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Capítulo 10
Momentos de inércia
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slide 1
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 Desenvolver um método para determinar o momento de inércia
de uma área.
 Introduzir o produto de inércia e mostrar como determinar os
momentos de inércia máximo e mínimo de uma área.
 Discutir o momento de inércia da massa.
Objetivos do capítulo
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Definição de momentos de inércia para áreas
Sempre que uma carga distribuída
atua perpendicularmente a uma área
e sua intensidade varia linearmente,
o cálculo do momento da
distribuição de carga em relação a
um eixo envolverá uma quantidade
chamada momento de inércia de
área. Por exemplo:
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Momento de inércia
Por definição, os momentos de inércia de uma área diferencial dA em
relação aos eixos x e y são dIx = y2 dA e dIy = x2 dA,
respectivamente. Para a área inteira A, os momentos de inércia são
determinados por integração; ou seja,
slide 5 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Momento de inércia
Para a área inteira, o momento de inércia polar é
Essa relação entre JO e Ix, Iy é possível porque r2 = x2 + y2.
slide 6 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Teorema dos eixos paralelos para uma área
O teorema dos eixos paralelos pode ser usado para determinar o
momento de inércia de uma área em relação a qualquer eixo que seja
paralelo a um eixo passando pelo centroide e em relação ao
momento de inércia é conhecido.
slide 7 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Teorema dos eixos paralelos para uma área
A primeira integral representa o momento de inércia da área em
torno do eixo centroidal. A segunda integral é zero, pois o eixo x'
passa pelo centroide C da área. Como a terceira integral representa a
área total A, o resultado final é, portanto,
Uma expressão semelhante pode ser escrita para Iy'; ou seja,
slide 8 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Teorema dos eixos paralelos para uma área
Para o momento de inércia polar, como
temos:
A forma de cada uma dessas três equações indica que o momento de
inércia para uma área em torno de um eixo é igual ao seu momento
de inércia em torno de um eixo paralelo passando pelo centroide da
área mais o produto da área e o quadrado da distância perpendicular
entre os eixos.
slide 9 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Raio de rotação de uma área
O raio de rotação de uma área em torno de um eixo tem unidades de
comprimento e é uma quantidade normalmente usada para projetos
de colunas na mecânica estrutural. Se as áreas e momentos de inércia
forem conhecidos, os raios de giração serão determinados pelas
fórmulas:
slide 10 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Procedimento para análise
 Se a curva definindo o limite da área for expressa como y = f(x),
então selecione um elemento diferencial retangular de modo que
ele tenha um comprimento finito e largura diferencial.
 O elemento deverá estar localizado de modo que cruze a curva em
um ponto arbitrário (x, y).
slide 11 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Momentos de inércia para áreas compostas
 Uma área composta consiste em uma série de partes ou formas
‘mais simples’ conectadas, como retângulos, triângulos e círculos.
 Se o momento de inércia de cada uma dessas partes for conhecido
ou puder ser determinado em relação a um eixo comum, então o
momento de inércia da área composta em relação ao eixo é igual à
soma algébrica dos momentos de inércia de todas as suas partes.
slide 12 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Procedimento para análise
Partes compostas
 Usando um esboço, divida a área em suas partes compostas e
indique a distância perpendicular do centroide de cada parte até o
eixo de referência.
Teorema do eixo paralelo
 Se o eixo centroidal para cada parte não coincide com o eixo de
referência, o teorema do eixo paralelo deve ser usado para
determinar o momento de inércia da parte em relação ao eixo de
referência.
slide 13 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Procedimento para análise
Somatório
 O momento de inércia da área inteira em relação ao eixo de
referência é determinado pela soma dos resultados de suas partes
compostas em relação a esse eixo.
 Se uma parte composta tem um ‘furo’, seu momento de inércia é
encontrado ‘subtraindo’ o momento de inércia do furo do
momento de inércia da parte inteira, incluindo o furo.
slide 14 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Produto de inércia para uma área
O produto de inércia da área na
figura ao lado em relação aos
eixos x e y é definido como:
slide 15 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Assim como o momento de inércia, o produto de inércia tem
unidades de comprimento elevadas à quarta potência, por exemplo,
m4 ou mm4. Por exemplo,
Aqui, cada elemento dA
localizado no ponto (x, y)
tem um elemento
correspondente dA
localizado em (x, –y).
Produto de inércia para uma área
slide 16 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Se a área for girada de um quadrante para outro, o sinal de Ixy
mudará:
Produto de inércia para uma área
slide 17 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Considere a área sombreada mostrada na Figura abaixo:
Teorema dos eixos paralelos
slide 18 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
O teorema dos eixos paralelos para o produto de inércia torna-se:
É importante que os sinais algébricos para dx e dy sejam mantidos ao
se aplicar essa equação.
Teorema dos eixos paralelos
slide 19 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Momentos de inércia para uma área em relação aos
eixos inclinados
Em projeto estrutural e mecânico, às vezes é necessário calcular os
momentos e o produto de inércia Iu, Iv e Iuv para uma área em relação a
um conjunto de eixos inclinados u e v quando os valores para θ , Ix, Iy
e Ixy são conhecidos. Para fazer isso,
usaremos equações de transformação
que se relacionam às coordenadas
x, y e u, v:
u = x cos θ + y sen θ
v = y cos θ + x sen θ
slide 20 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Usando as identidades trigonométricas sen 2 θ = 2 sen θ cos θ e cos 2
θ = cos2 θ – sen2θ,
Momentos de inércia para uma área em torno de eixos
inclinados
slide 21 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Momentos principais de inércia
O conjunto de eixos u e v em particular é chamado de eixos
principais da área, e os momentos de inércia correspondentes em
relação a esses eixos são chamados momentos principais de inércia.
O ângulo que define a orientação dos eixos principais pode ser
encontrado diferenciando a primeira das equações anteriormente
apresentadas, em relação a θ e definindo o resultado como sendo
igual a zero. Portanto, em θ = θp,
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Momentos principais de inércia
Primeiro temos de achar o seno e o cosseno de 2θp1 e 2θp2. Isso pode
ser feito usando as razões dos triângulos mostrados na figura abaixo:
slide 23 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Substituindo cada uma das razões de seno e cosseno na primeira ou
segunda das equações 10.9 e simplificando, obtemos:
 O produto de inércia em relação aos eixos principais é zero.
 Qualquer eixo simétrico representa um eixo de inércia principal
para a área.
Momentos principais de inércia
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Círculo de Mohr para momentos de inércia
Elevando a primeira e a terceira das equações 10.9 ao quadrado e
somando, descobrimos que:
Assim, a equação acima pode ser escrita de forma compacta como:
slide 25 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Quando essa equação é desenhada em um conjunto de eixos que
representa o momento de inércia respectivo e o produto de inércia, o
gráfico resultante representa um círculo de raio:
O círculo assim construído é chamado de círculo de Mohr.
Círculo de Mohr para momentos de inércia
slide 26 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Determine Ix, Iy e Ixy.
Procedimento para análise
slide 27 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Construa o círculo.
Procedimento para análise
slide 28 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Momentos principais de inércia
 Os pontos onde o círculo cruza o eixo I indica os valores dos
momentos principais de inércia Imín e Imáx. Observe que, conforme
esperado, o produto de inércia será zero nesses pontos.
Procedimento para análise
slide 29 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Eixos principais
 Para determinar a orientação do eixo principal maior, use a
trigonometria para achar o ângulo 2θ p1, medido a partir do raio
OA até o eixo I positivo. Esse ângulo representa o dobro do
ângulo do eixo x até o eixo do momento de inércia máximo Imáx.
Tanto o ângulo no círculo, 2θp1, como o ângulo θp1, devem ser
medidos no mesmo sentido. O eixo para o momento de inércia
mínimo Imín é perpendicular ao eixo para Imáx.
Procedimento para análise
slide 30 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Momento de inércia da massa
O momento de inércia da massa de um corpo é uma medida da
resistência do corpo à aceleração angular.
Considere o corpo rígido:
slide 31 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Momento de inércia da massa
Definimos o momento de inércia da massa do corpo em torno do
eixo z como:
Se o corpo consiste em material tendo uma densidade r, então
dm = r dV.
slide 32 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Momento de inércia da massa
O momento de inércia do corpo é então calculado usando-se
elementos de volume para integração; ou seja,
Para a maioria das aplicações, r será uma constante, e assim esse
termo pode ser fatorado da integral e a integração é então puramente
uma função da geometria.
slide 33 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Procedimento para análise
Elemento de casca
 Se um elemento de casca tendo uma altura z, raio y e espessura dy
é escolhido para integração, então seu volume é dV = (2πy) (z) dy.
 Esse elemento pode ser usado nas equações 10.13 ou 10.14 para
determinar o momento de inércia Iz do corpo em torno do eixo z,
pois o elemento inteiro, devido à sua ‘estreiteza’, se encontra na
mesma distância perpendicular r = y do eixo z.
slide 34 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Procedimento para análise
Elemento de disco
 Se um elemento de disco de raio y e espessura dz é escolhido para
integração, então seu volume é dV = (πy2) dz.
 Nesse caso, o elemento é finito na direção radial, e
consequentemente seus pontos não se encontram todos na mesma
distância radial r do eixo z. Como resultado, as equações 10.13 ou
10.14 não podem ser usadas para determinar Iz. Ao invés disso,
para realizar a integração usando esse elemento, é necessário
primeiro determinar o momento de inércia do elemento em torno
do eixo z e depois integrar esse resultado.
slide 35 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
Se o momento de inércia do corpo em torno de um eixo que passa
pelo centro de massa do corpo for conhecido, então o momento de
inércia em torno de qualquer outro eixo paralelo pode ser determinado
usando o teorema dos eixos paralelos.
Teorema dos eixos paralelos
slide 36 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
O momento de inércia em torno do eixo z é:
Raio de giração
Ocasionalmente, o momento de inércia de um corpo em torno de um
eixo especificado é relatado nos manuais usando o raio de giração, k.
Teorema dos eixos paralelos
slide 37 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.
 A adição algébrica é necessária porque uma parte composta deve
ser considerada uma quantidade negativa se já tiver sido incluída
em outra parte.
 Além disso, o teorema dos eixos paralelos é necessário para os
cálculos se o centro de massa de cada parte composta não está no
eixo z.
Corpos compostos

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  • 12. slide 12 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Procedimento para análise Partes compostas  Usando um esboço, divida a área em suas partes compostas e indique a distância perpendicular do centroide de cada parte até o eixo de referência. Teorema do eixo paralelo  Se o eixo centroidal para cada parte não coincide com o eixo de referência, o teorema do eixo paralelo deve ser usado para determinar o momento de inércia da parte em relação ao eixo de referência.
  • 13. slide 13 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Procedimento para análise Somatório  O momento de inércia da área inteira em relação ao eixo de referência é determinado pela soma dos resultados de suas partes compostas em relação a esse eixo.  Se uma parte composta tem um ‘furo’, seu momento de inércia é encontrado ‘subtraindo’ o momento de inércia do furo do momento de inércia da parte inteira, incluindo o furo.
  • 14. slide 14 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Produto de inércia para uma área O produto de inércia da área na figura ao lado em relação aos eixos x e y é definido como:
  • 15. slide 15 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Assim como o momento de inércia, o produto de inércia tem unidades de comprimento elevadas à quarta potência, por exemplo, m4 ou mm4. Por exemplo, Aqui, cada elemento dA localizado no ponto (x, y) tem um elemento correspondente dA localizado em (x, –y). Produto de inércia para uma área
  • 16. slide 16 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Se a área for girada de um quadrante para outro, o sinal de Ixy mudará: Produto de inércia para uma área
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  • 18. slide 18 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. O teorema dos eixos paralelos para o produto de inércia torna-se: É importante que os sinais algébricos para dx e dy sejam mantidos ao se aplicar essa equação. Teorema dos eixos paralelos
  • 19. slide 19 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Momentos de inércia para uma área em relação aos eixos inclinados Em projeto estrutural e mecânico, às vezes é necessário calcular os momentos e o produto de inércia Iu, Iv e Iuv para uma área em relação a um conjunto de eixos inclinados u e v quando os valores para θ , Ix, Iy e Ixy são conhecidos. Para fazer isso, usaremos equações de transformação que se relacionam às coordenadas x, y e u, v: u = x cos θ + y sen θ v = y cos θ + x sen θ
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  • 22. slide 22 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Momentos principais de inércia Primeiro temos de achar o seno e o cosseno de 2θp1 e 2θp2. Isso pode ser feito usando as razões dos triângulos mostrados na figura abaixo:
  • 23. slide 23 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Substituindo cada uma das razões de seno e cosseno na primeira ou segunda das equações 10.9 e simplificando, obtemos:  O produto de inércia em relação aos eixos principais é zero.  Qualquer eixo simétrico representa um eixo de inércia principal para a área. Momentos principais de inércia
  • 24. slide 24 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Círculo de Mohr para momentos de inércia Elevando a primeira e a terceira das equações 10.9 ao quadrado e somando, descobrimos que: Assim, a equação acima pode ser escrita de forma compacta como:
  • 25. slide 25 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Quando essa equação é desenhada em um conjunto de eixos que representa o momento de inércia respectivo e o produto de inércia, o gráfico resultante representa um círculo de raio: O círculo assim construído é chamado de círculo de Mohr. Círculo de Mohr para momentos de inércia
  • 26. slide 26 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Determine Ix, Iy e Ixy. Procedimento para análise
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  • 29. slide 29 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Eixos principais  Para determinar a orientação do eixo principal maior, use a trigonometria para achar o ângulo 2θ p1, medido a partir do raio OA até o eixo I positivo. Esse ângulo representa o dobro do ângulo do eixo x até o eixo do momento de inércia máximo Imáx. Tanto o ângulo no círculo, 2θp1, como o ângulo θp1, devem ser medidos no mesmo sentido. O eixo para o momento de inércia mínimo Imín é perpendicular ao eixo para Imáx. Procedimento para análise
  • 30. slide 30 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Momento de inércia da massa O momento de inércia da massa de um corpo é uma medida da resistência do corpo à aceleração angular. Considere o corpo rígido:
  • 31. slide 31 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Momento de inércia da massa Definimos o momento de inércia da massa do corpo em torno do eixo z como: Se o corpo consiste em material tendo uma densidade r, então dm = r dV.
  • 32. slide 32 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Momento de inércia da massa O momento de inércia do corpo é então calculado usando-se elementos de volume para integração; ou seja, Para a maioria das aplicações, r será uma constante, e assim esse termo pode ser fatorado da integral e a integração é então puramente uma função da geometria.
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  • 34. slide 34 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Procedimento para análise Elemento de disco  Se um elemento de disco de raio y e espessura dz é escolhido para integração, então seu volume é dV = (πy2) dz.  Nesse caso, o elemento é finito na direção radial, e consequentemente seus pontos não se encontram todos na mesma distância radial r do eixo z. Como resultado, as equações 10.13 ou 10.14 não podem ser usadas para determinar Iz. Ao invés disso, para realizar a integração usando esse elemento, é necessário primeiro determinar o momento de inércia do elemento em torno do eixo z e depois integrar esse resultado.
  • 35. slide 35 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Se o momento de inércia do corpo em torno de um eixo que passa pelo centro de massa do corpo for conhecido, então o momento de inércia em torno de qualquer outro eixo paralelo pode ser determinado usando o teorema dos eixos paralelos. Teorema dos eixos paralelos
  • 36. slide 36 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. O momento de inércia em torno do eixo z é: Raio de giração Ocasionalmente, o momento de inércia de um corpo em torno de um eixo especificado é relatado nos manuais usando o raio de giração, k. Teorema dos eixos paralelos
  • 37. slide 37 © 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.  A adição algébrica é necessária porque uma parte composta deve ser considerada uma quantidade negativa se já tiver sido incluída em outra parte.  Além disso, o teorema dos eixos paralelos é necessário para os cálculos se o centro de massa de cada parte composta não está no eixo z. Corpos compostos