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Njinga & Sepé: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras
São Francisco do Conde (BA) | v.1, nº Especial | p.382-384 | dez. 2021
A concepção, o tratamento e divulgação de notícias para a comunidade
surda na TV Surdo Moçambique: entrevista
Mariama Turé
https://orcid.org/0000-0002-8237-2283
Alexandre António Timbane
http://orcid.org/0000-0002-2061-9391
Entrevista completa aqui: https://youtu.be/pGeLzIs73IQ
Resumo: Em Moçambique, os surdos sinalizam a Língua Moçambicana de Sinais (LMS). De
acordo com Bavo e coelho (2021), os surdos moçambicanos fazem parte de uma minoria
linguística que representa 0,3% (68.327 pessoas) dos 27 milhões de habitantes (INE, 2017). A
LMS é uma linguas autónoma, completa com estrutura gramatical própria satisfazendo
plenamente as necessidades comunicativas. É nesta perspetiva que grupo de jovens
moçambicanos se reuniram e criaram a TVSurda, uma televisão que prepara programas
informativos para compartilhar com outros canais que não têm o viés inclusão.Para além disso, o
material é compartilhado nas redes sociais. Mariama Turé, estudante da Universidade de
Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Campus dos Malês entrevistou o
coordenador da TV para saber da iniciativa, dos desafios e perspectivas dessa TV que é de suma
importância para a comunidade surda que em muitos momentos foi excluida da sociedade. É um
projeto novo e interessante que deveria ser seguido em vários países da África. Ao incluir o surdo
no exercicio da cidadania, estamos garantindo a igualdade prevista na Declaração Universal dos
Direitos Humanos.
Palavras-chave: Surdo; Inclusão; TV Surdo; Moçambique
La conception, le traitement et la diffusion de l'information pour la communauté sourde sur
TV Surdo Moçambique : interview
Résumé: Au Mozambique, les sourds signent la langue des signes mozambicaine (LMS). Selon
Bavo et Coelho (2021), les sourds mozambicains font partie d'une minorité linguistique qui
représente 0,3 % (68 327 personnes) des 27 millions d'habitants (INE, 2017). LMS est un langage
autonome, doté de sa propre structure grammaticale, satisfaisant pleinement les besoins de
communication. C'est dans cette perspective qu'un groupe de jeunes mozambicains s'est réuni et
a créé TVSurda, une télévision qui prépare des programmes informatifs à partager avec d'autres
chaînes qui n'ont pas de biais d'inclusion.De plus, le matériel est partagé sur les réseaux sociaux.
Mariama Turé, étudiante à l'Université d'intégration internationale de Lusofonia afro-brésilienne,
Campus dos Malês a interviewé le coordinateur de la télévision pour en savoir plus sur l'initiative,
les défis et les perspectives de cette télévision, qui est d'une importance primordiale pour la
communauté sourde qui a souvent été exclus de la société. C'est un projet nouveau et intéressant
qui devrait être suivi dans plusieurs pays d'Afrique. En incluant les sourds dans l'exercice de la
citoyenneté, nous garantissons l'égalité prévue par la Déclaration universelle des droits de
l'homme.

Membro do Grupo de Pesquisa África-Brasil: produção de conhecimento, sociedade civil, desenvolvimento
e cidadania global e do grupo de pesquisa sobre os povos khoisan, estudante de graduação em Letras -
Língua Portuguesa, pela universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Instituto de
Humanidades e Letras, Campus dos Malês, Bahia. Email: mariamature0@gmail.com

Doutor em Linguística e Língua Portuguesa, professor da Universidade de Integração Internacional da
Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). E-mail: alexandre.timbane@unilab.edu.br
TURÉ, Mariama, Alexandre A. Timbane, A concepção, o tratamento e divulgação de notícias ...
383
Mots-clés: Sourds; Inclusion; Télévision sourde; Mozambique
Resumo da entrevista
Mariama Turé (MT): Chamo-me Mariama Turé, estudante de Curso De Letras
Língua Portuguesa da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-
Brasileira e participei da entrevista junto com o Prof. Dr. Alexandre António Timbane,
Editor-Chefe da Revista Njinga & Sepé. Esta é uma entrevista direcionada para uma TV
Surdo-Moçambique situada em na cidade de Maputo. Para quem não sabe, Moçambique
foi um dos países que sofreu a colonização portuguesa. Fala-se mais de 20 línguas, a
maioria de origem bantu. Bavo e Coelho (2021) chamam atenção para a criação de
condições para que os surdos tenham uma educação de qualidade em todo o país.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (2017), mais de 60mil pessoas são surdos, a
maioria localizada nas zonas urbanas e suburbanas. Depois da independência, o país
enfrentou desafios, das quais se inclui as políticas de línguas, uma vez que oficializou
apenas o português num espaço onde existe uma multiplicidade de línguas bantu.
Recebemos o Sr. Sérgio Albuquerque, Gestor de suporte e apoio da TV surdo-
Moçambique, que nos apresentou devidamente como a instituição funciona. Esta TV
realiza um trabalho brilhante que chamou atenção de todos nós (Revista Njinga & Sepé).
As atividades coletivas assim como singulares desta emissora vêm chamando atenção
pela dinâmica na inclusão do surdo na divulgação da informação. São várias as atividades
que são desenvolvidas pelos funcionários surdos e ouvintes. Percebe-se uma inclusão
necessária que serve de uma alerta para todos os países do mundo.
O Sr. Sérgio começou por agradecer o convite e o interesse pelo conhecimento das
atividades desenvolvidas na TV. Segundo o Sr. Sérgio, o trabalho na TV sempre é feito
em equipe, como os interpretes de línguas de sinais, os revisores, e os assistentes
técnicos. Portanto, Sr. Sérgio Albuquerque dirige essa equipa. Além de trabalhar com
pessoas não surdas, os apresentadores, os câmeramen são surdas, e ainda contem a
participação de cadeirantes. O mesmo falou que aumenta o número de preconceito e
desigualdade em Moçambique. Vale lembrar que a desigualdade social está sempre
presente no cotidiano. A TV funciona sem apoio governamental de Moçambique. O
entrevistado declarou que aceita todo e qualquer tipo de apoio que não precisa
necessariamente ser os valores monetários, também pode ser em equipamentos técnicos
incluindo cadeiras de rodas, aparelhos auditivos e entre outros.
TURÉ, Mariama, Alexandre A. Timbane, A concepção, o tratamento e divulgação de notícias ...
384
A TV ainda enfrenta uma batalha para aceitação de língua de sinais pelo menos na
emissora nacional (TVM). O Gestor foi perguntado sobre a expectativa da TV SURDO. O
mesmo respondeu ter o próprio canal que possa transmitir para toda população
moçambicana. Vale dizer que essa emissora ainda não atinge toda população. Então, o
sonho de atingir toda comunidade. Esse pensamento veio devido a quantidade de
informações que a TV produz, que ainda é limitado. Terminando a entrevista, o
entrevistado sugere aos jovens para que lutem pelos seus direitos e pela igualdade social
para todos os moçambicanos. Chama-se atenção para que a experiência desta TV possa
se expandir em toda África para incluir muitos surdos que são marginalizados e sem
direitos civis. Todos somos iguais, segundo a Declaração Universal dos Direitos
Humanos, 1948), o que merecemos respeito e igualdade independentemente de
gênero.O surdo precisa ser respeitado para que ele também possa exercer a cidadania na
sua plenitude.
Referências
BAVO, Názia; COELHO, Orquídea. Ensino e aprendizagem do português (L2/LE) por
alunos surdos em Moçambique. Revista Internacional em Língua Portuguesa. Lisboa,
nº40, p. 119-140, 2021.
INE-Instituto Nacional de Estatística de Moçambique. Recenseamento Geral de Habitação
e População. Maputo: INE, 2017.
ONU. Declaração universal dos Direitos Humanos. 10 de dezembro de 1948.
Recebido em: 11/11/2021
Aceito em: 08/12/2021
Para citar este texto (ABNT): TURÉ, Mariama; TIMBANE, Alexandre António. A concepção, o
tratamento e divulgação de notícias para a comunidade surda na TV Surdo Moçambique:
entrevista. Njinga & Sepé: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras. São
Francisco do Conde (BA), vol.1, nº Especial, p.382-384, dez.2021.
Para citar este texto (APA): Turé, Mariama; Timbane, Alexandre António (2021, dez.). A
concepção, o tratamento e divulgação de notícias para a comunidade surda na TV Surdo
Moçambique: entrevista. Njinga & Sepé: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e
Brasileiras. São Francisco do Conde (BA), 1(Especial): 382-384.
Njinga & Sepé: https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape

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A concepção, o tratamento e divulgação de notícias para a comunidade surda na TV Surdo Moçambique: entrevista

  • 1. Njinga & Sepé: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras São Francisco do Conde (BA) | v.1, nº Especial | p.382-384 | dez. 2021 A concepção, o tratamento e divulgação de notícias para a comunidade surda na TV Surdo Moçambique: entrevista Mariama Turé https://orcid.org/0000-0002-8237-2283 Alexandre António Timbane http://orcid.org/0000-0002-2061-9391 Entrevista completa aqui: https://youtu.be/pGeLzIs73IQ Resumo: Em Moçambique, os surdos sinalizam a Língua Moçambicana de Sinais (LMS). De acordo com Bavo e coelho (2021), os surdos moçambicanos fazem parte de uma minoria linguística que representa 0,3% (68.327 pessoas) dos 27 milhões de habitantes (INE, 2017). A LMS é uma linguas autónoma, completa com estrutura gramatical própria satisfazendo plenamente as necessidades comunicativas. É nesta perspetiva que grupo de jovens moçambicanos se reuniram e criaram a TVSurda, uma televisão que prepara programas informativos para compartilhar com outros canais que não têm o viés inclusão.Para além disso, o material é compartilhado nas redes sociais. Mariama Turé, estudante da Universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Campus dos Malês entrevistou o coordenador da TV para saber da iniciativa, dos desafios e perspectivas dessa TV que é de suma importância para a comunidade surda que em muitos momentos foi excluida da sociedade. É um projeto novo e interessante que deveria ser seguido em vários países da África. Ao incluir o surdo no exercicio da cidadania, estamos garantindo a igualdade prevista na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Palavras-chave: Surdo; Inclusão; TV Surdo; Moçambique La conception, le traitement et la diffusion de l'information pour la communauté sourde sur TV Surdo Moçambique : interview Résumé: Au Mozambique, les sourds signent la langue des signes mozambicaine (LMS). Selon Bavo et Coelho (2021), les sourds mozambicains font partie d'une minorité linguistique qui représente 0,3 % (68 327 personnes) des 27 millions d'habitants (INE, 2017). LMS est un langage autonome, doté de sa propre structure grammaticale, satisfaisant pleinement les besoins de communication. C'est dans cette perspective qu'un groupe de jeunes mozambicains s'est réuni et a créé TVSurda, une télévision qui prépare des programmes informatifs à partager avec d'autres chaînes qui n'ont pas de biais d'inclusion.De plus, le matériel est partagé sur les réseaux sociaux. Mariama Turé, étudiante à l'Université d'intégration internationale de Lusofonia afro-brésilienne, Campus dos Malês a interviewé le coordinateur de la télévision pour en savoir plus sur l'initiative, les défis et les perspectives de cette télévision, qui est d'une importance primordiale pour la communauté sourde qui a souvent été exclus de la société. C'est un projet nouveau et intéressant qui devrait être suivi dans plusieurs pays d'Afrique. En incluant les sourds dans l'exercice de la citoyenneté, nous garantissons l'égalité prévue par la Déclaration universelle des droits de l'homme.  Membro do Grupo de Pesquisa África-Brasil: produção de conhecimento, sociedade civil, desenvolvimento e cidadania global e do grupo de pesquisa sobre os povos khoisan, estudante de graduação em Letras - Língua Portuguesa, pela universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Instituto de Humanidades e Letras, Campus dos Malês, Bahia. Email: mariamature0@gmail.com  Doutor em Linguística e Língua Portuguesa, professor da Universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). E-mail: alexandre.timbane@unilab.edu.br
  • 2. TURÉ, Mariama, Alexandre A. Timbane, A concepção, o tratamento e divulgação de notícias ... 383 Mots-clés: Sourds; Inclusion; Télévision sourde; Mozambique Resumo da entrevista Mariama Turé (MT): Chamo-me Mariama Turé, estudante de Curso De Letras Língua Portuguesa da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro- Brasileira e participei da entrevista junto com o Prof. Dr. Alexandre António Timbane, Editor-Chefe da Revista Njinga & Sepé. Esta é uma entrevista direcionada para uma TV Surdo-Moçambique situada em na cidade de Maputo. Para quem não sabe, Moçambique foi um dos países que sofreu a colonização portuguesa. Fala-se mais de 20 línguas, a maioria de origem bantu. Bavo e Coelho (2021) chamam atenção para a criação de condições para que os surdos tenham uma educação de qualidade em todo o país. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (2017), mais de 60mil pessoas são surdos, a maioria localizada nas zonas urbanas e suburbanas. Depois da independência, o país enfrentou desafios, das quais se inclui as políticas de línguas, uma vez que oficializou apenas o português num espaço onde existe uma multiplicidade de línguas bantu. Recebemos o Sr. Sérgio Albuquerque, Gestor de suporte e apoio da TV surdo- Moçambique, que nos apresentou devidamente como a instituição funciona. Esta TV realiza um trabalho brilhante que chamou atenção de todos nós (Revista Njinga & Sepé). As atividades coletivas assim como singulares desta emissora vêm chamando atenção pela dinâmica na inclusão do surdo na divulgação da informação. São várias as atividades que são desenvolvidas pelos funcionários surdos e ouvintes. Percebe-se uma inclusão necessária que serve de uma alerta para todos os países do mundo. O Sr. Sérgio começou por agradecer o convite e o interesse pelo conhecimento das atividades desenvolvidas na TV. Segundo o Sr. Sérgio, o trabalho na TV sempre é feito em equipe, como os interpretes de línguas de sinais, os revisores, e os assistentes técnicos. Portanto, Sr. Sérgio Albuquerque dirige essa equipa. Além de trabalhar com pessoas não surdas, os apresentadores, os câmeramen são surdas, e ainda contem a participação de cadeirantes. O mesmo falou que aumenta o número de preconceito e desigualdade em Moçambique. Vale lembrar que a desigualdade social está sempre presente no cotidiano. A TV funciona sem apoio governamental de Moçambique. O entrevistado declarou que aceita todo e qualquer tipo de apoio que não precisa necessariamente ser os valores monetários, também pode ser em equipamentos técnicos incluindo cadeiras de rodas, aparelhos auditivos e entre outros.
  • 3. TURÉ, Mariama, Alexandre A. Timbane, A concepção, o tratamento e divulgação de notícias ... 384 A TV ainda enfrenta uma batalha para aceitação de língua de sinais pelo menos na emissora nacional (TVM). O Gestor foi perguntado sobre a expectativa da TV SURDO. O mesmo respondeu ter o próprio canal que possa transmitir para toda população moçambicana. Vale dizer que essa emissora ainda não atinge toda população. Então, o sonho de atingir toda comunidade. Esse pensamento veio devido a quantidade de informações que a TV produz, que ainda é limitado. Terminando a entrevista, o entrevistado sugere aos jovens para que lutem pelos seus direitos e pela igualdade social para todos os moçambicanos. Chama-se atenção para que a experiência desta TV possa se expandir em toda África para incluir muitos surdos que são marginalizados e sem direitos civis. Todos somos iguais, segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948), o que merecemos respeito e igualdade independentemente de gênero.O surdo precisa ser respeitado para que ele também possa exercer a cidadania na sua plenitude. Referências BAVO, Názia; COELHO, Orquídea. Ensino e aprendizagem do português (L2/LE) por alunos surdos em Moçambique. Revista Internacional em Língua Portuguesa. Lisboa, nº40, p. 119-140, 2021. INE-Instituto Nacional de Estatística de Moçambique. Recenseamento Geral de Habitação e População. Maputo: INE, 2017. ONU. Declaração universal dos Direitos Humanos. 10 de dezembro de 1948. Recebido em: 11/11/2021 Aceito em: 08/12/2021 Para citar este texto (ABNT): TURÉ, Mariama; TIMBANE, Alexandre António. A concepção, o tratamento e divulgação de notícias para a comunidade surda na TV Surdo Moçambique: entrevista. Njinga & Sepé: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras. São Francisco do Conde (BA), vol.1, nº Especial, p.382-384, dez.2021. Para citar este texto (APA): Turé, Mariama; Timbane, Alexandre António (2021, dez.). A concepção, o tratamento e divulgação de notícias para a comunidade surda na TV Surdo Moçambique: entrevista. Njinga & Sepé: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras. São Francisco do Conde (BA), 1(Especial): 382-384. Njinga & Sepé: https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape