O Hemope é uma fundação de Pernambuco criada em 1977 para atuar na hemoterapia e hematologia. Tem mais de 1.300 funcionários e fatura cerca de R$38 milhões por ano prestando serviços de saúde. Passou a produzir cola de fibrina humana em parceria com o Ministério da Saúde para uso em cirurgias.
2. HEMOPE
• Criado em 25 de novembro de 1977, a Fundação Hemope é uma organização de caráter científico,
educacional e assistencial que está vinculada à Secretaria de Saúde do Governo do Estado de Pernambuco.
Sua atuação se dá nos segmentos da Hemoterapia e Hematologia, através da produção científica,
formação qualificada de recursos humanos e prestação de serviços especializados.
• Produção e capacidade
• Referência no estado em diagnóstico laboratorial e tratamento das patologias do sangue, atuando,
também, no desenvolvimento da medicina transfusional e no apoio aos serviços de transplante de órgãos
em Pernambuco, no particular aspecto da histocompatibilidade de doadores e receptores.
• Conta ainda com um Hospital para o desenvolvimento das atividades relacionadas ao tratamento
hematológico, dispondo de quarenta leitos, serviço ambulatorial, de pronto atendimento, hospital-dia,
atendimento odontológico e acompanhamento fisioterápico e psicológico.
• A Fundação Hemope tem atualmente mais de 1.300 funcionários e seu faturamento gira em torno dos R$
38 milhões/ano, arrecadados através dos serviços de Hematologia e Hemoterapia, com recursos oriundos
do Sistema Único de Saúde e através de convênios com operadoras de planos desaúde
• Diretoria
• Presidente: Divaldo Sampaio
• Diretor Administrativo: Hugo Leonardo Ferraz Santiago
3. • A cola de fibrina será usada em cirurgias cardiovasculares, hepáticas, ortopédicas e
neurocirurgias. Quatro hospitais públicos pernambucanos serão os primeiros a receber
• Selante biológico elaborado com o plasma humano que reduz ou detém hemorragias em
cirurgias . 3,4 litros de cola de fibrina, são suficientes para 680 cirurgias - consumo médio é
de 5 ml por procedimento. O custo de importação chega a R$ 1 mil Reais por ml .
• A fabricação de Cola de Fibrina é executada em uma área cedida pelo Hemope, financiada
pelo Ministério da Saúde. Para 2013, a previsão são 13 litros; mais 14 litros em 2014 e
outros 16 litros em 2015
• A cola de fibrina não possui contraindicação ou risco de rejeição. Ao contrário, provoca a
regeneração de ossos e tecidos e a formação de novos vasos. o consultor científico da
Hemobrás, Wellington Cavalcanti, que fará o treinamento dos médicos quanto ao uso do
produto nas cirurgias.
• A distribuição será feita pela Hemobrás, em caixas que manterão a temperatura de
transporte abaixo de 20°C negativos. A apresentação do material é na forma líquida, em
frascos-seringa que variam de 1 ml a 6 ml. O produto pode ser usado imediatamente após
seu descongelamento, que ocorre em aproximadamente oito minutos.
• Para garantir a segurança do produto, é aplicado um método de inativação viral do plasma,
além de testes de biologia molecular para detecção do genoma dos vírus HIV, HCV, HBV, HAV
e Parvovírus B19 nos plasmas que serão utilizados na obtenção da cola de fibrina.
• Por Daniela Oliveira, da Assessoria de Comunicação da Hemobrás
Hemobrás produz cola de fibrina humana
no Hemope