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Disciplina: História Medieval I
Professor(a): William Cesar de Andrade
Alunos: Brenda Micaela, Carlos Vieira,
Felipe Augusto, Leonardo Sousa, Lídia
Gualberto, Ramon Amorim, Raphael
Barbosa, Vinícius Yuri.
Anglo-saxão é a denominação dada à
fusão dos povos germânicos anglos, saxões
e jutos que se fixaram no norte e centro da
Inglaterra no século V.
Em relação aos saxões, podemos dizer que
eram um antigo povo da Germânia,
habitantes da região próxima da foz do rio
Álbis (atual Elba) e correspondente à atual
região de Holstein na Alemanha. O indivíduo
desse povo é o saxônico, saxônio ou saxão.
Uma vez estabelecidas na Inglaterra, as
diversas tribos que passaram a chamar-se anglo-
saxônicas desenvolveram uma série de dialetos
que, de acordo com a preponderância ou a
sujeição dos reinos onde eram falados,
influenciaram com maior ou menor força a criação
de um idioma comum. Entre esses dialetos,
impôs-se o anglo-saxão ocidental, que recebeu
decisivo impulso no século IX, durante o reinado
de Alfredo o Grande, e do qual deriva o inglês
atual. Era uma língua ainda fortemente ligada a
suas origens germânicas, com declinações, e seu
alfabeto viria a conservar-se em parte.
A literatura Anglo-saxônica apresenta um
caráter anônimo tendo sua principal obra
“Beowulf”, um poema épico recheado de
acontecimentos sobrenaturais e misticismo,
originalmente pertencente ao repertório das
histórias orais do povo.
Os anglo-saxões produziram excelente
literatura, com temas épicos, religiosos e
históricos. Sua poesia se caracterizou por
complicadas e belas metáforas e jogos de
palavras.
A primeira página do Beowulf.
Em relação ás fontes escritas, a
sociedade e a organização política dos
antigos saxões é escassamente
conhecida. Não estão registrados os
nomes e as atividades de quaisquer
grandes líderes e há pouco sinal de
qualquer poder forte e centralizado
(CAMPBELL, 1991: 23-27).
Os saxões, nos séculos III e IV, parecem
ter sido organizados em bandos guerreiros,
constantemente formados por
empreendimentos particulares.
Os chamados "reinos anglo-saxões", que
tiveram origem na Inglaterra, são
provenientes desses bandos de piratas que
se tornaram colonos, bandos guerreiros
agrupados em torno de um chefe (comitatus),
que se organizaram em pequenos
estados(...) (HUNTER-BLAIR, P., 1963: 256-
258; MUSSET, L. , 1965: 157).
Os povos germânicos eram pagãos e os
antigos deuses mitológicos, Thor, Odin e Freyr
continuaram sendo adorados por muito tempo
após a introdução do cristianismo na Europa.
Diferentemente do Cristianismo, o paganismo
germânico e, por extensão, o paganismo
escandinavo não possuía uma teologia sistemática
e carecia de conceitos absolutos do Bem e do Mal
ou da vida após a morte. A religião era uma
questão de cumprimento e observância corretos
de certos sacrifícios, rituais e festejos ao invés de
espiritualidade pessoal.
Restauração de um elmo cerimonial anglo-
saxão do século VII, encontrado em 1939 em
Rendlesham (Suffolk, Reino Unido), no
provável funeral do rei anglo Raedwald (c. 599-
625), convertido ao cristianismo pelos
missionários de Kent, mas que continuou a
praticar os rituais pagãos. O túmulo do rei foi
um navio de 25 metros de comprimento, com
todo o equipamento de guerra real, além de
pratos de prata, chifres, copos e taças. O elmo
é de placas rebitadas, e foi ricamente decorado
com cenas de batalha e da vida cotidiana. The
British Museum.
Em meados do seculo V, os Saxões, os
Anglos e os Jutos abandonaram o norte
da Germânia e a península da Jutlândia,
em busca de melhores qualidade de vida,
já que em sua terra natal tinham
a Britânia, já abandonada pelos romanos
desde o início do século V, foi seu alvo.
Por lá se estabeleceram.
http://beckerhistoria.blogspot.com.br/2010/11/povos-germanicos-parte-
ii-saxoes.html
http://emdiv.com.br/pt/mundo/povosetradicoes/344-os-anglo-
saxoes.html
http://www.gravuras-antigas.com/product_info.php?products_id=5445
http://www.ricardocosta.com/artigo/visoes-do-apocalipse-anglo-saxao-
na-destruicao-britanica-e-sua-conquista-c540-de-s-
gildas#sthash.DlO2V10z.dpuf
CARDOSO, C. F. S.. O paganismo anglo-saxão: uma síntese crítica
Jorge Ricardo C. de C. R. da Câmara Título: O poder real na Inglaterra
anglo-saxã: uma leitura de beowulf

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Anglo saxões

  • 1. Disciplina: História Medieval I Professor(a): William Cesar de Andrade Alunos: Brenda Micaela, Carlos Vieira, Felipe Augusto, Leonardo Sousa, Lídia Gualberto, Ramon Amorim, Raphael Barbosa, Vinícius Yuri.
  • 2. Anglo-saxão é a denominação dada à fusão dos povos germânicos anglos, saxões e jutos que se fixaram no norte e centro da Inglaterra no século V. Em relação aos saxões, podemos dizer que eram um antigo povo da Germânia, habitantes da região próxima da foz do rio Álbis (atual Elba) e correspondente à atual região de Holstein na Alemanha. O indivíduo desse povo é o saxônico, saxônio ou saxão.
  • 3.
  • 4. Uma vez estabelecidas na Inglaterra, as diversas tribos que passaram a chamar-se anglo- saxônicas desenvolveram uma série de dialetos que, de acordo com a preponderância ou a sujeição dos reinos onde eram falados, influenciaram com maior ou menor força a criação de um idioma comum. Entre esses dialetos, impôs-se o anglo-saxão ocidental, que recebeu decisivo impulso no século IX, durante o reinado de Alfredo o Grande, e do qual deriva o inglês atual. Era uma língua ainda fortemente ligada a suas origens germânicas, com declinações, e seu alfabeto viria a conservar-se em parte.
  • 5. A literatura Anglo-saxônica apresenta um caráter anônimo tendo sua principal obra “Beowulf”, um poema épico recheado de acontecimentos sobrenaturais e misticismo, originalmente pertencente ao repertório das histórias orais do povo. Os anglo-saxões produziram excelente literatura, com temas épicos, religiosos e históricos. Sua poesia se caracterizou por complicadas e belas metáforas e jogos de palavras.
  • 6. A primeira página do Beowulf.
  • 7. Em relação ás fontes escritas, a sociedade e a organização política dos antigos saxões é escassamente conhecida. Não estão registrados os nomes e as atividades de quaisquer grandes líderes e há pouco sinal de qualquer poder forte e centralizado (CAMPBELL, 1991: 23-27).
  • 8. Os saxões, nos séculos III e IV, parecem ter sido organizados em bandos guerreiros, constantemente formados por empreendimentos particulares. Os chamados "reinos anglo-saxões", que tiveram origem na Inglaterra, são provenientes desses bandos de piratas que se tornaram colonos, bandos guerreiros agrupados em torno de um chefe (comitatus), que se organizaram em pequenos estados(...) (HUNTER-BLAIR, P., 1963: 256- 258; MUSSET, L. , 1965: 157).
  • 9. Os povos germânicos eram pagãos e os antigos deuses mitológicos, Thor, Odin e Freyr continuaram sendo adorados por muito tempo após a introdução do cristianismo na Europa. Diferentemente do Cristianismo, o paganismo germânico e, por extensão, o paganismo escandinavo não possuía uma teologia sistemática e carecia de conceitos absolutos do Bem e do Mal ou da vida após a morte. A religião era uma questão de cumprimento e observância corretos de certos sacrifícios, rituais e festejos ao invés de espiritualidade pessoal.
  • 10. Restauração de um elmo cerimonial anglo- saxão do século VII, encontrado em 1939 em Rendlesham (Suffolk, Reino Unido), no provável funeral do rei anglo Raedwald (c. 599- 625), convertido ao cristianismo pelos missionários de Kent, mas que continuou a praticar os rituais pagãos. O túmulo do rei foi um navio de 25 metros de comprimento, com todo o equipamento de guerra real, além de pratos de prata, chifres, copos e taças. O elmo é de placas rebitadas, e foi ricamente decorado com cenas de batalha e da vida cotidiana. The British Museum.
  • 11.
  • 12. Em meados do seculo V, os Saxões, os Anglos e os Jutos abandonaram o norte da Germânia e a península da Jutlândia, em busca de melhores qualidade de vida, já que em sua terra natal tinham a Britânia, já abandonada pelos romanos desde o início do século V, foi seu alvo. Por lá se estabeleceram.