O documento discute a hierarquia da prevenção de quedas de acordo com a NR-35, começando pela eliminação ou redução do tempo de exposição ao risco, depois impedindo a queda, limitando a queda e por último usando equipamentos de proteção individual. Também fornece detalhes sobre cálculo de fator de queda, distância de segurança para queda e importância da sinalização e isolamento de área para trabalhos em altura.
2. NR-35 TRABALHO EM ALTURA
A FILOSOFIA DA PREVENÇÃO DE QUEDAS DE ALTURA DEVE ATENDER A UMA SEQÜÊNCIA,
PARA OS DIFERENTES GRAUS DE PREVENÇÃO DE QUEDAS.
LIMITAR A QUEDA
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
ELIMINAR
TRABALHAR NA ALTURA DO
PISO DE REFERENCIA
PREVENIR
RESTRINGIR O ACESSO
USAR EPC
PROTEGER
AMENIZAR OS DANOS DA
QUEDA
USO DE EPI’S
ELIMINAÇÃO OU REDUÇÃO DO
TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO RISCO
IMPEDIR A QUEDA
PREVENÇÃO DE QUEDAS
3. NR-35 TRABALHO EM ALTURA
REDUZIR O TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO RISCO: TRANSFERIR O QUE FOR POSSÍVEL A FIM DE QUE O
SERVIÇO POSSA SER EXECUTADO NO SOLO, ELIMINADO O RISCO. EX.: PEÇAS PRÉ-MONTADAS E
ATERAÇÕES DE PROJETO E LAYOUT.
PREVENÇÃO DE QUEDAS
4. NR-35 TRABALHO EM ALTURA
IMPEDIR A QUEDA: ELIMINAR O RISCO ATRAVÉS DA CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NA
OBRA. EX.: COLOCAÇÃO DE GUARDA- CORPO.
PREVENÇÃO DE QUEDAS
5. NR-35 TRABALHO EM ALTURA
LIMITAR A QUEDA: SE O RISCO DE QUEDA FOR ACENTUADO, DEVE-SE RECORRER A PROTEÇÕES QUE A
LIMITEM. EX.: REDES DE PROTEÇÃO OU TALABARTES.
PROTEÇÃO INDIVIDUAL: SE NÃO FOR POSSÍVEL A ADOÇÃO DE MEDIDAS QUE REDUZAM O TEMPO DE
EXPOSIÇÃO, IMPEÇAM OU LIMITEM A QUEDA DE PESSOAS, DEVE-SE RECORRER A EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL. EX.: CINTO DE SEGURANÇA.
PREVENÇÃO DE QUEDAS
6. NR-35 TRABALHO EM ALTURA
PA 576 - EXAMES PREVENTIVOS
- Audiometria
- Acuidade Visual
- Eletrocardiograma
- Eletroencefalograma
- Hemograma (Plaquetas, Fator RH, Tipo
Sanguíneo, TGO e TGP)
- Glicemia de jejum
- Fatores Psicossociais
BOA PRÁTICA:
Nas Ut’s cuja estrutura possua
ambulatório médico, realize avaliação de
P.A (Pressão Arterial) antes de executar
trabalhos em altura.
Exames Admissionais / Periódicos - Obrigatórios
7. NR-35 TRABALHO EM ALTURA
Queda de altura
ALINHANDO CONCEITOS...
2,0
m
1,10
m
Queda de piso de
nível diferente
Queda de piso de
mesmo nível
8. NR-35 TRABALHO EM ALTURA
0.3 seg./ 45.72 cm
0.6 seg./ 1.77 m
1 seg./ 4.9 m
2 seg./ 19.6 m
ENTENDENDO UMA QUEDA...
9. NR-35 TRABALHO EM ALTURA
FATOR DE QUEDA
O fator de queda exprime o grau de gravidade de uma queda.
É a relação entre a altura da queda e o comprimento do talabarte. Quando mais alta estiver
a ancoragem, menor será o fator de queda.
FQ = distância da queda .
comprimento do talabarte
Calcula-se o fator de queda pela equação:
16. NR-35 TRABALHO EM ALTURA
Talabarte duplo COM ou SEM absorvedor de energia ?
17. NR-35 TRABALHO EM ALTURA
Zona livre desimpedida
Exemplo de distância mínima requerida de um talabarte com absorvedor de impacto durante queda em
fator 2
Comprimento do
talabarte +
mosquetões =
1,15m
Extensão do
absorvedor de
energia = 0,7 m
Distância entre a
fixação do cinto e os
pés do colaborador
= 1,5 m
Distância mínima de
imobilização = 1 m
Distância
mínima
requerida
=
4,35m
18. NR-35 TRABALHO EM ALTURA
Impacto no corpo e no ponto de ancoragem
A- 90 Kg, numa queda de 3 m com o cinto conectado a um talabarte SEM absorvedor;
B- 90 Kg, numa queda de 3 m com o cinto conectado a um talabarte COM Absorvedor
O corpo
humano não
deve ser
submetido a
uma força
superior a 6 KN
19. TODOSos trabalhos em altura devem ser sinalizados, bem como possuir
isolamento de área (área a ser isolada deve ser definida conforme necessidade e
cenário onde o trabalho é executado). Para trabalhos em telhados com “vão livre”
(ou seja, possuem apenas forro abaixo das telhas e não possuem laje) também
deverá ser aplicada sinalização e isolamento de área no piso inferior de referência.
NR-35 TRABALHO EM ALTURA
SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREA
20. Departamento SMS
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novembro | 2020