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Probabilidade e Estatística
        Volume único   Ana Maria Lima de Farias




       Apoio:
Fundação Cecierj / Consórcio Cederj
                     Rua Visconde de Niterói, 1364 – Mangueira – Rio de Janeiro, RJ – CEP 20943-001
                                        Tel.: (21) 2334-1569 Fax: (21) 2568-0725


                                                      Presidente
                                                   Masako Oya Masuda

                                                     Vice-presidente
                                                      Mirian Crapez

                                       Coordenação do Curso de Matemática
                                                UFF - Regina Moreth
                                          UNIRIO - Luiz Pedro San Gil Jutuca




Material Didático
                                                    Departamento de Produção

ELABORAÇÃO DE CONTEÚDO                         EDITORA                                      CAPA
Ana Maria Lima de Farias                       Tereza Queiroz                               Eduardo Bordoni
COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO                 REVISÃO TIPOGRÁFICA                          PRODUÇÃO GRÁFICA
INSTRUCIONAL                                   Cristina Freixinho                           Fábio Rapello Alencar
Cristine Costa Barreto                         Elaine Bayma
                                               COORDENAÇÃO DE
                                               PRODUÇÃO
                                               Jorge Moura
                                               PROGRAMAÇÃO VISUAL
                                               Marcelo Freitas
                                               ILUSTRAÇÃO
                                               Ana Maria Lima de Farias
                                               Eduardo Bordoni




                                                                   Copyright © 2008, Fundação Cecierj / Consórcio Cederj
                                               Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida e gravada, por qualquer meio
                                               eletrônico, mecânico, por fotocópia e outros, sem a prévia autorização, por escrito, da Fundação.
                                          F224m
                                                     Farias, Ana Maria Lima de.
                                                       Probabilidade e Estatística. v. único / Ana Maria Lima de
                                                     Farias. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2009.
                                                       373p.; 21 x 29,7 cm.
                                                         ISBN: 978-85-7648-500-1
                                                       1. Probabilidade. 2. Análise combinatória. 3. Teorema de
                                                     Bayes. 3. Variáveis aleatórias discretas. I. Título.
2009/2                                                                                                CDD: 519.5
                                                   Referências Bibliográficas e catalogação na fonte, de acordo com as normas da ABNT.
Governo do Estado do Rio de Janeiro


                                                           Governador
                                                        Sérgio Cabral Filho


                                           Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia
                                                        Alexandre Cardoso




Universidades Consorciadas
UENF - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO                                    UFRJ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO
NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO                                     RIO DE JANEIRO
Reitor: Almy Junior Cordeiro de Carvalho                           Reitor: Aloísio Teixeira



UERJ - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO                                   UFRRJ - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL
RIO DE JANEIRO                                                     DO RIO DE JANEIRO
Reitor: Ricardo Vieiralves                                         Reitor: Ricardo Motta Miranda


UFF - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE                              UNIRIO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO
Reitor: Roberto de Souza Salles                                    DO RIO DE JANEIRO
                                                                   Reitora: Malvina Tania Tuttman
Probabilidade e Estatística                                 Volume único


SUMÁRIO   Aula 1 – Apresentação de dados – parte 1 ___________________________ 7
          Aula 2 – Apresentação de dados – parte 2 __________________________ 27
          Aula 3 – Medidas de posição ____________________________________ 47
          Aula 4 – Medidas de dispersão __________________________________ 73
          Aula 5 – Probalidade – conceitos básicos ___________________________ 89
          Aula 6 – Revisão de análise combinatória ________________________ 109
          Aula 7 – Probabilidade ______________________________________ 127
          Aula 8 – Probabilidade condicional e independência de eventos ________ 153
          Aula 9 – Teorema da probabilidade total e teorema de Bayes __________ 185
          Aula 10 – Variáveis aleatórias discretas___________________________ 217
          Aula 11 – Esperança e variância de variáveis aleatórias discretas________ 237
          Aula 12 – Algumas distribuições discretas_________________________ 257
          Aula 13 – Variáveis aleatórias contínuas __________________________ 289
          Aula 14 – A distribuição normal ________________________________ 319
          Aula 15 – A distribuição normal – conclusão _______________________ 337
          Bibliografia _______________________________________________ 373
Apresenta¸˜o de dados – parte 1
                                  ca
                                                                                        AULA 1



  Aula 1 – Apresenta¸˜o de dados – parte 1
                    ca
     Nesta aula, vocˆ aprender´:
                    e         a

   • os conceitos b´sicos de popula¸˜o e amostra de uma pesquisa estat´
                   a               ca                                 ıstica;

   • a distin¸˜o entre vari´veis qualitativas e vari´veis quantitativas;
             ca            a                        a

   • a construir distribui¸˜es de freq¨ˆncias para vari´veis qualitativas
                           co         ue               a
     e quantitativas discretas;

   • a construir gr´ficos de colunas e de setores para representar dados qua-
                   a
     litativos e quantitativos discretos.


   Pesquisa estat´
                 ıstica - conceitos b´sicos
                                     a
Popula¸˜o e amostra
      ca

       Estat´
            ıstica ´ a ciˆncia da aprendizagem a partir dos dados. Em geral,
                   e      e
fazemos levantamentos de dados para estudar e compreender caracter´       ısticas
de uma popula¸˜o. Por exemplo, um grande banco, querendo lan¸ar um
                  ca                                                    c
novo produto, precisa conhecer o perfil socioeconˆmico dos seus clientes e,
                                                     o
nesse caso, a popula¸˜o de interesse ´ formada pelos clientes de todas as
                        ca               e
agˆncias do banco. A Federa¸˜o das Ind´ strias do Estado do Rio de Janeiro
   e                              ca       u
– FIRJAN – mede o grau de confian¸a dos empres´rios industriais atrav´s de
                                       c            a                       e
uma pesquisa junto `s empresas industriais, sendo a popula¸˜o de interesse,
                       a                                       ca
aqui, o conjunto das empresas industriais do estado do Rio de Janeiro. Com
esses dois exemplos apenas, j´ podemos ver que o conceito de popula¸˜o de
                                   a                                     ca
uma pesquisa estat´  ıstica ´ mais amplo, n˜o se restringindo a seres humanos;
                             e             a
ela ´ definida exatamente a partir dos objetivos da pesquisa. Mais precisa-
     e
mente, popula¸˜o ´ o conjunto de elementos para os quais se deseja estudar
                ca e
                                                                                          ¸˜
                                                                                    populacao
determinada(s) caracter´    ıstica(s).
     Embora tenham popula¸˜es bastante distintas, essas duas pesquisas
                             co
tˆm em comum o fato de os resultados desejados serem obtidos a partir de
 e
dados levantados junto a um subconjunto da popula¸˜o – uma amostra.
                                                     ca
                                                                                    amostra
H´ v´rias raz˜es para se trabalhar com pesquisas por amostragem – custo e
  a a        o
tempo, em geral, s˜o as mais comuns. Mas, al´m de serem mais baratas e
                   a                          e
r´pidas, as pesquisas por amostragem, se bem planejadas, podem fornecer
 a


                                                                                              7   CEDERJ
Apresenta¸˜o de dados – parte 1
                                                                ca



                             resultados quase t˜o precisos quanto aqueles fornecidos por pesquisas cen-
                                                a
censo                        sit´rias, em que todos os elementos da popula¸˜o s˜o investigados. Exemplos
                                a                                              ca a
                             cl´ssicos de pesquisa censit´ria s˜o os Censos Demogr´ficos realizados a cada
                               a                         a     a                       a
                             dez anos no Brasil e em outros pa´    ıses. O objetivo desses censos ´ levantar
                                                                                                  e
                             informa¸˜es sobre toda a popula¸˜o do pa´ de modo a fornecer subs´
                                      co                         ca          ıs,                        ıdios
                             para os governantes definirem as pol´    ıticas p´ blicas.
                                                                              u


                             Vari´veis qualitativas e quantitativas
                                 a

                                    Nas pesquisas estat´  ısticas, as caracter´
                                                                              ısticas sobre as quais queremos
                             obter informa¸˜o s˜o chamadas vari´veis. Em uma pesquisa domiciliar so-
                                              ca a                     a
                             bre emprego e renda, algumas vari´veis de interesse s˜o sexo, ra¸a, grau de
                                                                     a                   a         c
                             instru¸˜o e valor dos rendimentos do morador. Em uma pesquisa sobre o
                                    ca
                             estado nutricional dos brasileiros, o peso e a altura dos moradores de cada
                             domic´ da amostra foram medidos. Para o acompanhamento da atividade
                                    ılio
                             industrial no Rio de Janeiro, a FIRJAN obt´m informa¸˜es junto `s empre-
                                                                              e            co        a
                             sas industriais sobre tipo de atividade econˆmica, n´ mero de empregados,
                                                                              o         u
                                                                                                 ´
                             n´ mero de horas trabalhadas, valor da folha de pagamento. E importante
                               u
                             diferenciar entre vari´veis qualitativas e vari´veis quantitativas. Sexo, ra¸a,
                                                     a                         a                            c
                             religi˜o e atividade econˆmica de uma empresa s˜o exemplos de vari´veis
                                   a                     o                           a                    a
                             qualitativas. J´ valor dos rendimentos, peso, altura, n´ mero de empregados,
                                               a                                        u
                             valor da folha de pagamento s˜o exemplos de vari´veis quantitativas. Pode-
                                                                a                    a
                             mos ver, ent˜o, que as vari´veis qualitativas descrevem caracter´
                                             a               a                                      ısticas dos
        ´
    variaveis qualitativas
                             elementos de uma popula¸˜o, enquanto as vari´veis quantitativas mensuram
                                                         ca                      a
                             caracter´ ısticas desses elementos.
       ´
   variaveis quantitativas         As vari´veis quantitativas, por sua vez, podem ser discretas ou cont´
                                          a                                                            ınuas.
                             Quando a vari´vel puder assumir qualquer valor num´rico em um determi-
                                            a                                         e
                             nado intervalo de varia¸˜o, ela ser´ uma vari´vel cont´
                                                      ca          a          a         ınua. Essas vari´veis
                                                                                                        a
                             resultam normalmente de medi¸˜es: peso, altura, dosagem de hemoglobina,
                                                              co
                             renda etc. A interpreta¸˜o desse tipo de vari´vel leva ` no¸˜o de valor aproxi-
                                                     ca                    a        a ca
                             mado, pois n˜o existe instrumento de medi¸˜o capaz de fornecer precis˜o
                                           a                                ca                             a
                             absoluta na informa¸˜o. Assim, quando uma balan¸a mostra o peso de uma
                                                  ca                              c
                             pessoa como 65,5 kg, esse valor, na verdade, ´ uma aproxima¸˜o para qual-
                                                                             e               ca
                             quer valor entre, digamos, 65,495 e 65,505 kg. Por outro lado, a vari´vel   a
                             quantitativa discreta s´ poder´ assumir valores pertencentes a um conjunto
                                                     o      a
                             enumer´vel; os valores normalmente s˜o obtidos atrav´s de algum processo
                                    a                                a                 e
                             de contagem. Alguns exemplos s˜o: n´ mero de filhos de um casal, n´ mero
                                                                a     u                               u
                             de empregados de uma firma de contabilidade etc.


CEDERJ     8
Apresenta¸˜o de dados – parte 1
                                  ca
                                                                                   AULA 1



     Atividade 1.1

      O texto a seguir foi extra´ da p´gina do IBOPE na Internet:
                                ıdo     a
www.ibope.com.br. A´ temos parte da descri¸˜o da pesquisa sociodemogr´fica
                       ı                     ca                           a
realizada por esse instituto. Identifique as vari´veis pesquisadas, classifican-
                                                a
do-as como qualitativas ou quantitativas.



          “O Levantamento Socioeconˆmico (LSE) ´ a pesquisa do IBO-
                                       o             e
      PE M´   ıdia que mapeia as caracter´ısticas sociais, demogr´ficas e
                                                                   a
      econˆmicas das fam´
            o             ılias das principais regi˜es metropolitanas do
                                                   o
      pa´ Oferece tamb´m outros dados essenciais para tra¸ar a es-
         ıs.              e                                      c
      trat´gia de marketing para um produto. Com uma base de dados
           e
      estendida em rela¸˜o `s outras pesquisas do IBOPE M´
                        ca a                                  ıdia, o LSE
      serve de base para outros estudos.
          S˜o levantados dados sobre a condi¸˜o do domic´ entrevis-
            a                                  ca           ılio
      tado (condi¸˜o da rua, tipo de im´vel) e sobre a condi¸˜o socioe-
                     ca                   o                    ca
      conˆmica do domic´ (informa¸˜es sobre renda e classifica¸˜o
          o                  ılio        co                           ca
      econˆmica). Tamb´m s˜o pesquisados o n´ mero de pessoas no
           o                e     a                 u
      domic´  ılio, a presen¸a e a quantidade de crian¸as e adolescentes,
                            c                         c
      a idade, grau de instru¸˜o e condi¸˜o de atividade do chefe da
                                  ca        ca
      casa e da dona-de-casa. A pesquisa levanta tamb´m dados sobre
                                                         e
      a posse de bens, como geladeira, m´quina de lavar, autom´vel,
                                             a                      o
      r´dio, computador, telefone, entre outros, e acesso a servi¸os de
       a                                                          c
      m´ıdia, como TV por Assinatura, Internet, etc.”



   Apresenta¸˜o de dados qualitativos
            ca

      Vamos considerar o seguinte exemplo fict´  ıcio, mas veross´ımil. A dire¸˜o
                                                                             ca
de uma empresa est´ estudando a possibilidade de fazer um seguro sa´ de para
                    a                                                   u
seus funcion´rios e respectivos familiares. Para isso, ela faz um levantamento
            a
junto a seus 500 funcion´rios, obtendo informa¸˜o sobre sexo, estado civil,
                          a                       ca
idade, n´ mero de dependentes e sal´rio. Como s˜o 500 funcion´rios, temos
        u                             a             a               a
que achar uma forma de resumir os dados. Nesta aula vocˆ ir´ aprender
                                                                  e a
a resumir dados qualitativos em forma de uma distribui¸˜o (ou tabela) de
                                                             ca
freq¨ˆncia e tamb´m em forma gr´fica. Vocˆ ver´ que os gr´ficos comple-
    ue             e                a          e     a            a
mentam a apresenta¸˜o tabular.
                     ca


                                                                                      9     CEDERJ
Apresenta¸˜o de dados – parte 1
                                                                ca



                              Distribui¸˜es de freq¨ˆncia
                                       co          ue

                                    Consideremos inicialmente a vari´vel qualitativa sexo. O que interessa
                                                                    a
                              saber sobre essa vari´vel n˜o ´ que Jo˜o ´ do sexo masculino e Maria ´ do
                                                   a     a e        a e                               e
                              sexo feminino, mas, sim, quantos funcion´rios e quantas funcion´rias h´ na
                                                                       a                      a       a
                              empresa. Esse resultado pode ser resumido em uma tabela ou distribui¸˜o  ca
                              de freq¨ˆncias da seguinte forma:
                                     ue

                                                  Sexo          N´ mero de Funcion´rios
                                                                 u                a
                                                  Masculino               270
                                                  Feminino                230
                                                  Total                   500

                                   Os n´ meros 270 e 230 resultaram da contagem das freq¨ˆncias de
                                         u                                                  ue
                              ocorrˆncia de cada uma das categorias da vari´vel sexo. Essa contagem ´
                                   e                                        a                         e
                              tamb´m chamada de freq¨ˆncia simples absoluta ou simplesmente freq¨ˆncia.
                                   e                  ue                                        ue
         frequˆncia simples
             ¨e
                  absoluta
                              O total de 500 ´ obtido somando-se o n´ mero de homens e de mulheres.
                                             e                      u
                                    ´
                                   E interessante tamb´m expressar esses resultados em forma relativa,
                                                        e
                              ou seja, considerar a freq¨ˆncia de cada categoria em rela¸˜o ao total:
                                                        ue                              ca
     frequˆncia relativa
         ¨e
                                                                270
                                                                    = 0, 54
                                                                500
                              ou seja, 54% dos funcion´rios da empresa s˜o do sexo masculino e
                                                      a                 a

                                                                230
                                                                    = 0, 46
                                                                500
                              ou seja, 46% dos funcion´rios s˜o mulheres. A Tabela 1.1 apresenta a vers˜o
                                                      a      a                                         a
                              completa.

                                         Tabela 1.1: Distribui¸˜o do n´ mero de funcion´rios por sexo
                                                              ca      u                a


                                                    Sexo          Freq¨ˆncia Simples
                                                                      ue
                                                                  Absoluta Relativa
                                                    Masculino       270        0,54
                                                    Feminino        230        0,46
                                                    Total           500        1,00


                                    Note que a soma das freq¨ˆncias relativas ´ sempre 1, enquanto a soma
                                                            ue                e
                              das freq¨ˆncias absolutas deve ser igual ao n´ mero total de elementos sendo
                                      ue                                   u
                              investigados.

CEDERJ      10
Apresenta¸˜o de dados – parte 1
                                   ca
                                                                               AULA 1



      De maneira an´loga, obter´
                      a          ıamos a Tabela 1.2 para a vari´vel estado
                                                                a
civil. Note que, a´ a freq¨ˆncia relativa est´ apresentada em forma per-
                   ı,       ue                a
centual, ou seja, multiplicada por 100. Por exemplo, para os casados temos:


                        280
                            × 100 = 0, 56 × 100 = 56%
                        500




      Em geral, essa ´ a forma mais usual de se apresentarem as freq¨ˆncias
                      e                                             ue
relativas e neste caso, a soma deve dar 100%.




        Tabela 1.2: Distribui¸˜o do n´ mero de funcion´rios por estado civil
                             ca      u                a


                    Estado Civil      Freq¨ˆncia Simples
                                          ue
                                     Absoluta Relativa %
                    Solteiro              125        25,0
                    Casado                280        56,0
                    Divorciado             85        17,0
                    Vi´ vo
                      u                    10          2,0
                    Total                 500       100,0




     Exemplo 1.1

      Consideremos que, na situa¸˜o descrita anteriormente, os dados tenham
                                ca
sido levantados por departamento, para depois serem totalizados. Para o De-
partamento de Recursos Humanos, foram obtidas as seguintes informa¸˜es:co




                                                                                  11    CEDERJ
Apresenta¸˜o de dados – parte 1
                                               ca



                 Nome                     Sexo     Estado civil   N´ mero de dependentes
                                                                   u
                 Jo˜o da Silva
                   a                      M        Casado                    3
                 Pedro Fernandes          M        Vi´ vo
                                                     u                       1
                 Maria Freitas            F        Casada                    0
                 Paula Gon¸alves
                           c              F        Solteira                  0
                 Ana Freitas              F        Solteira                  1
                 Luiz Costa               M        Casado                    3
                 Andr´ Souza
                      e                   M        Casado                    4
                 Patr´ Silva
                     ıcia                 F        Divorciada                2
                 Regina Lima              F        Casada                    2
                 Alfredo Souza            M        Casado                    3
                 Margarete Cunha          F        Solteira                  0
                 Pedro Barbosa            M        Divorciado                2
                 Ricardo Alves            M        Solteiro                  0
                 M´rcio Rezende
                   a                      M        Solteiro                  1
                 Ana Carolina Chaves      F        Solteira                  0


                    Para pequenos conjuntos de dados, podemos construir a tabela ` m˜o
                                                                                   a a
              e para isso precisamos contar o n´ mero de ocorrˆncias de cada categoria de
                                               u              e
              cada uma das vari´veis. Varrendo o conjunto de dados a partir da primeira
                                 a
              linha, podemos ir marcando as ocorrˆncias da seguinte forma:
                                                  e

                              Masculino     ||||||||      Solteiro      ||||||
                              Feminino      |||||||       Casado        ||||||
                                                          Divorciado    ||
                                                          Vi´ vo
                                                            u           |

              Obtemos, ent˜o, as seguintes tabelas:
                          a


                 Sexo       Freq¨ˆncia Simples
                                ue                       Estado Civil    Freq¨ˆncia Simples
                                                                             ue
                           Absoluta Relativa %                          Absoluta Relativa %
               Masculino          8       53,33          Solteiro              6       40,00
               Feminino           7       46,67          Casado                6       40,00
               Total             15       100,0          Divorciado            2       13,33
                                                         Vi´ vo
                                                           u                   1        6,67
                                                         Total                15      100,00




CEDERJ   12
Apresenta¸˜o de dados – parte 1
                                 ca
                                                                                 AULA 1



Arredondamento de n´meros
                   u

      No exemplo anterior, a divis˜o de algumas freq¨ˆncias absolutas pelo
                                  a                    ue
total de 15 resultou em d´
                         ızimas. Nesses casos, torna-se necess´rio arredondar
                                                              a
os resultados, mas esse arredondamento deve ser feito com cautela para se
evitarem problemas tais como a soma n˜o ser igual a 1 ou 100%.
                                        a
     A primeira etapa no processo de arredondamento consiste em se decidir
o n´ mero de casas decimais desejado. Em geral, freq¨ˆncias relativas per-
   u                                                ue
centuais s˜o apresentadas com, no m´ximo, 2 casas decimais. Isso significa
          a                         a
que temos que descartar as demais casas decimais. Existe a seguinte regra
de arredondamento:



  Regra: Arredondamento de n´ meros u
 Quando o primeiro algarismo a ser suprimido ´ menor ou igual a 4 (ou
                                                    e
 seja, ´ igual a 0, 1, 2, 3 ou 4), o ultimo algarismo a ser mantido permanece
       e                             ´
 inalterado. Quando o primeiro algarismo a ser suprimido ´ igual a 5, 6, 7,
                                                              e
 8 ou 9, o ultimo algarismo a ser mantido ´ acrescido de 1.
            ´                                 e

      Na distribui¸˜o de freq¨ˆncias da vari´vel sexo, temos os seguintes re-
                  ca         ue             a
sultados:
                         8
                            × 100 = 53, 33333 . . .
                         15
                         7
                            × 100 = 46, 66666 . . .
                         15
No primeiro caso, o primeiro algarismo a ser suprimido ´ 3; logo, o ultimo
                                                            e          ´
algarismo a ser mantido (3) n˜o se altera e o resultado ´ 53,33. No segundo
                              a                           e
caso, o primeiro algarismo a ser suprimido ´ 6; logo, o ultimo algarismo a ser
                                           e            ´
mantido (6) deve ser acrescido de 1 e o resultado ´ 46,67. Tente sempre usar
                                                   e
essa regra em seus arredondamentos; com ela, vocˆ evitar´ erros grosseiros.
                                                    e       a
       Na apresenta¸˜o de tabelas de freq¨ˆncias relativas, ´ poss´ que es-
                    ca                   ue                 e     ıvel
sas freq¨ˆncias n˜o somem 100%, ou seja, ´ poss´
        ue        a                         e      ıvel que, ao somarmos as
freq¨ˆncias relativas, obtenhamos resultados como 99,9% ou 100,01%. Esses
    ue
pequenos erros s˜o devidos a arredondamentos e nem sempre ´ poss´ evit´-
                 a                                            e     ıvel a
los; no entanto, aceita-se implicitamente que a soma das freq¨ˆncias seja
                                                                 ue
100%. Veja a tabela de freq¨ˆncias apresentada na Figura 1.7, relativa `
                             ue                                           a
solu¸˜o do Exerc´ 1- a soma das freq¨ˆncias relativas ´ 99,99%. Se tra-
     ca           ıcio                   ue                e
balh´ssemos com 3 casas decimais, obedecendo ` regra de arredondamento,
     a                                          a
a soma daria 100,001. Isso n˜o significa que as contas estejam erradas!
                             a


                                                                                    13    CEDERJ
Apresenta¸˜o de dados – parte 1
                                                            ca



                               Atividade 1.2

                               Para o Departamento Financeiro, obteve-se a seguinte informa¸˜o sobre
                                                                                           ca
                          o sexo dos 23 funcion´rios:
                                               a

                                       M F F M M M F F M M M M
                                       M F M M F F M M M F F

                          onde M = Masculino e F = Feminino. Construa uma tabela de freq¨ˆncias
                                                                                        ue
                          para esses dados.


                          Gr´ficos
                            a

                                 As distribui¸˜es de freq¨ˆncia para dados qualitativos tamb´m podem
                                             co          ue                                    e
                          ser ilustradas graficamente atrav´s de gr´ficos de colunas ou gr´ficos de se-
                                                             e       a                       a
                          tores, tamb´m conhecidos como gr´ficos de pizza. Na Figura 1.1 temos os
                                       e                       a
                          gr´ficos de coluna e de setores para os dados da Tabela 1.2, referentes ao
                            a
                          estado civil dos funcion´rios. No gr´fico de colunas, a altura de cada coluna
                                                    a            a
                          representa a freq¨ˆncia da respectiva classe e o gr´fico pode ser constru´
                                            ue                                   a                   ıdo
       ´
     grafico de colunas
                          com base nas freq¨ˆncias absolutas ou relativas. Para diferenciar um do
                                              ue
                          outro, coloca-se no t´ ıtulo do eixo o tipo de freq¨ˆncia utilizada. Note que,
                                                                              ue
                          no eixo horizontal, n˜o h´ escala, uma vez que a´ se representam as categorias
                                                a a                         ı
                          da vari´vel, que devem ser equi-espa¸adas.
                                  a                              c

       ´
     grafico de setores
                                No gr´fico de setores, a freq¨ˆncia de cada categoria ´ representada pelo
                                      a                      ue                      e
                          tamanho (ˆngulo) do setor (ou fatia da pizza). Para construir um gr´fico de
                                     a                                                           a
                          setores ` m˜o, vocˆ precisa de um compasso para fazer um c´
                                  a a        e                                             ırculo de raio
                          qualquer. Em seguida, trace um raio qualquer no c´      ırculo e a partir da´ ı,
                          comece a marcar os raios de acordo com os ˆngulos de cada setor, utilizando
                                                                       a
                          um transferidor. Para determinar o ˆngulo de cada setor, vocˆ deve usar a
                                                                 a                         e
                          seguinte regra de proporcionalidade: o ˆngulo total – 360o – corresponde ao
                                                                     a
                          n´ mero total de observa¸˜es; o ˆngulo de cada setor corresponde ` freq¨ˆncia
                           u                      co       a                                 a     ue
                          da respectiva classe. Dessa forma, vocˆ obt´m a seguinte regra de trˆs para
                                                                   e   e                          e
                          os solteiros:
                                                     360o       x
                                                            =       ⇒ x = 90o
                                                      500      125

                               Esses gr´ficos podem ser constru´
                                        a                     ıdos facilmente com aux´ de progra-
                                                                                     ılio
                          mas de computador, como, por exemplo, o programa de planilhas Excel da
                          Microsoft R .

CEDERJ   14
Apresenta¸˜o de dados – parte 1
                                   ca
                                                                                 AULA 1




        Figura 1.1: Distribui¸˜o do n´ mero de funcion´rios por estado civil.
                             ca      u                a




     Atividade 1.3

     Construa os gr´ficos de setores e de colunas para os dados da
                   a
Atividade 1.2.


   Apresenta¸˜o de dados quantitativos discretos
            ca
      Quando uma vari´vel quantitativa discreta assume poucos valores dis-
                        a
tintos, ´ poss´ construir uma distribui¸˜o de freq¨ˆncias da mesma forma
        e     ıvel                       ca         ue
que fizemos para as vari´veis qualitativas. A diferen¸a ´ que, em vez de ter-
                         a                           c e
mos categorias nas linhas da tabela, teremos os distintos valores da vari´vel.
                                                                         a
Continuando com o nosso exemplo, vamos trabalhar agora com a vari´vel     a
n´ mero de dependentes. Suponha que alguns funcion´rios n˜o tenham de-
  u                                                    a      a
pendentes e que o n´ mero m´ximo de dependentes seja 7. Obter´
                    u        a                                  ıamos, ent˜o,
                                                                           a
a seguinte distribui¸˜o de freq¨ˆncias:
                    ca         ue



                                                                                    15    CEDERJ
Apresenta¸˜o de dados – parte 1
                                                           ca




                                              N´ mero de
                                                u             Freq¨ˆncia Simples
                                                                  ue
                                              dependentes    Absoluta Relativa %
                                                   0              120        24,0
                                                   1               95        19,0
                                                   2               90        18,0
                                                   3               95        19,0
                                                   4               35          7,0
                                                   5               30          6,0
                                                   6               20          4,0
                                                   7               15          3,0
                                                 Total            500       100,0


                                O processo de constru¸˜o ´ absolutamente o mesmo mas, dada a na-
                                                        ca e
                          tureza quantitativa da vari´vel, ´ poss´ acrescentar mais uma informa¸˜o
                                                      a     e    ıvel                                ca
                          ` tabela. Suponha, por exemplo, que a empresa esteja pensando em limi-
                          a
                          tar o seu projeto a 4 dependentes, de modo que funcion´rios com mais de 4
                                                                                   a
                          dependentes ter˜o que arcar com as despesas extras. Quantos funcion´rios
                                            a                                                      a
                          est˜o nessa situa¸˜o? Para responder a perguntas desse tipo, ´ costume
                             a                ca                                             e
                          acrescentar ` tabela de freq¨ˆncias uma coluna com as freq¨ˆncias acumu-
                                       a               ue                               ue
   frequˆncia acumulada
       ¨e
                          ladas. Essas freq¨ˆncias s˜o calculadas da seguinte forma: para cada valor da
                                             ue     a
                          vari´vel (n´ mero de dependentes), contamos quantas ocorrˆncias correspon-
                              a      u                                                e
                          dem a valores menores ou iguais a esse valor. Por exemplo, valores da vari´vel
                                                                                                    a
                          menores ou iguais a 0 correspondem aos funcion´rios sem dependentes. Logo,
                                                                           a
                          a freq¨ˆncia acumulada para o valor 0 ´ igual ` freq¨ˆncia simples: 120.
                                 ue                                 e        a    ue
                          Analogamente, valores da vari´vel menores ou iguais a 1 correspondem aos
                                                          a
                          funcion´rios sem dependentes mais os funcion´rios com 1 dependente. Logo,
                                  a                                      a
                          a freq¨ˆncia acumulada para o valor 1 ´ igual a 120 + 95 = 215. Para o
                                 ue                                 e
                          valor 2, a freq¨ˆncia acumulada ´ igual a 120 + 95 + 90 = 215 + 90 = 305.
                                          ue                 e
                          Repetindo esse procedimento, obtemos a Tabela 1.3. Note que a´ acres- ı
                          centamos tamb´m as freq¨ˆncias acumuladas em forma percentual. Essas
                                           e         ue
                          freq¨ˆncias s˜o calculadas como a propor¸˜o da freq¨ˆncia acumulada em
                              ue        a                             ca         ue
                          rela¸˜o ao total; por exemplo,
                              ca

                                                                 435
                                                       87, 0 =       × 100
                                                                 500




CEDERJ   16
Apresenta¸˜o de dados – parte 1
                                   ca
                                                                                AULA 1



       Tabela 1.3: Distribui¸˜o de freq¨ˆncias para o n´ mero de dependentes
                            ca         ue              u


       N´ mero de
         u              Freq¨ˆncia Simples
                            ue               Freq¨ˆncia Acumulada
                                                 ue
       dependentes     Absoluta Relativa % Absoluta Relativa %
            0               120        24,0       120        24,0
            1                95        19,0       215        43,0
            2                90        18,0       305        61,0
            3                95        19,0       400        80,0
            4                35          7,0      435        87,0
            5                30          6,0      465        93,0
            6                20          4,0      485        97,0
            7                15          3,0      500       100,0
          Total             500       100,0


     Atividade 1.4

      Construa a distribui¸˜o de freq¨ˆncia para o n´ mero de dependentes
                          ca         ue             u
dos funcion´rios do Departamento de Recursos Humanos, conforme dados no
           a
Exemplo 1.1.
      A representa¸˜o gr´fica da distribui¸˜o de freq¨ˆncias de uma vari´vel
                   ca    a                  ca         ue                 a
quantitativa discreta pode ser feita atrav´s de um gr´fico de colunas. A unica
                                          e           a                 ´
diferen¸a nesse caso ´ que no eixo horizontal do gr´fico ´ representada a
       c              e                                 a    e
escala da vari´vel quantitativa e tal escala deve ser definida cuidadosamente
              a
de modo a representar corretamente os valores. Na Figura 1.2 temos o
gr´fico de colunas para o n´ mero de dependentes dos 500 funcion´rios.
  a                         u                                      a




      Figura 1.2: Distribui¸˜o do n´ mero de dependentes de 500 funcion´rios.
                           ca      u                                   a



                                                                                   17    CEDERJ
Apresenta¸˜o de dados – parte 1
                                                ca



                    Embora n˜o seja incorreto, n˜o ´ apropriado representar dados quan-
                               a                a e
              titativos discretos em um gr´fico de setores, uma vez que, nesse gr´fico, n˜o
                                          a                                     a      a
              ´ poss´ representar a escala dos dados.
              e      ıvel

                   Atividade 1.5

                   Construa o gr´fico de colunas para representar a distribui¸˜o de fre-
                                 a                                          ca
              q¨ˆncias obtida na Atividade 1.4.
               ue


                 Resumo da Aula
                   Ao final desta aula, vocˆ deve ser capaz de compreender os seguintes
                                          e
              conceitos:

                 • Popula¸˜o – conjunto de elementos para os quais se deseja estudar
                         ca
                   determinada(s) caracter´
                                          ıstica(s).

                 • Amostra – subconjunto de uma popula¸˜o.
                                                      ca

                 • Pesquisa censit´ria - pesquisa em que toda a popula¸˜o ´ investigada.
                                  a                                   ca e

                 • Pesquisa por amostragem – pesquisa em que apenas uma amostra da
                   popula¸˜o ´ investigada.
                         ca e

                 • Vari´vel – caracter´
                       a              ıstica de uma popula¸˜o que desejamos estudar.
                                                          ca

                 • Vari´vel qualitativa – vari´vel que descreve uma caracter´
                       a                      a                             ıstica dos ele-
                   mentos de uma popula¸˜o.ca

                 • Vari´vel quantitativa – vari´vel que mensura uma caracter´
                       a                       a                            ıstica dos
                   elementos de uma popula¸˜o.
                                            ca

                 • Vari´vel quantitativa discreta – vari´vel cujos poss´
                       a                                a              ıveis valores formam
                   um conjunto enumer´vel.
                                        a

                 • Vari´vel quantitativa cont´
                       a                      ınua – vari´vel cujos poss´
                                                         a              ıveis valores per-
                   tencem a um intervalo [a, b].

                    Nesta aula, vocˆ tamb´m aprendeu a resumir dados de vari´veis quali-
                                    e      e                                      a
              tativas e de vari´veis quantitativas discretas atrav´s de tabelas de freq¨ˆncia
                               a                                  e                    ue
                                                  ´
              e gr´ficos de setores e de colunas. E importante saber os seguintes conceitos:
                  a

CEDERJ   18
Apresenta¸˜o de dados – parte 1
                              ca
                                                                             AULA 1



• Freq¨ˆncia simples absoluta – ´ a contagem do n´ mero de elementos
       ue                         e              u
  pertencentes a uma determinada categoria de uma vari´vel qualita-
                                                        a
  tiva ou n´ mero de elementos que assumem determinado valor de uma
            u
  vari´vel quantitativa discreta.
      a

• Freq¨ˆncia simples relativa – representa a participa¸ao percentual de
      ue                                              c˜
  cada categoria ou valor no total de observa¸˜es.
                                             co

• Freq¨ˆncia acumulada absoluta – para cada valor de uma vari´vel
      ue                                                              a
  quantitativa discreta, ´ o n´ mero de ocorrˆncias (elementos) correspon-
                         e    u              e
  dentes a valores menores ou iguais a esse valor.

• Freq¨ˆncia acumulada relativa – ´ a freq¨ˆncia acumulada em forma
      ue                          e       ue
  percentual, calculada como uma participa¸˜o no total de observa¸˜es.
                                          ca                     co


Exerc´
     ıcios
1. Na Tabela 1.4 temos informa¸˜es sobre o sexo, a mat´ria predileta
                                   co                     e
   (Portuguˆs, Matem´tica, Hist´ria, Geografia ou Ciˆncias) no 2o grau
            e          a          o                   e
   e a nota (n´ mero de quest˜es certas) em um teste de m´ ltipla escolha
              u              o                           u
   com 10 quest˜es de matem´tica, ministrado no primeiro dia de aula
                 o             a
   dos calouros de Administra¸˜o de uma universidade (dados fict´
                              ca                                  ıcios).

   (a) Classifique as vari´veis envolvidas.
                         a
   (b) Construa a tabela de freq¨ˆncias apropriada para cada uma das
                                ue
       vari´veis.
           a
    (c) Construa gr´ficos apropriados para ilustrar as distribui¸˜es de
                    a                                          co
        freq¨ˆncia.
            ue




                                                                                19    CEDERJ
Apresenta¸˜o de dados – parte 1
                                                                    ca



                                         Tabela 1.4: Dados sobre sexo, mat´ria predileta e nota de alunos
                                                                          e


     Sexo         Predileta   Nota    Sexo    Predileta   Nota     Sexo   Predileta    Nota   Sexo    Predileta   Nota
         F           H         5       M          M         2       M         H          3      F          M       8
         M           M         8       M          G         4       M         M          5      M          P       5
         F           P         8       M          G         9       F         P          5      M          G       6
         F           H         6       M          M         7       F         G          5      F          M       7
         M           C         5       M          M         1       M         C          7      M          P       5
         M           H         6       F          P         8       M         H          4      F          M       5
         F           M         8       F          G         5       F         M          7      F          M       5
         F           P         4       M          G         9       F         P          7      F          P       9
         F           H         2       M          P         5       F         M          6      M          M       8
         M           C         6       F          M         8       M         G          6
         F           P         8       F          G         6       M         H          9


                                   2. Na Tabela 1.5 temos dados sobre o consumo de refrigerantes no Brasil
                                      em 2005, segundo dados da Associa¸˜o Brasileira das Ind´strias de Re-
                                                                         ca                  u
                                      frigerantes e de Bebidas N˜o Alco´licas. Construa um gr´fico apropri-
                                                                 a     o                     a
                                      ado para ilustrar esses dados.


                                             Tabela 1.5: Refrigerantes – Participa¸˜o dos sabores – 2005
                                                                                  ca


                                                          Refrigerantes                  %
                                                          Colas                        51,1
                                                          Guaran´ a                    24,4
                                                          Laranja                      10,9
                                                          Lim˜o
                                                              a                         5,9
                                                          Uva                           3,2
                                                          Tuti Fruti                    1,1
                                                          Tˆnica
                                                           o                            0,7
                                                          C´
                                                           ıtrico                       0,1
                                                          Ma¸˜
                                                             ca                         0,5
                                                          Outros sabores                2,1
                                                          Total                       100,0
                                                          Fonte: ABIR - www.abir.org.br




CEDERJ       20
Apresenta¸˜o de dados – parte 1
                                ca
                                                                                 AULA 1



3. Na Tabela 1.6 temos as freq¨ˆncias acumuladas do n´ mero de sin-
                                  ue                      u
   istros por ap´lice de seguro do ramo Autom´veis. Complete a tabela,
                o                             o
   calculando as freq¨ˆncias simples absolutas e relativas e tamb´m as
                      ue                                         e
   freq¨ˆncias acumuladas relativas.
       ue

       Tabela 1.6: N´ mero de sinistros por ap´lice, para o Exerc´ 3
                    u                         o                  ıcio


                           N´ mero de N´ mero de
                            u          u
                            sinistros  ap´lices
                                          o
                                0           2913
                               ≤1           4500
                               ≤2           4826
                               ≤3           4928
                               ≤4           5000


4. Para a seguinte not´
                      ıcia, extra´ do jornal Folha de S. Paulo, construa
                                 ıda
   um gr´fico para ilustrar o texto no segundo par´grafo da not´
         a                                       a             ıcia.

      Dentro de dez anos, 90% do mercado automobil´  ıstico mundial estar´ nas
                                                                         a
  m˜os de meia d´ zia de conglomerados. A previs˜o consta de estudo pro-
    a             u                                 a
  duzido pela consultoria especializada britˆnica Autopolis, que d´ assessoria
                                            a                     a
  t´cnica a montadoras que est˜o instaladas no Reino Unido.
   e                           a
      Dados levantados pela Autopolis mostram que, hoje, a concentra¸˜o de
                                                                    ca
  mercado j´ ´ grande. Cerca de 75% do setor ´ dominado por somente seis
           ae                                e
  conglomerados, liderados por General Motors (22,8%), Ford (16,8%), Volk-
  swagen (9,4%), Toyota (9,2%, incluindo Daihatsu), Reanult-Nissan (8,7%) e
  Daimler-Chrysler (8,3%). Os outros 24,8% do mercado s˜o dominados por
                                                       a
  uma infinidade de empresas pequenas e m´dias, como Fiat, BMW, Peugeot
                                        e
  e Honda, entre outras.



Solu¸˜o das Atividades
    ca

  Atividade 1.1

  ´
  E poss´ identificar as seguintes vari´veis:
        ıvel                          a

• Condi¸˜o do domic´ – vari´vel qualitativa.
       ca          ılio    a

• Condi¸˜o da rua – vari´vel qualitativa.
       ca               a


                                                                                    21    CEDERJ
Apresenta¸˜o de dados – parte 1
                                            ca



              • Tipo de im´vel – vari´vel qualitativa.
                          o          a

              • Renda – pode ser qualitativa se for perguntada a faixa ou quantitativa,
                se for perguntada a renda exata; a primeira op¸˜o ´ a mais prov´vel
                                                                ca e               a
                para esse tipo de pesquisa.

              • Classifica¸˜o econˆmica – vari´vel qualitativa.
                         ca      o           a

              • N´ mero de pessoas – vari´vel quantitativa.
                 u                       a

              • Presen¸a de crian¸as – vari´vel qualitativa.
                      c          c         a

              • N´ mero de crian¸as – vari´vel quantitativa discreta.
                 u              c         a

              • Presen¸a de adolescentes – vari´vel qualitativa.
                      c                        a

              • N´ mero de adolescentes – vari´vel quantitativa discreta.
                 u                            a

              • Idade do chefe e da dona-de-casa – pode ser quantitativa, caso se per-
                gunte a idade exata, ou qualitativa, caso se identifique a faixa et´ria.
                                                                                  a

              • Grau de instru¸˜o do chefe e da dona-de-casa – vari´vel qualitativa.
                              ca                                   a

              • Condi¸˜o de atividade do chefe – vari´vel qualitativa.
                     ca                              a

              • Presen¸a de geladeira, m´quina de lavar, etc. – vari´veis qualitativas
                      c                 a                           a
                do tipo Sim/N˜o.
                              a

              • Acesso a servi¸os de m´
                              c       ıdia – vari´veis qualitativas do tipo Sim/N˜o.
                                                 a                               a



                Atividade 1.2

                A distribui¸˜o ´ dada na tabela a seguir.
                           ca e

                               Sexo           Freq¨ˆncia Simples
                                                   ue
                                             Absoluta Relativa %
                               Masculino        14        60,87
                               Feminino         9         39,13
                               Total            23       100,00




CEDERJ   22
Apresenta¸˜o de dados – parte 1
                                  ca
                                                                                     AULA 1



     Atividade 1.3

     Veja a Figura 1.3.




      Figura 1.3: Distribui¸˜o dos funcion´rios do Depto Financeiro por sexo.
                           ca             a




     Atividade 1.4

     Veja a Tabela 1.7

Tabela 1.7: Distribui¸˜o do n´ mero de dependentes dos funcion´rios do Depto de RH
                     ca      u                                a


      N´ mero de
        u              Freq¨ˆncia Simples
                           ue              Freq¨ˆncia Acumulada
                                               ue
      dependentes     Absoluta Relativa % Absoluta Relativa %
           0                 5       33,33        5        33,33
           1                 3       20,00        8        53,33
           2                 3       20,00       11        73,33
           3                 3       20,00       14        93,33
           4                 1        6,67       15       100,00
         Total              15      100,00


                                                                                        23    CEDERJ
Apresenta¸˜o de dados – parte 1
                                                    ca



                    Atividade 1.5

                    Veja a Figura 1.4.




              Figura 1.4: Distribui¸˜o do n´ mero de dependentes dos funcion´rios do Depto de RH.
                                   ca      u                                a




                 Solu¸˜o dos Exerc´
                     ca           ıcios

                 1. Vari´veis qualitativas: Sexo e mat´ria predileta.
                        a                             e


                    Vari´vel quantitativa discreta: nota – n´ mero de quest˜es certas.
                        a                                   u              o


                    Veja as Figuras 1.5, 1.6, 1.7 com as tabelas e gr´ficos para essas
                                                                     a
                    vari´veis.
                        a




                          Freqüência Simples
                 Sexo
                          Absoluta Relativa %                 Feminino           Masculino
              Masculino          21         50                   21                 21
              Feminino           21         50
              Total              42       100



                          Figura 1.5: Distribui¸˜o dos alunos de Administra¸˜o por sexo.
                                               ca                          ca


CEDERJ   24
Apresenta¸˜o de dados – parte 1
                                ca
                                                                               AULA 1




 Figura 1.6: Distribui¸˜o dos alunos de Administra¸˜o por mat´ria predileta.
                      ca                          ca         e




      Figura 1.7: Distribui¸˜o das notas dos alunos de Administra¸˜o.
                           ca                                    ca



2. Veja a Figura 1.8.




      Figura 1.8: Distribui¸˜o da preferˆncia de sabor de refrigerantes.
                           ca           e



                                                                                  25    CEDERJ
Apresenta¸˜o de dados – parte 1
                                             ca



              3. No exerc´ s˜o dadas as freq¨ˆncias acumuladas simples, que vamos
                          ıcio a                ue
                 representar pela letra F . Para obtermos as freq¨ˆncias absolutas sim-
                                                                 ue
                 ples, que vamos representar pela letra f , devemos notar o seguinte:
                 para o menor valor (zero), a freq¨ˆncia simples ´ igual ` acumulada,
                                                   ue             e       a
                 ou seja:
                                             f1 = F1 = 2913

                Para o segundo valor, temos:
                       f1 + f2 = F2 ⇒ f2 = F2 − F1 ⇒ f2 = 4500 − 2913 = 1587
                Para o terceiro valor, temos:
                f1 +f2 +f3 = F3 ⇒ F2 +f3 = F3 ⇒ f3 = F3 −F2 ⇒ f3 = 4826−4500 = 326
                De forma an´loga, obtemos que
                           a
                  f4 = F4 − F3 = 4928 − 4826 = 102f5 = F5 − F4 = 5000 − 4928 = 72

                Obtemos, ent˜o, a seguinte tabela:
                            a

                        N´ mero
                          u                     N´ mero de ap´lices
                                                 u           o
                           de       Freq¨ˆncia Simples Freq¨ˆncia Acumulada
                                        ue                   ue
                        sinistros   Absoluta Relativa Absoluta      Relativa
                            0           2913     58,26       2913       58,26
                            1           1587     31,74       4500       90,00
                            2            326      6,52       4826       96,52
                            3            102      2,04       4928       98,56
                            4             72      1,44       5000      100,00
                          Total         5000    100,00
              4. O gr´fico apresentado na Figura 1.9 ´ um gr´fico de colunas. Havendo
                     a                                e       a
                 disponibilidade de se usar o recurso de cores, ´ poss´ usar o gr´fico
                                                                e     ıvel       a
                 de setores tamb´m.
                                 e




                         Figura 1.9: Concentra¸˜o do mercado automobil´
                                              ca                      ıstico.




CEDERJ   26
Apresenta¸˜o de dados - parte 2
                                  ca
                                                                                        AULA 2




  Aula 2 – Apresenta¸˜o de dados - parte 2
                    ca
     Nesta aula, vocˆ aprender´:
                    e         a

   • a construir distribui¸˜es de freq¨ˆncias agrupadas para vari´veis quan-
                          co          ue                         a
     titativas discretas e cont´
                               ınuas;

   • a construir histogramas e pol´
                                  ıgonos de freq¨ˆncia para representar dis-
                                                ue
     tribui¸˜es de freq¨ˆncias agrupadas;
           co          ue

   • a construir gr´ficos de linha e diagramas de ramos e folhas.
                   a


   Apresenta¸˜o de dados quantitativos - conclus˜o
            ca                                  a
Vari´veis quantitativas discretas
    a

      Na aula anterior, vocˆ aprendeu a construir distribui¸˜es de freq¨ˆncias
                            e                                co          ue
para vari´veis discretas com poucos valores. No exemplo ali apresentado, h´
          a                                                                    a
duas vari´veis quantitativas discretas: n´ mero de dependentes e idade.
          a                                u
A diferen¸a entre elas ´ que a idade pode assumir um n´ mero maior de va-
          c              e                                  u
lores, o que resultaria em uma tabela grande, caso decid´     ıssemos relacionar
todos os valores. Al´m disso, em geral n˜o ´ necess´rio apresentar a in-
                       e                      a e         a
forma¸˜o em tal n´ de detalhamento. Por exemplo, para as seguradoras
       ca           ıvel
de planos de sa´ de, as faixas et´rias importantes - aquelas em que h´ reajuste
               u                 a                                    a
por idade - s˜o 0 a 18; 19 a 23; 24 a 28; 29 a 33; 34 a 38; 39 a 43; 44 a 48; 49
             a
a 53; 54 a 58 e 59 ou mais. Sendo assim, podemos agrupar os funcion´rios    a
segundo essas faixas et´rias e construir uma tabela de freq¨ˆncias agrupadas
                         a                                    ue
                                                                                   tabela de frequˆncias
                                                                                                 ¨e
da mesma forma que fizemos para o n´ mero de dependentes, s´ que agora
                                          u                         o              agrupadas
cada freq¨ˆncia corresponde ao n´ mero de funcion´rios na respectiva faixa
          ue                         u                 a
et´ria. Na Tabela 2.1 temos a tabela resultante.
  a




                                                                                           27     CEDERJ
Apresenta¸˜o de dados - parte 2
                                                 ca



                      Tabela 2.1: Distribui¸˜o de freq¨ˆncia da idade de 500 funcion´rios
                                           ca         ue                            a


                        Faixa   Freq¨ˆncia Simples
                                    ue               Freq¨ˆncia Acumulada
                                                         ue
                        Et´ria Absoluta Relativa % Absoluta Relativa %
                          a
                       19 − 23        1          0,2        1          0,2
                       24 − 28       23          4,6       24          4,8
                       29 − 33      103        20,6       127        25,4
                       34 − 38      246        49,2       373        74,6
                       39 − 43       52        10,4       425        85,0
                       44 − 48       50        10,0       475        95,0
                       49 − 53       25          5,0      500       100,0
                       Total        500       100,0


                   Atividade 2.1

                    Na Tabela 2.2 temos as informa¸˜es sobre idade e sal´rio para os 15
                                                     co                  a
              funcion´rios do Departamento de Recursos Humanos. Construa uma tabela
                      a
              de freq¨ˆncias para a idade, levando em conta as mesmas faixas et´rias uti-
                     ue                                                        a
              lizadas acima.

                     Tabela 2.2: Idade e sal´rio dos funcion´rios do Departamento de RH
                                            a               a


                                 Nome                        Idade Sal´rio
                                                                      a
                                 Jo˜o da Silva
                                   a                            36   6300
                                 Pedro Fernandes                51   5700
                                 Maria Freitas                  26   4500
                                 Paula Gon¸alves
                                           c                    25   3800
                                 Ana Freitas                    29   3200
                                 Luiz Costa                     53   7300
                                 Andr´ Souza
                                      e                         42   7100
                                 Patr´ Silva
                                     ıcia                       38   5600
                                 Regina Lima                    35   6400
                                 Alfredo Souza                  45   7000
                                 Margarete Cunha                26   3700
                                 Pedro Barbosa                  37   6500
                                 Ricardo Alves                  24   4000
                                 M´rcio Rezende
                                   a                            31   5100
                                 Ana Carolina Chaves            29   4500


CEDERJ   28
Apresenta¸˜o de dados - parte 2
                                 ca
                                                                                AULA 2



Vari´veis quantitativas cont´
    a                       ınuas

     Para as vari´veis quantitativas cont´
                  a                       ınuas, devemos tamb´m trabalhar
                                                               e
com distribui¸˜es de freq¨ˆncias agrupadas. O processo de constru¸˜o ´ i-
              co          ue                                         ca e
dˆntico ao visto para as vari´veis discretas, mas aqui devemos tomar um
 e                             a
cuidado especial na constru¸˜o das classes. A escolha dos limites das classes
                            ca
deve ser feita com base na natureza, valores e unidade de medida dos dados.
As unicas regras que tˆm que ser seguidas s˜o as seguintes.
   ´                  e                     a



  Regra: Defini¸˜o das classes em uma distribui¸˜o de freq¨ˆncias agru-
              ca                              ca         ue
 padas.

    1. As classes tˆm que ser exaustivas, isto ´, todos os elementos devem
                   e                           e
       pertencer a alguma classe.

    2. As classes tˆm que ser mutuamente exclusivas, isto ´, cada elemento
                   e                                      e
       tem que pertencer a uma unica classe.
                                ´


     O primeiro passo ´ definir o n´ mero de classes desejado; esse n´ mero,
                        e           u                                 u
de preferˆncia, deve estar entre 5 e 25. Em seguida, devemos determinar a
         e
amplitude dos dados, ou seja, o intervalo de varia¸˜o dos valores observados
                                                  ca
da vari´vel em estudo.
       a



  Defini¸˜o
        ca
 A amplitude de um conjunto de dados, representada por ∆total , ´ definida
                                                                e
 como a diferen¸a entre os valores m´ximo e m´
               c                    a        ınimo:

                            ∆total = VM´x − VM´
                                       a      ın                       (2.1)


      Se queremos trabalhar com classes de mesmo comprimento (e essa ´     e
uma op¸˜o bastante comum), para determinar esse comprimento, temos que
        ca
dividir a amplitude total pelo n´ mero de classes desejado. No entanto, para
                                 u
garantir a inclus˜o dos valores m´
                 a               ınimo e m´ximo, podemos, como regra geral,
                                          a
usar o seguinte procedimento: considere o primeiro m´ ltiplo do n´ mero de
                                                        u          u
classes maior que o valor da amplitude e use esse n´ mero como a nova
                                                        u
amplitude. Por exemplo se a amplitude ´ 28 e queremos trabalhar com 5
                                          e
classes, vamos considerar 30 como a nova amplitude. Dividindo esse valor


                                                                                   29    CEDERJ
Apresenta¸˜o de dados - parte 2
                                                ca



              pelo n´ mero de classes, obtemos o comprimento de cada classe e os limites
                     u
              de classe podem ser obtidos somando-se o comprimento de classe a partir do
              valor m´ınimo dos dados. Continuando com o nosso exemplo, o comprimento
              de classe ´ 30 ÷ 5 = 6; se o valor m´
                        e                         ınimo dos dados ´ 4, ent˜o os limites de
                                                                  e       a
              classe ser˜o
                        a
                                               4 + 6 = 10
                                              10 + 6 = 16
                                              16 + 6 = 22
                                              22 + 6 = 28
                                              28 + 6 = 34
              e as classes ser˜o:
                              a
                                                     [4, 10)
                                                     [10, 16)
                                                     [16, 22)
                                                     [22, 28)
                                                     [28, 34)
              Note o tipo de intervalo utilizado: para incluir o valor m´ınimo (4) na primeira
              classe, o intervalo tem que ser fechado na parte inferior: [4. Se fech´ssemos
                                                                                      a
              o intervalo no limite superior, o 10 estaria inclu´ na primeira classe e,
                                                                    ıdo
              portanto, n˜o poderia estar na segunda classe. Isso resultaria em [4, 10] como
                          a
              a primeira classe e (10, 16) como a segunda classe. Ou seja, as duas primeiras
              classes estariam definidas de forma diferente, o que n˜o ´ conveniente, pois
                                                                        a e
              dificulta a leitura da tabela. Assim, ´ prefer´ incluir o 10 na segunda classe,
                                                   e       ıvel
              o que resulta nas classes apresentadas anteriormente.

                    Exemplo 2.1

                    Suponha que entre os 500 funcion´rios da nossa empresa, o menor
                                                       a
              sal´rio seja 2800 e o maior sal´rio seja de 12400. Para agrupar os dados
                 a                           a
              em 5 classes devemos fazer o seguinte:
                            ∆total = VM´x − VM´ =
                                       a      ın           12400 − 2800 = 9600

                            Pr´ximo m´ ltiplo de 5 =
                              o      u                     9605

                                                           9605
                            Comprimento de classe =             = 1921
                                                            5

CEDERJ   30
Apresenta¸˜o de dados - parte 2
                                  ca
                                                                                     AULA 2



Os limites de classe, ent˜o, s˜o:
                         a a

                                                2800
                            2800 + 1921 = 4721
                            4721 + 1921 = 6642
                            6642 + 1921 = 8563
                            8563 + 1921 = 10484
                          10484 − 1921 = 12405

e as classes podem ser definidas como
              [2800, 4721)     (2800 inclu´
                                          ıdo; 4721 exclu´ıdo)
              [4721, 6642)     (4721 inclu´
                                          ıdo; 6642 exclu´ıdo)
              [6642, 8563)     (6642 inclu´
                                          ıdo; 8563 exclu´ıdo)
              [8563, 10484)    (8563 inclu´
                                          ıdo; 10484 exclu´ıdo)
              [10484, 12405)   (10484 inclu´ıdo; 12405 exclu´
                                                            ıdo)

      Essa ´ uma regra que resulta em classes corretamente definidas, mas
            e
nem sempre as classes resultantes s˜o apropriadas ou convenientes. No exem-
                                    a
plo acima, poderia ser prefer´ trabalhar com classes de comprimento 2000,
                              ıvel
definindo o limite inferior dos dados como 2500. Isso resultaria nas classes
[2500,4500); [4500,6500); [6500,8500); [8500, 10500) e [10500, 12500), que s˜o
                                                                            a
classes corretas e mais f´ceis de ler.
                         a

     Atividade 2.2

    Construa uma distribui¸˜o de freq¨ˆncias agrupadas em 5 classes de
                          ca         ue
mesmo comprimento para os dados de sal´rios da Tabela 2.2.
                                      a


Histogramas e pol´
                 ıgonos de freq¨ˆncia
                               ue

      O histograma e o pol´
                          ıgono de freq¨ˆncias s˜o gr´ficos usados para repre-
                                       ue       a    a
sentar uma distribui¸˜o de freq¨ˆncias simples de uma vari´vel quantitativa
                    ca         ue                           a
cont´
    ınua.
      Um histograma ´ um conjunto de retˆngulos com bases sobre um eixo
                       e                     a
                                                                                 histograma
horizontal dividido de acordo com os comprimentos de classes, centros nos
pontos m´dios das classes e ´reas proporcionais ou iguais `s freq¨ˆncias.
          e                    a                               a       ue
Vamos ilustrar a constru¸˜o de um histograma usando como exemplo a dis-
                         ca
tribui¸˜o de freq¨ˆncia dos dados sobre sal´rios da Atividade 2.2, reproduzida
      ca         ue                        a
na Tabela 2.3.


                                                                                         31   CEDERJ
Apresenta¸˜o de dados - parte 2
                                                              ca


                              Tabela 2.3: Distribui¸˜o dos sal´rios dos funcion´rios do Departamento de RH
                                                   ca         a                a


                                     Classe    Freq¨ˆncia Simples
                                                   ue              Freq¨ˆncia Acumulada
                                                                       ue
                                   de sal´rio Absoluta Relativa % Absoluta Relativa %
                                         a
                                  [3200,4021)        4       26,67        4        26,67
                                  [4021,4842)        2        1,33        6        40,00
                                  [4842,5663)        2        1,33        8        53,33
                                  [5663,6484)        3       20,00       11        73,33
                                  [6484,7305)        4       26,67       15       100,00
                                  Total             15      100,00


                                Como as classes tˆm o mesmo comprimento, o histograma, nesse caso,
                                                     e
                          pode ser constru´ de tal modo que as alturas dos retˆngulos sejam iguais
                                             ıdo                                    a
                          `s freq¨ˆncias das classes. Dessa forma, as ´reas ser˜o proporcionais (e n˜o
                          a       ue                                    a        a                   a
                          iguais) `s freq¨ˆncias, conforme ilustrado no gr´fico a esquerda na Figura 2.1.
                                  a       ue                              a    `
                          No gr´fico ` direita nessa mesma figura, a ´rea de cada retˆngulo ´ igual `
                                a      a                               a                a      e       a
                          freq¨ˆncia relativa da classe e a altura de cada classe ´ calculada usando-
                              ue                                                     e
                          se a express˜o que d´ a ´rea de um retˆngulo. Por exemplo, para a classe
                                        a         a a               a
                                                                4
                          [3200,4021), a freq¨ˆncia (´rea) ´ 15 = 0, 266667 e a base do retˆngulo (com-
                                               ue       a    e                             a
                          primento de classe) ´ 821. Logo, a altura h do retˆngulo correspondente
                                                  e                               a
                          ´
                          e
                                                          0, 266667
                                                       h=           = 0, 000325
                                                              821
                          O resultado dessa divis˜o ´ denominado densidade, uma vez que d´ a con-
                                                     a e                                        a
              densidade
                          centra¸˜o em cada classe por unidade da vari´vel. Em ambos os gr´ficos, a
                                 ca                                       a                     a
                          forma dos retˆngulos ´ a mesma; o que muda ´ a escala no eixo vertical.
                                          a        e                       e
                                De modo geral, quando as classes tˆm o mesmo comprimento – e essa
                                                                    e
                          ´ a situa¸˜o mais comum – podemos representar as alturas dos retˆngulos
                          e        ca                                                           a
                          pelas freq¨ˆncias das classes, o que torna o gr´fico mais f´cil de interpretar.
                                    ue                                   a          a




                          Figura 2.1: Histogramas da distribui¸˜o dos sal´rios dos funcion´rios do Departamento
                                                              ca         a                a
                          de RH.


CEDERJ   32
Apresenta¸˜o de dados - parte 2
                                    ca
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      Um pol´ ıgono de freq¨ˆncias ´ um gr´fico de linha que se obt´m unindo
                           ue      e       a                      e
                                                                                       pol´
                                                                                          ıgono de frequˆncias
                                                                                                       ¨e
por uma poligonal os pontos correspondentes `s freq¨ˆncias das diversas
                                                 a      ue
classes, centradas nos respectivos pontos m´dios. Mais precisamente, s˜o
                                              e                            a
plotados os pontos com coordenadas (ponto m´dio, freq¨ˆncia simples). Para
                                               e       ue
obter as interse¸˜es da poligonal com o eixo, cria-se em cada extremo uma
                co
classe com freq¨ˆncia nula. Na Figura 2.2 temos o pol´
                ue                                      ıgono de freq¨ˆncias
                                                                     ue
para a renda dos funcion´rios do Departamento de Recursos Humanos. Pode-
                         a
se construir o pol´
                  ıgono de freq¨ˆncias junto com o histograma, o que facilita
                               ue
a visualiza¸˜o dos resultados.
           ca




Figura 2.2: Pol´
               ıgono de freq¨ˆncia para os sal´rios dos funcion´rios do Departamento
                            ue                a                a
de RH.



      Atividade 2.3

       Na Tabela 2.4 abaixo temos as notas de 50 alunos em uma prova.
Construa uma tabela de freq¨ˆncias agrupadas, usando as classes 2 ⊢ 3, 3 ⊢
                                 ue
4, 4 ⊢ 5, · · · , 9 ⊢ 10. Construa o histograma e o pol´ ıgono de freq¨ˆncias. (O
                                                                      ue
 ımbolo ⊢ indica que o limite inferior est´ inclu´
s´                                             a      ıdo, mas n˜o o superior; se
                                                                 a
quis´ssemos o contr´rio, usar´
     e                    a       ıamos o s´ımbolo ⊣ para indicar que o limite
superior est´ inclu´
                a      ıdo, mas n˜o o limite inferior.)
                                 a

                Tabela 2.4: Notas de 50 alunos para a Atividade 2.3

              2,9   3,7   3,8   4,7   4,9   5,2   5,6   5,8   6,0   6,2
              6,3   6,3   6,3   6,5   6,5   6,6   6,8   6,8   6,9   6,9
              7,0   7,0   7,1   7,3   7,3   7,4   7,4   7,5   7,5   7,6
              7,6   7,7   7,7   7,9   8,1   8,1   8,2   8,2   8,3   8,3
              8,4   8,5   8,7   8,7   8,8   8,9   9,0   9,1   9,4   9,7



                                                                                              33     CEDERJ
Apresenta¸˜o de dados - parte 2
                                                 ca



                Diagrama de ramos e folhas

                      Um outro gr´fico usado para mostrar a forma da distribui¸˜o de um
                                   a                                             ca
                conjunto de dados quantitativos ´ o diagrama de ramos e folhas, desen-
                                                   e
ramo e folhas
                volvido pelo estat´
                                  ıstico americano John Tukey. Este gr´fico ´ constitu´ de
                                                                       a     e        ıdo
                uma linha vertical, com a escala indicada ` esquerda desta linha. A escala,
                                                           a
                naturalmente, depende dos valores observados, mas deve ser escolhida de tal
                forma que cada valor observado possa ser “quebrado” em duas partes: uma
                primeira parte quantificada pelo valor da escala e a segunda quantificada
                pelo ultimo algarismo do n´ mero correspondente ` observa¸˜o. Os ramos
                     ´                      u                      a         ca
ramos
                do gr´fico correspondem aos n´ meros da escala, ` esquerda da linha vertical.
                     a                         u                a
                J´ as folhas s˜o os n´ meros que aparecem na parte direita. Na Figura 2.3
                 a            a        u
folhas          temos o diagrama de ramos e folhas para as notas de 50 alunos dadas na
                Tabela 2.4. Nesse caso, a “quebra” dos valores ´ bastante natural: os ramos
                                                                e
                s˜o formados pelo algarismo inteiro e as folhas pelos algarismos decimais, o
                 a
                que ´ indicado pela escala do gr´fico.
                    e                            a




                                       Figura 2.3: Notas de 50 alunos.


                      O diagrama de ramos e folhas tamb´m ´ util na compara¸˜o de conjun-
                                                        e e´                 ca
                tos de dados. Suponha que, no exemplo acima, a mesma prova tenha sido
                aplicada a duas turmas diferentes. Para comparar os resultados, podemos
                construir o diagrama que se encontra na Figura 2.4. Para facilitar a com-
                para¸˜o, ´ usual indicar o n´ mero de dados em cada banda do diagrama.
                     ca e                    u
                Note que, na parte esquerda do gr´fico, as folhas s˜o anotadas crescente-
                                                   a                a
                mente da direita para a esquerda, enquanto que, na parte direita do gr´fico,
                                                                                      a
                as folhas s˜o anotadas crescentemente da esquerda para a direita.
                           a




CEDERJ    34
Apresenta¸˜o de dados - parte 2
                                   ca
                                                                                         AULA 2




                 Figura 2.4: Compara¸˜o das notas de 2 turmas.
                                    ca


     Atividade 2.4

     Suponha que as idades dos 23 funcion´rios do Departamento Financeiro
                                            a
sejam 27; 31; 45; 52; 33; 34; 29; 27; 35; 38; 50; 48; 29; 30; 32; 29; 42; 41; 40;
42; 28; 36; 48. Usando esses dados e aqueles apresentados na Tabela 2.2
sobre os funcion´rios do Departamento de Recursos Humanos, construa um
                a
diagrama de ramos e folhas para comparar os 2 departamentos.


Gr´ficos de linhas
  a

      O gr´fico de linhas ´ usado principalmente para representar observa¸˜es
            a              e                                             co           ´
                                                                                    grafico de linhas

feitas ao longo do tempo, isto ´, observa¸˜es de uma s´rie de tempo. No eixo
                                e        co            e
                                                                                     ´
                                                                                    serie temporal
horizontal colocam-se as datas em que foram realizadas as observa¸˜es e no
                                                                    co
eixo vertical, os valores observados. Os pontos assim obtidos s˜o unidos por
                                                                a
segmentos de reta para facilitar a visualiza¸˜o do comportamento dos dados
                                            ca
ao longo do tempo. Na Figura 2.5 temos o gr´fico que ilustra o consumo
                                                  a
de refrigerante (em milh˜es de litros) no per´
                           o                   ıodo de 1986 a 2005, conforme
dados da ABIR.




                  Figura 2.5: Consumo de refrigerante 1986-2005.



                                                                                             35      CEDERJ
Probabilidade
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Probabilidade

  • 1.
  • 2. Probabilidade e Estatística Volume único Ana Maria Lima de Farias Apoio:
  • 3. Fundação Cecierj / Consórcio Cederj Rua Visconde de Niterói, 1364 – Mangueira – Rio de Janeiro, RJ – CEP 20943-001 Tel.: (21) 2334-1569 Fax: (21) 2568-0725 Presidente Masako Oya Masuda Vice-presidente Mirian Crapez Coordenação do Curso de Matemática UFF - Regina Moreth UNIRIO - Luiz Pedro San Gil Jutuca Material Didático Departamento de Produção ELABORAÇÃO DE CONTEÚDO EDITORA CAPA Ana Maria Lima de Farias Tereza Queiroz Eduardo Bordoni COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO REVISÃO TIPOGRÁFICA PRODUÇÃO GRÁFICA INSTRUCIONAL Cristina Freixinho Fábio Rapello Alencar Cristine Costa Barreto Elaine Bayma COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO Jorge Moura PROGRAMAÇÃO VISUAL Marcelo Freitas ILUSTRAÇÃO Ana Maria Lima de Farias Eduardo Bordoni Copyright © 2008, Fundação Cecierj / Consórcio Cederj Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida e gravada, por qualquer meio eletrônico, mecânico, por fotocópia e outros, sem a prévia autorização, por escrito, da Fundação. F224m Farias, Ana Maria Lima de. Probabilidade e Estatística. v. único / Ana Maria Lima de Farias. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2009. 373p.; 21 x 29,7 cm. ISBN: 978-85-7648-500-1 1. Probabilidade. 2. Análise combinatória. 3. Teorema de Bayes. 3. Variáveis aleatórias discretas. I. Título. 2009/2 CDD: 519.5 Referências Bibliográficas e catalogação na fonte, de acordo com as normas da ABNT.
  • 4. Governo do Estado do Rio de Janeiro Governador Sérgio Cabral Filho Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia Alexandre Cardoso Universidades Consorciadas UENF - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO UFRJ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO RIO DE JANEIRO Reitor: Almy Junior Cordeiro de Carvalho Reitor: Aloísio Teixeira UERJ - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO UFRRJ - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO DO RIO DE JANEIRO Reitor: Ricardo Vieiralves Reitor: Ricardo Motta Miranda UFF - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE UNIRIO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO Reitor: Roberto de Souza Salles DO RIO DE JANEIRO Reitora: Malvina Tania Tuttman
  • 5.
  • 6. Probabilidade e Estatística Volume único SUMÁRIO Aula 1 – Apresentação de dados – parte 1 ___________________________ 7 Aula 2 – Apresentação de dados – parte 2 __________________________ 27 Aula 3 – Medidas de posição ____________________________________ 47 Aula 4 – Medidas de dispersão __________________________________ 73 Aula 5 – Probalidade – conceitos básicos ___________________________ 89 Aula 6 – Revisão de análise combinatória ________________________ 109 Aula 7 – Probabilidade ______________________________________ 127 Aula 8 – Probabilidade condicional e independência de eventos ________ 153 Aula 9 – Teorema da probabilidade total e teorema de Bayes __________ 185 Aula 10 – Variáveis aleatórias discretas___________________________ 217 Aula 11 – Esperança e variância de variáveis aleatórias discretas________ 237 Aula 12 – Algumas distribuições discretas_________________________ 257 Aula 13 – Variáveis aleatórias contínuas __________________________ 289 Aula 14 – A distribuição normal ________________________________ 319 Aula 15 – A distribuição normal – conclusão _______________________ 337 Bibliografia _______________________________________________ 373
  • 7.
  • 8. Apresenta¸˜o de dados – parte 1 ca AULA 1 Aula 1 – Apresenta¸˜o de dados – parte 1 ca Nesta aula, vocˆ aprender´: e a • os conceitos b´sicos de popula¸˜o e amostra de uma pesquisa estat´ a ca ıstica; • a distin¸˜o entre vari´veis qualitativas e vari´veis quantitativas; ca a a • a construir distribui¸˜es de freq¨ˆncias para vari´veis qualitativas co ue a e quantitativas discretas; • a construir gr´ficos de colunas e de setores para representar dados qua- a litativos e quantitativos discretos. Pesquisa estat´ ıstica - conceitos b´sicos a Popula¸˜o e amostra ca Estat´ ıstica ´ a ciˆncia da aprendizagem a partir dos dados. Em geral, e e fazemos levantamentos de dados para estudar e compreender caracter´ ısticas de uma popula¸˜o. Por exemplo, um grande banco, querendo lan¸ar um ca c novo produto, precisa conhecer o perfil socioeconˆmico dos seus clientes e, o nesse caso, a popula¸˜o de interesse ´ formada pelos clientes de todas as ca e agˆncias do banco. A Federa¸˜o das Ind´ strias do Estado do Rio de Janeiro e ca u – FIRJAN – mede o grau de confian¸a dos empres´rios industriais atrav´s de c a e uma pesquisa junto `s empresas industriais, sendo a popula¸˜o de interesse, a ca aqui, o conjunto das empresas industriais do estado do Rio de Janeiro. Com esses dois exemplos apenas, j´ podemos ver que o conceito de popula¸˜o de a ca uma pesquisa estat´ ıstica ´ mais amplo, n˜o se restringindo a seres humanos; e a ela ´ definida exatamente a partir dos objetivos da pesquisa. Mais precisa- e mente, popula¸˜o ´ o conjunto de elementos para os quais se deseja estudar ca e ¸˜ populacao determinada(s) caracter´ ıstica(s). Embora tenham popula¸˜es bastante distintas, essas duas pesquisas co tˆm em comum o fato de os resultados desejados serem obtidos a partir de e dados levantados junto a um subconjunto da popula¸˜o – uma amostra. ca amostra H´ v´rias raz˜es para se trabalhar com pesquisas por amostragem – custo e a a o tempo, em geral, s˜o as mais comuns. Mas, al´m de serem mais baratas e a e r´pidas, as pesquisas por amostragem, se bem planejadas, podem fornecer a 7 CEDERJ
  • 9. Apresenta¸˜o de dados – parte 1 ca resultados quase t˜o precisos quanto aqueles fornecidos por pesquisas cen- a censo sit´rias, em que todos os elementos da popula¸˜o s˜o investigados. Exemplos a ca a cl´ssicos de pesquisa censit´ria s˜o os Censos Demogr´ficos realizados a cada a a a a dez anos no Brasil e em outros pa´ ıses. O objetivo desses censos ´ levantar e informa¸˜es sobre toda a popula¸˜o do pa´ de modo a fornecer subs´ co ca ıs, ıdios para os governantes definirem as pol´ ıticas p´ blicas. u Vari´veis qualitativas e quantitativas a Nas pesquisas estat´ ısticas, as caracter´ ısticas sobre as quais queremos obter informa¸˜o s˜o chamadas vari´veis. Em uma pesquisa domiciliar so- ca a a bre emprego e renda, algumas vari´veis de interesse s˜o sexo, ra¸a, grau de a a c instru¸˜o e valor dos rendimentos do morador. Em uma pesquisa sobre o ca estado nutricional dos brasileiros, o peso e a altura dos moradores de cada domic´ da amostra foram medidos. Para o acompanhamento da atividade ılio industrial no Rio de Janeiro, a FIRJAN obt´m informa¸˜es junto `s empre- e co a sas industriais sobre tipo de atividade econˆmica, n´ mero de empregados, o u ´ n´ mero de horas trabalhadas, valor da folha de pagamento. E importante u diferenciar entre vari´veis qualitativas e vari´veis quantitativas. Sexo, ra¸a, a a c religi˜o e atividade econˆmica de uma empresa s˜o exemplos de vari´veis a o a a qualitativas. J´ valor dos rendimentos, peso, altura, n´ mero de empregados, a u valor da folha de pagamento s˜o exemplos de vari´veis quantitativas. Pode- a a mos ver, ent˜o, que as vari´veis qualitativas descrevem caracter´ a a ısticas dos ´ variaveis qualitativas elementos de uma popula¸˜o, enquanto as vari´veis quantitativas mensuram ca a caracter´ ısticas desses elementos. ´ variaveis quantitativas As vari´veis quantitativas, por sua vez, podem ser discretas ou cont´ a ınuas. Quando a vari´vel puder assumir qualquer valor num´rico em um determi- a e nado intervalo de varia¸˜o, ela ser´ uma vari´vel cont´ ca a a ınua. Essas vari´veis a resultam normalmente de medi¸˜es: peso, altura, dosagem de hemoglobina, co renda etc. A interpreta¸˜o desse tipo de vari´vel leva ` no¸˜o de valor aproxi- ca a a ca mado, pois n˜o existe instrumento de medi¸˜o capaz de fornecer precis˜o a ca a absoluta na informa¸˜o. Assim, quando uma balan¸a mostra o peso de uma ca c pessoa como 65,5 kg, esse valor, na verdade, ´ uma aproxima¸˜o para qual- e ca quer valor entre, digamos, 65,495 e 65,505 kg. Por outro lado, a vari´vel a quantitativa discreta s´ poder´ assumir valores pertencentes a um conjunto o a enumer´vel; os valores normalmente s˜o obtidos atrav´s de algum processo a a e de contagem. Alguns exemplos s˜o: n´ mero de filhos de um casal, n´ mero a u u de empregados de uma firma de contabilidade etc. CEDERJ 8
  • 10. Apresenta¸˜o de dados – parte 1 ca AULA 1 Atividade 1.1 O texto a seguir foi extra´ da p´gina do IBOPE na Internet: ıdo a www.ibope.com.br. A´ temos parte da descri¸˜o da pesquisa sociodemogr´fica ı ca a realizada por esse instituto. Identifique as vari´veis pesquisadas, classifican- a do-as como qualitativas ou quantitativas. “O Levantamento Socioeconˆmico (LSE) ´ a pesquisa do IBO- o e PE M´ ıdia que mapeia as caracter´ısticas sociais, demogr´ficas e a econˆmicas das fam´ o ılias das principais regi˜es metropolitanas do o pa´ Oferece tamb´m outros dados essenciais para tra¸ar a es- ıs. e c trat´gia de marketing para um produto. Com uma base de dados e estendida em rela¸˜o `s outras pesquisas do IBOPE M´ ca a ıdia, o LSE serve de base para outros estudos. S˜o levantados dados sobre a condi¸˜o do domic´ entrevis- a ca ılio tado (condi¸˜o da rua, tipo de im´vel) e sobre a condi¸˜o socioe- ca o ca conˆmica do domic´ (informa¸˜es sobre renda e classifica¸˜o o ılio co ca econˆmica). Tamb´m s˜o pesquisados o n´ mero de pessoas no o e a u domic´ ılio, a presen¸a e a quantidade de crian¸as e adolescentes, c c a idade, grau de instru¸˜o e condi¸˜o de atividade do chefe da ca ca casa e da dona-de-casa. A pesquisa levanta tamb´m dados sobre e a posse de bens, como geladeira, m´quina de lavar, autom´vel, a o r´dio, computador, telefone, entre outros, e acesso a servi¸os de a c m´ıdia, como TV por Assinatura, Internet, etc.” Apresenta¸˜o de dados qualitativos ca Vamos considerar o seguinte exemplo fict´ ıcio, mas veross´ımil. A dire¸˜o ca de uma empresa est´ estudando a possibilidade de fazer um seguro sa´ de para a u seus funcion´rios e respectivos familiares. Para isso, ela faz um levantamento a junto a seus 500 funcion´rios, obtendo informa¸˜o sobre sexo, estado civil, a ca idade, n´ mero de dependentes e sal´rio. Como s˜o 500 funcion´rios, temos u a a a que achar uma forma de resumir os dados. Nesta aula vocˆ ir´ aprender e a a resumir dados qualitativos em forma de uma distribui¸˜o (ou tabela) de ca freq¨ˆncia e tamb´m em forma gr´fica. Vocˆ ver´ que os gr´ficos comple- ue e a e a a mentam a apresenta¸˜o tabular. ca 9 CEDERJ
  • 11. Apresenta¸˜o de dados – parte 1 ca Distribui¸˜es de freq¨ˆncia co ue Consideremos inicialmente a vari´vel qualitativa sexo. O que interessa a saber sobre essa vari´vel n˜o ´ que Jo˜o ´ do sexo masculino e Maria ´ do a a e a e e sexo feminino, mas, sim, quantos funcion´rios e quantas funcion´rias h´ na a a a empresa. Esse resultado pode ser resumido em uma tabela ou distribui¸˜o ca de freq¨ˆncias da seguinte forma: ue Sexo N´ mero de Funcion´rios u a Masculino 270 Feminino 230 Total 500 Os n´ meros 270 e 230 resultaram da contagem das freq¨ˆncias de u ue ocorrˆncia de cada uma das categorias da vari´vel sexo. Essa contagem ´ e a e tamb´m chamada de freq¨ˆncia simples absoluta ou simplesmente freq¨ˆncia. e ue ue frequˆncia simples ¨e absoluta O total de 500 ´ obtido somando-se o n´ mero de homens e de mulheres. e u ´ E interessante tamb´m expressar esses resultados em forma relativa, e ou seja, considerar a freq¨ˆncia de cada categoria em rela¸˜o ao total: ue ca frequˆncia relativa ¨e 270 = 0, 54 500 ou seja, 54% dos funcion´rios da empresa s˜o do sexo masculino e a a 230 = 0, 46 500 ou seja, 46% dos funcion´rios s˜o mulheres. A Tabela 1.1 apresenta a vers˜o a a a completa. Tabela 1.1: Distribui¸˜o do n´ mero de funcion´rios por sexo ca u a Sexo Freq¨ˆncia Simples ue Absoluta Relativa Masculino 270 0,54 Feminino 230 0,46 Total 500 1,00 Note que a soma das freq¨ˆncias relativas ´ sempre 1, enquanto a soma ue e das freq¨ˆncias absolutas deve ser igual ao n´ mero total de elementos sendo ue u investigados. CEDERJ 10
  • 12. Apresenta¸˜o de dados – parte 1 ca AULA 1 De maneira an´loga, obter´ a ıamos a Tabela 1.2 para a vari´vel estado a civil. Note que, a´ a freq¨ˆncia relativa est´ apresentada em forma per- ı, ue a centual, ou seja, multiplicada por 100. Por exemplo, para os casados temos: 280 × 100 = 0, 56 × 100 = 56% 500 Em geral, essa ´ a forma mais usual de se apresentarem as freq¨ˆncias e ue relativas e neste caso, a soma deve dar 100%. Tabela 1.2: Distribui¸˜o do n´ mero de funcion´rios por estado civil ca u a Estado Civil Freq¨ˆncia Simples ue Absoluta Relativa % Solteiro 125 25,0 Casado 280 56,0 Divorciado 85 17,0 Vi´ vo u 10 2,0 Total 500 100,0 Exemplo 1.1 Consideremos que, na situa¸˜o descrita anteriormente, os dados tenham ca sido levantados por departamento, para depois serem totalizados. Para o De- partamento de Recursos Humanos, foram obtidas as seguintes informa¸˜es:co 11 CEDERJ
  • 13. Apresenta¸˜o de dados – parte 1 ca Nome Sexo Estado civil N´ mero de dependentes u Jo˜o da Silva a M Casado 3 Pedro Fernandes M Vi´ vo u 1 Maria Freitas F Casada 0 Paula Gon¸alves c F Solteira 0 Ana Freitas F Solteira 1 Luiz Costa M Casado 3 Andr´ Souza e M Casado 4 Patr´ Silva ıcia F Divorciada 2 Regina Lima F Casada 2 Alfredo Souza M Casado 3 Margarete Cunha F Solteira 0 Pedro Barbosa M Divorciado 2 Ricardo Alves M Solteiro 0 M´rcio Rezende a M Solteiro 1 Ana Carolina Chaves F Solteira 0 Para pequenos conjuntos de dados, podemos construir a tabela ` m˜o a a e para isso precisamos contar o n´ mero de ocorrˆncias de cada categoria de u e cada uma das vari´veis. Varrendo o conjunto de dados a partir da primeira a linha, podemos ir marcando as ocorrˆncias da seguinte forma: e Masculino |||||||| Solteiro |||||| Feminino ||||||| Casado |||||| Divorciado || Vi´ vo u | Obtemos, ent˜o, as seguintes tabelas: a Sexo Freq¨ˆncia Simples ue Estado Civil Freq¨ˆncia Simples ue Absoluta Relativa % Absoluta Relativa % Masculino 8 53,33 Solteiro 6 40,00 Feminino 7 46,67 Casado 6 40,00 Total 15 100,0 Divorciado 2 13,33 Vi´ vo u 1 6,67 Total 15 100,00 CEDERJ 12
  • 14. Apresenta¸˜o de dados – parte 1 ca AULA 1 Arredondamento de n´meros u No exemplo anterior, a divis˜o de algumas freq¨ˆncias absolutas pelo a ue total de 15 resultou em d´ ızimas. Nesses casos, torna-se necess´rio arredondar a os resultados, mas esse arredondamento deve ser feito com cautela para se evitarem problemas tais como a soma n˜o ser igual a 1 ou 100%. a A primeira etapa no processo de arredondamento consiste em se decidir o n´ mero de casas decimais desejado. Em geral, freq¨ˆncias relativas per- u ue centuais s˜o apresentadas com, no m´ximo, 2 casas decimais. Isso significa a a que temos que descartar as demais casas decimais. Existe a seguinte regra de arredondamento: Regra: Arredondamento de n´ meros u Quando o primeiro algarismo a ser suprimido ´ menor ou igual a 4 (ou e seja, ´ igual a 0, 1, 2, 3 ou 4), o ultimo algarismo a ser mantido permanece e ´ inalterado. Quando o primeiro algarismo a ser suprimido ´ igual a 5, 6, 7, e 8 ou 9, o ultimo algarismo a ser mantido ´ acrescido de 1. ´ e Na distribui¸˜o de freq¨ˆncias da vari´vel sexo, temos os seguintes re- ca ue a sultados: 8 × 100 = 53, 33333 . . . 15 7 × 100 = 46, 66666 . . . 15 No primeiro caso, o primeiro algarismo a ser suprimido ´ 3; logo, o ultimo e ´ algarismo a ser mantido (3) n˜o se altera e o resultado ´ 53,33. No segundo a e caso, o primeiro algarismo a ser suprimido ´ 6; logo, o ultimo algarismo a ser e ´ mantido (6) deve ser acrescido de 1 e o resultado ´ 46,67. Tente sempre usar e essa regra em seus arredondamentos; com ela, vocˆ evitar´ erros grosseiros. e a Na apresenta¸˜o de tabelas de freq¨ˆncias relativas, ´ poss´ que es- ca ue e ıvel sas freq¨ˆncias n˜o somem 100%, ou seja, ´ poss´ ue a e ıvel que, ao somarmos as freq¨ˆncias relativas, obtenhamos resultados como 99,9% ou 100,01%. Esses ue pequenos erros s˜o devidos a arredondamentos e nem sempre ´ poss´ evit´- a e ıvel a los; no entanto, aceita-se implicitamente que a soma das freq¨ˆncias seja ue 100%. Veja a tabela de freq¨ˆncias apresentada na Figura 1.7, relativa ` ue a solu¸˜o do Exerc´ 1- a soma das freq¨ˆncias relativas ´ 99,99%. Se tra- ca ıcio ue e balh´ssemos com 3 casas decimais, obedecendo ` regra de arredondamento, a a a soma daria 100,001. Isso n˜o significa que as contas estejam erradas! a 13 CEDERJ
  • 15. Apresenta¸˜o de dados – parte 1 ca Atividade 1.2 Para o Departamento Financeiro, obteve-se a seguinte informa¸˜o sobre ca o sexo dos 23 funcion´rios: a M F F M M M F F M M M M M F M M F F M M M F F onde M = Masculino e F = Feminino. Construa uma tabela de freq¨ˆncias ue para esses dados. Gr´ficos a As distribui¸˜es de freq¨ˆncia para dados qualitativos tamb´m podem co ue e ser ilustradas graficamente atrav´s de gr´ficos de colunas ou gr´ficos de se- e a a tores, tamb´m conhecidos como gr´ficos de pizza. Na Figura 1.1 temos os e a gr´ficos de coluna e de setores para os dados da Tabela 1.2, referentes ao a estado civil dos funcion´rios. No gr´fico de colunas, a altura de cada coluna a a representa a freq¨ˆncia da respectiva classe e o gr´fico pode ser constru´ ue a ıdo ´ grafico de colunas com base nas freq¨ˆncias absolutas ou relativas. Para diferenciar um do ue outro, coloca-se no t´ ıtulo do eixo o tipo de freq¨ˆncia utilizada. Note que, ue no eixo horizontal, n˜o h´ escala, uma vez que a´ se representam as categorias a a ı da vari´vel, que devem ser equi-espa¸adas. a c ´ grafico de setores No gr´fico de setores, a freq¨ˆncia de cada categoria ´ representada pelo a ue e tamanho (ˆngulo) do setor (ou fatia da pizza). Para construir um gr´fico de a a setores ` m˜o, vocˆ precisa de um compasso para fazer um c´ a a e ırculo de raio qualquer. Em seguida, trace um raio qualquer no c´ ırculo e a partir da´ ı, comece a marcar os raios de acordo com os ˆngulos de cada setor, utilizando a um transferidor. Para determinar o ˆngulo de cada setor, vocˆ deve usar a a e seguinte regra de proporcionalidade: o ˆngulo total – 360o – corresponde ao a n´ mero total de observa¸˜es; o ˆngulo de cada setor corresponde ` freq¨ˆncia u co a a ue da respectiva classe. Dessa forma, vocˆ obt´m a seguinte regra de trˆs para e e e os solteiros: 360o x = ⇒ x = 90o 500 125 Esses gr´ficos podem ser constru´ a ıdos facilmente com aux´ de progra- ılio mas de computador, como, por exemplo, o programa de planilhas Excel da Microsoft R . CEDERJ 14
  • 16. Apresenta¸˜o de dados – parte 1 ca AULA 1 Figura 1.1: Distribui¸˜o do n´ mero de funcion´rios por estado civil. ca u a Atividade 1.3 Construa os gr´ficos de setores e de colunas para os dados da a Atividade 1.2. Apresenta¸˜o de dados quantitativos discretos ca Quando uma vari´vel quantitativa discreta assume poucos valores dis- a tintos, ´ poss´ construir uma distribui¸˜o de freq¨ˆncias da mesma forma e ıvel ca ue que fizemos para as vari´veis qualitativas. A diferen¸a ´ que, em vez de ter- a c e mos categorias nas linhas da tabela, teremos os distintos valores da vari´vel. a Continuando com o nosso exemplo, vamos trabalhar agora com a vari´vel a n´ mero de dependentes. Suponha que alguns funcion´rios n˜o tenham de- u a a pendentes e que o n´ mero m´ximo de dependentes seja 7. Obter´ u a ıamos, ent˜o, a a seguinte distribui¸˜o de freq¨ˆncias: ca ue 15 CEDERJ
  • 17. Apresenta¸˜o de dados – parte 1 ca N´ mero de u Freq¨ˆncia Simples ue dependentes Absoluta Relativa % 0 120 24,0 1 95 19,0 2 90 18,0 3 95 19,0 4 35 7,0 5 30 6,0 6 20 4,0 7 15 3,0 Total 500 100,0 O processo de constru¸˜o ´ absolutamente o mesmo mas, dada a na- ca e tureza quantitativa da vari´vel, ´ poss´ acrescentar mais uma informa¸˜o a e ıvel ca ` tabela. Suponha, por exemplo, que a empresa esteja pensando em limi- a tar o seu projeto a 4 dependentes, de modo que funcion´rios com mais de 4 a dependentes ter˜o que arcar com as despesas extras. Quantos funcion´rios a a est˜o nessa situa¸˜o? Para responder a perguntas desse tipo, ´ costume a ca e acrescentar ` tabela de freq¨ˆncias uma coluna com as freq¨ˆncias acumu- a ue ue frequˆncia acumulada ¨e ladas. Essas freq¨ˆncias s˜o calculadas da seguinte forma: para cada valor da ue a vari´vel (n´ mero de dependentes), contamos quantas ocorrˆncias correspon- a u e dem a valores menores ou iguais a esse valor. Por exemplo, valores da vari´vel a menores ou iguais a 0 correspondem aos funcion´rios sem dependentes. Logo, a a freq¨ˆncia acumulada para o valor 0 ´ igual ` freq¨ˆncia simples: 120. ue e a ue Analogamente, valores da vari´vel menores ou iguais a 1 correspondem aos a funcion´rios sem dependentes mais os funcion´rios com 1 dependente. Logo, a a a freq¨ˆncia acumulada para o valor 1 ´ igual a 120 + 95 = 215. Para o ue e valor 2, a freq¨ˆncia acumulada ´ igual a 120 + 95 + 90 = 215 + 90 = 305. ue e Repetindo esse procedimento, obtemos a Tabela 1.3. Note que a´ acres- ı centamos tamb´m as freq¨ˆncias acumuladas em forma percentual. Essas e ue freq¨ˆncias s˜o calculadas como a propor¸˜o da freq¨ˆncia acumulada em ue a ca ue rela¸˜o ao total; por exemplo, ca 435 87, 0 = × 100 500 CEDERJ 16
  • 18. Apresenta¸˜o de dados – parte 1 ca AULA 1 Tabela 1.3: Distribui¸˜o de freq¨ˆncias para o n´ mero de dependentes ca ue u N´ mero de u Freq¨ˆncia Simples ue Freq¨ˆncia Acumulada ue dependentes Absoluta Relativa % Absoluta Relativa % 0 120 24,0 120 24,0 1 95 19,0 215 43,0 2 90 18,0 305 61,0 3 95 19,0 400 80,0 4 35 7,0 435 87,0 5 30 6,0 465 93,0 6 20 4,0 485 97,0 7 15 3,0 500 100,0 Total 500 100,0 Atividade 1.4 Construa a distribui¸˜o de freq¨ˆncia para o n´ mero de dependentes ca ue u dos funcion´rios do Departamento de Recursos Humanos, conforme dados no a Exemplo 1.1. A representa¸˜o gr´fica da distribui¸˜o de freq¨ˆncias de uma vari´vel ca a ca ue a quantitativa discreta pode ser feita atrav´s de um gr´fico de colunas. A unica e a ´ diferen¸a nesse caso ´ que no eixo horizontal do gr´fico ´ representada a c e a e escala da vari´vel quantitativa e tal escala deve ser definida cuidadosamente a de modo a representar corretamente os valores. Na Figura 1.2 temos o gr´fico de colunas para o n´ mero de dependentes dos 500 funcion´rios. a u a Figura 1.2: Distribui¸˜o do n´ mero de dependentes de 500 funcion´rios. ca u a 17 CEDERJ
  • 19. Apresenta¸˜o de dados – parte 1 ca Embora n˜o seja incorreto, n˜o ´ apropriado representar dados quan- a a e titativos discretos em um gr´fico de setores, uma vez que, nesse gr´fico, n˜o a a a ´ poss´ representar a escala dos dados. e ıvel Atividade 1.5 Construa o gr´fico de colunas para representar a distribui¸˜o de fre- a ca q¨ˆncias obtida na Atividade 1.4. ue Resumo da Aula Ao final desta aula, vocˆ deve ser capaz de compreender os seguintes e conceitos: • Popula¸˜o – conjunto de elementos para os quais se deseja estudar ca determinada(s) caracter´ ıstica(s). • Amostra – subconjunto de uma popula¸˜o. ca • Pesquisa censit´ria - pesquisa em que toda a popula¸˜o ´ investigada. a ca e • Pesquisa por amostragem – pesquisa em que apenas uma amostra da popula¸˜o ´ investigada. ca e • Vari´vel – caracter´ a ıstica de uma popula¸˜o que desejamos estudar. ca • Vari´vel qualitativa – vari´vel que descreve uma caracter´ a a ıstica dos ele- mentos de uma popula¸˜o.ca • Vari´vel quantitativa – vari´vel que mensura uma caracter´ a a ıstica dos elementos de uma popula¸˜o. ca • Vari´vel quantitativa discreta – vari´vel cujos poss´ a a ıveis valores formam um conjunto enumer´vel. a • Vari´vel quantitativa cont´ a ınua – vari´vel cujos poss´ a ıveis valores per- tencem a um intervalo [a, b]. Nesta aula, vocˆ tamb´m aprendeu a resumir dados de vari´veis quali- e e a tativas e de vari´veis quantitativas discretas atrav´s de tabelas de freq¨ˆncia a e ue ´ e gr´ficos de setores e de colunas. E importante saber os seguintes conceitos: a CEDERJ 18
  • 20. Apresenta¸˜o de dados – parte 1 ca AULA 1 • Freq¨ˆncia simples absoluta – ´ a contagem do n´ mero de elementos ue e u pertencentes a uma determinada categoria de uma vari´vel qualita- a tiva ou n´ mero de elementos que assumem determinado valor de uma u vari´vel quantitativa discreta. a • Freq¨ˆncia simples relativa – representa a participa¸ao percentual de ue c˜ cada categoria ou valor no total de observa¸˜es. co • Freq¨ˆncia acumulada absoluta – para cada valor de uma vari´vel ue a quantitativa discreta, ´ o n´ mero de ocorrˆncias (elementos) correspon- e u e dentes a valores menores ou iguais a esse valor. • Freq¨ˆncia acumulada relativa – ´ a freq¨ˆncia acumulada em forma ue e ue percentual, calculada como uma participa¸˜o no total de observa¸˜es. ca co Exerc´ ıcios 1. Na Tabela 1.4 temos informa¸˜es sobre o sexo, a mat´ria predileta co e (Portuguˆs, Matem´tica, Hist´ria, Geografia ou Ciˆncias) no 2o grau e a o e e a nota (n´ mero de quest˜es certas) em um teste de m´ ltipla escolha u o u com 10 quest˜es de matem´tica, ministrado no primeiro dia de aula o a dos calouros de Administra¸˜o de uma universidade (dados fict´ ca ıcios). (a) Classifique as vari´veis envolvidas. a (b) Construa a tabela de freq¨ˆncias apropriada para cada uma das ue vari´veis. a (c) Construa gr´ficos apropriados para ilustrar as distribui¸˜es de a co freq¨ˆncia. ue 19 CEDERJ
  • 21. Apresenta¸˜o de dados – parte 1 ca Tabela 1.4: Dados sobre sexo, mat´ria predileta e nota de alunos e Sexo Predileta Nota Sexo Predileta Nota Sexo Predileta Nota Sexo Predileta Nota F H 5 M M 2 M H 3 F M 8 M M 8 M G 4 M M 5 M P 5 F P 8 M G 9 F P 5 M G 6 F H 6 M M 7 F G 5 F M 7 M C 5 M M 1 M C 7 M P 5 M H 6 F P 8 M H 4 F M 5 F M 8 F G 5 F M 7 F M 5 F P 4 M G 9 F P 7 F P 9 F H 2 M P 5 F M 6 M M 8 M C 6 F M 8 M G 6 F P 8 F G 6 M H 9 2. Na Tabela 1.5 temos dados sobre o consumo de refrigerantes no Brasil em 2005, segundo dados da Associa¸˜o Brasileira das Ind´strias de Re- ca u frigerantes e de Bebidas N˜o Alco´licas. Construa um gr´fico apropri- a o a ado para ilustrar esses dados. Tabela 1.5: Refrigerantes – Participa¸˜o dos sabores – 2005 ca Refrigerantes % Colas 51,1 Guaran´ a 24,4 Laranja 10,9 Lim˜o a 5,9 Uva 3,2 Tuti Fruti 1,1 Tˆnica o 0,7 C´ ıtrico 0,1 Ma¸˜ ca 0,5 Outros sabores 2,1 Total 100,0 Fonte: ABIR - www.abir.org.br CEDERJ 20
  • 22. Apresenta¸˜o de dados – parte 1 ca AULA 1 3. Na Tabela 1.6 temos as freq¨ˆncias acumuladas do n´ mero de sin- ue u istros por ap´lice de seguro do ramo Autom´veis. Complete a tabela, o o calculando as freq¨ˆncias simples absolutas e relativas e tamb´m as ue e freq¨ˆncias acumuladas relativas. ue Tabela 1.6: N´ mero de sinistros por ap´lice, para o Exerc´ 3 u o ıcio N´ mero de N´ mero de u u sinistros ap´lices o 0 2913 ≤1 4500 ≤2 4826 ≤3 4928 ≤4 5000 4. Para a seguinte not´ ıcia, extra´ do jornal Folha de S. Paulo, construa ıda um gr´fico para ilustrar o texto no segundo par´grafo da not´ a a ıcia. Dentro de dez anos, 90% do mercado automobil´ ıstico mundial estar´ nas a m˜os de meia d´ zia de conglomerados. A previs˜o consta de estudo pro- a u a duzido pela consultoria especializada britˆnica Autopolis, que d´ assessoria a a t´cnica a montadoras que est˜o instaladas no Reino Unido. e a Dados levantados pela Autopolis mostram que, hoje, a concentra¸˜o de ca mercado j´ ´ grande. Cerca de 75% do setor ´ dominado por somente seis ae e conglomerados, liderados por General Motors (22,8%), Ford (16,8%), Volk- swagen (9,4%), Toyota (9,2%, incluindo Daihatsu), Reanult-Nissan (8,7%) e Daimler-Chrysler (8,3%). Os outros 24,8% do mercado s˜o dominados por a uma infinidade de empresas pequenas e m´dias, como Fiat, BMW, Peugeot e e Honda, entre outras. Solu¸˜o das Atividades ca Atividade 1.1 ´ E poss´ identificar as seguintes vari´veis: ıvel a • Condi¸˜o do domic´ – vari´vel qualitativa. ca ılio a • Condi¸˜o da rua – vari´vel qualitativa. ca a 21 CEDERJ
  • 23. Apresenta¸˜o de dados – parte 1 ca • Tipo de im´vel – vari´vel qualitativa. o a • Renda – pode ser qualitativa se for perguntada a faixa ou quantitativa, se for perguntada a renda exata; a primeira op¸˜o ´ a mais prov´vel ca e a para esse tipo de pesquisa. • Classifica¸˜o econˆmica – vari´vel qualitativa. ca o a • N´ mero de pessoas – vari´vel quantitativa. u a • Presen¸a de crian¸as – vari´vel qualitativa. c c a • N´ mero de crian¸as – vari´vel quantitativa discreta. u c a • Presen¸a de adolescentes – vari´vel qualitativa. c a • N´ mero de adolescentes – vari´vel quantitativa discreta. u a • Idade do chefe e da dona-de-casa – pode ser quantitativa, caso se per- gunte a idade exata, ou qualitativa, caso se identifique a faixa et´ria. a • Grau de instru¸˜o do chefe e da dona-de-casa – vari´vel qualitativa. ca a • Condi¸˜o de atividade do chefe – vari´vel qualitativa. ca a • Presen¸a de geladeira, m´quina de lavar, etc. – vari´veis qualitativas c a a do tipo Sim/N˜o. a • Acesso a servi¸os de m´ c ıdia – vari´veis qualitativas do tipo Sim/N˜o. a a Atividade 1.2 A distribui¸˜o ´ dada na tabela a seguir. ca e Sexo Freq¨ˆncia Simples ue Absoluta Relativa % Masculino 14 60,87 Feminino 9 39,13 Total 23 100,00 CEDERJ 22
  • 24. Apresenta¸˜o de dados – parte 1 ca AULA 1 Atividade 1.3 Veja a Figura 1.3. Figura 1.3: Distribui¸˜o dos funcion´rios do Depto Financeiro por sexo. ca a Atividade 1.4 Veja a Tabela 1.7 Tabela 1.7: Distribui¸˜o do n´ mero de dependentes dos funcion´rios do Depto de RH ca u a N´ mero de u Freq¨ˆncia Simples ue Freq¨ˆncia Acumulada ue dependentes Absoluta Relativa % Absoluta Relativa % 0 5 33,33 5 33,33 1 3 20,00 8 53,33 2 3 20,00 11 73,33 3 3 20,00 14 93,33 4 1 6,67 15 100,00 Total 15 100,00 23 CEDERJ
  • 25. Apresenta¸˜o de dados – parte 1 ca Atividade 1.5 Veja a Figura 1.4. Figura 1.4: Distribui¸˜o do n´ mero de dependentes dos funcion´rios do Depto de RH. ca u a Solu¸˜o dos Exerc´ ca ıcios 1. Vari´veis qualitativas: Sexo e mat´ria predileta. a e Vari´vel quantitativa discreta: nota – n´ mero de quest˜es certas. a u o Veja as Figuras 1.5, 1.6, 1.7 com as tabelas e gr´ficos para essas a vari´veis. a Freqüência Simples Sexo Absoluta Relativa % Feminino Masculino Masculino 21 50 21 21 Feminino 21 50 Total 42 100 Figura 1.5: Distribui¸˜o dos alunos de Administra¸˜o por sexo. ca ca CEDERJ 24
  • 26. Apresenta¸˜o de dados – parte 1 ca AULA 1 Figura 1.6: Distribui¸˜o dos alunos de Administra¸˜o por mat´ria predileta. ca ca e Figura 1.7: Distribui¸˜o das notas dos alunos de Administra¸˜o. ca ca 2. Veja a Figura 1.8. Figura 1.8: Distribui¸˜o da preferˆncia de sabor de refrigerantes. ca e 25 CEDERJ
  • 27. Apresenta¸˜o de dados – parte 1 ca 3. No exerc´ s˜o dadas as freq¨ˆncias acumuladas simples, que vamos ıcio a ue representar pela letra F . Para obtermos as freq¨ˆncias absolutas sim- ue ples, que vamos representar pela letra f , devemos notar o seguinte: para o menor valor (zero), a freq¨ˆncia simples ´ igual ` acumulada, ue e a ou seja: f1 = F1 = 2913 Para o segundo valor, temos: f1 + f2 = F2 ⇒ f2 = F2 − F1 ⇒ f2 = 4500 − 2913 = 1587 Para o terceiro valor, temos: f1 +f2 +f3 = F3 ⇒ F2 +f3 = F3 ⇒ f3 = F3 −F2 ⇒ f3 = 4826−4500 = 326 De forma an´loga, obtemos que a f4 = F4 − F3 = 4928 − 4826 = 102f5 = F5 − F4 = 5000 − 4928 = 72 Obtemos, ent˜o, a seguinte tabela: a N´ mero u N´ mero de ap´lices u o de Freq¨ˆncia Simples Freq¨ˆncia Acumulada ue ue sinistros Absoluta Relativa Absoluta Relativa 0 2913 58,26 2913 58,26 1 1587 31,74 4500 90,00 2 326 6,52 4826 96,52 3 102 2,04 4928 98,56 4 72 1,44 5000 100,00 Total 5000 100,00 4. O gr´fico apresentado na Figura 1.9 ´ um gr´fico de colunas. Havendo a e a disponibilidade de se usar o recurso de cores, ´ poss´ usar o gr´fico e ıvel a de setores tamb´m. e Figura 1.9: Concentra¸˜o do mercado automobil´ ca ıstico. CEDERJ 26
  • 28. Apresenta¸˜o de dados - parte 2 ca AULA 2 Aula 2 – Apresenta¸˜o de dados - parte 2 ca Nesta aula, vocˆ aprender´: e a • a construir distribui¸˜es de freq¨ˆncias agrupadas para vari´veis quan- co ue a titativas discretas e cont´ ınuas; • a construir histogramas e pol´ ıgonos de freq¨ˆncia para representar dis- ue tribui¸˜es de freq¨ˆncias agrupadas; co ue • a construir gr´ficos de linha e diagramas de ramos e folhas. a Apresenta¸˜o de dados quantitativos - conclus˜o ca a Vari´veis quantitativas discretas a Na aula anterior, vocˆ aprendeu a construir distribui¸˜es de freq¨ˆncias e co ue para vari´veis discretas com poucos valores. No exemplo ali apresentado, h´ a a duas vari´veis quantitativas discretas: n´ mero de dependentes e idade. a u A diferen¸a entre elas ´ que a idade pode assumir um n´ mero maior de va- c e u lores, o que resultaria em uma tabela grande, caso decid´ ıssemos relacionar todos os valores. Al´m disso, em geral n˜o ´ necess´rio apresentar a in- e a e a forma¸˜o em tal n´ de detalhamento. Por exemplo, para as seguradoras ca ıvel de planos de sa´ de, as faixas et´rias importantes - aquelas em que h´ reajuste u a a por idade - s˜o 0 a 18; 19 a 23; 24 a 28; 29 a 33; 34 a 38; 39 a 43; 44 a 48; 49 a a 53; 54 a 58 e 59 ou mais. Sendo assim, podemos agrupar os funcion´rios a segundo essas faixas et´rias e construir uma tabela de freq¨ˆncias agrupadas a ue tabela de frequˆncias ¨e da mesma forma que fizemos para o n´ mero de dependentes, s´ que agora u o agrupadas cada freq¨ˆncia corresponde ao n´ mero de funcion´rios na respectiva faixa ue u a et´ria. Na Tabela 2.1 temos a tabela resultante. a 27 CEDERJ
  • 29. Apresenta¸˜o de dados - parte 2 ca Tabela 2.1: Distribui¸˜o de freq¨ˆncia da idade de 500 funcion´rios ca ue a Faixa Freq¨ˆncia Simples ue Freq¨ˆncia Acumulada ue Et´ria Absoluta Relativa % Absoluta Relativa % a 19 − 23 1 0,2 1 0,2 24 − 28 23 4,6 24 4,8 29 − 33 103 20,6 127 25,4 34 − 38 246 49,2 373 74,6 39 − 43 52 10,4 425 85,0 44 − 48 50 10,0 475 95,0 49 − 53 25 5,0 500 100,0 Total 500 100,0 Atividade 2.1 Na Tabela 2.2 temos as informa¸˜es sobre idade e sal´rio para os 15 co a funcion´rios do Departamento de Recursos Humanos. Construa uma tabela a de freq¨ˆncias para a idade, levando em conta as mesmas faixas et´rias uti- ue a lizadas acima. Tabela 2.2: Idade e sal´rio dos funcion´rios do Departamento de RH a a Nome Idade Sal´rio a Jo˜o da Silva a 36 6300 Pedro Fernandes 51 5700 Maria Freitas 26 4500 Paula Gon¸alves c 25 3800 Ana Freitas 29 3200 Luiz Costa 53 7300 Andr´ Souza e 42 7100 Patr´ Silva ıcia 38 5600 Regina Lima 35 6400 Alfredo Souza 45 7000 Margarete Cunha 26 3700 Pedro Barbosa 37 6500 Ricardo Alves 24 4000 M´rcio Rezende a 31 5100 Ana Carolina Chaves 29 4500 CEDERJ 28
  • 30. Apresenta¸˜o de dados - parte 2 ca AULA 2 Vari´veis quantitativas cont´ a ınuas Para as vari´veis quantitativas cont´ a ınuas, devemos tamb´m trabalhar e com distribui¸˜es de freq¨ˆncias agrupadas. O processo de constru¸˜o ´ i- co ue ca e dˆntico ao visto para as vari´veis discretas, mas aqui devemos tomar um e a cuidado especial na constru¸˜o das classes. A escolha dos limites das classes ca deve ser feita com base na natureza, valores e unidade de medida dos dados. As unicas regras que tˆm que ser seguidas s˜o as seguintes. ´ e a Regra: Defini¸˜o das classes em uma distribui¸˜o de freq¨ˆncias agru- ca ca ue padas. 1. As classes tˆm que ser exaustivas, isto ´, todos os elementos devem e e pertencer a alguma classe. 2. As classes tˆm que ser mutuamente exclusivas, isto ´, cada elemento e e tem que pertencer a uma unica classe. ´ O primeiro passo ´ definir o n´ mero de classes desejado; esse n´ mero, e u u de preferˆncia, deve estar entre 5 e 25. Em seguida, devemos determinar a e amplitude dos dados, ou seja, o intervalo de varia¸˜o dos valores observados ca da vari´vel em estudo. a Defini¸˜o ca A amplitude de um conjunto de dados, representada por ∆total , ´ definida e como a diferen¸a entre os valores m´ximo e m´ c a ınimo: ∆total = VM´x − VM´ a ın (2.1) Se queremos trabalhar com classes de mesmo comprimento (e essa ´ e uma op¸˜o bastante comum), para determinar esse comprimento, temos que ca dividir a amplitude total pelo n´ mero de classes desejado. No entanto, para u garantir a inclus˜o dos valores m´ a ınimo e m´ximo, podemos, como regra geral, a usar o seguinte procedimento: considere o primeiro m´ ltiplo do n´ mero de u u classes maior que o valor da amplitude e use esse n´ mero como a nova u amplitude. Por exemplo se a amplitude ´ 28 e queremos trabalhar com 5 e classes, vamos considerar 30 como a nova amplitude. Dividindo esse valor 29 CEDERJ
  • 31. Apresenta¸˜o de dados - parte 2 ca pelo n´ mero de classes, obtemos o comprimento de cada classe e os limites u de classe podem ser obtidos somando-se o comprimento de classe a partir do valor m´ınimo dos dados. Continuando com o nosso exemplo, o comprimento de classe ´ 30 ÷ 5 = 6; se o valor m´ e ınimo dos dados ´ 4, ent˜o os limites de e a classe ser˜o a 4 + 6 = 10 10 + 6 = 16 16 + 6 = 22 22 + 6 = 28 28 + 6 = 34 e as classes ser˜o: a [4, 10) [10, 16) [16, 22) [22, 28) [28, 34) Note o tipo de intervalo utilizado: para incluir o valor m´ınimo (4) na primeira classe, o intervalo tem que ser fechado na parte inferior: [4. Se fech´ssemos a o intervalo no limite superior, o 10 estaria inclu´ na primeira classe e, ıdo portanto, n˜o poderia estar na segunda classe. Isso resultaria em [4, 10] como a a primeira classe e (10, 16) como a segunda classe. Ou seja, as duas primeiras classes estariam definidas de forma diferente, o que n˜o ´ conveniente, pois a e dificulta a leitura da tabela. Assim, ´ prefer´ incluir o 10 na segunda classe, e ıvel o que resulta nas classes apresentadas anteriormente. Exemplo 2.1 Suponha que entre os 500 funcion´rios da nossa empresa, o menor a sal´rio seja 2800 e o maior sal´rio seja de 12400. Para agrupar os dados a a em 5 classes devemos fazer o seguinte: ∆total = VM´x − VM´ = a ın 12400 − 2800 = 9600 Pr´ximo m´ ltiplo de 5 = o u 9605 9605 Comprimento de classe = = 1921 5 CEDERJ 30
  • 32. Apresenta¸˜o de dados - parte 2 ca AULA 2 Os limites de classe, ent˜o, s˜o: a a 2800 2800 + 1921 = 4721 4721 + 1921 = 6642 6642 + 1921 = 8563 8563 + 1921 = 10484 10484 − 1921 = 12405 e as classes podem ser definidas como [2800, 4721) (2800 inclu´ ıdo; 4721 exclu´ıdo) [4721, 6642) (4721 inclu´ ıdo; 6642 exclu´ıdo) [6642, 8563) (6642 inclu´ ıdo; 8563 exclu´ıdo) [8563, 10484) (8563 inclu´ ıdo; 10484 exclu´ıdo) [10484, 12405) (10484 inclu´ıdo; 12405 exclu´ ıdo) Essa ´ uma regra que resulta em classes corretamente definidas, mas e nem sempre as classes resultantes s˜o apropriadas ou convenientes. No exem- a plo acima, poderia ser prefer´ trabalhar com classes de comprimento 2000, ıvel definindo o limite inferior dos dados como 2500. Isso resultaria nas classes [2500,4500); [4500,6500); [6500,8500); [8500, 10500) e [10500, 12500), que s˜o a classes corretas e mais f´ceis de ler. a Atividade 2.2 Construa uma distribui¸˜o de freq¨ˆncias agrupadas em 5 classes de ca ue mesmo comprimento para os dados de sal´rios da Tabela 2.2. a Histogramas e pol´ ıgonos de freq¨ˆncia ue O histograma e o pol´ ıgono de freq¨ˆncias s˜o gr´ficos usados para repre- ue a a sentar uma distribui¸˜o de freq¨ˆncias simples de uma vari´vel quantitativa ca ue a cont´ ınua. Um histograma ´ um conjunto de retˆngulos com bases sobre um eixo e a histograma horizontal dividido de acordo com os comprimentos de classes, centros nos pontos m´dios das classes e ´reas proporcionais ou iguais `s freq¨ˆncias. e a a ue Vamos ilustrar a constru¸˜o de um histograma usando como exemplo a dis- ca tribui¸˜o de freq¨ˆncia dos dados sobre sal´rios da Atividade 2.2, reproduzida ca ue a na Tabela 2.3. 31 CEDERJ
  • 33. Apresenta¸˜o de dados - parte 2 ca Tabela 2.3: Distribui¸˜o dos sal´rios dos funcion´rios do Departamento de RH ca a a Classe Freq¨ˆncia Simples ue Freq¨ˆncia Acumulada ue de sal´rio Absoluta Relativa % Absoluta Relativa % a [3200,4021) 4 26,67 4 26,67 [4021,4842) 2 1,33 6 40,00 [4842,5663) 2 1,33 8 53,33 [5663,6484) 3 20,00 11 73,33 [6484,7305) 4 26,67 15 100,00 Total 15 100,00 Como as classes tˆm o mesmo comprimento, o histograma, nesse caso, e pode ser constru´ de tal modo que as alturas dos retˆngulos sejam iguais ıdo a `s freq¨ˆncias das classes. Dessa forma, as ´reas ser˜o proporcionais (e n˜o a ue a a a iguais) `s freq¨ˆncias, conforme ilustrado no gr´fico a esquerda na Figura 2.1. a ue a ` No gr´fico ` direita nessa mesma figura, a ´rea de cada retˆngulo ´ igual ` a a a a e a freq¨ˆncia relativa da classe e a altura de cada classe ´ calculada usando- ue e se a express˜o que d´ a ´rea de um retˆngulo. Por exemplo, para a classe a a a a 4 [3200,4021), a freq¨ˆncia (´rea) ´ 15 = 0, 266667 e a base do retˆngulo (com- ue a e a primento de classe) ´ 821. Logo, a altura h do retˆngulo correspondente e a ´ e 0, 266667 h= = 0, 000325 821 O resultado dessa divis˜o ´ denominado densidade, uma vez que d´ a con- a e a densidade centra¸˜o em cada classe por unidade da vari´vel. Em ambos os gr´ficos, a ca a a forma dos retˆngulos ´ a mesma; o que muda ´ a escala no eixo vertical. a e e De modo geral, quando as classes tˆm o mesmo comprimento – e essa e ´ a situa¸˜o mais comum – podemos representar as alturas dos retˆngulos e ca a pelas freq¨ˆncias das classes, o que torna o gr´fico mais f´cil de interpretar. ue a a Figura 2.1: Histogramas da distribui¸˜o dos sal´rios dos funcion´rios do Departamento ca a a de RH. CEDERJ 32
  • 34. Apresenta¸˜o de dados - parte 2 ca AULA 2 Um pol´ ıgono de freq¨ˆncias ´ um gr´fico de linha que se obt´m unindo ue e a e pol´ ıgono de frequˆncias ¨e por uma poligonal os pontos correspondentes `s freq¨ˆncias das diversas a ue classes, centradas nos respectivos pontos m´dios. Mais precisamente, s˜o e a plotados os pontos com coordenadas (ponto m´dio, freq¨ˆncia simples). Para e ue obter as interse¸˜es da poligonal com o eixo, cria-se em cada extremo uma co classe com freq¨ˆncia nula. Na Figura 2.2 temos o pol´ ue ıgono de freq¨ˆncias ue para a renda dos funcion´rios do Departamento de Recursos Humanos. Pode- a se construir o pol´ ıgono de freq¨ˆncias junto com o histograma, o que facilita ue a visualiza¸˜o dos resultados. ca Figura 2.2: Pol´ ıgono de freq¨ˆncia para os sal´rios dos funcion´rios do Departamento ue a a de RH. Atividade 2.3 Na Tabela 2.4 abaixo temos as notas de 50 alunos em uma prova. Construa uma tabela de freq¨ˆncias agrupadas, usando as classes 2 ⊢ 3, 3 ⊢ ue 4, 4 ⊢ 5, · · · , 9 ⊢ 10. Construa o histograma e o pol´ ıgono de freq¨ˆncias. (O ue ımbolo ⊢ indica que o limite inferior est´ inclu´ s´ a ıdo, mas n˜o o superior; se a quis´ssemos o contr´rio, usar´ e a ıamos o s´ımbolo ⊣ para indicar que o limite superior est´ inclu´ a ıdo, mas n˜o o limite inferior.) a Tabela 2.4: Notas de 50 alunos para a Atividade 2.3 2,9 3,7 3,8 4,7 4,9 5,2 5,6 5,8 6,0 6,2 6,3 6,3 6,3 6,5 6,5 6,6 6,8 6,8 6,9 6,9 7,0 7,0 7,1 7,3 7,3 7,4 7,4 7,5 7,5 7,6 7,6 7,7 7,7 7,9 8,1 8,1 8,2 8,2 8,3 8,3 8,4 8,5 8,7 8,7 8,8 8,9 9,0 9,1 9,4 9,7 33 CEDERJ
  • 35. Apresenta¸˜o de dados - parte 2 ca Diagrama de ramos e folhas Um outro gr´fico usado para mostrar a forma da distribui¸˜o de um a ca conjunto de dados quantitativos ´ o diagrama de ramos e folhas, desen- e ramo e folhas volvido pelo estat´ ıstico americano John Tukey. Este gr´fico ´ constitu´ de a e ıdo uma linha vertical, com a escala indicada ` esquerda desta linha. A escala, a naturalmente, depende dos valores observados, mas deve ser escolhida de tal forma que cada valor observado possa ser “quebrado” em duas partes: uma primeira parte quantificada pelo valor da escala e a segunda quantificada pelo ultimo algarismo do n´ mero correspondente ` observa¸˜o. Os ramos ´ u a ca ramos do gr´fico correspondem aos n´ meros da escala, ` esquerda da linha vertical. a u a J´ as folhas s˜o os n´ meros que aparecem na parte direita. Na Figura 2.3 a a u folhas temos o diagrama de ramos e folhas para as notas de 50 alunos dadas na Tabela 2.4. Nesse caso, a “quebra” dos valores ´ bastante natural: os ramos e s˜o formados pelo algarismo inteiro e as folhas pelos algarismos decimais, o a que ´ indicado pela escala do gr´fico. e a Figura 2.3: Notas de 50 alunos. O diagrama de ramos e folhas tamb´m ´ util na compara¸˜o de conjun- e e´ ca tos de dados. Suponha que, no exemplo acima, a mesma prova tenha sido aplicada a duas turmas diferentes. Para comparar os resultados, podemos construir o diagrama que se encontra na Figura 2.4. Para facilitar a com- para¸˜o, ´ usual indicar o n´ mero de dados em cada banda do diagrama. ca e u Note que, na parte esquerda do gr´fico, as folhas s˜o anotadas crescente- a a mente da direita para a esquerda, enquanto que, na parte direita do gr´fico, a as folhas s˜o anotadas crescentemente da esquerda para a direita. a CEDERJ 34
  • 36. Apresenta¸˜o de dados - parte 2 ca AULA 2 Figura 2.4: Compara¸˜o das notas de 2 turmas. ca Atividade 2.4 Suponha que as idades dos 23 funcion´rios do Departamento Financeiro a sejam 27; 31; 45; 52; 33; 34; 29; 27; 35; 38; 50; 48; 29; 30; 32; 29; 42; 41; 40; 42; 28; 36; 48. Usando esses dados e aqueles apresentados na Tabela 2.2 sobre os funcion´rios do Departamento de Recursos Humanos, construa um a diagrama de ramos e folhas para comparar os 2 departamentos. Gr´ficos de linhas a O gr´fico de linhas ´ usado principalmente para representar observa¸˜es a e co ´ grafico de linhas feitas ao longo do tempo, isto ´, observa¸˜es de uma s´rie de tempo. No eixo e co e ´ serie temporal horizontal colocam-se as datas em que foram realizadas as observa¸˜es e no co eixo vertical, os valores observados. Os pontos assim obtidos s˜o unidos por a segmentos de reta para facilitar a visualiza¸˜o do comportamento dos dados ca ao longo do tempo. Na Figura 2.5 temos o gr´fico que ilustra o consumo a de refrigerante (em milh˜es de litros) no per´ o ıodo de 1986 a 2005, conforme dados da ABIR. Figura 2.5: Consumo de refrigerante 1986-2005. 35 CEDERJ