2. GRUPO DE ORAÇÃO: Como fazer a graça
acontecer
Documento de Aparecida nº 14: Aqui está o desafio
fundamental que contrapomos: mostrar a capacidade da Igreja de
promover e formar discípulos que respondam à vocação recebida e
comuniquem em todas as partes, transbordando de gratidão e
alegria, o dom do encontro com Jesus Cristo. Não temos outro
tesouro a não ser este. Não temos outra felicidade nem outra
prioridade que não seja sermos instrumentos do Espírito de Deus na
Igreja, para que Jesus Cristo seja encontrado, seguido, amado,
adorado, anunciado e comunicado a todos, não obstante todas as
dificuldades e resistências. Este é o melhor serviço – seu serviço! –
que a Igreja tem que oferecer às pessoas e nações
3. GRUPO DE ORAÇÃO: Como fazer a
graça acontecer
Grupo de Oração – Expressão máxima da RCC.
Contém 3 momentos distintos: Reunião de Núcleo,
Reunião de Oração e Reunião de Perseverança.
Qual a diferença e a semelhança entre um Grupo de
Oração (GO) e um Grupo de Oração Universitário (GOU)?
-Diferença – Ritmo
-Semelhança – Essência
4. REUNIÃO DE NÚCLEO
Atos 2 Igreja Primitiva Grupo de Oração
Primeiro
Momento
At 2, 1-4
Os apóstolos e
discípulos, reunidos
com Maria, a Mãe de
Jesus, experimentam o
derramamento do
Espírito Santo são
transformados por Ele.
Esta comunidade
apostólica sai do
cenáculo para realizar a
missão e formar a Igreja
com a multidão
Núcleo de Serviço –
Pessoas discernidas para tal
trabalho. Devem
experimentar e testemunhar
o batismo no Espírito
Santo. São responsáveis
pelo GOU como um todo.
Daí a necessidade dos
diversos serviços:
acolhimento, pregação,
pastoreio, cura, intercessão,
formação, música, etc.
5. REUNIÃO DE NÚCLEO (cont.)
Núcleo não é status é serviço
Reunião de núcleo, o local de Pentecostes
O núcleo é o órgão de discernimento e pastoreio do
Grupo. É formado por pessoas discernidas e chamadas a
esse trabalho. Tem um coordenador e pessoas que buscam
motivar o grupo na oração, na partilha e na vivência do
evangelho
Uma reunião de núcleo bem feita, é sinal de uma reunião
de oração com frutos
Deve-se reunir semanalmente, com dia e hora definidos
6. REUNIÃO DE NÚCLEO (cont.)
Como deve ser?
Partilha – Comunhão – Família
Oração - Momento de escuta profética
Avaliação da reunião anterior
Discernimento e Programação da próxima reunião de
oração
Pastoreio – Organização dos trabalhos no Grupo
(encontros, formação, ministérios)
7. REUNIÃO DE ORAÇÃO
Atos 2 Igreja Primitiva Grupo de Oração
Segundo
Momento
At 2, 5-41
A multidão se ajunta na
porta do cenáculo, vê a
transformação dos
apóstolos, tem seus
corações compungidos,
deseja e é batizada
Reunião de Oração –
Momento em que a
multidão é evangelizada,
experimenta a ação de
Deus, testemunha os
carismas e tem seu coração
tocado. O centro deste
momento é o louvor, efusão
no Espírito Santo e a
pregação com poder
8. REUNIÃO DE ORAÇÃO (cont.)
Reunião de oração, local de experiência kerigmática
e comunitário de Deus
-Doc Aparecida n. 278: O querigma não é somente
uma etapa, mas o fio condutor de um processo que
culmina na maturidade do discípulo de Cristo. Sem o
querigma, os demais aspectos desse processo estão
condenados à esterilidade, sem corações
verdadeiramente convertidos ao Senhor. Só a partir do
querigma acontece a possibilidade de uma iniciação
cristã verdadeira. Por isso, a Igreja precisa tê-lo
presente em todas as suas ações.
9. REUNIÃO DE ORAÇÃO (cont.)
O que não pode faltar numa reunião de oração?
Acolhida
-Modelo: Lc 01,39-42 – Maria em visita a sua prima Isabel
-Sempre alegre e espontânea – Quebrar o gelo
1º Acolhida - Na porta ou corredor
-Ter carisma
-Chegar mais cedo
2° Acolhida - No início do GOU
-Regada com carinho e ternura
-Convite a sentar na relva verde (Mc 06, 30-44) – Inserir a
pessoa no contexto do GOU
-Começar no horário e ser breve
10. REUNIÃO DE ORAÇÃO (cont.)
Animação
-Momento de alegria - Onde o povo se solta, descontrai,
sai da inércia.
-Não é momento de brincadeira.
-Não é um momento vazio de sentido – Preferência para
músicas que falem do tema.
Louvor
-Nossa reunião é basicamente de oração, é o que
prevalece, é o que tem que consumir mais tempo.
-Louvar é reconhecer quem Deus É, sua grandeza, é
aplaudir, elogiar, parabenizar Deus.
-Deus pode suscitar outros tipos de oração
(petição, intercessão, cura...), mas o louvor é o principal
-Louvor tem que ter lugar privilegiado em nossas
reuniões de oração
11. REUNIÃO DE ORAÇÃO (cont.)
Batismo no ES
-Momento forte do GOU.
-Identidade carismática – Exercício dos carismas.
-Clamar por uma nova efusão da graça do espírito.
Anúncio da Palavra
-É o momento onde Deus fala através da Sagrada
Escritura
-Pregação – Anúncio kerigmático
-Terminar com um momento de oração
12. REUNIÃO DE ORAÇÃO (cont.)
Oração Final e Envio
-É uma síntese da mensagem passada no GOU e um envio
dos participantes para a prática durante a semana.
OBS.:
-Condução – Objetividade e Clareza
-Testemunhos
-Orientação da comunidade - Avisos
13. REUNIÃO DE PERSEVERANÇA
Atos 2 Igreja Primitiva Grupo de Oração
Terceiro
Momento
At 2, 42-47
A Igreja Primitiva
persevera:
1 – Na doutrina dos
apóstolos
2 – Na comunhão
fraterna
3 – Na fração do pão
4 – Nas orações
Grupo de Perseverança –
Os que foram
evangelizados devem ser
conduzidos aos grupos de
perseverança para
crescerem na doutrina, na
fraternidade, na
participação da Eucaristia e
na vida de oração.
14. GRUPO DE PERSEVERANÇA (cont.)
Grupo de Perseverança, local de formação e catequese
É necessário criar outros espaços de comunhão, de partilha e
de amadurecimento, além da reunião de oração.
A Igreja Primitiva persevera:
1 – Na doutrina dos apóstolos
2 – Na comunhão fraterna
3 – Na fração do pão
4 – Nas orações
Forma-se, assim, a comunidade cristã, onde não havia
necessitados