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MEMORIAL DESCRITIVO 
PROJETOS DE REURBANIZAÇÃO DO SÍTIO HISTÓRICO 
TOMBADO FEDERAL – SETORES D e E (PRAÇA DA MATRIZ E 
RUA GENERAL CÂMARA) 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
SETOR D – PRAÇA DA MATRIZ 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc 
ÍNDICE 
1- APRESENTAÇÃO.................................................................................................. 04 
2- EQUIPE TÉCNICA.................................................................................................. 06 
3- MAPA DE SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO.............................................................. 08 
4- INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 12 
5- PROJETO URBANÍSTICO..................................................................................... 12 
6- PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ........................................................................... 12 
7- PROJETO LUMINOTÉCNICO ............................................................................... 37
1 APRESENTAÇÃO 
O presente Relatório, elaborado pelo Consórcio INCORP Consultoria – RS Pro-jetos, 
em atendimento ao contrato efetuado com a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, tem 
como objetivo a apresentação do Projeto Executivo nos Espaços Públicos do Programa 
Monumenta. 
Todo o trabalho, que terá como produto final os Projetos Executivos, é dividido 
em volumes, que serão apresentados de acordo com a divisão em setores da área de a-brangência 
do Projeto. Esse volume é denominado Volume 4D – Projeto Executivo do 
Setor D, sendo que os demais setores e as vias de conexão e de entorno serão apresenta-das 
nos seguintes volumes: 
 4A – Projeto Executivo do Setor A 
 4B – Projeto Executivo do Setor B 
 4C – Projeto Executivo do Setor C 
 4E – Projeto Executivo da Via de Conexão (Rua General Câmara) 
 4F – Projeto Executivo das Vias de Entorno (Rua dos Andradas e Av. Borges 
de Medeiros) 
 4G – Projeto Executivo do Módulo de Serviços da Praça da Alfândega 
 4H – Projeto Interpretativo 
 4I – Projeto da Estrutura de Visitação das Escavações Arqueológicas 
 4J – Maquetes Eletrônicas 
Serão apresentados em Tomos. 
 Tomo I – Relatório 
 Tomo II – Plantas 
 Tomo III – Orçamento 
Os trabalhos foram desenvolvidos de acordo com as diretrizes fornecidas pela 
Prefeitura Municipal de Porto Alegre através da Secretaria Municipal da Cultura, do Progra-ma 
Monumenta em Porto Alegre e do Termo de Referência, contido no edital. 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
2 EQUIPE TÉCNICA 
 Responsáveis Técnicos 
Eng. José Carlos Teixeira Tedesco – CREA: 17017/RS 
Eng. Tatiana Gomes Tedesco – CREA: 102843/RS 
Arq. Rafael Brener da Rosa – CREA: 116871/RS 
Arq. Marco Schmidt – CREA: 116994/RS 
 Coordenadores dos Projetos 
Eng. D’Orleãs Fernando Barcellos de Freitas - CREA : 78456/RS 
Arq. Rafael Brener da Rosa – CREA: 116871/RS 
 Projeto Urbanístico, Arquitetônico e Luminotécnico 
Arq. Rafael Brener da Rosa – CREA: 116871/RS 
Arq. Marco Schmidt – CREA: 116994/RS 
Arq. Anelis Rolão Flores – CREA: 114869/RS 
 Levantamento Topográfico, Projeto Geométrico, de Drenagem, de Pavimen-tação, 
de Sinalização e Traffic Calming 
Eng. D’Orleãs Fernando Barcellos de Freitas - CREA : 78456/RS 
Eng. Tatiana Gomes Tedesco – CREA: 102843/RS 
Eng. Débora Merg Muller Berlitz– CREA: 78447/RS 
Eng. José Carlos Flores da Silva – CREA: 18755/RS 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
3 MAPA DE SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO 
Devido à escala da área de atuação, esta foi desmembrada em cinco partes pré-determinadas 
segundo características próprias denominadas setores A, B, C D, e Vias do En-torno. 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
4 INTRODUÇÃO 
O presente relatório tem como objetivo apresentar os Projetos Executivos do Setor 
D - Praça da Matriz. Este setor compreende a área do núcleo da praça até o limite edificado, 
englobando as vias adjacentes, excetuando-se desta área o recorte definido pela Rua General 
Câmara, a qual pertence ao projeto da Via de Conexão, volume denominado 4E sendo esta 
toda área em questão, tombada em nível federal. 
Este relatório é composto pelos seguintes projetos: 
- Projeto Urbanístico, 
- Projeto de Pavimentação 
- Restauração da balaustrada do Monumento a Julio de Castilhos 
- Projeto Luminotécnico 
Os projetos estão detalhados adiante, compondo-se por memoriais descritivos e 
plantas. 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
5 PROJETO URBANÍSTICO 
5.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 
O projeto urbanístico visa apresentar os elementos gráficos e textuais necessários para a in-tervenção 
no espaço público. O projeto do Setor D foi elaborado de acordo com as diretrizes 
fornecidas pela Unidade Executora do Programa (UEP) e é parte integrante da proposta geral 
para toda a área do Programa Monumenta em Porto Alegre. 
PASTA DIAGNÓSTICO PROJETO 5555....1111....1111 
RRRReeeellllaaaaççççããããoooo ddddeeee PPPPrrrraaaannnncccchhhhaaaassss PRANCHA ASSUNTO ESCALA 
01/01 DIAGNÓSTICO GERAL DA ÁREA - PRAÇA DA MATRIZ 1:200 
URBANÍSTICO 01/15 PLANTA BAIXA AMBIENTADA 1:200 
02/15 PLANTA BAIXA GERAL 1:200 
03/15 AMPLIAÇÃO E4 1:100 
04/15 AMPLIAÇÃO E5 1:100 
05/15 AMPLIAÇÃO E6 1:100 
06/15 AMPLIAÇÃO F4 1:100 
07/15 AMPLIAÇÃO F5 1:100 
08/15 AMPLIAÇÃO F6 1:100 
09/15 AMPLIAÇÃO G4 1:100 
10/15 AMPLIAÇÃO G5 1:100 
11/15 AMPLIAÇÃO G6 1:100 
12/15 PLANTA DO MOBILIÁRIO 1:200 
13/15 MOBILIÁRIO PADRÃO E DETALHES INDIC. 
14A,B,C/15 DETALH. PARQUE INFANTIL INDIC. 
15/15 PLANTA DE VEGETAÇÃO 1:200 
PLANO DE PAVIMENTAÇÃO 01/02 PLANO DE PAVIMENTAÇÃO: MODELOS DE PAV. PASSEIOS INDIC. 
02/02 PLANO DE PAVIMENTAÇÃO: RAMPAS DE ACESSIBILIDADE INDIC. 
RESTAURO BALAUSTRES 01/02 CADASTRO E DIAGNÓSTICO 1:200 
02/02 ORIENTAÇÕES DE INTERVENÇÃO 1:200 
PROJETO LUMINOTÉCNICO 01/02 PLANTA BAIXA 1:200 
02/02 LUMINÁRIAS INDIC. 
5555....1111....2222 DDDDiiiivvvveeeerrrrggggêêêênnnncccciiiiaaaassss Caso ocorram divergências entre os documentos que fazem parte do processo constru-tivo 
(memorial, normas, representação gráfica), fica estabelecido que: 
a) Em caso de divergência entre as cotas (medidas) dos desenhos e suas dimen-sões 
em escala, prevalecerão as primeiras. 
b) Em caso de divergências entre desenhos com datas diferentes, prevalecerão a-queles 
com datas mais recentes. 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
c) Em caso de divergência entre os desenhos dos projetos e o presente memorial, 
prevalecerão os primeiros. Deve-se salientar que, nesta situação, os arquitetos deverão der 
comunicados ou consultados a respeito. 
d) Somente deverão ser quantificados e orçados os itens, cuja quantidade e estima-tiva 
de custo constarem na planilha orçamentária que acompanha este projeto. 
5555....1111....3333 CCCCoooorrrrrrrreeeellllaaaaççççããããoooo ccccoooommmm oooossss ddddeeeesssseeeennnnhhhhoooossss ((((ccccoooonnnnvvvveeeennnnççççõõõõeeeessss eeee ssssiiiimmmmbbbboooollllooooggggiiiiaaaa llllaaaannnnççççaaaaddddaaaassss eeeemmmm ppppllllaaaannnnttttaaaa)))) As convenções lançadas em planta e a simbologia utilizada para representar os elemen-tos 
do espaço urbano estão identificadas na legenda correspondente no lado direito da pran-cha, 
acima do selo. Os itens complementares que não estiverem representados na legenda 
estão anotados através de indicações no desenho, assim como quando convier estarão indica-dos 
também os tipos de acabamento e materiais utilizados no próprio desenho. Em caso de 
divergência entre a simbologia utilizada e as anotações do desenho prevalecerão as anotações. 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
5.2 CONCEITUAÇÃO DA PROPOSTA 
5555....2222....1111 IIIInnnnttttrrrroooodddduuuuççççããããoooo A intervenção em toda a área do Projeto Monumenta teve como elementos balizadores 
as diretrizes fornecidas pela UEP e o diagnóstico realizado na etapa preliminar do trabalho. Es-te 
diagnóstico, realizado nos meses de janeiro e fevereiro de 2005, teve como principal objetivo 
levantar as condições gerais do espaço público e complementar as informações cadastrais for-necidas 
pela Unidade Executora do Programa de forma a fundamentar ainda mais a interven-ção 
no espaço público. 
Com base nestes elementos, procurou-se na etapa de Anteprojeto, além adotar uma a-bordagem 
geral do problema, buscar uma unidade formal no conjunto de toda a área do Projeto 
Monumenta, definindo modelos de implantação dos elementos urbanos que permitissem ao 
usuário identificar uma unidade em todo percurso do projeto, enfatizando o circuito histórico e 
principalmente estimulando o caráter simbólico da área. 
Observando o escopo do trabalho solicitado e utilizando-se das diretrizes propostas pela 
UEP como principal elemento balizador da intervenção, a solução proposta no Anteprojeto para 
a área em nível geral baseou-se em um plano de pavimentação dos passeios, um plano geral 
de iluminação da área, e a complementação da vegetação a ser feita gradativamente pelo ór-gão 
ambiental competente, posto que a cidade possui um plano diretor de arborização urbana. 
Estes modelos, junto com os projetos básicos de intervenção dos setores A, B C e D e as vias 
do entorno foram apresentados e aprovados pela Unidade Executora do Programa, pela Co-missão 
de Gerenciamento do Espaço Público e pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico 
Nacional (IPHAN). 
Estando a etapa de anteprojeto aprovada, deu-se seguimento ao trabalho aprofundando 
as soluções adotadas na etapa anterior no que denomina-se Projeto Executivo, o qual apresen-ta- 
se neste volume a parte que correspondente ao Setor D – Praça da Matriz. 
5555....2222....2222 DDDDiiiiaaaaggggnnnnóóóóssssttttiiiiccccoooo A intervenção nesta a área específica, o Setor D, baseou-se principalmente nas di-retrizes 
fornecidas pela Comissão de Gerenciamento do Espaço Público e no diagnóstico, o 
qual serviu para identificar os principais problemas da área. 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
Com base nas informações obtidas no levantamento de campo, constatou-se que 
esta área do Programa Monumenta é uma das partes que menos problemas apresenta, estan-do 
seu elemento principal, a Praça da Matriz de uma maneira geral em bom estado de conser-vação, 
o traçado da praça encontra-se preservado em sua totalidade, assim como os desenhos 
da pavimentação, não sendo necessárias intervenções que modifiquem o traçado existente. 
Entre os principais problemas da praça está a área na parte retangular do monu-mento 
em homenagem a Júlio de Castilhos, onde devido à ação de “skatistas” o piso encontra-se 
em péssimas condições, tanto na área que envolve o monumento, na qual o mármore (mate-rial 
menos resistente que o basalto) já está em condições bastante debilitadas, quanto em par-tes 
de sua base (degrau) que apresenta sinais de deterioração na borda em função de impactos 
excessivos. 
Embora cause sombreamento excessivo, a vegetação arbórea da Praça da Matriz 
apresenta-se vigorosa e bastante plástica, formando uma massa vegetal que posiciona-se bem 
acima do nível do usuário, não interferindo nas questões de orientação e permitindo um plano 
permeável a este nível de observação. Embora permita essa visualização ao nível do pedestre, 
a vegetação no eixo principal, devido à densidade das copas das árvores e a uma palmeira 
plantada no centro da área de brinquedos, forma uma barreira visual que dificulta a percepção 
dos prédios históricos (Palácio Piratini e Cúria Metropolitana), assim como no sentido contrário 
a identificação e a visualização do monumento em homenagem à Júlio de Castilhos, localizado 
no centro da praça. Isto ocorre em toda a linha central, mas agrava-se na parte mais baixa da 
praça onde a copada das árvores soma-se a uma angulação menos favorável. 
A vegetação de baixo porte apresenta como único e principal problema a falta de 
manutenção, estando os canteiros com sua vegetação rasteira bastante disforme (resultado da 
falta de complementação) e a topiaria rente à proteção (pingos do ouro) muito alta, interferindo 
na visualização dos canteiros e monumentos. 
Uma das principais carências da zona é a ausência de lixeiras nos passeios públi-cos, 
estando estas concentradas na Praça da Matriz, assim como de uma melhor distribuição 
de telefones públicos, os quais encontram-se em maior número na Rua Duque de Caxias, mas 
em sua maioria locados em partes que dificultam a circulação de pedestres em função do pas-seio 
nestas zonas serem muito curtos. 
Outro problema diagnosticado, é que a área é deficitária em iluminação pública, es-tando 
as luminárias antigas da praça em péssimo estado de conservação, com as tampas da 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
parte inferior depredadas e um número significativo de luminárias quebradas, estando grande 
parte dos pontos de luz expostos às intempéries. Embora a iluminação apresente os problemas 
mencionados anteriormente, a maioria das lâmpadas ainda funcionam à noite e iluminam bem a 
praça, devendo esta ser somente complementada. 
5555....2222....3333 IIIInnnntttteeeerrrrvvvveeeennnnççççããããoooo Visando melhorar as condições do espaço público e eliminar os problemas levanta-dos 
no diagnóstico, procurou-se intervir o mínimo possível na área tombada de forma a manter 
a integridade dos elementos que a caracterizam. 
- Praça da Matriz: 
Conforme constatado no diagnóstico, a Praça da Matriz, apresenta-se preservada na 
maior parte de suas características principais, isto é traçado, pavimentação, vegetação e ilumi-nação 
(postes históricos). Assim, a intervenção procura através de um mínimo de operações e 
inserções melhorar as condições gerais da praça través de algumas ações pontuais listadas à 
seguir. 
No que tange à iluminação, conforme o plano geral, procura-se restaurar os combusto-res 
danificados e inserir luminárias novas nos canteiros, melhorando a iluminação de orienta-ção, 
ressaltando os caminhos à noite. 
Com relação à vegetação e arborização da praça, esta encontra-se em bom estado con-forme 
constatado no diagnóstico. Assim, procura-se complementar a vegetação rasteira através 
de seu replantio nos canteiros de forma a fechar o espaço assim como a remoção ou a poda 
dos espécimes que obstruem visualmente o palácio e a Cúria (dois jacarandás que está em 
mau estado). 
Recomenda-se como complementação da intervenção urbana, a restauração das bala-ustradas 
e dos peitoris do espaço do Monumento à Julio de Castilhos assim como o restauro do 
próprio monumento que encontra-se depredado nas partes indicadas no diagnóstico. 
A intervenção, além de recuperar os espaços que hoje encontram-se danificados 
pela ação depredatória e melhorar as condições gerais da praça com as ações listadas anteri-ormente, 
centra seus esforços em resolver uma situação anacrônica: o espaço central da praça. 
Este, por sua vez, antes ocupado em meados do século XIX por um elemento de elevado valor 
simbólico (o chafariz que simbolizava os através de figuras de deusas romanas os rios Guaíba, 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
Jacuí, Caí, Sinos e Gravataí - hoje relocado para a Praça Dom Sebastião) e pelo monumento 
em homenagem à Júlio de Castilhos (que ainda permanece), é atualmente ocupado por brin-quedos 
infantis locados sem nenhum tratamento ou envoltória, e na parte do monumento, utili-zado 
para manobras de “skatistas” respectivamente. 
Como solução para o primeiro problema, não há outra senão intervir no sentido de 
fazer com que estes usuários (skatistas) realizem suas atividades em um outro local mais apro-priado 
do que o em questão, propondo que seja trocado o piso de basalto e mármore por pedra 
portuguesa na cor branca, complementando o espaço do monumento em homenagem à Júlio 
de Castilhos e dificultando esta atividade, que pela sua própria natureza, é inadequada para o 
local pois causa danificações ao piso e depreda os elementos paisagísticos pelo atrito. 
Quanto ao canteiro central da praça, diante da impossibilidade de relocação dos brin-quedos 
para outro local devido à falta de espaço apropriado à atividade (tendo em vista a ne-cessidade 
de remoção de muitas espécimes da vegetação para que se estabeleça as condi-ções 
de insolação necessárias), a intervenção atua no sentido de organizar o espaço recupe-rando 
as características de um canteiro ornamental antes ali existente, de forma a integrar o 
“playground” harmoniosamente à ele. Para tanto, a proposta baseia-se em dividir em dois espa-ços 
o canteiro, onde o espaço central é destinado à construção de um jardim integrado ao es-paço 
para os brinquedos e um outro espaço voltado para o monumento onde será locado o mó-dulo 
do projeto interpretativo e bancos para sua contemplação. 
No primeiro espaço instalam-se brinquedos de características escultóricas, integrados a 
um canteiro-talude de grama e desenhados sob medida, os quais atendem aos principais tipos 
de atividade lúdica, assim como configuram-se como esculturas urbanas quando não estão em 
uso. 
No segundo espaço, cria-se uma área de contemplação onde é localizado o módulo do 
projeto interpretativo de forma a configurar um local de visualização do monumento e conheci-mento 
da história transmitida pelo Projeto Interpretativo. 
Desta forma, busca-se resgatar a característica do canteiro ornamental antes ali presen-te 
integrando-o ao uso da atividade lúdica que já fora incorporado à praça. 
- Largo da Legalidade: 
Conforme o diagnóstico realizado na etapa anterior do projeto, a área localizada em 
frente ao Palácio Piratini e a Cúria Metropolitana tem como principal problema o conflito de flu- 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
xos e usos. Esses conflitos geram uma indefinição territorial desconfigurando o espaço, que 
acaba por ser organizado a partir do estacionamento, a qual evidentemente prioriza o veículo 
ante ao pedestre. 
Essa priorização leva em primeira instância a oferecer riscos ao pedestre que diante da 
necessidade de realizar a travessia acabam fazendo em qualquer lugar, posto que existe um 
fluxo bastante grande pessoas que transitam desde a Assembléia Legislativa até o Palácio Pira-tini 
assim como pessoas que vem pelo passeio da Rua Duque de Caxias e são obrigadas a 
contornar o estacionamento e transitar pelo passeio da Praça da Matriz, isso quando fazem 
este trajeto e não transitam pelo meio da rua mesmo. A condição de indefinição territorial agra-va- 
se quando da utilização do espaço para eventos ou manifestações que ocorrem com fre-qüência, 
fato comum no local. 
A partir destas condições encontradas, a intervenção tem como ponto de partida a cria-ção 
de um espaço central através da implantação de um canteiro delimitador de forma a resta-belecer 
a hierarquia de funções e organização dos fluxos, criando uma nova ordem gerada a 
partir de um espaço multiuso, de extensão da praça, que possa ser usado tanto para suprir a 
necessidade de estacionamentos (veículos externos que trazem pessoas para os prédios públi-cos) 
quanto para a realização de manifestações e eventos. Atualmente esta área já funciona 
como uma extensão da Praça da Matriz, que desloca de sua parte interna o uso para manifes-tações 
públicas de caráter cívico para uma área adjacente à ela. 
Assim, procura-se através destas diretrizes projetuais, que definem essencialmente a in-tervenção, 
melhorar as condições urbanas de um espaço nobre da cidade de Porto Alegre, a-través 
de um mínimo de operações no sentido de qualificar e reforçar o caráter simbólico da 
área e acima de tudo, incentivar a revitalização do centro de Porto Alegre através da melhoria 
das condições de seu espaço público. 
5.3 MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO URBANÍSTICO 
A presente Memória Descritiva que acompanha as pranchas do projeto objetiva estabe-lecer 
os critérios para a execução da obra, determinando os tipos e qualidades dos materiais a 
serem utilizados, bem como as técnicas e normas construtivas, sistematizando as legislações 
pertinentes para os diferentes projetos específicos que o programa contempla. 
Para a perfeita compreensão do conteúdo desta memória descritiva, sua leitura deverá 
ser acompanhada (quando indicado) da verificação dos desenhos contidos nas pranchas que 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
compõem o projeto. Deverá ser consultado, sempre que necessário, o Diagnóstico e o Levan-tamento 
Fotográfico da área. 
A empresa executora da obra deverá seguir as orientações dos cadernos de Encargos 
do Programa Monumenta, da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, do Departamento de Esgo-tos 
Pluviais, Departamento Municipal de Água e Esgoto e das Empresas Telefônicas e da Se-cretaria 
Municipal de Obras e Viação (SMOV). 
5.3.1 Serviços 555...333...111 SSSeeerrrvvviiiçççooosss PPPPrrrreeeelllliiiimmmmiiiinnnnaaaarrrreeeessss a) Implantação de Tapumes e galpão de obras 
Para proporcionar a organização do canteiro de obras, localizado no terreno onde será 
realizada a execução da obra, deverá a empresa contratada e vencedora da licitação, construir 
um depósito para guardar materiais e equipamentos, telheiro com chapas asfálticas e unidade 
sanitária de aproximadamente 5,0 m2, destinada aos empregados da empresa. Além disto, de-verá 
ser implantado tapume isolando toda a área da Praça, instalado sobre a via, a 0,40 cm do 
meio-fio. 
Comumente deverá ser disponibilizado um responsável técnico, para acompanhamento 
da execução e aplicação dos materiais especificados neste memorial; Um mestre de obras 
também deverá estar na obra, com objetivo de dirimir qualquer dúvida referente os serviços a 
serem executados, assim como deverá ser disponibilizado um vigia para ficar no turno da noite 
guardando as dependências, materiais e equipamentos. 
A localização do galpão de obras e dos depósitos deverá ser aprovada previamente pela 
fiscalização da obra. 
b) Ligações provisórias de água e luz 
As instalações provisórias de água e energia são fundamentais para o canteiro de obras, 
e deverão ser solicitadas nos órgãos competentes pelo responsável técnico da empresa execu-tora; 
A limpeza permanente da obra e necessária sempre após o término dos serviços, o que 
proporcionará um ambiente salutar aos empregados envolvidos. 
5555....3333....2222 LLLLooooccccaaaaççççããããoooo A locação ddddaaaa da OOOObbbbrrrraaaa obra será efetuada de maneira a atender criteriosamente as dimensões es-tabelecidas 
no Projeto Urbanístico. 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
Após a locação da obra, deverá ser chamada a fiscalização para aprovação da mesma e 
liberação da etapa. 
5555....3333....3333 PPPPaaaavvvviiiimmmmeeeennnnttttaççççããããoooo:::: a) Recomposição/restauração da pavimentação danificada 
Conforme constatado no diagnóstico e no levantamento fotográfico, a pavimentação de 
algumas áreas do Setor D encontram-se danificadas em razão de intervenções na rede de infra-estrutura 
urbana e do desgaste. Estes locais indicados deverão ser nivelados e repavimenta-dos 
conforme delimitação de suas áreas nas Pranchas 01/01 e 02/15, e deverão seguir os de-senhos, 
e a coloração existentes de forma a deixar os trechos contínuos e com aparência uni-forme. 
Deverão ser mantidos os níveis e inclinações existentes, assim como deverá ser reapro-veitado 
o material retirado sempre que possível, considerando substituição das peças que não 
corresponderem à cor e à textura natural do material a ser reutilizado. Esta situação se sucede-rá 
nos casos onde a pavimentação for constituída dos seguintes materiais: 
- Pedra Portuguesa em todas as suas cores (vermelho, preto e branco); 
- Placas de Basalto (as quais poderão ser reutilizadas nas faixas de pavimentação dos 
passeios); 
- Placas de Granito e demais pedras; 
- Paralelepípedos de granito; 
As peças removidas temporariamente até a sua nova utilização, deverão ser armazena-das 
em depósitos (caixas/ou baias) e agrupadas por tipo de material, cor e/ou textura em local 
determinado pela empresa no próprio canteiro de obras. Este local deverá ser aprovado previ-amente 
pela fiscalização, de forma e minimizar eventuais incidentes como roubo de material e 
facilitar o controle por parte da fiscalização. 
No caso de sobras, de peças em condições de uso estas deverão ser devolvidas ao final 
da obra à Prefeitura Municipal de Porto Alegre através da Secretaria encarregada (SMOV-DCVU) 
para serem reaproveitadas posteriormente na conservação das vias e passeios de Porto 
Alegre, este material somente poderá ser retirado do canteiro de obras após a aprovação e re-gistro 
da fiscalização da obra e deverá ser entregue no depósito da Smov, no Departamento de 
Conservação de Vias e Passeios, ou em local indicado por esta Secretaria. 
b) Pavimentação dos passeios do Palácio Piratini e Catedral Metropolitana 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
Faz parte do Setor D os passeios localizados no trecho da Rua Duque de Caxias entre o 
Palácio Piratini e a Catedral Metropolitana. Deverão ser mantidas as pavimentações existentes 
em pedra portuguesa, preservando integralmente o seu desenho. 
Nas áreas onde for substituída a pavimentação dos passeios deverá ser mantida a incli-nação 
atual conforme indicações nas pranchas do Projeto Urbanístico de forma a manter no 
mesmo nível as caixas de inspeção e demais elementos da infra-estrutura urbana. 
c) Pavimentação em pedra portuguesa (mosaico português): 
Nos locais indicados deverá ser feita pavimentação em pedra portuguesa, nas cores in-dicadas, 
qual deverá ser assentada diretamente sobre o solo, vigorosamente apiloado e nivela-do, 
com as declividades previstas no projeto. 
Como preparo, deverá ser lançada uma camada constituída por mistura seca de cimento 
saibro e areia no traço (1:2:3) ou de cimento e areia no traço 1:6) com espessura de 5 cm. O 
mosaico deverá ser formado sobre esta camada, sendo os fragmentos de pedra colocados e 
comprimidos com soquetes de madeira e unidos, ao máximo uns aos outros. 
Após a colocação, deverá se varrer a mistura sobre as pedras, com vassoura, formando 
o rejuntamento; molhar a superfície e deixá-la coberta com areia, a qual poderá ser removida 
dois dias depois. 
d) Pavimentação em basalto regular 
Nos locais indicados deverá ser feita pavimentação em placas de basalto regular, 
nas dimensões 40 x 40 cm, com espessura mínima de 3 cm, com juntas entre si de 1 cm. 
O assentamento das placas deverá ser feito sobre argamassa de cimento e areia no 
traço 1:5. As juntas onde a argamassa refluir por elas deverão ser limpas de forma que a super-fície 
fique isenta de irregularidades. 
Nas áreas onde a faixa de borda dos passeios em basalto for curva, as juntas terão 
dimensão crescente da parte interna para a externa do passeio, sendo que na parte interna 
deverá ser reduzido rejuntamento para o mínimo estabelecido em norma no sentido de confor-mar 
o encaixe das placas na conformação das curvas sem a quebra das mesmas. 
a) 555...5.3.4 333...444 IIImmmppplllaaannntttaaaçççãããooo Implantação Rampas Pré dddaaa da Moldadas 
AAAAcccceeeessssssssiiiibbbbiiiilllliiiiddddaaaaddddeeee UUUUnnnniivvvveeeerrrrssssaaaallll Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
Deverão ser feitas rampas pré moldadas de concreto que serão implantadas em toda a 
área do Programa Monumenta conforme modelo do Prancha 02/02 do Plano de Pavimentação. 
Os locais de implantação das rampas encontram-se indicados nas plantas do projeto urbanísti-co. 
As rampas deverão ser fabricadas em dois tipos: 
Tipo 01 – Módulo Compacto com dimensões fixas. 
Tipo 02 – Modulo Componível, com largura variável, o qual será composto do número de 
módulos conforme especificação em planta. 
As rampas deverão ser fabricadas com microconcreto de alto desempenho e resistência 
característica a compressão simples (Fck) de 40 Mpa e massa específica de aproximadamente 
2400 Kg/M³. 
As rampas deverão ter armadura composta de duas camadas de telas soldadas com fios 
de aço de diâmetro 2,5 mm, espaçados 5 cm, tanto no sentido transversal como no sentido lon-gitudinal. 
Entre as duas camadas de tela deverão estar dispostos 3 fios de aço CA 60 com diâ-metro 
4,2mm. Nas faces laterais deverão ser colocados também fios de aço CA 60 com diâme-tro 
4,2 mm que darão a rigidez necessária. 
As rampas deverão ter faixa de 40 cm podotátil em alto relevo conforme desenho. Deve-rá 
ser gravada também a inscrição PMPA 2005 em alto relevo no local indicado de forma a criar 
uma identificação padrão e personalizar a placa e a sua localização. 
O assentamento das peças deverá ser feito manualmente no local de sua implantação. 
Este local deverá ter sua sub-base já preparada e deverá ser feita uma camada de lastro de 
concreto com espessura constante de 10 cm, a qual deverá ser previamente compactada e ni-velada 
segundo o perfil geométrico da peça pré fabricada de modo a manter o nível do passeio 
acabado. 
Deverá serem tomadas como referências as cotas do nível da calçada acabada (geral-mente 
cota + 0,15 cm) e o nível da sarjeta (0,00 cm). Recomenda-se que seja deixado uma 
faixa sem calçamento de 20 cm ao redor da rampa para arremate na fase de acabamento da 
calçada. Deverá ser feito ajustes no local de implantação de forma a não deixar degraus ou 
desníveis abruptos. 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
As juntas entre a peça pré-moldada e a guia ou o pavimento da calçada deverá ter sua 
espessura média não superior a 5 mm. A junta entre a peça pré-fabricada e o pavimento da 
calçada deverá ser feito com material flexível, como um cordão de asfalto aplicado a quente ou 
material similar. 
As peças do Tipo 2, módulos componíveis, deverão ser fabricadas da mesma forma que 
a do Tipo 1. 
No caso de passeios com inclinação variável, deverá ser feita na implantação a dobradu-ra 
da armadura visível dos módulos e das abas sem cobrimento, o qual servirá para o ajuste 
dos níveis de acordo com a inclinação longitudinal do passeio, a qual deverá ser concretada 
posteriormente com o mesmo traço do microconcreto utilizado na produção. 
Nas rampas implantadas em curvas deverá ser feito o ajuste com corte através de serra 
circular com disco diamantado de forma a conformar a forma da rampa ao passeio e a guia. 
Estas rampas deverão ser produzidas e instaladas conforme modelo normativo desen-volvido 
pela Associação Brasileira de Cimento Portland. 
b) Rampas de concreto moldadas in-loco 
Nos locais indicados, onde não for possível implantar as rampas pré-moldadas deverão 
ser implantadas rampas de concreto moldado in-loco conforme modelo detalhado na Prancha 
02/02 do Plano de Pavimentação. 
Estas rampas deverão ser executadas em piso de concreto armado com 6 cm de espes-sura, 
Fck= 20 Mpa. A armadura deverá ser colocada feita com tela plana pré-fabricada com fios 
de diâmetro 4,2 mm espaçamento cada 15 cm. 
As faixas em piso podotátil deverão ser pavimentadas em blocos de concreto com di-mensões 
21 x 21 x 6 cm com pigmentação na cor amarela e resistência maior ou igual a 35 
Mpa e deverão atender integralmente ao item 5 da NBR 9781/97. 
As juntas entre as rampas e a guia ou o pavimento da calçada deverá ter sua espessura 
média não superior a 5 mm, e deverá ser feita com material flexível, como um cordão de asfalto 
aplicado a quente ou material similar. 
A inclinação das rampas apresentada nos desenhos do projeto urbanístico é poderá ser 
ajustada conforme levantamento do local de sua implantação a ser verificado in loco pela em- 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
presa executante, variando de acordo com o desnível entre a sarjeta e o passeio, mas não de-verão 
ter a inclinação superior a prevista na norma vigente (NBR 9050). 
c) Rampas a serem implantadas em áreas com desenho preexistente em pedra por-tuguesa. 
Nos locais indicados, onde não for possível implantar as rampas pré-moldadas e molda-das 
in-loco devido ao desenho da pavimentação em pedra portuguesa existente deverão ser 
feitos rebaixos conforme norma (NBR 9050), os quais deverão ter seu piso na área do rebaixo 
em pedra portuguesa, mantendo os desenhos existentes de forma a não prejudicar a leitura do 
conjunto. 
A inclinação das rampas apresentada nos desenhos do projeto urbanístico é poderá ser 
ajustada conforme levantamento do local de sua implantação a ser verificado in-loco pela em-presa 
executante, variando de acordo com o desnível entre a sarjeta e o passeio, mas não de-verão 
ter a inclinação superior a prevista na norma vigente (NBR 9050). 
d) Faixas de pedestre elevadas 
Nos locais indicados, deverão ser implantadas faixas elevadas de travessia de pedestres 
em concreto, as quais deverão ter sinalização podotátil em suas extremidades. Deverão ser 
implantadas junto ao alinhamento do meio fio grelhas metálicas que permitam a passagem das 
águas pluviais. A orientação das barras deverá ser perpendicular a orientação da travessia 
(longitudinal ao eixo da grelha) de forma a não causar obstáculos ao cadeirante que atravessa a 
via. 
Deverá ser pintada em tinta asfáltica a sinalização indicativa de travessia, assim como 
deverá ser feita a sinalização viária correspondente. 
As faixas em piso podotátil deverão ser pavimentadas em blocos de concreto com di-mensões 
21 x 21 x 6 cm com pigmentação na cor amarela e resistência maior ou igual a 35 
Mpa e deverão atender integralmente ao item 5 da NBR 9781/97. 
5.3.5 555...333...555 MMMMoooobbbbiiiilllliiiiáááárrrriiiioooo UUUUrrrrbbbbaaaannnnoooo a) Mobiliário a ser relocado 
A empresa executante da obra deverá consultar previamente (antes do início da obra) a 
concessionária ou o agente responsável o qual fornece os serviços para que a mesma possa 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
fazer a relocação durante a etapa da obra em curso, de forma a evitar intervenções depois da 
obra acabada. 
A desativação e ativação deverão ser feitas pelo agente/concessionária, assim como as 
instalações no novo local e o fornecimento de todo o material específico (fiações, cabos, condu-tores 
e canaletas e etc.) necessário. 
Nos locais indicados deverão ser relocadas as peças do mobiliário urbano. A relocação 
deverá ser feita atendendo as normas técnicas e ambientais vigentes. O material residual polu-ente 
(caso houver) deverá ser removido e destinado de forma a não causar danos ambientais. 
b) Mobiliário a ser removido 
Deverá ser feita consulta prévia aos proprietários do mobiliário urbano a ser removido de 
forma a ser definida a destinação das peças. A remoção deverá ser feita sem causar danos à 
pavimentação e aos demais elementos do espaço urbano. 
Deverá ser feita a recomposição os nos locais onde a pavimentação ou outros elemen-tos 
forem danificados. A pavimentação recomposta deverá ser nivelada e isenta de imperfei-ções 
como resíduos de concretagem, buracos e descontinuidades de textura e cor. 
c) Mobiliário novo a ser implantado 
O mobiliário novo a ser implantado o qual não for obrigatória a utilização das peças pa-drão 
da Prefeitura Municipal de Porto Alegre deverá ser apresentado a Unidade Executora do 
Programa (UEP) e à fiscalização de forma a obter a aprovação preliminar antes de sua implan-tação. 
Todas as peças a serem implantadas deverão estar de acordo com as normas técnicas 
e as legislações vigentes no município de Porto Alegre e deverão seguir as recomendações do 
órgão responsável e o fabricante da peça. 
d) Mobiliário indicado no projeto 
• Telefones Públicos 
Não há telefones públicos a serem relocados na área do Setor D. 
• Lixeiras 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
Deverão ser removidas as lixeiras indicadas no projeto (Prancha 02/15), as quais deve-rão 
ser armazenadas no canteiro de obras para serem devolvidas ao Departamento Municipal 
de Limpeza Urbana (DMLU) para os devidos fins. 
Nos locais indicados deverão ser implantadas lixeiras novas padrão DMLU. Nos passei-os 
estas lixeiras deverão ser implantadas na faixa de borda no eixo de implantação do mobiliá-rio 
urbano (a 40 cm do meio fio) e deverão ser orientados com a sua face aberta para a parte 
interna do passeio. 
O detalhamento da lixeira padrão a ser implantada encontra-se especificado na Prancha 
13/15. 
No interior da praça, nos locais indicados, as lixeiras deverão ser implantadas na parte 
interna dos canteiros sendo localizadas preferencialmente nas suas extremidades e com o seu 
ponto de implantação a 50 cm do gradil divisor entre o passeio e o canteiro, ficando o cesto 
coletor da peça sobre a vegetação arbustiva de borda do canteiro. 
Deverá ser consultado o DMLU e o fornecedor da peça sobre as cores, texturas e espe-cificações 
técnicas para a sua implantação. 
• Bancos 
Deverão ser removidos os bancos indicados no projeto. A remoção deverá ser feita de 
forma a manter intacta a integridade física dos bancos, e recomposto o passeio nos locais onde 
estavam implantados. Os bancos removidos deverão ser armazenados em local específico (in-terno 
ao canteiro de obras) protegido de intempéries de forma a não atrapalhar as obras. 
Após a remoção, deverá ser comunicada a Secretaria Municipal do Meio Ambiente 
(SMAM), para que estes bancos sejam devolvidos a Prefeitura Municipal (proprietária do mobili-ário) 
para que possam ser restaurados e reimplantados em outros lugares. 
Deverão ser implantados bancos novos (padrão SMAM) nos locais indicados e deverá 
ser feita consulta a Secretaria Municipal do Meio Ambiente para diretrizes específicas de cor e 
textura dos bancos a serem implantados em toda a praça de forma a manter a padronização 
das peças em todos os locais. 
O detalhamento do banco padrão a ser implantado encontra-se especificado na Prancha 
13/15. 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
Os bancos existentes a manter indicados no projeto deverão ser restaurados no local a-través 
de pintura e a troca das peças de madeira (quando necessário). 
• Sinalização vertical (placas de trânsito) e parquímetros 
Deverá se feita consulta prévia a Empresa Pública de Transportes Coletivos (EPTC), pa-ra 
que possa ser feita a relocação / implantação dos elementos de sinalização viária, de forma a 
evitar intervenções depois da obra acabada. 
A remoção, relocação e implantação de placas de sinalização viária deverá ser feita pelo 
agente responsável (EPTC) a qual deverá atender ao projeto de reformulação viária para o cen-tro 
de Porto Alegre em desenvolvimento pela Administração. 
Os parquímetros existentes na área do setor D deverão ser relocados ou mantidos con-forme 
novas diretrizes viárias para a área. 
• Abrigos de ônibus e de táxi 
Deverá ser removido o abrigo de táxi localizado na calçada da praça fronteira a Assem-bléia 
Legislativa. 
• Monumentos 
Deverão ser mantidos os monumentos em seus lugares originais nos canteiros da praça. 
• Gradis 
Os gradis existentes nos canteiros da Praça da Matriz deverão ser completamente re-cuperados 
da seguinte forma: 
1. Deverão ser adaptados, serrando os ferros da parte superior, rente a barra horizontal 
superior, de forma a não ficar protuberâncias na grade. 
2. Após a remoção das partes indicadas, deverá ser removida a pintura e a proteção e-xistente 
através de processo mecânico (jateamento) e aplicada demão de zarcão epóxi. Após 
deverá ser feita pintura em tinta epóxi em duas demãos na cor cinza chumbo. 
Os gradis dos canteiros, deverão ser recuperados no próprio local através do mesmo 
processo descrito acima nos itens 1 e 2, mantendo a estrutura existente de fixação ao solo. 
• Módulo do Projeto Interpretativo 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
Está indicado no projeto somente o local para instalação dos módulos do projeto inter-pretativo, 
este, por sua vez deverão ser instalados posteriormente conforme recomendações 
técnicas da empresa fornecedora do produto. 
e) Mobiliário do Parque Infantil 
Deverá ser implantado o mobiliário integrado do Parque Infantil localizado no cantei-ro 
central da Praça da Matriz, o qual encontra-se detalhado nas Pranchas 14 A, B, C e D/15 de 
forma a complementar o projeto urbanístico já desenvolvido anteriormente. 
Especificações Técnicas para Execução: 
1. Estrutura do Brinquedo: 
As peças deverão ser confeccionadas em tubos de aço galvanizado com diâmetro 
de 3 polegadas, onde as peças curvas deverão ser calandradas em partes segmentadas con-forme 
as partes do brinquedo, os encaixes de conexão entre as peças deverão ser do tipo em 
“luvas” internas e os parafusos devem ficar com a ponta para dentro dos tubos, a fim de impedir 
machucados com as mesmas 
A estrutura deverá ser montada sobre gabarito (escala 1:1) a ser marcado no local. 
Deverão ser conferidas todas as medidas no local de implantação, assim como as cotas altimé-tricas 
do terreno de forma a ajustar os encaixes e suportes (tubos verticais). Após a locação do 
gabarito deverá ser chamada a fiscalização da obra para liberar a execução. 
2. Vedações e Fechamentos 
As vedações e coberturas especificadas nas partes dos brinquedos, deverão ser em 
chapas metálicas também em aço galvanizado, e ter espessura de 3 milímetros. Estas chapas 
deverão ser afixadas às barras por meio de soldagem. Estas chapas não deverão possuir ne-nhum 
rebite ou saliência externa de forma evitar qualquer tipo de dano físico aos usuários. 
Nos locais onde as chapas encontrarem os tubos, a fixação destas deverá ser obri-gatoriamente 
por meio de soldagem à estrutura. Esta solda deverá ser contínua e sem interrup-ções 
ao redor do tubo, de forma evitar a oxidações dos tubos por meio de frestas. 
3. Acabamentos e PInturas: 
Antes de receberem o acabamento em tinta, as peças metálicas deverão ser lim-pas, 
para tirar a gordura da galvanização dos perfis. Após a limpeza, a superfície deverá ser 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
tratada e protegida previamente com demão de zarcão para dar maior aderência à tinta. Deverá 
ser finalizado com duas mãos de pintura com tinta esmalte com brilho na cor branca. 
As partes complementares ao brinquedo como bancos de madeira e chapas de 
madeira deverão receber preparação através de fundo fosco e receber duas demãos de pintura 
em tinta esmalte na cor vermelha. A manutenção do brinquedo, em termos de pintura, deverá 
ser feita, pelo menos uma vez ao ano. 
4. Fundações: 
A estrutura metálica deverá ser afixada em 35 blocos de blocos de fundação em 
concreto de 40 x 40 cm, englobando todos os perfis curtos, assim como no caso dos Módulos 
do Labirinto, e das Gangorras, e também nos perfis longos e em todos os demais Módulos, que 
têm perfis que chegam a atingir 3.20 metros de altura, totalmente na vertical. Durante a concre-tagem 
deverá ser colocada ancoragem para estrutura, a qual receberá os perfis da estrutura 
metálica do brinquedo, sendo fixada por meio de parafusos. 
5555....3333....6666 VVVVeeeeggggeeeettttaaaaççççããããoooo Até o presente momento não foi fornecido o Laudo Fitossanitário da Área, desta forma, a 
intervenção urbanística contempla apenas uma proposta básica para a vegetação, e as diretri-zes 
para a sua implantação. A proposta aqui apresentada contempla a supressão e a poda de 
alguns exemplares arbóreos e arbustivos, bem como a implantação de arbustos nos canteiros. 
Não deverá ser removida, transplantada ou implantada nenhuma árvore ou vegetação 
rasteira da Área do Programa Monumenta sem antes a elaboração aprovação dos órgãos am-bientais 
competentes do projeto paisagístico da área, o qual deverá contemplar a devida com-pensação 
conforme legislação ambiental vigente a ser realizada nas outras áreas do Programa 
Monumenta. 
a) Remoção de vegetação 
Deverão ser retiradas as mudas, arbustos, heras e vegetação de pequeno porte in-dicadas 
na Planta de Vegetação. O serviço deverá ser executado sob supervisão da SMAM. 
b) Poda da vegetação existente 
Deverá ser feita a poda das árvores que prejudicam a visibilidade dos prédios históricos, 
a qual encontra-se especificada na Prancha Planta de Vegetação. Deverá ser feita com o a- 
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companhamento de um técnico da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), o qual de-verá 
fornecer a orientação necessária para a execução do serviço. 
A vegetação arbustiva deverá ser podada de forma a ficar controlada, sendo que esta 
não deverá ultrapassar a altura do gradil existente e deverá ser feita com a orientação de um 
técnico designado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMAM). 
c) Implantação de vegetação nova 
A vegetação rasteira dos canteiros existentes deverá ser preservada e complementada 
nas áreas onde esta encontra-se disforme, de forma a manter a homogeneidade da praça. Para 
tanto, deverão ser implantados os mesmos espécimes dos canteiros existentes, assim como 
flores da estação, as quais serão substituídas periodicamente de forma a manter a praça sem-pre 
florida. Os espécimes foram indicados pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) 
e encontram-se registrados na Planta de Vegetação. 
Nas áreas onde haverá plantio de espécimes vegetais, deverá ser removida a camada 
superficial de terra e coberta com terra vegetal misturada com adubo orgânico (terra preta), no 
traço (3:1). A camada de terra adubada deverá ser de 30 cm (mínimo) nas áreas de vegetação 
arbustiva e 15 cm para as áreas gramadas. 
5555....3333....7777 
O MMMMoooonnnnummmmeeeennnnttttoooo Monumento rosa proveniente aaaa de JJJJuuuulllliiiioooo a Julio ddddeeee de CCCCaaaassssttttiiiillllhhhhoooossss Castilhos apresenta duas porções distintas: uma base em gra-nito 
pedreiras locais e o conjunto escultórico forjado em bronze em Paris. 
Limpeza das esculturas em bronze: 
Previamente à limpeza do Monumento, a base em granito deverá ser protegida através 
do recobrimento total com sacos de estopa embebidos em gesso molhado, o qual já serve para 
a limpeza prévia da superfície de pedra. 
O metal encontra-se preservado, estando apenas comprometido o local onde houve pi-chações. 
A tinta deve ser retirada num processo de limpeza a seco através de escovação com es-covas 
abrasivas para metal tipo scotch brite ou similar. 
A composição da liga em bronze deverá ser analisada em laboratório, permitindo a fabri-cação 
do bronze necessário à obturação de partes faltantes. 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
O monumento deverá ser repatinado através do pincelamento de sulfato de cobre em 
toda a sua superfície. Após a repatinação, o monumento deverá ser protegido através da apli-cação 
de cera microcristalina. 
Limpeza da base granítica 
No que diz respeito a base granítica e às escadas de acesso ao Monumento, também 
em granito, os principais problemas em termos de deterioração são: presença de materiais ex-ternos 
à obra como matéria orgânica, graffitis, manchas negras provocadas pela poluição at-mosférica 
e pela deposição de sujidade. As juntas da cantaria apresentam desgaste e perda 
parcial dos rejuntes e, pontualmente, infiltração de vegetação. O suporte pétreo encontra-se em 
bom estado de conservação no que diz respeito a erosão, fraturas ou desagregação granular. 
Não há registro de escorrimento e impregnação dos elementos em pedra com produtos de oxi-dação 
de bronze. 
Para a limpeza do granito, deverá ser utilizado o processo de escovação a seco, seguido 
de aplicação de produto de limpeza química tipo Bellinzoni Wall Clean ou similar até a retirada 
das pichações e sujidades. Os rejuntes deverão ser removidos, seu traço analisado e reaplica-do. 
A etapa final constitui-se na aplicação de produto líquido anti-pichação tipo Bellinzoni Anti-grafitti 
Protetor ou similar. 
Restauração das Balaustradas Laterais do Monumento 
As duas balaustradas de alvenaria rebocadas que ladeiam o Monuemnto a Julio de Cas-tilhos 
encontram-se em avançado estado de degradação, tanto por fatores ambientais, princi-palmente 
umidade, quanto por vandalismo e desgaste natural. Para a intervervenção sobre este 
elemento especial da Praça, foi elaborado um cadastro das balaustradas e o diagnóstico das 
principais ações de desgaste, expressos na Prancha 01/02 da proposta de intervenção, a qual é 
acompanhada das fichas numeradas de 01 a 04 que acompanham este Memorial. A prancha 
02/02 apresenta as diretrizes de intervenção. Propõe-se como principal intervenção corretora 
dos problemas de umidade descendente, a execução de uma vala de drenagem ao lado de 
cada balaustrada deforma a coletar a umidade presente no solo e encaminhá-la para o sistema 
de drenagem existente a jusante. 
A seguir apresentamos as fichas com o diagnóstico e as diretrizes de intervenção: 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
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6 PROJETO LUMINOTÉCNICO 
6.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 
O projeto e o presente memorial foram elaborados de acordo com as diretrizes for-necidas 
pela Unidade Executora do Programa (UEP) e é parte integrante do Plano de Ilumina-ção 
para toda a área do Programa Monumenta em Porto Alegre. O projeto Luminotécnico con-templa 
as diretrizes gerais para a iluminação pública da Praça da Matriz e seu entorno imediato. 
6.2 CONCEITUAÇÃO DA PROPOSTA 
6666....2222....1111 IIIInnnnttttrrrroooodddduççççããããoooo O Plano de Iluminação para o sítio histórico de Porto Alegre estrutura o cenário ur-bano 
a partir das seguintes diretrizes, previamente estabelecidas no Anteprojeto, a Iluminação 
Funcional para os espaços abertos - ruas, praças e fachadas de edificações em geral e a Ilumi-nação 
Artística para edificações históricas, assim como elementos especiais selecionados. 
Estas diretrizes buscam proporcionar continuidade ao tecido urbano, enfatizando a 
importância do espaço público e de suas edificações históricas, ao mesmo tempo, concedendo 
ao pedestre uma iluminação leve e funcional, tanto pelo uso de novas luminárias e restauração 
das históricas, como pela reflexão da luz no piso e nas fachadas. 
A iluminação funcional divide-se em dois tipos, primeiramente em uma base de lu-minárias 
com lâmpadas de vapor de sódio (luz amarela) que será aplicada em toda área, e de-pois 
com o destaque das praças e largos através do uso de luminárias com lâmpadas de vapor 
metálico (luz branca). A diferença na temperatura de cor das duas luminárias é suficiente para 
dar contraste e atrair a atenção do pedestre que circula pelo local. A responsabilidade da insta-lação 
e manutenção desta iluminação será do poder público. 
A iluminação artística consiste em destacar e valorizar o monumento em relação ao 
seu entorno, podendo ser utilizada tanto em edificações públicas, como em edificações priva-das. 
Neste caso as características da edificação são reveladas por uma iluminação que a valo-riza 
ao mesmo tempo em que respeita seu entorno. A responsabilidade da instalação e manu-tenção 
desta iluminação ficará a cargo do proprietário do imóvel. 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
Dentro destas diretrizes vários quesitos foram considerados como, por exemplo: a 
adequação da luz artificial ao estilo arquitetônico da edificação, buscando evidenciar suas ca-racterísticas 
espaciais e o seu entorno, a utilização de equipamentos contemporâneos, evitando 
assim confundir o pedestre usual ou o visitante sobre a autenticidade e idade do elemento, a 
utilização de equipamentos que não poluam visualmente às fachadas durante o período diurno 
e a utilização de cores com moderação. 
6666....2222....2222 DDDDiiiiaaaaggggnnnnóóóósttttiiiiccccoooo O diagnóstico, conjuntamente com as diretrizes gerais, serviu de base para inter-venção, 
revelando esta área como deficitária em iluminação pública. As luminárias históricas 
estão em péssimo estado de conservação, com as tampas das bases depredadas, suas peças 
em ferro fundido apresentam na maioria das vezes problemas de conservação no fuste e na 
base dos combustores. Boa parte dos pontos de luz estão expostos às intempéries. 
Embora a iluminação presente os problemas mencionados anteriormente, a maioria 
das lâmpadas ainda funciona à noite. 
6666....2222....3333 IIIInnnntttteeeerrrrvvvveeeenççççããããoooo A intervenção na Praça da Matriz busca a restauração da iluminação histórica exis-tente, 
e a inserção de luminárias para pedestres com lâmpada de vapor metálico instaladas nas 
mesmas, pra complementação da proposta. 
6.3 MEMORIAL DESCRITIVO 
O presente memorial visa apresentar as especificações técnicas para a implantação 
de iluminação pública da área da Praça da Matriz e entorno imediato. Sempre que necessário 
deverá ser consultado o diagnóstico e o projeto urbanístico, assim como o projeto elétrico para 
a devida compreensão deste memorial. 
a) 6666....3333....1111 IIIIlllluuuummmmiiiinnnnaççççããããoooo Instalação FFFFuuuunnnncccciiiioooonnnnaaaallll de luminárias novas para pedestres 
Serão instaladas 20 (vinte) luminárias para pedestres, conforme pranchas 01/02 do 
Projeto Luminotécnico e em cada uma delas será instalada uma lâmpada de descarga de vapor 
metálico de 150W. As colunas, bases, cúpulas e hastes das luminárias novas deverão ser na 
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cor cinza chumbo. No parque infantil serão instaladas 12 (doze) arandelas embutidas no banco 
de concreto, direcionadas para a parte externa e com lâmpadas incandescentes de 60W, e 4 
(quatro) refletores embutidos no banco de concreto, direcionados para a parte interna com lâm-padas 
de vapor metálico de 150W. 
b) Restauração das luminárias históricas 
23 (vinte e três) luminárias históricas simples serão restauradas e terão lâmpadas 
de descarga de vapor metálico de 150 W nelas instaladas. Também as 4 (quatro) luminárias 
que circundam o Monumento ao Júlio de Castilhos deverão ser restauradas. A restauração de-verá 
começar com a preparação da superfície através da remoção de todos os contaminadores 
que possam interferir na aderência máxima do revestimento, inclusive a ferrugem. Após a lim-peza 
deverá ser feito um lixamento, e, a seguir, aplicação de uma demão de zarcão epóxi, para 
proteção da superfície. A pintura deverá ser feita após a secagem (quatro a seis horas) com 
rolo, trincha ou pistola, a diluição recomendada pelo fabricante. Acabamento em duas demãos 
de tinta epóxi bicomponente (tinta e catalisador) no intervalo mínimo de dez horas, na cor cinza 
original. 
Os globos de vidro danificados deverão ser substituídos por novos globos, inclusive 
suas armações e pináculos. 
As ligações elétricas se darão nas caixas de alvenaria que serão construídas ao la-do 
de cada poste de iluminação onde também serão instalados os novos reatores subterrâneos. 
Nestas caixas de inspeção também junto ao reator serão trocados os cabos de alimentação dos 
circuitos (6 mm² ou 10 mm²) por cabos de alimentação 2,5 mm² tipo Sintenax, sem eletrodutos 
para reduzir o risco de furtos, que levarão a energia às luminárias. Este procedimento permitirá 
que as tampas localizadas nas bases das luminárias sejam lacradas, com a finalidade de evitar 
a retirada das mesmas e conseqüentemente a depredação das luminárias restauradas. Estão 
previstos aterramentos para as luminárias novas da Praça da Matriz através de hastes Cooper-weld. 
As luminárias antigas, em ferro, possuem um varão metálico de fixação que serve para 
este fim. 
No caso da luminária que não possuir uma peça (base ou fuste), por vandalismo ou 
corrosão, deverá ser feita uma forma para reprodução parcial e restrita. As formas deverão ser 
utilizadas com autorização do Programa Monumenta, evitando assim a reprodução em grande 
escala e sem critérios pelo sítio histórico e pela cidade. 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
Apesar do aumento do número de luminárias, a carga final total da Praça da Matriz 
após a intervenção permanecerá exatamente igual a atual, 11100W, devido à redução da carga 
de cada luminária com lâmpadas mais econômicas. Assim sendo, o Quadro de Cargas atual, 
localizado dentro dos canteiros da Praça da Matriz, não precisará de complementações. 
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SETOR E – RUA GENERAL CÂMARA 
ÍNDICE 
8- APRESENTAÇÃO.....................................................................................................04 
9- EQUIPE TÉCNICA.....................................................................................................06 
10- MAPA DE SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO.................................................................08 
11- INTRODUÇÃO...........................................................................................................12 
12- PROJETO URBANÍSTICO........................................................................................14 
13- PROJETO GEOMÉTRICO.........................................................................................32 
14- PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO..............................................................................46 
15- PROJETO DE DRENAGEM E De Interferências ....................................................49 
16- PROJETO LUMINOTÉCNICO...................................................................................55 
17- PROJETO DA REDE ELÉTRICA..............................................................................61 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
1 APRESENTAÇÃO 
O presente Relatório, elaborado pelo Consórcio INCORP Consultoria – RS Proje-tos, 
em atendimento ao contrato efetuado com a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, tem co-mo 
objetivo a apresentação do Projeto Executivo nos Espaços Públicos do Programa Mo-numenta. 
Todo o trabalho, que terá como produto final os Projetos Executivos, é dividido em 
volumes, que serão apresentados de acordo com a divisão em setores da área de abrangência 
do Projeto. Esse volume é denominado 4E – Projeto Executivo da Via de Conexão (Rua Ge-neral 
Câmara) sendo que os demais setores e as vias de conexão e de entorno serão apresen-tadas 
nos seguintes volumes: 
 4A – Projeto Executivo do Setor A 
 4B – Projeto Executivo do Setor B 
 4C – Projeto Executivo do Setor C 
 4D – Projeto Executivo do Setor D 
 4F – Projeto Executivo das Vias de Entorno (Rua dos Andradas e Av. Borges de 
Medeiros) 
 4G – Projeto Executivo do Módulo de Serviços da Praça da Alfândega 
 4H – Projeto do Módulo de Exposição do Projeto Interpretativo 
 4I – Projeto das Estruturas de Visitação das antigas escadarias do porto de Porto 
Alegre 
 4J – Maquete Eletrônica do Projeto 
Serão apresentados em Tomos. 
 Tomo I – Relatório 
 Tomo II – Plantas 
 Tomo III – Orçamento 
Os trabalhos foram desenvolvidos de acordo com as diretrizes fornecidas pela Pre-feitura 
Municipal de Porto Alegre através da Secretaria Municipal da Cultura, do Programa Mo-numenta 
em Porto Alegre e do Termo de Referência, contido no edital. 
Dados de Contrato: 
 Processo Administrativo Número: 001.007320.04.3 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
Tomada de Preços: 05/2004 
 Data de Assinatura: 29/12/2004 
 Data da Ordem de Início: 13/01/05 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
2 EQUIPE TÉCNICA 
 Responsáveis Técnicos 
Eng. José Carlos Teixeira Tedesco – CREA: 17017/RS 
Eng. Tatiana Gomes Tedesco – CREA: 102843/RS 
Arq. Rafael Brener da Rosa – CREA: 116871/RS 
Arq. Marco Schmidt – CREA: 116994/RS 
 Coordenadores dos Projetos 
Eng. D’Orleãs Fernando Barcellos de Freitas - CREA : 78456/RS 
Arq. Rafael Brener da Rosa – CREA: 116871/RS 
 Projeto Urbanístico, Arquitetônico e Luminotécnico 
Arq. Rafael Brener da Rosa – CREA: 116871/RS 
Arq. Marco Schmidt – CREA: 116994/RS 
Arq. Anelis Rolão Flores – CREA: 114869/RS 
 Levantamento Topográfico, Projeto Geométrico, de Drenagem, de Pavimenta-ção, 
de Sinalização e Traffic Calming 
Eng. D’Orleãs Fernando Barcellos de Freitas - CREA : 78456/RS 
Eng. Tatiana Gomes Tedesco – CREA: 102843/RS 
Eng. Débora Merg Muller – CREA: 78447/RS 
Eng. José Carlos Flores da Silva – CREA: 18755/RS 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
LOCALIZAÇÃO 
Devido à escala da área de atuação, esta foi desmembrada em cinco partes pré-determinadas 
segundo características próprias denominadas setores A, B, C D, e Vias do En-torno. 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
INTRODUÇÃO 
O presente relatório tem como objetivo apresentar os Projetos Executivos da Via de 
Conexão - Rua General Câmara. Este setor compreende a área da via desde o Largo dos Me-deiros 
(no cruzamento com a Rua dos Andradas) e o limite norte da Praça da Matriz, engloban-do 
o cruzamento com a Rua Riachuelo e sua área de influência (Largo da Feira do Sebo e tre-cho 
da Rua Riachuelo abaixo do Teatro São Pedro), sendo este trecho da rua, área tombada 
em nível federal. 
Este relatório é composto pelos seguintes projetos: 
- Projeto Urbanístico 
- Projeto Geométrico 
- Projeto de Pavimentação 
- Projeto de Drenagem 
- Projeto Luminotécnico 
- Projeto da Rede Elétrica 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
3 PROJETO URBANÍSTICO 
CONSIDERAÇÕES GERAIS 
O projeto urbanístico visa apresentar os elementos gráficos e textuais necessários para a in-tervenção 
no espaço público. O projeto da Via de Conexão (Rua General Câmara) foi elaborado 
de acordo com as diretrizes fornecidas pela Unidade Executora do Programa (UEP) e é parte 
integrante da proposta geral para toda a área do Programa Monumenta em Porto Alegre. 
Relação de Pranchas 
Projeto Urbanístico: 
PRANCHA ASSUNTO ESCALA 
01/01 CADASTRO/DIAGNÓSTICO DA ÁREA 1:200 
01/09 PLANTA BAIXA AMBIENTADA 1:200 
02/09 PLANTA BAIXA GERAL 1:200 
02/09b LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE INTERV. 1:200 
03/09 SEÇÕES DA VIA IND. 
04/09 AMPLIAÇÃO A5 1:100 
05/09 AMPLIAÇÃO B5 1:100 
06/09 AMPLIAÇAO C5 1:100 
07/09 AMPLIAÇÃO D5 1:100 
08/09 AMPLIAÇÃO E5 1:100 
09/09 LARGO DA FEIRA DO SEBO 1:100 
10/10 DETALHAMENTO MOBILIÁRIO URBANO IND 
01/03 PLANO DE PAV. : MODELOS DE PAV. PASSEIOS 1:200 
02/03 PLANO DE PAV.: RAMPAS DE ACESSI BILIDADE 1:200 
01/01 DETAL. LADRILHO HIDRÁULICO IND. 
01/02 ILUMINAÇÃO FUNCIONAL PLANTA BAIXA 1:200 
02/02 ILUMINAÇÃO FUNCIONAL LUMINÁRIAS IND 
01/02 PROJETO GEOMÉTRICO PLANTA BAIXA 1:200 
02/02 PROJETO GEOMÉTRICO PERFIS 1:200 
01/01 PROJETO ELÉTRICO REDE DE DISTRIBUIÇÃO 1:200 
01/01 PROJETO DE DRENAGEM PLANTA BAIXA GERAL 1:200 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
Divergências 
DIVERGÊNCIAS, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÕES : 
Caso ocorram divergências entre os documentos que fazem parte do processo 
construtivo (memorial, normas, representação gráfica), fica estabelecido que: 
e) Em caso de divergência entre as cotas (medidas) dos desenhos e suas dimensões em es-cala, 
prevalecerão as primeiras. 
f) Em caso de divergências entre desenhos com datas diferentes, prevalecerão aqueles com 
datas mais recentes. 
g) Em caso de divergência entre os desenhos dos projetos e o presente memorial, prevalece-rão 
os primeiros. Deve-se salientar que, nesta situação, os arquitetos deverão der comuni-cados 
ou consultados a respeito. 
h) Somente deverão ser quantificados e orçados os itens, cuja quantidade e estimativa de cus-to 
constarem na planilha orçamentária que acompanha este projeto. 
Correlação com os desenhos (convenções e simbologia lançadas em planta) 
As convenções lançadas em planta e a simbologia utilizada para representar os elementos do 
espaço urbano estão identificadas na legenda correspondente no lado direito da prancha, acima 
do selo. Os itens complementares que não estiverem representados na legenda, estão anota-dos 
através de indicações no desenho, assim como quando convier estarão indicados também 
os tipos de acabamento e materiais utilizados no próprio desenho. Em caso de divergência en-tre 
a simbologia utilizada e as anotações do desenho prevalecerão as anotações. 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
CONCEITUAÇÃO DA PROPOSTA 
4.5.1 Introdução 
A intervenção em toda a área do Projeto Monumenta teve como elementos balizado-res 
as diretrizes fornecidas pela UEP e o diagnóstico realizado na etapa preliminar do 
trabalho. Este diagnóstico, realizado nos meses de janeiro e fevereiro de 2005, teve co-mo 
principal objetivo levantar as condições gerais do espaço público e complementar as 
informações cadastrais fornecidas pela Unidade Executora do Programa de forma a fun-damentar 
ainda mais a intervenção no espaço público. 
Com base nestes elementos, procurou-se na etapa de Anteprojeto, além adotar uma 
abordagem geral do problema, buscar uma unidade formal no conjunto de toda a área 
do Projeto Monumenta, definindo modelos de implantação dos elementos urbanos que 
permitissem ao usuário identificar uma unidade em todo percurso do projeto, enfatizando 
o circuito histórico e principalmente estimulando o caráter simbólico da área. 
Observando o escopo do trabalho solicitado e utilizando-se das diretrizes propostas 
pela UEP como principal elemento balizador da intervenção, a solução proposta no An-teprojeto 
para a área em nível geral baseou-se em um plano de pavimentação dos pas-seios, 
um plano geral de iluminação da área, e a complementação da vegetação a ser 
feita gradativamente pelo órgão ambiental competente, posto que a cidade possui um 
plano diretor de arborização urbana. Estes modelos, junto com os projetos básicos de in-tervenção 
dos setores A, B C e D e as vias do entorno foram apresentados e aprovados 
pela Unidade Executora do Programa, pela Comissão de Gerenciamento do Espaço Pú-blico 
e pelo Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (IPHAN). 
Estando a etapa de anteprojeto aprovada, deu-se seguimento ao trabalho aprofun-dando 
as soluções adotadas na etapa anterior no que denomina-se Projeto Executivo, o 
qual apresenta-se neste volume a parte que correspondente ao setor B – Avenida Se-púlveda. 
4.5.2 Diagnóstico 
A intervenção nesta área específica, a Rua General Câmara, baseou-se princi-palmente 
no diagnóstico, o qual serviu para identificar os principais problemas da área. 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
Nesse aspecto, em primeiro plano, aparecem as condições de acessibilidade de-ficitárias 
da área em comparação a um modelo de espaço urbano ideal, que culminam, na 
última instância, em dificultar a vida do pedestre posto que além do declive acentuado da 
via, as condições de pavimentação não contribuem para que o percurso seja agradável. Es-tes 
fatores, contribuem para a desvalorização do conjunto histórico pelo fato de reduzir a 
percepção da conexão entre os dois núcleos das duas praças principais, a Praça da Alfân-dega 
e a Praça da Matriz. 
Grande parte destes problemas urbanos concentra-se na falta de uma pavimen-tação 
uniforme e um passeio confortável ao usuário, além da falta de ordenamento do tráfe-go 
e da organização dos fluxos no cruzamento da via com a Rua dos Andradas (Largo dos 
Medeiros), assim como a carência de uma iluminação adequada tanto dos monumentos 
como das vias e dos passeios. 
4.5.3 Intervenção 
Visando melhorar as condições do espaço público e eliminar os problemas le-vantados 
no diagnóstico, procurou-se intervir o mínimo possível na área tombada de forma a 
manter a integridade dos elementos que a caracterizam. 
Concluiu-se com o diagnóstico que um dos principais problemas encontrados na 
área está na falta de condições para o passeio peatonal, assim como uma iluminação ade-quada 
e organização dos fluxos, viário e de pedestres. 
Assim sendo, buscou-se intervir de forma a melhorar as condições do pedestre 
por toda a via alargando em 2,00 metros o passeio do lado oeste da via e implantando-se 
frades de modo a garantir ainda mais a segurança do pedestre. Utiliza-se também uma pa-vimentação 
uniforme conforme plano de pavimentação, que estimulasse a percepção do 
usuário não só no intuito de reforçar o caráter simbólico da via, mas também no sentido de 
restabelecer o fluxo de pedestres, conectando os núcleos. É proposto também a substitui-ção 
das luminárias existentes por luminárias multifuncionais que permitem tanto a ilumina-ção 
dos passeios como da via. 
No Largo dos Medeiros (cruzamento da Rua General Câmara com a Rua da 
Praia), procurou-se com a intervenção ordenar os fluxos e ajustar os níveis de forma a ga-rantir 
a acessibilidade e a segurança, assim como criar um espaço contemplativo através de 
um patamar elevado onde se implantarão as esculturas de figuras humanas (a serem sele-cionadas 
em concurso), as quais tem por objetivo representar interativamente junto com o 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
módulo do projeto interpretativo a história do largo. Tendo sido um local de intensas mani-festações 
ao longo do século passado. 
Desta forma, buscou-se então utilizar das características do Largo dos Medeiros 
para estabelecer a transição da pavimentação proposta para o trecho do Calçadão da Rua 
da Praia e o trecho da Praça da Alfândega, equacionando a geometria a partir de um ponto 
central que faz a rotação e define os novos alinhamentos (e antigos, posto que a linha que 
define o alinhamento original também parte deste ponto). 
Na área prevista para as esculturas em bronze do projeto interpretativo, propõe-se 
um patamar diferenciado em concreto que prepara a base neutra para as esculturas, as-sim 
como quatro degraus que a partir deste patamar equacionam os níveis até a base do 
leito da Rua da Praia. Desta forma, resolve-se o problema dos níveis e mantém-se a Rua da 
Praia em um plano contínuo. 
No largo da Feira do Sebo (área de influência dos cruzamentos da Rua Gen. 
Câmara com a Rua Riachuelo), localizado no espaço adjacente à fachada norte do Palácio 
da Justiça, o espaço proposto tem a intenção de ser um local para abrigar uma feira aos 
sábados de manhã de venda/exposição dos livros dos sebos e livrarias da rua Riachuelo e 
durante os dias da semana mais um espaço de estar/contemplação. Para este espaço, bus-cou- 
se a idéia de um espaço contemplativo considerando como principal diretriz a harmonia 
com a preexistência do entorno imediato (Palácio da Justiça) através da adoção de uma 
linguagem compatível com um dos exemplares mais completos da arquitetura moderna ga-úcha. 
Desta forma, adota-se uma postura minimalista ante ao problema através da organi-zação 
do espaço a partir da inserção de um número mínimo de elementos. 
Através do gesto minimalista cria-se um elemento compacto revestido em placas 
de granito cinza que busca delimitar o espaço conformando um estar central. Este mesmo 
elemento serve tanto para fornecer suporte para a implantação de expositores inclinados 
(bouquinistes) como para integrar o mobiliário necessário (bancos). Utiliza-se como materi-ais 
de pavimentação a pedra portuguesa branca no sentido de preservar a continuidade dos 
materiais dos passeios do Palácio e o granito em blocos para os elementos verticais. 
Assim, procura-se através destas diretrizes, que definem essencialmente a inter-venção, 
melhorar as condições urbanas da via, através do mínimo de operações no sentido 
de qualificar e reforçar o caráter simbólico da área, e acima de tudo, incentivar o fluxo de 
pedestres entre estas duas áreas do sítio histórico através da melhoria das condições de 
acessibilidade. 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO URBANÍSTICO 
A presente Memória Descritiva que acompanha as pranchas do projeto objetiva 
estabelecer os critérios para a execução da obra, determinando os tipos e qualidades dos 
materiais a serem utilizados, bem como as técnicas e normas construtivas, sistematizando 
as legislações pertinentes para os diferentes projetos específicos que o programa contem-pla. 
Para a perfeita compreensão do conteúdo desta memória descritiva, sua leitura 
deverá ser acompanhada (quando indicado) da verificação dos desenhos contidos nas 
pranchas que compõem o projeto. Deverá ser consultado, sempre que necessário, o Diag-nóstico 
e o Levantamento Fotográfico da área. 
A empresa executora da obra deverá seguir as orientações dos cadernos de En-cargos 
do Programa Monumenta, da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, do Departamento 
de Esgotos Pluviais, Departamento Municipal de Água e Esgoto e das Empresas Telefôni-cas 
e da Secretaria Municipal de Obras e Viação (SMOV). 
Para a correta execução da obra, a empresa vencedora da licitação deverá ela-borar 
um plano de execução da obra, com a finalidade de estabelecer etapas, prazos e im-plicações 
que possam existir nas diversas etapas construtivas. 
Serviços Preliminares 
4.6.1.1. Implantação de Tapumes e galpão de obras 
Para proporcionar a organização do canteiro de obras, localizado no terreno onde se-rá 
realizada a obra, a empresa contratada vencedora da licitação deverá construir um depó-sito 
para guardar materiais e equipamentos, tapumes em chapas de compensado com 
2,20m de altura e unidade sanitária de 5,0m2, destinada aos empregados da empresa. 
Comumente deverá ser disponibilizado um responsável técnico, para acompanha-mento 
da execução e aplicação dos materiais especificados neste memorial. Um mestre de 
obras também deverá estar na obra, com objetivo de dirimir qualquer dúvida referente os 
serviços a serem executados, assim como deverá ser disponibilizado um vigia para ficar no 
turno da noite guardando as dependências, materiais e equipamentos. 
4.6.1.2 Ligações provisórias de água e luz 
As instalações provisórias de água e energia são fundamentais para o canteiro 
de obras, e deverão ser solicitadas nos órgãos competentes pelo responsável técnico da 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
empresa executora. A limpeza permanente da obra e necessária sempre após o término dos 
serviços, o que proporcionará um ambiente salutar aos empregados envolvidos. 
4.6.2 Locação da Obra 
A locação da obra será efetuada de maneira a atender criteriosamente as di-mensões 
estabelecidas no Projeto Urbanístico e no Projeto Geométrico. Deverá ser basea-da 
nos eixos e seções definidos pelo projeto geométrico da via de forma a compatibilizar os 
níveis. 
Após a locação da obra, deverá ser chamada a fiscalização para aprovação da 
mesma e liberação da etapa. 
4.6.3 Pavimentação: 
4.6.3.1 Pavimentação dos passeios 
Os passeios deverão ser pavimentados com os acabamentos conforme modelos 
gerais de pavimentação apresentados na Prancha 01/01 do Plano de Pavimentação e espe-cificados 
na Prancha 02/09 do Projeto Urbanístico. 
Quando da elaboração da pavimentação dos passeios, deverá ser mantida a in-clinação 
atual conforme indicações nas pranchas do Projeto Urbanístico de forma a manter 
no mesmo nível as caixas de inspeção e demais elementos da infra-estrutura urbana. 
Na área da Rua General Câmara onde haverá o alargamento do passeio, deverá 
ser prevista uma calha de drenagem ao longo de toda a via, e implantadas grelhas de ferro 
para captação pluvial a cada seis metros conforme especificado na Prancha 02/09 do proje-to 
urbanístico. 
Nos passeios localizados no trecho entre o Theatro São Pedro e o Palácio da 
Justiça deverão ser mantidas as pavimentações existentes em pedra portuguesa, preser-vando 
integralmente o seu desenho. Os alargamentos deverão ser feitos a partir do alinha-mento 
atual de forma a deixar este alinhamento marcado pelo meio fio existente conforme 
desenhos da Prancha 02/09 do Projeto Urbanístico. 
4.6.3.2 Pavimentação em pedra portuguesa (mosaico português): 
Nos locais indicados deverá ser feita pavimentação em pedra portuguesa, nas 
cores indicadas, a qual deverá ser assentada diretamente sobre o solo, vigorosamente api-loado 
e nivelado, com as declividades previstas no projeto. 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
Como preparo, deverá ser lançada uma camada constituída por mistura seca de 
cimento saibro e areia no traço (1:2:3) ou de cimento e areia no traço 1:6) com espessura de 
5 cm. O mosaico deverá ser formado sobre esta camada, sendo os fragmentos de pedra 
colocados e comprimidos com soquetes de madeira e unidos, ao máximo uns aos outros. 
Após a colocação, deverá se varrer a mistura sobre as pedras, com vassoura, 
formando o rejuntamento; molhar a superfície e deixá-la coberta com areia, a qual poderá 
ser removida dois dias depois. 
4.6.3.3 Pavimentação em basalto regular 
Nos locais indicados deverá ser feita pavimentação em placas de basalto regu-lar, 
nas dimensões 40 x 40 cm, com espessura mínima de 3 cm, com juntas entre si de 1 
cm. 
O assentamento das placas deverá ser feito sobre argamassa de cimento e areia 
no traço 1:5. As juntas onde a argamassa refluir por elas deverão ser limpas de forma que a 
superfície fique isenta de irregularidades. 
Nas áreas onde a faixa de borda dos passeios em basalto for curva, as juntas te-rão 
dimensão crescente da parte interna para a externa do passeio, sendo que na parte in-terna 
deverá ser reduzido rejuntamento para o mínimo estabelecido em norma no sentido de 
conformar o encaixe das placas na conformação das curvas sem a quebra das mesmas. 
Os degraus das escadarias do Largo dos Medeiros (cruzamento entre as vias 
General Câmara e Rua dos Andradas) deverão ser em placas de basalto regular de espes-sura 
3 cm com trespasse 2 cm conforme desenho específico (Prancha 03/09 do Projeto Ur-banístico). 
4.6.3.4 Pavimentação Ladrilho Hidráulico 
Nos locais indicados deverá ser feita pavimentação em ladrilho hidráulico com 
desenho conforme modelo de pavimentação e paginação. 
Os ladrilhos deverão ser perfeitamente planos, com arestas vivas cores firmes e 
uniformes conforme, desempenados e resistentes ao desgaste e a abrasão. Suas dimen-sões 
deverão ser 33 x 33 cm com 2 cm de espessura. Os ladrilhos deverão ser assentados 
sobre base constituída de argamassa de cimento e areia no traço (1:3) com espessura vari-ando 
de 2 a 3,5 cm. O detalhamento da peça padrão a ser implantada e das demais peças 
utilizadas na prancha 01/01 – Detalhamento do ladrilho hidráulico. 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
Quando o piso for assentado diretamente sobre o solo no caso dos passeios e 
pavimentos térreos deverá ser executado lastro de concreto magro. 
Os ladrilhos deverão ter suas juntas perfeitamente alinhadas com 2 mm de es-paçamento, 
sendo que junto aos elementos verticais (paredes e demais elementos do espa-ço 
público com juntas de 10 mm. 
Deverão ser feitas juntas de dilatação de 10mm a cada 6 m lineares ou 36 m². 
Deverá ser feita também juntas na camada de base. 
4.6.3.2 Pavimentação de via 
No trecho da Rua General Câmara entre a Rua dos Andradas e Riachuelo deve-rá 
ser feita a pavimentação em blocos de concreto intertravados conforme indicado na pran-cha 
02/09 do Projeto Urbanístico. Estes blocos deverão ter acabamento liso na cor cinza, 
formato retangular e 8 cm de espessura além de apresentar resistência de 35 MPa. 
A paginação das peças deverá ser feita conforme desenhos da Prancha 01/09. 
No trecho da via entre o Theatro São Pedro e o Palácio da Justiça incluindo a 
área de cruzamento com a Rua Riachuelo deverá ser removida de forma mecânica a capa 
asfáltica existente, com espessura aproximada de 5 cm. O revestimento em paralelepípedo 
de granito existente deverá ser removido, limpo mecanicamente e reaproveitado. As com-plementações 
de lacunas na área a ser revestida com paralelepípedo deverá ser feita com 
paralelepípedos de granito nas dimensões 40 x 80 x 5 cm., similar ao existente 
O solo na área de assentamento dos paralelepípedos deverá ser previamente 
escavado, regularizado e o subleito compactado. A área sofrerá aterro com areia e regulari-zação 
com brita graduada. 
No restante do trecho da Rua Riachuelo incluído no Projeto, bem como no Largo 
João Amorim Albuquerque, deverá ser mantido o revestimento asfáltico, que se encontra em 
bom estado de conservação. 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
4.6.4 Implantação da Acessibilidade Universal 
4.6.4.1 Rampas Pré Moldadas 
Deverão ser feitas rampas pré moldadas de concreto que serão implantadas em 
toda a área do Programa Monumenta conforme modelo do Prancha 02/02 do Plano de Pa-vimentação. 
As rampas deverão ser fabricadas em três tipos: 
Tipo 01 – Rampa com duas abas e uma rampa. 
Tipo 02 – Rampa com duas abas e três rampas 
Tipo 03 – Rampa sem abas com duas rampas. 
As rampas deverão ser fabricadas com microconcreto de alto desempenho e re-sistência 
característica a compressão simples (Fck) de 40 MPa e massa específica de apro-ximadamente 
2400 Kg/M³. 
As rampas deverão ter armadura composta de duas camadas de telas soldadas 
com fios de aço de diâmetro 2,5 mm, espaçados 5 cm, tanto no sentido transversal como no 
sentido longitudinal. Entre as duas camadas de tela deverão estar dispostos 3 fios de aço 
CA 60 com diâmetro 4,2mm. Nas faces laterais deverão ser colocados também fios de aço 
CA 60 com diâmetro 4,2 mm que darão a rigidez necessária. 
As rampas deverão ter faixa de 40 cm podotátil em alto relevo conforme dese-nho. 
Deverá ser gravada também a inscrição PMPA 2008 em alto relevo no local indicado 
de forma a criar uma identificação padrão e personalizar a placa e a sua localização. 
O assentamento das peças deverá ser feito manualmente no local de sua im-plantação. 
Este local deverá ter sua sub-base já preparada e deverá ser feita uma camada 
de lastro de concreto com espessura constante de 10 cm, a qual deverá ser previamente 
compactada e nivelada segundo o perfil geométrico da peça pré fabricada de modo a man-ter 
o nível do passeio acabado. 
Deverá serem tomadas como referências as cotas do nível da calçada acabada 
(geralmente cota + 0,15 cm) e o nível da sarjeta (0,00 cm). Recomenda-se que seja deixado 
uma faixa sem calçamento de 20 cm ao redor da rampa para arremate na fase de acaba-mento 
da calçada. Deverá ser feito ajustes no local de implantação de forma a não deixar 
degraus ou desníveis abruptos. 
As juntas entre a peça pré-moldada e a guia ou o pavimento da calçada deverá 
ter sua espessura média não superior a 5 mm. A junta entre a peça pré-fabricada e o pavi- 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
mento da calçada deverá ser feito com material flexível, como um cordão de asfalto aplicado 
a quente ou material similar. 
As peças do Tipo 2, módulos componíveis, deverão ser fabricadas da mesma 
forma que a do Tipo 1. 
No caso de passeios com inclinação variável, deverá ser feita na implantação a 
dobradura da armadura visível dos módulos e das abas sem cobrimento, o qual servirá para 
o ajuste dos níveis de acordo com a inclinação longitudinal do passeio, a qual deverá ser 
concretada posteriormente com o mesmo traço do microconcreto utilizado na produção. 
Nas rampas implantadas em curvas deverá ser feito o ajuste com corte através 
de serra circular com disco diamantado de forma a conformar a forma da rampa ao passeio 
e a guia. 
Estas rampas deverão ser produzidas e instaladas conforme modelo normativo 
desenvolvido pela Associação Brasileira de Cimento Portland. 
4.6.4.2 Rampas de concreto moldadas in-loco 
Nos locais indicados, onde não for possível implantar as rampas pré-moldadas 
deverão ser implantadas rampas de concreto moldado in-loco conforme modelo detalhado 
na Prancha 02/02 do Plano de Pavimentação. 
Estas rampas deverão ser executadas em piso de concreto armado com 6 cm de 
espessura, Fck= 20 MPa. A armadura deverá ser colocada feita com tela plana pré-fabricada 
com fios de diâmetro 4,2 mm espaçamento cada 15 cm. 
As faixas em piso podotátil deverão ser pavimentadas em blocos de concreto 
com dimensões 21 x 21 x 6 cm com pigmentação na cor amarela e resistência maior ou i-gual 
a 35 MPa e deverão atender integralmente ao item 5 da NBR 9781/97. 
As juntas entre as rampas e a guia ou o pavimento da calçada deverá ter sua 
espessura média não superior a 5 mm, e deverá ser feita com material flexível, como um 
cordão de asfalto aplicado a quente ou material similar. 
A inclinação das rampas apresentada nos desenhos do projeto urbanístico é po-derá 
ser ajustada conforme levantamento do local de sua implantação a ser verificado in 
loco pela empresa executante, variando de acordo com o desnível entre a sarjeta e o pas-seio, 
mas não deverão ter a inclinação superior a prevista na norma vigente (NBR 9050). 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
4.6.4.3 Rampas a serem implantadas em áreas com desenho preexistente em pedra portu-guesa. 
Nos locais indicados, onde não for possível implantar as rampas pré-moldadas e 
moldadas in-loco devido ao desenho da pavimentação em pedra portuguesa existente deve-rão 
ser feitos rebaixos conforme norma (NBR 9050), os quais deverão ter seu piso na área 
do rebaixo em pedra portuguesa, mantendo os desenhos existentes de forma a não prejudi-car 
a leitura do conjunto. 
A inclinação das rampas apresentada nos desenhos do projeto urbanístico é po-derá 
ser ajustada conforme levantamento do local de sua implantação a ser verificado in 
loco pela empresa executante, variando de acordo com o desnível entre a sarjeta e o pas-seio, 
mas não deverão ter a inclinação superior a prevista na norma vigente (NBR 9050). 
4.6.5 Mobiliário Urbano 
4.6.5.1 Mobiliário a ser relocado: telefones públicos 
A empresa executante da obra deverá consultar previamente (antes do início da 
obra) a concessionária ou o agente responsável o qual fornece os serviços para que a 
mesma possa fazer a relocação durante a etapa da obra em curso, de forma a evitar inter-venções 
depois da obra acabada. 
A desativação e ativação deverá ser feita pelo agente/concessionária, assim co-mo 
as instalações no novo local e o fornecimento de todo o material específico (fiações, ca-bos, 
condutores e canaletas e etc.) necessário. 
Nos locais indicados deverão ser relocadas as peças do mobiliário urbano. A re-locação 
deverá ser feita atendendo as normas técnicas e ambientais vigentes. O material 
residual poluente (caso houver) deverá ser removido e destinado de forma a não causar 
danos ambientais. 
4.6.5.2 Mobiliário a ser removido 
Deverá ser feita consulta prévia os proprietários do mobiliário urbano a ser re-movido 
de forma a ser definida a destinação das peças. A remoção deverá ser feita sem 
causar danos à pavimentação e aos demais elementos do espaço urbano. 
Deverá ser feita a recomposição os nos locais onde a pavimentação ou outros 
elementos forem danificados. A pavimentação recomposta deverá ser nivelada e isenta de 
imperfeições como resíduos de concretagem, buracos e descontinuidades de textura e cor. 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
4.6.5.3 Mobiliário novo a ser implantado 
O mobiliário novo a ser implantado o qual não for obrigatória a utilização das pe-ças 
padrão da Prefeitura Municipal de Porto Alegre deverá ser apresentado a Unidade Exe-cutora 
do Programa (UEP) e à fiscalização de forma a obter a aprovação preliminar antes de 
sua implantação. 
Todas as peças a serem implantadas deverão estar de acordo com as normas 
técnicas e as legislações vigentes no município de Porto Alegre e deverão seguir as reco-mendações 
do órgão responsável e o fabricante da peça. 
4.6.5.4 Mobiliário indicado no projeto 
a) Telefones Públicos 
Nos locais indicados no projeto urbanístico deverá ser feita a relocação dos tele-fones 
públicos. 
Nos passeios, os telefones públicos deverão ser implantados nas faixas de bor-da 
no eixo de implantação do mobiliário urbano (a 40 cm do meio fio) e deverão ser orienta-dos 
com a sua face aberta para a parte interna do passeio, conforme Decreto Municipal n. 
14.612/04. 
Nos locais indicados deverão ser implantados telefones públicos na parte interna 
dos passeios, os quais deverão ter sinalização podotátil a sua volta conforme indicado no 
projeto. 
b) Lixeiras e cestos coletores de papel 
Nos locais indicados deverão ser implantadas lixeiras padrão DMLU. Nos pas-seios 
estas lixeiras deverão ser implantadas na faixa de borda no eixo de implantação do 
mobiliário urbano (a 40 cm do meio fio) e deverão ser orientados com a sua face aberta para 
a parte interna do passeio. 
Deverá ser consultada o DMLU e o fornecedor da peça sobre as cores, texturas 
e especificações técnicas para a sua implantação. 
c) Bancos 
No Largo da Feira do Sebo (espaço adjacente ao Palácio da Justiça – face nor-te) 
deverão ser implantados bancos de concreto conforme detalhamento da prancha 09/09 
do Projeto Urbanístico, estes por sua vez deverão ser revestidos em placas de granito cinza 
polido as quais deverão ser assentados sobre o concreto. 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
Deverão ser implantados quatro bancos-canteiros conforme detalhamento cons-tante 
na prancha 09/09 do Projeto Urbanístico. 
d) Sinalização semafórica, sinalização vertical (placas de trânsito) e par-químetros. 
Deverá se feita consulta prévia a Empresa Pública de Transportes Coletivos 
(EPTC), para que possa ser feita a relocação / implantação dos elementos de sinalização 
viária, de forma a evitar intervenções depois da obra acabada. 
A sinaleira localizada no cruzamento entre a Rua General Câmara e a Rua Ria-chuelo 
deverá ser relocada para antes do cruzamento conforme indicação no Projeto Urba-nístico 
(prancha 02/07). Deverá ser feita pelo agente responsável (EPTC). 
A remoção, relocação e implantação de placas de sinalização viária deverão ser 
feitas pelo agente responsável (EPTC) a qual deverá atender ao projeto de reformulação 
viária para o centro de Porto Alegre em desenvolvimento pela Administração. 
Os parquímetros existentes na área da Via de Conexão deverão ser relocados 
ou mantidos conforme novas diretrizes viárias para a área. 
e) Postes de iluminação pública 
Os postes de iluminação pública da via deverão ser substituídos por postes mul-tifuncionais 
conforme projeto luminotécnico. 
f) Abrigos de ônibus e de táxi 
Não serão relocados abrigos de ônibus ou de táxi na área. 
g) Frades 
Deverão ser implantados frades metálicos (com diâmetro 10 cm) nos locais indi-cados 
ao longo da via de forma a garantir a segurança dos pedestres. Estes frades deverão 
ser fixados na faixa destinada à implantação do mobiliário urbano (a 40 cm do meio fio). Os 
frades a serem implantados deverão estar de acordo com os padrões da Secretaria Munici-pal 
de Obras e Viação do Município de Porto Alegre. 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
4.6.6 Vegetação 
4.6.6.1 Remoção de vegetação em mau estado 
Conforme constatado no diagnóstico da área, a pouca vegetação da Rua Gene-ral 
Câmara encontra-se disforme e sem continuidade. Os espécimes arbóreos na sua maio-ria 
encontram-se em mau estado e infectados com parasitas. Desta forma indica-se a remo-ção 
dos exemplares localizados nos passeios. 
4.6.6.2 Implantação de vegetação nova 
Com o objetivo de dar unidade a Rua General Câmara, deverá ser implantada 
nos locais indicados vegetação arbórea caduca com floração, Ipê Amarelo (Tabebuia chry-sotricha), 
ou outra espécime determinada pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente 
(SMAM). As mudas deverão ser plantadas nos locais indicados dentro da área do passeio e 
implantada a grade de proteção determinada pelo plano de pavimentação. 
Nas áreas onde serão plantadas as mudas, deverá ser cavadas covas nas di-mensões 
100 x 80 x 100 cm, onde a terra natural deverá ser substituída por terra adubada. 
Após a colocação da muda na cova e seu enchimento, deverá ser comprimida a terra adu-bada 
com soquetes de madeira. 
Nas áreas onde haverá plantio de espécimes vegetais, deverá ser removida a 
camada superficial de terra e coberta com terra vegetal misturada com adubo orgânico (terra 
preta), no traço (3:1). A camada de terra adubada deverá ser de 30 cm (mínimo) nas áreas 
de vegetação arbustiva e 15 cm para as áreas gramadas. 
5 PROJETO GEOMÉTRICO 
5.1 INTRODUÇÃO 
O Projeto Geométrico apresentado adiante, diz respeito a Rua General Câmara, 
no trecho entre a rua Riachuelo e rua dos Andradas, o Largo dos Medeiros na confluência 
das ruas dos Andradas e General Câmara e o denominado Largo da Feira do Sebo, locali-zado 
na rua Riachuelo, na fachada norte do Palácio da Justiça e defronte a Biblioteca Públi-ca. 
Os trabalhos foram desenvolvidos de acordo com as diretrizes fornecidas pela 
Prefeitura Municipal de Porto Alegre, através da Secretaria Municipal da Cultura, do Pro-grama 
Monumenta em Porto Alegre, do Termo de Referência contido no edital, da Secreta-ria 
Municipal de Obras Viárias, do IPHAN e da EPTC. 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
O traçado e o greide propostos foram mantidos o mais próximos da situação a-tual, 
tendo em vista que as inclinações tanto dos passeios quanto da via não podem sofrer 
alterações significativas. Somente foi feita a concordância do greide na rua General Câmara 
junto a Rua dos Andradas no Largo dos Medeiros, devido a retirada de degraus no passeio 
e para que se possa dar condições de tráfego aos veículos pela rua General Câmara. 
5.2 ESTUDOS TOPOGRÁFICOS 
Todos os estudos foram desenvolvidos sobre o levantamento topográfico forne-cido 
pelo Programa Monumenta, tendo-se que realizar complementações e principalmente 
inserir todos os pontos no levantamento fornecido de modo a ser ter um arquivo eletrônico 
capaz de poder ser trabalhado em softwares para elaboração de projetos viários. 
As complementações feitas dizem respeito a inserção de cotas dos meio-fios, 
conferência de posicionamento das caixas das redes, as quais em diversos pontos, estavam 
deslocadas, representadas equivocadamente ou inexistiam, verificação do alinhamento dos 
meio-fio existentes, e principalmente detalhes não apresentados no levantamento fornecido. 
5.2.1 Apresentação dos Trabalhos 
As plantas, seções e perfis são apresentados no Volume 4E -Tomo II – Plantas. 
5.3 DESCRIÇÃO DO PROJETO 
O projeto geométrico da Rua General Câmara, no trecho entre a rua Riachuelo e 
Rua dos Andradas foi desenvolvido pelo Consórcio INCORP-RS Projetos, em atendimento 
ao contrato efetuado com a Prefeitura Municipal de Porto Alegre / Secretaria Municipal da 
Cultura, atendendo as normas e diretrizes em vigor, no Caderno de Encargos do Município 
de Porto Alegre e das recomendações dada pela Equipe de Projetos da SMOV – Secretaria 
Municipal de Porto Alegre. 
Os demais projetos tanto do Largo dos Medeiros quanto da Feira do Sebo, estão 
apresentados no item denominado Projeto Urbanístico, onde podemos ver as larguras pro-postas 
para os passeios e os raios a serem implantados nas esquinas. 
Foi elaborado seguindo, também, o traçado definido pelo Projeto Urbanístico, o 
qual estabeleceu a largura da via, os alinhamentos dos meio-fios, os alargamentos propos-tos 
nas esquinas para inserção das faixas de segurança e de rampas de acessibilidade e os 
raios nas esquinas. 
Outro ponto importante, é que a largura da pista projetada da rua General Câma-ra, 
reduziu, passando dos atuais 8,30m para 6,30m, aproximadamente, devido ao aumento 
Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
8104208memorialdescritivo
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  • 1. MEMORIAL DESCRITIVO PROJETOS DE REURBANIZAÇÃO DO SÍTIO HISTÓRICO TOMBADO FEDERAL – SETORES D e E (PRAÇA DA MATRIZ E RUA GENERAL CÂMARA) Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 2. SETOR D – PRAÇA DA MATRIZ Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc ÍNDICE 1- APRESENTAÇÃO.................................................................................................. 04 2- EQUIPE TÉCNICA.................................................................................................. 06 3- MAPA DE SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO.............................................................. 08 4- INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 12 5- PROJETO URBANÍSTICO..................................................................................... 12 6- PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ........................................................................... 12 7- PROJETO LUMINOTÉCNICO ............................................................................... 37
  • 3. 1 APRESENTAÇÃO O presente Relatório, elaborado pelo Consórcio INCORP Consultoria – RS Pro-jetos, em atendimento ao contrato efetuado com a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, tem como objetivo a apresentação do Projeto Executivo nos Espaços Públicos do Programa Monumenta. Todo o trabalho, que terá como produto final os Projetos Executivos, é dividido em volumes, que serão apresentados de acordo com a divisão em setores da área de a-brangência do Projeto. Esse volume é denominado Volume 4D – Projeto Executivo do Setor D, sendo que os demais setores e as vias de conexão e de entorno serão apresenta-das nos seguintes volumes: 4A – Projeto Executivo do Setor A 4B – Projeto Executivo do Setor B 4C – Projeto Executivo do Setor C 4E – Projeto Executivo da Via de Conexão (Rua General Câmara) 4F – Projeto Executivo das Vias de Entorno (Rua dos Andradas e Av. Borges de Medeiros) 4G – Projeto Executivo do Módulo de Serviços da Praça da Alfândega 4H – Projeto Interpretativo 4I – Projeto da Estrutura de Visitação das Escavações Arqueológicas 4J – Maquetes Eletrônicas Serão apresentados em Tomos. Tomo I – Relatório Tomo II – Plantas Tomo III – Orçamento Os trabalhos foram desenvolvidos de acordo com as diretrizes fornecidas pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre através da Secretaria Municipal da Cultura, do Progra-ma Monumenta em Porto Alegre e do Termo de Referência, contido no edital. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 4. 2 EQUIPE TÉCNICA Responsáveis Técnicos Eng. José Carlos Teixeira Tedesco – CREA: 17017/RS Eng. Tatiana Gomes Tedesco – CREA: 102843/RS Arq. Rafael Brener da Rosa – CREA: 116871/RS Arq. Marco Schmidt – CREA: 116994/RS Coordenadores dos Projetos Eng. D’Orleãs Fernando Barcellos de Freitas - CREA : 78456/RS Arq. Rafael Brener da Rosa – CREA: 116871/RS Projeto Urbanístico, Arquitetônico e Luminotécnico Arq. Rafael Brener da Rosa – CREA: 116871/RS Arq. Marco Schmidt – CREA: 116994/RS Arq. Anelis Rolão Flores – CREA: 114869/RS Levantamento Topográfico, Projeto Geométrico, de Drenagem, de Pavimen-tação, de Sinalização e Traffic Calming Eng. D’Orleãs Fernando Barcellos de Freitas - CREA : 78456/RS Eng. Tatiana Gomes Tedesco – CREA: 102843/RS Eng. Débora Merg Muller Berlitz– CREA: 78447/RS Eng. José Carlos Flores da Silva – CREA: 18755/RS Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 5. 3 MAPA DE SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO Devido à escala da área de atuação, esta foi desmembrada em cinco partes pré-determinadas segundo características próprias denominadas setores A, B, C D, e Vias do En-torno. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 6. 4 INTRODUÇÃO O presente relatório tem como objetivo apresentar os Projetos Executivos do Setor D - Praça da Matriz. Este setor compreende a área do núcleo da praça até o limite edificado, englobando as vias adjacentes, excetuando-se desta área o recorte definido pela Rua General Câmara, a qual pertence ao projeto da Via de Conexão, volume denominado 4E sendo esta toda área em questão, tombada em nível federal. Este relatório é composto pelos seguintes projetos: - Projeto Urbanístico, - Projeto de Pavimentação - Restauração da balaustrada do Monumento a Julio de Castilhos - Projeto Luminotécnico Os projetos estão detalhados adiante, compondo-se por memoriais descritivos e plantas. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 7. 5 PROJETO URBANÍSTICO 5.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS O projeto urbanístico visa apresentar os elementos gráficos e textuais necessários para a in-tervenção no espaço público. O projeto do Setor D foi elaborado de acordo com as diretrizes fornecidas pela Unidade Executora do Programa (UEP) e é parte integrante da proposta geral para toda a área do Programa Monumenta em Porto Alegre. PASTA DIAGNÓSTICO PROJETO 5555....1111....1111 RRRReeeellllaaaaççççããããoooo ddddeeee PPPPrrrraaaannnncccchhhhaaaassss PRANCHA ASSUNTO ESCALA 01/01 DIAGNÓSTICO GERAL DA ÁREA - PRAÇA DA MATRIZ 1:200 URBANÍSTICO 01/15 PLANTA BAIXA AMBIENTADA 1:200 02/15 PLANTA BAIXA GERAL 1:200 03/15 AMPLIAÇÃO E4 1:100 04/15 AMPLIAÇÃO E5 1:100 05/15 AMPLIAÇÃO E6 1:100 06/15 AMPLIAÇÃO F4 1:100 07/15 AMPLIAÇÃO F5 1:100 08/15 AMPLIAÇÃO F6 1:100 09/15 AMPLIAÇÃO G4 1:100 10/15 AMPLIAÇÃO G5 1:100 11/15 AMPLIAÇÃO G6 1:100 12/15 PLANTA DO MOBILIÁRIO 1:200 13/15 MOBILIÁRIO PADRÃO E DETALHES INDIC. 14A,B,C/15 DETALH. PARQUE INFANTIL INDIC. 15/15 PLANTA DE VEGETAÇÃO 1:200 PLANO DE PAVIMENTAÇÃO 01/02 PLANO DE PAVIMENTAÇÃO: MODELOS DE PAV. PASSEIOS INDIC. 02/02 PLANO DE PAVIMENTAÇÃO: RAMPAS DE ACESSIBILIDADE INDIC. RESTAURO BALAUSTRES 01/02 CADASTRO E DIAGNÓSTICO 1:200 02/02 ORIENTAÇÕES DE INTERVENÇÃO 1:200 PROJETO LUMINOTÉCNICO 01/02 PLANTA BAIXA 1:200 02/02 LUMINÁRIAS INDIC. 5555....1111....2222 DDDDiiiivvvveeeerrrrggggêêêênnnncccciiiiaaaassss Caso ocorram divergências entre os documentos que fazem parte do processo constru-tivo (memorial, normas, representação gráfica), fica estabelecido que: a) Em caso de divergência entre as cotas (medidas) dos desenhos e suas dimen-sões em escala, prevalecerão as primeiras. b) Em caso de divergências entre desenhos com datas diferentes, prevalecerão a-queles com datas mais recentes. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 8. c) Em caso de divergência entre os desenhos dos projetos e o presente memorial, prevalecerão os primeiros. Deve-se salientar que, nesta situação, os arquitetos deverão der comunicados ou consultados a respeito. d) Somente deverão ser quantificados e orçados os itens, cuja quantidade e estima-tiva de custo constarem na planilha orçamentária que acompanha este projeto. 5555....1111....3333 CCCCoooorrrrrrrreeeellllaaaaççççããããoooo ccccoooommmm oooossss ddddeeeesssseeeennnnhhhhoooossss ((((ccccoooonnnnvvvveeeennnnççççõõõõeeeessss eeee ssssiiiimmmmbbbboooollllooooggggiiiiaaaa llllaaaannnnççççaaaaddddaaaassss eeeemmmm ppppllllaaaannnnttttaaaa)))) As convenções lançadas em planta e a simbologia utilizada para representar os elemen-tos do espaço urbano estão identificadas na legenda correspondente no lado direito da pran-cha, acima do selo. Os itens complementares que não estiverem representados na legenda estão anotados através de indicações no desenho, assim como quando convier estarão indica-dos também os tipos de acabamento e materiais utilizados no próprio desenho. Em caso de divergência entre a simbologia utilizada e as anotações do desenho prevalecerão as anotações. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 9. 5.2 CONCEITUAÇÃO DA PROPOSTA 5555....2222....1111 IIIInnnnttttrrrroooodddduuuuççççããããoooo A intervenção em toda a área do Projeto Monumenta teve como elementos balizadores as diretrizes fornecidas pela UEP e o diagnóstico realizado na etapa preliminar do trabalho. Es-te diagnóstico, realizado nos meses de janeiro e fevereiro de 2005, teve como principal objetivo levantar as condições gerais do espaço público e complementar as informações cadastrais for-necidas pela Unidade Executora do Programa de forma a fundamentar ainda mais a interven-ção no espaço público. Com base nestes elementos, procurou-se na etapa de Anteprojeto, além adotar uma a-bordagem geral do problema, buscar uma unidade formal no conjunto de toda a área do Projeto Monumenta, definindo modelos de implantação dos elementos urbanos que permitissem ao usuário identificar uma unidade em todo percurso do projeto, enfatizando o circuito histórico e principalmente estimulando o caráter simbólico da área. Observando o escopo do trabalho solicitado e utilizando-se das diretrizes propostas pela UEP como principal elemento balizador da intervenção, a solução proposta no Anteprojeto para a área em nível geral baseou-se em um plano de pavimentação dos passeios, um plano geral de iluminação da área, e a complementação da vegetação a ser feita gradativamente pelo ór-gão ambiental competente, posto que a cidade possui um plano diretor de arborização urbana. Estes modelos, junto com os projetos básicos de intervenção dos setores A, B C e D e as vias do entorno foram apresentados e aprovados pela Unidade Executora do Programa, pela Co-missão de Gerenciamento do Espaço Público e pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional (IPHAN). Estando a etapa de anteprojeto aprovada, deu-se seguimento ao trabalho aprofundando as soluções adotadas na etapa anterior no que denomina-se Projeto Executivo, o qual apresen-ta- se neste volume a parte que correspondente ao Setor D – Praça da Matriz. 5555....2222....2222 DDDDiiiiaaaaggggnnnnóóóóssssttttiiiiccccoooo A intervenção nesta a área específica, o Setor D, baseou-se principalmente nas di-retrizes fornecidas pela Comissão de Gerenciamento do Espaço Público e no diagnóstico, o qual serviu para identificar os principais problemas da área. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 10. Com base nas informações obtidas no levantamento de campo, constatou-se que esta área do Programa Monumenta é uma das partes que menos problemas apresenta, estan-do seu elemento principal, a Praça da Matriz de uma maneira geral em bom estado de conser-vação, o traçado da praça encontra-se preservado em sua totalidade, assim como os desenhos da pavimentação, não sendo necessárias intervenções que modifiquem o traçado existente. Entre os principais problemas da praça está a área na parte retangular do monu-mento em homenagem a Júlio de Castilhos, onde devido à ação de “skatistas” o piso encontra-se em péssimas condições, tanto na área que envolve o monumento, na qual o mármore (mate-rial menos resistente que o basalto) já está em condições bastante debilitadas, quanto em par-tes de sua base (degrau) que apresenta sinais de deterioração na borda em função de impactos excessivos. Embora cause sombreamento excessivo, a vegetação arbórea da Praça da Matriz apresenta-se vigorosa e bastante plástica, formando uma massa vegetal que posiciona-se bem acima do nível do usuário, não interferindo nas questões de orientação e permitindo um plano permeável a este nível de observação. Embora permita essa visualização ao nível do pedestre, a vegetação no eixo principal, devido à densidade das copas das árvores e a uma palmeira plantada no centro da área de brinquedos, forma uma barreira visual que dificulta a percepção dos prédios históricos (Palácio Piratini e Cúria Metropolitana), assim como no sentido contrário a identificação e a visualização do monumento em homenagem à Júlio de Castilhos, localizado no centro da praça. Isto ocorre em toda a linha central, mas agrava-se na parte mais baixa da praça onde a copada das árvores soma-se a uma angulação menos favorável. A vegetação de baixo porte apresenta como único e principal problema a falta de manutenção, estando os canteiros com sua vegetação rasteira bastante disforme (resultado da falta de complementação) e a topiaria rente à proteção (pingos do ouro) muito alta, interferindo na visualização dos canteiros e monumentos. Uma das principais carências da zona é a ausência de lixeiras nos passeios públi-cos, estando estas concentradas na Praça da Matriz, assim como de uma melhor distribuição de telefones públicos, os quais encontram-se em maior número na Rua Duque de Caxias, mas em sua maioria locados em partes que dificultam a circulação de pedestres em função do pas-seio nestas zonas serem muito curtos. Outro problema diagnosticado, é que a área é deficitária em iluminação pública, es-tando as luminárias antigas da praça em péssimo estado de conservação, com as tampas da Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 11. parte inferior depredadas e um número significativo de luminárias quebradas, estando grande parte dos pontos de luz expostos às intempéries. Embora a iluminação apresente os problemas mencionados anteriormente, a maioria das lâmpadas ainda funcionam à noite e iluminam bem a praça, devendo esta ser somente complementada. 5555....2222....3333 IIIInnnntttteeeerrrrvvvveeeennnnççççããããoooo Visando melhorar as condições do espaço público e eliminar os problemas levanta-dos no diagnóstico, procurou-se intervir o mínimo possível na área tombada de forma a manter a integridade dos elementos que a caracterizam. - Praça da Matriz: Conforme constatado no diagnóstico, a Praça da Matriz, apresenta-se preservada na maior parte de suas características principais, isto é traçado, pavimentação, vegetação e ilumi-nação (postes históricos). Assim, a intervenção procura através de um mínimo de operações e inserções melhorar as condições gerais da praça través de algumas ações pontuais listadas à seguir. No que tange à iluminação, conforme o plano geral, procura-se restaurar os combusto-res danificados e inserir luminárias novas nos canteiros, melhorando a iluminação de orienta-ção, ressaltando os caminhos à noite. Com relação à vegetação e arborização da praça, esta encontra-se em bom estado con-forme constatado no diagnóstico. Assim, procura-se complementar a vegetação rasteira através de seu replantio nos canteiros de forma a fechar o espaço assim como a remoção ou a poda dos espécimes que obstruem visualmente o palácio e a Cúria (dois jacarandás que está em mau estado). Recomenda-se como complementação da intervenção urbana, a restauração das bala-ustradas e dos peitoris do espaço do Monumento à Julio de Castilhos assim como o restauro do próprio monumento que encontra-se depredado nas partes indicadas no diagnóstico. A intervenção, além de recuperar os espaços que hoje encontram-se danificados pela ação depredatória e melhorar as condições gerais da praça com as ações listadas anteri-ormente, centra seus esforços em resolver uma situação anacrônica: o espaço central da praça. Este, por sua vez, antes ocupado em meados do século XIX por um elemento de elevado valor simbólico (o chafariz que simbolizava os através de figuras de deusas romanas os rios Guaíba, Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 12. Jacuí, Caí, Sinos e Gravataí - hoje relocado para a Praça Dom Sebastião) e pelo monumento em homenagem à Júlio de Castilhos (que ainda permanece), é atualmente ocupado por brin-quedos infantis locados sem nenhum tratamento ou envoltória, e na parte do monumento, utili-zado para manobras de “skatistas” respectivamente. Como solução para o primeiro problema, não há outra senão intervir no sentido de fazer com que estes usuários (skatistas) realizem suas atividades em um outro local mais apro-priado do que o em questão, propondo que seja trocado o piso de basalto e mármore por pedra portuguesa na cor branca, complementando o espaço do monumento em homenagem à Júlio de Castilhos e dificultando esta atividade, que pela sua própria natureza, é inadequada para o local pois causa danificações ao piso e depreda os elementos paisagísticos pelo atrito. Quanto ao canteiro central da praça, diante da impossibilidade de relocação dos brin-quedos para outro local devido à falta de espaço apropriado à atividade (tendo em vista a ne-cessidade de remoção de muitas espécimes da vegetação para que se estabeleça as condi-ções de insolação necessárias), a intervenção atua no sentido de organizar o espaço recupe-rando as características de um canteiro ornamental antes ali existente, de forma a integrar o “playground” harmoniosamente à ele. Para tanto, a proposta baseia-se em dividir em dois espa-ços o canteiro, onde o espaço central é destinado à construção de um jardim integrado ao es-paço para os brinquedos e um outro espaço voltado para o monumento onde será locado o mó-dulo do projeto interpretativo e bancos para sua contemplação. No primeiro espaço instalam-se brinquedos de características escultóricas, integrados a um canteiro-talude de grama e desenhados sob medida, os quais atendem aos principais tipos de atividade lúdica, assim como configuram-se como esculturas urbanas quando não estão em uso. No segundo espaço, cria-se uma área de contemplação onde é localizado o módulo do projeto interpretativo de forma a configurar um local de visualização do monumento e conheci-mento da história transmitida pelo Projeto Interpretativo. Desta forma, busca-se resgatar a característica do canteiro ornamental antes ali presen-te integrando-o ao uso da atividade lúdica que já fora incorporado à praça. - Largo da Legalidade: Conforme o diagnóstico realizado na etapa anterior do projeto, a área localizada em frente ao Palácio Piratini e a Cúria Metropolitana tem como principal problema o conflito de flu- Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 13. xos e usos. Esses conflitos geram uma indefinição territorial desconfigurando o espaço, que acaba por ser organizado a partir do estacionamento, a qual evidentemente prioriza o veículo ante ao pedestre. Essa priorização leva em primeira instância a oferecer riscos ao pedestre que diante da necessidade de realizar a travessia acabam fazendo em qualquer lugar, posto que existe um fluxo bastante grande pessoas que transitam desde a Assembléia Legislativa até o Palácio Pira-tini assim como pessoas que vem pelo passeio da Rua Duque de Caxias e são obrigadas a contornar o estacionamento e transitar pelo passeio da Praça da Matriz, isso quando fazem este trajeto e não transitam pelo meio da rua mesmo. A condição de indefinição territorial agra-va- se quando da utilização do espaço para eventos ou manifestações que ocorrem com fre-qüência, fato comum no local. A partir destas condições encontradas, a intervenção tem como ponto de partida a cria-ção de um espaço central através da implantação de um canteiro delimitador de forma a resta-belecer a hierarquia de funções e organização dos fluxos, criando uma nova ordem gerada a partir de um espaço multiuso, de extensão da praça, que possa ser usado tanto para suprir a necessidade de estacionamentos (veículos externos que trazem pessoas para os prédios públi-cos) quanto para a realização de manifestações e eventos. Atualmente esta área já funciona como uma extensão da Praça da Matriz, que desloca de sua parte interna o uso para manifes-tações públicas de caráter cívico para uma área adjacente à ela. Assim, procura-se através destas diretrizes projetuais, que definem essencialmente a in-tervenção, melhorar as condições urbanas de um espaço nobre da cidade de Porto Alegre, a-través de um mínimo de operações no sentido de qualificar e reforçar o caráter simbólico da área e acima de tudo, incentivar a revitalização do centro de Porto Alegre através da melhoria das condições de seu espaço público. 5.3 MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO URBANÍSTICO A presente Memória Descritiva que acompanha as pranchas do projeto objetiva estabe-lecer os critérios para a execução da obra, determinando os tipos e qualidades dos materiais a serem utilizados, bem como as técnicas e normas construtivas, sistematizando as legislações pertinentes para os diferentes projetos específicos que o programa contempla. Para a perfeita compreensão do conteúdo desta memória descritiva, sua leitura deverá ser acompanhada (quando indicado) da verificação dos desenhos contidos nas pranchas que Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 14. compõem o projeto. Deverá ser consultado, sempre que necessário, o Diagnóstico e o Levan-tamento Fotográfico da área. A empresa executora da obra deverá seguir as orientações dos cadernos de Encargos do Programa Monumenta, da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, do Departamento de Esgo-tos Pluviais, Departamento Municipal de Água e Esgoto e das Empresas Telefônicas e da Se-cretaria Municipal de Obras e Viação (SMOV). 5.3.1 Serviços 555...333...111 SSSeeerrrvvviiiçççooosss PPPPrrrreeeelllliiiimmmmiiiinnnnaaaarrrreeeessss a) Implantação de Tapumes e galpão de obras Para proporcionar a organização do canteiro de obras, localizado no terreno onde será realizada a execução da obra, deverá a empresa contratada e vencedora da licitação, construir um depósito para guardar materiais e equipamentos, telheiro com chapas asfálticas e unidade sanitária de aproximadamente 5,0 m2, destinada aos empregados da empresa. Além disto, de-verá ser implantado tapume isolando toda a área da Praça, instalado sobre a via, a 0,40 cm do meio-fio. Comumente deverá ser disponibilizado um responsável técnico, para acompanhamento da execução e aplicação dos materiais especificados neste memorial; Um mestre de obras também deverá estar na obra, com objetivo de dirimir qualquer dúvida referente os serviços a serem executados, assim como deverá ser disponibilizado um vigia para ficar no turno da noite guardando as dependências, materiais e equipamentos. A localização do galpão de obras e dos depósitos deverá ser aprovada previamente pela fiscalização da obra. b) Ligações provisórias de água e luz As instalações provisórias de água e energia são fundamentais para o canteiro de obras, e deverão ser solicitadas nos órgãos competentes pelo responsável técnico da empresa execu-tora; A limpeza permanente da obra e necessária sempre após o término dos serviços, o que proporcionará um ambiente salutar aos empregados envolvidos. 5555....3333....2222 LLLLooooccccaaaaççççããããoooo A locação ddddaaaa da OOOObbbbrrrraaaa obra será efetuada de maneira a atender criteriosamente as dimensões es-tabelecidas no Projeto Urbanístico. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 15. Após a locação da obra, deverá ser chamada a fiscalização para aprovação da mesma e liberação da etapa. 5555....3333....3333 PPPPaaaavvvviiiimmmmeeeennnnttttaççççããããoooo:::: a) Recomposição/restauração da pavimentação danificada Conforme constatado no diagnóstico e no levantamento fotográfico, a pavimentação de algumas áreas do Setor D encontram-se danificadas em razão de intervenções na rede de infra-estrutura urbana e do desgaste. Estes locais indicados deverão ser nivelados e repavimenta-dos conforme delimitação de suas áreas nas Pranchas 01/01 e 02/15, e deverão seguir os de-senhos, e a coloração existentes de forma a deixar os trechos contínuos e com aparência uni-forme. Deverão ser mantidos os níveis e inclinações existentes, assim como deverá ser reapro-veitado o material retirado sempre que possível, considerando substituição das peças que não corresponderem à cor e à textura natural do material a ser reutilizado. Esta situação se sucede-rá nos casos onde a pavimentação for constituída dos seguintes materiais: - Pedra Portuguesa em todas as suas cores (vermelho, preto e branco); - Placas de Basalto (as quais poderão ser reutilizadas nas faixas de pavimentação dos passeios); - Placas de Granito e demais pedras; - Paralelepípedos de granito; As peças removidas temporariamente até a sua nova utilização, deverão ser armazena-das em depósitos (caixas/ou baias) e agrupadas por tipo de material, cor e/ou textura em local determinado pela empresa no próprio canteiro de obras. Este local deverá ser aprovado previ-amente pela fiscalização, de forma e minimizar eventuais incidentes como roubo de material e facilitar o controle por parte da fiscalização. No caso de sobras, de peças em condições de uso estas deverão ser devolvidas ao final da obra à Prefeitura Municipal de Porto Alegre através da Secretaria encarregada (SMOV-DCVU) para serem reaproveitadas posteriormente na conservação das vias e passeios de Porto Alegre, este material somente poderá ser retirado do canteiro de obras após a aprovação e re-gistro da fiscalização da obra e deverá ser entregue no depósito da Smov, no Departamento de Conservação de Vias e Passeios, ou em local indicado por esta Secretaria. b) Pavimentação dos passeios do Palácio Piratini e Catedral Metropolitana Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 16. Faz parte do Setor D os passeios localizados no trecho da Rua Duque de Caxias entre o Palácio Piratini e a Catedral Metropolitana. Deverão ser mantidas as pavimentações existentes em pedra portuguesa, preservando integralmente o seu desenho. Nas áreas onde for substituída a pavimentação dos passeios deverá ser mantida a incli-nação atual conforme indicações nas pranchas do Projeto Urbanístico de forma a manter no mesmo nível as caixas de inspeção e demais elementos da infra-estrutura urbana. c) Pavimentação em pedra portuguesa (mosaico português): Nos locais indicados deverá ser feita pavimentação em pedra portuguesa, nas cores in-dicadas, qual deverá ser assentada diretamente sobre o solo, vigorosamente apiloado e nivela-do, com as declividades previstas no projeto. Como preparo, deverá ser lançada uma camada constituída por mistura seca de cimento saibro e areia no traço (1:2:3) ou de cimento e areia no traço 1:6) com espessura de 5 cm. O mosaico deverá ser formado sobre esta camada, sendo os fragmentos de pedra colocados e comprimidos com soquetes de madeira e unidos, ao máximo uns aos outros. Após a colocação, deverá se varrer a mistura sobre as pedras, com vassoura, formando o rejuntamento; molhar a superfície e deixá-la coberta com areia, a qual poderá ser removida dois dias depois. d) Pavimentação em basalto regular Nos locais indicados deverá ser feita pavimentação em placas de basalto regular, nas dimensões 40 x 40 cm, com espessura mínima de 3 cm, com juntas entre si de 1 cm. O assentamento das placas deverá ser feito sobre argamassa de cimento e areia no traço 1:5. As juntas onde a argamassa refluir por elas deverão ser limpas de forma que a super-fície fique isenta de irregularidades. Nas áreas onde a faixa de borda dos passeios em basalto for curva, as juntas terão dimensão crescente da parte interna para a externa do passeio, sendo que na parte interna deverá ser reduzido rejuntamento para o mínimo estabelecido em norma no sentido de confor-mar o encaixe das placas na conformação das curvas sem a quebra das mesmas. a) 555...5.3.4 333...444 IIImmmppplllaaannntttaaaçççãããooo Implantação Rampas Pré dddaaa da Moldadas AAAAcccceeeessssssssiiiibbbbiiiilllliiiiddddaaaaddddeeee UUUUnnnniivvvveeeerrrrssssaaaallll Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 17. Deverão ser feitas rampas pré moldadas de concreto que serão implantadas em toda a área do Programa Monumenta conforme modelo do Prancha 02/02 do Plano de Pavimentação. Os locais de implantação das rampas encontram-se indicados nas plantas do projeto urbanísti-co. As rampas deverão ser fabricadas em dois tipos: Tipo 01 – Módulo Compacto com dimensões fixas. Tipo 02 – Modulo Componível, com largura variável, o qual será composto do número de módulos conforme especificação em planta. As rampas deverão ser fabricadas com microconcreto de alto desempenho e resistência característica a compressão simples (Fck) de 40 Mpa e massa específica de aproximadamente 2400 Kg/M³. As rampas deverão ter armadura composta de duas camadas de telas soldadas com fios de aço de diâmetro 2,5 mm, espaçados 5 cm, tanto no sentido transversal como no sentido lon-gitudinal. Entre as duas camadas de tela deverão estar dispostos 3 fios de aço CA 60 com diâ-metro 4,2mm. Nas faces laterais deverão ser colocados também fios de aço CA 60 com diâme-tro 4,2 mm que darão a rigidez necessária. As rampas deverão ter faixa de 40 cm podotátil em alto relevo conforme desenho. Deve-rá ser gravada também a inscrição PMPA 2005 em alto relevo no local indicado de forma a criar uma identificação padrão e personalizar a placa e a sua localização. O assentamento das peças deverá ser feito manualmente no local de sua implantação. Este local deverá ter sua sub-base já preparada e deverá ser feita uma camada de lastro de concreto com espessura constante de 10 cm, a qual deverá ser previamente compactada e ni-velada segundo o perfil geométrico da peça pré fabricada de modo a manter o nível do passeio acabado. Deverá serem tomadas como referências as cotas do nível da calçada acabada (geral-mente cota + 0,15 cm) e o nível da sarjeta (0,00 cm). Recomenda-se que seja deixado uma faixa sem calçamento de 20 cm ao redor da rampa para arremate na fase de acabamento da calçada. Deverá ser feito ajustes no local de implantação de forma a não deixar degraus ou desníveis abruptos. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 18. As juntas entre a peça pré-moldada e a guia ou o pavimento da calçada deverá ter sua espessura média não superior a 5 mm. A junta entre a peça pré-fabricada e o pavimento da calçada deverá ser feito com material flexível, como um cordão de asfalto aplicado a quente ou material similar. As peças do Tipo 2, módulos componíveis, deverão ser fabricadas da mesma forma que a do Tipo 1. No caso de passeios com inclinação variável, deverá ser feita na implantação a dobradu-ra da armadura visível dos módulos e das abas sem cobrimento, o qual servirá para o ajuste dos níveis de acordo com a inclinação longitudinal do passeio, a qual deverá ser concretada posteriormente com o mesmo traço do microconcreto utilizado na produção. Nas rampas implantadas em curvas deverá ser feito o ajuste com corte através de serra circular com disco diamantado de forma a conformar a forma da rampa ao passeio e a guia. Estas rampas deverão ser produzidas e instaladas conforme modelo normativo desen-volvido pela Associação Brasileira de Cimento Portland. b) Rampas de concreto moldadas in-loco Nos locais indicados, onde não for possível implantar as rampas pré-moldadas deverão ser implantadas rampas de concreto moldado in-loco conforme modelo detalhado na Prancha 02/02 do Plano de Pavimentação. Estas rampas deverão ser executadas em piso de concreto armado com 6 cm de espes-sura, Fck= 20 Mpa. A armadura deverá ser colocada feita com tela plana pré-fabricada com fios de diâmetro 4,2 mm espaçamento cada 15 cm. As faixas em piso podotátil deverão ser pavimentadas em blocos de concreto com di-mensões 21 x 21 x 6 cm com pigmentação na cor amarela e resistência maior ou igual a 35 Mpa e deverão atender integralmente ao item 5 da NBR 9781/97. As juntas entre as rampas e a guia ou o pavimento da calçada deverá ter sua espessura média não superior a 5 mm, e deverá ser feita com material flexível, como um cordão de asfalto aplicado a quente ou material similar. A inclinação das rampas apresentada nos desenhos do projeto urbanístico é poderá ser ajustada conforme levantamento do local de sua implantação a ser verificado in loco pela em- Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 19. presa executante, variando de acordo com o desnível entre a sarjeta e o passeio, mas não de-verão ter a inclinação superior a prevista na norma vigente (NBR 9050). c) Rampas a serem implantadas em áreas com desenho preexistente em pedra por-tuguesa. Nos locais indicados, onde não for possível implantar as rampas pré-moldadas e molda-das in-loco devido ao desenho da pavimentação em pedra portuguesa existente deverão ser feitos rebaixos conforme norma (NBR 9050), os quais deverão ter seu piso na área do rebaixo em pedra portuguesa, mantendo os desenhos existentes de forma a não prejudicar a leitura do conjunto. A inclinação das rampas apresentada nos desenhos do projeto urbanístico é poderá ser ajustada conforme levantamento do local de sua implantação a ser verificado in-loco pela em-presa executante, variando de acordo com o desnível entre a sarjeta e o passeio, mas não de-verão ter a inclinação superior a prevista na norma vigente (NBR 9050). d) Faixas de pedestre elevadas Nos locais indicados, deverão ser implantadas faixas elevadas de travessia de pedestres em concreto, as quais deverão ter sinalização podotátil em suas extremidades. Deverão ser implantadas junto ao alinhamento do meio fio grelhas metálicas que permitam a passagem das águas pluviais. A orientação das barras deverá ser perpendicular a orientação da travessia (longitudinal ao eixo da grelha) de forma a não causar obstáculos ao cadeirante que atravessa a via. Deverá ser pintada em tinta asfáltica a sinalização indicativa de travessia, assim como deverá ser feita a sinalização viária correspondente. As faixas em piso podotátil deverão ser pavimentadas em blocos de concreto com di-mensões 21 x 21 x 6 cm com pigmentação na cor amarela e resistência maior ou igual a 35 Mpa e deverão atender integralmente ao item 5 da NBR 9781/97. 5.3.5 555...333...555 MMMMoooobbbbiiiilllliiiiáááárrrriiiioooo UUUUrrrrbbbbaaaannnnoooo a) Mobiliário a ser relocado A empresa executante da obra deverá consultar previamente (antes do início da obra) a concessionária ou o agente responsável o qual fornece os serviços para que a mesma possa Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 20. fazer a relocação durante a etapa da obra em curso, de forma a evitar intervenções depois da obra acabada. A desativação e ativação deverão ser feitas pelo agente/concessionária, assim como as instalações no novo local e o fornecimento de todo o material específico (fiações, cabos, condu-tores e canaletas e etc.) necessário. Nos locais indicados deverão ser relocadas as peças do mobiliário urbano. A relocação deverá ser feita atendendo as normas técnicas e ambientais vigentes. O material residual polu-ente (caso houver) deverá ser removido e destinado de forma a não causar danos ambientais. b) Mobiliário a ser removido Deverá ser feita consulta prévia aos proprietários do mobiliário urbano a ser removido de forma a ser definida a destinação das peças. A remoção deverá ser feita sem causar danos à pavimentação e aos demais elementos do espaço urbano. Deverá ser feita a recomposição os nos locais onde a pavimentação ou outros elemen-tos forem danificados. A pavimentação recomposta deverá ser nivelada e isenta de imperfei-ções como resíduos de concretagem, buracos e descontinuidades de textura e cor. c) Mobiliário novo a ser implantado O mobiliário novo a ser implantado o qual não for obrigatória a utilização das peças pa-drão da Prefeitura Municipal de Porto Alegre deverá ser apresentado a Unidade Executora do Programa (UEP) e à fiscalização de forma a obter a aprovação preliminar antes de sua implan-tação. Todas as peças a serem implantadas deverão estar de acordo com as normas técnicas e as legislações vigentes no município de Porto Alegre e deverão seguir as recomendações do órgão responsável e o fabricante da peça. d) Mobiliário indicado no projeto • Telefones Públicos Não há telefones públicos a serem relocados na área do Setor D. • Lixeiras Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 21. Deverão ser removidas as lixeiras indicadas no projeto (Prancha 02/15), as quais deve-rão ser armazenadas no canteiro de obras para serem devolvidas ao Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) para os devidos fins. Nos locais indicados deverão ser implantadas lixeiras novas padrão DMLU. Nos passei-os estas lixeiras deverão ser implantadas na faixa de borda no eixo de implantação do mobiliá-rio urbano (a 40 cm do meio fio) e deverão ser orientados com a sua face aberta para a parte interna do passeio. O detalhamento da lixeira padrão a ser implantada encontra-se especificado na Prancha 13/15. No interior da praça, nos locais indicados, as lixeiras deverão ser implantadas na parte interna dos canteiros sendo localizadas preferencialmente nas suas extremidades e com o seu ponto de implantação a 50 cm do gradil divisor entre o passeio e o canteiro, ficando o cesto coletor da peça sobre a vegetação arbustiva de borda do canteiro. Deverá ser consultado o DMLU e o fornecedor da peça sobre as cores, texturas e espe-cificações técnicas para a sua implantação. • Bancos Deverão ser removidos os bancos indicados no projeto. A remoção deverá ser feita de forma a manter intacta a integridade física dos bancos, e recomposto o passeio nos locais onde estavam implantados. Os bancos removidos deverão ser armazenados em local específico (in-terno ao canteiro de obras) protegido de intempéries de forma a não atrapalhar as obras. Após a remoção, deverá ser comunicada a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMAM), para que estes bancos sejam devolvidos a Prefeitura Municipal (proprietária do mobili-ário) para que possam ser restaurados e reimplantados em outros lugares. Deverão ser implantados bancos novos (padrão SMAM) nos locais indicados e deverá ser feita consulta a Secretaria Municipal do Meio Ambiente para diretrizes específicas de cor e textura dos bancos a serem implantados em toda a praça de forma a manter a padronização das peças em todos os locais. O detalhamento do banco padrão a ser implantado encontra-se especificado na Prancha 13/15. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 22. Os bancos existentes a manter indicados no projeto deverão ser restaurados no local a-través de pintura e a troca das peças de madeira (quando necessário). • Sinalização vertical (placas de trânsito) e parquímetros Deverá se feita consulta prévia a Empresa Pública de Transportes Coletivos (EPTC), pa-ra que possa ser feita a relocação / implantação dos elementos de sinalização viária, de forma a evitar intervenções depois da obra acabada. A remoção, relocação e implantação de placas de sinalização viária deverá ser feita pelo agente responsável (EPTC) a qual deverá atender ao projeto de reformulação viária para o cen-tro de Porto Alegre em desenvolvimento pela Administração. Os parquímetros existentes na área do setor D deverão ser relocados ou mantidos con-forme novas diretrizes viárias para a área. • Abrigos de ônibus e de táxi Deverá ser removido o abrigo de táxi localizado na calçada da praça fronteira a Assem-bléia Legislativa. • Monumentos Deverão ser mantidos os monumentos em seus lugares originais nos canteiros da praça. • Gradis Os gradis existentes nos canteiros da Praça da Matriz deverão ser completamente re-cuperados da seguinte forma: 1. Deverão ser adaptados, serrando os ferros da parte superior, rente a barra horizontal superior, de forma a não ficar protuberâncias na grade. 2. Após a remoção das partes indicadas, deverá ser removida a pintura e a proteção e-xistente através de processo mecânico (jateamento) e aplicada demão de zarcão epóxi. Após deverá ser feita pintura em tinta epóxi em duas demãos na cor cinza chumbo. Os gradis dos canteiros, deverão ser recuperados no próprio local através do mesmo processo descrito acima nos itens 1 e 2, mantendo a estrutura existente de fixação ao solo. • Módulo do Projeto Interpretativo Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 23. Está indicado no projeto somente o local para instalação dos módulos do projeto inter-pretativo, este, por sua vez deverão ser instalados posteriormente conforme recomendações técnicas da empresa fornecedora do produto. e) Mobiliário do Parque Infantil Deverá ser implantado o mobiliário integrado do Parque Infantil localizado no cantei-ro central da Praça da Matriz, o qual encontra-se detalhado nas Pranchas 14 A, B, C e D/15 de forma a complementar o projeto urbanístico já desenvolvido anteriormente. Especificações Técnicas para Execução: 1. Estrutura do Brinquedo: As peças deverão ser confeccionadas em tubos de aço galvanizado com diâmetro de 3 polegadas, onde as peças curvas deverão ser calandradas em partes segmentadas con-forme as partes do brinquedo, os encaixes de conexão entre as peças deverão ser do tipo em “luvas” internas e os parafusos devem ficar com a ponta para dentro dos tubos, a fim de impedir machucados com as mesmas A estrutura deverá ser montada sobre gabarito (escala 1:1) a ser marcado no local. Deverão ser conferidas todas as medidas no local de implantação, assim como as cotas altimé-tricas do terreno de forma a ajustar os encaixes e suportes (tubos verticais). Após a locação do gabarito deverá ser chamada a fiscalização da obra para liberar a execução. 2. Vedações e Fechamentos As vedações e coberturas especificadas nas partes dos brinquedos, deverão ser em chapas metálicas também em aço galvanizado, e ter espessura de 3 milímetros. Estas chapas deverão ser afixadas às barras por meio de soldagem. Estas chapas não deverão possuir ne-nhum rebite ou saliência externa de forma evitar qualquer tipo de dano físico aos usuários. Nos locais onde as chapas encontrarem os tubos, a fixação destas deverá ser obri-gatoriamente por meio de soldagem à estrutura. Esta solda deverá ser contínua e sem interrup-ções ao redor do tubo, de forma evitar a oxidações dos tubos por meio de frestas. 3. Acabamentos e PInturas: Antes de receberem o acabamento em tinta, as peças metálicas deverão ser lim-pas, para tirar a gordura da galvanização dos perfis. Após a limpeza, a superfície deverá ser Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 24. tratada e protegida previamente com demão de zarcão para dar maior aderência à tinta. Deverá ser finalizado com duas mãos de pintura com tinta esmalte com brilho na cor branca. As partes complementares ao brinquedo como bancos de madeira e chapas de madeira deverão receber preparação através de fundo fosco e receber duas demãos de pintura em tinta esmalte na cor vermelha. A manutenção do brinquedo, em termos de pintura, deverá ser feita, pelo menos uma vez ao ano. 4. Fundações: A estrutura metálica deverá ser afixada em 35 blocos de blocos de fundação em concreto de 40 x 40 cm, englobando todos os perfis curtos, assim como no caso dos Módulos do Labirinto, e das Gangorras, e também nos perfis longos e em todos os demais Módulos, que têm perfis que chegam a atingir 3.20 metros de altura, totalmente na vertical. Durante a concre-tagem deverá ser colocada ancoragem para estrutura, a qual receberá os perfis da estrutura metálica do brinquedo, sendo fixada por meio de parafusos. 5555....3333....6666 VVVVeeeeggggeeeettttaaaaççççããããoooo Até o presente momento não foi fornecido o Laudo Fitossanitário da Área, desta forma, a intervenção urbanística contempla apenas uma proposta básica para a vegetação, e as diretri-zes para a sua implantação. A proposta aqui apresentada contempla a supressão e a poda de alguns exemplares arbóreos e arbustivos, bem como a implantação de arbustos nos canteiros. Não deverá ser removida, transplantada ou implantada nenhuma árvore ou vegetação rasteira da Área do Programa Monumenta sem antes a elaboração aprovação dos órgãos am-bientais competentes do projeto paisagístico da área, o qual deverá contemplar a devida com-pensação conforme legislação ambiental vigente a ser realizada nas outras áreas do Programa Monumenta. a) Remoção de vegetação Deverão ser retiradas as mudas, arbustos, heras e vegetação de pequeno porte in-dicadas na Planta de Vegetação. O serviço deverá ser executado sob supervisão da SMAM. b) Poda da vegetação existente Deverá ser feita a poda das árvores que prejudicam a visibilidade dos prédios históricos, a qual encontra-se especificada na Prancha Planta de Vegetação. Deverá ser feita com o a- Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 25. companhamento de um técnico da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), o qual de-verá fornecer a orientação necessária para a execução do serviço. A vegetação arbustiva deverá ser podada de forma a ficar controlada, sendo que esta não deverá ultrapassar a altura do gradil existente e deverá ser feita com a orientação de um técnico designado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMAM). c) Implantação de vegetação nova A vegetação rasteira dos canteiros existentes deverá ser preservada e complementada nas áreas onde esta encontra-se disforme, de forma a manter a homogeneidade da praça. Para tanto, deverão ser implantados os mesmos espécimes dos canteiros existentes, assim como flores da estação, as quais serão substituídas periodicamente de forma a manter a praça sem-pre florida. Os espécimes foram indicados pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) e encontram-se registrados na Planta de Vegetação. Nas áreas onde haverá plantio de espécimes vegetais, deverá ser removida a camada superficial de terra e coberta com terra vegetal misturada com adubo orgânico (terra preta), no traço (3:1). A camada de terra adubada deverá ser de 30 cm (mínimo) nas áreas de vegetação arbustiva e 15 cm para as áreas gramadas. 5555....3333....7777 O MMMMoooonnnnummmmeeeennnnttttoooo Monumento rosa proveniente aaaa de JJJJuuuulllliiiioooo a Julio ddddeeee de CCCCaaaassssttttiiiillllhhhhoooossss Castilhos apresenta duas porções distintas: uma base em gra-nito pedreiras locais e o conjunto escultórico forjado em bronze em Paris. Limpeza das esculturas em bronze: Previamente à limpeza do Monumento, a base em granito deverá ser protegida através do recobrimento total com sacos de estopa embebidos em gesso molhado, o qual já serve para a limpeza prévia da superfície de pedra. O metal encontra-se preservado, estando apenas comprometido o local onde houve pi-chações. A tinta deve ser retirada num processo de limpeza a seco através de escovação com es-covas abrasivas para metal tipo scotch brite ou similar. A composição da liga em bronze deverá ser analisada em laboratório, permitindo a fabri-cação do bronze necessário à obturação de partes faltantes. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 26. O monumento deverá ser repatinado através do pincelamento de sulfato de cobre em toda a sua superfície. Após a repatinação, o monumento deverá ser protegido através da apli-cação de cera microcristalina. Limpeza da base granítica No que diz respeito a base granítica e às escadas de acesso ao Monumento, também em granito, os principais problemas em termos de deterioração são: presença de materiais ex-ternos à obra como matéria orgânica, graffitis, manchas negras provocadas pela poluição at-mosférica e pela deposição de sujidade. As juntas da cantaria apresentam desgaste e perda parcial dos rejuntes e, pontualmente, infiltração de vegetação. O suporte pétreo encontra-se em bom estado de conservação no que diz respeito a erosão, fraturas ou desagregação granular. Não há registro de escorrimento e impregnação dos elementos em pedra com produtos de oxi-dação de bronze. Para a limpeza do granito, deverá ser utilizado o processo de escovação a seco, seguido de aplicação de produto de limpeza química tipo Bellinzoni Wall Clean ou similar até a retirada das pichações e sujidades. Os rejuntes deverão ser removidos, seu traço analisado e reaplica-do. A etapa final constitui-se na aplicação de produto líquido anti-pichação tipo Bellinzoni Anti-grafitti Protetor ou similar. Restauração das Balaustradas Laterais do Monumento As duas balaustradas de alvenaria rebocadas que ladeiam o Monuemnto a Julio de Cas-tilhos encontram-se em avançado estado de degradação, tanto por fatores ambientais, princi-palmente umidade, quanto por vandalismo e desgaste natural. Para a intervervenção sobre este elemento especial da Praça, foi elaborado um cadastro das balaustradas e o diagnóstico das principais ações de desgaste, expressos na Prancha 01/02 da proposta de intervenção, a qual é acompanhada das fichas numeradas de 01 a 04 que acompanham este Memorial. A prancha 02/02 apresenta as diretrizes de intervenção. Propõe-se como principal intervenção corretora dos problemas de umidade descendente, a execução de uma vala de drenagem ao lado de cada balaustrada deforma a coletar a umidade presente no solo e encaminhá-la para o sistema de drenagem existente a jusante. A seguir apresentamos as fichas com o diagnóstico e as diretrizes de intervenção: Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 27. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 28. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 29. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 30. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 31. 6 PROJETO LUMINOTÉCNICO 6.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS O projeto e o presente memorial foram elaborados de acordo com as diretrizes for-necidas pela Unidade Executora do Programa (UEP) e é parte integrante do Plano de Ilumina-ção para toda a área do Programa Monumenta em Porto Alegre. O projeto Luminotécnico con-templa as diretrizes gerais para a iluminação pública da Praça da Matriz e seu entorno imediato. 6.2 CONCEITUAÇÃO DA PROPOSTA 6666....2222....1111 IIIInnnnttttrrrroooodddduççççããããoooo O Plano de Iluminação para o sítio histórico de Porto Alegre estrutura o cenário ur-bano a partir das seguintes diretrizes, previamente estabelecidas no Anteprojeto, a Iluminação Funcional para os espaços abertos - ruas, praças e fachadas de edificações em geral e a Ilumi-nação Artística para edificações históricas, assim como elementos especiais selecionados. Estas diretrizes buscam proporcionar continuidade ao tecido urbano, enfatizando a importância do espaço público e de suas edificações históricas, ao mesmo tempo, concedendo ao pedestre uma iluminação leve e funcional, tanto pelo uso de novas luminárias e restauração das históricas, como pela reflexão da luz no piso e nas fachadas. A iluminação funcional divide-se em dois tipos, primeiramente em uma base de lu-minárias com lâmpadas de vapor de sódio (luz amarela) que será aplicada em toda área, e de-pois com o destaque das praças e largos através do uso de luminárias com lâmpadas de vapor metálico (luz branca). A diferença na temperatura de cor das duas luminárias é suficiente para dar contraste e atrair a atenção do pedestre que circula pelo local. A responsabilidade da insta-lação e manutenção desta iluminação será do poder público. A iluminação artística consiste em destacar e valorizar o monumento em relação ao seu entorno, podendo ser utilizada tanto em edificações públicas, como em edificações priva-das. Neste caso as características da edificação são reveladas por uma iluminação que a valo-riza ao mesmo tempo em que respeita seu entorno. A responsabilidade da instalação e manu-tenção desta iluminação ficará a cargo do proprietário do imóvel. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 32. Dentro destas diretrizes vários quesitos foram considerados como, por exemplo: a adequação da luz artificial ao estilo arquitetônico da edificação, buscando evidenciar suas ca-racterísticas espaciais e o seu entorno, a utilização de equipamentos contemporâneos, evitando assim confundir o pedestre usual ou o visitante sobre a autenticidade e idade do elemento, a utilização de equipamentos que não poluam visualmente às fachadas durante o período diurno e a utilização de cores com moderação. 6666....2222....2222 DDDDiiiiaaaaggggnnnnóóóósttttiiiiccccoooo O diagnóstico, conjuntamente com as diretrizes gerais, serviu de base para inter-venção, revelando esta área como deficitária em iluminação pública. As luminárias históricas estão em péssimo estado de conservação, com as tampas das bases depredadas, suas peças em ferro fundido apresentam na maioria das vezes problemas de conservação no fuste e na base dos combustores. Boa parte dos pontos de luz estão expostos às intempéries. Embora a iluminação presente os problemas mencionados anteriormente, a maioria das lâmpadas ainda funciona à noite. 6666....2222....3333 IIIInnnntttteeeerrrrvvvveeeenççççããããoooo A intervenção na Praça da Matriz busca a restauração da iluminação histórica exis-tente, e a inserção de luminárias para pedestres com lâmpada de vapor metálico instaladas nas mesmas, pra complementação da proposta. 6.3 MEMORIAL DESCRITIVO O presente memorial visa apresentar as especificações técnicas para a implantação de iluminação pública da área da Praça da Matriz e entorno imediato. Sempre que necessário deverá ser consultado o diagnóstico e o projeto urbanístico, assim como o projeto elétrico para a devida compreensão deste memorial. a) 6666....3333....1111 IIIIlllluuuummmmiiiinnnnaççççããããoooo Instalação FFFFuuuunnnncccciiiioooonnnnaaaallll de luminárias novas para pedestres Serão instaladas 20 (vinte) luminárias para pedestres, conforme pranchas 01/02 do Projeto Luminotécnico e em cada uma delas será instalada uma lâmpada de descarga de vapor metálico de 150W. As colunas, bases, cúpulas e hastes das luminárias novas deverão ser na Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 33. cor cinza chumbo. No parque infantil serão instaladas 12 (doze) arandelas embutidas no banco de concreto, direcionadas para a parte externa e com lâmpadas incandescentes de 60W, e 4 (quatro) refletores embutidos no banco de concreto, direcionados para a parte interna com lâm-padas de vapor metálico de 150W. b) Restauração das luminárias históricas 23 (vinte e três) luminárias históricas simples serão restauradas e terão lâmpadas de descarga de vapor metálico de 150 W nelas instaladas. Também as 4 (quatro) luminárias que circundam o Monumento ao Júlio de Castilhos deverão ser restauradas. A restauração de-verá começar com a preparação da superfície através da remoção de todos os contaminadores que possam interferir na aderência máxima do revestimento, inclusive a ferrugem. Após a lim-peza deverá ser feito um lixamento, e, a seguir, aplicação de uma demão de zarcão epóxi, para proteção da superfície. A pintura deverá ser feita após a secagem (quatro a seis horas) com rolo, trincha ou pistola, a diluição recomendada pelo fabricante. Acabamento em duas demãos de tinta epóxi bicomponente (tinta e catalisador) no intervalo mínimo de dez horas, na cor cinza original. Os globos de vidro danificados deverão ser substituídos por novos globos, inclusive suas armações e pináculos. As ligações elétricas se darão nas caixas de alvenaria que serão construídas ao la-do de cada poste de iluminação onde também serão instalados os novos reatores subterrâneos. Nestas caixas de inspeção também junto ao reator serão trocados os cabos de alimentação dos circuitos (6 mm² ou 10 mm²) por cabos de alimentação 2,5 mm² tipo Sintenax, sem eletrodutos para reduzir o risco de furtos, que levarão a energia às luminárias. Este procedimento permitirá que as tampas localizadas nas bases das luminárias sejam lacradas, com a finalidade de evitar a retirada das mesmas e conseqüentemente a depredação das luminárias restauradas. Estão previstos aterramentos para as luminárias novas da Praça da Matriz através de hastes Cooper-weld. As luminárias antigas, em ferro, possuem um varão metálico de fixação que serve para este fim. No caso da luminária que não possuir uma peça (base ou fuste), por vandalismo ou corrosão, deverá ser feita uma forma para reprodução parcial e restrita. As formas deverão ser utilizadas com autorização do Programa Monumenta, evitando assim a reprodução em grande escala e sem critérios pelo sítio histórico e pela cidade. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 34. Apesar do aumento do número de luminárias, a carga final total da Praça da Matriz após a intervenção permanecerá exatamente igual a atual, 11100W, devido à redução da carga de cada luminária com lâmpadas mais econômicas. Assim sendo, o Quadro de Cargas atual, localizado dentro dos canteiros da Praça da Matriz, não precisará de complementações. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 35. SETOR E – RUA GENERAL CÂMARA ÍNDICE 8- APRESENTAÇÃO.....................................................................................................04 9- EQUIPE TÉCNICA.....................................................................................................06 10- MAPA DE SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO.................................................................08 11- INTRODUÇÃO...........................................................................................................12 12- PROJETO URBANÍSTICO........................................................................................14 13- PROJETO GEOMÉTRICO.........................................................................................32 14- PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO..............................................................................46 15- PROJETO DE DRENAGEM E De Interferências ....................................................49 16- PROJETO LUMINOTÉCNICO...................................................................................55 17- PROJETO DA REDE ELÉTRICA..............................................................................61 Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 36. 1 APRESENTAÇÃO O presente Relatório, elaborado pelo Consórcio INCORP Consultoria – RS Proje-tos, em atendimento ao contrato efetuado com a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, tem co-mo objetivo a apresentação do Projeto Executivo nos Espaços Públicos do Programa Mo-numenta. Todo o trabalho, que terá como produto final os Projetos Executivos, é dividido em volumes, que serão apresentados de acordo com a divisão em setores da área de abrangência do Projeto. Esse volume é denominado 4E – Projeto Executivo da Via de Conexão (Rua Ge-neral Câmara) sendo que os demais setores e as vias de conexão e de entorno serão apresen-tadas nos seguintes volumes: 4A – Projeto Executivo do Setor A 4B – Projeto Executivo do Setor B 4C – Projeto Executivo do Setor C 4D – Projeto Executivo do Setor D 4F – Projeto Executivo das Vias de Entorno (Rua dos Andradas e Av. Borges de Medeiros) 4G – Projeto Executivo do Módulo de Serviços da Praça da Alfândega 4H – Projeto do Módulo de Exposição do Projeto Interpretativo 4I – Projeto das Estruturas de Visitação das antigas escadarias do porto de Porto Alegre 4J – Maquete Eletrônica do Projeto Serão apresentados em Tomos. Tomo I – Relatório Tomo II – Plantas Tomo III – Orçamento Os trabalhos foram desenvolvidos de acordo com as diretrizes fornecidas pela Pre-feitura Municipal de Porto Alegre através da Secretaria Municipal da Cultura, do Programa Mo-numenta em Porto Alegre e do Termo de Referência, contido no edital. Dados de Contrato: Processo Administrativo Número: 001.007320.04.3 Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 37. Tomada de Preços: 05/2004 Data de Assinatura: 29/12/2004 Data da Ordem de Início: 13/01/05 Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 38. 2 EQUIPE TÉCNICA Responsáveis Técnicos Eng. José Carlos Teixeira Tedesco – CREA: 17017/RS Eng. Tatiana Gomes Tedesco – CREA: 102843/RS Arq. Rafael Brener da Rosa – CREA: 116871/RS Arq. Marco Schmidt – CREA: 116994/RS Coordenadores dos Projetos Eng. D’Orleãs Fernando Barcellos de Freitas - CREA : 78456/RS Arq. Rafael Brener da Rosa – CREA: 116871/RS Projeto Urbanístico, Arquitetônico e Luminotécnico Arq. Rafael Brener da Rosa – CREA: 116871/RS Arq. Marco Schmidt – CREA: 116994/RS Arq. Anelis Rolão Flores – CREA: 114869/RS Levantamento Topográfico, Projeto Geométrico, de Drenagem, de Pavimenta-ção, de Sinalização e Traffic Calming Eng. D’Orleãs Fernando Barcellos de Freitas - CREA : 78456/RS Eng. Tatiana Gomes Tedesco – CREA: 102843/RS Eng. Débora Merg Muller – CREA: 78447/RS Eng. José Carlos Flores da Silva – CREA: 18755/RS Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 39. LOCALIZAÇÃO Devido à escala da área de atuação, esta foi desmembrada em cinco partes pré-determinadas segundo características próprias denominadas setores A, B, C D, e Vias do En-torno. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 40. INTRODUÇÃO O presente relatório tem como objetivo apresentar os Projetos Executivos da Via de Conexão - Rua General Câmara. Este setor compreende a área da via desde o Largo dos Me-deiros (no cruzamento com a Rua dos Andradas) e o limite norte da Praça da Matriz, engloban-do o cruzamento com a Rua Riachuelo e sua área de influência (Largo da Feira do Sebo e tre-cho da Rua Riachuelo abaixo do Teatro São Pedro), sendo este trecho da rua, área tombada em nível federal. Este relatório é composto pelos seguintes projetos: - Projeto Urbanístico - Projeto Geométrico - Projeto de Pavimentação - Projeto de Drenagem - Projeto Luminotécnico - Projeto da Rede Elétrica Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 41. 3 PROJETO URBANÍSTICO CONSIDERAÇÕES GERAIS O projeto urbanístico visa apresentar os elementos gráficos e textuais necessários para a in-tervenção no espaço público. O projeto da Via de Conexão (Rua General Câmara) foi elaborado de acordo com as diretrizes fornecidas pela Unidade Executora do Programa (UEP) e é parte integrante da proposta geral para toda a área do Programa Monumenta em Porto Alegre. Relação de Pranchas Projeto Urbanístico: PRANCHA ASSUNTO ESCALA 01/01 CADASTRO/DIAGNÓSTICO DA ÁREA 1:200 01/09 PLANTA BAIXA AMBIENTADA 1:200 02/09 PLANTA BAIXA GERAL 1:200 02/09b LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE INTERV. 1:200 03/09 SEÇÕES DA VIA IND. 04/09 AMPLIAÇÃO A5 1:100 05/09 AMPLIAÇÃO B5 1:100 06/09 AMPLIAÇAO C5 1:100 07/09 AMPLIAÇÃO D5 1:100 08/09 AMPLIAÇÃO E5 1:100 09/09 LARGO DA FEIRA DO SEBO 1:100 10/10 DETALHAMENTO MOBILIÁRIO URBANO IND 01/03 PLANO DE PAV. : MODELOS DE PAV. PASSEIOS 1:200 02/03 PLANO DE PAV.: RAMPAS DE ACESSI BILIDADE 1:200 01/01 DETAL. LADRILHO HIDRÁULICO IND. 01/02 ILUMINAÇÃO FUNCIONAL PLANTA BAIXA 1:200 02/02 ILUMINAÇÃO FUNCIONAL LUMINÁRIAS IND 01/02 PROJETO GEOMÉTRICO PLANTA BAIXA 1:200 02/02 PROJETO GEOMÉTRICO PERFIS 1:200 01/01 PROJETO ELÉTRICO REDE DE DISTRIBUIÇÃO 1:200 01/01 PROJETO DE DRENAGEM PLANTA BAIXA GERAL 1:200 Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 42. Divergências DIVERGÊNCIAS, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÕES : Caso ocorram divergências entre os documentos que fazem parte do processo construtivo (memorial, normas, representação gráfica), fica estabelecido que: e) Em caso de divergência entre as cotas (medidas) dos desenhos e suas dimensões em es-cala, prevalecerão as primeiras. f) Em caso de divergências entre desenhos com datas diferentes, prevalecerão aqueles com datas mais recentes. g) Em caso de divergência entre os desenhos dos projetos e o presente memorial, prevalece-rão os primeiros. Deve-se salientar que, nesta situação, os arquitetos deverão der comuni-cados ou consultados a respeito. h) Somente deverão ser quantificados e orçados os itens, cuja quantidade e estimativa de cus-to constarem na planilha orçamentária que acompanha este projeto. Correlação com os desenhos (convenções e simbologia lançadas em planta) As convenções lançadas em planta e a simbologia utilizada para representar os elementos do espaço urbano estão identificadas na legenda correspondente no lado direito da prancha, acima do selo. Os itens complementares que não estiverem representados na legenda, estão anota-dos através de indicações no desenho, assim como quando convier estarão indicados também os tipos de acabamento e materiais utilizados no próprio desenho. Em caso de divergência en-tre a simbologia utilizada e as anotações do desenho prevalecerão as anotações. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 43. CONCEITUAÇÃO DA PROPOSTA 4.5.1 Introdução A intervenção em toda a área do Projeto Monumenta teve como elementos balizado-res as diretrizes fornecidas pela UEP e o diagnóstico realizado na etapa preliminar do trabalho. Este diagnóstico, realizado nos meses de janeiro e fevereiro de 2005, teve co-mo principal objetivo levantar as condições gerais do espaço público e complementar as informações cadastrais fornecidas pela Unidade Executora do Programa de forma a fun-damentar ainda mais a intervenção no espaço público. Com base nestes elementos, procurou-se na etapa de Anteprojeto, além adotar uma abordagem geral do problema, buscar uma unidade formal no conjunto de toda a área do Projeto Monumenta, definindo modelos de implantação dos elementos urbanos que permitissem ao usuário identificar uma unidade em todo percurso do projeto, enfatizando o circuito histórico e principalmente estimulando o caráter simbólico da área. Observando o escopo do trabalho solicitado e utilizando-se das diretrizes propostas pela UEP como principal elemento balizador da intervenção, a solução proposta no An-teprojeto para a área em nível geral baseou-se em um plano de pavimentação dos pas-seios, um plano geral de iluminação da área, e a complementação da vegetação a ser feita gradativamente pelo órgão ambiental competente, posto que a cidade possui um plano diretor de arborização urbana. Estes modelos, junto com os projetos básicos de in-tervenção dos setores A, B C e D e as vias do entorno foram apresentados e aprovados pela Unidade Executora do Programa, pela Comissão de Gerenciamento do Espaço Pú-blico e pelo Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (IPHAN). Estando a etapa de anteprojeto aprovada, deu-se seguimento ao trabalho aprofun-dando as soluções adotadas na etapa anterior no que denomina-se Projeto Executivo, o qual apresenta-se neste volume a parte que correspondente ao setor B – Avenida Se-púlveda. 4.5.2 Diagnóstico A intervenção nesta área específica, a Rua General Câmara, baseou-se princi-palmente no diagnóstico, o qual serviu para identificar os principais problemas da área. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 44. Nesse aspecto, em primeiro plano, aparecem as condições de acessibilidade de-ficitárias da área em comparação a um modelo de espaço urbano ideal, que culminam, na última instância, em dificultar a vida do pedestre posto que além do declive acentuado da via, as condições de pavimentação não contribuem para que o percurso seja agradável. Es-tes fatores, contribuem para a desvalorização do conjunto histórico pelo fato de reduzir a percepção da conexão entre os dois núcleos das duas praças principais, a Praça da Alfân-dega e a Praça da Matriz. Grande parte destes problemas urbanos concentra-se na falta de uma pavimen-tação uniforme e um passeio confortável ao usuário, além da falta de ordenamento do tráfe-go e da organização dos fluxos no cruzamento da via com a Rua dos Andradas (Largo dos Medeiros), assim como a carência de uma iluminação adequada tanto dos monumentos como das vias e dos passeios. 4.5.3 Intervenção Visando melhorar as condições do espaço público e eliminar os problemas le-vantados no diagnóstico, procurou-se intervir o mínimo possível na área tombada de forma a manter a integridade dos elementos que a caracterizam. Concluiu-se com o diagnóstico que um dos principais problemas encontrados na área está na falta de condições para o passeio peatonal, assim como uma iluminação ade-quada e organização dos fluxos, viário e de pedestres. Assim sendo, buscou-se intervir de forma a melhorar as condições do pedestre por toda a via alargando em 2,00 metros o passeio do lado oeste da via e implantando-se frades de modo a garantir ainda mais a segurança do pedestre. Utiliza-se também uma pa-vimentação uniforme conforme plano de pavimentação, que estimulasse a percepção do usuário não só no intuito de reforçar o caráter simbólico da via, mas também no sentido de restabelecer o fluxo de pedestres, conectando os núcleos. É proposto também a substitui-ção das luminárias existentes por luminárias multifuncionais que permitem tanto a ilumina-ção dos passeios como da via. No Largo dos Medeiros (cruzamento da Rua General Câmara com a Rua da Praia), procurou-se com a intervenção ordenar os fluxos e ajustar os níveis de forma a ga-rantir a acessibilidade e a segurança, assim como criar um espaço contemplativo através de um patamar elevado onde se implantarão as esculturas de figuras humanas (a serem sele-cionadas em concurso), as quais tem por objetivo representar interativamente junto com o Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 45. módulo do projeto interpretativo a história do largo. Tendo sido um local de intensas mani-festações ao longo do século passado. Desta forma, buscou-se então utilizar das características do Largo dos Medeiros para estabelecer a transição da pavimentação proposta para o trecho do Calçadão da Rua da Praia e o trecho da Praça da Alfândega, equacionando a geometria a partir de um ponto central que faz a rotação e define os novos alinhamentos (e antigos, posto que a linha que define o alinhamento original também parte deste ponto). Na área prevista para as esculturas em bronze do projeto interpretativo, propõe-se um patamar diferenciado em concreto que prepara a base neutra para as esculturas, as-sim como quatro degraus que a partir deste patamar equacionam os níveis até a base do leito da Rua da Praia. Desta forma, resolve-se o problema dos níveis e mantém-se a Rua da Praia em um plano contínuo. No largo da Feira do Sebo (área de influência dos cruzamentos da Rua Gen. Câmara com a Rua Riachuelo), localizado no espaço adjacente à fachada norte do Palácio da Justiça, o espaço proposto tem a intenção de ser um local para abrigar uma feira aos sábados de manhã de venda/exposição dos livros dos sebos e livrarias da rua Riachuelo e durante os dias da semana mais um espaço de estar/contemplação. Para este espaço, bus-cou- se a idéia de um espaço contemplativo considerando como principal diretriz a harmonia com a preexistência do entorno imediato (Palácio da Justiça) através da adoção de uma linguagem compatível com um dos exemplares mais completos da arquitetura moderna ga-úcha. Desta forma, adota-se uma postura minimalista ante ao problema através da organi-zação do espaço a partir da inserção de um número mínimo de elementos. Através do gesto minimalista cria-se um elemento compacto revestido em placas de granito cinza que busca delimitar o espaço conformando um estar central. Este mesmo elemento serve tanto para fornecer suporte para a implantação de expositores inclinados (bouquinistes) como para integrar o mobiliário necessário (bancos). Utiliza-se como materi-ais de pavimentação a pedra portuguesa branca no sentido de preservar a continuidade dos materiais dos passeios do Palácio e o granito em blocos para os elementos verticais. Assim, procura-se através destas diretrizes, que definem essencialmente a inter-venção, melhorar as condições urbanas da via, através do mínimo de operações no sentido de qualificar e reforçar o caráter simbólico da área, e acima de tudo, incentivar o fluxo de pedestres entre estas duas áreas do sítio histórico através da melhoria das condições de acessibilidade. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 46. MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO URBANÍSTICO A presente Memória Descritiva que acompanha as pranchas do projeto objetiva estabelecer os critérios para a execução da obra, determinando os tipos e qualidades dos materiais a serem utilizados, bem como as técnicas e normas construtivas, sistematizando as legislações pertinentes para os diferentes projetos específicos que o programa contem-pla. Para a perfeita compreensão do conteúdo desta memória descritiva, sua leitura deverá ser acompanhada (quando indicado) da verificação dos desenhos contidos nas pranchas que compõem o projeto. Deverá ser consultado, sempre que necessário, o Diag-nóstico e o Levantamento Fotográfico da área. A empresa executora da obra deverá seguir as orientações dos cadernos de En-cargos do Programa Monumenta, da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, do Departamento de Esgotos Pluviais, Departamento Municipal de Água e Esgoto e das Empresas Telefôni-cas e da Secretaria Municipal de Obras e Viação (SMOV). Para a correta execução da obra, a empresa vencedora da licitação deverá ela-borar um plano de execução da obra, com a finalidade de estabelecer etapas, prazos e im-plicações que possam existir nas diversas etapas construtivas. Serviços Preliminares 4.6.1.1. Implantação de Tapumes e galpão de obras Para proporcionar a organização do canteiro de obras, localizado no terreno onde se-rá realizada a obra, a empresa contratada vencedora da licitação deverá construir um depó-sito para guardar materiais e equipamentos, tapumes em chapas de compensado com 2,20m de altura e unidade sanitária de 5,0m2, destinada aos empregados da empresa. Comumente deverá ser disponibilizado um responsável técnico, para acompanha-mento da execução e aplicação dos materiais especificados neste memorial. Um mestre de obras também deverá estar na obra, com objetivo de dirimir qualquer dúvida referente os serviços a serem executados, assim como deverá ser disponibilizado um vigia para ficar no turno da noite guardando as dependências, materiais e equipamentos. 4.6.1.2 Ligações provisórias de água e luz As instalações provisórias de água e energia são fundamentais para o canteiro de obras, e deverão ser solicitadas nos órgãos competentes pelo responsável técnico da Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 47. empresa executora. A limpeza permanente da obra e necessária sempre após o término dos serviços, o que proporcionará um ambiente salutar aos empregados envolvidos. 4.6.2 Locação da Obra A locação da obra será efetuada de maneira a atender criteriosamente as di-mensões estabelecidas no Projeto Urbanístico e no Projeto Geométrico. Deverá ser basea-da nos eixos e seções definidos pelo projeto geométrico da via de forma a compatibilizar os níveis. Após a locação da obra, deverá ser chamada a fiscalização para aprovação da mesma e liberação da etapa. 4.6.3 Pavimentação: 4.6.3.1 Pavimentação dos passeios Os passeios deverão ser pavimentados com os acabamentos conforme modelos gerais de pavimentação apresentados na Prancha 01/01 do Plano de Pavimentação e espe-cificados na Prancha 02/09 do Projeto Urbanístico. Quando da elaboração da pavimentação dos passeios, deverá ser mantida a in-clinação atual conforme indicações nas pranchas do Projeto Urbanístico de forma a manter no mesmo nível as caixas de inspeção e demais elementos da infra-estrutura urbana. Na área da Rua General Câmara onde haverá o alargamento do passeio, deverá ser prevista uma calha de drenagem ao longo de toda a via, e implantadas grelhas de ferro para captação pluvial a cada seis metros conforme especificado na Prancha 02/09 do proje-to urbanístico. Nos passeios localizados no trecho entre o Theatro São Pedro e o Palácio da Justiça deverão ser mantidas as pavimentações existentes em pedra portuguesa, preser-vando integralmente o seu desenho. Os alargamentos deverão ser feitos a partir do alinha-mento atual de forma a deixar este alinhamento marcado pelo meio fio existente conforme desenhos da Prancha 02/09 do Projeto Urbanístico. 4.6.3.2 Pavimentação em pedra portuguesa (mosaico português): Nos locais indicados deverá ser feita pavimentação em pedra portuguesa, nas cores indicadas, a qual deverá ser assentada diretamente sobre o solo, vigorosamente api-loado e nivelado, com as declividades previstas no projeto. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 48. Como preparo, deverá ser lançada uma camada constituída por mistura seca de cimento saibro e areia no traço (1:2:3) ou de cimento e areia no traço 1:6) com espessura de 5 cm. O mosaico deverá ser formado sobre esta camada, sendo os fragmentos de pedra colocados e comprimidos com soquetes de madeira e unidos, ao máximo uns aos outros. Após a colocação, deverá se varrer a mistura sobre as pedras, com vassoura, formando o rejuntamento; molhar a superfície e deixá-la coberta com areia, a qual poderá ser removida dois dias depois. 4.6.3.3 Pavimentação em basalto regular Nos locais indicados deverá ser feita pavimentação em placas de basalto regu-lar, nas dimensões 40 x 40 cm, com espessura mínima de 3 cm, com juntas entre si de 1 cm. O assentamento das placas deverá ser feito sobre argamassa de cimento e areia no traço 1:5. As juntas onde a argamassa refluir por elas deverão ser limpas de forma que a superfície fique isenta de irregularidades. Nas áreas onde a faixa de borda dos passeios em basalto for curva, as juntas te-rão dimensão crescente da parte interna para a externa do passeio, sendo que na parte in-terna deverá ser reduzido rejuntamento para o mínimo estabelecido em norma no sentido de conformar o encaixe das placas na conformação das curvas sem a quebra das mesmas. Os degraus das escadarias do Largo dos Medeiros (cruzamento entre as vias General Câmara e Rua dos Andradas) deverão ser em placas de basalto regular de espes-sura 3 cm com trespasse 2 cm conforme desenho específico (Prancha 03/09 do Projeto Ur-banístico). 4.6.3.4 Pavimentação Ladrilho Hidráulico Nos locais indicados deverá ser feita pavimentação em ladrilho hidráulico com desenho conforme modelo de pavimentação e paginação. Os ladrilhos deverão ser perfeitamente planos, com arestas vivas cores firmes e uniformes conforme, desempenados e resistentes ao desgaste e a abrasão. Suas dimen-sões deverão ser 33 x 33 cm com 2 cm de espessura. Os ladrilhos deverão ser assentados sobre base constituída de argamassa de cimento e areia no traço (1:3) com espessura vari-ando de 2 a 3,5 cm. O detalhamento da peça padrão a ser implantada e das demais peças utilizadas na prancha 01/01 – Detalhamento do ladrilho hidráulico. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 49. Quando o piso for assentado diretamente sobre o solo no caso dos passeios e pavimentos térreos deverá ser executado lastro de concreto magro. Os ladrilhos deverão ter suas juntas perfeitamente alinhadas com 2 mm de es-paçamento, sendo que junto aos elementos verticais (paredes e demais elementos do espa-ço público com juntas de 10 mm. Deverão ser feitas juntas de dilatação de 10mm a cada 6 m lineares ou 36 m². Deverá ser feita também juntas na camada de base. 4.6.3.2 Pavimentação de via No trecho da Rua General Câmara entre a Rua dos Andradas e Riachuelo deve-rá ser feita a pavimentação em blocos de concreto intertravados conforme indicado na pran-cha 02/09 do Projeto Urbanístico. Estes blocos deverão ter acabamento liso na cor cinza, formato retangular e 8 cm de espessura além de apresentar resistência de 35 MPa. A paginação das peças deverá ser feita conforme desenhos da Prancha 01/09. No trecho da via entre o Theatro São Pedro e o Palácio da Justiça incluindo a área de cruzamento com a Rua Riachuelo deverá ser removida de forma mecânica a capa asfáltica existente, com espessura aproximada de 5 cm. O revestimento em paralelepípedo de granito existente deverá ser removido, limpo mecanicamente e reaproveitado. As com-plementações de lacunas na área a ser revestida com paralelepípedo deverá ser feita com paralelepípedos de granito nas dimensões 40 x 80 x 5 cm., similar ao existente O solo na área de assentamento dos paralelepípedos deverá ser previamente escavado, regularizado e o subleito compactado. A área sofrerá aterro com areia e regulari-zação com brita graduada. No restante do trecho da Rua Riachuelo incluído no Projeto, bem como no Largo João Amorim Albuquerque, deverá ser mantido o revestimento asfáltico, que se encontra em bom estado de conservação. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 50. 4.6.4 Implantação da Acessibilidade Universal 4.6.4.1 Rampas Pré Moldadas Deverão ser feitas rampas pré moldadas de concreto que serão implantadas em toda a área do Programa Monumenta conforme modelo do Prancha 02/02 do Plano de Pa-vimentação. As rampas deverão ser fabricadas em três tipos: Tipo 01 – Rampa com duas abas e uma rampa. Tipo 02 – Rampa com duas abas e três rampas Tipo 03 – Rampa sem abas com duas rampas. As rampas deverão ser fabricadas com microconcreto de alto desempenho e re-sistência característica a compressão simples (Fck) de 40 MPa e massa específica de apro-ximadamente 2400 Kg/M³. As rampas deverão ter armadura composta de duas camadas de telas soldadas com fios de aço de diâmetro 2,5 mm, espaçados 5 cm, tanto no sentido transversal como no sentido longitudinal. Entre as duas camadas de tela deverão estar dispostos 3 fios de aço CA 60 com diâmetro 4,2mm. Nas faces laterais deverão ser colocados também fios de aço CA 60 com diâmetro 4,2 mm que darão a rigidez necessária. As rampas deverão ter faixa de 40 cm podotátil em alto relevo conforme dese-nho. Deverá ser gravada também a inscrição PMPA 2008 em alto relevo no local indicado de forma a criar uma identificação padrão e personalizar a placa e a sua localização. O assentamento das peças deverá ser feito manualmente no local de sua im-plantação. Este local deverá ter sua sub-base já preparada e deverá ser feita uma camada de lastro de concreto com espessura constante de 10 cm, a qual deverá ser previamente compactada e nivelada segundo o perfil geométrico da peça pré fabricada de modo a man-ter o nível do passeio acabado. Deverá serem tomadas como referências as cotas do nível da calçada acabada (geralmente cota + 0,15 cm) e o nível da sarjeta (0,00 cm). Recomenda-se que seja deixado uma faixa sem calçamento de 20 cm ao redor da rampa para arremate na fase de acaba-mento da calçada. Deverá ser feito ajustes no local de implantação de forma a não deixar degraus ou desníveis abruptos. As juntas entre a peça pré-moldada e a guia ou o pavimento da calçada deverá ter sua espessura média não superior a 5 mm. A junta entre a peça pré-fabricada e o pavi- Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 51. mento da calçada deverá ser feito com material flexível, como um cordão de asfalto aplicado a quente ou material similar. As peças do Tipo 2, módulos componíveis, deverão ser fabricadas da mesma forma que a do Tipo 1. No caso de passeios com inclinação variável, deverá ser feita na implantação a dobradura da armadura visível dos módulos e das abas sem cobrimento, o qual servirá para o ajuste dos níveis de acordo com a inclinação longitudinal do passeio, a qual deverá ser concretada posteriormente com o mesmo traço do microconcreto utilizado na produção. Nas rampas implantadas em curvas deverá ser feito o ajuste com corte através de serra circular com disco diamantado de forma a conformar a forma da rampa ao passeio e a guia. Estas rampas deverão ser produzidas e instaladas conforme modelo normativo desenvolvido pela Associação Brasileira de Cimento Portland. 4.6.4.2 Rampas de concreto moldadas in-loco Nos locais indicados, onde não for possível implantar as rampas pré-moldadas deverão ser implantadas rampas de concreto moldado in-loco conforme modelo detalhado na Prancha 02/02 do Plano de Pavimentação. Estas rampas deverão ser executadas em piso de concreto armado com 6 cm de espessura, Fck= 20 MPa. A armadura deverá ser colocada feita com tela plana pré-fabricada com fios de diâmetro 4,2 mm espaçamento cada 15 cm. As faixas em piso podotátil deverão ser pavimentadas em blocos de concreto com dimensões 21 x 21 x 6 cm com pigmentação na cor amarela e resistência maior ou i-gual a 35 MPa e deverão atender integralmente ao item 5 da NBR 9781/97. As juntas entre as rampas e a guia ou o pavimento da calçada deverá ter sua espessura média não superior a 5 mm, e deverá ser feita com material flexível, como um cordão de asfalto aplicado a quente ou material similar. A inclinação das rampas apresentada nos desenhos do projeto urbanístico é po-derá ser ajustada conforme levantamento do local de sua implantação a ser verificado in loco pela empresa executante, variando de acordo com o desnível entre a sarjeta e o pas-seio, mas não deverão ter a inclinação superior a prevista na norma vigente (NBR 9050). Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 52. 4.6.4.3 Rampas a serem implantadas em áreas com desenho preexistente em pedra portu-guesa. Nos locais indicados, onde não for possível implantar as rampas pré-moldadas e moldadas in-loco devido ao desenho da pavimentação em pedra portuguesa existente deve-rão ser feitos rebaixos conforme norma (NBR 9050), os quais deverão ter seu piso na área do rebaixo em pedra portuguesa, mantendo os desenhos existentes de forma a não prejudi-car a leitura do conjunto. A inclinação das rampas apresentada nos desenhos do projeto urbanístico é po-derá ser ajustada conforme levantamento do local de sua implantação a ser verificado in loco pela empresa executante, variando de acordo com o desnível entre a sarjeta e o pas-seio, mas não deverão ter a inclinação superior a prevista na norma vigente (NBR 9050). 4.6.5 Mobiliário Urbano 4.6.5.1 Mobiliário a ser relocado: telefones públicos A empresa executante da obra deverá consultar previamente (antes do início da obra) a concessionária ou o agente responsável o qual fornece os serviços para que a mesma possa fazer a relocação durante a etapa da obra em curso, de forma a evitar inter-venções depois da obra acabada. A desativação e ativação deverá ser feita pelo agente/concessionária, assim co-mo as instalações no novo local e o fornecimento de todo o material específico (fiações, ca-bos, condutores e canaletas e etc.) necessário. Nos locais indicados deverão ser relocadas as peças do mobiliário urbano. A re-locação deverá ser feita atendendo as normas técnicas e ambientais vigentes. O material residual poluente (caso houver) deverá ser removido e destinado de forma a não causar danos ambientais. 4.6.5.2 Mobiliário a ser removido Deverá ser feita consulta prévia os proprietários do mobiliário urbano a ser re-movido de forma a ser definida a destinação das peças. A remoção deverá ser feita sem causar danos à pavimentação e aos demais elementos do espaço urbano. Deverá ser feita a recomposição os nos locais onde a pavimentação ou outros elementos forem danificados. A pavimentação recomposta deverá ser nivelada e isenta de imperfeições como resíduos de concretagem, buracos e descontinuidades de textura e cor. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 53. 4.6.5.3 Mobiliário novo a ser implantado O mobiliário novo a ser implantado o qual não for obrigatória a utilização das pe-ças padrão da Prefeitura Municipal de Porto Alegre deverá ser apresentado a Unidade Exe-cutora do Programa (UEP) e à fiscalização de forma a obter a aprovação preliminar antes de sua implantação. Todas as peças a serem implantadas deverão estar de acordo com as normas técnicas e as legislações vigentes no município de Porto Alegre e deverão seguir as reco-mendações do órgão responsável e o fabricante da peça. 4.6.5.4 Mobiliário indicado no projeto a) Telefones Públicos Nos locais indicados no projeto urbanístico deverá ser feita a relocação dos tele-fones públicos. Nos passeios, os telefones públicos deverão ser implantados nas faixas de bor-da no eixo de implantação do mobiliário urbano (a 40 cm do meio fio) e deverão ser orienta-dos com a sua face aberta para a parte interna do passeio, conforme Decreto Municipal n. 14.612/04. Nos locais indicados deverão ser implantados telefones públicos na parte interna dos passeios, os quais deverão ter sinalização podotátil a sua volta conforme indicado no projeto. b) Lixeiras e cestos coletores de papel Nos locais indicados deverão ser implantadas lixeiras padrão DMLU. Nos pas-seios estas lixeiras deverão ser implantadas na faixa de borda no eixo de implantação do mobiliário urbano (a 40 cm do meio fio) e deverão ser orientados com a sua face aberta para a parte interna do passeio. Deverá ser consultada o DMLU e o fornecedor da peça sobre as cores, texturas e especificações técnicas para a sua implantação. c) Bancos No Largo da Feira do Sebo (espaço adjacente ao Palácio da Justiça – face nor-te) deverão ser implantados bancos de concreto conforme detalhamento da prancha 09/09 do Projeto Urbanístico, estes por sua vez deverão ser revestidos em placas de granito cinza polido as quais deverão ser assentados sobre o concreto. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 54. Deverão ser implantados quatro bancos-canteiros conforme detalhamento cons-tante na prancha 09/09 do Projeto Urbanístico. d) Sinalização semafórica, sinalização vertical (placas de trânsito) e par-químetros. Deverá se feita consulta prévia a Empresa Pública de Transportes Coletivos (EPTC), para que possa ser feita a relocação / implantação dos elementos de sinalização viária, de forma a evitar intervenções depois da obra acabada. A sinaleira localizada no cruzamento entre a Rua General Câmara e a Rua Ria-chuelo deverá ser relocada para antes do cruzamento conforme indicação no Projeto Urba-nístico (prancha 02/07). Deverá ser feita pelo agente responsável (EPTC). A remoção, relocação e implantação de placas de sinalização viária deverão ser feitas pelo agente responsável (EPTC) a qual deverá atender ao projeto de reformulação viária para o centro de Porto Alegre em desenvolvimento pela Administração. Os parquímetros existentes na área da Via de Conexão deverão ser relocados ou mantidos conforme novas diretrizes viárias para a área. e) Postes de iluminação pública Os postes de iluminação pública da via deverão ser substituídos por postes mul-tifuncionais conforme projeto luminotécnico. f) Abrigos de ônibus e de táxi Não serão relocados abrigos de ônibus ou de táxi na área. g) Frades Deverão ser implantados frades metálicos (com diâmetro 10 cm) nos locais indi-cados ao longo da via de forma a garantir a segurança dos pedestres. Estes frades deverão ser fixados na faixa destinada à implantação do mobiliário urbano (a 40 cm do meio fio). Os frades a serem implantados deverão estar de acordo com os padrões da Secretaria Munici-pal de Obras e Viação do Município de Porto Alegre. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 55. 4.6.6 Vegetação 4.6.6.1 Remoção de vegetação em mau estado Conforme constatado no diagnóstico da área, a pouca vegetação da Rua Gene-ral Câmara encontra-se disforme e sem continuidade. Os espécimes arbóreos na sua maio-ria encontram-se em mau estado e infectados com parasitas. Desta forma indica-se a remo-ção dos exemplares localizados nos passeios. 4.6.6.2 Implantação de vegetação nova Com o objetivo de dar unidade a Rua General Câmara, deverá ser implantada nos locais indicados vegetação arbórea caduca com floração, Ipê Amarelo (Tabebuia chry-sotricha), ou outra espécime determinada pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMAM). As mudas deverão ser plantadas nos locais indicados dentro da área do passeio e implantada a grade de proteção determinada pelo plano de pavimentação. Nas áreas onde serão plantadas as mudas, deverá ser cavadas covas nas di-mensões 100 x 80 x 100 cm, onde a terra natural deverá ser substituída por terra adubada. Após a colocação da muda na cova e seu enchimento, deverá ser comprimida a terra adu-bada com soquetes de madeira. Nas áreas onde haverá plantio de espécimes vegetais, deverá ser removida a camada superficial de terra e coberta com terra vegetal misturada com adubo orgânico (terra preta), no traço (3:1). A camada de terra adubada deverá ser de 30 cm (mínimo) nas áreas de vegetação arbustiva e 15 cm para as áreas gramadas. 5 PROJETO GEOMÉTRICO 5.1 INTRODUÇÃO O Projeto Geométrico apresentado adiante, diz respeito a Rua General Câmara, no trecho entre a rua Riachuelo e rua dos Andradas, o Largo dos Medeiros na confluência das ruas dos Andradas e General Câmara e o denominado Largo da Feira do Sebo, locali-zado na rua Riachuelo, na fachada norte do Palácio da Justiça e defronte a Biblioteca Públi-ca. Os trabalhos foram desenvolvidos de acordo com as diretrizes fornecidas pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre, através da Secretaria Municipal da Cultura, do Pro-grama Monumenta em Porto Alegre, do Termo de Referência contido no edital, da Secreta-ria Municipal de Obras Viárias, do IPHAN e da EPTC. Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc
  • 56. O traçado e o greide propostos foram mantidos o mais próximos da situação a-tual, tendo em vista que as inclinações tanto dos passeios quanto da via não podem sofrer alterações significativas. Somente foi feita a concordância do greide na rua General Câmara junto a Rua dos Andradas no Largo dos Medeiros, devido a retirada de degraus no passeio e para que se possa dar condições de tráfego aos veículos pela rua General Câmara. 5.2 ESTUDOS TOPOGRÁFICOS Todos os estudos foram desenvolvidos sobre o levantamento topográfico forne-cido pelo Programa Monumenta, tendo-se que realizar complementações e principalmente inserir todos os pontos no levantamento fornecido de modo a ser ter um arquivo eletrônico capaz de poder ser trabalhado em softwares para elaboração de projetos viários. As complementações feitas dizem respeito a inserção de cotas dos meio-fios, conferência de posicionamento das caixas das redes, as quais em diversos pontos, estavam deslocadas, representadas equivocadamente ou inexistiam, verificação do alinhamento dos meio-fio existentes, e principalmente detalhes não apresentados no levantamento fornecido. 5.2.1 Apresentação dos Trabalhos As plantas, seções e perfis são apresentados no Volume 4E -Tomo II – Plantas. 5.3 DESCRIÇÃO DO PROJETO O projeto geométrico da Rua General Câmara, no trecho entre a rua Riachuelo e Rua dos Andradas foi desenvolvido pelo Consórcio INCORP-RS Projetos, em atendimento ao contrato efetuado com a Prefeitura Municipal de Porto Alegre / Secretaria Municipal da Cultura, atendendo as normas e diretrizes em vigor, no Caderno de Encargos do Município de Porto Alegre e das recomendações dada pela Equipe de Projetos da SMOV – Secretaria Municipal de Porto Alegre. Os demais projetos tanto do Largo dos Medeiros quanto da Feira do Sebo, estão apresentados no item denominado Projeto Urbanístico, onde podemos ver as larguras pro-postas para os passeios e os raios a serem implantados nas esquinas. Foi elaborado seguindo, também, o traçado definido pelo Projeto Urbanístico, o qual estabeleceu a largura da via, os alinhamentos dos meio-fios, os alargamentos propos-tos nas esquinas para inserção das faixas de segurança e de rampas de acessibilidade e os raios nas esquinas. Outro ponto importante, é que a largura da pista projetada da rua General Câma-ra, reduziu, passando dos atuais 8,30m para 6,30m, aproximadamente, devido ao aumento Memorial Descritivo Praça da Matriz e Rua General Câmara.doc