Gestao empresarial

1. UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
Disciplina: Gestão Empresarial
Tema I: Introdução à Economia
Mestre Gulshan Cadir
shaancadir@gmail.com
84 8846820

2. § Todas as questões económicas surgem porque o Homem quer mais do que pode
ter.
§ O que cada indivíduo pode ter é limitado pelo tempo, pela renda e preço a pagar.
§ Por isso, todo o indivíduo acaba tendo uma necessidade insatisfeita.
§ O que pode-se obter como uma sociedade é limitado pelos recursos produtivos
disponíveis, que incluem as dádivas da natureza, o trabalho e a engenhosidade humana e
as ferramentas e equipamentos produzidos
§ A incapacidade de satisfazer todas as necessidades humanas chama-se Escassez e esta é
enfrentada por todos Homens e animais.
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3. § Etimologicamente, a palavra economia vem do grego oikos (casa) e nomos (normal, lei).
No sentido original, seria a “ administração da casa’’, que pode ser generalizada como “
administração da coisa público”.
§ ECONOMIA pode ser definida como a ciência social que estuda como o indivíduo e a
sociedade decidem utilizar recursos produtivos escassos, na produção de bens e serviços,
de modo a distribui-los entre as várias pessoas e grupos das sociedade, com a finalidade
de satisfazer às necessidades humanas.
§ Assim pode-se dizer que o objecto de estudo da ciência económica é a questão da
escassez dos recursos, ou seja, como economizar recursos (escolhas e incentivos).
1. Conceito de Economia
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4. § Todas as sociedades, qualquer que seja seu tipo de organização económica ou regime
político são obrigadas a fazer escolhas sobre:
§ O QUE
§ QUANTO
§ COMO
§ PARA QUEM PRODUZIR
§ Tendo em conta que as necessidades são ilimitadas e os recursos produtivos são
escassos.
§ Por forma a satisfazer os interesses individuais/pessoais e da sociedade.
2. A questão da escassez e os Problemas Económicos fundamentais
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5. § Necessidades: sensações desagradáveis que o homem procura suprimir.
§ Recursos: factores de produção, são bens e serviços que são utilizados para
produzir outros bens e serviços a um determinado nível de tecnologia.
§ Bens: são tudo aquilo que serve para satisfazer as necessidades humanas e se
revestem de forma material, podem ser Livres ou Económicos.
§ Bens livres: são aqueles que se encontram disponíveis na natureza e não
necessitam de esforço humano para o seu consumo. Ex: ar, terra, água do mar, luz
solar, entre outros.
3. Conceitos Básicos
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6. § Bens Económicos: quando a sua utilização carece de intervenção e transformação
humana. Ex: equipamentos, roupa e tinta, etc. Podem ser de consumo ou de capital.
§ Bens de consumo: destinam-se à satisfação directa das necessidades do homem. Ex:
pão, arroz, carne, sandes de badjias, entre outros.
§ Bens de capital: são aqueles destinados à produção de outros bens, isto é, são
reincorporados na produção de novos produtos ou bens.
§ Os bens de consumo podem ser sucedâneos ou substitutos (tendem a satisfazer a
mesma necessidade, na ausência de um o outro serve. Ex. da margarina e manteiga,
Açúcar, sacarina e mel) e complementares (são usados simultaneamente, isto é, não
podem ser utilizados separadamente, ex: sapatos e atadores, chá e açúcar).
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7. § Factores de produção: são os bens necessários e que tornam possível a existência
de produção de um dado produto final. Classicamente, a teoria económica considera
três factores de produção: o capital (usualmente representado por K), o trabalho (L) e os
recursos naturais ou terra (T), também conhecidos por Recursos naturais, humanos e de
capital.
§ Recursos Naturais - a água, a madeira, a luz e minerais que existem onde vive a
sociedade, não podem ser aumentados porque são escassos.
§ Recursos humanos - não se refere apenas ao trabalho não qualificado mas também os
conhecimentos que dependem da educação e do treinamento, este recurso consiste no
tempo que é dispendido no processo de produção.
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8. § Capital - conjunto de bens duráveis, ex: os prédios, infra-estruturas, os equipamentos e
máquinas que diferem conforme o desenvolvimento tecnológico.
§ As mercadorias ou produtos são bens económicos com algumas características:
§ Valor de uso que se refere à sua capacidade de satisfazer as necessidades humanas e é
válido para o consumo.
§ Valor de troca que é a propriedade de ser aceite para a troca com outras mercadorias
nomeadamente o dinheiro.
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9. § Como as sociedades resolvem os problemas económicos fundamentais como o que,
quanto, como e para quem produzir?
§ A resposta depende da forma de organização económica usada. Existem duas formas
principais, nomeadamente: Economia de mercado (descentralizada) e Economia
planificada (centralizada).
§ Todavia, hoje em dia practicamente todos países possuem algum tipo de economia de
mercado. Assim, a organização económica é realizada apartir de algum sistema
intermediário entre essas duas formas, combinando a atuação do mercado com a
intervenção do governo.
4. A questão da organização económica – Sistemas Económicos
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10. As economias de mercado podem ser analisadas por dois sistemas:
§ Sistema de concorrência Pura - Sistema de concorrência Perfeita onde consumidor
e produtor encontram-se em total equilíbrio, ambos tendo a necessária informação de
como, quanto e por quanto devem consumir determinado bem. Os consumidores e
produtores tem condições de resolver os problemas económicos como que guiados por
uma mão invisível, sem a necessidade de intervenção do Estado.
§ Sistema de concorrência Impura - Monopólio refere-se a ausência de concorrentes
em um determinado sector da economia, resultando na existência de apenas um
fornecedor, constituindo assim uma forma extrema de concorrência imperfeita.
5. Funcionamento de uma economia de mercado
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11. q Se houver excesso de oferta (ou escassez de demanda), formar-se-ão estoques nas
empresas, que serão obrigadas a diminuir seus preço para escoar a produção, até que
se atinja um preço no qual os estoques estejam satisfatórios. Existirá concorrência
entre empresas para vender os bens aos escassos consumidores.
q Se houver excesso de demanda (ou excassez de oferta), formar-se-ão filas, com
concorrência entre consumidores pelos escassos bens disponíveis. O preço tende a
aumentar, até que se atinja um nível de equilibrio em que as filas não mais existirão.
q Assim se promove o equilibrio nos vários mercados, pelo mecanismo de
preços.
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12. § O que e quanto produzir: os produtores decidirão de acordo com o preço dos bens e
serviços. Assim aquele bem ou serviço cujo preço (rentabilidade) for maior será aquele
cuja produção aumentará.
§ Como produzir: é resolvido no âmbito das empresas (trata-se de uma questão de
eficiência produtiva); envolve a escolha da tecnologia e recursos adequados, que
também é realizada a partir da comparação com os preços de tecnologias e recursos
alternativos.
§ Para quem produzir: é decidido no mercado de factores de produção (pelo encontro
da demanda e oferta dos serviços e dos factores de produção).
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13. § Trata-se de uma grande simplificação da realidade;
§ Os preços nem sempre flutuam livremente, ao sabor do mercado em virtude de factores
como: força dos sindicatos, poder dos monopólios e oligopólios sobre a formação dos
preços, intervenções do governo via:
§ Impostos, subsídios, tarifas e preços públicos (água, energia, etc.), Política salarial, fixação de
preços mínimos, política cambial.
§ E ainda, o mercado sozinho não promove perfeita alocação de recursos e o mercado
sozinho não promove perfeita distribuição de renda.
6. Imperfeições do sistema de concorrência pura
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14. Basicamente a actuação do governo justifica-se com o objectivo de eliminar as
chamadas distorções alocativas e distributivas e de promover a melhoria do
padrão de vida da colectividade:
§ Actuação sobre a formação de preços - impostos e subsídios, taxa de câmbio;
§ Complemento da iniciativa privada - energia, estradas;
§ Fornecimento de serviços públicos - energia, água, saneamento básico;
§ Fornecimento de bens públicos - segurança, justiça, educação;
§ Compra de bens e serviços do sector privado.
7. Sistema de mercado misto: o papel económico do governo
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15. q No sistema de economia centralizada ou planificada, a forma de resolver os
problemas fundamentais é decidida por uma agência ou orgão central de
planeamento e não pelo mercado.
q Neste sistema a propriedade dos recursos é do Estado, ao contrário do que acontece
na economia de mercado, a lei da oferta e da procura não dita as leis do comércio,
pois é o governo que toma as decisões.
q O seu objetivo é suprir o mercado e garantir as necessidades sociais da população,
o que é feito através da prosperidade económica do Estado.
8. Funcionamento de uma economia centralizada
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16. Uma economia centralizada apresenta ainda as seguintes características:
q funciona com base em prescrições imperativas, impostas pelo Estado, que estabelece os
objectivos da economia, determina os meios para atingi-los e impõe prazos;
q a economia é voltada para a produção, não para o consumo; isto significa ênfase nos
volumes de produção, que devem atingir as metas pré-fixadas;
q a unidade de produção é de propriedade do Estado e inexiste competição por mercados;
q o custo económico de produção tem importância reduzida; o objetivo é alocar todos os
meios disponíveis para atingir as metas de produção;
q desfavorecimento da dinamização das empresas e, logo, falta de inovação.
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17. § A fronteira ou curva das possibilidades de produção é a fronteira máxima que a
economia pode produzir, dados os recursos produtivos limitados e a tecnologia.
§ Mostra as alternativas de produção da sociedade, supondo que os recursos são
plenamente usados.
§ Custo de oportunidade (custo implícito) é o valor económico da melhor
alternativa sacrificada ao se optar pela produção de um determinado bem o serviço.
9. Fronteira das Possibilidades de Produção
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18. § A teoria económica utiliza-se de argumentos positivos (Economia Positiva) e
argumentos normativos (Economia Normativa).
§ A Economia Normativa contém juízo de valor, subjectivo e os argumentos normativos
referem-se ao que deveria ser.
§ A Economia Positiva é o conjunto de conhecimentos objectivos, que respeita todos
cânones científicos e os argumentos positivos ao que é.
Por exemplo, quando dizemos que deveria ocorrer uma melhoria na distribuição da renda,
expressamos um juízo de valor em qua acreditamos, já a economia positiva ajudará a escolher o
instrumento de política económica mais adequado para diminuir a concentração da renda.
10. Análise Positiva e Análise Normativa
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19. § Microeconomia ou Teoria microeconómica
Estuda o comportamento das unidades económicas básicas: consumidores e produtores e
o mercado no qual interagem. Preocupa-se com a determinação dos preços e
quantidades em mercados específicos.
§ Macroeconomia ou Teoria macroeconómica
Estuda a determinação e o comportamento dos grandes agregados, como PIB, consumo
nacional, investimento agregado, exportação, nível geral dos preços, taxa de desemprego,
taxa de inflação, entre outros com o objectivo de delinear uma política económica.
11. Divisão do Estudo Económico
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20. 1. Escolhas e Trade-offs: é a definição da escolha, mas não uma escolha qualquer. Trata-se da
escolha entre duas opções opostas, valores complexos, impossíveis de serem escolhidos em
simultâneo. Esta escolha é comum no dia a dia de todas as pessoas, como ir ou não ir, fazer ou
não fazer, são absolutamente incabíveis de serem efectivadas ao mesmo tempo com os mesmos
recursos pela mesma pessoa. (trade-off é abrir mão de uma coisa para obter outra. Escolham geram mudanças)
2. Trade-offs e custo de oportunidade: complementar ao princípio precedente, este diz respeito
a qual seria a melhor escolha, mais lucrativa, como medir o custo de uma escolha que sacrifica
outra. Sabendo que uma escolha impossibilita a oposta, mede-se o custo da escolha feita pelo
valor da alternativa. O custo de oportunidade dá-se pelo valor do que é perdido na selecção de
uma alternativa e exclusão das demais. (custo de oportunidade = nada é de graça)
12. 10 Princípios da Economia
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21. 3. Escolha e decisão "na margem”: diz respeito ao custo marginal e receita marginal é a
variação de uma quantidade em relação a outra. Pode-se compreender o custo marginal como
sendo a taxa de variação do custo total entre as quantidades, a diferença no valor gasto para
produzir uma quantidade adicional.
4. Decisões e incentivos: as decisões, conforme visto até aqui, são tomadas de acordo os trade-
offs, custos de oportunidade e decisões na margem. Mas só isso não basta para que se façam
escolhas, pois esta, é muito mais complexa.
Os incentivos às decisões são instrumentos utilizados pela economia para influenciar
determinadas acções. Ex ao subir o preço da banana, a tendência é que a população compre outras
frutas e os produtores, aumentem sua produção para auferir maiores lucros.
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22. 5. Especialização na produção e trocas: no mundo globalizado em que se vive, nota-se, tanto
no âmbito mundial, como no nacional, o aperfeiçoamento de certas produções,
aperfeiçoamento na produção foca itens específicos que por sua vez, são trocados por outros
itens, produzidos por outros, especializados naquilo. A especialização está associada a troca:
cada um produz seu artigo e o vende para os que não produzem, bem como compra os demais
artigos que não produz para seu consumo internos/pessoal.
6. Trocas e mercados: é o entendimento acerca da oferta e procura. A regulação das trocas nos
mercados dá se pela lei de oferta e procura. Havendo Grande procura de determinado
produto, o mesmo tenderá a um aumento de preço, na medida que, havendo maior oferta,
torna o mercado mais competitivo e o preço tenderá a diminuir, como se fosse uma balança.
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23. 7. Falhas de mercado e funções económicas do governo: o mercado capitalista liberal,
regula-se sem a interferência do estado, através do princípio acima citado. No entanto, no
estado neoliberal, o estadista influencia levemente a economia, evitando desigualdades
discrepantes, injustiças ou abusos, seja por meio da diminuição do poder de mercado dos
agentes, ou por acções directas na distribuição de renda.
o mercado regula os preços de seus produtos com base na concorrência e demanda pelos
consumidores. Mas exemplifiquemos uma única empresa que é detentora e meios para produzir
um item essencial à vida, esta empresa poderia, devido à alta demanda e à baixa concorrencia,
elevar os preços a um nível exorbitante . Nesse caso, o estado como tutor de sua população deveria
interferir para que houvesse o devido ajuste de preço, por meio da concessão de direito e meios de
produção do item para outras empresas, patrocinando-as nas suas produções e aumentando a
concorrência que tornaria o preço do item mais acessivel
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24. 8. Padrões de vida e produtividade: as diferenças sociais são visíveis e não se pode negar
suas discrepâncias. A grande questão, além da solução, é a questão que deve preceder a de
solução, é a pergunta sobre o porquê existe essa diferença.
Em certos aspectos, a disponibilidade dos recursos naturais caracterizam Nações ricas e com
elevados padrões de vida em geral. Assim está seria uma das justificativas de prosperidade de
uns em relações à outros.
Não obstante, a mera disponibilidade de recursos no país, sem as devidas ferramentas para o
aproveitamento efectivo, não são garantia de enriquecimento do estado. Para que haja riqueza, é
necessário, além do superavit potencial, a transformação deste, em superavit efectivo.
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25. 9. Os preços sobem quando o governo emite moeda demais: trata-se da inflação, a
elevação de preços que ocorre na sociedade de forma geral. Ela é causada principalmente
pela elevação da quantidade de moeda em circulação. Um dos vilões é o governo que muitas
vezes precisa emitir dinheiro para saldar seus próprios compromissos. Seu efeito é nocivo
para a sociedade. Manter a inflação nos níveis baixos é um objectivo permanente das
autoridades económicas.
10. A sociedade enfrenta um tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego por uma
série de motivos, pelo menos no curto prazo, a diminuição da inflação leva ao aumento do
desemprego e vice versa. Este efeito é medido por um gráfico chamado curva de Philips. A
escolha entre desemprego e inflação é apenas temporária, mas pode levar alguns anos. Por
causa disso, reduzir inflação torna-se ainda mais difícil para os governos pois pode gerar uma
recessão temporária.
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26. 1. Parkin, M. (2008). Economia. 8ª Edição. Editora Pearson-Prentice Hall. São Paulo.
2. Mankiw, N. G. (2000). Principles of Microeconomics, 5th Edition, Harvard University.
3. Versiani, F. R. et all. (2010). Alguns conceitos básicos de economia.
Referência Bibliográfica
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