O documento discute a cooperação entre programas de pós-graduação em enfermagem no Brasil. Ele descreve vários programas federais que incentivam a cooperação, como DINTER, MINTER e PROCAD. Também analisa as semelhanças entre as linhas de pesquisa dos programas e tendências para o futuro, como compreender a cooperação como um compromisso estratégico de longo prazo em vez de parcerias eventuais.
1. Cooperação entre os Programas
de Pós-Graduação em
Enfermagem no Brasil
Alacoque Lorenzini Erdmann
Coordenadora da Área de Enfermagem na Capes 2008-2010
Josicelia Dumêt Fernandes
Coordenadora Adjunta da Área de Enfermagem da Capes 2008-2010
2. O MODELO BRASILEIRO DE FORMAÇÃO DE
CIENTISTAS
Ciclo virtuoso da ciência brasileira
Iniciação
Científica
Formação de
Grupos de Pesquisa
Pós-Graduação
Cooperações
3. expansão e
fortalecimento
da pós-graduação
capacitação de
docentes
do ensino superior
formação de pessoal
de alto nível, necessário
ao desenvolvimento do país
formação e consolidação
de grupos de pesquisa
REDUÇÃO AS DESIGUALDADES REGIONAIS E
INTRA-REGIONAIS ATRAVÉS DA:
COOPERAÇÃO ACADÊMICA ENTRE PROGRAMAS
4. OBJETIVOS DA COOPERAÇÃO ACADÊMICA
► Promover a formação de recursos humanos de
alto nível, através de projetos conjuntos
de ensino e pesquisa.
► Intensificar o intercâmbio científico entre os
PPG, através do envolvimento de equipes
acadêmicas de diversas instituições de ensino e
de pesquisa.
► Promover a consolidação de PPG.
5. Programas destinados a qualificação, cooperação
interinstitucional e mobilidade de pessoal de alto
nível em temas estratégicos:
DINTER e MINTER
Casadinho
Associações
PROCAD
Programas de acordos
bilaterais que financiam
projetos conjuntos
Programa
Institucional de
capacitação
docente e técnica
PICDT
Programa de
Qualificação
Institucional PQI
6. DOUTORADO E MESTRADO INTERINSTITUCIONAL
DINTER e MINTER
•Capacitar recursos humanos através de parcerias
com PPG já consolidados;
•Oferecer a uma turma de alunos a formação em
nível de D ou M, sob condições especiais;
•Viabilizar a formação ss fora dos grandes centros
de ensino e pesquisa, carentes de RH de alto nível;
7. DOUTORADO E MESTRADO INTERINSTITUCIONAL
DINTER e MINTER
Estimular o potencial dos PPG consolidados para:
•Fortalecer e estabelecer condições para criação de
novos cursos de PG, via formação de RH em bloco;
•Subsidiar a nucleação e fortalecimento de grupos
de ensino e pesquisa;
8. DOUTORADO E MESTRADO INTERINSTITUCIONAL
DINTER e MINTER
Estimular o potencial dos PPG consolidados para:
•Possibilitar a criação e fortalecimento, nas
instituições atendidas, de LP que respondam a
necessidades regionais;
•Promover parcerias duradouras entre programas
de PG ou grupos de ensino e pesquisa em estágios
distintos de desenvolvimento.
9. PROGRAMA DE COOPERAÇÃO ACADÊMICA
PROCAD – ação novas fronteiras da pós-graduação
•Apoio a projetos conjuntos de ensino e pesquisa
em instituições distintas, estimulando a formação
pós-graduada, a mobilidade docente e discente, e a
fixação de pesquisadores nas regiões norte,
nordeste e centro-oeste.
•Caracterizam-se pela implantação de redes de
cooperação acadêmica no país entre PPG em
diferentes estágios de consolidação.
10. CASADINHO
Missões de intercâmbio de estudantes de M e D, no
fortalecimento de LP;
Inserção de recém-doutores nos PPG:
Programa de Absorção Temporária de
Doutores (PRODOC)
Programa Especial de Retorno à Instituição de
Origem (PROGEM)
11. Envolvem treinamento de pesquisadores e
estudantes, assim como o desenvolvimento
de PPq conjuntos, co-financiados por
agências de fomento:
►Missões de estudo (M e D sanduíche).
►Missões de docência e pesquisa.
►Estágio pós-doutoral.
ACORDOS BILATERAIS QUE OPERACIONALIZAM A
COOPERAÇÃO ACADÊMICA
12. ►Respaldam a pesquisa, o treinamento e o
intercâmbio de informações.
►Asseguram a implementação das ações
necessárias às redes de cooperação e a,
conseqüente, elevação da qualidade do
ensino da graduação e da pós-graduação.
COOPERAÇÕES ACADÊMICAS
19. NÚMERO DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO
EM 2007
ÁREAS NÍVEL
M D
TOTAL
Todas as áreas 1954 1211 3165
Grande área da
saúde
423 269 692
Área de
Enfermagem
31 14 45
20. Como se apresenta, hoje, a cooperação
entre os Programas de Pós-Graduação
em Enfermagem no Brasil?
24. Parcerias entre PPGENF da mesma região
Parcerias entre PPGENF do mesmo estado
Cooperações Internacionais
Parcerias entre PPGENF de regiões diferentes
PARCERIAS ENTRE PPGENF
25. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ENFERMAGEM:
Programas / Cursos / AC / LP / PPq
Programas 32
Cursos 45
Áreas de Concentração 38
Linhas de Pesquisa 112
Projetos de Pesquisa 1040
26. Processo de cuidar
em Saúde e
Enfermagem
20
Educação em Saúde
e Enfermagem
13
Administração
Gerenciamento
Gestão em Saúde e
Enfermagem
13
Políticas e práticas
em Saúde e
Enfermagem
10
Trabalho em Saúde
e Enfermagem
06
Enfermagem em
Saúde Coletiva
06
SEMELHANÇAS ENTRE LINHAS DE PESQUISA
DOS PPGENF
27. Saúde da Mulher
Gênero
06
Tecnologias em
Enfermagem
05
Concepções
Fundamentos
Teórico-filosóficos
Em saúde e
Enfermagem
05
Ética e Exercício da
Enfermagem
05
Enfermagem na
atenção
à saúde da criança
e do adolescente
05
Enfermagem na
atenção à
saúde mental
05
SEMELHANÇAS ENTRE LINHAS DE PESQUISA
DOS PPGENF
28. Enfermagem, Saúde e
Sociedade
04
Enfermagem na
atenção á saúde da
Família
04
Processo
saúde-doença
04
Estudos históricos
da enfermagem
04
Enfermagem na
atenção à saúde
do adulto e do
idoso
03
Informação
Comunicação
em Enfermagem
03
SEMELHANÇAS ENTRE LINHAS DE PESQUISA
DOS PPGENF
29. SEMELHANÇAS ENTRE LINHAS DE PESQUISA
DOS PPGENF
DESENVOLVIMENTO
DE PPq COMUNS EM UMA
DETERMINADA TEMÁTICA, BUSCANDO
A SOLUÇÃO DOS DESAFIOS EDUCACIONAIS,
CIENTÍFICOS, TECNOLÓGICOS,
ECONÔMICOS E SOCIAIS
DO PAÍS
30. Cooperações devem ser apreendidas como
instrumentos de compromissos estratégicos e
duradouros, em lugar de parcerias baseadas em
colaborações eventuais de curto prazo.
Cooperações devem assumir o significado de
de apoio científico e acadêmico entre os PPG
em lugar de “doação”.
TENDÊNCIAS
31. Cooperações devem proporcionar espaços para o
ensino e a pesquisa de ambos os lados, além do
intercâmbio de experiências.
Cooperações devem se caracterizar por
responsabilidade conjunta e balanceada, onde ambos
os lados têm o dever de buscar o desenvolvimento
da PG.
TENDÊNCIAS
32. Cooperações devem continuar como importantes
instrumentos para o desenvolvimento acadêmico,
onde:
• os PPG já consolidados procurem se
convencer de que os em desenvolvimento podem
ser parceiros, de fato.
•os PPG em desenvolvimento devem estar
preparados para favorecer a operacionalização
e partilhar custos.
TENDÊNCIAS
33. O Brasil é conhecido através:
Futebol Carnaval Café
Amazonia
Com Inovação, Tecnologia e Produtividade
… Mas há um novo lado do Brasil ...