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I
Índice
1. Introdução .............................................................................................................................................1
2. Objectivos .............................................................................................................................................2
2.1 Objectivo Geral...................................................................................................................................2
2.2. Objectivos Específicos...........................................................................................................................2
3. Materiais e Reagentes ...............................................................................................................................3
4. Parte Experimental................................................................................................................................4
4.1. Experiência 1. Oxidação da glicose por Cr2O7
2-
................................................................................4
4.1.1. Materiais .............................................................................................................................................4
4.1.2. Reagentes............................................................................................................................................4
4.1.3. Procedimento ......................................................................................................................................4
4.1.4. Resultados...........................................................................................................................................4
4.2. Experiência 2. Confirmação de presença do grupo OH em molécula de glicose. .................................5
4.2.1. Materiais .............................................................................................................................................5
4.2.2. Reagentes............................................................................................................................................5
4.2.3. Procedimento ......................................................................................................................................5
4.2.4. Resultado.............................................................................................................................................5
4.3. Experiência 3. Teste de Tollens ou teste de espelho de prata. ...............................................................6
4.3.1. Materiais .............................................................................................................................................6
4.3.2. Reagentes............................................................................................................................................6
4.3.3. Procedimento ......................................................................................................................................6
4.3.4. Resultado.............................................................................................................................................6
4.4. Experiência 4. Reacção com o reagente de Fehling...............................................................................7
4.4.1. Materiais .............................................................................................................................................7
4.4.2. Reagentes............................................................................................................................................7
4.4.3. Procedimento ......................................................................................................................................7
4.4.4. Resultado.............................................................................................................................................7
4.5. Experiência 5. Comparação de capacidade redutora de sacarose e lactose............................................9
4.5.1. Materiais .............................................................................................................................................9
4.5.2. Reagentes............................................................................................................................................9
4.5.3. Procedimento ......................................................................................................................................9
II
4.5.4. Resultados...........................................................................................................................................9
4.6. Experiência 6. Teste de Salivanov.......................................................................................................10
4.6.1. Materiais ...........................................................................................................................................10
4.6.2. Reagentes..........................................................................................................................................10
4.6.3. Procedimento ....................................................................................................................................10
4.6.4. Resultado...........................................................................................................................................10
4.7. Experiência 7. Reacção qualitativa do amido. .....................................................................................11
4.7.1. Materiais ...........................................................................................................................................11
4.7.2. Reagentes..........................................................................................................................................11
4.7.3. Procedimento ....................................................................................................................................11
4.7.4. Resultados.........................................................................................................................................11
4.8. Experiência 8. Hidrólise fermentativa do amido sob acção da amílase da saliva................................11
4.8.1. Materiais ...........................................................................................................................................11
4.8.2. Reagentes..........................................................................................................................................12
4.8.3. Procedimento ....................................................................................................................................12
4.8.4. Resultado...........................................................................................................................................12
4.9. Experiência 9. Determinação de ponto de fusão de aminoácidos........................................................12
4.9.1. Materiais ...........................................................................................................................................12
4.9.2. Reagentes..........................................................................................................................................12
4.9.4. Resultado: obteve-se para Lusina 250o
C. Para Alanina 300o
C e 317 o
C para a Tirosina...............12
4.10. Experiência 10. Acção de cloreto de ferro sobre solução de um aminoácido....................................13
4.10.1. Materiais .........................................................................................................................................13
4.10.2. Reagentes........................................................................................................................................13
4.10.3. Procedimento ..................................................................................................................................13
4.11. Experiência 11. Acção de sais de cobre sobre solução de um aminoácido........................................15
4.11.1. Materiais .........................................................................................................................................15
4.11.2. Reagentes........................................................................................................................................15
4.11.3. Procedimento ..................................................................................................................................15
4.11.4. Resultado.........................................................................................................................................15
4.12. Experiência 12. Acção de reagente de Millon sobre solução de um aminoácido. .............................15
4.12.1. Materiais .........................................................................................................................................15
4.12.2. Reagentes........................................................................................................................................15
4.12.3. Procedimento ..................................................................................................................................16
III
4.12.4. Resultado.........................................................................................................................................16
4.13. Experiência 13. Acção de ninhidrina sobre solução de um aminoácido............................................16
4.13.1. Materiais .........................................................................................................................................16
4.13.2. Reagentes........................................................................................................................................16
4.13.3. Procedimento ..................................................................................................................................16
4.13.4. Resultado.........................................................................................................................................16
4.14. Experiência 14. Preparação de solução de proteína (albumina) a partir da clara de ovo...................16
4.14.1. Materiais .........................................................................................................................................16
4.14.2. Reagentes........................................................................................................................................16
4.14.3. Procedimento ..................................................................................................................................16
4.14.4. Resultado.........................................................................................................................................17
4.15. Experiência 15. Teste de Biureto (formação de complexos corados)................................................17
4.15.1. Materiais .........................................................................................................................................17
4.15.2. Reagentes........................................................................................................................................17
4.15.3. Procedimento ..................................................................................................................................17
4.15.4. Resultado.........................................................................................................................................17
4.16. Experiência 16. Acção de reagente de Millon sobre solução de uma proteína..................................17
4.16.1. Materiais .........................................................................................................................................17
4.16.2. Reagentes........................................................................................................................................17
4.16.3. Procedimento ..................................................................................................................................17
4.17. Experiência 17. Acção de ácido tânico e pícrico sobre proteínas. .............................................18
4.17.1. Materiais: dois tubos de ensaio, conta – gota, proveta graduada. ...........................................18
4.17.3. Procedimento ..................................................................................................................................18
4.17.4. Resultado.........................................................................................................................................18
5. Discussão ................................................................................................................................................19
6. Anexos ....................................................................................................................................................22
6.1. Frases de Risco ....................................................................................................................................22
7. Conclusão................................................................................................................................................25
8. Referência ...............................................................................................................................................26
1
1. Introdução
Proteínas são as unidades estruturais de todas as células do organismo vivente onde exercem
importantíssimos processos biológicos tais como: sustentação mecânica, transporte e
armazenamento, movimento muscular, protecção e imunidade, geração e transmissão de
impulsos, crescimento e diferenciação, só para citar alguns entre outros processos. Aminoácido é
a unidade básica destas macromoléculas, (Ráice, R.,2018).
A estrutura do aminoácido comporta dois grupos funcionais: o ácido carboxílico e a amina.,
ambos conferem uma especial reactividade a estes compostos. Alfa aminoácidos são os mais
difundidos na composição proteica. No geral a classificação de aminoácidos depende da natureza
química do radical R ligado ao carbono alfa daí o nome de alfa aminoácidos, (Ráice, R.,2018).
Os aminoácidos sofrem oxidação energética e suave e elas reagem mediante reagentes de
Tollens, Fehling entre outras formas de oxidação. Os testes podem ser usados para detectar a
presença dos grupos hidroxilicos na molécula como é o caso da reacção com sulfato de cobre em
meio básico. Os dissacarídeos podem ser assim como não redutores, devido o facto de possuir
grupo hidroxilico ligado ao carbono hemiacetal envolvido em ligações glicosídeas como o caso
da sacarose. As cetoses podem ser hidrolisadas para gerar monossacáridos correspondentes,
(Morrison, Robert T. e Boyd, Robert N.,1983).
Os carbohidratos geralmente são definidos como aldeídos e cetonas poliidroxílicos ou
substâncias que se hidrolisam para produzir aldeídos e cetonas poliidroxílicos. Apesar de esta
definição chamar a atenção para os grupos funcionais importantes dos carbohidratos, ela não é
completamente satisfatória. Os carbohidratos contêm – CO- e – OH eles existem basicamente
com hemiacetais ou acetais, (Solomons, T. W. Graham e Fryle, Craig B.,2009).
2
2. Objectivos
2.1 Objectivo Geral
 Aprofundar os conceitos teóricos e práticos acerca das propriedades físicas e químicas de
carbohidratos, aminoácidos e de proteínas.
2.2. Objectivos Específicos
 Apresentar o esquema da reacção da oxidação da glicose por Cr2O7
2
em meio ácido
 Preparar solução de proteína (albumina) a partir da clara do ovo
 Efectuar a hidrólise fermentativa do amido sob acção da amílase da saliva.
 Demostrar as reacções de identificação e caracterização de aminoácidos.
 Usar adequadamente o equipamento laboratorial e aprimorar o saber fazer.
 Compor as equações das reacções das experiências laboratoriais.
 Confirmar a presença dos grupos OH em molécula da glicose.
 Fazer ocorrer a reacção a reacção de oxidação da glicose através de Cr2O7
2-
em meio
ácido.
 Comparar a capacidade redutora de sacarose e lactose.
 Avaliar teste mediante reagente de Salivanov.
 Analisar aminoácidos e proteínas.
3
3. Materiais e Reagentes
3.1 Materiais 3.2 Reagentes
Tubos de ensaio e suportes.
Bico de Bunsen.
Vidro de relógio.
Manta eléctrica.
Esguicho.
Conta – gotas.
Béquer de 100 ml.
Vareta de vidro.
Proveta graduada.
Corrente eléctrica.
Espátula.
Balança técnica.
Papel de filtro com pegas
4 ovos (clara de ovos)
Glicose a 5 %.NaOH 2 M.
CuSO4 0.2 M.K2Cr2O7 a 5 %. CuSO4
0.01%. Ácido tánico.
H2SO4 2 M.NH4OH a 10 %.
AgNO3.Sacarose.Glicerina.
Reagente de Fehling A e B.
Lactose. Frutose. FeCl3 a 3 %.
H2SO4 2 N. NaOH 2 N. Sacarose a 1
%.Lactose a 1 %. Reagente Salivanov (0.5
da resorcina dissolvida em 100 ml de HCl
1:1).Amido a 0.5 % (cola branca).
Solução de iodo em KI muito diluída.
Solução de ninhidrina a 0.1 %. Reagente de
Millon (1 g de mercúrio + 2 ml de HNO3
conc.). Aminoácido (glicina, lisina, alanina,
tirosina, ácido asparaginico).
CuSO4.5H2O e CH3COONa.
4
4. Parte Experimental
4.1. Experiência 1. Oxidação da glicose por Cr2O7
2-
4.1.1. Materiais: conta- gota, proveta graduada, tubo de ensaio, manta eléctrica.
4.1.2. Reagentes: Bicromato de potássio a 5 %, ácido sulfúrico de 2 M, solução de glicose com
concentração 5 %.
4.1.3. Procedimento: adicionou-se 3 gotas da solução de bicromato de potássio a 5 % em ácido
sulfúrico de 2 M à solução de glicose com concentração 5 %. De seguida aqueceu-se no banho-
maria a 50o
C durante 1 minuto, registou-se as observações.
4.1.4. Resultados: após se misturado o dicromato de potássio (cor alaranjado) e ácido sulfúrico
(incolor) verificou-se que foram insolúveis um ao outro, parte alaranjado no topo, e parte incolor
e transparente no fundo até a superfície de separação com a cor laranja. Na mistura com glicose
verificou-se a todo recipiente (tubo de ensaio) coloração laranja. Em banho-maria perdeu-se a
coloração alaranjado à solução que antes de se introduzir ao banho-maria apresentou-se de cor
laranja por sua vez passou a incolor como a glicose.
Esquema 1: reacção glicose perante permanganato de potássio, ácido sulfúrico e aquecimento:
5
Fig.1 Oxidação da glicose por Cr2O7
2-
4.2. Experiência 2. Confirmação de presença do grupo OH em molécula de glicose.
4.2.1. Materiais: 2 tubo de ensaio, conta – gota.
4.2.2. Reagentes: solução de glicose a 5%, NaOH 2 M, sulfato de cobre 0.2 M, glicerina.
4.2.3. Procedimento: colocou-se num tubo de ensaio uma gota da solução de glicose a 5%, 6
gotas de NaOH 2 M e duas gotas da solução de sulfato de cobre 0.2 M. Repetiu-se a experiência
com substituição da solução da glicose pela glicerina. De seguida fez-se a observação e registou-
se as conclusões.
4.2.4. Resultado: a solução com glicose ganhou coloração azul. A mesma solução com
substituição da glicose pela glicerina verificou-se tendo-se formado duas cores verdes e azul.
Conseguiu-se notar a presença do grupo hidroxílico na glicose e na glicerina. Verificou-se que a
glicerina se dissolveu na presença do hidróxido de sódio.
Esquema 2: reacção no tratamento da glicose perante hidróxido de sódio e sulfato de cobre:
6
Esquema 3: reacção no tratamento da glicerina perante hidróxido de sódio e sulfato de cobre:
Fig.2 Confirmação de presença do grupo OH em molécula de glicose
4.3. Experiência 3. Teste de Tollens ou teste de espelho de prata.
4.3.1. Materiais: Tubo de ensaio, manta ecléctica, conta – gota, proveta graduada, béquer.
4.3.2. Reagentes: Hidróxido de amónio a 10 %, nitrato de prata, solução de glicose.
4.3.3. Procedimento: adicionou-se hidróxido de amónio a 10 % acerca de 1 ml de solução de
nitrato de prata em tubo livre de gordura de modo com que o precipitado se dissolvesse. De
seguida adicionou-se 1 ml de solução de glicose e aqueceu-se em banho-maria ao 70o
C por 5
minutos e fez-se o registo das observações.
4.3.4. Resultado: após se misturado o nitrato de prata (incolor) e hidróxido de amónio (incolor),
verificou-se turvação de coloração amarelada que passados alguns segundos verificou-se a
mudança de cor do incolor para cor cinzenta que por sua vez passou a preto. Após minutos ao
banho-maria verificou-se cor preta com formação de precipitado de cor preto e substâncias pretas
ainda dispersas no tubo de ensaio.
Esquema 4: reacção entre nitrato de prata e hidróxido de amónio:
7
AgNO3 + NH4OH → Ag (NH2)+
2OH-
Esquema 5: reacção da glicose tratada perante nitrato de prata e hidróxido de amónio:
Fig.3 Teste de Tollens ou teste de espelho de prata
4.4. Experiência 4. Reacção com o reagente de Fehling.
4.4.1. Materiais: Tubo de ensaio, proveta graduada, conta- gota, manta eléctrica, bequer.
4.4.2. Reagentes: Reagente de Fehling A e B, solução de glicose 5 %.
4.4.3. Procedimento: colocou-se num tubo de ensaio 0.5 ml de reagente de Fehling A e 0.5 ml
de reagente de Fehling B. De seguida adicionou-se 6 gotas da solução de glicose 5 %, misturou-
se e aqueceu-se 5 minutos em banho-maria até a fervura, fez-se a observação e registo das
conclusões.
4.4.4. Resultado: após a junção de reagente de Fehling A (azul) com reagente de Fehling B
(incolor) e com adição de 6 gotas de glicose, verificou-se coloração azul no fundo do topo do
recipiente (tubo de ensaio). Na superfície verificou-se partículas de cor branca que passados
algum tempo verificou-se coloração azul pelo todo recipiente (tubo de ensaio). Após banho-
8
maria verificou-se mudança de coloração tendo sido a mudança de cor azul para a cor laranja
escuro.
Esquema 6: reacção da junção do tratamento do reagente de Fehling A e B:
Reagente de Fehling A (azul) + Reagente de Fehling B (incolor) → CuO
Esquema 7: reacção da glicose perante reagente de Fehling:
Fig.4. Antes de colocar no banho-maria
Fig.5. Depois de colocar no banho-maria
9
4.5. Experiência 5. Comparação de capacidade redutora de sacarose e lactose.
4.5.1. Materiais: tubo de ensaio, conta- gota, esguicho, proveta graduada, béquer, manta
eléctrica.
4.5.2. Reagentes: solução lactose 1 %, CuSO4 0.2 M, água destilada, NaOH 2 N, solução de
sacarose a 1 %.
4.5.3. Procedimento: colocou-se num primeiro tubo de ensaio 1 gota de solução de sacarose a 1
%, num segundo tubo 1 gota de solução lactose 1 %. De seguida adicionou-se nos tubos de
ensaio 6 gotas de NaOH 2 N e algumas gotas de água até 20 mm e 1 gota de CuSO4 0.2 M. De
seguida aqueceu-se os tubos de ensaio e não se deixou ferver, fez-se observações e registou-se as
conclusões.
4.5.4. Resultados: após adição de 6 gotas de NaOH (incolor), gotas de água (incolor) e sulfato
de cobre (coloração azul) no tubo de ensaio com sacarose (incolor) à solução verificou-se que
tornou-se de coloração azul. Após procedimento idêntico noutro tubo de ensaio com substituição
da sacarose pela lactose (incolor), verificou-se que tornou-se cor acastanhada.
Esquema 8. Adição de hidróxido de sódio, sulfato de cobre e água na sacarose e mediante calor:
Esquema 9. Adição de hidróxido de sódio, sulfato de cobre e água na lactose e mediante calor:
10
Fig.6 Solução de sacarose e maltose depois de aquecer.
4.6. Experiência 6. Teste de Salivanov.
4.6.1. Materiais: conta- gota, proveta graduada, manta eléctrica, béquer, tubo de ensaio.
4.6.2. Reagentes: Solução de frutose, reagente Salivanov (0.5 da resorcina dissolvida em 100 ml
de HCl 1:1).
4.6.3. Procedimento: adicionou-se 6 gotas de solução de frutose à 5 ml de reagente Salivanov
(0.5 da resorcina dissolvida em 100 ml de HCl 1:1). De seguida pôs-se a ferver em banho-maria
por 30 segundos e fez-se registo das observações.
4.6.4. Resultado: após a dição de 6 gotas da frutose (incolor) ao reagente de Selivanov (cor
laranjado), não verificou-se mudança de coloração, a cor de Selivanov manteve-se alaranjado.
Após o banho-maria ao tempo de 30 segundos, verificou-se precipitado de cor vermelha.
Esquema 10. Tratamento da frutose perante reagente Selivanov e mediante calor:
11
Fig.7.antes de aquecer a solução e depois de aquecer a solução respectivamente.
4.7. Experiência 7. Reacção qualitativa do amido.
4.7.1. Materiais: tubo de ensaio, conta – gota, manta eléctrica, béquer.
4.7.2. Reagentes: amido 0.5 % (cola branca), solução de iodo muito diluída
4.7.3. Procedimento: colocou-se num tubo de ensaio 5 gotas duma solução de amido 0.5 %(cola
branca) e uma gota duma solução de iodo muito diluída. De seguida aqueceu-se em banho-maria
e registou-se as observações.
4.7.4. Resultados: na junção entre o amido (incolor) e iodo muito diluído (cor de vinho) antes de
aquecimento verificou-se cor de vinho em torno de toda mistura ao recipiente (tubo de ensaio) e
após aquecimento tanto permaneceu-se na cor de vinho.
Esquema 11. Tratamento do amido perante solução de iodo e mediante aquecimento:
Fig.8 Reacção qualitativa do amido
4.8. Experiência 8. Hidrólise fermentativa do amido sob acção da amílase da saliva.
4.8.1. Materiais: tubo de ensaio, conta – gota, vidro de relógio.
12
4.8.2. Reagentes: solução de iodo em KI muito diluída, solução de amido a 0.5 % (cola branca),
saliva.
4.8.3. Procedimento: deitou-se num tubo de ensaio 5 gotas de solução de amido a 0.5 % (cola
branca). De seguida adicionou-se igual volume da saliva e agitou-se bem. Após 2 minutos
colocou-se 1 gota da solução no vidro de relógio e adicionou-se 1 gota da solução de iodo em KI
muito diluída.
4.8.4. Resultado: após adição de gotas de amido e igual volume de amílase (saliva), verificou-se
que a solução tornou-se incolor. Mediante adição de iodo a solução tornou-se azul violeta
Esquema 12. Tratamento do amido com amílase (saliva) mediante iodeto de potássio:
4.9. Experiência 9. Determinação de ponto de fusão de aminoácidos.
4.9.1. Materiais: termómetro, 3 capilares, vidro de relógio, aparelho de determinação de ponto
de fusão.
4.9.2. Reagentes: alanina, tirosina, lusina.
4.9.3. Procedimento: Mediu-se pequenas quantidades de lisisna, alanina, e tirosina e colocou-se cada
um num capilar e determinou-se a sua temperatura de fusão.
4.9.4. Resultado: obteve-se para Lusina 250o
C. Para Alanina 300o
C e 317 o
C para a Tirosina.
Temperaturas bibliográficas: 224, 258, 344 o
C.
13
Fig.9 Determinação de ponto de fusão de aminoácidos.
4.10. Experiência 10. Acção de cloreto de ferro sobre solução de um aminoácido.
4.10.1. Materiais: 5 Tubos de ensaio, conta – gota.
4.10.2. Reagentes: solução de cada aminoácido (soluções obtidas da experiência 1), FeCl3 a 3 %,
ácido clorídrico concentrado.
4.10.3. Procedimento: em cada um dos 5 tubos de ensaio colocou-se 2 ml de solução de cada
aminoácido (soluções obtidas da experiência 1) e adicionou-se em cada 2 gotas de FeCl3 a 3 %.
De seguida adicionou-se em cada tubo de ensaio 1 gota de HCl concentrado e fez-se o registo
das observações.
4.10.4. Resultado: Nenhum aminoácido formou quelatos o que verifica-se pelo facto de nenhuma
solução ter sido de cor vermelha. Mas quando coloca-se o HCl concentrado as soluções tendem a ter uma
coloração transparente.
Esquemas: Acção de cloreto de ferro sobre solução de um aminoácido
Asparagina
Solucao aquosa de asparagina
OOC - CH- CH2 -COO
NH3
HCl
FeCl3
Cloridrato de asparagina
OOC - CH- CH2 -COO
NH3 Cl
H
DEMO
14
Alanina
Tirosina
Lisisna
Solucao aquosa de alanina
CH3 - CH -COO
NH3
HCl
FeCl3
Cloridrato de alanina
CH3 - CH - COOH
NH3 Cl
DEMO
CH2
CH C
O
OH
H2NHO
HCl
CH2
CH C
O
HO NH3
OFeCl3
Tirosina
Cl
Cloridrato de tirosina
H
DEMO
NH3
NH3
O
O
HCl
FeCl3
NH3
NH3
O
O
Cl
Cl
H
solucao aquosa de lisisna Cloridrato de lisisna
DEMO
15
Fig.10 solução sem HCl e solução com HCl respectivamente.
4.11. Experiência 11. Acção de sais de cobre sobre solução de um aminoácido.
4.11.1. Materiais: 5 tubos de ensaio, proveta graduada, contam – gota.
4.11.2. Reagentes: solução de cada aminoácido da experiência 1, sulfato de cobre penta
hidratado, acetato de sódio.
4.11.3. Procedimento: em 5 tubos de ensaio colocou-se 2 ml de solução de cada aminoácido da
experiência 9 e adicionou-se em cada 1 grânulo de CuSO4.5H2O e outro de CH3COONa.
4.11.4. Resultado: verificou-se a cor azul.
Fig.11. após a adição de CH3COONa
4.12. Experiência 12. Acção de reagente de Millon sobre solução de um aminoácido.
4.12.1. Materiais: 5 tubos de ensaio, conta – gota, manta eléctrica, béquer.
4.12.2. Reagentes: reagente de Millon (1 g de mercurio + 2 ml de HNO3 conc.), solução de cada
aminoácido da experiência 9.
16
4.12.3. Procedimento: em cada um dos 5 tubos de ensaio com 2 ml de solução de cada
aminoácido da experiência 1 adicionou-se 5 gotas do reagente de Millon (1 g de mercurio + 2 ml
de HNO3 conc.). De seguida aqueceu-se cautelosamente em banho-maria e registou-se as
observações.
4.12.4. Resultado: verificou-se cor vermelho tijolo. Após aquecimento observou-se que a
substância mudou de coloração, adquiriu uma coloração alaranjada ou salmão.
4.13. Experiência 13. Acção de ninhidrina sobre solução de um aminoácido.
4.13.1. Materiais: 5 tubos de ensaio, proveta graduada, contam – gota, manta eléctrica, béquer.
4.13.2. Reagentes: aminoácido da experiência 1, solução de ninhidrina 0.1 %.
4.13.3. Procedimento: em cada um dos 5 tubos de ensaio colocou-se 2 ml de solução de cada
aminoácido da experiência 1 e adicionou-se em cada 1 gota de solução de ninhidrina 0.1 % e
aqueceu-se até a ebulição e fez-se registo das observações em cada tubo de ensaio.
4.13.4. Resultado: verificou-se tendo-se ocorrido reacção. Verificou-se formação de composto
corado. Verificou-se a cor azul intensa.
Fig.12 antes da ebulição e depois da ebulição respectivamente.
4.14. Experiência 14. Preparação de solução de proteína (albumina) a partir da clara de
ovo.
4.14.1. Materiais: filtro de pregas, esguicho, béquer.
4.14.2. Reagentes: clara de ovo, água destilada.
4.14.3. Procedimento: misturou-se a porção de ovo com 5 vezes o seu volume de água. Filtrou-
se a solução por meio de filtro de pregas.
17
4.14.4. Resultado: verificou-se que a clara de ovo foi solúvel em água destilada.
4.15. Experiência 15. Teste de Biureto (formação de complexos corados)
4.15.1. Materiais: proveta graduada, conta – gota, béquer, tubo de ensaio.
4.15.2. Reagentes: solução de albumina que obteve-se na experiência, solução de NaOH 10 %,
solução de CuSO4 0.01 %
4.15.3. Procedimento: usou-se a solução de albumina que obteve-se na experiência anterior e
procedeu-se como a experiência 11. De seguida misturou-se 2 ml de albumina com 2 ml de
solução de NaOH 10 %. De seguida juntou-se 1 gota de solução de CuSO4 0.01 %.
4.15.4. Resultado: verificou-se formação de corados. Verificou-se a cor violeta.
Fig.13 antes da adição de CuSO4 e depois da adição de CuSO4.
4.16. Experiência 16. Acção de reagente de Millon sobre solução de uma proteína.
4.16.1. Materiais: 5 tubos de ensaio, conta – gota, manta eléctrica, béquer.
4.16.2. Reagentes: reagente de Millon (1 g de mercúrio + 2 ml de HNO3 conc.), solução de cada
aminoácido da experiência 9.
4.16.3. Procedimento: repetiu-se o teste de Millon sobre solução (exp. 12) usou-se 5 gotas do
reagente para 3 gotas de solução teste.
4.16.4. Resultado: verificou-se surgimento de coloração vermelho tijolo.
18
4.17. Experiência 17. Acção de ácido tânico e pícrico sobre proteínas.
4.17.1. Materiais: dois tubos de ensaio, conta – gota, proveta graduada.
4.17.2. Reagentes: ácido tânico 10 %, solução de ácido tânico 10 %, proteína, solução de ácido
pícrico 10 %.
4.17.3. Procedimento: preparou-se dois tubos de ensaio e colocou-se 3 ml de proteína em cada
tubo de ensaio. De seguida adicionou-se num tubo 5 gotas de solução de ácido tânico 10 % e
noutro a solução de ácido tânico 10 % e noutro a solução de ácido pícrico 10 %.
4.17.4. Resultado: verificou-se substâncias que não foram solúveis.
Fig.14 Acção de ácido tânico e pícrico sobre proteínas.
19
5. Discussão
Experiencia 1: na junção do ácido sulfúrico com dicromato de potássio, a cor laranja apresentada
indicou a presença do dicromato de potássio e a separação da emissividade que apresentou no
sentido de uma parte da cor para se verificada no topo do tubo de ensaio e outra incolor no fundo
até a superfície de separação com a cor laranja no topo logo trata-se de duas fases tecnicamente
denominadas bifásicas. Na mistura com glicose, a coloração única que se verificou é sinónimo de
solução e apresentou-se uma e única fase com a mesma cor alaranjada.
Experiencia 2: a cor azul a qual verificou-se foi devido a presença do hidróxido de cobre (II) a
qual formou-se no início e porque dissolveu-se proporcionando a coloração azul. As reacções
usadas, elas são úteis para detectar compostos que contêm pelo menos dois grupos OH em
átomos de carbono vizinhos.
Experiencia 3: na mistura entre o nitrato de prata e hidróxido de amónio após a dissolução do
precipitado com adição da glicose na transformação de cor para preto formou-se espelho de prata
tendo sido neste caso a prata o precipitado em causa. O nitrato de prata e o hidróxido de amónio
constituíram reagentes de Tollens que por outra a sua representação seria Ag(NH2)2
+
OH-
sendo
esta representação pela reacção entre o nitrato de prata e o hidróxido de amónio que no
tratamento com glicose transformou-se o grupo aldeído do topo da estrutura da glicose que se
transformou o grupo aldeído ao grupo carboxílico o processo a qual o correu foi oxidação.
Experiencia 4: a cor azul a qual verificou-se no fundo do tubo de ensaio após junção do reagente
de Fehling A e B foi devido a adição da glicose na mesma mistura. O reagente de Fehling é
constituído por Cu2+
na presença do ácido tartárico que por sua vez gerou oxidação pela a
transformação do aldeído no carbono 1 no topo da estrutura da glicose para ácido carboxílico e
formação de um precipitado na forma de óxido de cobre (I) (Cu2O).
Experiencia 5: do tratamento da água, hidróxido de sódio, sulfato de cobre com a sacarose, a
transformação da cor que verificou-se azulada foi devido a presença do sulfato de cobre pois a
sua cor característica individual azul e tendo sido dominante na junção realizada.
Experiencia 6: o precipitado que verificou-se de coloração vermelha foi indicação de teste
positivo para cetoses. A frutose para este caso que é uma cetose.
20
Experiencia 7: na junção do amido e iodo muito diluído apresentou-se uma e única cor (vinho)
indicando-se a presença do iodo muito diluído pois a sua cor característica inicial se apresentado
em forma da cor de vinho. A cor única a qual verificou-se foi indicação de que o iodo muito
diluído e amido foram miscíveis e se apresentado contudo sob forma de solução sendo unifásica
ou por outra homogénea.
Experiencia 8: com adição de iodo a solução ficou azul-violeta, o que significa que o amido
havia sido inicialmente degradado nos seus produtos de hidrólise: glicose e maltose que deram
coloraçãoazulasoluçãodeiodo.
Experiência 9: dos valores das temperaturas obtidas em comparação com as de referência
verificou-se que não similares devido ao erro durante a medição, erros sistemáticos, mas que
seriam corrigíveis se tivesse sido refeito a experiência em e se comparado com os valores e
referência. Contudo, os mesmos erros provavelmente poderiam ter-se originado nomeadamente
devido influência da temperatura, equipamento ou mesmo no que tange ao procedimento de
execução da experiência.
Experiência 10: a acção de cloreto de ferro sobre solução de um aminoácido Asparagina a reacção,
houve ligação do cloro ao grupo NH3
+
e hidrogénio ao grupo COO- tornando um ácido o composto
resultante. O mesmo sucedeu-se para com alanina perante cloreto férrico.
Experiência 11: a cor azul a qual verificou-se foi sinal de teste positivo.
Experiência 12: a cor vermelha a qual verificou-se foi sinal da presença de um aminoácido
aromático. No teste após aquecimento observou-se que a substância adquiriu uma coloração
alaranjada ou salmão isso devido ao aquecimento dos fenóis presentes na solução protéica
sofrendo a nitração tendo a desnaturação da proteína.
Experiência 13: a coloração azul a qual verificou-se foi devido a reacção do aminoácido com a
ninhidrina pois esta reacção tipicamente origina cor azul para todos aminoácidos com excepção
da prolina a qual dá origem um composto de coloração amarelada. Por outra, a reacção da
ninhidrina ocorreu por causa da presença do grupo amino livre nas soluções utilizadas tendo
havido agrupamento e formação de composto roxo, complexo de Ruhemann, a qual a intensidade
da cor dependia das concentrações dos aminoácidos presentes, sendo muito diluído a cor azul
21
menos intensa e mais concentrada azul intensa que foi para o caso observado. A cor azul foi
indicação de teste positivo para aminoácidos.
Experiência 14: a clara de ovo foi solúvel devido aos grupos hidroxilos presentes na mesma
proteína conduzindo a certa polaridade possibilitando a interacção entre os grupos OH da
proteína (clara de ovo) e a da molécula da água em interacção tornando solúvel, para este caso a
água destilada como solvente.
Experiência 15: a cor violeta a qual verificou-se foi devido a solução aquosa com ligações
peptídicas para este caso as proteínas. Foi no que deu origem ao aparecimento de uma coloração
violeta característica e devido ao tratamento com uma solução diluída de sulfato de cobre em
meio alcalino. O nome deste teste veio do composto biureto que dá uma reacção tipicamente
positiva. Por outra, a cor a qual verificou-se foi devido à formação de um complexo em que o ião
cobre se coordena a quatro átomos de azoto das ligações peptídicas. A cor violeta foi indicação
de teste positivo e formação de complexos corados.
Experiência 16: a cor avermelhada que verificou-se foi indicação de teste positivo. A cor
vermelho tijolo verificou-se devido ao aquecimento de fenóis com sais de mercúrio em presença
de ácido nítrico, elas sofreram nitração gerando-se a formação da coloração vermelho tijolo a
qual verificou-se. Este foi um teste para compostos com monohidroxibenzeno ou por outra com
grupo fenólicos como o caso do aminoácido tirosina.
Experiência 17: as substâncias que não foram solúveis as quais visualizaram-se foi a formação de
complexos, esses que por sua vez não se solubilizaram-se.
22
6. Anexos
6.1. Frases de Risco
Óxido de cobre
R41: lesões oculares gravem.
R36: irritante para os olhos.
R52: nocivo para os organismos aquáticos.
R53: pode causar efeitos nefastos a longo prazo no ambiente aquático.
R58: pode causar efeitos nefastos a longo prazo no ambiente.
R20: nocivo por inalação.
R25: tóxico por ingestão
Nitrato de Prata
R20: nocivo por inalação
R23: tóxico por inalação.
R38: irritante para a pele.
R36: irritante para os olhos.
R16: explosivo quando misturado com substâncias comburentes.
R8: favorece a inflamação de matérias combustíveis
Hidróxido de sódio
R36: irritante para os olhos.
R41: Risco de lesões oculares grave.
R68: Possibilidade de efeitos irreversíveis.
R10: Inflamável.
Ácido acético global
R41: risco de lesões oculares grave.
R10: Inflamável.
R25: tóxico por ingestão.
Reagente de Millon
R34: provoca queimaduras.
23
R36: irritante para os olhos.
R38: irritante para a pele.
R36: irritante para os olhos.
R2: risco de explosão por choque, fricção, fogo ou outras fontes de ignição
Ácido sulfúrico
R2: risco de explosão por choque, fricção, fogo ou outras fontes de ignição
R25: tóxico por ingestão.
R36: irritante para os olhos.
R41: risco de lesões oculares grave.
Ninhidrina
R36: irritante para os olhos.
R41: risco de lesões oculares grave.
R43: pode causar sensibilização em contacto com a pele.
Dicromato de Potássio
R43: pode causar sensibilização em contacto com a pele.
R36: irritante para os olhos.
R20: nocivo por inalação.
R21: nocivo em contacto com a pele.
R22: nocivo por ingestão.
R23: tóxico por inalação.
R37: irritante para as vias respiratórias.
R36: irritante para os olhos.
Glicerina
R42: pode causar sensibilização por inalação.
R20: nocivo por inalação.
R36: irritante para os olhos.
24
Hidrόxido de Amόnio
R20: nocivo por inalação.
R22: nocivo por ingestão.
R37: irritante para as vias respiratórias.
R36: irritante para os olhos.
R38: irritante para a pele.
Coreto de férrico
R15: em contacto com a água libertos gases extremamente inflamáveis.
25
7. Conclusão
As experiências realizadas são de fácil execução e também de fácil visualização dos resultados,
mas com necessidade de cuidados básicos de segurança em laboratório. É possível verificar
algumas reacções que determinam a presença de alguns aminoácidos em amostras de forma
práticas, rápida e muito eficiente. Na análise de aminoácidos, avanços importantes foram obtidos
quanto aos equipamentos e reagentes. Na determinação de proteínas por método biureto tem com
base o desenvolvimento de uma cor violeta em solução aquosa resultante da reacção da proteína
com reagente sulfato de cobre em meio alcalino. Albumina é uma proteína a qual encontra-se
presente no ovo entre e como sendo uma proteína é formada por alguns aminoácidos. Dos
resultados em comparação com referência ao que pode se obter durante e após determinada
experiência, depende do correto executar dos passos e minimizando os erros pois elas podem ser
controladas tratando-se de erros sistemáticos mediante cuidados ao equipamento, dimensão de
reagentes em causa e ambiente.
26
8. Referência
1. Análise qualitativa de Carbohidratos. (2011). Carbohidratos. Disponível em: <http://
pt.scribed.com/document/64041932/carbohidratos >. Acedido em: 06 de Setembro de 2011
2. Departamento de Química. (2019). Carbohidratos. Guião da aula laboratorial. Trabalho
laboratorial 3. Bioquímica. Faculdade de Ciências. Universidade Eduardo Mondlane. Maputo.
3. Garden Química. (2015). Ficha De Informações de Segurança de Produtos Químicos.
Disponível em: <Http://Gar Denquimica.Com. Br/Fispq/Acido-Glioxilico.Pdf >. Acesso. Em: 06
setembro 2015.
4. Morrison, Robert T. e Boyd, Robert N. (1983). Química Orgânica – Biomoléculas. 8a
edição.
Volume único. Fundação Calouse Gulberkian. Brasil. Pp 1253-1259.
5. Ráice, R. (2018). Identificação de Aminoácidos e Proteínas. Aula Laboratorial Nr. 3 e 4.
Bioquímica. Curso de Química Ambiental e Industrial. Departamento de Química. Universidade
Eduardo Mondlane. Maputo.
6. Solomons, T. W. Graham e Fryle, Craig B. (2009). Química Orgânica. 9a
edição. Volume 2.
LTC. Rio de Janeiro.

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Caracterização de açúcares e aminoácidos

  • 1. I Índice 1. Introdução .............................................................................................................................................1 2. Objectivos .............................................................................................................................................2 2.1 Objectivo Geral...................................................................................................................................2 2.2. Objectivos Específicos...........................................................................................................................2 3. Materiais e Reagentes ...............................................................................................................................3 4. Parte Experimental................................................................................................................................4 4.1. Experiência 1. Oxidação da glicose por Cr2O7 2- ................................................................................4 4.1.1. Materiais .............................................................................................................................................4 4.1.2. Reagentes............................................................................................................................................4 4.1.3. Procedimento ......................................................................................................................................4 4.1.4. Resultados...........................................................................................................................................4 4.2. Experiência 2. Confirmação de presença do grupo OH em molécula de glicose. .................................5 4.2.1. Materiais .............................................................................................................................................5 4.2.2. Reagentes............................................................................................................................................5 4.2.3. Procedimento ......................................................................................................................................5 4.2.4. Resultado.............................................................................................................................................5 4.3. Experiência 3. Teste de Tollens ou teste de espelho de prata. ...............................................................6 4.3.1. Materiais .............................................................................................................................................6 4.3.2. Reagentes............................................................................................................................................6 4.3.3. Procedimento ......................................................................................................................................6 4.3.4. Resultado.............................................................................................................................................6 4.4. Experiência 4. Reacção com o reagente de Fehling...............................................................................7 4.4.1. Materiais .............................................................................................................................................7 4.4.2. Reagentes............................................................................................................................................7 4.4.3. Procedimento ......................................................................................................................................7 4.4.4. Resultado.............................................................................................................................................7 4.5. Experiência 5. Comparação de capacidade redutora de sacarose e lactose............................................9 4.5.1. Materiais .............................................................................................................................................9 4.5.2. Reagentes............................................................................................................................................9 4.5.3. Procedimento ......................................................................................................................................9
  • 2. II 4.5.4. Resultados...........................................................................................................................................9 4.6. Experiência 6. Teste de Salivanov.......................................................................................................10 4.6.1. Materiais ...........................................................................................................................................10 4.6.2. Reagentes..........................................................................................................................................10 4.6.3. Procedimento ....................................................................................................................................10 4.6.4. Resultado...........................................................................................................................................10 4.7. Experiência 7. Reacção qualitativa do amido. .....................................................................................11 4.7.1. Materiais ...........................................................................................................................................11 4.7.2. Reagentes..........................................................................................................................................11 4.7.3. Procedimento ....................................................................................................................................11 4.7.4. Resultados.........................................................................................................................................11 4.8. Experiência 8. Hidrólise fermentativa do amido sob acção da amílase da saliva................................11 4.8.1. Materiais ...........................................................................................................................................11 4.8.2. Reagentes..........................................................................................................................................12 4.8.3. Procedimento ....................................................................................................................................12 4.8.4. Resultado...........................................................................................................................................12 4.9. Experiência 9. Determinação de ponto de fusão de aminoácidos........................................................12 4.9.1. Materiais ...........................................................................................................................................12 4.9.2. Reagentes..........................................................................................................................................12 4.9.4. Resultado: obteve-se para Lusina 250o C. Para Alanina 300o C e 317 o C para a Tirosina...............12 4.10. Experiência 10. Acção de cloreto de ferro sobre solução de um aminoácido....................................13 4.10.1. Materiais .........................................................................................................................................13 4.10.2. Reagentes........................................................................................................................................13 4.10.3. Procedimento ..................................................................................................................................13 4.11. Experiência 11. Acção de sais de cobre sobre solução de um aminoácido........................................15 4.11.1. Materiais .........................................................................................................................................15 4.11.2. Reagentes........................................................................................................................................15 4.11.3. Procedimento ..................................................................................................................................15 4.11.4. Resultado.........................................................................................................................................15 4.12. Experiência 12. Acção de reagente de Millon sobre solução de um aminoácido. .............................15 4.12.1. Materiais .........................................................................................................................................15 4.12.2. Reagentes........................................................................................................................................15 4.12.3. Procedimento ..................................................................................................................................16
  • 3. III 4.12.4. Resultado.........................................................................................................................................16 4.13. Experiência 13. Acção de ninhidrina sobre solução de um aminoácido............................................16 4.13.1. Materiais .........................................................................................................................................16 4.13.2. Reagentes........................................................................................................................................16 4.13.3. Procedimento ..................................................................................................................................16 4.13.4. Resultado.........................................................................................................................................16 4.14. Experiência 14. Preparação de solução de proteína (albumina) a partir da clara de ovo...................16 4.14.1. Materiais .........................................................................................................................................16 4.14.2. Reagentes........................................................................................................................................16 4.14.3. Procedimento ..................................................................................................................................16 4.14.4. Resultado.........................................................................................................................................17 4.15. Experiência 15. Teste de Biureto (formação de complexos corados)................................................17 4.15.1. Materiais .........................................................................................................................................17 4.15.2. Reagentes........................................................................................................................................17 4.15.3. Procedimento ..................................................................................................................................17 4.15.4. Resultado.........................................................................................................................................17 4.16. Experiência 16. Acção de reagente de Millon sobre solução de uma proteína..................................17 4.16.1. Materiais .........................................................................................................................................17 4.16.2. Reagentes........................................................................................................................................17 4.16.3. Procedimento ..................................................................................................................................17 4.17. Experiência 17. Acção de ácido tânico e pícrico sobre proteínas. .............................................18 4.17.1. Materiais: dois tubos de ensaio, conta – gota, proveta graduada. ...........................................18 4.17.3. Procedimento ..................................................................................................................................18 4.17.4. Resultado.........................................................................................................................................18 5. Discussão ................................................................................................................................................19 6. Anexos ....................................................................................................................................................22 6.1. Frases de Risco ....................................................................................................................................22 7. Conclusão................................................................................................................................................25 8. Referência ...............................................................................................................................................26
  • 4. 1 1. Introdução Proteínas são as unidades estruturais de todas as células do organismo vivente onde exercem importantíssimos processos biológicos tais como: sustentação mecânica, transporte e armazenamento, movimento muscular, protecção e imunidade, geração e transmissão de impulsos, crescimento e diferenciação, só para citar alguns entre outros processos. Aminoácido é a unidade básica destas macromoléculas, (Ráice, R.,2018). A estrutura do aminoácido comporta dois grupos funcionais: o ácido carboxílico e a amina., ambos conferem uma especial reactividade a estes compostos. Alfa aminoácidos são os mais difundidos na composição proteica. No geral a classificação de aminoácidos depende da natureza química do radical R ligado ao carbono alfa daí o nome de alfa aminoácidos, (Ráice, R.,2018). Os aminoácidos sofrem oxidação energética e suave e elas reagem mediante reagentes de Tollens, Fehling entre outras formas de oxidação. Os testes podem ser usados para detectar a presença dos grupos hidroxilicos na molécula como é o caso da reacção com sulfato de cobre em meio básico. Os dissacarídeos podem ser assim como não redutores, devido o facto de possuir grupo hidroxilico ligado ao carbono hemiacetal envolvido em ligações glicosídeas como o caso da sacarose. As cetoses podem ser hidrolisadas para gerar monossacáridos correspondentes, (Morrison, Robert T. e Boyd, Robert N.,1983). Os carbohidratos geralmente são definidos como aldeídos e cetonas poliidroxílicos ou substâncias que se hidrolisam para produzir aldeídos e cetonas poliidroxílicos. Apesar de esta definição chamar a atenção para os grupos funcionais importantes dos carbohidratos, ela não é completamente satisfatória. Os carbohidratos contêm – CO- e – OH eles existem basicamente com hemiacetais ou acetais, (Solomons, T. W. Graham e Fryle, Craig B.,2009).
  • 5. 2 2. Objectivos 2.1 Objectivo Geral  Aprofundar os conceitos teóricos e práticos acerca das propriedades físicas e químicas de carbohidratos, aminoácidos e de proteínas. 2.2. Objectivos Específicos  Apresentar o esquema da reacção da oxidação da glicose por Cr2O7 2 em meio ácido  Preparar solução de proteína (albumina) a partir da clara do ovo  Efectuar a hidrólise fermentativa do amido sob acção da amílase da saliva.  Demostrar as reacções de identificação e caracterização de aminoácidos.  Usar adequadamente o equipamento laboratorial e aprimorar o saber fazer.  Compor as equações das reacções das experiências laboratoriais.  Confirmar a presença dos grupos OH em molécula da glicose.  Fazer ocorrer a reacção a reacção de oxidação da glicose através de Cr2O7 2- em meio ácido.  Comparar a capacidade redutora de sacarose e lactose.  Avaliar teste mediante reagente de Salivanov.  Analisar aminoácidos e proteínas.
  • 6. 3 3. Materiais e Reagentes 3.1 Materiais 3.2 Reagentes Tubos de ensaio e suportes. Bico de Bunsen. Vidro de relógio. Manta eléctrica. Esguicho. Conta – gotas. Béquer de 100 ml. Vareta de vidro. Proveta graduada. Corrente eléctrica. Espátula. Balança técnica. Papel de filtro com pegas 4 ovos (clara de ovos) Glicose a 5 %.NaOH 2 M. CuSO4 0.2 M.K2Cr2O7 a 5 %. CuSO4 0.01%. Ácido tánico. H2SO4 2 M.NH4OH a 10 %. AgNO3.Sacarose.Glicerina. Reagente de Fehling A e B. Lactose. Frutose. FeCl3 a 3 %. H2SO4 2 N. NaOH 2 N. Sacarose a 1 %.Lactose a 1 %. Reagente Salivanov (0.5 da resorcina dissolvida em 100 ml de HCl 1:1).Amido a 0.5 % (cola branca). Solução de iodo em KI muito diluída. Solução de ninhidrina a 0.1 %. Reagente de Millon (1 g de mercúrio + 2 ml de HNO3 conc.). Aminoácido (glicina, lisina, alanina, tirosina, ácido asparaginico). CuSO4.5H2O e CH3COONa.
  • 7. 4 4. Parte Experimental 4.1. Experiência 1. Oxidação da glicose por Cr2O7 2- 4.1.1. Materiais: conta- gota, proveta graduada, tubo de ensaio, manta eléctrica. 4.1.2. Reagentes: Bicromato de potássio a 5 %, ácido sulfúrico de 2 M, solução de glicose com concentração 5 %. 4.1.3. Procedimento: adicionou-se 3 gotas da solução de bicromato de potássio a 5 % em ácido sulfúrico de 2 M à solução de glicose com concentração 5 %. De seguida aqueceu-se no banho- maria a 50o C durante 1 minuto, registou-se as observações. 4.1.4. Resultados: após se misturado o dicromato de potássio (cor alaranjado) e ácido sulfúrico (incolor) verificou-se que foram insolúveis um ao outro, parte alaranjado no topo, e parte incolor e transparente no fundo até a superfície de separação com a cor laranja. Na mistura com glicose verificou-se a todo recipiente (tubo de ensaio) coloração laranja. Em banho-maria perdeu-se a coloração alaranjado à solução que antes de se introduzir ao banho-maria apresentou-se de cor laranja por sua vez passou a incolor como a glicose. Esquema 1: reacção glicose perante permanganato de potássio, ácido sulfúrico e aquecimento:
  • 8. 5 Fig.1 Oxidação da glicose por Cr2O7 2- 4.2. Experiência 2. Confirmação de presença do grupo OH em molécula de glicose. 4.2.1. Materiais: 2 tubo de ensaio, conta – gota. 4.2.2. Reagentes: solução de glicose a 5%, NaOH 2 M, sulfato de cobre 0.2 M, glicerina. 4.2.3. Procedimento: colocou-se num tubo de ensaio uma gota da solução de glicose a 5%, 6 gotas de NaOH 2 M e duas gotas da solução de sulfato de cobre 0.2 M. Repetiu-se a experiência com substituição da solução da glicose pela glicerina. De seguida fez-se a observação e registou- se as conclusões. 4.2.4. Resultado: a solução com glicose ganhou coloração azul. A mesma solução com substituição da glicose pela glicerina verificou-se tendo-se formado duas cores verdes e azul. Conseguiu-se notar a presença do grupo hidroxílico na glicose e na glicerina. Verificou-se que a glicerina se dissolveu na presença do hidróxido de sódio. Esquema 2: reacção no tratamento da glicose perante hidróxido de sódio e sulfato de cobre:
  • 9. 6 Esquema 3: reacção no tratamento da glicerina perante hidróxido de sódio e sulfato de cobre: Fig.2 Confirmação de presença do grupo OH em molécula de glicose 4.3. Experiência 3. Teste de Tollens ou teste de espelho de prata. 4.3.1. Materiais: Tubo de ensaio, manta ecléctica, conta – gota, proveta graduada, béquer. 4.3.2. Reagentes: Hidróxido de amónio a 10 %, nitrato de prata, solução de glicose. 4.3.3. Procedimento: adicionou-se hidróxido de amónio a 10 % acerca de 1 ml de solução de nitrato de prata em tubo livre de gordura de modo com que o precipitado se dissolvesse. De seguida adicionou-se 1 ml de solução de glicose e aqueceu-se em banho-maria ao 70o C por 5 minutos e fez-se o registo das observações. 4.3.4. Resultado: após se misturado o nitrato de prata (incolor) e hidróxido de amónio (incolor), verificou-se turvação de coloração amarelada que passados alguns segundos verificou-se a mudança de cor do incolor para cor cinzenta que por sua vez passou a preto. Após minutos ao banho-maria verificou-se cor preta com formação de precipitado de cor preto e substâncias pretas ainda dispersas no tubo de ensaio. Esquema 4: reacção entre nitrato de prata e hidróxido de amónio:
  • 10. 7 AgNO3 + NH4OH → Ag (NH2)+ 2OH- Esquema 5: reacção da glicose tratada perante nitrato de prata e hidróxido de amónio: Fig.3 Teste de Tollens ou teste de espelho de prata 4.4. Experiência 4. Reacção com o reagente de Fehling. 4.4.1. Materiais: Tubo de ensaio, proveta graduada, conta- gota, manta eléctrica, bequer. 4.4.2. Reagentes: Reagente de Fehling A e B, solução de glicose 5 %. 4.4.3. Procedimento: colocou-se num tubo de ensaio 0.5 ml de reagente de Fehling A e 0.5 ml de reagente de Fehling B. De seguida adicionou-se 6 gotas da solução de glicose 5 %, misturou- se e aqueceu-se 5 minutos em banho-maria até a fervura, fez-se a observação e registo das conclusões. 4.4.4. Resultado: após a junção de reagente de Fehling A (azul) com reagente de Fehling B (incolor) e com adição de 6 gotas de glicose, verificou-se coloração azul no fundo do topo do recipiente (tubo de ensaio). Na superfície verificou-se partículas de cor branca que passados algum tempo verificou-se coloração azul pelo todo recipiente (tubo de ensaio). Após banho-
  • 11. 8 maria verificou-se mudança de coloração tendo sido a mudança de cor azul para a cor laranja escuro. Esquema 6: reacção da junção do tratamento do reagente de Fehling A e B: Reagente de Fehling A (azul) + Reagente de Fehling B (incolor) → CuO Esquema 7: reacção da glicose perante reagente de Fehling: Fig.4. Antes de colocar no banho-maria Fig.5. Depois de colocar no banho-maria
  • 12. 9 4.5. Experiência 5. Comparação de capacidade redutora de sacarose e lactose. 4.5.1. Materiais: tubo de ensaio, conta- gota, esguicho, proveta graduada, béquer, manta eléctrica. 4.5.2. Reagentes: solução lactose 1 %, CuSO4 0.2 M, água destilada, NaOH 2 N, solução de sacarose a 1 %. 4.5.3. Procedimento: colocou-se num primeiro tubo de ensaio 1 gota de solução de sacarose a 1 %, num segundo tubo 1 gota de solução lactose 1 %. De seguida adicionou-se nos tubos de ensaio 6 gotas de NaOH 2 N e algumas gotas de água até 20 mm e 1 gota de CuSO4 0.2 M. De seguida aqueceu-se os tubos de ensaio e não se deixou ferver, fez-se observações e registou-se as conclusões. 4.5.4. Resultados: após adição de 6 gotas de NaOH (incolor), gotas de água (incolor) e sulfato de cobre (coloração azul) no tubo de ensaio com sacarose (incolor) à solução verificou-se que tornou-se de coloração azul. Após procedimento idêntico noutro tubo de ensaio com substituição da sacarose pela lactose (incolor), verificou-se que tornou-se cor acastanhada. Esquema 8. Adição de hidróxido de sódio, sulfato de cobre e água na sacarose e mediante calor: Esquema 9. Adição de hidróxido de sódio, sulfato de cobre e água na lactose e mediante calor:
  • 13. 10 Fig.6 Solução de sacarose e maltose depois de aquecer. 4.6. Experiência 6. Teste de Salivanov. 4.6.1. Materiais: conta- gota, proveta graduada, manta eléctrica, béquer, tubo de ensaio. 4.6.2. Reagentes: Solução de frutose, reagente Salivanov (0.5 da resorcina dissolvida em 100 ml de HCl 1:1). 4.6.3. Procedimento: adicionou-se 6 gotas de solução de frutose à 5 ml de reagente Salivanov (0.5 da resorcina dissolvida em 100 ml de HCl 1:1). De seguida pôs-se a ferver em banho-maria por 30 segundos e fez-se registo das observações. 4.6.4. Resultado: após a dição de 6 gotas da frutose (incolor) ao reagente de Selivanov (cor laranjado), não verificou-se mudança de coloração, a cor de Selivanov manteve-se alaranjado. Após o banho-maria ao tempo de 30 segundos, verificou-se precipitado de cor vermelha. Esquema 10. Tratamento da frutose perante reagente Selivanov e mediante calor:
  • 14. 11 Fig.7.antes de aquecer a solução e depois de aquecer a solução respectivamente. 4.7. Experiência 7. Reacção qualitativa do amido. 4.7.1. Materiais: tubo de ensaio, conta – gota, manta eléctrica, béquer. 4.7.2. Reagentes: amido 0.5 % (cola branca), solução de iodo muito diluída 4.7.3. Procedimento: colocou-se num tubo de ensaio 5 gotas duma solução de amido 0.5 %(cola branca) e uma gota duma solução de iodo muito diluída. De seguida aqueceu-se em banho-maria e registou-se as observações. 4.7.4. Resultados: na junção entre o amido (incolor) e iodo muito diluído (cor de vinho) antes de aquecimento verificou-se cor de vinho em torno de toda mistura ao recipiente (tubo de ensaio) e após aquecimento tanto permaneceu-se na cor de vinho. Esquema 11. Tratamento do amido perante solução de iodo e mediante aquecimento: Fig.8 Reacção qualitativa do amido 4.8. Experiência 8. Hidrólise fermentativa do amido sob acção da amílase da saliva. 4.8.1. Materiais: tubo de ensaio, conta – gota, vidro de relógio.
  • 15. 12 4.8.2. Reagentes: solução de iodo em KI muito diluída, solução de amido a 0.5 % (cola branca), saliva. 4.8.3. Procedimento: deitou-se num tubo de ensaio 5 gotas de solução de amido a 0.5 % (cola branca). De seguida adicionou-se igual volume da saliva e agitou-se bem. Após 2 minutos colocou-se 1 gota da solução no vidro de relógio e adicionou-se 1 gota da solução de iodo em KI muito diluída. 4.8.4. Resultado: após adição de gotas de amido e igual volume de amílase (saliva), verificou-se que a solução tornou-se incolor. Mediante adição de iodo a solução tornou-se azul violeta Esquema 12. Tratamento do amido com amílase (saliva) mediante iodeto de potássio: 4.9. Experiência 9. Determinação de ponto de fusão de aminoácidos. 4.9.1. Materiais: termómetro, 3 capilares, vidro de relógio, aparelho de determinação de ponto de fusão. 4.9.2. Reagentes: alanina, tirosina, lusina. 4.9.3. Procedimento: Mediu-se pequenas quantidades de lisisna, alanina, e tirosina e colocou-se cada um num capilar e determinou-se a sua temperatura de fusão. 4.9.4. Resultado: obteve-se para Lusina 250o C. Para Alanina 300o C e 317 o C para a Tirosina. Temperaturas bibliográficas: 224, 258, 344 o C.
  • 16. 13 Fig.9 Determinação de ponto de fusão de aminoácidos. 4.10. Experiência 10. Acção de cloreto de ferro sobre solução de um aminoácido. 4.10.1. Materiais: 5 Tubos de ensaio, conta – gota. 4.10.2. Reagentes: solução de cada aminoácido (soluções obtidas da experiência 1), FeCl3 a 3 %, ácido clorídrico concentrado. 4.10.3. Procedimento: em cada um dos 5 tubos de ensaio colocou-se 2 ml de solução de cada aminoácido (soluções obtidas da experiência 1) e adicionou-se em cada 2 gotas de FeCl3 a 3 %. De seguida adicionou-se em cada tubo de ensaio 1 gota de HCl concentrado e fez-se o registo das observações. 4.10.4. Resultado: Nenhum aminoácido formou quelatos o que verifica-se pelo facto de nenhuma solução ter sido de cor vermelha. Mas quando coloca-se o HCl concentrado as soluções tendem a ter uma coloração transparente. Esquemas: Acção de cloreto de ferro sobre solução de um aminoácido Asparagina Solucao aquosa de asparagina OOC - CH- CH2 -COO NH3 HCl FeCl3 Cloridrato de asparagina OOC - CH- CH2 -COO NH3 Cl H DEMO
  • 17. 14 Alanina Tirosina Lisisna Solucao aquosa de alanina CH3 - CH -COO NH3 HCl FeCl3 Cloridrato de alanina CH3 - CH - COOH NH3 Cl DEMO CH2 CH C O OH H2NHO HCl CH2 CH C O HO NH3 OFeCl3 Tirosina Cl Cloridrato de tirosina H DEMO NH3 NH3 O O HCl FeCl3 NH3 NH3 O O Cl Cl H solucao aquosa de lisisna Cloridrato de lisisna DEMO
  • 18. 15 Fig.10 solução sem HCl e solução com HCl respectivamente. 4.11. Experiência 11. Acção de sais de cobre sobre solução de um aminoácido. 4.11.1. Materiais: 5 tubos de ensaio, proveta graduada, contam – gota. 4.11.2. Reagentes: solução de cada aminoácido da experiência 1, sulfato de cobre penta hidratado, acetato de sódio. 4.11.3. Procedimento: em 5 tubos de ensaio colocou-se 2 ml de solução de cada aminoácido da experiência 9 e adicionou-se em cada 1 grânulo de CuSO4.5H2O e outro de CH3COONa. 4.11.4. Resultado: verificou-se a cor azul. Fig.11. após a adição de CH3COONa 4.12. Experiência 12. Acção de reagente de Millon sobre solução de um aminoácido. 4.12.1. Materiais: 5 tubos de ensaio, conta – gota, manta eléctrica, béquer. 4.12.2. Reagentes: reagente de Millon (1 g de mercurio + 2 ml de HNO3 conc.), solução de cada aminoácido da experiência 9.
  • 19. 16 4.12.3. Procedimento: em cada um dos 5 tubos de ensaio com 2 ml de solução de cada aminoácido da experiência 1 adicionou-se 5 gotas do reagente de Millon (1 g de mercurio + 2 ml de HNO3 conc.). De seguida aqueceu-se cautelosamente em banho-maria e registou-se as observações. 4.12.4. Resultado: verificou-se cor vermelho tijolo. Após aquecimento observou-se que a substância mudou de coloração, adquiriu uma coloração alaranjada ou salmão. 4.13. Experiência 13. Acção de ninhidrina sobre solução de um aminoácido. 4.13.1. Materiais: 5 tubos de ensaio, proveta graduada, contam – gota, manta eléctrica, béquer. 4.13.2. Reagentes: aminoácido da experiência 1, solução de ninhidrina 0.1 %. 4.13.3. Procedimento: em cada um dos 5 tubos de ensaio colocou-se 2 ml de solução de cada aminoácido da experiência 1 e adicionou-se em cada 1 gota de solução de ninhidrina 0.1 % e aqueceu-se até a ebulição e fez-se registo das observações em cada tubo de ensaio. 4.13.4. Resultado: verificou-se tendo-se ocorrido reacção. Verificou-se formação de composto corado. Verificou-se a cor azul intensa. Fig.12 antes da ebulição e depois da ebulição respectivamente. 4.14. Experiência 14. Preparação de solução de proteína (albumina) a partir da clara de ovo. 4.14.1. Materiais: filtro de pregas, esguicho, béquer. 4.14.2. Reagentes: clara de ovo, água destilada. 4.14.3. Procedimento: misturou-se a porção de ovo com 5 vezes o seu volume de água. Filtrou- se a solução por meio de filtro de pregas.
  • 20. 17 4.14.4. Resultado: verificou-se que a clara de ovo foi solúvel em água destilada. 4.15. Experiência 15. Teste de Biureto (formação de complexos corados) 4.15.1. Materiais: proveta graduada, conta – gota, béquer, tubo de ensaio. 4.15.2. Reagentes: solução de albumina que obteve-se na experiência, solução de NaOH 10 %, solução de CuSO4 0.01 % 4.15.3. Procedimento: usou-se a solução de albumina que obteve-se na experiência anterior e procedeu-se como a experiência 11. De seguida misturou-se 2 ml de albumina com 2 ml de solução de NaOH 10 %. De seguida juntou-se 1 gota de solução de CuSO4 0.01 %. 4.15.4. Resultado: verificou-se formação de corados. Verificou-se a cor violeta. Fig.13 antes da adição de CuSO4 e depois da adição de CuSO4. 4.16. Experiência 16. Acção de reagente de Millon sobre solução de uma proteína. 4.16.1. Materiais: 5 tubos de ensaio, conta – gota, manta eléctrica, béquer. 4.16.2. Reagentes: reagente de Millon (1 g de mercúrio + 2 ml de HNO3 conc.), solução de cada aminoácido da experiência 9. 4.16.3. Procedimento: repetiu-se o teste de Millon sobre solução (exp. 12) usou-se 5 gotas do reagente para 3 gotas de solução teste. 4.16.4. Resultado: verificou-se surgimento de coloração vermelho tijolo.
  • 21. 18 4.17. Experiência 17. Acção de ácido tânico e pícrico sobre proteínas. 4.17.1. Materiais: dois tubos de ensaio, conta – gota, proveta graduada. 4.17.2. Reagentes: ácido tânico 10 %, solução de ácido tânico 10 %, proteína, solução de ácido pícrico 10 %. 4.17.3. Procedimento: preparou-se dois tubos de ensaio e colocou-se 3 ml de proteína em cada tubo de ensaio. De seguida adicionou-se num tubo 5 gotas de solução de ácido tânico 10 % e noutro a solução de ácido tânico 10 % e noutro a solução de ácido pícrico 10 %. 4.17.4. Resultado: verificou-se substâncias que não foram solúveis. Fig.14 Acção de ácido tânico e pícrico sobre proteínas.
  • 22. 19 5. Discussão Experiencia 1: na junção do ácido sulfúrico com dicromato de potássio, a cor laranja apresentada indicou a presença do dicromato de potássio e a separação da emissividade que apresentou no sentido de uma parte da cor para se verificada no topo do tubo de ensaio e outra incolor no fundo até a superfície de separação com a cor laranja no topo logo trata-se de duas fases tecnicamente denominadas bifásicas. Na mistura com glicose, a coloração única que se verificou é sinónimo de solução e apresentou-se uma e única fase com a mesma cor alaranjada. Experiencia 2: a cor azul a qual verificou-se foi devido a presença do hidróxido de cobre (II) a qual formou-se no início e porque dissolveu-se proporcionando a coloração azul. As reacções usadas, elas são úteis para detectar compostos que contêm pelo menos dois grupos OH em átomos de carbono vizinhos. Experiencia 3: na mistura entre o nitrato de prata e hidróxido de amónio após a dissolução do precipitado com adição da glicose na transformação de cor para preto formou-se espelho de prata tendo sido neste caso a prata o precipitado em causa. O nitrato de prata e o hidróxido de amónio constituíram reagentes de Tollens que por outra a sua representação seria Ag(NH2)2 + OH- sendo esta representação pela reacção entre o nitrato de prata e o hidróxido de amónio que no tratamento com glicose transformou-se o grupo aldeído do topo da estrutura da glicose que se transformou o grupo aldeído ao grupo carboxílico o processo a qual o correu foi oxidação. Experiencia 4: a cor azul a qual verificou-se no fundo do tubo de ensaio após junção do reagente de Fehling A e B foi devido a adição da glicose na mesma mistura. O reagente de Fehling é constituído por Cu2+ na presença do ácido tartárico que por sua vez gerou oxidação pela a transformação do aldeído no carbono 1 no topo da estrutura da glicose para ácido carboxílico e formação de um precipitado na forma de óxido de cobre (I) (Cu2O). Experiencia 5: do tratamento da água, hidróxido de sódio, sulfato de cobre com a sacarose, a transformação da cor que verificou-se azulada foi devido a presença do sulfato de cobre pois a sua cor característica individual azul e tendo sido dominante na junção realizada. Experiencia 6: o precipitado que verificou-se de coloração vermelha foi indicação de teste positivo para cetoses. A frutose para este caso que é uma cetose.
  • 23. 20 Experiencia 7: na junção do amido e iodo muito diluído apresentou-se uma e única cor (vinho) indicando-se a presença do iodo muito diluído pois a sua cor característica inicial se apresentado em forma da cor de vinho. A cor única a qual verificou-se foi indicação de que o iodo muito diluído e amido foram miscíveis e se apresentado contudo sob forma de solução sendo unifásica ou por outra homogénea. Experiencia 8: com adição de iodo a solução ficou azul-violeta, o que significa que o amido havia sido inicialmente degradado nos seus produtos de hidrólise: glicose e maltose que deram coloraçãoazulasoluçãodeiodo. Experiência 9: dos valores das temperaturas obtidas em comparação com as de referência verificou-se que não similares devido ao erro durante a medição, erros sistemáticos, mas que seriam corrigíveis se tivesse sido refeito a experiência em e se comparado com os valores e referência. Contudo, os mesmos erros provavelmente poderiam ter-se originado nomeadamente devido influência da temperatura, equipamento ou mesmo no que tange ao procedimento de execução da experiência. Experiência 10: a acção de cloreto de ferro sobre solução de um aminoácido Asparagina a reacção, houve ligação do cloro ao grupo NH3 + e hidrogénio ao grupo COO- tornando um ácido o composto resultante. O mesmo sucedeu-se para com alanina perante cloreto férrico. Experiência 11: a cor azul a qual verificou-se foi sinal de teste positivo. Experiência 12: a cor vermelha a qual verificou-se foi sinal da presença de um aminoácido aromático. No teste após aquecimento observou-se que a substância adquiriu uma coloração alaranjada ou salmão isso devido ao aquecimento dos fenóis presentes na solução protéica sofrendo a nitração tendo a desnaturação da proteína. Experiência 13: a coloração azul a qual verificou-se foi devido a reacção do aminoácido com a ninhidrina pois esta reacção tipicamente origina cor azul para todos aminoácidos com excepção da prolina a qual dá origem um composto de coloração amarelada. Por outra, a reacção da ninhidrina ocorreu por causa da presença do grupo amino livre nas soluções utilizadas tendo havido agrupamento e formação de composto roxo, complexo de Ruhemann, a qual a intensidade da cor dependia das concentrações dos aminoácidos presentes, sendo muito diluído a cor azul
  • 24. 21 menos intensa e mais concentrada azul intensa que foi para o caso observado. A cor azul foi indicação de teste positivo para aminoácidos. Experiência 14: a clara de ovo foi solúvel devido aos grupos hidroxilos presentes na mesma proteína conduzindo a certa polaridade possibilitando a interacção entre os grupos OH da proteína (clara de ovo) e a da molécula da água em interacção tornando solúvel, para este caso a água destilada como solvente. Experiência 15: a cor violeta a qual verificou-se foi devido a solução aquosa com ligações peptídicas para este caso as proteínas. Foi no que deu origem ao aparecimento de uma coloração violeta característica e devido ao tratamento com uma solução diluída de sulfato de cobre em meio alcalino. O nome deste teste veio do composto biureto que dá uma reacção tipicamente positiva. Por outra, a cor a qual verificou-se foi devido à formação de um complexo em que o ião cobre se coordena a quatro átomos de azoto das ligações peptídicas. A cor violeta foi indicação de teste positivo e formação de complexos corados. Experiência 16: a cor avermelhada que verificou-se foi indicação de teste positivo. A cor vermelho tijolo verificou-se devido ao aquecimento de fenóis com sais de mercúrio em presença de ácido nítrico, elas sofreram nitração gerando-se a formação da coloração vermelho tijolo a qual verificou-se. Este foi um teste para compostos com monohidroxibenzeno ou por outra com grupo fenólicos como o caso do aminoácido tirosina. Experiência 17: as substâncias que não foram solúveis as quais visualizaram-se foi a formação de complexos, esses que por sua vez não se solubilizaram-se.
  • 25. 22 6. Anexos 6.1. Frases de Risco Óxido de cobre R41: lesões oculares gravem. R36: irritante para os olhos. R52: nocivo para os organismos aquáticos. R53: pode causar efeitos nefastos a longo prazo no ambiente aquático. R58: pode causar efeitos nefastos a longo prazo no ambiente. R20: nocivo por inalação. R25: tóxico por ingestão Nitrato de Prata R20: nocivo por inalação R23: tóxico por inalação. R38: irritante para a pele. R36: irritante para os olhos. R16: explosivo quando misturado com substâncias comburentes. R8: favorece a inflamação de matérias combustíveis Hidróxido de sódio R36: irritante para os olhos. R41: Risco de lesões oculares grave. R68: Possibilidade de efeitos irreversíveis. R10: Inflamável. Ácido acético global R41: risco de lesões oculares grave. R10: Inflamável. R25: tóxico por ingestão. Reagente de Millon R34: provoca queimaduras.
  • 26. 23 R36: irritante para os olhos. R38: irritante para a pele. R36: irritante para os olhos. R2: risco de explosão por choque, fricção, fogo ou outras fontes de ignição Ácido sulfúrico R2: risco de explosão por choque, fricção, fogo ou outras fontes de ignição R25: tóxico por ingestão. R36: irritante para os olhos. R41: risco de lesões oculares grave. Ninhidrina R36: irritante para os olhos. R41: risco de lesões oculares grave. R43: pode causar sensibilização em contacto com a pele. Dicromato de Potássio R43: pode causar sensibilização em contacto com a pele. R36: irritante para os olhos. R20: nocivo por inalação. R21: nocivo em contacto com a pele. R22: nocivo por ingestão. R23: tóxico por inalação. R37: irritante para as vias respiratórias. R36: irritante para os olhos. Glicerina R42: pode causar sensibilização por inalação. R20: nocivo por inalação. R36: irritante para os olhos.
  • 27. 24 Hidrόxido de Amόnio R20: nocivo por inalação. R22: nocivo por ingestão. R37: irritante para as vias respiratórias. R36: irritante para os olhos. R38: irritante para a pele. Coreto de férrico R15: em contacto com a água libertos gases extremamente inflamáveis.
  • 28. 25 7. Conclusão As experiências realizadas são de fácil execução e também de fácil visualização dos resultados, mas com necessidade de cuidados básicos de segurança em laboratório. É possível verificar algumas reacções que determinam a presença de alguns aminoácidos em amostras de forma práticas, rápida e muito eficiente. Na análise de aminoácidos, avanços importantes foram obtidos quanto aos equipamentos e reagentes. Na determinação de proteínas por método biureto tem com base o desenvolvimento de uma cor violeta em solução aquosa resultante da reacção da proteína com reagente sulfato de cobre em meio alcalino. Albumina é uma proteína a qual encontra-se presente no ovo entre e como sendo uma proteína é formada por alguns aminoácidos. Dos resultados em comparação com referência ao que pode se obter durante e após determinada experiência, depende do correto executar dos passos e minimizando os erros pois elas podem ser controladas tratando-se de erros sistemáticos mediante cuidados ao equipamento, dimensão de reagentes em causa e ambiente.
  • 29. 26 8. Referência 1. Análise qualitativa de Carbohidratos. (2011). Carbohidratos. Disponível em: <http:// pt.scribed.com/document/64041932/carbohidratos >. Acedido em: 06 de Setembro de 2011 2. Departamento de Química. (2019). Carbohidratos. Guião da aula laboratorial. Trabalho laboratorial 3. Bioquímica. Faculdade de Ciências. Universidade Eduardo Mondlane. Maputo. 3. Garden Química. (2015). Ficha De Informações de Segurança de Produtos Químicos. Disponível em: <Http://Gar Denquimica.Com. Br/Fispq/Acido-Glioxilico.Pdf >. Acesso. Em: 06 setembro 2015. 4. Morrison, Robert T. e Boyd, Robert N. (1983). Química Orgânica – Biomoléculas. 8a edição. Volume único. Fundação Calouse Gulberkian. Brasil. Pp 1253-1259. 5. Ráice, R. (2018). Identificação de Aminoácidos e Proteínas. Aula Laboratorial Nr. 3 e 4. Bioquímica. Curso de Química Ambiental e Industrial. Departamento de Química. Universidade Eduardo Mondlane. Maputo. 6. Solomons, T. W. Graham e Fryle, Craig B. (2009). Química Orgânica. 9a edição. Volume 2. LTC. Rio de Janeiro.