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ÓPTICA
Introdução a óptica
Introdução
□ Óptica é a parte da Física que estuda a luz e os fenômenos
luminosos.
□ Do grego OPTIKÉ,visão, estudo dos fenômenos luminosos. A
óptica se divide em:
□ Óptica geométrica: Estuda os fenômenos luminosos baseados em leis
empíricas(experimentais), que são explicadossemque haja
necessidadede seconhecera natureza física da luz.Aóptica
geométrica usa como ferramenta de estudo a geometria
□ Óptica física: Estuda a compreensão da natureza física da luz e
fenômenos como interferência, polarização, difração, dispersão
entre outros.
A natureza da luz
□ Na Antiguidade alguns filósofos gregos
acreditavam quea luzera formada por pequenas
partículas, asquaisse propagavamem linha reta e
com alta velocidade.
□ Leonardoda Vincipercebeu a
semelhança entre a reflexão da
luz e o fenômeno do eco e
levantou a hipótese de que a luz
era ummovimento ondulatório.
A natureza da luz
□ Na busca pela definição sobre a natureza da luz
surgiram, no século XVII, duascorrentesde
pensamento científico:
□ A teoria corpuscular da luz, queera defendida por
Newton;
□ O modelo ondulatório da luz, que era defendido por
Christian Huyghens.
A teoria corpouscular da luz
□ Newton tentou justificar sua teoria afirmando que a
luz se comportava como pequenas esferas, as
quais colidiam elasticamente com uma superfície
lisa, sendo refletida de modo que o ângulo de
incidência fosse igual ao ângulo de refração.
□ Assim, segundo o fenômeno da reflexão, Newton
considerava a luz como sendo constituída por um
conjunto de partículasque se refletem
elasticamente sobre uma superfície.
O modelo ondulatório da luz
□ O modeloproposto e defendido por Huyghens
dizia quea luz era uma onda e ela explicava de
forma significativa a reflexão e a refração da luz.
□ Como sabemos, qualquer onda se reflete e refrata
de acordo comasleisda reflexão e da refração
dosfeixes luminosos.
□ Observações sobre essesfenômenos levaram os
cientistasa favorecer o modelo ondulatório
proposto por Huyghens, pois a teoria de Newton
não se verificava na prática.
Velocidade da luz
□ Apesar de ser muito rápida a luz tem uma
velocidade finita.
□ Se propaga em meios materiais e no vácuo.
□ A velocidade de propagação no vácuo é de cerca
de 300 000 km/s ou 3 . 108 m/s.
□ Na Física a velocidade da luz é simbolizada pela
letra c e vale exatos299 792,458 km/s.
Ano-luz
□ Pelofato de sermuitorápida, a luzé utilizada
para medir grandes distâncias determinando o
espaço percorrido por ela em certo tempo.
□ Defini-se anos-luz como uma unidade de medida
de comprimento, usada principalmente na medição
de distâncias astronômicas.
□ 1 ano-luz corresponde à distância percorrida pela
luz no vácuo, em um ano.
Fontesde luz
□ Fontesprimáriasou corposluminosos
□ São representadospeloscorposque emitem luz
própria.
□ Emgeral ocorremreaçõesemcada umdesses
elementos que transformam umtipo de energia em
energia luminosa.
Fontesde luz
□ Fontessecundáriasou corposiluminados
□ São oscorposque recebema luz de outrasfontese
enviamde volta uma fração dessa luz.
□ Não emitem luz própria.
Fontesde luz
□ Fontespontuais(ou puntiformes)
□ R
ecebemessa denominação as
fontesde luz que apresentam
dimensões desprezíveis em
relação às distâncias que as
separamdo outroscorpos.
□ Nesse caso, consideramosque
todososraiosde luz são emitidos
de um único ponto.
Fontesde luz
□ Fontesextensas
□ Quando asdimensões da fonte de luz são relevantes
emcomparação comasdistânciasentre oscorpos,
dizemosque se trata de uma fonte extensa de luz.
□ Nesse caso, consideramos que os raios luminosos são
provenientes de toda a extensão do corpo.
Propagação da luz
□ R
aio de luz
□ Denominadosraio de luz a linha reta orientada que
representa, geometricamente, a propagação da luz.
□ F
eixe ou pincel de luz
□ Éumconjunto de raios de luz que se propaga pelo
espaço.
Propagação da luz
□ F
eixe cilindro ou paralelo
□ Érepresentado por raiosde luz paralelos.
□ Osraios solares,ao atingirem a superfície terrestre,
podem ser considerados como umfeixe paralelo.
Propagação da luz
□ F
eixe cônico divergente
□ Osraiosde luz que o compõempartem, ou
parecem partir, de umponto.
□ A iluminação feita por uma lanterna é umexemplo de
umfeixe divergente.
Propagação da luz
□ F
eixe cônico convergente
□ No caso do feixe convergente, todososraiosde luz do
feixe se propagamemdireção a umponto.
□ Isso ocorre, por exemplo, comumfeixe de luz que
atravessa uma lente de aumento.
MeiosFísicos
□ Ao atravessar oscorpos, a luz se comporta
de diferentesmaneiras. De acordo com esse
comportamento, podemos classificar os meios.
□ Transparente; □ Heterogêneo;
□ Translúcido;
□ Opaco;
□ Homogêneo;
□ Isótropo;
□ Anisótropo;
□ Ordinário
MeiosFísicos
□ Transparente
□ Éummeio que permite a passagem da luz sem que haja
muita perda de energia.
□ O vácuo é ummeiotransparente,embora outrosmeios,
como a água, o ar e o vidro polido, por exemplo, possam
ser considerados meios transparentes, quando em
espessuras relativamente pequenas.
□ E
mgeral, objetos colocados atrás desses meios podem ser
visto com nitidez.
MeiosFísicos
MeiosFísicos
□ Translúcido
□ Éummeio que permite a passagemda luz commuita
uma perda de energia, ouseja,osraios de luztem
dificuldade ematravessá-lo.
□ Fontesde luz que se encontremapósesse meio não
podem ser vistas com nitidez.
□ Podemoscitar as nuvens, o papel vegetal, o vidro
fosco e alguns plásticos como exemplos.
MeiosFísicos
MeiosFísicos
□ Opaco
□ São meios que não permitem a passagem da luz.
□ São exemplos a madeira, as superfícies metálicas, a
terra, o petróleo e a maior parte das rochas.
MeiosFísicos
MeiosFísicos
□ Homogêneo
□ Emqualquer parcela de seuvolume,suas
propriedades são as mesmas. O ar emcamadas
estreitas possuia mesmadensidade e asmesmas
moléculas;
□ Heterogêneo
□ Emqualquer parcela de seu volume, suas
propriedades não são as mesmas. T
emosa atmosfera
como umtodo, emque a densidade diminui coma
altitude;
MeiosFísicos
□ Isótropo
□ Suaspropriedades não dependem da direção
considerada. A velocidade da luz é a mesma
em qualquer direção;
□ Anisótropo
□ Suas propriedades dependem da direção
considerada. A velocidade da luz não é a mesma
emqualquer direção;
□ Ordinário
□ Éummeio homogêneo, transparente e isótropo.
Fenômenosópticos
□ Quando umfeixe de luz se propaga em
determinado meio e atinge uma superfície de
separação com outro meio, ocorremos seguintes
fenômenos: reflexão, refração, absorção e
dispersão.
□ Quando estudamosumdos fenômenos,
consideramosque ele ocorre isoladamente, masde
fato os três estão sempre presentes na interação
entre a luz e umcorpo (ou meio).
Fenômenosópticos
A – R
eflexão da luz
□ A reflexão ocorre quando
umfeixe de luz incide sobre
uma superfície e retorna ao
meio de origem, onde se
propagava anteriormente.
□ No caso da reflexão da luz,
vamosdestacar duas
situações: a reflexão regular
e a reflexão difusa da luz.
Fenômenosópticos
□ R
eflexão regular
□ Acontece quando umfeixe de luz atinge uma superfície
polida e érefletido de forma regular, istoé, casoa
incidência seja de umfeixe comraios paralelo, o
feixe refletido também será paralelo.
Fenômenosópticos
□ R
eflexão difusa
□ Ocorre quando umfeixe de luz incide numa superfície
e volta de forma irregular, ouseja,propaga-se em
todas as direções.
Fenômenosópticos
□ A cor de umcorpo
□ P
or que conseguimosver umobjeto?
□ P
or que esse objeto é visto de determinada cor?
□ A reflexão difusa da luz permite entender por que,
aosnossosolhos,oscorpos apresentam cores
diferentes.
□ P
odemosdizer que a cor de umcorpo, vista pelo olho
humano, é determinada pela luz difundida por ele
quando iluminado.
Fenômenosópticos
□ A cor de umcorpo
□ A luz branca do Sol apresenta umespectro de cores
determinadaspor uma freqüência da luz bem
definida.
Fenômenosópticos
□ A cor de umcorpo
□ Os comprimentos de onda visíveis se encontram entre
380 e 750 nanômetros, ou as frequências entre 4,3 .
1014 Hz a 7,5 . 1014 Hz.
□ Ondasmaiscurtas(oucom maiores frequências)
abrigam o ultravioleta, os raios-X e osraios gama.
□ Ondas mais longas (com menores frequências) contêm
o infravermelho, o calor, as microondas e as ondas de
rádio e televisão.
Fenômenosópticos
□ A cor de umcorpo
□ Umobjeto vermelho, ao ser iluminado pela luz branca,
reflete (difunde) apenas a cor vermelha, causando a
impressão de umvermelho.
Fenômenosópticos
□ A cor de umcorpo
□ Umobjeto branco, ao ser iluminado pela luz branca,
reflete (difunde) todas as cores, causando a impressão
de umcorpo branco.
Fenômenosópticos
□ A cor de umcorpo
□ Umobjeto preto, ao ser iluminado, absorve todas as
cores, causando a impressão de umcorpo preto.
Fenômenosópticos
B– R
efração da luz
□ Arefração da luzocorre quando a luzincidenuma
superfície quesepara doismeiostransparentese,
atravessando-a, propaga-se no outro meio. Quando isso
acontece, a luz pode sofrer mudança na direção de sua
trajetória.
Fenômenosópticos
C– Absorção da luz
□ O fenômeno da absorção consiste na transformação de
energia luminosa em energia térmica, principalmente.
□ Nesse caso, consideramos que a maior parte da radiação
incidente é retida no corpo.
Fenômenosópticos
D– Dispersão da luz
□ O espectro de coresformado ocorre por causa da
dispersão luminosa.
□ Cada “luz” que o compões, luz monocromática, possui
determinada características física, a freqüência.
□ O fenômeno da dispersão é umdesdobramento da
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de propagação.

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Introdução à Óptica

  • 2. Introdução □ Óptica é a parte da Física que estuda a luz e os fenômenos luminosos. □ Do grego OPTIKÉ,visão, estudo dos fenômenos luminosos. A óptica se divide em: □ Óptica geométrica: Estuda os fenômenos luminosos baseados em leis empíricas(experimentais), que são explicadossemque haja necessidadede seconhecera natureza física da luz.Aóptica geométrica usa como ferramenta de estudo a geometria □ Óptica física: Estuda a compreensão da natureza física da luz e fenômenos como interferência, polarização, difração, dispersão entre outros.
  • 3. A natureza da luz □ Na Antiguidade alguns filósofos gregos acreditavam quea luzera formada por pequenas partículas, asquaisse propagavamem linha reta e com alta velocidade. □ Leonardoda Vincipercebeu a semelhança entre a reflexão da luz e o fenômeno do eco e levantou a hipótese de que a luz era ummovimento ondulatório.
  • 4. A natureza da luz □ Na busca pela definição sobre a natureza da luz surgiram, no século XVII, duascorrentesde pensamento científico: □ A teoria corpuscular da luz, queera defendida por Newton; □ O modelo ondulatório da luz, que era defendido por Christian Huyghens.
  • 5. A teoria corpouscular da luz □ Newton tentou justificar sua teoria afirmando que a luz se comportava como pequenas esferas, as quais colidiam elasticamente com uma superfície lisa, sendo refletida de modo que o ângulo de incidência fosse igual ao ângulo de refração. □ Assim, segundo o fenômeno da reflexão, Newton considerava a luz como sendo constituída por um conjunto de partículasque se refletem elasticamente sobre uma superfície.
  • 6. O modelo ondulatório da luz □ O modeloproposto e defendido por Huyghens dizia quea luz era uma onda e ela explicava de forma significativa a reflexão e a refração da luz. □ Como sabemos, qualquer onda se reflete e refrata de acordo comasleisda reflexão e da refração dosfeixes luminosos. □ Observações sobre essesfenômenos levaram os cientistasa favorecer o modelo ondulatório proposto por Huyghens, pois a teoria de Newton não se verificava na prática.
  • 7. Velocidade da luz □ Apesar de ser muito rápida a luz tem uma velocidade finita. □ Se propaga em meios materiais e no vácuo. □ A velocidade de propagação no vácuo é de cerca de 300 000 km/s ou 3 . 108 m/s. □ Na Física a velocidade da luz é simbolizada pela letra c e vale exatos299 792,458 km/s.
  • 8. Ano-luz □ Pelofato de sermuitorápida, a luzé utilizada para medir grandes distâncias determinando o espaço percorrido por ela em certo tempo. □ Defini-se anos-luz como uma unidade de medida de comprimento, usada principalmente na medição de distâncias astronômicas. □ 1 ano-luz corresponde à distância percorrida pela luz no vácuo, em um ano.
  • 9. Fontesde luz □ Fontesprimáriasou corposluminosos □ São representadospeloscorposque emitem luz própria. □ Emgeral ocorremreaçõesemcada umdesses elementos que transformam umtipo de energia em energia luminosa.
  • 10. Fontesde luz □ Fontessecundáriasou corposiluminados □ São oscorposque recebema luz de outrasfontese enviamde volta uma fração dessa luz. □ Não emitem luz própria.
  • 11. Fontesde luz □ Fontespontuais(ou puntiformes) □ R ecebemessa denominação as fontesde luz que apresentam dimensões desprezíveis em relação às distâncias que as separamdo outroscorpos. □ Nesse caso, consideramosque todososraiosde luz são emitidos de um único ponto.
  • 12. Fontesde luz □ Fontesextensas □ Quando asdimensões da fonte de luz são relevantes emcomparação comasdistânciasentre oscorpos, dizemosque se trata de uma fonte extensa de luz. □ Nesse caso, consideramos que os raios luminosos são provenientes de toda a extensão do corpo.
  • 13. Propagação da luz □ R aio de luz □ Denominadosraio de luz a linha reta orientada que representa, geometricamente, a propagação da luz. □ F eixe ou pincel de luz □ Éumconjunto de raios de luz que se propaga pelo espaço.
  • 14. Propagação da luz □ F eixe cilindro ou paralelo □ Érepresentado por raiosde luz paralelos. □ Osraios solares,ao atingirem a superfície terrestre, podem ser considerados como umfeixe paralelo.
  • 15. Propagação da luz □ F eixe cônico divergente □ Osraiosde luz que o compõempartem, ou parecem partir, de umponto. □ A iluminação feita por uma lanterna é umexemplo de umfeixe divergente.
  • 16. Propagação da luz □ F eixe cônico convergente □ No caso do feixe convergente, todososraiosde luz do feixe se propagamemdireção a umponto. □ Isso ocorre, por exemplo, comumfeixe de luz que atravessa uma lente de aumento.
  • 17. MeiosFísicos □ Ao atravessar oscorpos, a luz se comporta de diferentesmaneiras. De acordo com esse comportamento, podemos classificar os meios. □ Transparente; □ Heterogêneo; □ Translúcido; □ Opaco; □ Homogêneo; □ Isótropo; □ Anisótropo; □ Ordinário
  • 18. MeiosFísicos □ Transparente □ Éummeio que permite a passagem da luz sem que haja muita perda de energia. □ O vácuo é ummeiotransparente,embora outrosmeios, como a água, o ar e o vidro polido, por exemplo, possam ser considerados meios transparentes, quando em espessuras relativamente pequenas. □ E mgeral, objetos colocados atrás desses meios podem ser visto com nitidez.
  • 20. MeiosFísicos □ Translúcido □ Éummeio que permite a passagemda luz commuita uma perda de energia, ouseja,osraios de luztem dificuldade ematravessá-lo. □ Fontesde luz que se encontremapósesse meio não podem ser vistas com nitidez. □ Podemoscitar as nuvens, o papel vegetal, o vidro fosco e alguns plásticos como exemplos.
  • 22. MeiosFísicos □ Opaco □ São meios que não permitem a passagem da luz. □ São exemplos a madeira, as superfícies metálicas, a terra, o petróleo e a maior parte das rochas.
  • 24. MeiosFísicos □ Homogêneo □ Emqualquer parcela de seuvolume,suas propriedades são as mesmas. O ar emcamadas estreitas possuia mesmadensidade e asmesmas moléculas; □ Heterogêneo □ Emqualquer parcela de seu volume, suas propriedades não são as mesmas. T emosa atmosfera como umtodo, emque a densidade diminui coma altitude;
  • 25. MeiosFísicos □ Isótropo □ Suaspropriedades não dependem da direção considerada. A velocidade da luz é a mesma em qualquer direção; □ Anisótropo □ Suas propriedades dependem da direção considerada. A velocidade da luz não é a mesma emqualquer direção; □ Ordinário □ Éummeio homogêneo, transparente e isótropo.
  • 26. Fenômenosópticos □ Quando umfeixe de luz se propaga em determinado meio e atinge uma superfície de separação com outro meio, ocorremos seguintes fenômenos: reflexão, refração, absorção e dispersão. □ Quando estudamosumdos fenômenos, consideramosque ele ocorre isoladamente, masde fato os três estão sempre presentes na interação entre a luz e umcorpo (ou meio).
  • 27. Fenômenosópticos A – R eflexão da luz □ A reflexão ocorre quando umfeixe de luz incide sobre uma superfície e retorna ao meio de origem, onde se propagava anteriormente. □ No caso da reflexão da luz, vamosdestacar duas situações: a reflexão regular e a reflexão difusa da luz.
  • 28. Fenômenosópticos □ R eflexão regular □ Acontece quando umfeixe de luz atinge uma superfície polida e érefletido de forma regular, istoé, casoa incidência seja de umfeixe comraios paralelo, o feixe refletido também será paralelo.
  • 29. Fenômenosópticos □ R eflexão difusa □ Ocorre quando umfeixe de luz incide numa superfície e volta de forma irregular, ouseja,propaga-se em todas as direções.
  • 30. Fenômenosópticos □ A cor de umcorpo □ P or que conseguimosver umobjeto? □ P or que esse objeto é visto de determinada cor? □ A reflexão difusa da luz permite entender por que, aosnossosolhos,oscorpos apresentam cores diferentes. □ P odemosdizer que a cor de umcorpo, vista pelo olho humano, é determinada pela luz difundida por ele quando iluminado.
  • 31. Fenômenosópticos □ A cor de umcorpo □ A luz branca do Sol apresenta umespectro de cores determinadaspor uma freqüência da luz bem definida.
  • 32. Fenômenosópticos □ A cor de umcorpo □ Os comprimentos de onda visíveis se encontram entre 380 e 750 nanômetros, ou as frequências entre 4,3 . 1014 Hz a 7,5 . 1014 Hz. □ Ondasmaiscurtas(oucom maiores frequências) abrigam o ultravioleta, os raios-X e osraios gama. □ Ondas mais longas (com menores frequências) contêm o infravermelho, o calor, as microondas e as ondas de rádio e televisão.
  • 33. Fenômenosópticos □ A cor de umcorpo □ Umobjeto vermelho, ao ser iluminado pela luz branca, reflete (difunde) apenas a cor vermelha, causando a impressão de umvermelho.
  • 34. Fenômenosópticos □ A cor de umcorpo □ Umobjeto branco, ao ser iluminado pela luz branca, reflete (difunde) todas as cores, causando a impressão de umcorpo branco.
  • 35. Fenômenosópticos □ A cor de umcorpo □ Umobjeto preto, ao ser iluminado, absorve todas as cores, causando a impressão de umcorpo preto.
  • 36. Fenômenosópticos B– R efração da luz □ Arefração da luzocorre quando a luzincidenuma superfície quesepara doismeiostransparentese, atravessando-a, propaga-se no outro meio. Quando isso acontece, a luz pode sofrer mudança na direção de sua trajetória.
  • 37. Fenômenosópticos C– Absorção da luz □ O fenômeno da absorção consiste na transformação de energia luminosa em energia térmica, principalmente. □ Nesse caso, consideramos que a maior parte da radiação incidente é retida no corpo.
  • 38. Fenômenosópticos D– Dispersão da luz □ O espectro de coresformado ocorre por causa da dispersão luminosa. □ Cada “luz” que o compões, luz monocromática, possui determinada características física, a freqüência. □ O fenômeno da dispersão é umdesdobramento da refração, quando a radiação interage com o novo meio de propagação.