Estratégias de prevenção de incêndios na Serra da Estrela

ESCOLA PROFISSIONAL DA SERRA DA ESTRELA
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Curso Profissional de Técnico de Multimédia
Estratégias de prevenção de incêndios na actualidade
Seia, 9 de Janeiro de 2018
Trabalho realizado por: Ana Dinis, Nº1, t72.
Disciplina: TIC
Professor: António Gonçalves
MOD.D
02.01

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Identificação
Nome: Ana Dinis
Data e local de nascimento: 22-11-1997 em Guarda
Endereço Electrónico: t72.ana.dinis@epse.pt
Escola: Escola Profissional da Serra da Estrela
Curso e ano lectivo: Curso Profissional de Técnico de Multimédia e ano lectivo
2017/ 2018
Turma e número de aluno: T72 e Nº1

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1. Índice
Introdução ...............................................................................................................1
Estratégias de Prevenção de incêndios na actualidade em Seia ...................................2
Estratégias de prevenção contra os incêndios florestais ............................................3
Os problemas na actualidade ......................................................................................4
Prevenção ao incêndio florestal ......................................................................................5
Análise dos gráficos sobre os inquéritos......................................................................6

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2. Introdução
Este trabalho foi feito no âmbito da disciplina de TIC. Comecei por fazer um
inquérito aos Bombeiros Voluntários de Seia, onde lhe fiz algumas perguntas sobre os
incêndios e esclareci algumas dúvidas.
O trabalho baseia-se nas estratégias e prevenção dos incêndios na actualidade,
mas basicamente neste trabalho vou falar nas estratégias e prevenção dos incêndios em
Seia. Os incêndios podem ter início tanto de forma natural, como de forma mais grave,
por acções humanas e a propagação do fogo, em áreas florestais, ocorre normalmente
em períodos de seca, sendo que está relacionado à redução da humidade atmosférica.
Entretanto, independentemente da forma como iniciam, é posto que os factores
ambientais e do clima colaborem, de maneira decisiva, para agravar os incêndios, o que
pode facilitar a sua propagação e dificultar o seu controle. A grande maioria dos
incêndios, em todo o mundo, teve como um dos factores relevantes a ausência de
chuvas, no tempo das tragédias, tal como aconteceu na nossa actualidade.

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3. Estratégias de Prevenção de incêndios na actualidade em Seia
O incêndio florestal é uma das catástrofes que mais altera as formações vegetais,
seja o aparecimento delas naturais ou plantadas. Muita da vegetação não cuidada é uma
das grandes causas da propagação do mesmo, entretanto, o mais preocupante começa
a ser o homem por falta de cuidado ao fazer as suas actividades no meio rural (Ex.
Queimadas). As causas que dão origem a danos ao ambiente apresentam diferenças
entre países, ou até mesmo entre regiões, e podem ser representados, principalmente,
pelas alterações climáticas e pelas doenças. As actividades do homem têm sido a maior
causa de danos tem sido o uso irresponsável do fogo, o qual tem feito grandes
transformações de difícil compreensão e muitas vezes desconhecidas, dada a
complexidade dos factores envolvidos no processo da combustão e do comportamento
do fogo.
Os incêndios florestais chamam á atenção da população
quando ocorrem em grandes proporções, de forma inesperada e destrutiva.
Figura 1

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4. Estratégias de prevenção contra os incêndios florestais
Educação Ambiental - As principais causas dos incêndios estão relacionadas
com a actividade do homem no meio rural, que a maioria das vezes é originada por uma
acção involuntária. Os meios que existem para a divulgação de proteger a Natureza dos
incêndios são algumas campanhas educativas, flyers e panfletos, divulgação na
televisão, entre outras.
Redução dos Riscos de Propagação do Fogo- A redução dos riscos de
propagação do fogo, por vezes não pode ser controlada, a natureza é mais forte do que a
actividade do homem, mas existem algumas técnicas que podem ser úteis como por
exemplo a construção de muros à volta de casa, a limpeza nas zonas de mato.
Treinamento das pessoas- Envolve a capacitação das pessoas envolvidas nos
trabalhos de controlo dos incêndios. O treinamento deve ser feito periodicamente e entre
equipes utilizar as técnicas de combate adequadas e utilizar as ferramentas e os
equipamentos correctamente. O treinamento é fundamental para colocar as equipes a
par de todos os problemas relacionados com as operações de comando, actividades de
campo e os riscos de acidentes.

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Equipamentos- Os equipamentos podem ser tão simples quanto um abafador, ou
tão sofisticados quanto as aeronaves desenvolvidas, mas também não se deve ter em
mente que um equipamento de tecnologia mais avançado substituirá um equipamento
mais simples. A decisão de aquisição de equipamentos é uma medida preventiva uma
vez que possibilita os
Administradores a planejar as acções com base nos recursos disponíveis.
Ex.: Mangueiras, Enxadas, Extintor.

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5. Os problemas na actualidade
O investimento na prevenção é muito reduzido em comparação com os gastos do
combate, frequentemente os políticos e os técnicos são questionados sobre os
resultados concretos da expansão dos incêndios. Daí a tendência para apelar no
investimento dos meios de combate, com efeitos imediatos. Esta tendência dificilmente
mudará com as limitações financeiras atuais.
Com a democracia e a alternância governativa, houve em Portugal uma grande
politização de cargos administrativos. Cada nova administração empenha-se em
alterações estruturais e na reforma das instituições. Havendo razões legítimas e políticas
que explicam estas práticas, é óbvio que elas conduzem a uma instabilidade difícil de
compatibilizar com o tempo das florestas. É interessante comparar com outros países
onde a estabilidade parece ser mais acarinhada do que em Portugal.

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6. Prevenção ao incêndio florestal
Se morar numa zona florestal, podem ser tomadas medidas para prevenir os
incêndios ou tentar minimizar as suas consequências.
Pode acompanhar o estado dos incêndios no site da proteção civil.
Gerir a vegetação num raio de 40 a 50 metros à volta da sua casa é fundamental e
obrigatório para que corra menos perigo de o incêndio chegar a sua casa. Siga as
recomendações do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e da
Autoridade Nacional de proteção Civil.
 Crie uma faixa de proteção à volta da casa. O perímetro é de 40 a 50
metros, a partir da parede exterior da habitação.
 Caso tenha um jardim, as árvores e os arbustos devem estar de 5 a 10
metros de casa.
 Garanta que nos 10 metros à volta da casa não cresce vegetação mais
inflamável, como silvas ou canas.

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 À volta da casa, mantenha uma faixa com 1 a 2 metros de pavimento não
inflamável (como cimento ou mosaico).
 Não faça fogo no interior das florestas ou nas zonas próximas.
 Não lance foguetes ou fogo de artifício nos espaços rurais.
 Nunca deixe as crianças sozinhas em casa, muito menos fechadas à chave.
 Não deixe as crianças brincarem com fósforos ou isqueiros.
 Tenha sempre à mão algo com que possa extinguir um foco de incêndio,
como extintor, mangueira, enxadas e pás. Convém reservar um rádio, uma
lanterna a pilhas (e pilhas extra), material de primeiros socorros, sapatos
fortes e isolantes do calor, garrafas de água e comida em embalagens de
conserva caso tenha de sair de casa.
Em caso de incêndio, deve ligar para o número nacional de emergência 112
ou os bombeiros da sua área.

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7. Análise dos gráficos sobre os inquéritos
8. Qual a sua idade?
Neste gráfico nós vimos que 4% dos Bombeiros Voluntários de Seia têm idade
entre os 18 e os 20 anos; 11% têm idade entre os 31 e os 50 anos ; 3% têm idade para
cima dos 50 anos e 83% não responderam.

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9. Qual o seu sexo?
Neste gráfico nós vimos que 13% dos Bombeiros Voluntários de Seia são do sexo
masculino; 5% dos Bombeiros são do sexo feminino e 83% dos Bombeiros não
responderam.

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10.Na sua opinião é possível prever, com rigor, o comportamento do
fogo?
Neste gráfico, nós fomos fazer uma abordagem geral aos Bombeiros, sobre o
comportamento de um incêndio. Perguntamos se era possível prever um comportamento
de um fogo. 7% dos Bombeiros disseram que sim; 11% dos Bombeiros disseram que
não; 83% dos Bombeiros não responderam.

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11.No seu entender há necessidade de realizar treino com mais
frequência?
Neste gráfico, nós perguntamos aos Bombeiros se havia necessidade de treino
com mais frequência. 1% Respondeu que não era necessário; 3% respondeu que não
era necessário; 3% respondeu que era muito necessário; 10% respondeu que era muito
necessário; 83% não responderam á pergunta.

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12.Se sim, de quanto em quanto tempo?
Este gráfico foi baseado na pergunta anterior, onde os bombeiros tiveram que
responder com base no plano de treino. 3% Respondeu que havia necessidade de fazer
um treino semanalmente; 4% respondeu quinzenalmente; 3% respondeu mensalmente;
2% respondeu trimestralmente; 88% não responderam á pergunta.

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13.Na sua opinião quais são as culturas que aumentam os riscos de
incêndio?
Neste gráfico perguntamos aos bombeiros a sua opinião das culturas
que aumentam os riscos de incêndio. 9% respondeu que era o pinheiro; 14%
respondeu que era o eucalipto; 7% respondeu que eram as mimosas; 1%
respondeu que seriam os castanheiros; 1% respondeu a oliveira; 1% respondeu
que era o carvalho; 2% respondeu que eram outros tipos de culturas: 67% não
respondeu á pergunta.

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14.Fora da época de incêndio todos os bombeiros fazem treino?
Neste gráfico, nós quisemos ter uma abordagem geral sobre os treinos
dos bombeiros fora da época dos incêndios. Fizemos a pergunta, se fora da época
dos incêndios eles faziam treino. 8% Respondeu que sim; 10% respondeu que
não; 83% não respondeu.

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15.Conclusão
Um incêndio é a ocorrência de um fogo que não quando não é controlado pode ser
muito perigoso, para os seres vivos, natureza entre outras coisas. Ao longo dos tempos,
temos notado que existem mais incêndios na actualidade. As estratégias de prevenção,
existem para evitar a propagação do incêndio não controlado. Temos hoje a ajuda de
normas e leis sobre edificações e suas ocupações, controle de materiais combustíveis e
inflamáveis, controle de manutenção para máquinas e equipamentos em geral e sistemas
eléctricos, além de inspecções de risco, com o objectivo de detectar situações propícias
para o surgimento e alastramento de um incêndio; instalação de sistemas e
equipamentos que permitam o combate rápido a princípios de incêndio, treinamento de
pessoas no uso desses equipamentos e nos procedimentos de abandono das
edificações sinistradas.

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16.Referências Bibliográficas
https://segurancaecienciasforenses.com/2017/10/30/prevencao-e-combate-aos-
incendios-estrategias/
https://revistas.ufpr.br/floresta/article/view/2403/2011
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/incendios-especialista-alerta-para-grande-
problema-das-cinzas-quando-chover
https://www.deco.proteste.pt/familia-consumo/ferias-lazer/dicas/incendios-
florestais-prevenir-e-agir

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