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UMA ABORDAGEM
DO MOVIMENTO
NEGRO NA
SOCIEDADE
BRASILEIRA
PALESTRA REALIZADA NO SEMINÁRIO HISTÓRIA DO MOVIMENTO
NEGRO NO BRASIL – PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA DA
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE (1999)
O MOVIMENTO NEGRO
 RESPOSTA X PROPOSTA
 (ENTIDADES, CONQUISTAS E RELAÇÕES COM A
SOCIEDADE)
 Será que nossa resposta surtiu efeito?
 José Rufino dos Santos / duas dimensões:
 1. Sentido Estrito ( entidades e militantes)
 2. Sentido Amplo ( luta e resistência da população)
 Dimensões do mesmo movimento
 Os militantes dificilmente se dão conta do que estão
criando.
A trajetória da auto-instituição do
Movimento Negro
 Século XX – insatisfação e luta pela igualdade
 “Campeão da Ordem” (Florestan Fernandes)
 Os militantes de São Paulo: conflitos agudos
 Imigração x Imprensa Negra
 “Alevantamento moral, econômico e cultural da raça”
 A via cultural: escolas de samba(Rio); Candomblé, Afoxés e
Capoeira(Bahia), O frevo (Pernambuco); A casa das minas
(Maranhão).
 “a população afro-brasileira mostrou-se irredutível na vivência
dos modos culturais e existenciais de ser...parecia não deitar
exclusividade” (p.91)
Anomia e a Frente Negra
Brasileira (SP, 1931)
 O movimento negro mostrou que aquilo que Florestan
Fernandes chamou de Anomia da população afro-
brasileira , nas grandes cidades, nos inícios do século
XX, era uma questão de tempo, de ajustes e de
oportunidade. (p.92)
 Duzentos mil filiados / Partido político / 1934
 1937 – fechada por decreto do Estado Novo
 O fenômeno da emergência de uma nova consciência
e posturas se dava em âmbito nacional, possivelmente
com bastante influência do que acontecia no eixo Rio-
São Paulo.
Exemplos
 1945 - Comitê Democrático Afro-brasileiro por uma nova
constituição.(Rio)
 Convenção Nacional do Negro Brasileiro (SP)
 Teatro Experimental do Negro – Abdias do Nascimento
 Teatro Popular Negro –Solano Trindade (1940- 50)
 Conferência Nacional do Negro (Rio, 1949)
 1950 – Congresso Nacional do Negro
 Clubes: Renascença (RJ) e Aristocrata (SP)
Clube Aristrocrata (filme)
O negro passa ter voz
 Claro que não era a voz da população afro-brasileira como um todo
(penso mesmo que isso não existe); não era também assimilada por
todos os setores da sociedade e no âmbito do sistema de poder
com a mesma “boa vontade”; não era, sobretudo, uma voz – ainda
– capaz de questionar os fundamentos das desigualdades raciais e
sociais; mas foi o suficiente para obrigar uma certa progressão nas
maneiras tradicionais de se lidar com a questão racial (p.94)
 1933 – Casa Grande e Senzala
 Raça= cultura
 Inferioridade biológica= estado cultural
 Exótico e específico tinha que ser valorizado
A transformação (até 1970)
 1. De um lado, uma militância negra...
 2. Do outro, um sistema de poder e valores hegemônicos... racismo
na legislação de imigração (CIC)
 Concessões: o destaque dos negros nas artes e esportes
 Entre os espaços...surge o mito da democracia racial
 Elites intelectualizadas e racistas: ideologia da dominação?
 Joel Rufino: senso comum nas circunstâncias históricas
 As vantagens do sistema de poder para desmobilizar a luta
 Mas havia uma pulga trás da orelha dos afro-brasileiros
 Interrogar as razões da tal cumplicidade?
As razões da partilha e difusão do
mito da democracia racial
 1930 - Lei dos 2/3
 Publicização da escola e do ensino
 1935 – Desfiles das escolas de Samba(DF) c/ apoio da prefeitura
 As agremiações podiam se legalizar na polícia
 Não existem monopólios de significações sobre eles e seus
desdobramentos e consequências.
A superação
 Décadas de 1970-1980
 O ressurgimento do Movimento Negro causa choque
 Isso não existe em nosso país! Vcs vão trazer esse problema
pra cá? Iriam dividir o proletariado!
 Éder Sader e a crítica à leitura das condições objetiva em
detrimento dos “imaginários próprios”.
 1978 - Ato Público /criação do MNU
 Integração com outros movimentos sociais
Orgulho racial
 Militância não fazia questão de ser “campeã da ordem”
 O cenário internacional era particularmente motivadora (p.98)
 Herlon Chaves e Wilson Simonal: “Sim, sou negro de cor. Meu
Irmão da minha cor. O que te peço é luta sim, luta mais, Que a
luta está no fim...
 Malcom X, Muhamad Ali, dos Panteras Negras e, acima de todos,
Martin Luther King! E o Nelson Mandela?
 Orgulho racial entre os negros brasileiros
 Os movimentos a-políticos ganhavam espaço e se tornaram
símbolos da nacionalidade, pelo regime interesseiro.
A segunda onda de
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 O milagre brasileiro
 Várias oportunidades de ensino técnico
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 Os negros migram e o conflitos se agudizam
 Millor Fernandes: No Brasil não temos problema
racial. Os negros sabem muito bem qual é o seu lugar.
(p.100)
 Juventude negra e a Soul Music / Black Rio
 Blacks e o James Brown / valores da raça, união
 Soul Grand Prix – equipe de som / linchamento verbal.
J. Silvestre
 O entrevistador J Silvestre colocou-se todo o tempo
como paladino da “boa” consciência social
brasileiraque, segundo ele, estaria sendo
achincalhada, conspurcada, por aquele movimento
estranho e ridículo, que desmerecia as tradições
culturais e de bom comportamento social da raça
negra. (p.101)
 Negro bom era aquele que aceitava, agradecido, o
reconhecimento da “boa” sociedade.
 O fantástico enterrando o moviemento
A ilusão da democracia
racial
 Não havia democracia racial. Acreditar nela ajudava
porque tal idealização é intrinsecamente carregada de
positividade; mas também se tornava um empecilho
ao gerar acomodação naqueles que pensavam ter
chegado ao paraíso racial (p.101)
 Nada rompe com equilíbrio
 Sem radicalidade daquela militância
 Um novo clima reivindicativo e mobilizador
 Discurso com “a força da tradição”
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 Contra o Mito da democracia racial
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 Na Bahia o YLÊ AYÊ despontava com o OLODUM
 Rio Grande do Sul o Grupo Palmares se esvazia
 Revista Tição durou apenas dois números
O movimento nos Estados
 Minas Gerais – Casa Dandara - Centro José do
Patrocínio
 Espírito Santo - CECUN
 BSB – CEAB resistia deste 1970
 Maranhão – CCN torna-se referência com MNRQ
 Pará – CEDENPA no rádio, educação e meio ambiente.
 Amapá – Alma Negra perdendo força (MOAN)
 80 – GRUCON (padres, freiras e leigos)
 ANP – Agentes de Pastorais Negros
 1993 – Frei Davi Movimento de Pré-vestibular para
Negros e Carentes
Movimentos
 1989 - 10º Encontro de Negros Norte-Nordeste
 I Encontro de Negros do Centro-Oeste
 2º encontro de Negro Sul-Sudeste
 1991 - I ENEN – Encontro Nacional de Entidades
Negras: 700 delegados, mais de 300 entidades
negras, de 21 estados.
 Uma prática muito mais consequente, de mobilização
da maioria dos negros.
A metástase
 Tornar um movimento por todo o tecido social
 Alianças no âmbito da sociedade
 Diálogo
 Não a flexibilização
 Construção do meio de campo
Do lado da nova militância...
(p.107)
 Criação de suas próprias entidades, bases físicas, fora
das manifestações culturais... O novo lugar-de-negro
 Nova visão dos problemas raciais
 A qualificação da militância (formação de quadros)
 Garimpagem de recursos materiais
 Jornais da Imprensa Negra (p.108)
ANOS 80 e 90
 Nos anos 80, o Movimento Negro foi se instituindo por
dois caminhos não contraditórios, cujos agentes
interagiam, atuavam eventualmente de maneiras
complementares e até trocavam de lugar (p.109)
 Os anos 1990dois setores passam a se definir
melhor: 1. Progressistas por um movimento social;
 2. Os mais “habilidosos: conquistas de poder /
lideranças políticas, administração pública.
O lado das forças democráticas e
anti-racista
 Os movimentos sociais: Teologia da
Libertação, Movimento de Mulheres,
Movimento comunitário, estudiosos da
questão racial, e outros mais sensíveis
...(p.109)
 Havia militantes negros cabreiros
 Embaixadores da questão racial
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conservadora (p.110)
 Resistência e afronta ao mito da democracia racial
 Políticos tradicionais cuidavam melhor do seu discurso
 Legendas e cargos para negros
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 Os anos 80 - engajamentos pessoais (motivos
íntimos, histórias de vida e outras razões)
Era um momento crucial para
a nova militância (p.111)
 Ou radicalizava sua posições ou seria engolida pela
inércia social.
 Capaz de integrar o negro em seu lugar de
subalternidade.
 As massas entrarem na história
 Não negar os problemas sociais, políticos,
econômicos e culturais decorrentes do preconceito.
 Escravidão versus lutas contra a escravidão
 Práxis anti-racista ou Cultura da Consciência Negra
 Para quem partilha a construção da noiva Cultura da Consciência
Negra, Zumbi de Palmares e os Quilombos saltaram das
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 A capoeira tornou-se esporte nacional. (estigma)
 Não se trata de levar a contribuição do negro a desaguar numa
corrente principal, a matriz civilizatória européia – nem sempre
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O universalismo não pode estar pronto ...é tão essencial à
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  • 1.
  • 2. UMA ABORDAGEM DO MOVIMENTO NEGRO NA SOCIEDADE BRASILEIRA PALESTRA REALIZADA NO SEMINÁRIO HISTÓRIA DO MOVIMENTO NEGRO NO BRASIL – PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE (1999)
  • 3.
  • 4. O MOVIMENTO NEGRO  RESPOSTA X PROPOSTA  (ENTIDADES, CONQUISTAS E RELAÇÕES COM A SOCIEDADE)  Será que nossa resposta surtiu efeito?  José Rufino dos Santos / duas dimensões:  1. Sentido Estrito ( entidades e militantes)  2. Sentido Amplo ( luta e resistência da população)  Dimensões do mesmo movimento  Os militantes dificilmente se dão conta do que estão criando.
  • 5. A trajetória da auto-instituição do Movimento Negro  Século XX – insatisfação e luta pela igualdade  “Campeão da Ordem” (Florestan Fernandes)  Os militantes de São Paulo: conflitos agudos  Imigração x Imprensa Negra  “Alevantamento moral, econômico e cultural da raça”  A via cultural: escolas de samba(Rio); Candomblé, Afoxés e Capoeira(Bahia), O frevo (Pernambuco); A casa das minas (Maranhão).  “a população afro-brasileira mostrou-se irredutível na vivência dos modos culturais e existenciais de ser...parecia não deitar exclusividade” (p.91)
  • 6. Anomia e a Frente Negra Brasileira (SP, 1931)  O movimento negro mostrou que aquilo que Florestan Fernandes chamou de Anomia da população afro- brasileira , nas grandes cidades, nos inícios do século XX, era uma questão de tempo, de ajustes e de oportunidade. (p.92)  Duzentos mil filiados / Partido político / 1934  1937 – fechada por decreto do Estado Novo  O fenômeno da emergência de uma nova consciência e posturas se dava em âmbito nacional, possivelmente com bastante influência do que acontecia no eixo Rio- São Paulo.
  • 7. Exemplos  1945 - Comitê Democrático Afro-brasileiro por uma nova constituição.(Rio)  Convenção Nacional do Negro Brasileiro (SP)  Teatro Experimental do Negro – Abdias do Nascimento  Teatro Popular Negro –Solano Trindade (1940- 50)  Conferência Nacional do Negro (Rio, 1949)  1950 – Congresso Nacional do Negro  Clubes: Renascença (RJ) e Aristocrata (SP)
  • 8.
  • 10. O negro passa ter voz  Claro que não era a voz da população afro-brasileira como um todo (penso mesmo que isso não existe); não era também assimilada por todos os setores da sociedade e no âmbito do sistema de poder com a mesma “boa vontade”; não era, sobretudo, uma voz – ainda – capaz de questionar os fundamentos das desigualdades raciais e sociais; mas foi o suficiente para obrigar uma certa progressão nas maneiras tradicionais de se lidar com a questão racial (p.94)  1933 – Casa Grande e Senzala  Raça= cultura  Inferioridade biológica= estado cultural  Exótico e específico tinha que ser valorizado
  • 11. A transformação (até 1970)  1. De um lado, uma militância negra...  2. Do outro, um sistema de poder e valores hegemônicos... racismo na legislação de imigração (CIC)  Concessões: o destaque dos negros nas artes e esportes  Entre os espaços...surge o mito da democracia racial  Elites intelectualizadas e racistas: ideologia da dominação?  Joel Rufino: senso comum nas circunstâncias históricas  As vantagens do sistema de poder para desmobilizar a luta  Mas havia uma pulga trás da orelha dos afro-brasileiros  Interrogar as razões da tal cumplicidade?
  • 12. As razões da partilha e difusão do mito da democracia racial  1930 - Lei dos 2/3  Publicização da escola e do ensino  1935 – Desfiles das escolas de Samba(DF) c/ apoio da prefeitura  As agremiações podiam se legalizar na polícia  Não existem monopólios de significações sobre eles e seus desdobramentos e consequências.
  • 13. A superação  Décadas de 1970-1980  O ressurgimento do Movimento Negro causa choque  Isso não existe em nosso país! Vcs vão trazer esse problema pra cá? Iriam dividir o proletariado!  Éder Sader e a crítica à leitura das condições objetiva em detrimento dos “imaginários próprios”.  1978 - Ato Público /criação do MNU  Integração com outros movimentos sociais
  • 14. Orgulho racial  Militância não fazia questão de ser “campeã da ordem”  O cenário internacional era particularmente motivadora (p.98)  Herlon Chaves e Wilson Simonal: “Sim, sou negro de cor. Meu Irmão da minha cor. O que te peço é luta sim, luta mais, Que a luta está no fim...  Malcom X, Muhamad Ali, dos Panteras Negras e, acima de todos, Martin Luther King! E o Nelson Mandela?  Orgulho racial entre os negros brasileiros  Os movimentos a-políticos ganhavam espaço e se tornaram símbolos da nacionalidade, pelo regime interesseiro.
  • 15. A segunda onda de Emprego  O milagre brasileiro  Várias oportunidades de ensino técnico  Abertura para Universidades privadas.  Os negros migram e o conflitos se agudizam  Millor Fernandes: No Brasil não temos problema racial. Os negros sabem muito bem qual é o seu lugar. (p.100)  Juventude negra e a Soul Music / Black Rio  Blacks e o James Brown / valores da raça, união  Soul Grand Prix – equipe de som / linchamento verbal.
  • 16. J. Silvestre  O entrevistador J Silvestre colocou-se todo o tempo como paladino da “boa” consciência social brasileiraque, segundo ele, estaria sendo achincalhada, conspurcada, por aquele movimento estranho e ridículo, que desmerecia as tradições culturais e de bom comportamento social da raça negra. (p.101)  Negro bom era aquele que aceitava, agradecido, o reconhecimento da “boa” sociedade.  O fantástico enterrando o moviemento
  • 17. A ilusão da democracia racial  Não havia democracia racial. Acreditar nela ajudava porque tal idealização é intrinsecamente carregada de positividade; mas também se tornava um empecilho ao gerar acomodação naqueles que pensavam ter chegado ao paraíso racial (p.101)  Nada rompe com equilíbrio  Sem radicalidade daquela militância  Um novo clima reivindicativo e mobilizador  Discurso com “a força da tradição”  Superação da Inércia – colocar na defensiva o conservadorismo e os estudos acadêmicos
  • 18. Pesquisas  Contra o Mito da democracia racial  Profunda desigualdade entre brancos e negros  Escolaridade  Mercado de trabalho  Direitos humanos  Qualidade de vida  MNU não conseguiu unir os movimentos raciais  Desagregação da SINBA / IPCN mais viável  Na Bahia o YLÊ AYÊ despontava com o OLODUM  Rio Grande do Sul o Grupo Palmares se esvazia  Revista Tição durou apenas dois números
  • 19. O movimento nos Estados  Minas Gerais – Casa Dandara - Centro José do Patrocínio  Espírito Santo - CECUN  BSB – CEAB resistia deste 1970  Maranhão – CCN torna-se referência com MNRQ  Pará – CEDENPA no rádio, educação e meio ambiente.  Amapá – Alma Negra perdendo força (MOAN)  80 – GRUCON (padres, freiras e leigos)  ANP – Agentes de Pastorais Negros  1993 – Frei Davi Movimento de Pré-vestibular para Negros e Carentes
  • 20. Movimentos  1989 - 10º Encontro de Negros Norte-Nordeste  I Encontro de Negros do Centro-Oeste  2º encontro de Negro Sul-Sudeste  1991 - I ENEN – Encontro Nacional de Entidades Negras: 700 delegados, mais de 300 entidades negras, de 21 estados.  Uma prática muito mais consequente, de mobilização da maioria dos negros.
  • 21. A metástase  Tornar um movimento por todo o tecido social  Alianças no âmbito da sociedade  Diálogo  Não a flexibilização  Construção do meio de campo
  • 22. Do lado da nova militância... (p.107)  Criação de suas próprias entidades, bases físicas, fora das manifestações culturais... O novo lugar-de-negro  Nova visão dos problemas raciais  A qualificação da militância (formação de quadros)  Garimpagem de recursos materiais  Jornais da Imprensa Negra (p.108)
  • 23. ANOS 80 e 90  Nos anos 80, o Movimento Negro foi se instituindo por dois caminhos não contraditórios, cujos agentes interagiam, atuavam eventualmente de maneiras complementares e até trocavam de lugar (p.109)  Os anos 1990dois setores passam a se definir melhor: 1. Progressistas por um movimento social;  2. Os mais “habilidosos: conquistas de poder / lideranças políticas, administração pública.
  • 24. O lado das forças democráticas e anti-racista  Os movimentos sociais: Teologia da Libertação, Movimento de Mulheres, Movimento comunitário, estudiosos da questão racial, e outros mais sensíveis ...(p.109)  Havia militantes negros cabreiros  Embaixadores da questão racial
  • 25. No âmbito da política conservadora (p.110)  Resistência e afronta ao mito da democracia racial  Políticos tradicionais cuidavam melhor do seu discurso  Legendas e cargos para negros  O tema gera IBOPE  Os anos 80 - engajamentos pessoais (motivos íntimos, histórias de vida e outras razões)
  • 26. Era um momento crucial para a nova militância (p.111)  Ou radicalizava sua posições ou seria engolida pela inércia social.  Capaz de integrar o negro em seu lugar de subalternidade.  As massas entrarem na história  Não negar os problemas sociais, políticos, econômicos e culturais decorrentes do preconceito.  Escravidão versus lutas contra a escravidão  Práxis anti-racista ou Cultura da Consciência Negra
  • 27.  Para quem partilha a construção da noiva Cultura da Consciência Negra, Zumbi de Palmares e os Quilombos saltaram das resumidas linhas de uns poucos livros escolares para a condição de símbolos de luta pela liberdade (p.112)  A capoeira tornou-se esporte nacional. (estigma)  Não se trata de levar a contribuição do negro a desaguar numa corrente principal, a matriz civilizatória européia – nem sempre ingenuamente idealizada, capaz de assimilar todos em seu seio!!! O universalismo não pode estar pronto ...é tão essencial à democracia , que não pode ser imposto, tem de ser permanentemente construído.  Quem sabe a flor amorosa das três raças não venha ser a sua edificação maior?

Notas do Editor

  1. Exige a legislação do trabalho brasileiro que em cada estabelecimento com três ou mais empregados seja mantida uma proporção de 2/3 de brasileiros para 1/3 de estrangeiros. ... Hoje, incorporada à Consolidação das Leis do Trabalho, em vigor desde 1943, a matéria recebe a nomenclatura geral de “nacionalização do trabalho”.
  2. Exige a legislação do trabalho brasileiro que em cada estabelecimento com três ou mais empregados seja mantida uma proporção de 2/3 de brasileiros para 1/3 de estrangeiros. ... Hoje, incorporada à Consolidação das Leis do Trabalho, em vigor desde 1943, a matéria recebe a nomenclatura geral de “nacionalização do trabalho”.
  3. Milagre econômico brasileiro é a denominação dada à época de crescimento econômico elevado durante o Regime Militar no Brasil, entre 1969 e 1973, também conhecido como "anos de chumbo". Nesse período do desenvolvimento brasileiro, a taxa de crescimento do PIB saltou de 9,8% a.a. em 1968 para 14% a.a em 1973, e a inflação passou de 19,46% em 1968, para 34,55% em 1974. Paradoxalmente, houve aumento da concentração de renda e da desigualdade.[4]
  4. Sociedade de Intercâmbio Brasil África Instituto de Pesquisas das Culturas Negras
  5. CECUN – centro de estudos de cultura negra CEAB – Centros de Estudos Afro-brasileiros CCN Centro de Cultura Negra MNRQ – Movimento Nacional de Remanescentes Quilombolas CEDENPA – CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DO NEGRO NO PARÁ Grupo de união e consciência negra