1. Serviço de Referência
Digital em Informação
Jurídica
XV Encontro Nacional de Bibliotecários da Justiça do
Trabalho
Ana Roberta Sousa
Mota
Bibliotecária na Universidade Federal da
Paraíba, Doutoranda em Informação e
Comunicação em Plataformas Digitais
(Universidade do Porto),
Mestre em Ciência da Informação (UFPB)
João Pessoa, 05 de novembro de 2015
2. De Gutenberg aos ambientes
colaborativos
Séculos XVI a XIX
Aumento da produção
bibliográfica; surgimento
de grandes bibliotecas
com grandes acervos e
acesso aos livros nas
estantes
Século XV
Surgimento da
imprensa
Século XX
Bases de dados, OPAC,
Bibliotecas Digitais
Acervo digital e
analógico;
compartilhamento e
acesso à informações e
interatividade.
Século XXI
3. Informação e Sociedade
Rede
Desterrit
o-
rializada
TIC
tecnologias de informação e
comunicação, envolve a
aquisição, o armazenamento, o
processamento e a distribuição
da informação por meios
eletrônicos.
lógica de redes,
flexibilidade e
convergência de
tecnologias.
não há barreiras de acesso
a bens de consumo,
produtos e comunicação.
Importa não só a
Tecnologia, mas as
possibilidades de interação
que elas proporcionam
através de uma cultura
digital.
5. E os Serviços de Referência?
Surgem no final do século
XIX nas bibliotecas públicas
norte-americanas com o
nome de reference services.
Consiste na assistência
efetivamente prestada ao
usuário, procurando fornecer
acesso rápido e seguro à
informação.
Grogan (1995)
6. Tipos comuns em Serviços de
Referência
• consultivo dos leitores (recomenda fontes);
• Pronta referência (respostas prontas e rápidas);
• consultoria de pesquisa (sugestões de termos de
pesquisa caminhos relevantes);
• especialistas da área;
• verificação bibliográfica e de citação;
• empréstimo entre bibliotecas e entrega de
documentos;
• Instrução;
• alfabetização (habilidades de leitura) e
divulgação; Bopp e Smith (2011)
7. Tipos de serviços realizados
• Balcão de Referência – Bibliotecários esperam
usuários em seus balcões.
• Referência Itinerante – bibliotecários circulam pela
biblioteca e fazem perguntas aos usuários.
• Serviços de chamadas – membros da equipe com
diferentes níveis de habilidades respondem a diferentes
níveis de consultas.
• Referência por nomeação – solicitação pelo usuário
de profissional específico para atendimento.
• Serviço remoto ao usuário - uso de telefone, e-mail,
bate-papo, mensagens instantâneas, ou ferramentas de
redes sociais para atendimento ao usuário.
Bopp e Smith (2011)
8. Serviço de Referência
Digital
Se baseiam em tecnologias, tanto com os usuários,
como para a resolução de suas consultas. Entre as
tecnologias utilizadas destacam-se: correio eletrônico,
chat, formulários via web, mensagens instantâneas,
redes sociais, chat, formulários web, etc. (Merlo-Vega,
2009, p. 593).
9. é a solução de uma
necessidade de
informação expressa
pelo usuário por
intermédio de TIC. Pode
consistir em interações
de referência eletrônica
síncrona ou assíncrona,
tais como chat, voz ,
SMS e e-mail entre
bibliotecários de
referência e usuários
que buscam
informações (ALA,
2004).Biblioteca de livros raros e manuscritos
Beyneke, Yale University, New Haven,
Connecticut.
Referência Digital
10. Bibliotecário como mediador em serviços
de informação
MEDIAÇÃO
Almeida Junior (2009)
Toda ação de interferência –
realizada pelo profissional da
informação –, direta ou indireta;
consciente ou inconsciente; singular
ou plural; individual ou coletiva; que
propicia a apropriação de
informação que satisfaça, plena ou
parcialmente, uma necessidade
informacional.
12. Habilidades de bibliotecários em SR
TÉCNICA
S
• é a capacitação dos bibliotecários de referência, para
fazer uso de conhecimentos, métodos, técnicas e
equipamento necessário para recuperar a
informação.
HUMANA
S
• é a capacidade e julgamento necessários, aos
bibliotecários de referência, para lidar com pessoas,
inclusive com conhecimentos dos diferentes níveis
intelectuais dos indivíduos.
13. Perfil do bibliotecário
Deve assumir uma postura proativa em relação
ao usuário, o que exige deste profissional [...]
uma postura de antecipação às necessidades
de informação ao usuário.
Um exemplo de reação proativa é o
oferecimento, por parte da biblioteca, de
treinamento de usuários para a utilização de
redes de comunicação eletrônica.
Araújo e Dias (2005, p. 120)
14. Ser acessível
Estar em local visível físico ou virtual (na biblioteca, em locais de divulgação, ou no site
da biblioteca).
Sinalizar adequadamente ou notificar a indicação do local, horas e disponibilidade de
assistência remota disponível.
Preparar-se prontamente para se engajar com os usuários. O bibliotecário está ciente
da necessidade de parar todas as outras atividades, quando um usuário o abordar,
deverá focar a atenção nas necessidades do usuário para atendê-las.
Reconhecer usuários usando uma saudação amigável para iniciar uma conversa.
Reconhecer os outros à espera de serviço.
Utilizar um sistema de perguntas de triagem para identificar questões e prioridades de
atendimento.
ALA, Jr. Weare (2013
15. Pessoalmente
USUÁRIO EM
PRIMEIRO LUGAR
Reconhecer
usuários, fazendo
contato inicial
com o olho,
empregando a
linguagem
corporal aberta,
ou usar uma
saudação
amigável para
iniciar uma
conversa.
Permanecer
visível para os
clientes, tanto
quanto possível.
Identificar
usuários que
necessitam ou
querem ajuda.
Vagar
ocasionalmente
pela referência ou
locais públicos
que oferecem
assistência.
16. Remotamente
Utilizar linguagem
apropriada e evitar
jargões, quando
necessário, para
todas as formas de
serviços de
referência via web
ou site móvel.
Responder em
tempo hábil as
consultas remotas.
Um bibliotecário de
sucesso demonstra
um alto grau de
OBJETIVIDADE e
IMPARCIALIDADE
na referência.
Os bibliotecários
que demonstram um
alto nível de
interesse nos
questionamentos
dos usuários
gerarão um maior
nível de satisfação
entre os usuários.
17. Para demonstrar interesse, o
bibliotecário:
Deve focar a atenção completa sobre o usuário e sua necessidade
informacional.
Pessoalmente
Sinalizar compreensão
das necessidades dos
usuários através da
confirmação verbal e
não-verbal, como
acenando com a
cabeça, além de
oferecer breves
explicações, ou fazer
perguntas adicionais
para entender melhor
a consulta do usuário.
Manter ou restabelece
o contato visual com o
usuário ao longo da
operação.
Estar virado para o
usuário quando ele
falar e ouvir
atentamente.
18. Para demonstrar interesse, o
bibliotecário:
Deve focar a atenção completa sobre o usuário e sua necessidade informacional.
19. Entrevista de Referência
A entrevista de
referência é o
coração do
processo de
referência e é
crucial para o
sucesso do
processo.
O bibliotecário deve
identificar de forma eficaz
as informações que o
usuário precisa e deixar o
usuário a vontade para
falar.
Habilidades eficazes de
escuta e de
questionamento são
necessários para uma
interação positiva.
20. Como um bom comunicador, o
bibliotecário:
Usa a
tecnologia
durante a
entrevista
Linguagem, escrita e tom de voz apropriados
Receptivo e cordial
Permite que o usuário exponha suas necessidades
Reformula a pergunta para confirmar compreensão
Usas perguntas fechadas para confirmar e esclarecer
questões: O que você já encontrou?
Usa perguntas abertas para expandir informações
adicionais. Conte-me mais sobre o tema.
Mantém objetividade sem lançar julgamentos de valor
Respeita a privacidade e mantém a confidencialidade
após transação
21. Pesquisando
1. Descobre o que o
usuário já tentou e
incentiva-o a contribuir com
suas ideias
3. Explica a estratégia de
busca para o usuário.
4. Age com o usuário para
avaliar os resultados, rever
os termos de busca, e
identificar outras fontes
para tentar se a procura
não for bem sucedida.
2. Constrói uma estratégia
de busca competente e
completa: selecionando
termos de pesquisa que
são mais relevantes para a
informação desejada;
verificando ortografia e
outros erros possíveis na
consulta original; e
identifica fontes
apropriadas, que são mais
susceptíveis de conter
informações relevantes
5. Restringe ou alarga o
tópico quando pouca ou
muita informação é
identificada.6. As tentativas de realizar
a pesquisa são alocadas
no prazo do usuário
7. Explica como usar
fontes quando for o caso
8. Mostra ao usuário os
caminhos de pesquisa
detalhados e fornece os
nomes dos recursos
utilizados para encontrar a
resposta.9. Reconhece quando
encaminhar usuário para
obter mais ajuda. Isso pode
significar uma referência a
um bibliotecário especialista,
uma biblioteca especializada,
ou de recursos da
comunidade.
10. Pergunta ao usuário se a
informação adicional é
necessária depois que os
resultados são encontrados.
O processo de pesquisa é a parte da transação em que o comportamento e precisão
cruzam-se. Sem uma BUSCA EFICAZ, não só é a informação desejada que pode não
ser encontrada, mas os usuários podem ficar desanimados.
22. Importante!
Pergunta ao usuário se suas perguntas foram completamente respondidas
Incentiva-o a voltar se tiver mais questionamentos.
Pergunta a outros bibliotecários ou especialistas na área quando foi
necessária consulta a especialista.
Faz o usuário ciente de outras vias de referência disponíveis (e-mail, chat,
etc.).
Faz acordos com o usuário, quando apropriado, para marcar um encontro
de pesquisa individual para continuar pesquisando a questão.
Refere ao usuário outras fontes ou instituições se a consulta não foi
respondida a contento.
Toma cuidado para não terminar a entrevista de referência
prematuramente.
O fornecimento da informação solicitada não é o fim da operação de referência. O
bibliotecário é responsável por determinar se o usuário está satisfeito com os resultados
da pesquisa, ele deve referir ao usuário outras fontes, incluindo as que não estão
disponíveis pela biblioteca local.
Além disto, o bibliotecário de referência:
23. E nas bibliotecas
jurídicas Facilitador de acesso à informação
jurídica.
Mediador entre informação jurídica e
usuário.
Sabe lidar com fontes tradicionais e
digitais de informação jurídica.
Conhecer conceitos e inter-relações
existentes com áreas interdisciplinares;
Economizar o tempo do usuário, evitar
erros, extrair o significado correto da
informação e promover valor à
informação (American Association of
Law Libraries, 2001).
Onipresença, aptidão para inovar,
tradicional e moderno, camaleão (Podboy
citado por Passos, 2005).
Promover serviços personalizados
dentro da área jurídica, auxílio na
pesquisa jurídica (uso de documentos
impressos e eletrônicos), monitoramento
25. Normativas (Legislação)
Adaptado de Mendes e Foster Junior (2002), citado por Passos et al
Constitucional
Complement
ar
Hierarquia Superior
Hierarquia Inferior
29. Onde encontrar Legislações,
Jurisprudências e Doutrinas?
www.lexml.gov.br
O Projeto LexML Brasil tem por objetivo organizar a informação
legislativa e jurídica disponibilizada em forma digital pelos vários
órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, Advocacia
Geral da União e Ministério Público, nas esferas Federal, Estadual,
Municipal e Distrital, considerando o acervo de informações do
passado, melhorando o processo de geração de novas informações
no presente e se preocupando com a preservação da informação
digital para o futuro. Tem a missão de ser um ponto unificado de
acesso para a informação jurídica brasileira.
30. BDJur
http://bdjur.stj.jus.br/
repositório gerenciado pela Biblioteca Ministro Oscar Saraiva, do Superior
Tribunal de Justiça (STJ), que armazena, preserva, dissemina e permite acesso
a documentos jurídicos em formato digital. Textos em Acesso Aberto.
31. Outras fontes de informação
jurídica
Bases de Legislação Federal
• Presidência da República: Texto Original e Compilado
• Câmara dos Deputados: Texto Original e Compilado
• Senado: Texto Original e Compilado
Bibliotecas Virtuais e Digitais dos órgãos citados,
além das bibliotecas dos Tribunais Superiores e
Regionais, Advocacia Geral da União,
Procuradoria da República, Ministério da Justiça e
outros.
33. Novas ferramentas do serviço de referência:
exemplos e aplicações
• Redes Sociais
• Blogs
• Wikis
• Mensagens Instantâneas
• Gestores de Referência
34. ATENÇÃO
Muito cuidado ao publicar textos, músicas,
imagens ou fotografias que circulam pela
internet.
As Leis mundiais protegem os autores, sempre
procurar obras disponíveis para divulgação ou
pedir autorização ao autor.
35. Textos
Se você quer utilizar um texto de alguém, não o copie
integralmente. Utilize pequenos trechos para fazer seus
comentários e críticas, indicando sempre o nome do autor e o link
direto para a fonte original, ou seja, o site/blog onde você encontrou
a matéria que quer comentar/compartilhar.
Se não sabe quem é o autor do texto, não diga que é seu ou da
biblioteca. Informe o leitor de que você desconhece o autor, mas
que, tão logo obtiver a informação da autoria, dará o crédito a
quem de direito.
36. Músicas
Não compartilhe arquivos de músicas para download sem a autorização
do autor ou titular dos direitos autorais. Sabemos que existem muitos
sites onde é possível encontrar esse tipo de arquivo, mas o
compartilhamento de arquivos musicais é crime, a não ser que o seu
autor ou titular tenha expressamente autorizado.
Se você quer disponibilizar um arquivo de música no blog da biblioteca,
por exemplo, opte pelas obras musicais caídas em domínio público,
não esquecendo de citar o autor e o nome da música. Conforme citado
acima, é ilegal a disponibilização e compartilhamento de arquivos
musicais sem autorização. Além disso, você estará no alvo da cobrança
do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) para o
pagamento de direitos autorais, pois o compartilhamento de arquivos
de música na internet é considerado execução pública de obra musical.
37. Imagens ou fotografias
• Para a postagem e compartilhamento de imagens e fotografias, a
regra geral é a seguinte: se quer utilizá-las no blog ou site, solicite
autorização ao seu autor ou titular e, após autorizado, indicar sempre
o nome do autor da imagem ou fotografia.
• Prefira utilizar imagens de bancos de imagem, há muitos serviços
gratuitos espalhados pela internet. Nesses bancos, o autor ou titular
da imagem já autorizou o seu uso.
• Lembre-se de que o Google Imagens não é um banco de imagens
cuja reprodução já está autorizada, a opção dos bancos de imagens
citada acima é a mais segura.
• A fotografia, quando retrata uma pessoa, é uma obra intelectual que
abriga 2 direitos importantes: o do fotógrafo (direitos autorais), autor
da foto, e da pessoa retratada (direitos de imagem), cuja autorização
para uso deve ser solicitada.
39. Vídeos
Incorporar vídeos em programas como YouTube ou Vimeo não é
crime. Mas é ilegal disponibilizar vídeos que não sejam de sua
própria autoria ou cuja utilização não tenha sido formalmente
autorizada.
Uma ressalva deve ser feita ao caso mencionado do YouTube, sobre
compartilhamento de vídeos: não há problemas em compartilhar
vídeos provenientes do YouTube, pois o que na verdade se
disponibiliza é o link que dá acesso ao vídeo, e não o vídeo em si.
40. Tendências para biblioteca do
futuro
Centro para o futuro das bibliotecas, American Library Association,
2015
Sociedade Tecnologia Educação
Meio
Ambiente
Economia
Demografi
a
41. Cada vez mais dados e
informações pessoais
estarão disponíveis
Movimento faça você
mesmo, onde empresários,
estudantes, hackers estão
criando oportunidades ao
determinar seus próprios
caminhos criativos
Novo conceito de serviços
rápidos e casuais, mais
conforto e agilidade.
Sociedade
Fast Casual
Make
Movement
Inconstante
Privacidade
Pessoas agindo
anonimamente proliferando
sentimentos racistas,
sexistas ou outras ofensas
Anonimato
Escassez de recursos e a
grandes questões sociais
persistentes (fome, pobreza,
violência, educação, saúde,
segurança pública e meio
ambiente.
Impacto
Coletivo
42. Tecnologia
Recolha e gestão de
dados.
Dados em
todos os
lugares
Veículos aéreos não
tripulados: utilizados na
investigação, transporte,
entrega, produção
artística, cobertura de
notícias, aplicação da
lei, vigilância e
entretenimento.
Drones
Dispositivos menores de
computação e de rádio,
muitas vezes invisíveis
ou construídos em
objetos. Liga os objetos
do mundo de um modo
sensorial e inteligente.
Internet das
Coisas Irão cada vez mais
executar tarefas
repetitivas e trabalhar
ao lado de seres
humanos.
Robôs
A informação e a tecnologia
estão em toda parte e sempre
presentes.
Unplugged
(desconectar)
43. Educação
Mídias sociais e
digitais, disponíveis
através da internet,
conectam os
estudantes e jovens
uns com os outros.
Aprendizado
Conectado
Alunos avaliam o
conteúdo on-line
através de aulas em
vídeo e as tarefas
são concluídas
durante os horários
de reuniões de
classe com alunos
e professores
trabalhando para
resolver questões
em conjunto.
Inversão do
Apendizado
Aplicação de
elementos de jogos
e técnicas de design
de jogos digitais
para configurações
educacionais e de
aprendizado.
Gameficação
44. Meio Ambiente
Incorpora preparação e
recuperação rápida de
perturbações físicas, sociais e
econômicas, incluindo
desastres ambientais, ataques
terroristas ou um colapso
econômico.
Resiliência
45. Economia
Uma economia de partilha (também
referida como consumo
colaborativo, colaboração pessoa-
para-pessoa ou aluguel), muitas
vezes utilizando tecnologias sociais,
permite que os utilizadores
compartilhem recursos, bens,
serviços e até mesmo habilidades.
Economia
compartilhada
46. Demografia
Pessoas que estão
vivendo mais tempo,
por isso, a força de
trabalho torna-se
envelhecida,
impactando no local
de trabalho, nos
orçamentos
governamentais, na
política, na vida
familiar.
Nascido pós 1980, é
aquele que nasceu e
cresceu com as
tecnologias
digitais presentes
em sua vivência.
Tecnologias como
videogames,
Internet, telefone
celular, MP3, iPod,
etc.
Nativos
Digitais
Avanço do
envelheciment
o
Período compreendido entre o final da
adolescência até os 20 anos como um
tempo de distintas características
psicológicas e comportamentais podem
resultar em indivíduos levando mais tempo
para sair da casa de seus pais, envolver-se
em uma carreira, casar e ter filhos.
Idade Adulta
emergente
mais e mais pessoas vão migrar para áreas
urbanas, resultará em um crescimento das
áreas urbanas existentes e na urbanização
de áreas suburbanas ou em uma maior
integração das áreas suburbanas em áreas
metropolitanas maiores
Urbanização
47. Reflexões
Não estamos falando de algo novo, os Serviços de referência
surgem no final do século XIX. Sua imersão em ambientes
digitais datam do final do século XX.
A mudança de paradigma do ACERVO para o ACESSO está
transformando as bibliotecas.
A agilidade e precisão ao atendimento a uma necessidade
informacional é fator crucial para o bibliotecário de referência.
Os espaços têm se transformado, as bibliotecas que antes
tinham grandes espaços com enormes acervos impressos, hoje
tornam-se espaços de convívio e acesso às tecnologias.
O grande desafio é encontrar uma infraestrutura global de
informação que faça convergir vários formatos e dispositivos.
Os bibliotecários jurídicos continuarão a ser o elo entre a
informação jurídica e o usuário, desde que se adaptem às
mudanças e incorporem-nas aos serviços ofertados.
48. Referências
ALA, C. FOR THE F. OF L. Trends. Disponível em:
<http://www.ala.org/transforminglibraries/future/trends>. Acesso em: 13 maio. 2015.
ALMEIDA JUNIOR, O. F. Mediação da informação e múltiplas linguagens. Ciência da
Informação, v. 2, n. 1, p. 89–103, 2009.
AMERICAN ASSOCIATION OF LAW LIBRARIES. Competences of Law Librarianship.
Chicago : AALL, 2001.
BOPP, RICHARD E.; SMITH, L. C. (ED.). Reference and information services : an
introduction. 4. ed. Santa Barbara: Libraries Unlimited, 2011.
CASTELLS. A sociedade em rede. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002.
GROGAN, D. A prática do serviço de referência. Brasília: Briquet de Lemos, 1995.
JR WEARE, W. H. ET. AL. Guidelines for Behavioral Performance of Reference and
Information Service Providers. Disponível em:
<http://www.ala.org/rusa/resources/guidelines/guidelinesbehavioral>.
LÉVY. O que é o virtual. São Paulo: Editora 34, 1996.
MERLO-VEGA, J.-A. Referencia digital: concepto, tecnologías e implementación en
centros de información. El Profesional de la Informacion, v. 18, n. 6, p. 589–600, 1
nov. 2009.
PASSOS, E. O Futuro da Biblioteca Jurídica. I Encontro das Bibliotecas da 4a Região
e I Reunião do Grupo de Automação de Bibliotecas da 4a Região. Anais...Porto Alegre:
2005