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Roteiro para Pesquisa de Campo
1. O TERRENO E SEU CONTEXTO
1.1 A paisagem urbana:
• A topografia e seu impacto na paisagem urbana: pontos de maior visada e
percepção do edifício a ser projetado.
• Traçado urbano, hierarquias viárias.
• Tipologias predominantes: afastamentos, alturas, características
arquitetônicas (cores, texturas, materiais, volumetria, época).
• Espaços de transição entre o público e o privado: contribuições à
qualificação do sítio.
• Imagens marcantes; silhuetas predominantes; eixos visuais e perspectivas;
elementos arquitetônicos e paisagísticos contribuindo positiva e/ou
negativamente na qualificação da paisagem; edificações significativas.
Apresentação em plantas e croquis esquemáticos (ou fotos) com comentários.
1.2 Usos:
• Os diversos usos e sua distribuição na estrutura urbana (comercial /
residencial / institucional).
• O trânsito de automóveis, espaços para estacionamento.
• O trânsito de pedestres.
• Observar a existência de conflitos e transgressões.
Apresentação em mapas e textos.
1.3 Entorno imediato:
• Edificações lindeiras ao terreno: Fachadas frontais e laterais, observando
alturas e completando informações quanto às aberturas.
• Plantas esquemáticas dos pavimentos térreos, demonstrando transições com
o espaço público (desníveis, canteiros, grades, pórticos, entradas
etc.).
• Arborização e paisagismo: indicação de vegetação, porte das árvores e
existência de canteiros.
• Mobiliário urbano (abrigos de ônibus, bancas de jornal, bancos de praça,
lixeiras, telefones públicos etc.).
Apresentação em desenhos e croquis esquemáticos (ou fotos) com comentários.
1.4. O Terreno:
• Forma e proporção do terreno em relação aos espaços ocupados e aos
vazios.
• Eixos dominantes e outras estruturas espaciais existentes no terreno.
Acessos possíveis e/ou desejáveis.
• Visadas e perspectivas da circunvizinhança para o terreno e deste para a
circunvizinhança.
• Insolação (observando sombreamentos) e vento dominante.
• Restrições impostas pela legislação de uso e ocupação do solo quanto a
afastamentos, aproveitamento e ocupação do solo.
Apresentação em croquis esquemáticos e desenhos de observação (ou fotos)
com comentários.
2. IMPOSIÇÕES LEGAIS
• Prevenção de Incêndios – percursos e escoamentos (PMMG - Corpo de
Bombeiros)
• Acessibilidade (NBR 9050).
• A L.U.O.S. e o Código de Obras de Rio Acima.
→ Apresentação (cópia) dos trechos pertinentes ao tema em questão.
LOCALIZAÇÃO
INTERVENÇÃO CARIJÓS
INTERVENÇÃO CARIJÓS
INTERVENÇÃO CARIJÓS
ARQUITETURAABERTA – ESPAÇO PÚBLICO APRESENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO
ARQUITETURAABERTA – ESPAÇO PÚBLICO DIAGRAMAS PROCESSUAIS
ANÁLISE DO PÚBLICO DO LOCAL
LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
N
N
ALTURAS
VAZIOS
1 PVTO
2 PVTO
3 PVTO
4 PVTO
5 OU + PVTOS
E
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D
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G
A
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D
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M
A
S
DIAGRAMA FLUXO E CONEXÕES
DIAGRAMAS CONFORTO TÉRMICO E ACÚSTICO
DIAGRAMAS CONFORTO TÉRMICO E ACÚSTICO
Implantação
TABELA COMPARATIVA
Elementos Geral Entorno
Conservação da calçada
Largura da calçada
Arborização
Sensação térmica
Iluminação
Trânsito de pessoas
Concentração de
pessoas
Fluxo de veículos
Veículos estacionados
Foco de análise
Ruim Satisfatório Bom
Baixo Médio
Alto
Implantação
EDIFICAÇÕES
Elementos Geral Entorno
Estado de conservação
Existência de marquises
Aberturas para o exterior
Altimetria
Visibilidade
Ruim Satisfatório Bom
Baixo Médio
Alto
Foco de análise
Implantação
Foco de análise
Concentrações e Fluxos
USOS E VOLUMETRIA
Pelos levantamentos realizados concentram –se edificações de 3 a 4 pavimentos na sua
maioria, existindo exceções como os edifícios residenciais maiores de 19 pavimentos.
Perspectiva volumétrica
Topografia
Alturas das edificações
Horários de insolação
Usos
Estacionamentos
Pontos importantes
Pontos importantes
Pesquisa de Campo
Intervenções no espaço - duas visões justapostas e complementares:
- Leiga: de quem cotidianamente o percebe e o vivencia.
-Científica: de quem a estuda, analisa e projeta.
O olhar leigo sobre o ambiente rebate-se na sua produção vernacular
que, a partir de determinado enfoque social, modifica o ambiente sem o
compromisso pré-estabelecido com o desenho ou a proposição
incorporando nesse processo aspectos culturais inerentes a
determinadas sociedades em determinados momentos.
O olhar científico se identifica com uma gama diversificada de modos de
interpretação, dentre os quais se destacam os do arquiteto, urbanista e
paisagista, que se particularizam por objetivar a construção do ambiente,
construído e não construído, a partir da aproximação entre situações
futuras com as estruturas existentes no presente.

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  • 1. Roteiro para Pesquisa de Campo 1. O TERRENO E SEU CONTEXTO 1.1 A paisagem urbana: • A topografia e seu impacto na paisagem urbana: pontos de maior visada e percepção do edifício a ser projetado. • Traçado urbano, hierarquias viárias. • Tipologias predominantes: afastamentos, alturas, características arquitetônicas (cores, texturas, materiais, volumetria, época). • Espaços de transição entre o público e o privado: contribuições à qualificação do sítio. • Imagens marcantes; silhuetas predominantes; eixos visuais e perspectivas; elementos arquitetônicos e paisagísticos contribuindo positiva e/ou negativamente na qualificação da paisagem; edificações significativas. Apresentação em plantas e croquis esquemáticos (ou fotos) com comentários.
  • 2. 1.2 Usos: • Os diversos usos e sua distribuição na estrutura urbana (comercial / residencial / institucional). • O trânsito de automóveis, espaços para estacionamento. • O trânsito de pedestres. • Observar a existência de conflitos e transgressões. Apresentação em mapas e textos.
  • 3. 1.3 Entorno imediato: • Edificações lindeiras ao terreno: Fachadas frontais e laterais, observando alturas e completando informações quanto às aberturas. • Plantas esquemáticas dos pavimentos térreos, demonstrando transições com o espaço público (desníveis, canteiros, grades, pórticos, entradas etc.). • Arborização e paisagismo: indicação de vegetação, porte das árvores e existência de canteiros. • Mobiliário urbano (abrigos de ônibus, bancas de jornal, bancos de praça, lixeiras, telefones públicos etc.). Apresentação em desenhos e croquis esquemáticos (ou fotos) com comentários.
  • 4. 1.4. O Terreno: • Forma e proporção do terreno em relação aos espaços ocupados e aos vazios. • Eixos dominantes e outras estruturas espaciais existentes no terreno. Acessos possíveis e/ou desejáveis. • Visadas e perspectivas da circunvizinhança para o terreno e deste para a circunvizinhança. • Insolação (observando sombreamentos) e vento dominante. • Restrições impostas pela legislação de uso e ocupação do solo quanto a afastamentos, aproveitamento e ocupação do solo. Apresentação em croquis esquemáticos e desenhos de observação (ou fotos) com comentários.
  • 5. 2. IMPOSIÇÕES LEGAIS • Prevenção de Incêndios – percursos e escoamentos (PMMG - Corpo de Bombeiros) • Acessibilidade (NBR 9050). • A L.U.O.S. e o Código de Obras de Rio Acima. → Apresentação (cópia) dos trechos pertinentes ao tema em questão.
  • 9.
  • 10.
  • 11. ARQUITETURAABERTA – ESPAÇO PÚBLICO APRESENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO
  • 12. ARQUITETURAABERTA – ESPAÇO PÚBLICO DIAGRAMAS PROCESSUAIS ANÁLISE DO PÚBLICO DO LOCAL
  • 13. LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO N
  • 14. N
  • 15. ALTURAS VAZIOS 1 PVTO 2 PVTO 3 PVTO 4 PVTO 5 OU + PVTOS
  • 17. DIAGRAMA FLUXO E CONEXÕES
  • 20. Implantação TABELA COMPARATIVA Elementos Geral Entorno Conservação da calçada Largura da calçada Arborização Sensação térmica Iluminação Trânsito de pessoas Concentração de pessoas Fluxo de veículos Veículos estacionados Foco de análise Ruim Satisfatório Bom Baixo Médio Alto
  • 21. Implantação EDIFICAÇÕES Elementos Geral Entorno Estado de conservação Existência de marquises Aberturas para o exterior Altimetria Visibilidade Ruim Satisfatório Bom Baixo Médio Alto Foco de análise
  • 24. USOS E VOLUMETRIA Pelos levantamentos realizados concentram –se edificações de 3 a 4 pavimentos na sua maioria, existindo exceções como os edifícios residenciais maiores de 19 pavimentos.
  • 25.
  • 30. Usos
  • 32.
  • 33.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49. Pesquisa de Campo Intervenções no espaço - duas visões justapostas e complementares: - Leiga: de quem cotidianamente o percebe e o vivencia. -Científica: de quem a estuda, analisa e projeta. O olhar leigo sobre o ambiente rebate-se na sua produção vernacular que, a partir de determinado enfoque social, modifica o ambiente sem o compromisso pré-estabelecido com o desenho ou a proposição incorporando nesse processo aspectos culturais inerentes a determinadas sociedades em determinados momentos. O olhar científico se identifica com uma gama diversificada de modos de interpretação, dentre os quais se destacam os do arquiteto, urbanista e paisagista, que se particularizam por objetivar a construção do ambiente, construído e não construído, a partir da aproximação entre situações futuras com as estruturas existentes no presente.