SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
Baixar para ler offline
CFESSManifesta
Brasília (DF), 6 de janeiro de 2016
Gestão Tecendo na luta a manhã desejada www.cfess.org.br
Edição especial: Em defesa do Estado laico!
E
m um contexto marcado pela agudização dos antagonismos de classe
que atravessam o papel do Estado na regulação social, pela implementa-
ção de um cardápio de medidas governamentais que intensifica o suca-
teamento das políticas sociais e acentua dramaticamente a regressão no
campo dos direitos, a defesa do Estado Laico pode parecer um debate
menor. Pode parecer, mas não é. Este contexto, que impõe à crítica teórica a ta-
refa de desvelar a realidade em seus fundamentos, para transformá-la na direção
da emancipação humana, se configura como solo histórico comum do avanço
de tendências conservadoras que visam ao controle de dimensões da vida priva-
da sobre as quais um Estado democrático não deveria intervir.
queremos
estado
laico já!não dá para aceitar qualquer
intervenção do Estado fundada em
convicções religiosas sobre qualquer
aspecto da vida social e da vida
privada, assim como é inaceitável
a intervenção do Estado sobre a
liberdade de crença religiosa.
mas que implicações tudo isso traz
para o trabalho de assistentes sociais?
CFESSManifesta Brasília (DF), 6 de janeiro de 2016Edição especial: em defesa do Estado laico
	 O avanço de tendências conservadoras, em
muitos casos reacionárias, nas mediações ético-
-políticas entre o Estado e a sociedade (classes)
deixa raízes na crise estrutural do capitalismo
mundial, que assinala o esgotamento do pro-
jeto civilizatório da sociedade burguesa e que
pressiona as instituições e estruturas de poder
do Estado para ampliação do controle, regu-
lação e manipulação de várias dimensões da
vida social. Assim, as ameaças ao Estado Laico
configuram-se como expressões do avanço do
conservadorismo e do irracionalismo neste con-
texto de agudização dos antagonismos de classe
e, consequentemente, uma ameaça ao processo
de democratização da sociedade e do Estado
brasileiros.
	 À atuação profissional de assistentes sociais
no Brasil, comprometida com valores e prin-
cípios ético-políticos fundamentados nas con-
quistas históricas que afirmam a humanização
do ser social - como a defesa da liberdade como
valor ético central e da democratização do po-
der econômico e político - e, consequentemen-
te, contrária a todas as formas de injustiça, dis-
criminação ou barbárie, se impõe a necessidade
de identificação e recusa das ameaças ao Estado
Laico presentes na realidade brasileira, do avan-
ço do conservadorismo, do irracionalismo e da
intolerância religiosa no cotidiano profissional
e a consciência crítica de que estas tendências
são incompatíveis com o Estado Democrático
de Direitos e uma ameaça à efetivação da ética
profissional.
	 Este debate exige, de partida, explicitar
qual concepção de Estado orienta nossas aná-
lises, ainda que de modo sumário pelos limites
deste espaço. O Estado é uma instância de po-
der que tem na propriedade privada e na socie-
dade de classes os seus fundamentos históricos;
na complexificação do ser social na sociedade
capitalista, a base de ampliação de suas funções
no interior da totalidade social e, na cisão mo-
derna entre o indivíduo singular e o cidadão
universal, a base de legitimidade de sua função
social na reprodução de determinado modo de
relação entre os homens. O Estado - suas insti-
tuições e estruturas de poder -, portanto, não
se situa acima das classes; ao contrário, realiza,
contraditoriamente, interesses de classes. Na
sociabilidade do capital, o Estado assume papel
estratégico na condução de interesses dominan-
tes. Ou seja, o Estado da sociedade capitalista é
o Estado burguês. O reconhecimento do caráter
de classe do Estado burguês, no entanto, não
anula as estratégias da classe trabalhadora orga-
nizada na disputa pelo controle do poder políti-
co do Estado; ao contrário, o reconhecimento e
o avanço na direção dos interesses da classe tra-
balhadora supõe a disputa pelo controle desse
poder político (as formas históricas de luta pelo
controle do poder político do Estado assumem
uma complexidade que não pode ser aprofun-
dada nos limites deste debate).
	 Os fundamentos desta concepção de Esta-
do, e de sua relação dialética com as classes,
podem ser atestados historicamente pelas con-
tradições, limites, regressões e impossibilidade
de universalização objetiva de direitos, da liber-
dade e da cidadania pela sociabilidade burgue-
sa, cuja reprodução encontra no poder político
do Estado a necessária mediação alienada entre
o indivíduo privado e o cidadão. Ou seja, a ne-
cessária mediação entre a afirmação jurídica e
formal da igualdade e a realização da desigual-
dade determinada pela apropriação privada dos
meios de produção e da riqueza socialmente
produzida.
	 Historicamente também é possível cons-
tatar o protagonismo da classe trabalhadora
organizada na luta pela democratização da so-
ciedade e do Estado e pela ampliação dos direi-
tos. Da mesma forma que, no atual estágio do
capitalismo, os ataques e retrocessos no campo
já limitado dos direitos da cidadania burguesa
e da luta pela democratização das relações de
poder na sociedade brasileira estão incontesta-
velmente vinculados à ofensiva neoliberal, que
visa a ampliar a exploração do trabalho e redu-
zir (anular) o poder de resistência e de organi-
zação dos trabalhadores e trabalhadoras.
	 É nesse contexto, particularmente des-
favorável aos trabalhadores e trabalhadoras,
que a defesa do Estado Laico equivale à de-
fesa de direitos historicamente conquistados
e constitucionalmente reconhecidos e ao for-
talecimento da luta pela democratização das
relações de poder. O Estado Laico é parte das
conquistas históricas no campo dos direitos.
Representa a afirmação de uma cidadania não
tutelada, baseada em direitos, ainda que nos
limites burgueses, frente aos quais é inaceitá-
vel a intervenção do Estado sobre a liberdade
você sabia?
há inúmeros exemplos
de ataques e violação do
caráter laico do Estado na
realidade brasileira. muitos
aspectos dessa situação são
historicamente banalizados
em nosso cotidiano, como por
exemplo:
- os inúmeros feriados
religiosos;
- a promulgação da
Constituição Federal ‘sob a
proteção de Deus’;
- a presença de símbolos
religiosos nas instituições
públicas;
- as práticas cada vez mais
frequentes de manifestações
religiosas (rezas, orações) em
sessões públicas de Conselhos
de Direitos.
debates como o da legalização e
descriminalização do aborto são
prejudicados pelo fundamentalismo
religioso de parlamentares
--------------------------------------------------------------
de crença religiosa e igualmente inaceitável
qualquer intervenção do Estado fundada em
convicções religiosas sobre qualquer aspecto
da vida social e da vida privada.
	 Isso significa, sobretudo, que um Estado
laico não pode tomar como referência para le-
gislar sobre a vida dos indivíduos sociais con-
cepções, convicções e valores fundados em
dogmas religiosos. O ordenamento jurídico da
vida social, os princípios, diretrizes e objetivos
das políticas sociais (saúde, educação, assistên-
cia social, etc.), devem coadunar com a afirma-
ção de liberdades individuais, como a de mani-
festação religiosa, política, de orientação sexual
e de identidade de gênero. Assim como, o for-
talecimento do Estado Democrático de Direitos
supõe reconhecer que a intervenção estatal está
limitada a interesses de caráter público e deve
expressar o seu distanciamento e indiferença a
convicções de bases confessionais.
	 A laicidade do Estado supõe sua indiferen-
ça em relação às manifestações e convicções re-
ligiosas presentes na sociedade, supõe que as
instituições, as relações de poder, as políticas
sociais e o ordenamento jurídico estatais não
manifestem ou sejam baseados em convicções
religiosas. A liberdade de manifestação e a di-
versidade de convicções religiosas presentes na
sociedade supõem o Estado Laico. Este, por sua
vez, não supõe uma sociedade laica, mas a li-
berdade de manifestação religiosa, as liberdades
individuais e os direitos de cidadania supõem
um Estado democrático e laico.
	 Há inúmeros exemplos de ataques e vio-
lação do caráter laico do Estado na realidade
brasileira. É preciso reconhecer que muitos as-
pectos dessa situação são historicamente bana-
lizados em nosso cotidiano: os inúmeros feria-
dos religiosos; a promulgação da Constituição
Federal sob a proteção de Deus, a presença de
símbolos religiosos nas instituições públicas; a
inclusão, na Constituição Federal, do ensino
religioso, embora facultativo, como parte da
formação básica comum para o ensino funda-
mental; as práticas cada vez mais frequentes
de manifestações religiosas (rezas, orações) em
sessões públicas de Conselhos de Direitos ou
mesmo a mais recente manifestação da chama-
da bancada evangélica na Câmara dos Depu-
tados, que, para protestar contra performance
política realizada durante a Parada LGBT de
São Paulo, interrompe uma sessão pública
para rezar o Pai-Nosso.
	 Situações como essas, banalizadas no co-
tidiano, são expressões de violação da laici-
dade do Estado. Ocorre que, neste contexto
de agudização dos antagonismos de classe, o
conservadorismo e a intolerância religiosa vêm
ganhando terreno na sociedade e os seus repre-
sentantes se organizando na disputa pelo poder
político do Estado, procurando introduzir no
ordenamento jurídico e na intervenção esta-
tal elementos de bases confessionais que, pela
mediação alienada do Estado sobre as classes,
tenta impor interesses e convicções religiosas,
particulares, como se representassem valores
universais. As crises econômicas e políticas do
capitalismo, que confirmam a decadência ideo-
lógica da burguesia, representam historicamen-
te ameaças aos valores emancipatórios e mesmo
aos avanços da razão e da ciência. Não por aca-
so, os contextos de crise aguda do capitalismo
tornam-se terrenos férteis para a emergência de
reformas morais, do fascismo, do obscurantis-
mo, do irracionalismo e tantas outras manifes-
tações de cunho autoritário e anti-humanista.
	 Um exemplo recente do avanço de ataques
ao caráter laico do Estado na realidade brasileira
pode ser encontrado no denominado Estatuto
da Família (Projeto de Lei nº 6.583/2013). Este
PL pretende atribuir ao Estado o poder de defi-
nir como deve ser a composição familiar na so-
ciedade brasileira. Do ponto de vista dos direi-
tos e da democracia, é inconcebível atribuir ao
Estado o poder de legislar sobre o modo como
o Conjunto CFESS-CRESS manifesta
a defesa da laicidade do Estado
como uma exigência democrática,
por sua compatibilidade com os
valores e princípios do projeto
ético-político do Serviço Social
brasileiro, e como condição
para assegurar liberdades e
direitos, que supõem valores
universais – o que exclui
particularismos confessionais
- para enfrentar um contexto
regressivo, marcado pelo
avanço do conservadorismo, de
intolerâncias, de crimes de ódio
e de barbárie.
--------------------------------------------------------------
CFESSManifestaBrasília (DF), 6 de janeiro de 2016 Edição especial: em defesa do Estado laico
Carimbo é
instrumento de
trabalho
Há casos de assistentes
sociais que colocam no
carimbo mensagens
religiosas. Você já
pensou como uma pessoa,
usuária do serviço
social, pode receber esta
mensagem?
Gestão Tecendo na luta a manhã desejada (2014-2017)
SCS Quadra 2, Bloco C,
Edf. Serra Dourada,
Salas 312-318
CEP: 70300-902
Brasília - DF
Fone: (61) 3223.1652
cfess@cfess.org.br
CFESS Manifesta
Em defesa do Estado Laico
Conteúdo (aprovado pela diretoria):
Cristina Brites - Assistente social e
professora da UFF/Rio das Ostras
Organização:ComissãodeComunicação
Revisão: Diogo Adjuto
Diagramação, ilustrações e
fotomontagens:
Rafael Werkema
CFESSManifesta Brasília (DF), 6 de janeiro de 2016
Presidente Maurílio Castro de Matos (RJ)
Vice-presidente Esther Luíza de Souza Lemos (PR)
1ª secretária Tânia Maria Ramos Godoi Diniz (SP)
2ª secretária Daniela Castilho (PA)
1ª tesoureira Sandra Teixeira (DF)
2ª tesoureira Nazarela Rêgo Guimarães (BA)
Conselho Fiscal
Juliana Iglesias Melim (ES)
Daniela Neves (DF)
Valéria Coelho (AL)
Suplentes
Alessandra Ribeiro de Souza (MG)
Josiane Soares Santos (SE)
Erlenia Sobral do Vale (CE)
LíliandaSilvaGomesMelo(AM)-Licenciada
Marlene Merisse (SP)
RaquelFerreiraCrespodeAlvarenga(PB)
Maria Bernadette de Moraes Medeiros (RS)
Solange da Silva Moreira (RJ)
Hirley Ruth Neves Sena (MS)
Edição especial: em defesa do Estado laico
os agrupamentos familiares devem se cons-
tituir. A família, como instituição social, não
existe por força de lei, existe como realidade
sócio-histórica, diante da qual cabe ao Esta-
do democrático o seu reconhecimento legal
e a proteção de seus direitos. Do ponto de
vista do Estado Democrático de Direitos, é
inaceitável a concepção de família inscrita
no PL nº 6.583/2013, abertamente formu-
lada com base em convicção religiosa e que
nega a diversidade de composição familiar
existente na sociedade. Atribuir ao Estado
o poder de definir “entidade familiar como
o núcleo social formado a partir da união
entre um homem e uma mulher, por meio
de casamento ou união estável, ou ainda
por comunidade formada por qualquer dos
pais e seus descendentes”, conforme Art. 2º
do referido PL, é um ataque, num mesmo
golpe, à democracia e ao caráter laico do
Estado. Um ataque à democracia, porque
pretende impor, por força de lei, uma con-
cepção conservadora que não corresponde
à realidade histórica e, sobretudo, pretende
atribuir ao Estado um poder que não lhe
cabe: definir como devem ser as famílias.
Um ataque ao caráter laico do Estado, por-
que pretende impor, por força de lei, uma
concepção fundada em convicção religiosa,
já que tal composição familiar (união entre
homem e mulher) não se inscreve em ne-
nhuma outra referência social a não ser na-
quelas de bases confessionais.
	 O conteúdo emblemático do PL nº
6.583/2013 e de outras propostas que tra-
mitam no Congresso, como o Estatuto do
Nascituro, merece análise crítica e contesta-
ção, porque suas bases confessionais violam
ao mesmo tempo a laicidade do Estado e
outras conquistas democráticas fundamen-
tais. Nestes dois exemplos específicos, vio-
lam respectivamente o reconhecimento da
união homoafetiva e as situações para reali-
zação do aborto, previstas em Lei.
	 Assim como parte de sua agenda de luta
pela democratização da sociedade e do Es-
tado brasileiros, o Conjunto CFESS-CRESS
manifesta a defesa da laicidade do Estado
como uma exigência democrática, por sua
compatibilidade com os valores e princípios
do projeto ético-político do Serviço Social
brasileiro, e como condição para assegurar
liberdades e direitos, que supõem valores
universais – o que exclui particularismos
confessionais - para enfrentar um contexto
regressivo, marcado pelo avanço do conser-
vadorismo, de intolerâncias, de crimes de
ódio e de barbárie.
No dia 11 de abril de 2012 o
CFESS publicou a Resolução
nº627/2012, que dispõe sobre a
vedação de utilização de símbolos,
imagens e escritos religiosos
nas dependências do Conselho
Federal, dos Regionais e das
Seccionais de Serviço Social.
O documento aponta que o
CFESS e os CRESS são entidades
de fiscalização profissional
de caráter público em defesa
dos interesses da sociedade
e, por isso, não devem expor
qualquer símbolo religioso,
independentemente da crença.
baixe a resolução em
www.cfess.org.br
Para conhecer!
É preciso
desnaturalizar
esta prática
Em diversos órgãos
públicos ainda se vê a
utilização de símbolos
religiosos, como mostra
a imagem do plenário
do supremo tribunal
federal (STF). Por isso,
é importante ressaltar:
“Ao Estado brasileiro
é vedado promover
qualquer religião”
Foto: Nelson Jr. (SCO/STF)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Sociological perspectives
Sociological perspectivesSociological perspectives
Sociological perspectivesMel Ventre
 
Education for peace & sustainable development jd singh
Education for peace & sustainable development jd singhEducation for peace & sustainable development jd singh
Education for peace & sustainable development jd singhjd singh
 
The determinants of health -.pdf
The determinants of health -.pdfThe determinants of health -.pdf
The determinants of health -.pdfKhushhal Farooqi
 
Models of democracy
Models of democracyModels of democracy
Models of democracyKnight1040
 
The craft of political research, chapter 1
The craft of political research, chapter 1The craft of political research, chapter 1
The craft of political research, chapter 1Maria Theresa Dalagan
 
Crime & Punishment sociology
Crime & Punishment sociologyCrime & Punishment sociology
Crime & Punishment sociologyRay Brannon
 
Marx on Capitalism: An Eco-Materialist Critique
Marx on Capitalism: An Eco-Materialist CritiqueMarx on Capitalism: An Eco-Materialist Critique
Marx on Capitalism: An Eco-Materialist CritiqueCraig Collins, Ph.D.
 
Population growth and urbanization
Population growth and urbanizationPopulation growth and urbanization
Population growth and urbanizationeruder
 
Institutions and institutional theory
Institutions and institutional theoryInstitutions and institutional theory
Institutions and institutional theoryTareq Ahmed
 
Presentation on International Social Work
Presentation on International Social WorkPresentation on International Social Work
Presentation on International Social WorkARIFUL ISLAM ARIF
 
Global Health Inequalities: Focus on Asia-Pacific
Global Health Inequalities: Focus on Asia-PacificGlobal Health Inequalities: Focus on Asia-Pacific
Global Health Inequalities: Focus on Asia-PacificRenzo Guinto
 
Origins of democracy
Origins of democracyOrigins of democracy
Origins of democracyM.E.
 

Mais procurados (15)

Sociological perspectives
Sociological perspectivesSociological perspectives
Sociological perspectives
 
Education for peace & sustainable development jd singh
Education for peace & sustainable development jd singhEducation for peace & sustainable development jd singh
Education for peace & sustainable development jd singh
 
The determinants of health -.pdf
The determinants of health -.pdfThe determinants of health -.pdf
The determinants of health -.pdf
 
Models of democracy
Models of democracyModels of democracy
Models of democracy
 
The craft of political research, chapter 1
The craft of political research, chapter 1The craft of political research, chapter 1
The craft of political research, chapter 1
 
Crime & Punishment sociology
Crime & Punishment sociologyCrime & Punishment sociology
Crime & Punishment sociology
 
What is capitalism
What is capitalismWhat is capitalism
What is capitalism
 
Marx on Capitalism: An Eco-Materialist Critique
Marx on Capitalism: An Eco-Materialist CritiqueMarx on Capitalism: An Eco-Materialist Critique
Marx on Capitalism: An Eco-Materialist Critique
 
Population growth and urbanization
Population growth and urbanizationPopulation growth and urbanization
Population growth and urbanization
 
Institutions and institutional theory
Institutions and institutional theoryInstitutions and institutional theory
Institutions and institutional theory
 
Demography
DemographyDemography
Demography
 
Presentation on International Social Work
Presentation on International Social WorkPresentation on International Social Work
Presentation on International Social Work
 
Global Health Inequalities: Focus on Asia-Pacific
Global Health Inequalities: Focus on Asia-PacificGlobal Health Inequalities: Focus on Asia-Pacific
Global Health Inequalities: Focus on Asia-Pacific
 
OER Chapter 21 - Social Movements
OER Chapter 21 - Social MovementsOER Chapter 21 - Social Movements
OER Chapter 21 - Social Movements
 
Origins of democracy
Origins of democracyOrigins of democracy
Origins of democracy
 

Destaque

Evolution of Strategic Procurement (Executive Lunch Event)
Evolution of Strategic Procurement (Executive Lunch Event)Evolution of Strategic Procurement (Executive Lunch Event)
Evolution of Strategic Procurement (Executive Lunch Event)Jack Rigor
 
nhận làm dịch vụ giúp việc nhà đảm bảo tại hồ chí minh
nhận làm dịch vụ giúp việc nhà đảm bảo tại hồ chí minhnhận làm dịch vụ giúp việc nhà đảm bảo tại hồ chí minh
nhận làm dịch vụ giúp việc nhà đảm bảo tại hồ chí minhyon646
 
Trabajo de investigación
Trabajo de investigaciónTrabajo de investigación
Trabajo de investigaciónAyrton López
 
Macro heterogeneity of high porosity and permeability reservoirin Bozhong 25-...
Macro heterogeneity of high porosity and permeability reservoirin Bozhong 25-...Macro heterogeneity of high porosity and permeability reservoirin Bozhong 25-...
Macro heterogeneity of high porosity and permeability reservoirin Bozhong 25-...iosrjce
 
AL ANDALUS
AL ANDALUSAL ANDALUS
AL ANDALUS2nESO
 

Destaque (11)

Amagadola
AmagadolaAmagadola
Amagadola
 
Anuario 5
Anuario 5Anuario 5
Anuario 5
 
Evolution of Strategic Procurement (Executive Lunch Event)
Evolution of Strategic Procurement (Executive Lunch Event)Evolution of Strategic Procurement (Executive Lunch Event)
Evolution of Strategic Procurement (Executive Lunch Event)
 
nhận làm dịch vụ giúp việc nhà đảm bảo tại hồ chí minh
nhận làm dịch vụ giúp việc nhà đảm bảo tại hồ chí minhnhận làm dịch vụ giúp việc nhà đảm bảo tại hồ chí minh
nhận làm dịch vụ giúp việc nhà đảm bảo tại hồ chí minh
 
Trabajo de investigación
Trabajo de investigaciónTrabajo de investigación
Trabajo de investigación
 
Увеличение конверсии для среднего и малого бизнеса. Вебинар WebPromoExperts #...
Увеличение конверсии для среднего и малого бизнеса. Вебинар WebPromoExperts #...Увеличение конверсии для среднего и малого бизнеса. Вебинар WebPromoExperts #...
Увеличение конверсии для среднего и малого бизнеса. Вебинар WebPromoExperts #...
 
Span presentation
Span presentationSpan presentation
Span presentation
 
Macro heterogeneity of high porosity and permeability reservoirin Bozhong 25-...
Macro heterogeneity of high porosity and permeability reservoirin Bozhong 25-...Macro heterogeneity of high porosity and permeability reservoirin Bozhong 25-...
Macro heterogeneity of high porosity and permeability reservoirin Bozhong 25-...
 
Как продавать по всему интернету, сидя у себя дома. Вебинар WebPromoExperts #...
Как продавать по всему интернету, сидя у себя дома. Вебинар WebPromoExperts #...Как продавать по всему интернету, сидя у себя дома. Вебинар WebPromoExperts #...
Как продавать по всему интернету, сидя у себя дома. Вебинар WebPromoExperts #...
 
«Организация имейл рассылки для офлайн сети». WebPromoExperts Email Day
«Организация имейл рассылки для офлайн сети». WebPromoExperts Email Day«Организация имейл рассылки для офлайн сети». WebPromoExperts Email Day
«Организация имейл рассылки для офлайн сети». WebPromoExperts Email Day
 
AL ANDALUS
AL ANDALUSAL ANDALUS
AL ANDALUS
 

Semelhante a Cfess manifesta assistente social em defesa do estado laico, já

A lei 11645_08_diante_do_poder_local_ desafios_a_sua_implantacao
A lei 11645_08_diante_do_poder_local_ desafios_a_sua_implantacaoA lei 11645_08_diante_do_poder_local_ desafios_a_sua_implantacao
A lei 11645_08_diante_do_poder_local_ desafios_a_sua_implantacaoMaria Amélia Ferracciú Pagotto
 
Ação afirmativa e o combate ao racismo institucional no brasil
Ação afirmativa e o combate ao racismo institucional no brasilAção afirmativa e o combate ao racismo institucional no brasil
Ação afirmativa e o combate ao racismo institucional no brasilGeraa Ufms
 
Artigo para revista participação popular nas politicas publicas
Artigo para revista participação popular nas politicas publicasArtigo para revista participação popular nas politicas publicas
Artigo para revista participação popular nas politicas publicasAna Paula da Silva Pereira
 
Desenvolvimento Regional/Local e inclusão cidadã por Leonor de Araujo
Desenvolvimento Regional/Local e inclusão cidadã por Leonor de AraujoDesenvolvimento Regional/Local e inclusão cidadã por Leonor de Araujo
Desenvolvimento Regional/Local e inclusão cidadã por Leonor de Araujoglauber_alien
 
Revolta estrutural
Revolta estruturalRevolta estrutural
Revolta estruturalElicio Lima
 
Politica institucional e o conflito social no Brasil
Politica institucional e o conflito social no BrasilPolitica institucional e o conflito social no Brasil
Politica institucional e o conflito social no BrasilRodrigo Ribeiro
 
O ESTADO BRASILEIRO EM DEBATE: ENTRE AS MUDANÇAS NECESSÁRIAS E AS ELEIÇÕES 2014
O ESTADO BRASILEIRO EM DEBATE: ENTRE AS MUDANÇAS NECESSÁRIAS E AS ELEIÇÕES 2014O ESTADO BRASILEIRO EM DEBATE: ENTRE AS MUDANÇAS NECESSÁRIAS E AS ELEIÇÕES 2014
O ESTADO BRASILEIRO EM DEBATE: ENTRE AS MUDANÇAS NECESSÁRIAS E AS ELEIÇÕES 2014UFPB
 
Política, manifestações e o pensamento conservador no brasil – Parte II
Política, manifestações e o pensamento conservador no brasil – Parte IIPolítica, manifestações e o pensamento conservador no brasil – Parte II
Política, manifestações e o pensamento conservador no brasil – Parte IIUFPB
 
Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais, maria da glo...
Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais, maria da glo...Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais, maria da glo...
Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais, maria da glo...Fabiana Adaice
 
O crescimento da extrema direita no Brasil - Esther Solano
O crescimento da extrema direita no Brasil - Esther SolanoO crescimento da extrema direita no Brasil - Esther Solano
O crescimento da extrema direita no Brasil - Esther SolanoMiguel Rosario
 
O PRINCÍPIO DA LAICIDADE E AS IMPLICAÇÕES DA INFLUÊNCIA RELIGIOSA NO PROCESSO...
O PRINCÍPIO DA LAICIDADE E AS IMPLICAÇÕES DA INFLUÊNCIA RELIGIOSA NO PROCESSO...O PRINCÍPIO DA LAICIDADE E AS IMPLICAÇÕES DA INFLUÊNCIA RELIGIOSA NO PROCESSO...
O PRINCÍPIO DA LAICIDADE E AS IMPLICAÇÕES DA INFLUÊNCIA RELIGIOSA NO PROCESSO...Nick Smaylle da Luz Moreira
 
Constituicao e concretizacao da democracia
Constituicao e concretizacao da democraciaConstituicao e concretizacao da democracia
Constituicao e concretizacao da democraciaThiago Almeida
 
A questão da estratificação social (1)
A questão da estratificação social (1)A questão da estratificação social (1)
A questão da estratificação social (1)Janaína Almeida
 
HISTÓRIA DA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA CIDADANIA E DEMOCRACIA
HISTÓRIA DA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA  CIDADANIA E DEMOCRACIAHISTÓRIA DA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA  CIDADANIA E DEMOCRACIA
HISTÓRIA DA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA CIDADANIA E DEMOCRACIAAllan Vieira
 
O sistema político brasileiro desde a perspectiva da inclusão: Conquistas e d...
O sistema político brasileiro desde a perspectiva da inclusão: Conquistas e d...O sistema político brasileiro desde a perspectiva da inclusão: Conquistas e d...
O sistema político brasileiro desde a perspectiva da inclusão: Conquistas e d...Red Innovación
 

Semelhante a Cfess manifesta assistente social em defesa do estado laico, já (20)

A lei 11645_08_diante_do_poder_local_ desafios_a_sua_implantacao
A lei 11645_08_diante_do_poder_local_ desafios_a_sua_implantacaoA lei 11645_08_diante_do_poder_local_ desafios_a_sua_implantacao
A lei 11645_08_diante_do_poder_local_ desafios_a_sua_implantacao
 
Conselhos e suas
Conselhos e suasConselhos e suas
Conselhos e suas
 
Estados del arte 2
Estados del arte 2Estados del arte 2
Estados del arte 2
 
Ação afirmativa e o combate ao racismo institucional no brasil
Ação afirmativa e o combate ao racismo institucional no brasilAção afirmativa e o combate ao racismo institucional no brasil
Ação afirmativa e o combate ao racismo institucional no brasil
 
Artigo para revista participação popular nas politicas publicas
Artigo para revista participação popular nas politicas publicasArtigo para revista participação popular nas politicas publicas
Artigo para revista participação popular nas politicas publicas
 
Desenvolvimento Regional/Local e inclusão cidadã por Leonor de Araujo
Desenvolvimento Regional/Local e inclusão cidadã por Leonor de AraujoDesenvolvimento Regional/Local e inclusão cidadã por Leonor de Araujo
Desenvolvimento Regional/Local e inclusão cidadã por Leonor de Araujo
 
Revolta estrutural
Revolta estruturalRevolta estrutural
Revolta estrutural
 
Politica institucional e o conflito social no Brasil
Politica institucional e o conflito social no BrasilPolitica institucional e o conflito social no Brasil
Politica institucional e o conflito social no Brasil
 
O ESTADO BRASILEIRO EM DEBATE: ENTRE AS MUDANÇAS NECESSÁRIAS E AS ELEIÇÕES 2014
O ESTADO BRASILEIRO EM DEBATE: ENTRE AS MUDANÇAS NECESSÁRIAS E AS ELEIÇÕES 2014O ESTADO BRASILEIRO EM DEBATE: ENTRE AS MUDANÇAS NECESSÁRIAS E AS ELEIÇÕES 2014
O ESTADO BRASILEIRO EM DEBATE: ENTRE AS MUDANÇAS NECESSÁRIAS E AS ELEIÇÕES 2014
 
Política, manifestações e o pensamento conservador no brasil – Parte II
Política, manifestações e o pensamento conservador no brasil – Parte IIPolítica, manifestações e o pensamento conservador no brasil – Parte II
Política, manifestações e o pensamento conservador no brasil – Parte II
 
Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais, maria da glo...
Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais, maria da glo...Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais, maria da glo...
Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais, maria da glo...
 
O crescimento da extrema direita no Brasil - Esther Solano
O crescimento da extrema direita no Brasil - Esther SolanoO crescimento da extrema direita no Brasil - Esther Solano
O crescimento da extrema direita no Brasil - Esther Solano
 
O PRINCÍPIO DA LAICIDADE E AS IMPLICAÇÕES DA INFLUÊNCIA RELIGIOSA NO PROCESSO...
O PRINCÍPIO DA LAICIDADE E AS IMPLICAÇÕES DA INFLUÊNCIA RELIGIOSA NO PROCESSO...O PRINCÍPIO DA LAICIDADE E AS IMPLICAÇÕES DA INFLUÊNCIA RELIGIOSA NO PROCESSO...
O PRINCÍPIO DA LAICIDADE E AS IMPLICAÇÕES DA INFLUÊNCIA RELIGIOSA NO PROCESSO...
 
Constituicao e concretizacao da democracia
Constituicao e concretizacao da democraciaConstituicao e concretizacao da democracia
Constituicao e concretizacao da democracia
 
O Socialismo Petista
O Socialismo PetistaO Socialismo Petista
O Socialismo Petista
 
A questão da estratificação social (1)
A questão da estratificação social (1)A questão da estratificação social (1)
A questão da estratificação social (1)
 
1534 3610-1-pb
1534 3610-1-pb1534 3610-1-pb
1534 3610-1-pb
 
A construção da politica social no brasil
A construção da politica social no brasilA construção da politica social no brasil
A construção da politica social no brasil
 
HISTÓRIA DA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA CIDADANIA E DEMOCRACIA
HISTÓRIA DA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA  CIDADANIA E DEMOCRACIAHISTÓRIA DA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA  CIDADANIA E DEMOCRACIA
HISTÓRIA DA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA CIDADANIA E DEMOCRACIA
 
O sistema político brasileiro desde a perspectiva da inclusão: Conquistas e d...
O sistema político brasileiro desde a perspectiva da inclusão: Conquistas e d...O sistema político brasileiro desde a perspectiva da inclusão: Conquistas e d...
O sistema político brasileiro desde a perspectiva da inclusão: Conquistas e d...
 

Mais de Rosane Domingues

Projeto de vida- Brincadeira poética- 2020
Projeto de vida- Brincadeira poética- 2020Projeto de vida- Brincadeira poética- 2020
Projeto de vida- Brincadeira poética- 2020Rosane Domingues
 
Eletiva- Cinema e Fotografia
Eletiva- Cinema e Fotografia Eletiva- Cinema e Fotografia
Eletiva- Cinema e Fotografia Rosane Domingues
 
Acolhimento Aula de Eletiva - Inova
Acolhimento Aula de Eletiva - InovaAcolhimento Aula de Eletiva - Inova
Acolhimento Aula de Eletiva - InovaRosane Domingues
 
Acolhimento- Projeto d Vida- Inova- MODELO
Acolhimento-  Projeto d Vida- Inova- MODELOAcolhimento-  Projeto d Vida- Inova- MODELO
Acolhimento- Projeto d Vida- Inova- MODELORosane Domingues
 
1960 Quarto de despejo - Carolina maria de jesus.
1960 Quarto de despejo - Carolina maria de jesus.1960 Quarto de despejo - Carolina maria de jesus.
1960 Quarto de despejo - Carolina maria de jesus.Rosane Domingues
 
101 questões- Ética no serviço social - simulado grupo de estudo- CONCURSO SE...
101 questões- Ética no serviço social - simulado grupo de estudo- CONCURSO SE...101 questões- Ética no serviço social - simulado grupo de estudo- CONCURSO SE...
101 questões- Ética no serviço social - simulado grupo de estudo- CONCURSO SE...Rosane Domingues
 
Parte 3 de 4- ECA -2017- Anotado e Interpretado- atualizado até a Lei 13.441d...
Parte 3 de 4- ECA -2017- Anotado e Interpretado- atualizado até a Lei 13.441d...Parte 3 de 4- ECA -2017- Anotado e Interpretado- atualizado até a Lei 13.441d...
Parte 3 de 4- ECA -2017- Anotado e Interpretado- atualizado até a Lei 13.441d...Rosane Domingues
 
Parte 2 de 4-ECA -2017- Anotado e Interpretado- atualizado até a Lei 13.441 d...
Parte 2 de 4-ECA -2017- Anotado e Interpretado- atualizado até a Lei 13.441 d...Parte 2 de 4-ECA -2017- Anotado e Interpretado- atualizado até a Lei 13.441 d...
Parte 2 de 4-ECA -2017- Anotado e Interpretado- atualizado até a Lei 13.441 d...Rosane Domingues
 
Parte 1 de 4- ECA -2017- Anotado e Interpretado- atualizado até a Lei 13.441d...
Parte 1 de 4- ECA -2017- Anotado e Interpretado- atualizado até a Lei 13.441d...Parte 1 de 4- ECA -2017- Anotado e Interpretado- atualizado até a Lei 13.441d...
Parte 1 de 4- ECA -2017- Anotado e Interpretado- atualizado até a Lei 13.441d...Rosane Domingues
 
MODELO- Pesquisa Socioeconômica clima organizacional
MODELO- Pesquisa Socioeconômica clima organizacional MODELO- Pesquisa Socioeconômica clima organizacional
MODELO- Pesquisa Socioeconômica clima organizacional Rosane Domingues
 
FORMULÁRIO DE DENÚNCIA ÉTICA-SERVIÇO SOCIAL- versão 2016
FORMULÁRIO DE DENÚNCIA ÉTICA-SERVIÇO SOCIAL-  versão 2016FORMULÁRIO DE DENÚNCIA ÉTICA-SERVIÇO SOCIAL-  versão 2016
FORMULÁRIO DE DENÚNCIA ÉTICA-SERVIÇO SOCIAL- versão 2016Rosane Domingues
 
MANUAL DE ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
MANUAL DE ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIALMANUAL DE ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
MANUAL DE ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIALRosane Domingues
 
OS CONTEÚDOS E AS REFERÊNCIAS PARA CONSTRUÇÃO DO PLANO ESTADUAL DA CULTURA E ...
OS CONTEÚDOS E AS REFERÊNCIAS PARA CONSTRUÇÃO DO PLANO ESTADUAL DA CULTURA E ...OS CONTEÚDOS E AS REFERÊNCIAS PARA CONSTRUÇÃO DO PLANO ESTADUAL DA CULTURA E ...
OS CONTEÚDOS E AS REFERÊNCIAS PARA CONSTRUÇÃO DO PLANO ESTADUAL DA CULTURA E ...Rosane Domingues
 
ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL PLURIANUAL DE ASSISTÊNCIA SO...
ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL PLURIANUAL DE ASSISTÊNCIA SO...ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL PLURIANUAL DE ASSISTÊNCIA SO...
ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL PLURIANUAL DE ASSISTÊNCIA SO...Rosane Domingues
 
Plano municipal - CULTURA- social - 2012
Plano municipal - CULTURA- social  - 2012Plano municipal - CULTURA- social  - 2012
Plano municipal - CULTURA- social - 2012Rosane Domingues
 
Plano municipal social - Vulnerabilidade e riscos sociais-2012
Plano municipal social - Vulnerabilidade e riscos sociais-2012Plano municipal social - Vulnerabilidade e riscos sociais-2012
Plano municipal social - Vulnerabilidade e riscos sociais-2012Rosane Domingues
 
PEDAGOGIA- 176 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA ESTUDANTE E PROFESSORES...
PEDAGOGIA- 176 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA ESTUDANTE E PROFESSORES...PEDAGOGIA- 176 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA ESTUDANTE E PROFESSORES...
PEDAGOGIA- 176 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA ESTUDANTE E PROFESSORES...Rosane Domingues
 
PEDAGOGIA- 276 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA ESTUDANTE E PROFESSORES...
PEDAGOGIA- 276 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA ESTUDANTE E PROFESSORES...PEDAGOGIA- 276 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA ESTUDANTE E PROFESSORES...
PEDAGOGIA- 276 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA ESTUDANTE E PROFESSORES...Rosane Domingues
 
PEDAGOGIA- 150 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DE PEDAGOGIA PARA ESTUDANTE ...
PEDAGOGIA- 150 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DE PEDAGOGIA PARA ESTUDANTE ...PEDAGOGIA- 150 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DE PEDAGOGIA PARA ESTUDANTE ...
PEDAGOGIA- 150 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DE PEDAGOGIA PARA ESTUDANTE ...Rosane Domingues
 
PEDAGOGIA- 200 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA ESTUDANTE E PROFESSORES...
PEDAGOGIA- 200 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA ESTUDANTE E PROFESSORES...PEDAGOGIA- 200 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA ESTUDANTE E PROFESSORES...
PEDAGOGIA- 200 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA ESTUDANTE E PROFESSORES...Rosane Domingues
 

Mais de Rosane Domingues (20)

Projeto de vida- Brincadeira poética- 2020
Projeto de vida- Brincadeira poética- 2020Projeto de vida- Brincadeira poética- 2020
Projeto de vida- Brincadeira poética- 2020
 
Eletiva- Cinema e Fotografia
Eletiva- Cinema e Fotografia Eletiva- Cinema e Fotografia
Eletiva- Cinema e Fotografia
 
Acolhimento Aula de Eletiva - Inova
Acolhimento Aula de Eletiva - InovaAcolhimento Aula de Eletiva - Inova
Acolhimento Aula de Eletiva - Inova
 
Acolhimento- Projeto d Vida- Inova- MODELO
Acolhimento-  Projeto d Vida- Inova- MODELOAcolhimento-  Projeto d Vida- Inova- MODELO
Acolhimento- Projeto d Vida- Inova- MODELO
 
1960 Quarto de despejo - Carolina maria de jesus.
1960 Quarto de despejo - Carolina maria de jesus.1960 Quarto de despejo - Carolina maria de jesus.
1960 Quarto de despejo - Carolina maria de jesus.
 
101 questões- Ética no serviço social - simulado grupo de estudo- CONCURSO SE...
101 questões- Ética no serviço social - simulado grupo de estudo- CONCURSO SE...101 questões- Ética no serviço social - simulado grupo de estudo- CONCURSO SE...
101 questões- Ética no serviço social - simulado grupo de estudo- CONCURSO SE...
 
Parte 3 de 4- ECA -2017- Anotado e Interpretado- atualizado até a Lei 13.441d...
Parte 3 de 4- ECA -2017- Anotado e Interpretado- atualizado até a Lei 13.441d...Parte 3 de 4- ECA -2017- Anotado e Interpretado- atualizado até a Lei 13.441d...
Parte 3 de 4- ECA -2017- Anotado e Interpretado- atualizado até a Lei 13.441d...
 
Parte 2 de 4-ECA -2017- Anotado e Interpretado- atualizado até a Lei 13.441 d...
Parte 2 de 4-ECA -2017- Anotado e Interpretado- atualizado até a Lei 13.441 d...Parte 2 de 4-ECA -2017- Anotado e Interpretado- atualizado até a Lei 13.441 d...
Parte 2 de 4-ECA -2017- Anotado e Interpretado- atualizado até a Lei 13.441 d...
 
Parte 1 de 4- ECA -2017- Anotado e Interpretado- atualizado até a Lei 13.441d...
Parte 1 de 4- ECA -2017- Anotado e Interpretado- atualizado até a Lei 13.441d...Parte 1 de 4- ECA -2017- Anotado e Interpretado- atualizado até a Lei 13.441d...
Parte 1 de 4- ECA -2017- Anotado e Interpretado- atualizado até a Lei 13.441d...
 
MODELO- Pesquisa Socioeconômica clima organizacional
MODELO- Pesquisa Socioeconômica clima organizacional MODELO- Pesquisa Socioeconômica clima organizacional
MODELO- Pesquisa Socioeconômica clima organizacional
 
FORMULÁRIO DE DENÚNCIA ÉTICA-SERVIÇO SOCIAL- versão 2016
FORMULÁRIO DE DENÚNCIA ÉTICA-SERVIÇO SOCIAL-  versão 2016FORMULÁRIO DE DENÚNCIA ÉTICA-SERVIÇO SOCIAL-  versão 2016
FORMULÁRIO DE DENÚNCIA ÉTICA-SERVIÇO SOCIAL- versão 2016
 
MANUAL DE ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
MANUAL DE ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIALMANUAL DE ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
MANUAL DE ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
 
OS CONTEÚDOS E AS REFERÊNCIAS PARA CONSTRUÇÃO DO PLANO ESTADUAL DA CULTURA E ...
OS CONTEÚDOS E AS REFERÊNCIAS PARA CONSTRUÇÃO DO PLANO ESTADUAL DA CULTURA E ...OS CONTEÚDOS E AS REFERÊNCIAS PARA CONSTRUÇÃO DO PLANO ESTADUAL DA CULTURA E ...
OS CONTEÚDOS E AS REFERÊNCIAS PARA CONSTRUÇÃO DO PLANO ESTADUAL DA CULTURA E ...
 
ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL PLURIANUAL DE ASSISTÊNCIA SO...
ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL PLURIANUAL DE ASSISTÊNCIA SO...ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL PLURIANUAL DE ASSISTÊNCIA SO...
ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL PLURIANUAL DE ASSISTÊNCIA SO...
 
Plano municipal - CULTURA- social - 2012
Plano municipal - CULTURA- social  - 2012Plano municipal - CULTURA- social  - 2012
Plano municipal - CULTURA- social - 2012
 
Plano municipal social - Vulnerabilidade e riscos sociais-2012
Plano municipal social - Vulnerabilidade e riscos sociais-2012Plano municipal social - Vulnerabilidade e riscos sociais-2012
Plano municipal social - Vulnerabilidade e riscos sociais-2012
 
PEDAGOGIA- 176 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA ESTUDANTE E PROFESSORES...
PEDAGOGIA- 176 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA ESTUDANTE E PROFESSORES...PEDAGOGIA- 176 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA ESTUDANTE E PROFESSORES...
PEDAGOGIA- 176 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA ESTUDANTE E PROFESSORES...
 
PEDAGOGIA- 276 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA ESTUDANTE E PROFESSORES...
PEDAGOGIA- 276 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA ESTUDANTE E PROFESSORES...PEDAGOGIA- 276 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA ESTUDANTE E PROFESSORES...
PEDAGOGIA- 276 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA ESTUDANTE E PROFESSORES...
 
PEDAGOGIA- 150 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DE PEDAGOGIA PARA ESTUDANTE ...
PEDAGOGIA- 150 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DE PEDAGOGIA PARA ESTUDANTE ...PEDAGOGIA- 150 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DE PEDAGOGIA PARA ESTUDANTE ...
PEDAGOGIA- 150 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DE PEDAGOGIA PARA ESTUDANTE ...
 
PEDAGOGIA- 200 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA ESTUDANTE E PROFESSORES...
PEDAGOGIA- 200 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA ESTUDANTE E PROFESSORES...PEDAGOGIA- 200 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA ESTUDANTE E PROFESSORES...
PEDAGOGIA- 200 DE 809 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA ESTUDANTE E PROFESSORES...
 

Último

PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffNarlaAquino
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...AndreaCavalcante14
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 

Último (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 

Cfess manifesta assistente social em defesa do estado laico, já

  • 1. CFESSManifesta Brasília (DF), 6 de janeiro de 2016 Gestão Tecendo na luta a manhã desejada www.cfess.org.br Edição especial: Em defesa do Estado laico! E m um contexto marcado pela agudização dos antagonismos de classe que atravessam o papel do Estado na regulação social, pela implementa- ção de um cardápio de medidas governamentais que intensifica o suca- teamento das políticas sociais e acentua dramaticamente a regressão no campo dos direitos, a defesa do Estado Laico pode parecer um debate menor. Pode parecer, mas não é. Este contexto, que impõe à crítica teórica a ta- refa de desvelar a realidade em seus fundamentos, para transformá-la na direção da emancipação humana, se configura como solo histórico comum do avanço de tendências conservadoras que visam ao controle de dimensões da vida priva- da sobre as quais um Estado democrático não deveria intervir. queremos estado laico já!não dá para aceitar qualquer intervenção do Estado fundada em convicções religiosas sobre qualquer aspecto da vida social e da vida privada, assim como é inaceitável a intervenção do Estado sobre a liberdade de crença religiosa. mas que implicações tudo isso traz para o trabalho de assistentes sociais?
  • 2. CFESSManifesta Brasília (DF), 6 de janeiro de 2016Edição especial: em defesa do Estado laico O avanço de tendências conservadoras, em muitos casos reacionárias, nas mediações ético- -políticas entre o Estado e a sociedade (classes) deixa raízes na crise estrutural do capitalismo mundial, que assinala o esgotamento do pro- jeto civilizatório da sociedade burguesa e que pressiona as instituições e estruturas de poder do Estado para ampliação do controle, regu- lação e manipulação de várias dimensões da vida social. Assim, as ameaças ao Estado Laico configuram-se como expressões do avanço do conservadorismo e do irracionalismo neste con- texto de agudização dos antagonismos de classe e, consequentemente, uma ameaça ao processo de democratização da sociedade e do Estado brasileiros. À atuação profissional de assistentes sociais no Brasil, comprometida com valores e prin- cípios ético-políticos fundamentados nas con- quistas históricas que afirmam a humanização do ser social - como a defesa da liberdade como valor ético central e da democratização do po- der econômico e político - e, consequentemen- te, contrária a todas as formas de injustiça, dis- criminação ou barbárie, se impõe a necessidade de identificação e recusa das ameaças ao Estado Laico presentes na realidade brasileira, do avan- ço do conservadorismo, do irracionalismo e da intolerância religiosa no cotidiano profissional e a consciência crítica de que estas tendências são incompatíveis com o Estado Democrático de Direitos e uma ameaça à efetivação da ética profissional. Este debate exige, de partida, explicitar qual concepção de Estado orienta nossas aná- lises, ainda que de modo sumário pelos limites deste espaço. O Estado é uma instância de po- der que tem na propriedade privada e na socie- dade de classes os seus fundamentos históricos; na complexificação do ser social na sociedade capitalista, a base de ampliação de suas funções no interior da totalidade social e, na cisão mo- derna entre o indivíduo singular e o cidadão universal, a base de legitimidade de sua função social na reprodução de determinado modo de relação entre os homens. O Estado - suas insti- tuições e estruturas de poder -, portanto, não se situa acima das classes; ao contrário, realiza, contraditoriamente, interesses de classes. Na sociabilidade do capital, o Estado assume papel estratégico na condução de interesses dominan- tes. Ou seja, o Estado da sociedade capitalista é o Estado burguês. O reconhecimento do caráter de classe do Estado burguês, no entanto, não anula as estratégias da classe trabalhadora orga- nizada na disputa pelo controle do poder políti- co do Estado; ao contrário, o reconhecimento e o avanço na direção dos interesses da classe tra- balhadora supõe a disputa pelo controle desse poder político (as formas históricas de luta pelo controle do poder político do Estado assumem uma complexidade que não pode ser aprofun- dada nos limites deste debate). Os fundamentos desta concepção de Esta- do, e de sua relação dialética com as classes, podem ser atestados historicamente pelas con- tradições, limites, regressões e impossibilidade de universalização objetiva de direitos, da liber- dade e da cidadania pela sociabilidade burgue- sa, cuja reprodução encontra no poder político do Estado a necessária mediação alienada entre o indivíduo privado e o cidadão. Ou seja, a ne- cessária mediação entre a afirmação jurídica e formal da igualdade e a realização da desigual- dade determinada pela apropriação privada dos meios de produção e da riqueza socialmente produzida. Historicamente também é possível cons- tatar o protagonismo da classe trabalhadora organizada na luta pela democratização da so- ciedade e do Estado e pela ampliação dos direi- tos. Da mesma forma que, no atual estágio do capitalismo, os ataques e retrocessos no campo já limitado dos direitos da cidadania burguesa e da luta pela democratização das relações de poder na sociedade brasileira estão incontesta- velmente vinculados à ofensiva neoliberal, que visa a ampliar a exploração do trabalho e redu- zir (anular) o poder de resistência e de organi- zação dos trabalhadores e trabalhadoras. É nesse contexto, particularmente des- favorável aos trabalhadores e trabalhadoras, que a defesa do Estado Laico equivale à de- fesa de direitos historicamente conquistados e constitucionalmente reconhecidos e ao for- talecimento da luta pela democratização das relações de poder. O Estado Laico é parte das conquistas históricas no campo dos direitos. Representa a afirmação de uma cidadania não tutelada, baseada em direitos, ainda que nos limites burgueses, frente aos quais é inaceitá- vel a intervenção do Estado sobre a liberdade você sabia? há inúmeros exemplos de ataques e violação do caráter laico do Estado na realidade brasileira. muitos aspectos dessa situação são historicamente banalizados em nosso cotidiano, como por exemplo: - os inúmeros feriados religiosos; - a promulgação da Constituição Federal ‘sob a proteção de Deus’; - a presença de símbolos religiosos nas instituições públicas; - as práticas cada vez mais frequentes de manifestações religiosas (rezas, orações) em sessões públicas de Conselhos de Direitos. debates como o da legalização e descriminalização do aborto são prejudicados pelo fundamentalismo religioso de parlamentares --------------------------------------------------------------
  • 3. de crença religiosa e igualmente inaceitável qualquer intervenção do Estado fundada em convicções religiosas sobre qualquer aspecto da vida social e da vida privada. Isso significa, sobretudo, que um Estado laico não pode tomar como referência para le- gislar sobre a vida dos indivíduos sociais con- cepções, convicções e valores fundados em dogmas religiosos. O ordenamento jurídico da vida social, os princípios, diretrizes e objetivos das políticas sociais (saúde, educação, assistên- cia social, etc.), devem coadunar com a afirma- ção de liberdades individuais, como a de mani- festação religiosa, política, de orientação sexual e de identidade de gênero. Assim como, o for- talecimento do Estado Democrático de Direitos supõe reconhecer que a intervenção estatal está limitada a interesses de caráter público e deve expressar o seu distanciamento e indiferença a convicções de bases confessionais. A laicidade do Estado supõe sua indiferen- ça em relação às manifestações e convicções re- ligiosas presentes na sociedade, supõe que as instituições, as relações de poder, as políticas sociais e o ordenamento jurídico estatais não manifestem ou sejam baseados em convicções religiosas. A liberdade de manifestação e a di- versidade de convicções religiosas presentes na sociedade supõem o Estado Laico. Este, por sua vez, não supõe uma sociedade laica, mas a li- berdade de manifestação religiosa, as liberdades individuais e os direitos de cidadania supõem um Estado democrático e laico. Há inúmeros exemplos de ataques e vio- lação do caráter laico do Estado na realidade brasileira. É preciso reconhecer que muitos as- pectos dessa situação são historicamente bana- lizados em nosso cotidiano: os inúmeros feria- dos religiosos; a promulgação da Constituição Federal sob a proteção de Deus, a presença de símbolos religiosos nas instituições públicas; a inclusão, na Constituição Federal, do ensino religioso, embora facultativo, como parte da formação básica comum para o ensino funda- mental; as práticas cada vez mais frequentes de manifestações religiosas (rezas, orações) em sessões públicas de Conselhos de Direitos ou mesmo a mais recente manifestação da chama- da bancada evangélica na Câmara dos Depu- tados, que, para protestar contra performance política realizada durante a Parada LGBT de São Paulo, interrompe uma sessão pública para rezar o Pai-Nosso. Situações como essas, banalizadas no co- tidiano, são expressões de violação da laici- dade do Estado. Ocorre que, neste contexto de agudização dos antagonismos de classe, o conservadorismo e a intolerância religiosa vêm ganhando terreno na sociedade e os seus repre- sentantes se organizando na disputa pelo poder político do Estado, procurando introduzir no ordenamento jurídico e na intervenção esta- tal elementos de bases confessionais que, pela mediação alienada do Estado sobre as classes, tenta impor interesses e convicções religiosas, particulares, como se representassem valores universais. As crises econômicas e políticas do capitalismo, que confirmam a decadência ideo- lógica da burguesia, representam historicamen- te ameaças aos valores emancipatórios e mesmo aos avanços da razão e da ciência. Não por aca- so, os contextos de crise aguda do capitalismo tornam-se terrenos férteis para a emergência de reformas morais, do fascismo, do obscurantis- mo, do irracionalismo e tantas outras manifes- tações de cunho autoritário e anti-humanista. Um exemplo recente do avanço de ataques ao caráter laico do Estado na realidade brasileira pode ser encontrado no denominado Estatuto da Família (Projeto de Lei nº 6.583/2013). Este PL pretende atribuir ao Estado o poder de defi- nir como deve ser a composição familiar na so- ciedade brasileira. Do ponto de vista dos direi- tos e da democracia, é inconcebível atribuir ao Estado o poder de legislar sobre o modo como o Conjunto CFESS-CRESS manifesta a defesa da laicidade do Estado como uma exigência democrática, por sua compatibilidade com os valores e princípios do projeto ético-político do Serviço Social brasileiro, e como condição para assegurar liberdades e direitos, que supõem valores universais – o que exclui particularismos confessionais - para enfrentar um contexto regressivo, marcado pelo avanço do conservadorismo, de intolerâncias, de crimes de ódio e de barbárie. -------------------------------------------------------------- CFESSManifestaBrasília (DF), 6 de janeiro de 2016 Edição especial: em defesa do Estado laico Carimbo é instrumento de trabalho Há casos de assistentes sociais que colocam no carimbo mensagens religiosas. Você já pensou como uma pessoa, usuária do serviço social, pode receber esta mensagem?
  • 4. Gestão Tecendo na luta a manhã desejada (2014-2017) SCS Quadra 2, Bloco C, Edf. Serra Dourada, Salas 312-318 CEP: 70300-902 Brasília - DF Fone: (61) 3223.1652 cfess@cfess.org.br CFESS Manifesta Em defesa do Estado Laico Conteúdo (aprovado pela diretoria): Cristina Brites - Assistente social e professora da UFF/Rio das Ostras Organização:ComissãodeComunicação Revisão: Diogo Adjuto Diagramação, ilustrações e fotomontagens: Rafael Werkema CFESSManifesta Brasília (DF), 6 de janeiro de 2016 Presidente Maurílio Castro de Matos (RJ) Vice-presidente Esther Luíza de Souza Lemos (PR) 1ª secretária Tânia Maria Ramos Godoi Diniz (SP) 2ª secretária Daniela Castilho (PA) 1ª tesoureira Sandra Teixeira (DF) 2ª tesoureira Nazarela Rêgo Guimarães (BA) Conselho Fiscal Juliana Iglesias Melim (ES) Daniela Neves (DF) Valéria Coelho (AL) Suplentes Alessandra Ribeiro de Souza (MG) Josiane Soares Santos (SE) Erlenia Sobral do Vale (CE) LíliandaSilvaGomesMelo(AM)-Licenciada Marlene Merisse (SP) RaquelFerreiraCrespodeAlvarenga(PB) Maria Bernadette de Moraes Medeiros (RS) Solange da Silva Moreira (RJ) Hirley Ruth Neves Sena (MS) Edição especial: em defesa do Estado laico os agrupamentos familiares devem se cons- tituir. A família, como instituição social, não existe por força de lei, existe como realidade sócio-histórica, diante da qual cabe ao Esta- do democrático o seu reconhecimento legal e a proteção de seus direitos. Do ponto de vista do Estado Democrático de Direitos, é inaceitável a concepção de família inscrita no PL nº 6.583/2013, abertamente formu- lada com base em convicção religiosa e que nega a diversidade de composição familiar existente na sociedade. Atribuir ao Estado o poder de definir “entidade familiar como o núcleo social formado a partir da união entre um homem e uma mulher, por meio de casamento ou união estável, ou ainda por comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes”, conforme Art. 2º do referido PL, é um ataque, num mesmo golpe, à democracia e ao caráter laico do Estado. Um ataque à democracia, porque pretende impor, por força de lei, uma con- cepção conservadora que não corresponde à realidade histórica e, sobretudo, pretende atribuir ao Estado um poder que não lhe cabe: definir como devem ser as famílias. Um ataque ao caráter laico do Estado, por- que pretende impor, por força de lei, uma concepção fundada em convicção religiosa, já que tal composição familiar (união entre homem e mulher) não se inscreve em ne- nhuma outra referência social a não ser na- quelas de bases confessionais. O conteúdo emblemático do PL nº 6.583/2013 e de outras propostas que tra- mitam no Congresso, como o Estatuto do Nascituro, merece análise crítica e contesta- ção, porque suas bases confessionais violam ao mesmo tempo a laicidade do Estado e outras conquistas democráticas fundamen- tais. Nestes dois exemplos específicos, vio- lam respectivamente o reconhecimento da união homoafetiva e as situações para reali- zação do aborto, previstas em Lei. Assim como parte de sua agenda de luta pela democratização da sociedade e do Es- tado brasileiros, o Conjunto CFESS-CRESS manifesta a defesa da laicidade do Estado como uma exigência democrática, por sua compatibilidade com os valores e princípios do projeto ético-político do Serviço Social brasileiro, e como condição para assegurar liberdades e direitos, que supõem valores universais – o que exclui particularismos confessionais - para enfrentar um contexto regressivo, marcado pelo avanço do conser- vadorismo, de intolerâncias, de crimes de ódio e de barbárie. No dia 11 de abril de 2012 o CFESS publicou a Resolução nº627/2012, que dispõe sobre a vedação de utilização de símbolos, imagens e escritos religiosos nas dependências do Conselho Federal, dos Regionais e das Seccionais de Serviço Social. O documento aponta que o CFESS e os CRESS são entidades de fiscalização profissional de caráter público em defesa dos interesses da sociedade e, por isso, não devem expor qualquer símbolo religioso, independentemente da crença. baixe a resolução em www.cfess.org.br Para conhecer! É preciso desnaturalizar esta prática Em diversos órgãos públicos ainda se vê a utilização de símbolos religiosos, como mostra a imagem do plenário do supremo tribunal federal (STF). Por isso, é importante ressaltar: “Ao Estado brasileiro é vedado promover qualquer religião” Foto: Nelson Jr. (SCO/STF)