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A Colonização do Oeste PR e
seus desdobramentos sociais
e econômicos
• Prof. Me., Dr., Pós Dr. Ricardo Rippel
Colegiado de Ciências Econômicas e
• PGDRA- Programa de Mestrado e Doutorado em
• Desenvolvimento Regional e Agronegócio
• UNIOESTE – Campus de Toledo.
• Líder do GEPEC - Grupo de Pesquisa em Agronegócio e
• Desenvolvimento Regional - Unioeste / Cnpq.
Economia
43 anos
Densidade Demográfica – 2000 e 2010
Faixa de Fronteira Brasil – Destaque para o Oeste do PR
Faixa de
Fronteira
Brasil
2017
Destaque
para o Oeste
do PR
E a
Densidade
Demográfica
da área.
Densidade Demográfica –
Faixa de Fronteira do PR e mapas 2 e 3 Curitiba e Oeste do Paraná - 2021.
Rota Principal e Principais
Ramais do Caminho do
Peabiru
Povoados Espanhóis e reduções
Jesuíticas no PR
Algumas rotas de capitais e fluxos migratórios Oeste do PR Final do séc. XIX e início do XX
Mapa da Gleba Faz. Britânia– Oeste– PR Final do Século XIX
Mapa da Gleba Faz. Britânia – Oeste – PR – 1952
Mapa da Gleba Faz. Britânia – Oeste – PR
– 2015
Malha Viária do Paraná
e do Oeste do Estado -
1923
FONTE: Guia Geográfico Paraná. - http://www.guiageo-parana.com/mapas/parana-
antigo.htm
População Total do Oeste do Paraná - 1940 - 2010
Censo/
contagem 1940 1950 1.960 1.970 1.980 1.991 1.996 2.000 2.010
Total 7645 16421 135.697 768.271 1.009.432 1.047.990 1.109.252 1.164.200 1.219.558
Fonte: IBGE Censos Demográficos Brasileiros – 1940-2010
OBS. A população Estimada para
a Mesorregião Oeste do Estado
do Paraná, em Dezembro de 2021
era de estimados 1.330.154
habitantes
População segundo domicílio - Oeste do Paraná - 1970/2010
0
10
20
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80
90
1 2 3 4 5
19.87
50.43
71.67
81.60
85.61
80.13
49.57
28.33
18.40
14.39
Pop. Urbana Pop.Rural
1970 1980 1991 2000 2010
Principais Vias de
transporte Terrestre do
Paraná - 2021
Principais Fluxos Imigratórios Ocorridos na UF
Estado
do
Paraná
Brasil
1948
Mapa confeccionado após a redemocratização política do Brasil, com a queda do Estado Novo em 1945. Destaca-se a divisão administrativa do Estado, em municípios.
Nesse ano de 1948, já se observa a existência de dois “Paranás”: o chamado “tradicional”, com sede em Curitiba, e o “nortista”, que se projeta demográfica e
economicamente com a produção do café. No sudoeste e oeste do Estado, a frente sulista oriunda basicamente do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina ainda não havia
ocorrido em grande escala. Entre esses dois “Paranás”, funcionando como um isolador de integração, permanecem os Campos de Jaguariaíva, Piraí do Sul, Tibagi e
outros. Entre Ponta Grossa e Apucarana, aparece projetado e sobreposto a mão o trajeto da importante Ferrovia Central do Paraná, uma das grandes obras integradoras
das áreas histórico-culturais do Estado
Fonte: http://www.itcg.pr.gov.br/arquivos/livro/mapas_itcg3.html
 Malha municipal do Paraná - 1950
FONTE: Elaboração dos autores a partir de IBGE.
Número de
Municípios
Paraná: 80
Oeste PR: 01
 Mesorregião Oeste PR e Microrregiões 1950
FONTE: Elaboração dos autores a partir de IBGE.
Número de
Municípios
Oeste PR: 02
 Malha municipal do Paraná - 1960
FONTE: Elaboração dos autores a partir de IBGE.
Número de
Municípios
Paraná: 162
Oeste PR: 05
 Mesorregião Oeste PR - Microrregiões 1960
FONTE: Elaboração dos autores a partir de IBGE.
Número de
Municípios
Oeste PR : 05
 Mesorregião Oeste PR e as Microrregiões 1970
Número de
Municípios
Oeste PR: 19
FONTE: Elaboração dos autores a partir de IBGE.
 Mesorregião Oeste PR e as Microrregiões 1980
FONTE: Elaboração dos autores a partir de IBGE.
Número de
Municípios
Oeste PR: 20
 Mesorregião Oeste PR e as Microrregiões 1991
FONTE: Elaboração dos autores a partir de IBGE.
Número de
Municípios
Oeste PR: 36
 Mesorregião Oeste PR e as Microrregiões 2017
FONTE: Elaboração dos autores a partir de IBGE.
Número de
Municípios
Oeste PR: 50
 Malha municipal do Paraná - 2017
FONTE: Elaboração dos autores a partir de IBGE.
Número de
Municípios
Paraná: 399
Oeste PR: 50
Fonte: Cavenaghi, 2006
Brasil
Taxa de
Fecundidade
Total –
1970
Destaque
para o
Oeste do
Paraná.
Brasil
Taxa de
Fecundidade
Total –
1980
Destaque
para o
Oeste do
Paraná.
Fonte: Cavenaghi, 2006
Brasil
Taxa de
Fecundidade
Total –
1991
Destaque
para o
Oeste do
Paraná.
Fonte: Cavenaghi, 2006
Brasil
Taxa de
Fecundidade
Total –
2000
Destaque
para o
Oeste do
Paraná.
Fonte: Cavenaghi, 2006
Idh BR
1991
32
Idh BR
2000
33
Idh BR
2010
34
Evolução do IDH-m dos municípios do Oeste entre 2000 e 2010
Taxas de Cresto Pop. Anuais - PR, Oeste do PR e BR - 1940-2010
Taxa
Decenal
de
Migração
de 1960 a
1970 das
MRHS -
PR
-0,20 0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00
Microrregião
Extremo Oeste Paranaense
Norte Novíssimo de Umuarama
Campo Mourão
Sudoeste Paranaense
Curitiba
Norte Novo de Apucarana
Pitanga
Alto Ivaí
Litoral Paranaense
Campos de Ponta Grossa
Campos de Guarapuava
Norte Velho de Venceslau Bras
Norte Novo de Maringá
Médio Iguaçu
Campos de Jaguariaíva
Campos da Lapa
São Mateus do Sul
Norte Novo de Londrina
Colonial do Irati
Alto Ribeira
Norte Velho de Jacarezinho
Alto Rio Negro Paranaense
Norte Novíssimo de Paranavaí
Algodoeira de Açaí
Imigração interestadual do Oeste PR – 1975-80, 1986-91 e 95-2000
Imigração interestadual do Oeste PR – 2005-2010
Emigração interestadual do Oeste PR– 1975-80, 1986-91 e 95-2000
Emigração interestadual do Oeste PR – 2005-2010
Imigração Intra-Estadual no Oeste-PR – 1975-80, 1986-91 e 95-2000.
Curitiba
Campo
Mourão
Campos de
Guarapuava
Sudoeste
Paranaense
Norte Novíssimo
de Umuarama
Norte Novo
de Maringá
Norte Novo
de Londrina
24.775
Extremo Oeste
5.844
6.522
Outras
Microrregiões
Imigração Intra-Estadual do Oeste PR – 2005-2010
Emigração Intra-Estadual do Oeste PR–1975-80, 1986-91 e 95-2000
Emigração Intra-Estadual do Oeste PR – 2005-2010
Emigração Intra-Regional- Oeste- PR- 1975-80 e 1986-91 e 95-2000
MRH Oeste Paraná
Municípios
0 50 100 150 Kilometers
N
E
W
S
1
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7
1986/1991
7
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2
1
1. Assis Chateaubriand
2. Cascavel
3. Foz do Iguaçú
4. Medianeira
5. Santa Helena
6. São Miguel do Iguaçú
7. Toledo
Municípios:
7
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3
2
1
1975/1980
1995/2000
Emigração Intra-Regional - Oeste – PR - 2005-2010.
Imigração Intra-Regional – 1975-1980, 1986-1991 e 1995-2000.
7
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5
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3
2
1
0 50 100 150 Kilometers
1
2
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4
5
6
7
Municípios:
1. Assis Chateaubriand
2. Cascavel
3. Foz do Iguaçú
4. Medianeira
5. Santa Helena
6. São Miguel do Iguaçú
7. Toledo
1995/2000
1986/1991
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MRH Oeste Paraná
Municípios
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1975/1980
Imigração Intra-Regional Oeste - Pr – 2005-2010.
52
• Estas três áreas concentram 60% da população e 78% da produção
de todo o Estado do Paraná.
QLs. - População Urb.- Municípios do Oeste Paranaense – 1970/2000
1970 1980
1991 2000
QL ? 1 / Forte
0,50 ? QL ? 0,99 / Médio
QL ? 0,49 / Fraco
Notas:
1
43
3
4
5
6 7
8
11 10 9
15
12 13
14
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25
0 100 km
QL População Urbana – 2010
Hierarquia
Urbana
via polos
- Sul do
Brasil
HIERARQUIA URBANA – Estado do Paraná
Chefes de Família Imigrantes no Oeste PR Por
Escolaridade de 1960 – 2000
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
45,00
50,00
60/70 70/80 81/91 90/00
Período
%
no
Total
SemInstrução Primário Incompleto Ginásio Incompleto 2o. Grau Incompleto 2o. Grau Completo ou mais
Fases e Fatores de Interferência na Ocupação
Migratória no Oeste do Paraná - 1946/2010
Fatores de
Interferência
I Fase (1946/1970)
Conquista e Ocupação do Espaço Regional
Econômicos Demográficos
Exógenos
Marcha para o Oeste
Propensão à migração por
parte de pequenos produtores
de outras áreas do país
Financiamento federal e
estadual
Famílias com elevado número
de componentes
Demarcação da fronteira
internacional
Altas taxas de fecundidade
Fonte: Rippel (2005, pg. 213 e pesquisa PD. 2013).
Fatores de
Interferência
II Fase (1970/1985)
Saturação e Ruptura Demográfica Regional
Econômicos Demográficos
Exógenos
Implementação da política nacional de
desenvolvimento do setor
agroexportador
Criação de novas áreas de fronteira com
capacidade de absorção migratória
Consolidação da “Revolução Verde” no
território nacional
Estabelecimento de novos fluxos em
direção à fronteira
Financiamento aos produtores a taxas de
juros abaixo da inflação
Fortalecimento dos fluxos em direção ao
núcleo motor do desenvolvimento
nacional “Sudeste”
Tecnificação acelerada da produção
agrícola com absorção de insumos
industrializados, via de regra, de origem
de empresas transnacionais
Fortalecimento do Complexo
Agroindustrial nacional
Consolidação de áreas intra-estaduais e
interestaduais com acelerada expansão
econômica (exemplo de São Paulo e da
região metropolitana de Curitiba).
Adoção do binômio soja e trigo como
carros-chefes da política agrícola do país
Crise econômica da década de 1980 no
país (“década perdida”)
Fatores de
Interferência
III Fase (1985-2010)
Ajuste e Acomodação Demográfica Regional
Econômicos Demográficos
Exógenos
Diminuição de novos e
expressivos locais nacionais
capazes de atraírem
investimentos
Quedas das taxas de
fecundidade nacionais
Estabilidade econômica nacional
Arrefecimento dos estímulos à
migração no país
Reduzido ritmo de crescimento
econômico do país
Fatores de
Interferência
I Fase (1946/1970)
Conquista e Ocupação do Espaço Regional
Econômicos Demográficos
Endógenos
Solo fértil Região praticamente despovoada
Terras a preços bem acessíveis
Grande capacidade de absorção
de migrantes
Clima propício
Baixo grau de exigência da
qualificação da mão-de-obra a
ser absorvida
Topografia altamente
favorável
Uso intensivo da mão-de-obra
familiar
Pouca necessidade de
tecnificação da produção
Ocupação extensiva do território
da região via pequenas
propriedades rurais
Financiamento privado pelas
colonizadoras da área
Fatores de
Interferência
II Fase (1970/1985)
Saturação e Ruptura Demográfica Regional
Econômico Demográfico
Endógenos
Redistribuição do uso do território
regional concomitante a existência
de um processo de concentração
fundiária (reconcentração)
Saturação da capacidade das
propriedades da região de manterem
todos os integrantes das famílias na
área
Intensificação tecnológica da
produção rural
Emigração notadamente de origem
rural para destinos diversos
Modernização e consolidação das
rotas de transporte da área
Êxodo rural
Ocorrência de um ciclo continuado
de geadas que culminaram na
“geada negra” de 1975
Grande capacidade inicial de
absorção de migrantes por parte das
áreas urbanas da região
Início e conclusão da construção da
Hidrelétrica de Itaipu
Uso intensivo do território da região
via propriedades rurais médias e
grandes
Fatores de
Interferência
III Fase (1985-2010)
Ajuste e Acomodação Demográfica Regional
Econômico Demográfico
Endógenos
Crescimento e consolidação do
complexo agroindustrial da região
Elevadas taxas de circularidade
migratória no entorno das cidades
de Cascavel, Foz do Iguaçu,
Toledo e Medianeira
Fortalecimento do setor de
serviços e de comércio das
principais cidades da região
Reduzidas taxas de fecundidade
na região. (aprox. 2,0)
Elevação da qualificação da mão-
de-obra regional
Queda da capacidade das áreas
urbanas dos municípios da região
de absorverem trabalhadores
mantendo qualidade de vida
Redução (saturamento) da
capacidade de assimilação de
indivíduos pelas áreas urbanas
Uso intensivo do território da
região via propriedades rurais
médias e grandes
Considerações:
• 1) As transformações originadas da reestruturação da
produção nacional e regional modificaram os quesitos de
localização de atividades bem como os da qualificação
da força de trabalho do país.
• E no Oeste do PR configuraram espacialmente, nas
últimas décadas, o surgimento de fluxos distintos de
migração. Especialmente do ponto de vista da origem e
destino, bem como das etapas e volumes da migração.
• 2) Com a mudança do perfil produtivo da área,
mudaram a intensidade e a direção dos movimentos
migratórios.
• No processo a tecnificação da produção agropecuária
nem sempre foi o fator preponderante. Pois no conjunto
das mudanças econômicas do Oeste somaram-se fatores
atrativos dos locais de destino dos emigrantes da área.
• 3) Assim o perfil da imigração na região foi inicialmente
marcado por usar mão-de-obra baixa qualificação, de
reduzido nível escolar que se inseriu produtivamente no
setor primário da região. Contudo com o passar do
tempo dada a modernização da produção rural e a
acelerada urbanização regional; ocorreu na área uma
forte queda no volume de absorção de imigrantes e a
região passou a demandar / exigir maior qualificação
dos indivíduos para se inserirem no território.
• 4-) Mediante estas transformações os imigrantes que se
dirigiram ao Oeste do Paraná passaram a apresentar
níveis educacionais e de formação técnica mais elevados
e se inseriram de modo consistente nos setores
secundário e terciário da economia regional.
• E então ao longo de pouco mais de uma década e meia
de 1975 a 1991 a área deixou de ser local de forte
atração de imigrantes passando a ser área de emigração.
• E com o transcorrer do tempo já no novo século o Oeste
do Paraná configurou-se como uma região de
circularidade migratória, principalmente em seus três
maiores Municípios: Cascavel, Foz do Iguaçu e Toledo

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  • 1. A Colonização do Oeste PR e seus desdobramentos sociais e econômicos • Prof. Me., Dr., Pós Dr. Ricardo Rippel Colegiado de Ciências Econômicas e • PGDRA- Programa de Mestrado e Doutorado em • Desenvolvimento Regional e Agronegócio • UNIOESTE – Campus de Toledo. • Líder do GEPEC - Grupo de Pesquisa em Agronegócio e • Desenvolvimento Regional - Unioeste / Cnpq. Economia 43 anos
  • 2. Densidade Demográfica – 2000 e 2010 Faixa de Fronteira Brasil – Destaque para o Oeste do PR
  • 3. Faixa de Fronteira Brasil 2017 Destaque para o Oeste do PR E a Densidade Demográfica da área. Densidade Demográfica –
  • 4. Faixa de Fronteira do PR e mapas 2 e 3 Curitiba e Oeste do Paraná - 2021.
  • 5. Rota Principal e Principais Ramais do Caminho do Peabiru
  • 6. Povoados Espanhóis e reduções Jesuíticas no PR
  • 7. Algumas rotas de capitais e fluxos migratórios Oeste do PR Final do séc. XIX e início do XX
  • 8. Mapa da Gleba Faz. Britânia– Oeste– PR Final do Século XIX
  • 9. Mapa da Gleba Faz. Britânia – Oeste – PR – 1952
  • 10. Mapa da Gleba Faz. Britânia – Oeste – PR – 2015
  • 11.
  • 12. Malha Viária do Paraná e do Oeste do Estado - 1923 FONTE: Guia Geográfico Paraná. - http://www.guiageo-parana.com/mapas/parana- antigo.htm
  • 13. População Total do Oeste do Paraná - 1940 - 2010 Censo/ contagem 1940 1950 1.960 1.970 1.980 1.991 1.996 2.000 2.010 Total 7645 16421 135.697 768.271 1.009.432 1.047.990 1.109.252 1.164.200 1.219.558 Fonte: IBGE Censos Demográficos Brasileiros – 1940-2010 OBS. A população Estimada para a Mesorregião Oeste do Estado do Paraná, em Dezembro de 2021 era de estimados 1.330.154 habitantes
  • 14. População segundo domicílio - Oeste do Paraná - 1970/2010 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1 2 3 4 5 19.87 50.43 71.67 81.60 85.61 80.13 49.57 28.33 18.40 14.39 Pop. Urbana Pop.Rural 1970 1980 1991 2000 2010
  • 15.
  • 16. Principais Vias de transporte Terrestre do Paraná - 2021
  • 18. Estado do Paraná Brasil 1948 Mapa confeccionado após a redemocratização política do Brasil, com a queda do Estado Novo em 1945. Destaca-se a divisão administrativa do Estado, em municípios. Nesse ano de 1948, já se observa a existência de dois “Paranás”: o chamado “tradicional”, com sede em Curitiba, e o “nortista”, que se projeta demográfica e economicamente com a produção do café. No sudoeste e oeste do Estado, a frente sulista oriunda basicamente do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina ainda não havia ocorrido em grande escala. Entre esses dois “Paranás”, funcionando como um isolador de integração, permanecem os Campos de Jaguariaíva, Piraí do Sul, Tibagi e outros. Entre Ponta Grossa e Apucarana, aparece projetado e sobreposto a mão o trajeto da importante Ferrovia Central do Paraná, uma das grandes obras integradoras das áreas histórico-culturais do Estado Fonte: http://www.itcg.pr.gov.br/arquivos/livro/mapas_itcg3.html
  • 19.  Malha municipal do Paraná - 1950 FONTE: Elaboração dos autores a partir de IBGE. Número de Municípios Paraná: 80 Oeste PR: 01
  • 20.  Mesorregião Oeste PR e Microrregiões 1950 FONTE: Elaboração dos autores a partir de IBGE. Número de Municípios Oeste PR: 02
  • 21.  Malha municipal do Paraná - 1960 FONTE: Elaboração dos autores a partir de IBGE. Número de Municípios Paraná: 162 Oeste PR: 05
  • 22.  Mesorregião Oeste PR - Microrregiões 1960 FONTE: Elaboração dos autores a partir de IBGE. Número de Municípios Oeste PR : 05
  • 23.  Mesorregião Oeste PR e as Microrregiões 1970 Número de Municípios Oeste PR: 19 FONTE: Elaboração dos autores a partir de IBGE.
  • 24.  Mesorregião Oeste PR e as Microrregiões 1980 FONTE: Elaboração dos autores a partir de IBGE. Número de Municípios Oeste PR: 20
  • 25.  Mesorregião Oeste PR e as Microrregiões 1991 FONTE: Elaboração dos autores a partir de IBGE. Número de Municípios Oeste PR: 36
  • 26.  Mesorregião Oeste PR e as Microrregiões 2017 FONTE: Elaboração dos autores a partir de IBGE. Número de Municípios Oeste PR: 50
  • 27.  Malha municipal do Paraná - 2017 FONTE: Elaboração dos autores a partir de IBGE. Número de Municípios Paraná: 399 Oeste PR: 50
  • 28. Fonte: Cavenaghi, 2006 Brasil Taxa de Fecundidade Total – 1970 Destaque para o Oeste do Paraná.
  • 29. Brasil Taxa de Fecundidade Total – 1980 Destaque para o Oeste do Paraná. Fonte: Cavenaghi, 2006
  • 30. Brasil Taxa de Fecundidade Total – 1991 Destaque para o Oeste do Paraná. Fonte: Cavenaghi, 2006
  • 31. Brasil Taxa de Fecundidade Total – 2000 Destaque para o Oeste do Paraná. Fonte: Cavenaghi, 2006
  • 35.
  • 36. Evolução do IDH-m dos municípios do Oeste entre 2000 e 2010
  • 37. Taxas de Cresto Pop. Anuais - PR, Oeste do PR e BR - 1940-2010
  • 38. Taxa Decenal de Migração de 1960 a 1970 das MRHS - PR -0,20 0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 Microrregião Extremo Oeste Paranaense Norte Novíssimo de Umuarama Campo Mourão Sudoeste Paranaense Curitiba Norte Novo de Apucarana Pitanga Alto Ivaí Litoral Paranaense Campos de Ponta Grossa Campos de Guarapuava Norte Velho de Venceslau Bras Norte Novo de Maringá Médio Iguaçu Campos de Jaguariaíva Campos da Lapa São Mateus do Sul Norte Novo de Londrina Colonial do Irati Alto Ribeira Norte Velho de Jacarezinho Alto Rio Negro Paranaense Norte Novíssimo de Paranavaí Algodoeira de Açaí
  • 39.
  • 40. Imigração interestadual do Oeste PR – 1975-80, 1986-91 e 95-2000
  • 41. Imigração interestadual do Oeste PR – 2005-2010
  • 42. Emigração interestadual do Oeste PR– 1975-80, 1986-91 e 95-2000
  • 43. Emigração interestadual do Oeste PR – 2005-2010
  • 44. Imigração Intra-Estadual no Oeste-PR – 1975-80, 1986-91 e 95-2000. Curitiba Campo Mourão Campos de Guarapuava Sudoeste Paranaense Norte Novíssimo de Umuarama Norte Novo de Maringá Norte Novo de Londrina 24.775 Extremo Oeste 5.844 6.522 Outras Microrregiões
  • 45. Imigração Intra-Estadual do Oeste PR – 2005-2010
  • 46. Emigração Intra-Estadual do Oeste PR–1975-80, 1986-91 e 95-2000
  • 47. Emigração Intra-Estadual do Oeste PR – 2005-2010
  • 48. Emigração Intra-Regional- Oeste- PR- 1975-80 e 1986-91 e 95-2000 MRH Oeste Paraná Municípios 0 50 100 150 Kilometers N E W S 1 2 3 4 5 6 7 1986/1991 7 6 5 4 3 2 1 1. Assis Chateaubriand 2. Cascavel 3. Foz do Iguaçú 4. Medianeira 5. Santa Helena 6. São Miguel do Iguaçú 7. Toledo Municípios: 7 6 5 4 3 2 1 1975/1980 1995/2000
  • 49. Emigração Intra-Regional - Oeste – PR - 2005-2010.
  • 50. Imigração Intra-Regional – 1975-1980, 1986-1991 e 1995-2000. 7 6 5 4 3 2 1 0 50 100 150 Kilometers 1 2 3 4 5 6 7 Municípios: 1. Assis Chateaubriand 2. Cascavel 3. Foz do Iguaçú 4. Medianeira 5. Santa Helena 6. São Miguel do Iguaçú 7. Toledo 1995/2000 1986/1991 N E W S MRH Oeste Paraná Municípios 1 2 3 4 5 6 7 1975/1980
  • 51. Imigração Intra-Regional Oeste - Pr – 2005-2010.
  • 52. 52 • Estas três áreas concentram 60% da população e 78% da produção de todo o Estado do Paraná.
  • 53. QLs. - População Urb.- Municípios do Oeste Paranaense – 1970/2000 1970 1980 1991 2000 QL ? 1 / Forte 0,50 ? QL ? 0,99 / Médio QL ? 0,49 / Fraco Notas: 1 43 3 4 5 6 7 8 11 10 9 15 12 13 14 16 19 17 18 20 21 22 23 31 32 33 30 29 26 27 28 34 35 45 37 36 38 40 41 42 39 2 44 48 46 47 49 50 25 24 1 3 4 5 6 8 10 15 12 14 16 19 20 21 22 33 30 29 26 27 34 35 45 36 40 41 42 39 2 44 48 46 49 50 25 24 1 3 4 5 8 10 12 14 19 22 33 26 45 40 42 39 2 44 48 25 1 3 4 5 8 12 14 19 22 33 26 45 40 42 39 2 44 48 25 0 100 km
  • 56. HIERARQUIA URBANA – Estado do Paraná
  • 57. Chefes de Família Imigrantes no Oeste PR Por Escolaridade de 1960 – 2000 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00 45,00 50,00 60/70 70/80 81/91 90/00 Período % no Total SemInstrução Primário Incompleto Ginásio Incompleto 2o. Grau Incompleto 2o. Grau Completo ou mais
  • 58.
  • 59. Fases e Fatores de Interferência na Ocupação Migratória no Oeste do Paraná - 1946/2010 Fatores de Interferência I Fase (1946/1970) Conquista e Ocupação do Espaço Regional Econômicos Demográficos Exógenos Marcha para o Oeste Propensão à migração por parte de pequenos produtores de outras áreas do país Financiamento federal e estadual Famílias com elevado número de componentes Demarcação da fronteira internacional Altas taxas de fecundidade Fonte: Rippel (2005, pg. 213 e pesquisa PD. 2013).
  • 60. Fatores de Interferência II Fase (1970/1985) Saturação e Ruptura Demográfica Regional Econômicos Demográficos Exógenos Implementação da política nacional de desenvolvimento do setor agroexportador Criação de novas áreas de fronteira com capacidade de absorção migratória Consolidação da “Revolução Verde” no território nacional Estabelecimento de novos fluxos em direção à fronteira Financiamento aos produtores a taxas de juros abaixo da inflação Fortalecimento dos fluxos em direção ao núcleo motor do desenvolvimento nacional “Sudeste” Tecnificação acelerada da produção agrícola com absorção de insumos industrializados, via de regra, de origem de empresas transnacionais Fortalecimento do Complexo Agroindustrial nacional Consolidação de áreas intra-estaduais e interestaduais com acelerada expansão econômica (exemplo de São Paulo e da região metropolitana de Curitiba). Adoção do binômio soja e trigo como carros-chefes da política agrícola do país Crise econômica da década de 1980 no país (“década perdida”)
  • 61. Fatores de Interferência III Fase (1985-2010) Ajuste e Acomodação Demográfica Regional Econômicos Demográficos Exógenos Diminuição de novos e expressivos locais nacionais capazes de atraírem investimentos Quedas das taxas de fecundidade nacionais Estabilidade econômica nacional Arrefecimento dos estímulos à migração no país Reduzido ritmo de crescimento econômico do país
  • 62. Fatores de Interferência I Fase (1946/1970) Conquista e Ocupação do Espaço Regional Econômicos Demográficos Endógenos Solo fértil Região praticamente despovoada Terras a preços bem acessíveis Grande capacidade de absorção de migrantes Clima propício Baixo grau de exigência da qualificação da mão-de-obra a ser absorvida Topografia altamente favorável Uso intensivo da mão-de-obra familiar Pouca necessidade de tecnificação da produção Ocupação extensiva do território da região via pequenas propriedades rurais Financiamento privado pelas colonizadoras da área
  • 63. Fatores de Interferência II Fase (1970/1985) Saturação e Ruptura Demográfica Regional Econômico Demográfico Endógenos Redistribuição do uso do território regional concomitante a existência de um processo de concentração fundiária (reconcentração) Saturação da capacidade das propriedades da região de manterem todos os integrantes das famílias na área Intensificação tecnológica da produção rural Emigração notadamente de origem rural para destinos diversos Modernização e consolidação das rotas de transporte da área Êxodo rural Ocorrência de um ciclo continuado de geadas que culminaram na “geada negra” de 1975 Grande capacidade inicial de absorção de migrantes por parte das áreas urbanas da região Início e conclusão da construção da Hidrelétrica de Itaipu Uso intensivo do território da região via propriedades rurais médias e grandes
  • 64. Fatores de Interferência III Fase (1985-2010) Ajuste e Acomodação Demográfica Regional Econômico Demográfico Endógenos Crescimento e consolidação do complexo agroindustrial da região Elevadas taxas de circularidade migratória no entorno das cidades de Cascavel, Foz do Iguaçu, Toledo e Medianeira Fortalecimento do setor de serviços e de comércio das principais cidades da região Reduzidas taxas de fecundidade na região. (aprox. 2,0) Elevação da qualificação da mão- de-obra regional Queda da capacidade das áreas urbanas dos municípios da região de absorverem trabalhadores mantendo qualidade de vida Redução (saturamento) da capacidade de assimilação de indivíduos pelas áreas urbanas Uso intensivo do território da região via propriedades rurais médias e grandes
  • 65. Considerações: • 1) As transformações originadas da reestruturação da produção nacional e regional modificaram os quesitos de localização de atividades bem como os da qualificação da força de trabalho do país. • E no Oeste do PR configuraram espacialmente, nas últimas décadas, o surgimento de fluxos distintos de migração. Especialmente do ponto de vista da origem e destino, bem como das etapas e volumes da migração. • 2) Com a mudança do perfil produtivo da área, mudaram a intensidade e a direção dos movimentos migratórios.
  • 66. • No processo a tecnificação da produção agropecuária nem sempre foi o fator preponderante. Pois no conjunto das mudanças econômicas do Oeste somaram-se fatores atrativos dos locais de destino dos emigrantes da área. • 3) Assim o perfil da imigração na região foi inicialmente marcado por usar mão-de-obra baixa qualificação, de reduzido nível escolar que se inseriu produtivamente no setor primário da região. Contudo com o passar do tempo dada a modernização da produção rural e a acelerada urbanização regional; ocorreu na área uma forte queda no volume de absorção de imigrantes e a região passou a demandar / exigir maior qualificação dos indivíduos para se inserirem no território.
  • 67. • 4-) Mediante estas transformações os imigrantes que se dirigiram ao Oeste do Paraná passaram a apresentar níveis educacionais e de formação técnica mais elevados e se inseriram de modo consistente nos setores secundário e terciário da economia regional. • E então ao longo de pouco mais de uma década e meia de 1975 a 1991 a área deixou de ser local de forte atração de imigrantes passando a ser área de emigração. • E com o transcorrer do tempo já no novo século o Oeste do Paraná configurou-se como uma região de circularidade migratória, principalmente em seus três maiores Municípios: Cascavel, Foz do Iguaçu e Toledo