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ALUNA: RIVALDA ALVES DOS SANTOS
RGM: 323.585
ATIVIDADE 04
De que forma este texto nos ajuda a definir o valor do ser humano, sobretudo do necessitado?
Sobretudo no versículo 35, onde há uma explicação referente ao justo, que herdará a Salvação,
onde a referência de justo é dada àquele que vestiu, calçou, saciou a fome, visitou e ajudou os
necessitados. De alguma forma podemos entender que os olhos de Deus, estão a favor e
observando os que tem necessidades, de forma a orientar aos que servem a Deus que serão
conhecidos nAquele Dia pelo seu papel social, frente a necessidade humana.
Em sua visão da Igreja Cristã, esta leitura foi adequadamente interpretada ao longo destes dois
mil anos?
Notoriamente...não! Como pude escrevem nas atividades de Ética, a Igreja Cristã, que se
apresenta, não tem idéia do que diz nesse texto. A grande preocupação, torna-se um paradoxo
frente ao texto, pois rema na contra-mão, quando ela se esforça em lotar os templos, então,
ao invés de visitar os necessitados, faz enormes campanhas de marketing para super-lotar os
templos. Ao invés de arrecadar para ajudar aos pobres, preocupa-se com a arquitetura e
decoração de seus grandes templos. Onde do lado de dentro se dão honras a quem tiver o
dízimo mais gordo (não que eu seja contraria a dizimar), mas jaz em suas calçadas os
mendigos.
As recomendações deste texto foram adequadamente praticadas?
Não, como explico acima.
Pode-se ver ainda hoje uma negação deste texto, em parte das comunidades religiosas
contemporâneas?
Sim, ficamos dentro de nossos templos pregando uns para os outros, ninguém quer ir visitar,
ver as mazelas, enxergar a realidade do povo, entender que as riquezas pertencem à minoria,
que a realidade social é mais feia, do que realmente temos a coragem de admitir. A coisa é tão
caótica, que as poucas vezes que um mendigo, bêbado ou desabrigado adentra nossas
faraônicas igrejas, somos hipócritas o suficiente para sequer querer sentar ao lado dessas
pessoas. Além de não a visitarmos, vertirmos, curarmos, ainda quando o Espírito Santo de
Deus as atrai ao lugar que deveria ser Santo, elas não são bem-vindas.

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  • 1. ALUNA: RIVALDA ALVES DOS SANTOS RGM: 323.585 ATIVIDADE 04 De que forma este texto nos ajuda a definir o valor do ser humano, sobretudo do necessitado? Sobretudo no versículo 35, onde há uma explicação referente ao justo, que herdará a Salvação, onde a referência de justo é dada àquele que vestiu, calçou, saciou a fome, visitou e ajudou os necessitados. De alguma forma podemos entender que os olhos de Deus, estão a favor e observando os que tem necessidades, de forma a orientar aos que servem a Deus que serão conhecidos nAquele Dia pelo seu papel social, frente a necessidade humana. Em sua visão da Igreja Cristã, esta leitura foi adequadamente interpretada ao longo destes dois mil anos? Notoriamente...não! Como pude escrevem nas atividades de Ética, a Igreja Cristã, que se apresenta, não tem idéia do que diz nesse texto. A grande preocupação, torna-se um paradoxo frente ao texto, pois rema na contra-mão, quando ela se esforça em lotar os templos, então, ao invés de visitar os necessitados, faz enormes campanhas de marketing para super-lotar os templos. Ao invés de arrecadar para ajudar aos pobres, preocupa-se com a arquitetura e decoração de seus grandes templos. Onde do lado de dentro se dão honras a quem tiver o dízimo mais gordo (não que eu seja contraria a dizimar), mas jaz em suas calçadas os mendigos. As recomendações deste texto foram adequadamente praticadas? Não, como explico acima. Pode-se ver ainda hoje uma negação deste texto, em parte das comunidades religiosas contemporâneas? Sim, ficamos dentro de nossos templos pregando uns para os outros, ninguém quer ir visitar, ver as mazelas, enxergar a realidade do povo, entender que as riquezas pertencem à minoria, que a realidade social é mais feia, do que realmente temos a coragem de admitir. A coisa é tão caótica, que as poucas vezes que um mendigo, bêbado ou desabrigado adentra nossas faraônicas igrejas, somos hipócritas o suficiente para sequer querer sentar ao lado dessas pessoas. Além de não a visitarmos, vertirmos, curarmos, ainda quando o Espírito Santo de Deus as atrai ao lugar que deveria ser Santo, elas não são bem-vindas.