Os documentos descrevem as péssimas condições de vida dos camponeses russos no início do século XX, que trabalhavam mais de 15 horas por dia e ganhavam salários muito baixos, passando fome. Os camponeses pediam ao czar redução da jornada de trabalho e estabelecimento do salário mínimo.
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PRODUÇÃO TEXTUAL – REVOLUÇÃO RUSSA: A IMPORTÂNCIA DO CIDADÃO COMUM.
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3 de Junho de 1915, Septuagésimo primeiro dia do trabalho
Isso aqui está um inferno, só trabalhamos para nossos senhores e não temos um salário
digno, não temos comida, estamos trabalhando mais de 15 horas por dia, e além de tudo isso,
os impostos aumentavam devido a guerra, bem, vou trabalhar para pagar os impostos, adeus.
Produção de dois alunos do 9° Ano A.
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Nós Camponeses trabalhadores estamos sofrendo muito com o atual estado de vida…
Estamos morrendo de fome, vendo nossa família e nossos amigos morrerem, não só de
fome mais também de muito trabalho, além disso tudo vendo nossos familiares irem para a
guerra e morrerem praticamente de graça, apenas o que pedimos é a redução da jornada de
trabalho para oito horas, e um salário mínimo, estamos muito revoltados diante dessa situação
e pedimos justiça pois isso não se faz com ninguém, nós não vivemos, vegetamos!
Por favor façam alguma coisa, só queremos paz, terra e pão, uma vida feliz sem
guerras, um lar e um alimento em nossa mesa, e a terra onde podemos plantar e viver com o
nosso próprio negócio sem pobreza, humilhações e nem maus tratos.
Produção de uma aluna do 9º Ano A.
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Possuo fome, algo que chega a doer em meu estômago, sinto que a cada noite o frio
aumenta junto com meu cansaço, desistimos de trabalhar já faz dois dias e suplicamos para
que rei atenda ao menos um dos nossos pedidos, mas ele parece não se importar.
Hoje tive a notícia que meu irmão foi morto pela guerra, a guerra que nós deveríamos
retirar-se mas nosso rei continua a deixar nosso povo morrer, mas já temos o que é necessário
para resolver esses problemas, uma revolução que irá acabar com essa tirania e desigualdade,
pois um rei que não cuide do povo não merece ser chamado de rei.
Produção de um aluno do 9º Ano A.
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O Povo Pede Ajuda a Chapolin Colorado
Senhor. Nós camponeses e habitantes da vila do chaves, minha família e eu estamos
desamparados e pedimos ajuda ao senhor buscando Paz, terra e pão.
Estamos a beira da morte, trabalhando feito escravos e somos ameaçados (…)
Paramos o trabalho e falamos aos nossos patrões que não voltaríamos a trabalhar
enquanto não aceitarem nossas reivindicações. Não pedimos muito; pedimos a redução da
carga horária de trabalho para oito horas, e queremos um salário mínimo do trabalho
extraordinário.
(Quem poderá nos defender??)
(Eu Chapolin Colorado)
Produção de dois alunos do 9º Ano A.
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Estou morrendo aos poucos, não estou aguentando me humilhar, me escravizar para
ganhar um mísero salário-mínimo. Não aguento mais ver meus irmãos chegando em casa
caindo de fome, de meu pai deixar de comer e guardar para mim e meus irmãos, não dá mais,
não temos proteção, não temos condições de viver, queremos justiça somente, e NIVER.
Produção de um aluno do 9º Ano A.
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E um tempo muito difícil aqui na Rússia, pois o nosso governo estava com impactos
econômicos. Com a revolta dos camponeses fizemos manifestações para termos melhores
condições de vida, educação, trabalho. Queremos o fim da guerra, o governo russo está
tirando de nos até a última gota que temos.
Produção de duas alunas do 9º Ano A.
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Caro Lenin, venho pedir-lhe pelo meu povo, povo que pede socorro para não morrer
de fome. Creio que a definitiva instalação do comunismo ajudaria o povo. Peço com muita
humildade que tenhamos todos direitos iguais, que produza os impostos, estamos todos na
miséria, meus irmãos já faleceram de fome. Peço com gentileza que nos ajude.
Produção de duas alunas do 9º Ano A.
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“Majestade, Estamos em uma situação crítica, o nosso salário mal dá para pagar os
impostos, nossos filhos e esposas estão morrendo de fome”.
As pessoas daquela época passavam por situações críticas, passando fome,
trabalhavam muito e ganhavam uma miséria e era tão pouco que as pessoas morriam de fome
(LITERALMENTE) e é que as pessoas começam a agir: roubando comida ou até mesmo
tendo a capacidade de matar para sobreviver.
Naquela época, as pessoas viviam em uma situação crítica não tinham comida, saúde,
escola, nem um salário que para sobreviver.
Produção de duas alunas do 9º Ano A.
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Nós entendemos que os pobres foram as ruas em busca de seus direitos trabalhadores.
E que eles estavam pedindo a majestade a redução de trabalho para oito horas, porque o
salário não dava para sustentar uma família.
Produção de duas alunas do 9º Ano A.
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Nos camponeses sofremos muito trabalhando direto sem parar ganhando muito pouco
dinheiro e com fome. Nós fizemos greve mas não adiantou de nada por que quando nós
entramos em greve eles botam outros trabalhadores ou bota as mulheres que fez o mesmo
serviço pesado dos homens trabalha muito ganhando menos da metade que os homens ganha
mas vamos tentar continuar com a greve até eles aceitarem nossas reivindicações.
Produção de um aluno do 9º Ano A.
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Majestade. Estamos passando fome e com vários dificuldades nessa revolução,
estamos precisando de mais proteção para que menos pessoas morram, precisamos sair daqui
porque logo nós merecemos, mas não tem como sair daqui porque o gelo cobre tudo e não
temos comida suficiente para todas sobreviverem, ficaremos aqui por vários anos produzindo
alimentos e outras coisas, espero que eles acabam com essa revolução antes que ela acabe
com todos os trabalhadores.
Produção de um aluno do 9º Ano A.
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Tudo que nós queremos é uma reforma na nossa jornada de trabalho, o
estabelecimento de um salário mínimo e a abolição do trabalho extraordinário.
Nosso povo está se revoltando com isso já entramos em greve, mas não adiantou os
nossos patrões colocaram mulheres no nosso lugar pagando um terço do nosso salário.
Queremos uma mudança. Queremos mas direitos iguais, queremos alimento e um salário
melhor para as mulheres, e para o nosso povo isso não é pedir de mais.
Produção de um aluno do 9º Ano A.
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Eis que venho-me por esta carta, senhor Czar, que acabe com esta maldita guerra, os
grandes impostos colocados para a população, que abaixe os preços dos impostos, não estou
mais conseguindo a colheita necessária para a minha sobrevivência e a da minha mulher e dos
dois filhos que tenho, não estou conseguindo nem mesmo as sementes para a agricultura, tudo
que tenho plantado foi perdido por causa da falta de chuva e o rebanho morrendo, a terra está
começando a se tornar impotente para o plantio, reivindico, por favor, as baixas dos impostos.
Produção de um aluno do 9º Ano A.
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Majestade, nós pedimos uma diminuição de 7 horas de trabalho e um aumento de
nossos salários, pois trabalhamos por 15 horas como se fossemos escravos e ficamos
praticamente sem tempo para cuidar de nossos filhos, passar o tempo com a família por um
salário miserável, e até isso acontecer, não trabalhamos.
Pois os nossos salários às vezes não dá para comprar o nosso alimento.
A importância deles na revolução foi que como eles eram a maioria da população e
apenas eles trabalhavam duro, se eles pararem de trabalhar todos as empresas parariam de
lucrar então para que eles voltassem para o trabalho e as empresas a lucrar os senhores teriam
que aceitar as suas condições e foi isso que ocorreu.
Produção de um aluno do 9º Ano A.
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Os camponeses sofriam muito na revolução, fome, frio, e trabalhavam muito
Trabalhei tanto, estou cansado de tanto trabalhar, nosso dever seria fazer uma
reivindicação para melhorar para nós e nossas crianças, já não aguento mais, estou morrendo
de fome, vou chamar todo nosso povo, para amanhã ir reivindicar tempo de trabalho, dividir
melhor as terras e comida, porque a situação está precária, não aguento mais.
E foram reivindicar e conseguiram diminuir o tempo de trabalho, divisão de terras e
pão.
Produção de um aluno do 9º Ano A.
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Camponês Russo Século XX
Em mais um dia nós os trabalhadores desamparados pedimos ao senhor paz, terra e
pão enquanto não aceitar nós buscaremos a verdade, justiça e proteção.
Paramos o trabalho e não recomeçaremos enquanto não a redução da jornada de
trabalho para oito horas, o estabelecimento de um salário mínimo por dia e a abolição do
trabalho extraordinário.
Produção de um aluno do 9º Ano A.
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Estamos em greve os “militares” tentam nós forçar o trabalho, mais enfim as mulheres
chegaram e os “militares” nós deixarem em paz, estou no fim morrendo de fome estou sendo
forçado a trabalhar, se eu não trabalhar o que eu recebo é a morte, vou buscar outro patrão por
que se eu voltar no outro ele me mata, enfim cheguei aqui eu recebo menos mais o sitio é
menor, menos trabalho menos dinheiro infelizmente é assim, vendo pessoas morrendo,
pessoas que conheci morrendo de fome aqui em São Petersburgo é assim cada um por si,
estou quebrado, com frio sinto a morte chegando outro que é o fim.
Produção de um aluno do 9º Ano A.
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Majestade, necessitamos de mais alimentos e menos tempo de trabalho já tem muito
mortos e outros a beira da morte, doentes, crianças, mulheres e homens. Precisamos de mais
justiça e proteção só precisamos de comida, justiça, proteção, oito horas de trabalho e o
estabelecimento de um salário mínimo.
Produção de um aluno do 9º Ano A.
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Majestade nós, trabalhamos 16 horas, para ganhar muito pouco, não da para
comprarmos mantimentos, nossas mulheres, filhos e velhos desamparados, suplicamos justiça
e proteção, estamos a beira da morte, só queremos: Paz, terra e pão, será que é pedir muito?
Não pedimos muito: A redução da jornada de trabalho para oito horas, um salário
mínimo de um rublo por dia e a abolição do trabalho extraordinário.
Produção de uma aluna do 9º Ano A.
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Difícil acordar de manhã com fome, mais ainda mais difícil dizer que dormimos
quando nem hora de sono foram. A dificuldade de materiais para trabalhar são graves ficaram
velhos. Não bebíamos nem água direito para reconciliar as forças, muito frio não tem canto
mais quente para poder aquecer, alguns tentam a esperança de fujir mais não chega nem na
metade de algum lugar.
Produção de um aluno do 9º Ano A.
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Não suportamos mais esta situação absurda nosso próprio governo, aquele que foi
escolhido por nos, o povo, não nos dá a mínima atenção, não temos direitos, só deveres, um
deles é de pagar altos impostos, já estamos a beira da morte, morrendo de fome, em situação
extrema. Aonde já se viu, um governante abandonar seu povo, introduzir seu povo na miséria
e deixá-lo.
A cada dia a situação piora, não sabemos mais o que fazer, estamos ao ponto de uma
guerra civil…
Produção de uma aluna do 9º Ano A.