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A Evolução Química do Universo:A Evolução Química do Universo:
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Aula 2:Aula 2:
Astroquímica:
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AstrobiologiaAstrobiologia::
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AstrobiologiaAstrobiologia::
Exoplanetas, Exoplanetas, habitabilidadehabitabilidade, , extremófilosextremófilos e e panspermiapanspermia..
4
Exoplanetas
Baseado  na  União  Astronômica  Internacional  (IAU),  para  que  um Baseado  na  União  Astronômica  Internacional  (IAU),  para  que  um 
corpo seja considerado um ʺplanetaʺ, ele deve apresentar as segucorpo seja considerado um ʺplanetaʺ, ele deve apresentar as seguintes intes 
características:características:
Um  planeta  é  um  corpo  celestial  que:  (a)  está  em  órbita  ao  redorUm  planeta  é  um  corpo  celestial  que:  (a)  está  em  órbita  ao  redor de de 
uma  ou  mais  estrelas,  (b)  tem  massa  suficiente  para  que  sua  autouma  ou  mais  estrelas,  (b)  tem  massa  suficiente  para  que  sua  auto‐‐
gravidade  permita  que  ele  assuma  uma  forma  arredondada  (em gravidade  permita  que  ele  assuma  uma  forma  arredondada  (em 
equilíbrio hidrostático) e seja menor que 13 Massas de Júpiter eequilíbrio hidrostático) e seja menor que 13 Massas de Júpiter e, (c) tem , (c) tem 
limpa a sua vizinhança ao longo de sua órbita.limpa a sua vizinhança ao longo de sua órbita.
Portanto,  um Portanto,  um  exoplanetaexoplaneta seria  um  corpo  celeste  com  estas seria  um  corpo  celeste  com  estas 
características, mas que características, mas que orbitaorbita uma estrela que não seja o Sol e, desta uma estrela que não seja o Sol e, desta 
forma, pertence a um sistema planetário distinto do nosso.forma, pertence a um sistema planetário distinto do nosso.
http://http://exoplanetsexoplanets..org/plotorg/plot//
Julho/2011: 563 planetas extra‐solares
+ 1200 candidatos (Kepler Telescope)
33
5
Michel Mayor / Técnica: Velocidade Radial
6
53 known planetary systems (i.e. stars with at least two confirmed planets),
ThereThere are 34 stars are 34 stars withwith twotwo planetsplanets, 10 , 10 withwith threethree, 5 , 5 withwith four, 1 four, 1 withwith fivefive, 2 , 2 withwith
sixsix, , andand 1 1 withwith eighteight. . 
44
7
TiltedTilted orbitsorbits
Duble starsDuble stars
8
55
9
10
66
11
Técnicas: Trânsito planetário.
121,235 Kepler Exoplanet Candidates by Transit.
77
13
Técnicas: Astrometria.
A astrometria consiste no método mais antigo para a busca de exoplanetas, usado 
pela primeira vez em 1943. Uma certa quantidade de estrelas candidatas foram 
encontradas desde então, mas não houve confirmação em nenhum desses casos, e 
muitos astrônomos desistiram desse método diante de outros mais bem‐
sucedidos. O método envolve a medição do movimento próprio da estrela em 
busca dos efeitos causados por seus planetas. O primeiro exoplaneta detectado 
por essa tecnica aconteceu ocorreu em 2008. 
14
Técnicas: Velocidade Radial (efeito Doppler).
88
15
Técnicas: Imageamento direto.
Formalhaout b, o primeiro exoplaneta com imagem no ótico.
16
The three planets, called HR8799b, c and d, are 
thought to be gas giants like Jupiter, but more 
massive. They orbit their host star at roughly 24, 
38 and 68 times the distance between our Earth
and sun, respectively (Jupiter resides at about 5 
times the Earth‐sun distance).
Image of AB Pictoris showing its tiny
companion (bottom left). The data was
obtained on 16 March 2003. ESO.. ESO.
99
17
Técnicas: Microlente gravitacional.
18
Atmosferas de Exoplanetas
1010
19
Image: To detect the chemicals in the atmospheres, astronomers measure light from the star system as its
planet, which is lined up edge‐on from our point of view, orbits around. The total light is measured (B in the
chart at  lower left),  and then,  when the planet disappears behind the star,  the light of  the star  alone is 
measured (A). By subtracting A from B, you get light from just the planet. A breakdown of this light into its
basic wavelength components is  then plotted out  to  reveal the “fingerprints”  of  chemicals.  These data, 
shown at  upper right,  are  called a  spectrum.  The molecular  drawings at  lower right show  the three
molecules identified so far in  the planet HD  189733b  — water,  carbon dioxide and methane.  Credit: 
NASA/JPL‐Caltech.
20
Zonas de Habitabilidades
http://www.eso.org/public/images/eso0915b/
‐ Zona de Habitabilidade Planetária
1111
21
‐ Zona de Habitabilidade Planetária de acordo com a massa da 
estrela.
22
‐Zona de Habitabilidade em torno de Planetas Gigantes 
(Energia devido a efeito Maré e Energia interna de luas 
(elementos radiativos)
Europa (Europa (JupterJupter))
IoIo ((JupterJupter))
EnceladoEncelado (Saturno)(Saturno)
Titã (Saturno)Titã (Saturno)
1212
23
‐ Zona de Habitabilidade Galáctica
24
‐ Zonas de Habitabilidade Extrema  p/ microorganismos extremófilos
Região  com  condições 
para    aparecimento  e 
manutenção de vida.
Região  com  condições  para  
aparecimento  e  manutenção 
de  de vida extrema.
1313
25
26
Extemofilos
1414
27
28
1515
29
EfeitosEfeitos dada RadiaçãoRadiação::
Radiação UV e ionizante:Radiação UV e ionizante:
1010 GyGy = letal para humanos;= letal para humanos;
6060 GyGy = letal para= letal para E.E. colicoli;;
50005000 GyGy = 100% viabilidade= 100% viabilidade D.D. radioduransradiodurans;;
1500015000 GyGy = 57% viabilidade= 57% viabilidade D.D. radioduransradiodurans..
-Dissocia a agua no interior celular produzindo radicais
livres que causam dano nos componentes celulares
-Causa dano direto no DNA, RNA e proteinas.
-Causa dano na estrura da membrana celular
30
EfetiosEfetios dada PressãoPressão::
Efeitos daEfeitos da MicrogravidadeMicrogravidade::
-- Altera a produção de biomassa;Altera a produção de biomassa;
-- AlteraAltera aa permeabilidadepermeabilidade dada membranamembrana;;
-- AumentaAumenta asas taxastaxas dede conjugaçãoconjugação..
--Comprime e aumenta o empacotamento de lipídeosComprime e aumenta o empacotamento de lipídeos
(membrana);(membrana);
-- Diminui a fluidez da membrana;Diminui a fluidez da membrana;
-- Inibe reações químicas em geral.Inibe reações químicas em geral.
1616
31
EfeitosEfeitos dada DessecaçãoDessecação ((vácuovácuo):):
-- Mudanças irreversíveis (desnaturação, quebras estruturais) emMudanças irreversíveis (desnaturação, quebras estruturais) em
lipídeos, proteínas e ácidos nucléicos;lipídeos, proteínas e ácidos nucléicos;
EfeitosEfeitos do pH:do pH:
-- Altera o metabolismo celular, podendo causar morte celular.Altera o metabolismo celular, podendo causar morte celular.
-- Em casos extremos danifica a membrana celular causando morteEm casos extremos danifica a membrana celular causando morte
celular.celular.
32
Heliobacter pylori (pH 0‐1)
Podemos ter extremófilos dentro de nós!
1717
33
Adaptações ao frio extremo: Diferenciação da membrana.
34
Lago Vostok x Europa
1818
35
 Descoberta em 1956 por A. W. AndersonDescoberta em 1956 por A. W. Anderson
 Encontrada naturalmente no ambiente,Encontrada naturalmente no ambiente, gramgram positiva, aeróbiapositiva, aeróbia
PoliPoli--extremófilaextremófila::
DessecaçãoDessecação
Agentes genotóxicosAgentes genotóxicos
DanosDanos oxidativosoxidativos
Radiação UV e ionizanteRadiação UV e ionizante
1010 GyGy = letal para humanos= letal para humanos
6060 GyGy = letal para= letal para EscherichiaEscherichia colicoli
50005000 GyGy = 100% viabilidade= 100% viabilidade D.D. radioduransradiodurans
1500015000 GyGy = 37% viabilidade= 37% viabilidade D.D. radioduransradiodurans
DeinococcusDeinococcus radioduransradiodurans
Fig. Colônias deFig. Colônias de
DeinococcusDeinococcus radioduransradiodurans
crescidas em meio decrescidas em meio de
cultura solidificado.cultura solidificado. Fonte:Fonte:
http:http://science.nasa.gov/newhom//science.nasa.gov/newhom
e/headlines/ast14e/headlines/ast14dec99_1.dec99_1.htmhtm
36
Diretos: em membranas, proteínas e ácidos nucléicosDiretos: em membranas, proteínas e ácidos nucléicos
Indiretos: por radicais livres gerados pela radiaçãoIndiretos: por radicais livres gerados pela radiação
Danos causados pela radiaçãoDanos causados pela radiação::
Figura. (A) Estrutura do DNA; (B) Tipos de quebra (ss ou ds) noFigura. (A) Estrutura do DNA; (B) Tipos de quebra (ss ou ds) no DNA.DNA.
Fontes: (A)Fontes: (A) www.biotech-adventure.okstate.edu; (B) www.nirmed.org
BERBER –– BaseBase excisionexcision repairrepair
RecARecA –– RecombinationRecombination proteinprotein AA
AA BB
1919
37
Os  mais  conhecidos  extremófilos são  micróbios.  O  domínio  Archaea
contém  renomados  exemplos,  mas  extremófilos são  presentes  em 
inúmeras e diversas linhagens genéticas de bactérias e archaeanos. Além 
disto,  é  errôneo  utilizar  o  termo  extremófilo para  englobar  todos  os 
archaeanos, já que alguns são mesófilos. 
Nem todos os extremófilos são unicelulares; protostômios encontrados em 
ambientes  similares  incluem  o  verme  de  Pompéia,  os  psicrófilos
Grylloblattodea (insetos), Krill antártico (um crustáceo) e os Tardigrados
(Milnesium tardigradum).
38
Temperatura (Temperatura (‐‐200200°C à 151C à 151°C); Pressão (vácuo à 5000 atm); Desidratação C); Pressão (vácuo à 5000 atm); Desidratação 
(10  anos  em  umidade  zero);  Radiação  (sobrevive  a  does  de  5000 (10  anos  em  umidade  zero);  Radiação  (sobrevive  a  does  de  5000  GyGy
(raios  gama)  e  6200 (raios  gama)  e  6200  GyGy (íons  pesados).  OBS.  5(íons  pesados).  OBS.  5‐‐10 10  GyGy é  fatal  para é  fatal  para 
humanos; Resistentes a toxinas.humanos; Resistentes a toxinas.
Os  primeiro  experimentos  com Os  primeiro  experimentos  com  tárdigradostárdigrados foram  feitos  no  espaço  no foram  feitos  no  espaço  no 
ano  de  2007  (ano  de  2007  (FOTONFOTON‐‐M3M3).  Eles  sobrevieram  a  10  dias  de  exposição ).  Eles  sobrevieram  a  10  dias  de  exposição 
direta. direta. 
Tardigrados
~1mm~1mm
2020
39
ExtremófilosExtremófilos da Florada Flora
Numerosas espécies de plantas têm tolerância a temperaturas extrNumerosas espécies de plantas têm tolerância a temperaturas extremas, emas, 
pH, concentrações químicas no solo e salinidade. pH, concentrações químicas no solo e salinidade. 
Alguns exemplos são a Alguns exemplos são a ThellungiellaThellungiella halophilahalophila, , QuercusQuercus duratadurata,  ,  
EriogonumEriogonum cedrorumcedrorum e e StreptanthusStreptanthus nigerniger..
Thellungiella halophila
(Sobrevive a ‐15°C))
40
Nos anos 80 e 90, biólogos descobriram que a vida microscópica tem uma 
incrível  capacidade  de  sobrevivência  em  ambientes  extremos  ‐ nichos 
extraordinariamente  quentes,  ou  ácidos,  como  lugares  inóspitos  para 
organismos complexos. Alguns cientistas concluem até mesmo que a vida 
na  Terra  deve  ter  começado  em  fontes  hidrotermais,  muito  abaixo  da 
superfície dos oceanos.
2121
41
Estratégias para sobreviver em condições extremas
42
Filogenia
LUCA
2222
43
Interesses diversos sobre a investigação de extremofilos
44
Alguns Experimentos de Alguns Experimentos de AstrobiologiaAstrobiologia
2323
45
 Década de 1960 (Década de 1960 (HagenHagen etet al., 1964)al., 1964)
 Programa Apollo (Programa Apollo (StreptomycesStreptomyces,, BacillusBacillus subtilissubtilis))
Histórico de experimentos simulando ambientes extraterrestres
Figura 4. DispositivoFigura 4. Dispositivo BiopanBiopan. (A) Cápsula aberta em laboratório; (B) cápsula no veículo espa. (A) Cápsula aberta em laboratório; (B) cápsula no veículo espacial.cial.
Fonte:Fonte: http://www.spaceflight.esa.int/users/downloads/facilitieshttp://www.spaceflight.esa.int/users/downloads/facilities--doc/biopan2_foton.doc/biopan2_foton.jpgjpg
 BiopanBiopan / ESA/ ESA
 SSIOUXSSIOUX -- SpaceSpace SimulatingSimulating forfor InvestigatingInvestigating OrganicsOrganics,, EvolutionEvolution andand ExobiologyExobiology
(Alemanha, 9 projetos biológicos)(Alemanha, 9 projetos biológicos)
AA BB
46
15 dias no espaço! 15 dias no espaço! 
2424
47
Instituto de Medicina Aeroespacial, Köhl, Alemanha
48
6/23
Titã
Atmosfera:
Composição química= 94% N2; 5% CH4
Pressão = 1,5 atm
Temperatura = 70 K (-203°C) até 200K (-73°C)
Simulação de atmosferas planetárias (Temp; Radiação; Química)
2525
49
Atmosfera
Composição = 95% CO2; 3% N2; 2% Ar
Pressão = 10-2 atm
Temperatura = 140 K (-133°C) até 250 K (-23°C)
Marte
50
2626
51
52
2727
53
Panspermia
Ejeção Reentrada
Transporte
Densidade: 1 a 106 moléculas.cm-3
Pressão: 10-17 atm
Radiação UV: 122,3 J.m-2.s-1
Temperatura = 0 a centenas de K
Microorganismo!
54
A teoria da A teoria da panspermiapanspermia foi proposta em foi proposta em 
sua forma moderna pelo físico alemão sua forma moderna pelo físico alemão 
HermannHermann Von Von HelmholtzHelmholtz em 1879.em 1879.
Na década de 70 essa teoria ganhou mais Na década de 70 essa teoria ganhou mais 
força com os argumentos dos astrônomos força com os argumentos dos astrônomos 
britanicosbritanicos Fred Hoyle e Chandra
Wickramasinghe.
2828
55
Tipos de Tipos de panspermiapanspermia..
PseudoPseudo‐‐panspermiapanspermia
Entrega de moléculas orgânicas complexas vindo do Entrega de moléculas orgânicas complexas vindo do 
espaço (cometas, asteróides, poeira interplanetária).espaço (cometas, asteróides, poeira interplanetária).
 MolMolééculas seriam processadas na Terra primitivaculas seriam processadas na Terra primitiva
(ex. experimento de (ex. experimento de MillerMiller‐‐UreyUrey), dariam origem ), dariam origem 
a qua quíímica mica prpréé‐‐bioticabiotica e a primeiras ce a primeiras céélulas (LUCA).lulas (LUCA).
PanspermiaPanspermia
Entrega de microorganismos vindo do espaço (cometas, asteróides)Entrega de microorganismos vindo do espaço (cometas, asteróides). . 
No caso de microorganismos vindo de um outro planeta resultado dNo caso de microorganismos vindo de um outro planeta resultado de e 
uma colisão do planeta com um asteróide esse fenômeno é chamado uma colisão do planeta com um asteróide esse fenômeno é chamado 
litolito‐‐panspermiapanspermia ou ou panspermiapanspermia de impactode impacto.  Esse tipo de .  Esse tipo de paspermiapaspermia
só seria um tipo de migração interplanetária natural.só seria um tipo de migração interplanetária natural.
56
Tipos de Tipos de panspermiapanspermia..
RadioRadio‐‐panspermiapanspermia
microorganismos microorganismos extremofilosextremofilos poderiam viajar pelo espaço poderiam viajar pelo espaço 
simplesmente pela pressão de radiação.simplesmente pela pressão de radiação.
PanspermiaPanspermia direta ou induzidadireta ou induzida
Nesse caso civilizações inteligentes enviariam seus iguais ou suNesse caso civilizações inteligentes enviariam seus iguais ou suas as 
células para colonizarem outros células para colonizarem outros planetas/luasplanetas/luas (sondas espaciais).(sondas espaciais).
PanspermiaPanspermia interestelar e intergalácticainterestelar e intergaláctica
Envolveria sistemas planetárias diferentes em diferentes estrelaEnvolveria sistemas planetárias diferentes em diferentes estrelas e até s e até 
mesmo galáxias diferentes.mesmo galáxias diferentes.
2929
57
Experimentos de Sobrevivência de Microorganismos Extremófilos
em Situação de Migração interplanetária (Panspermia).
• Lâmpada H (10.2 eV ~1015 fót./s ) e  Luz Síncrotron (TGM; 0.1‐22 eV ~1011
fót./s ); 
• Bactérias Liofilizadas (Deinococus Radiodurans; E. Coli)
• HV (10‐6mbar);  
106 cel/μl de meio
58
Análises após as irradiações:
2010, PSS, 58,1180I .Lima., S. Pilling, J. A. Barbosa, E. J. Pacheco, C. Lage, Naves de Brtio, A. Leitao.
Ly alpha VUV LNLS
Max. 16hs!
Principais Conclusões:
• H2O + h → Radicais livres → Dano
• Mínima rugosidade permite grande sobrevivência e a liofilização garante
grande resistência a radiação ionizante (poucos OH-)
1e15 fotons/s
Resultados: Curva de Sobrevivência; Tempo de meia vida
3030
59
‐‐ HorneckHorneck G. & G. & RettbergRettberg P., Complete P., Complete CourseCourse in in AstrobiologyAstrobiology, , WileyWiley‐‐VCHVCH, 2007., 2007.
‐‐GargaudGargaud M.,  M.,  BarbierBarbier B., Martin H. & B., Martin H. & ReisseReisse J, J, LecturesLectures in in AstrobiologyAstrobiology I I partpart 1 1 ––
TheThe EarlyEarly EarthEarth andand OtherOther cosmiccosmic HabitatsHabitats for for LifeLife, , SpringerSpringer, 2006., 2006.
‐‐GargaudGargaud M.,  M.,  BarbierBarbier B., Martin H., B., Martin H., ReisseReisse J, J, LecturesLectures in in AstrobiologyAstrobiology I I partpart 2  2  ––
FromFrom Prebiotic Prebiotic ChemistryChemistry to to OriginOrigin of of LifeLife onon EarthEarth, , SpringerSpringer, 2006., 2006.
‐‐GilmourGilmour I. & I. & SpehtonSpehton M. A., M. A., AnAn IntroductionIntroduction to to AstrobiologyAstrobiology, , TheThe Open Open 
UniversityUniversity, Cambridge, 2004., Cambridge, 2004.
‐‐GreenbergGreenberg J.M., J.M., MendozaMendoza‐‐GomezGomez C.X. & C.X. & PirroneloPirronelo V., V., TheThe ChemistryChemistry of of Life´sLife´s
OriginOrigin, NATO ASI Series, , NATO ASI Series, KluwerKluwer AcademicAcademic PublishersPublishers, 1993., 1993.
Bibliografia Sugeridos Para leitura
Sites recomendados
‐‐http://deqb.ist.utl.pt/bbio/69/pdf/extremofilos.pdfhttp://deqb.ist.utl.pt/bbio/69/pdf/extremofilos.pdf
‐‐http://streamiss.spaceflight.esa.int/?pg=production&dm=1&PID=alchttp://streamiss.spaceflight.esa.int/?pg=production&dm=1&PID=alcnn
‐‐http://arjournals.annualreviews.org/doi/pdf/10.1146/annurev.astrhttp://arjournals.annualreviews.org/doi/pdf/10.1146/annurev.astro.43.051804.o.43.051804.
102202102202
‐‐http://bit.ly/nW0DGAhttp://bit.ly/nW0DGA
‐‐http://atropos.as.arizona.edu/aiz/teaching/a204/extremophile.pdfhttp://atropos.as.arizona.edu/aiz/teaching/a204/extremophile.pdf
‐‐http://www.eoearth.org/article/Extremophile?topic=49540http://www.eoearth.org/article/Extremophile?topic=49540
‐‐http://www.itqb.unl.pt/~extremofilos/http://www.itqb.unl.pt/~extremofilos/
60
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