1. c h a m a d o c a r m o . b l o g s p o t . c o m
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A v s o s
ChAMADO CARMO
DE VIANA DO CASTELO
02 Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo.
Peregrinação ao Santuário do Menino
Jesus, em Marco de Canavezes.
15:30 | Procissão do Corpo de Deus
pelas ruas da cidade. Sai da Sé.
03 Santos Mártires do Uganda (1885-1887).
21:00 | Encontro com a Bíblia.
05 São Bonifácio (673-755).
14:00 | Início da Adoração Eucarística.
06 Dia de oração pelas vocações.
07 Solenidade do Sagrado Coração de Jesus.
08 Imaculado Coração de Maria.
DOMINGO DO CORPO DE DEUS
JUNHO 02 2013
NS 191
A Palavra
DOMINGO X DO TEMPO COMUM (02 DE JUNHO)
• I Reis 17:17-24.
• Salmo 29:2.4-6.11-13.
• Gálatas 1:11-19.
• Lucas 7:11-17.
Oração
LITURGIA DAS HORAS
• Semana I do Saltério.
Terra, exulta de alegria,
louva o teu pastor e guia,
com teus hinos, tua voz.
Quanto possas tanto ouses,
em louvá-l’O não repouses:
sempre exceda o teu louvor.
Hoje a Igreja te convida:
o pão vivo que dá vida
vem com ela celebrar.
Este pão – que o mundo creia –
por Jesus na santa Ceia
foi entregue aos que escolheu.
Eis o pão que os Anjos comem
transformado em pão do homem;
só os filhos o consomem:
não será lançado aos cães.
Em sinais prefigurado,
por Abraão imolado,
no cordeiro aos pais foi dado,
no deserto foi maná.
Bom pastor, pão da verdade,
tende de nós piedade,
conservai-nos na unidade,
extingui nossa orfandade
e conduzi-nos ao Pai.
Aos mortais dando comida,
dais também o pão da vida:
que a família assim nutrida
seja um dia reunida
aos convivas lá do Céu.
(ORAÇÃODA)SEQUÊNCIA,SOLENIADDEDOCORPODEDEUS
AINDA SE PODE INSCREVER PARA A
PEREGRINAÇÃO
AO SANTUÁRIO DE FÁTIMA
nos dias 6 e 7 de Julho.
Primeiras
Comunhões?
2. Primeiras Comunhões?
O dia tão solene e tão querido da Festa do
Corpo de Deus é o dia natural para receber a
Eucaristia. Pelo mundo fora são muitos os que
depois de iniciados saboreiam neste dia, pela
primeira vez, a Eucaristia – o Pão dos Anjos.
(Conto a seguir a conversa com um Pároco, de
quem não dúvido nem uma palavra nem a boa
prática pastoral e amor a Jesus:)
Não há dúvida que a Primeria Comunhão é uma
festa, que é um dia muito especial para as
crianças que recebem Jesus pela primeira vez. Até
um cego vê que estão felizes e rediantes, que são
lindas e que nos seus olhos brilham luzinhas que
só brilham nos olhos das crianças. Claro que os
nervos também estão presentes e que há neles a
ilusão que só nas crianças se pode encontrar.
Mas existem muitas coisas que falham na Primeira
Comunhão. Lamentavelmente. Não é daqui que se
atiram pedras, que a atirar-se o mais certo seria
que caíssem sobre nós. É óbvio que não
podemos culpar as crianças. Mas já é certo que a
forma como vivem este dia depende mais da
maneira como o receberam dos adultos.
Os primeiros responsáveis da fé são os pais! Se
os pais não vivem nem passam a fé, quem o
poderá fazer? Chegados ao dia solene do Corpo
de Deus todos os pais querem apresentar o filho
para que cumpra mais uma etapa da vida: a
Primeira Comunhão. Mas, permita-se-me:
Corpo de Deus. No declinar da sua vida, na Última Ceia, Jesus reunido à volta da mesa com os
Apóstolos, disse (tomando um pão e abençoando-o): «Isto é o meu corpo»; (e tomando um cálice com
vinho): «Isto é o meu Sangue». E acrescentou: «Fazei isto em memória de mim». No séc. XIII (1269)
nasceu a Festa do Corpo de Deus como forma de exaltar a Presença eucarística de Jesus no meio de
nós. A Igreja de Jesus sempre entendeu e celebrou a Eucaristia e de forma especial a da Festa do
Corpo de Deus como um memorial do imenso benefício para os fiéis cristãos. Como poderemos nós
compreender e agradecer tão grande dom que nos é dado na fragilidade visível do pão e vinho?
Poderão os pais sem fé apresentar os filhos para
que comunguem a primeira vez? Podemos nós
ser cristãos só de nome e não de prática e
compromisso? Será a Primeira Comunhão só um
acto social? Os pais que entraram no rio da fé e
depois foram saindo para as margens gostarão
certamente de regressar de tempos a tempos à
frescura da fé, mas valerá a pena fazê-lo levando
lá os filhos só para cumprir a tradição?
Nos tempos que correm cada vez se vai menos à
Missa, sinal que a Missa não entra em nós nem
nos envia em missão. Antigamente, e não há
muito tempo, claro, ia-se todos os Domingos e
Dias Santos (que eram muitos). Agora, com sorte,
vai-se quatro vezes: No dia do Baptismo, da
Primeira Comunhão, do Casamento... e no funeral,
se nos levarem. Cada vez será mais assim. E é
óbvio que se à Missa não vamos, vamos para
algum outro lugar que nos mandam!, logo valerá
a pena empreender o esforço da tradição para
levar as crianças à Primeira Comunhão?
Talvez seja uma atitude hipócrita e mal pensada.
Talvez se devesse exigir mais colaboração dos
pais na transmissão da fé, por que bem
compreendemos que umas curtas sessões
semanais da catequese para pouco dão. Não
seria de pensar bem e actuar melhor, por forma a
que os pais dêm catequese em casa aos filhos?
Eu sei que existem tentativas e sobressaltos, que
muitos pais não estão preparados, que iria custar
um bocadinho. Mas o certo é que eles precisam
de renovar a fé em que acreditam, precisam de
renovar conteúdos, de deixar-se envolver, e,
afinal, eles são os primeiros modelos dos filhos.
De quando em vez oiço desabafos: «Na minha
Paróquia a catequese é um caos!»; «O meu filho
não gosta da catequese.»; «A catequista do meu
filho já foi a minha e de meu pai...». Pois é! Quem
é que quer bater com a mão no peito e fazer
uma análise crítica? Quem estará disposto a
reconhecer que a catequese se faz com
proximidade, acolhimento, coordenação,
aceitação, oração e entrega? Quantos, para além
do nome, sabem que o seu Pároco é um homem
interessante, profundo, preocupado, alegre
amigo de Jesus, seduzido por Ele e encantado de
Lhe poder apresentar novos amigos? Não sabem,
e como não sabem é mais difícil atrair para Jesus
através dele e da sua catequese. Benditas sejam
as catequistas velhinhas e cansadas!
Honestamente não sei se a não existirem existiria
catequese em muitas a paróquias! Mas, onde
estão os pais que em casa falem de Jesus e seus
mistérios aos filhos? Onde estão os que levem os
filhos à catequese e celebrem com eles a fé em
comunidade como reflexo do amor a Deus?
(E bastará bater com a mão no peito?)
Sempre que posso chamo os pais para dentro,
recordando-me do que dizia São Paulo: «Como
acreditarão se não tiverem ouvido? Como ouvirão
se ninguém lhes falar?»
É hora de sermos valentes e de entregar o nosso
tempo e o nosso ser para levar a todos a boa
nova da salvação: desde os pequenos até aos
pais. Há muito para fazer, apesar da proverbial
falta de tempo que tanto gostamos de usar para
nos justificar. Ou então a Primeira Comunhão será
só a primeira ou quando muito a penúltima... ou
mesmo, a última!