conforme plano de pavimentação, que estimulasse a percepção do
usuário não só no intuito de reforçar o caráter simbólico da via, mas também no sentido de
restabelecer o fluxo de pedestres, conectando os núcleos. É proposto também a substitui-ção
das luminárias existentes por luminárias multifuncionais que permitem tanto a ilumina-ção
dos passeios como da via.
No Largo dos Medeiros (cruzamento da Rua General Câmara com a Rua da
Praia), procurou-se com a intervenção ordenar os fluxos e ajustar os níveis de forma a ga-rantir
a acessibilidade e a segurança, assim como criar um espaço contemplativo através de
um patamar elevado onde se implantarão as esculturas de figuras humanas (a serem sele-cionadas
em concurso), as quais tem por objetivo representar interativamente junto com o
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
45. módulo do projeto interpretativo a história do largo. Tendo sido um local de intensas mani-festações
ao longo do século passado.
Desta forma, buscou-se então utilizar das características do Largo dos Medeiros
para estabelecer a transição da pavimentação proposta para o trecho do Calçadão da Rua
da Praia e o trecho da Praça da Alfândega, equacionando a geometria a partir de um ponto
central que faz a rotação e define os novos alinhamentos (e antigos, posto que a linha que
define o alinhamento original também parte deste ponto).
Na área prevista para as esculturas em bronze do projeto interpretativo, propõe-se
um patamar diferenciado em concreto que prepara a base neutra para as esculturas, as-sim
como quatro degraus que a partir deste patamar equacionam os níveis até a base do
leito da Rua da Praia. Desta forma, resolve-se o problema dos níveis e mantém-se a Rua da
Praia em um plano contínuo.
No largo da Feira do Sebo (área de influência dos cruzamentos da Rua Gen.
Câmara com a Rua Riachuelo), localizado no espaço adjacente à fachada norte do Palácio
da Justiça, o espaço proposto tem a intenção de ser um local para abrigar uma feira aos
sábados de manhã de venda/exposição dos livros dos sebos e livrarias da rua Riachuelo e
durante os dias da semana mais um espaço de estar/contemplação. Para este espaço, bus-cou-
se a idéia de um espaço contemplativo considerando como principal diretriz a harmonia
com a preexistência do entorno imediato (Palácio da Justiça) através da adoção de uma
linguagem compatível com um dos exemplares mais completos da arquitetura moderna ga-úcha.
Desta forma, adota-se uma postura minimalista ante ao problema através da organi-zação
do espaço a partir da inserção de um número mínimo de elementos.
Através do gesto minimalista cria-se um elemento compacto revestido em placas
de granito cinza que busca delimitar o espaço conformando um estar central. Este mesmo
elemento serve tanto para fornecer suporte para a implantação de expositores inclinados
(bouquinistes) como para integrar o mobiliário necessário (bancos). Utiliza-se como materi-ais
de pavimentação a pedra portuguesa branca no sentido de preservar a continuidade dos
materiais dos passeios do Palácio e o granito em blocos para os elementos verticais.
Assim, procura-se através destas diretrizes, que definem essencialmente a inter-venção,
melhorar as condições urbanas da via, através do mínimo de operações no sentido
de qualificar e reforçar o caráter simbólico da área, e acima de tudo, incentivar o fluxo de
pedestres entre estas duas áreas do sítio histórico através da melhoria das condições de
acessibilidade.
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
46. MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO URBANÍSTICO
A presente Memória Descritiva que acompanha as pranchas do projeto objetiva
estabelecer os critérios para a execução da obra, determinando os tipos e qualidades dos
materiais a serem utilizados, bem como as técnicas e normas construtivas, sistematizando
as legislações pertinentes para os diferentes projetos específicos que o programa contem-pla.
Para a perfeita compreensão do conteúdo desta memória descritiva, sua leitura
deverá ser acompanhada (quando indicado) da verificação dos desenhos contidos nas
pranchas que compõem o projeto. Deverá ser consultado, sempre que necessário, o Diag-nóstico
e o Levantamento Fotográfico da área.
A empresa executora da obra deverá seguir as orientações dos cadernos de En-cargos
do Programa Monumenta, da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, do Departamento
de Esgotos Pluviais, Departamento Municipal de Água e Esgoto e das Empresas Telefôni-cas
e da Secretaria Municipal de Obras e Viação (SMOV).
Para a correta execução da obra, a empresa vencedora da licitação deverá ela-borar
um plano de execução da obra, com a finalidade de estabelecer etapas, prazos e im-plicações
que possam existir nas diversas etapas construtivas.
Serviços Preliminares
4.6.1.1. Implantação de Tapumes e galpão de obras
Para proporcionar a organização do canteiro de obras, localizado no terreno onde se-rá
realizada a obra, a empresa contratada vencedora da licitação deverá construir um depó-sito
para guardar materiais e equipamentos, tapumes em chapas de compensado com
2,20m de altura e unidade sanitária de 5,0m2, destinada aos empregados da empresa.
Comumente deverá ser disponibilizado um responsável técnico, para acompanha-mento
da execução e aplicação dos materiais especificados neste memorial. Um mestre de
obras também deverá estar na obra, com objetivo de dirimir qualquer dúvida referente os
serviços a serem executados, assim como deverá ser disponibilizado um vigia para ficar no
turno da noite guardando as dependências, materiais e equipamentos.
4.6.1.2 Ligações provisórias de água e luz
As instalações provisórias de água e energia são fundamentais para o canteiro
de obras, e deverão ser solicitadas nos órgãos competentes pelo responsável técnico da
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
47. empresa executora. A limpeza permanente da obra e necessária sempre após o término dos
serviços, o que proporcionará um ambiente salutar aos empregados envolvidos.
4.6.2 Locação da Obra
A locação da obra será efetuada de maneira a atender criteriosamente as di-mensões
estabelecidas no Projeto Urbanístico e no Projeto Geométrico. Deverá ser basea-da
nos eixos e seções definidos pelo projeto geométrico da via de forma a compatibilizar os
níveis.
Após a locação da obra, deverá ser chamada a fiscalização para aprovação da
mesma e liberação da etapa.
4.6.3 Pavimentação:
4.6.3.1 Pavimentação dos passeios
Os passeios deverão ser pavimentados com os acabamentos conforme modelos
gerais de pavimentação apresentados na Prancha 01/01 do Plano de Pavimentação e espe-cificados
na Prancha 02/09 do Projeto Urbanístico.
Quando da elaboração da pavimentação dos passeios, deverá ser mantida a in-clinação
atual conforme indicações nas pranchas do Projeto Urbanístico de forma a manter
no mesmo nível as caixas de inspeção e demais elementos da infra-estrutura urbana.
Na área da Rua General Câmara onde haverá o alargamento do passeio, deverá
ser prevista uma calha de drenagem ao longo de toda a via, e implantadas grelhas de ferro
para captação pluvial a cada seis metros conforme especificado na Prancha 02/09 do proje-to
urbanístico.
Nos passeios localizados no trecho entre o Theatro São Pedro e o Palácio da
Justiça deverão ser mantidas as pavimentações existentes em pedra portuguesa, preser-vando
integralmente o seu desenho. Os alargamentos deverão ser feitos a partir do alinha-mento
atual de forma a deixar este alinhamento marcado pelo meio fio existente conforme
desenhos da Prancha 02/09 do Projeto Urbanístico.
4.6.3.2 Pavimentação em pedra portuguesa (mosaico português):
Nos locais indicados deverá ser feita pavimentação em pedra portuguesa, nas
cores indicadas, a qual deverá ser assentada diretamente sobre o solo, vigorosamente api-loado
e nivelado, com as declividades previstas no projeto.
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
48. Como preparo, deverá ser lançada uma camada constituída por mistura seca de
cimento saibro e areia no traço (1:2:3) ou de cimento e areia no traço 1:6) com espessura de
5 cm. O mosaico deverá ser formado sobre esta camada, sendo os fragmentos de pedra
colocados e comprimidos com soquetes de madeira e unidos, ao máximo uns aos outros.
Após a colocação, deverá se varrer a mistura sobre as pedras, com vassoura,
formando o rejuntamento; molhar a superfície e deixá-la coberta com areia, a qual poderá
ser removida dois dias depois.
4.6.3.3 Pavimentação em basalto regular
Nos locais indicados deverá ser feita pavimentação em placas de basalto regu-lar,
nas dimensões 40 x 40 cm, com espessura mínima de 3 cm, com juntas entre si de 1
cm.
O assentamento das placas deverá ser feito sobre argamassa de cimento e areia
no traço 1:5. As juntas onde a argamassa refluir por elas deverão ser limpas de forma que a
superfície fique isenta de irregularidades.
Nas áreas onde a faixa de borda dos passeios em basalto for curva, as juntas te-rão
dimensão crescente da parte interna para a externa do passeio, sendo que na parte in-terna
deverá ser reduzido rejuntamento para o mínimo estabelecido em norma no sentido de
conformar o encaixe das placas na conformação das curvas sem a quebra das mesmas.
Os degraus das escadarias do Largo dos Medeiros (cruzamento entre as vias
General Câmara e Rua dos Andradas) deverão ser em placas de basalto regular de espes-sura
3 cm com trespasse 2 cm conforme desenho específico (Prancha 03/09 do Projeto Ur-banístico).
4.6.3.4 Pavimentação Ladrilho Hidráulico
Nos locais indicados deverá ser feita pavimentação em ladrilho hidráulico com
desenho conforme modelo de pavimentação e paginação.
Os ladrilhos deverão ser perfeitamente planos, com arestas vivas cores firmes e
uniformes conforme, desempenados e resistentes ao desgaste e a abrasão. Suas dimen-sões
deverão ser 33 x 33 cm com 2 cm de espessura. Os ladrilhos deverão ser assentados
sobre base constituída de argamassa de cimento e areia no traço (1:3) com espessura vari-ando
de 2 a 3,5 cm. O detalhamento da peça padrão a ser implantada e das demais peças
utilizadas na prancha 01/01 – Detalhamento do ladrilho hidráulico.
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
49. Quando o piso for assentado diretamente sobre o solo no caso dos passeios e
pavimentos térreos deverá ser executado lastro de concreto magro.
Os ladrilhos deverão ter suas juntas perfeitamente alinhadas com 2 mm de es-paçamento,
sendo que junto aos elementos verticais (paredes e demais elementos do espa-ço
público com juntas de 10 mm.
Deverão ser feitas juntas de dilatação de 10mm a cada 6 m lineares ou 36 m².
Deverá ser feita também juntas na camada de base.
4.6.3.2 Pavimentação de via
No trecho da Rua General Câmara entre a Rua dos Andradas e Riachuelo deve-rá
ser feita a pavimentação em blocos de concreto intertravados conforme indicado na pran-cha
02/09 do Projeto Urbanístico. Estes blocos deverão ter acabamento liso na cor cinza,
formato retangular e 8 cm de espessura além de apresentar resistência de 35 MPa.
A paginação das peças deverá ser feita conforme desenhos da Prancha 01/09.
No trecho da via entre o Theatro São Pedro e o Palácio da Justiça incluindo a
área de cruzamento com a Rua Riachuelo deverá ser removida de forma mecânica a capa
asfáltica existente, com espessura aproximada de 5 cm. O revestimento em paralelepípedo
de granito existente deverá ser removido, limpo mecanicamente e reaproveitado. As com-plementações
de lacunas na área a ser revestida com paralelepípedo deverá ser feita com
paralelepípedos de granito nas dimensões 40 x 80 x 5 cm., similar ao existente
O solo na área de assentamento dos paralelepípedos deverá ser previamente
escavado, regularizado e o subleito compactado. A área sofrerá aterro com areia e regulari-zação
com brita graduada.
No restante do trecho da Rua Riachuelo incluído no Projeto, bem como no Largo
João Amorim Albuquerque, deverá ser mantido o revestimento asfáltico, que se encontra em
bom estado de conservação.
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
50. 4.6.4 Implantação da Acessibilidade Universal
4.6.4.1 Rampas Pré Moldadas
Deverão ser feitas rampas pré moldadas de concreto que serão implantadas em
toda a área do Programa Monumenta conforme modelo do Prancha 02/02 do Plano de Pa-vimentação.
As rampas deverão ser fabricadas em três tipos:
Tipo 01 – Rampa com duas abas e uma rampa.
Tipo 02 – Rampa com duas abas e três rampas
Tipo 03 – Rampa sem abas com duas rampas.
As rampas deverão ser fabricadas com microconcreto de alto desempenho e re-sistência
característica a compressão simples (Fck) de 40 MPa e massa específica de apro-ximadamente
2400 Kg/M³.
As rampas deverão ter armadura composta de duas camadas de telas soldadas
com fios de aço de diâmetro 2,5 mm, espaçados 5 cm, tanto no sentido transversal como no
sentido longitudinal. Entre as duas camadas de tela deverão estar dispostos 3 fios de aço
CA 60 com diâmetro 4,2mm. Nas faces laterais deverão ser colocados também fios de aço
CA 60 com diâmetro 4,2 mm que darão a rigidez necessária.
As rampas deverão ter faixa de 40 cm podotátil em alto relevo conforme dese-nho.
Deverá ser gravada também a inscrição PMPA 2008 em alto relevo no local indicado
de forma a criar uma identificação padrão e personalizar a placa e a sua localização.
O assentamento das peças deverá ser feito manualmente no local de sua im-plantação.
Este local deverá ter sua sub-base já preparada e deverá ser feita uma camada
de lastro de concreto com espessura constante de 10 cm, a qual deverá ser previamente
compactada e nivelada segundo o perfil geométrico da peça pré fabricada de modo a man-ter
o nível do passeio acabado.
Deverá serem tomadas como referências as cotas do nível da calçada acabada
(geralmente cota + 0,15 cm) e o nível da sarjeta (0,00 cm). Recomenda-se que seja deixado
uma faixa sem calçamento de 20 cm ao redor da rampa para arremate na fase de acaba-mento
da calçada. Deverá ser feito ajustes no local de implantação de forma a não deixar
degraus ou desníveis abruptos.
As juntas entre a peça pré-moldada e a guia ou o pavimento da calçada deverá
ter sua espessura média não superior a 5 mm. A junta entre a peça pré-fabricada e o pavi-
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
51. mento da calçada deverá ser feito com material flexível, como um cordão de asfalto aplicado
a quente ou material similar.
As peças do Tipo 2, módulos componíveis, deverão ser fabricadas da mesma
forma que a do Tipo 1.
No caso de passeios com inclinação variável, deverá ser feita na implantação a
dobradura da armadura visível dos módulos e das abas sem cobrimento, o qual servirá para
o ajuste dos níveis de acordo com a inclinação longitudinal do passeio, a qual deverá ser
concretada posteriormente com o mesmo traço do microconcreto utilizado na produção.
Nas rampas implantadas em curvas deverá ser feito o ajuste com corte através
de serra circular com disco diamantado de forma a conformar a forma da rampa ao passeio
e a guia.
Estas rampas deverão ser produzidas e instaladas conforme modelo normativo
desenvolvido pela Associação Brasileira de Cimento Portland.
4.6.4.2 Rampas de concreto moldadas in-loco
Nos locais indicados, onde não for possível implantar as rampas pré-moldadas
deverão ser implantadas rampas de concreto moldado in-loco conforme modelo detalhado
na Prancha 02/02 do Plano de Pavimentação.
Estas rampas deverão ser executadas em piso de concreto armado com 6 cm de
espessura, Fck= 20 MPa. A armadura deverá ser colocada feita com tela plana pré-fabricada
com fios de diâmetro 4,2 mm espaçamento cada 15 cm.
As faixas em piso podotátil deverão ser pavimentadas em blocos de concreto
com dimensões 21 x 21 x 6 cm com pigmentação na cor amarela e resistência maior ou i-gual
a 35 MPa e deverão atender integralmente ao item 5 da NBR 9781/97.
As juntas entre as rampas e a guia ou o pavimento da calçada deverá ter sua
espessura média não superior a 5 mm, e deverá ser feita com material flexível, como um
cordão de asfalto aplicado a quente ou material similar.
A inclinação das rampas apresentada nos desenhos do projeto urbanístico é po-derá
ser ajustada conforme levantamento do local de sua implantação a ser verificado in
loco pela empresa executante, variando de acordo com o desnível entre a sarjeta e o pas-seio,
mas não deverão ter a inclinação superior a prevista na norma vigente (NBR 9050).
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
52. 4.6.4.3 Rampas a serem implantadas em áreas com desenho preexistente em pedra portu-guesa.
Nos locais indicados, onde não for possível implantar as rampas pré-moldadas e
moldadas in-loco devido ao desenho da pavimentação em pedra portuguesa existente deve-rão
ser feitos rebaixos conforme norma (NBR 9050), os quais deverão ter seu piso na área
do rebaixo em pedra portuguesa, mantendo os desenhos existentes de forma a não prejudi-car
a leitura do conjunto.
A inclinação das rampas apresentada nos desenhos do projeto urbanístico é po-derá
ser ajustada conforme levantamento do local de sua implantação a ser verificado in
loco pela empresa executante, variando de acordo com o desnível entre a sarjeta e o pas-seio,
mas não deverão ter a inclinação superior a prevista na norma vigente (NBR 9050).
4.6.5 Mobiliário Urbano
4.6.5.1 Mobiliário a ser relocado: telefones públicos
A empresa executante da obra deverá consultar previamente (antes do início da
obra) a concessionária ou o agente responsável o qual fornece os serviços para que a
mesma possa fazer a relocação durante a etapa da obra em curso, de forma a evitar inter-venções
depois da obra acabada.
A desativação e ativação deverá ser feita pelo agente/concessionária, assim co-mo
as instalações no novo local e o fornecimento de todo o material específico (fiações, ca-bos,
condutores e canaletas e etc.) necessário.
Nos locais indicados deverão ser relocadas as peças do mobiliário urbano. A re-locação
deverá ser feita atendendo as normas técnicas e ambientais vigentes. O material
residual poluente (caso houver) deverá ser removido e destinado de forma a não causar
danos ambientais.
4.6.5.2 Mobiliário a ser removido
Deverá ser feita consulta prévia os proprietários do mobiliário urbano a ser re-movido
de forma a ser definida a destinação das peças. A remoção deverá ser feita sem
causar danos à pavimentação e aos demais elementos do espaço urbano.
Deverá ser feita a recomposição os nos locais onde a pavimentação ou outros
elementos forem danificados. A pavimentação recomposta deverá ser nivelada e isenta de
imperfeições como resíduos de concretagem, buracos e descontinuidades de textura e cor.
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
53. 4.6.5.3 Mobiliário novo a ser implantado
O mobiliário novo a ser implantado o qual não for obrigatória a utilização das pe-ças
padrão da Prefeitura Municipal de Porto Alegre deverá ser apresentado a Unidade Exe-cutora
do Programa (UEP) e à fiscalização de forma a obter a aprovação preliminar antes de
sua implantação.
Todas as peças a serem implantadas deverão estar de acordo com as normas
técnicas e as legislações vigentes no município de Porto Alegre e deverão seguir as reco-mendações
do órgão responsável e o fabricante da peça.
4.6.5.4 Mobiliário indicado no projeto
a) Telefones Públicos
Nos locais indicados no projeto urbanístico deverá ser feita a relocação dos tele-fones
públicos.
Nos passeios, os telefones públicos deverão ser implantados nas faixas de bor-da
no eixo de implantação do mobiliário urbano (a 40 cm do meio fio) e deverão ser orienta-dos
com a sua face aberta para a parte interna do passeio, conforme Decreto Municipal n.
14.612/04.
Nos locais indicados deverão ser implantados telefones públicos na parte interna
dos passeios, os quais deverão ter sinalização podotátil a sua volta conforme indicado no
projeto.
b) Lixeiras e cestos coletores de papel
Nos locais indicados deverão ser implantadas lixeiras padrão DMLU. Nos pas-seios
estas lixeiras deverão ser implantadas na faixa de borda no eixo de implantação do
mobiliário urbano (a 40 cm do meio fio) e deverão ser orientados com a sua face aberta para
a parte interna do passeio.
Deverá ser consultada o DMLU e o fornecedor da peça sobre as cores, texturas
e especificações técnicas para a sua implantação.
c) Bancos
No Largo da Feira do Sebo (espaço adjacente ao Palácio da Justiça – face nor-te)
deverão ser implantados bancos de concreto conforme detalhamento da prancha 09/09
do Projeto Urbanístico, estes por sua vez deverão ser revestidos em placas de granito cinza
polido as quais deverão ser assentados sobre o concreto.
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
54. Deverão ser implantados quatro bancos-canteiros conforme detalhamento cons-tante
na prancha 09/09 do Projeto Urbanístico.
d) Sinalização semafórica, sinalização vertical (placas de trânsito) e par-químetros.
Deverá se feita consulta prévia a Empresa Pública de Transportes Coletivos
(EPTC), para que possa ser feita a relocação / implantação dos elementos de sinalização
viária, de forma a evitar intervenções depois da obra acabada.
A sinaleira localizada no cruzamento entre a Rua General Câmara e a Rua Ria-chuelo
deverá ser relocada para antes do cruzamento conforme indicação no Projeto Urba-nístico
(prancha 02/07). Deverá ser feita pelo agente responsável (EPTC).
A remoção, relocação e implantação de placas de sinalização viária deverão ser
feitas pelo agente responsável (EPTC) a qual deverá atender ao projeto de reformulação
viária para o centro de Porto Alegre em desenvolvimento pela Administração.
Os parquímetros existentes na área da Via de Conexão deverão ser relocados
ou mantidos conforme novas diretrizes viárias para a área.
e) Postes de iluminação pública
Os postes de iluminação pública da via deverão ser substituídos por postes mul-tifuncionais
conforme projeto luminotécnico.
f) Abrigos de ônibus e de táxi
Não serão relocados abrigos de ônibus ou de táxi na área.
g) Frades
Deverão ser implantados frades metálicos (com diâmetro 10 cm) nos locais indi-cados
ao longo da via de forma a garantir a segurança dos pedestres. Estes frades deverão
ser fixados na faixa destinada à implantação do mobiliário urbano (a 40 cm do meio fio). Os
frades a serem implantados deverão estar de acordo com os padrões da Secretaria Munici-pal
de Obras e Viação do Município de Porto Alegre.
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55. 4.6.6 Vegetação
4.6.6.1 Remoção de vegetação em mau estado
Conforme constatado no diagnóstico da área, a pouca vegetação da Rua Gene-ral
Câmara encontra-se disforme e sem continuidade. Os espécimes arbóreos na sua maio-ria
encontram-se em mau estado e infectados com parasitas. Desta forma indica-se a remo-ção
dos exemplares localizados nos passeios.
4.6.6.2 Implantação de vegetação nova
Com o objetivo de dar unidade a Rua General Câmara, deverá ser implantada
nos locais indicados vegetação arbórea caduca com floração, Ipê Amarelo (Tabebuia chry-sotricha),
ou outra espécime determinada pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente
(SMAM). As mudas deverão ser plantadas nos locais indicados dentro da área do passeio e
implantada a grade de proteção determinada pelo plano de pavimentação.
Nas áreas onde serão plantadas as mudas, deverá ser cavadas covas nas di-mensões
100 x 80 x 100 cm, onde a terra natural deverá ser substituída por terra adubada.
Após a colocação da muda na cova e seu enchimento, deverá ser comprimida a terra adu-bada
com soquetes de madeira.
Nas áreas onde haverá plantio de espécimes vegetais, deverá ser removida a
camada superficial de terra e coberta com terra vegetal misturada com adubo orgânico (terra
preta), no traço (3:1). A camada de terra adubada deverá ser de 30 cm (mínimo) nas áreas
de vegetação arbustiva e 15 cm para as áreas gramadas.
5 PROJETO GEOMÉTRICO
5.1 INTRODUÇÃO
O Projeto Geométrico apresentado adiante, diz respeito a Rua General Câmara,
no trecho entre a rua Riachuelo e rua dos Andradas, o Largo dos Medeiros na confluência
das ruas dos Andradas e General Câmara e o denominado Largo da Feira do Sebo, locali-zado
na rua Riachuelo, na fachada norte do Palácio da Justiça e defronte a Biblioteca Públi-ca.
Os trabalhos foram desenvolvidos de acordo com as diretrizes fornecidas pela
Prefeitura Municipal de Porto Alegre, através da Secretaria Municipal da Cultura, do Pro-grama
Monumenta em Porto Alegre, do Termo de Referência contido no edital, da Secreta-ria
Municipal de Obras Viárias, do IPHAN e da EPTC.
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56. O traçado e o greide propostos foram mantidos o mais próximos da situação a-tual,
tendo em vista que as inclinações tanto dos passeios quanto da via não podem sofrer
alterações significativas. Somente foi feita a concordância do greide na rua General Câmara
junto a Rua dos Andradas no Largo dos Medeiros, devido a retirada de degraus no passeio
e para que se possa dar condições de tráfego aos veículos pela rua General Câmara.
5.2 ESTUDOS TOPOGRÁFICOS
Todos os estudos foram desenvolvidos sobre o levantamento topográfico forne-cido
pelo Programa Monumenta, tendo-se que realizar complementações e principalmente
inserir todos os pontos no levantamento fornecido de modo a ser ter um arquivo eletrônico
capaz de poder ser trabalhado em softwares para elaboração de projetos viários.
As complementações feitas dizem respeito a inserção de cotas dos meio-fios,
conferência de posicionamento das caixas das redes, as quais em diversos pontos, estavam
deslocadas, representadas equivocadamente ou inexistiam, verificação do alinhamento dos
meio-fio existentes, e principalmente detalhes não apresentados no levantamento fornecido.
5.2.1 Apresentação dos Trabalhos
As plantas, seções e perfis são apresentados no Volume 4E -Tomo II – Plantas.
5.3 DESCRIÇÃO DO PROJETO
O projeto geométrico da Rua General Câmara, no trecho entre a rua Riachuelo e
Rua dos Andradas foi desenvolvido pelo Consórcio INCORP-RS Projetos, em atendimento
ao contrato efetuado com a Prefeitura Municipal de Porto Alegre / Secretaria Municipal da
Cultura, atendendo as normas e diretrizes em vigor, no Caderno de Encargos do Município
de Porto Alegre e das recomendações dada pela Equipe de Projetos da SMOV – Secretaria
Municipal de Porto Alegre.
Os demais projetos tanto do Largo dos Medeiros quanto da Feira do Sebo, estão
apresentados no item denominado Projeto Urbanístico, onde podemos ver as larguras pro-postas
para os passeios e os raios a serem implantados nas esquinas.
Foi elaborado seguindo, também, o traçado definido pelo Projeto Urbanístico, o
qual estabeleceu a largura da via, os alinhamentos dos meio-fios, os alargamentos propos-tos
nas esquinas para inserção das faixas de segurança e de rampas de acessibilidade e os
raios nas esquinas.
Outro ponto importante, é que a largura da pista projetada da rua General Câma-ra,
reduziu, passando dos atuais 8,30m para 6,30m, aproximadamente, devido ao aumento
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