O Dia Digital - Equatorial "dá choque" no bolso do alagoano

Alagoas l 13 a 19 de setembro I ano 08 I nº 394 l 2020 redação 82 3023.2092 I e-mail redacao@odia-al.com.br
ATIRARCOMPÓLVORADOPOVO:JHC,NIVALDOALBUQUERQUEESÉRGIOTOLEDOPERDOAMR$1BILHÃODASIGREJAS
SEGUNDONA
Novo técnico
do CSA quer
“soltar o Azulão”
na sequência da
Série do B
do Brasileiro
Rodrigues
As ações preventivas com a abordagem dos coletivos e revista aos passageiros ajudaram a zerar esse tipo de crime
3
10
ÔNIBUS URBANOS
90 dias sem assaltosAs ações da Segurança
Pública em Alagoas têm dado
um abalo na criminalidade.
Pela terceira vez consecutiva,
os ataques a ônibus foram
zerados num período de 30
dias. Em junho, julho e agosto
nenhum assaltante atacou
rodoviários ou passageiros
em Maceió. Patrões, emprega-
dos e os usuários vibram com
esse resultado e parabenizam
a atuação das Polícias Civil e
Militar. As abordagens com
revistas foram intensificadas,
bem como a presença da PM
nos pontos de ônibus. Zero
assaltos em 90 dias. 4
MEIOAMBIENTEMEIOAMBIENTEMEIOAMBIENTEMEIOAMBIENTEMEIOAMBIENTEMEIOAMBIENTE
CAMPUSCAMPUSCAMPUSCAMPUS
PedroCabr
al
Envie critica e sugestão para ndsvcampus@gmail.com
Dois
dedos
de
prosa
Hoje trazemos um
material de utili-
dade pública e, vez
em quando agregare-
mos outros com infor-
mações que poderão
ajudar a combater a
destruição do meio
ambiente. É de autoria
de um grande cola-
borador de Campus,
o Professor e artista
Eduardo Bastos. Saiba
o que fazer com seu
pneu.
Vamos ler!
Um abraço,
Sávio Almeida
PNEUS: IMPACTOS
E SOLUÇÕES
Serviços de reparos
nas ruas de Maceió
PREFEITURA FAZ
7
Campus vem dando uma
pausa nos temas mais liga-
dos à pandemia, e fala esta
semana sobre meio ambiente.
Assunto tão em voga nesses
dias de políticas difíceis para
a sustentabilidade. A aborda-
gem desta edição será sobre
pneus. Quem tem um carro
tem, pelo menos, quatro
pneus. E o que fazer quando
eles não servirem mais?
CAMPUS
O que fazer
com os pneus
após o uso
nos carros?
Ascom/SSP

2 O DIA ALAGOAS l 13 a 19 de setembro I 2020
EXPRESSÃO redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
CNPJ 07.847.607/0001-50 l Rua Pedro Oliveira Rocha, 189, 2º andar, sala 210 - Farol - Maceió - AL - CEP 57057-560 - E-mail: redacao@odia-al.com.br - Fone: 3023.2092
Para anunciar,
ligue 3023.2092
EXPEDIENTE
ElianePereira
Diretora-Executiva
DeraldoFrancisco
Editor-Geral
Conselho Editorial Jackson de Lima Neto JoséAlberto Costa JorgeVieiraODiaAlagoas
Elly Mendes (ellymendes71@gmail.com)
O
termo profes-
sor se refere
a toda pessoa
que se dedica ao ensino de uma
determinada ciência ou arte.
Para alavancar na profissão
como docente, é extremamente
necessário possuir habilidades
pedagógicas para realizar essa
função, porque necessariamente
qualquer processo de educação é
um fenômeno sociocultural, além
de ser uma atividade especifica-
mente humana.
Segundo Paulo Freire, (2005,
p. 92): “O professor que não leve
a sério sua formação, que não
estude, que não se esforce para
estar à altura de sua tarefa, não
tem força moral para coordenar
as atividades de sua classe. Pois
[...] a incompetência profissio-
nal desqualifica a autoridade do
professor”.
Com o advento das aulas
remotas decorrente da pandemia
do coronavírus, grande parte dos
estudantes das redes pública e
particular está tendo aulas em
casaatravésdosrecursostecnoló-
gicos. Entretanto, temos diversos
relatos de pais, responsáveis e
familiares se “queixando” de ter
que acompanhar essas aulas, pois
dependendo da idade do estu-
dante, é imprescindível o auxílio
de um adulto.
Maria é professora da Educa-
ção Infantil e do Ensino Funda-
mental I. Está trabalhando de
casa com seus alunos, através das
aulasremotas.Mariatemumfilho
de oito anos que está cursando o
segundo ano do Ensino Funda-
mental I, através das aulas online.
Contudo, ela relata que precisa
dispordeduashorasdiariamente
para acompanhar seu filho pois
ele ainda não domina os recursos
tecnológicos sozinho.
“Eu acho louvável que os
estudantes estejam tendo aulas
online. Meu filho é um deles. Sei
tambémquenemtodososalunos
têm acesso e condições aos meios
tecnológicos, o que agrava ainda
mais a desigualdade social. Mas,
sinceramente, o fato de ter que
trabalhardecasaatravésdainter-
net, acompanhar meus alunos,
preparar e planejar minhas aulas
de forma atraente, motivadora e
interessante, requer muito traba-
lho e compromisso. Conside-
rando o fato de que preciso me
adequar diariamente aos novos
métodos e recursos midiáticos! E
além de tudo isso, ainda preciso
ter que acompanhar e orientar
meu filho em suas aulas. Não é
fácil. Confesso que me falta paci-
ência.As vezes me pego gritando
com ele. Tento me policiar, mas
o estresse tem me perturbado.
Sinto que estou sendo austera e,
sinceramente, como professora
me deparo diante de situações
constrangedoras, pois é impos-
sível não avaliar o seu colega de
trabalho. Isto é, a professora de
meufilhotemumadidáticatotal-
mente diferenciada daquela em
que eu acredito para uma melhor
rentabilidade da criança e da
produção do conhecimento. As
aulas online também estão possi-
bilitando, mesmo de forma alea-
tória, que os professores sejam
avaliados em sua capacidade
profissional pelos familiares
de seus alunos. O que eu tenho
feito com a professora de meu
filho, certamente está sendo feito
comigo pelos pais e familiares
de meus alunos. É uma situação
delicada. Se faz necessário todo
um profissionalismo inerente
ao ato de educar e a busca pelo
aprendizado. Espero que as
aulas presenciais não voltem
esse ano. O perigo de contágio
e mortes causados pela covid-19
ainda é preocupante. Prefiro que
as aulas continuem de maneira
online para nossa própria segu-
rança. Sinto pelos alunos que não
tem acesso a elas, mas as institui-
ções de ensino estão realizando a
busca ativa escolar para inserir o
maiornúmeropossíveldealunos
ao ensino remoto. Os que não
dispõem de internet, as escolas
estão possibilitando a entrega de
atividades impressas. Estamos
todos numa luta ferrenha para
que todos sejam contemplados
com a possibilidade de continuar
estudando. Eu tenho consciência
que preciso ter mais paciência
no acompanhamento das aulas
de meu filho, pois como já diz o
velho provérbio popular: casa de
ferreiro, espeto de pau!
REFERÊNCIA
FREIRE, Paulo. Pedagogia da
autonomia: saberes necessários à
prática educativa. São Paulo: Paz
e Terra, 1996 (Coleção Leitura).
Em casa de ferreiro, o espeto é de pau!
A
a l t a d o
p r e ç o d e
d i v e r s o s
produtos devido à inflação,
principalmente neste perí-
odo de pandemia é o assunto
do momento da população
brasileira. Um dos produtos
que chamou mais atenção
pela elevação substancial de
seu valor foi o arroz que no
período de 12 meses teve um
aumento de mais de 120%.
Diversas são as nuances
que envolvem o aumento
dos preços de muitos
produtos, mas os alimentos
são os que mais impactam a
sociedade, principalmente
para a classe média e classe
baixa, já que o poder aqui-
sitivo de seu salário fica
impactado pela elevação
dos preços desses produtos
tão básicos.
Uma dessas nuances é o
preço do dólar. Por exem-
plo, quando o “pão nosso
de cada dia” fica mais caro
é devido à supervaloriza-
ção da moeda americana em
detrimento do real, já que o
Brasil importa muito trigo
(farinha), que é comprada
em dólar. No caso do arroz o
caminho é o inverso, como o
Brasil exporta o arroz e este
é vendido em dólar, o valor
alto da moeda faz com que
os produtores exportem mais
e, para compensar aquilo
que não podem exportar
devido ao abastecimento do
mercado interno, aumentam
o preço dentro do país. Um
outro fator que se deve levar
em consideração são a safra e
o estoque de grãos.
Para tentar frear essa
alta de preços e controlar a
inflação o governo federal
começou a tomar medidas
de regular o mercado, como
zerar a alíquota do imposto
sobre importações visando
fazer com que o país possa
comprar arroz e equilibrar
o estoque e segurar o preço.
Mas a medida que mais vem
chamando a atenção foi o fato
de o Presidente autorizar o
Ministro da Justiça a notificar
os supermercados a infor-
marem as razões pelas quais
aumentaram os valores.
Tal medida é que remete
a lembranças de quem viveu
no final da década de 80 em
que Sarney tentou contro-
lar o preço dos produtos
nos mercados incentivando
a população a fiscalizar os
preços, denunciar e a Polícia
Federal até interditar super-
mercados. O resultado dessa
medida foi o agravamento
da inflação, principalmente
através do desabastecimento
do mercado interno, com o
boicote de empresários que
deixaram de colocar produ-
tos em suas prateleiras.
Causa estranheza um
Presidente que se elegeu com
um discurso liberal na econo-
mia, interferir diretamente
no mercado que, segundo a
maior parte das teorias libe-
rais capitalistas, o mercado
capitalista se autorregula e o
Estado não deve interferir.
Não é de hoje que Bolso-
naro toma medidas que
destoam de seu discurso de
campanhaoudevidapública.
Discurso apenas, como já
vimos em outros momentos
aqui nesse mesmo espaço de
leitura como, por exemplo,
sobre corrupção.
É preciso sim que o
governo, através de sua
equipe econômica, tome
medidas que venham a
controlar a inflação, visando
fazer com que o brasileiro
principalmente das classes
mais baixas não seja impac-
tado de forma cruel pela alta
dos preços, mas a construção
de medidas que tenham esse
objetivo não devem se basear
emmedidasquesabemosque
não deram certo em tempos
passados.
Liberal de goela

Ariel Cipola
Repórter
O
Congresso
N a c i o n a l
aprovou um
projeto que pode anular apro-
ximadamente R$ 1 bilhão em
dívidas tributárias de igrejas
queseacumularamapósfisca-
lizações e multas aplicadas
pela Receita Federal. O texto
segue para sanção ou veto
do presidente Jair Bolsonaro,
que tem a bancada evangélica
como alicerce político do seu
governo. O trecho foi incluído
pelo deputado David Soares
(DEM-SP), em um projeto
de lei que permite o uso de
recursos economizados no
pagamento de precatórios no
combate à Covid-19.
A bancada alagoana da
Câmara Federal, em sua
maioria, votou favorável ao
“perdão”. Dos deputados que
participaram da sessão no dia
15 de julho, 3 votaram a favor
– JHC (PSB), Nivaldo Albu-
querque(PTB)eSérgioToledo
(PL) – dois contra – Paulão
(PT) e Tereza Nelma (PSDB)
– e 4 ausentes – Arthur Lira
(PP), Isnaldo Bulhões (MDB),
Marx Beltrão (PSD) e Severino
Pessoa (Republicanos). No
total, foram 345 votos a favor
da emenda (sim), 125 contra
(não), e duas abstenções.
Mesmo com orientação
contrária à proposta, o PT,
PSDB,PDT,Novo,PsoleRede,
não conseguiram unanimi-
dade. O PSD e PSB liberaram
suas bancadas e os demais
partidos orientaram favora-
velmente.Oúnicopartidoque
conseguiuovotocontrárioem
sua totalidade foi o Psol.
3O DIA ALAGOAS l 13 a 19 de setembro I 2020
PODER redação 82 3023.2092
JHC argumentou que se voto seguiu seu entendimento jurídico; Paulão citou interpretação da Constituição Federal
Fazenda Nacional recomenda veto à proposta
A Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional (PGFN),
órgão ligado ao Ministério
da Economia, recomendou
ao governo o veto à proposta.
Segundo a emenda, as igre-
jas; ficariam isentas do paga-
mento da Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido (CSLL);
seriam anistiadas das multas
recebidas por não pagar a
CSLL; seriam anistiadas das
autuações por não pagar a
contribuição previdenciária.
De acordo com o parecer
da PGFN, a emenda é incons-
titucional, por determinar
renúncia de tributos sem
apontar compensações na
receita.
“Nãopareceserpossívelao
legislador,diantedoprincípio
da isonomia e da capacidade
contributiva, que desonere
ou renuncie a receitas públi-
cas sem estar albergado em
valores de envergadura cons-
titucional, que parecem não
se mostrarem presentes no
caso”, afirmou o órgão no
parecer.
APGFNtambémsalientou
que a emenda não tem relação
comotemadoprojeto.“Regis-
tre-se ainda, que a proposta
substitutiva ora analisada não
guarda pertinência temática
com o PL em andamento [...]
O que, no mínimo, contra-
ria a boa técnica legislativa”,
completou o órgão.
A reportagem entrou em
contato com os deputados
alagoanos – através da asses-
soria - que não participa-
ram da votação para saber o
porquê de os parlamentares
terem faltado à sessão. Até
o fechamento desta edição
nenhum deles tinha apresen-
tado justificativa.
“São dívidas previdenciárias”, diz Paulão
O deputado federal
Paulão, explica que na
Constituição de 1988 existe
uma cláusula que isenta os
templos religiosos de paga-
rem tributos, mas o que está
em discussão, em sua maio-
ria, são dívidas previdenciá-
rias. “Não existe a discussão
de isenção de tributos, esse
mérito foi discutido em 88.
O que foi discutido são dívi-
das do sistema previdenciá-
rio, que gira em torno de um
bilhão de reais. No meu caso
eu votei contra, mas não
houve consenso. A oposição
de uma maneira geral reco-
mendou o voto contrário,
mesmo assim não atingiu a
maioria”, explicou Paulão.
JHCafirmaqueoseuvoto
foi orientado pela sua forma-
ção enquanto advogado.
Ele, assim como Paulão,
citou a Constituição Fede-
ral, no artigo que estabelece
a imunidade tributária das
religiões. “Nesse sentido,
trata-se do restabelecimento
da autoridade constitucio-
nal. Essa é, aliás, a interpre-
tação do próprio Supremo
Tribunal Federal. Esse
mandamento da Constitui-
ção foi um reconhecimento
do constituinte originário do
relevante trabalho social que
essas entidades desempe-
nham. Pode-se concordar ou
discordar da Constituição, o
que não se pode admitir é
que eventual discordância
implique em desobediência
à Carta” disse JHC.
NO SENADO
A proposta seguiu para
o Senado, e foi aprovada
quase um mês depois, no dia
18 de agosto. O relator foi o
senador alagoano, Rodrigo
Cunha (PSDB-AL), que
apenas chancelou o texto –
durante votação simbólica
- aprovado pelos deputados.
O autor da emenda,
deputado David Soares,
justificou dizendo que o
pagamento de tributos
“penaliza os templos”.
David é filho do missionário
da Igreja Internacional da
Graça de Deus, R. R. Soares.
A instituição religiosa da
família Soares tem R$ 37,8
milhões inscritos na Dívida
Ativa da União, além de
outros débitos milionários
que ainda estão em fase de
cobrança administrativa
pela Receita. Estima-se que
o total do débito ultrapasse
os R$ 100 milhões.
AssessoriaPT
CâmaraFederal
JHC, Nivaldo e Toledo perdoam
R$ 1 bi de igrejas evangélicas
ATIRAR COM A PÓLVORA ALHEIA: três deputados deAlagoas votaram pelo perdão; dois,contra e quatro faltaram à sessão

Para o presidente em
exercício do Sindicato dos
Trabalhadores em Trans-
portes Rodoviários (Sint-
tro), Hernande Santos, o
que antes era impossível
– zerar os assaltos a ônibus
– se tornou realidade e hoje
já são 90 dias nesse cenário
nunca antes imaginado.
“O assalto a coletivo
urbano trazia um trauma
psicológico enorme para os
rodoviários, muitos fica-
vam de licença e outros nem
retornavam ao posto de
trabalho, mas agora conse-
guimos entrar nos ônibus
com a certeza que saímos de
casa e retornaremos em paz.
Agradecemos e parabeniza-
mos a Secretaria de Segu-
rança Pública e todos os
policiais pelo serviço pres-
tado, que é essencial para
vida do cidadão”, afirmou.
SETOR SATISFEITO
O presidente do Sindi-
cato das Empresas de Trans-
porte Urbano (Sinturb),
Guilherme Borges, define
como uma marca histórica
o resultado dos três últi-
mos meses, principalmente
para o cenário de pandemia
em que se vive, e garantiu
que o Sinturb continuará
sendo parceiro da Segu-
rança Pública, contribuindo
com informações e com as
câmeras de videomonitora-
mento.
“Ficamos cada dia mais
satisfeitos com os resulta-
dos do trabalho integrado
das polícias e por saber que
esse resultado leva para o
passageiro e rodoviário não
só a sensação de segurança,
mas garante, de fato, uma
viagem tranquila dentro dos
ônibus que fazem o trans-
porte coletivo de Maceió”,
disse.
Vinícius Teodósio
Ascom
A
Secretaria
de Estado
Segurança
Pública (SSP) segue comba-
tendo e conseguindo redu-
zir diversos indicadores
criminais em Alagoas. Um
dos que mais atinge o dia a
dia do trabalhador é justa-
mente o que apresenta maior
redução nos últimos meses,
segundo dados do Núcleo de
Estatística e Análise Crimi-
nal (NEAC): Maceió não
registrou nenhum assalto a
ônibus no mês de agosto.
Para comparação, em
agosto de 2019 só foi regis-
trado um assalto a coletivo
urbano. No mesmo mês de
2020, nenhuma ocorrência
foi registrada. Com esse
resultado, a capital alagoana
está há três meses sem assal-
tos a ônibus.
De acordo com dados
estatísticos da SSP, o resul-
tado também é positivo
no acumulado de janeiro
a agosto de 2020, quando
foram registradas 38 ocor-
rências. Já em 2019, foram
contabilizados 70 assaltos
no mesmo período, o que
aponta uma redução de
45,7% este ano.
O secretário da pasta,
Lima Júnior, diz que o Estado
“briga” com os melhores
números da história e afirma
que fazer com que as ocor-
rências caiam ainda mais é
um desafio que só é enfren-
tado de maneira integrada
pelas forças da Segurança
Pública.
“As polícias Civil e Militar
continuam atuando de forma
muito presente para coibir
esse tipo de crime, principal-
mente durante a pandemia,
e a prova desse trabalho é o
resultado que obtemos hoje,
três meses consecutivos sem
assaltos. Parabenizo a todos
os policiais que diariamente
lutam para garantir a segu-
rança da população e agra-
deço a parceria das empresas
de ônibus e dos rodoviários”,
disse.
Sem ataques,sem trauma aos rodoviários
Ascom/SSP
ESTADO redação 82 3023.2092
SSP chega a três meses com
“zero assalto” a ônibus
MARCA HISTÓRICA: Ações integradas do Governo do Estado resultam em queda expressiva das ocorrências em coletivos
As abordagens aos ônibus urbanos,com a revista dos passageiros tem contribuído para zerar os casos de assaltos

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redação 82 3023.2092

TIMTIM | O empresário de
sucesso Ferreira Hora é o
aniversariante mais festejado
desta terça-feira,dia 15.
Parabéns, amigo!
Omercado imobiliário tem registrado um
aquecimento, apesar da pandemia.
A venda e aluguel de imóveis usados, em
junho,foi a maior dos últimos cinco meses:
10% superiores à média registrada em
fevereiro, quando o país ainda não havia
registrado casos de covid-19. É o que
apontalevantamentodoPaineldoMercado
Imobiliário(PMI).
Este cenário também puxou um forte
aumento na procura pelo Seguro de Fiança
Locatícia, que vem crescendo em vendas
ano a ano. De acordo com dados do Sind-
seg/SP (Sindicato das Empresas de Segu-
ros Privados de São Paulo), no primeiro
semestre de 2020, foram vendidos no
Brasil mais de R$ 360 milhões em prêmios
de seguro, superando em mais de 50% o
que foi comercializado no mesmo período
de2019.NoNorteeNordeste,foramvendi-
dos R$ 8 milhões em prêmios do produto,
umacréscimode25,5%emrelaçãoaoano
passado.
Mas você sabe exatamente o que é um
Seguro Fiança Locatícia? Quais as prin-
cipais características desse produto? É
exatamente sobre isso que vamos falar
em nossa coluna de hoje!Vamos entender
comofuncionaesseseguro!
Afinal o que é Seguro Fiança Locatí-
cia?
Osegurodefiançalocatíciasubstituiofiador
e garante ao proprietário de imóvel urbano
(locador) o recebimento dos aluguéis e
encargos vencidos e não pagos pelo inqui-
lino. Este, por sua vez, ganha agilidade na
aprovaçãodasuapropostadealuguel.
Quais as principais características
desseseguro?
O seguro é regulado por normas específi-
cas, principalmente pela Lei do Inquilinato
que define e limita as garantias de locação.
As regras gerais do seguro de fiança loca-
tícia foram estabelecidas pela Resolução
nº 202,de 2008,do Conselho Nacional de
SegurosPrivados(CNSP).
Entre as principais características está a
proibição de um mesmo contrato de loca-
ção ter mais de um seguro desse tipo.
Também determina que o prazo de vigên-
cia das garantias do seguro seja o mesmo
do contrato de locação. Quem paga este
seguro é o inquilino, seja pessoa física ou
jurídica.
Que tipos de imóveis podem contra-
tar?
Pode ser contratado para aluguéis de
imóveis urbanos residenciais, comerciais
e não residenciais (consultórios,escritórios
etc).Osegurodefiançalocatíciadispensaa
necessidadedeoinquilinobuscarumfiador
eevitaqueocandidatoaoimóveldesfalque
suas economias para reunir dinheiro equi-
valente a três ou mais meses de aluguel,
supondoquesejanecessáriofazerdepósito
(caução)comogarantiaparaolocador.
Este tipo de seguro,no entanto,não exime
o inquilino inadimplente de pagar o que
deve.A seguradora,que pagou o aluguel e
encargosparaodonodoimóvel(segurado),
vaibuscaroreembolsodototalquegastou,
cobrandoadívidadoinquilinoinadimplente.
Acobrançapoderáserjudicial,inclusive.
O seguro de fiança locatícia é garan-
tia de aprovação do candidato ao
aluguel?
Não.A proposta do seguro de fiança loca-
tícia pode não ser aprovada se o candidato
tiver, por exemplo, o nome inscrito em
instituição de proteção ao crédito. Outro
motivo de recusa é quando a seguradora
avaliaqueocandidatonãotemcapacidade
de pagamento do aluguel.A avaliação da
seguradora sobre o cadastro do inquilino
se assemelha à realizada por instituições
decrédito.
Qual é a renda necessária para apro-
vaçãodocadastrodofuturoinquilino?
Geralmente o candidato a locatário deve
comprovarrendamensalequivalenteatrês
ouquatrovezesovalordoaluguel.Écomum
as seguradoras aceitarem composição de
renda de até três pessoas que venham ou
nãoamorarnoimóvel.
Quais são as vantagens do seguro de
fiança locatícia em relação às demais
opções?
Um negócio só é bom quando atende aos
interesses de todas as partes. No caso do
seguro de fiança locatícia, tanto inquilinos
comoproprietárioseimobiliáriastêmvanta-
gens.
Vantagensparaoinquilino
• Evita o constrangimento de buscar um
fiador.
• Evita o desembolso imediato da caução
(depósito equivalente a três vezes o valor
mensaldoaluguel).
•Parcelamentodoprêmio.
•Algumas seguradoras oferecem cobertu-
ras extras para o inquilino, como descon-
tos em transportadoras para a mudança e
serviços de assistência 24h,como peque-
nos reparos e limpeza de caixa d’água,
entreoutros
Vantagensparaoproprietário
• Mais rapidez no recebimento do aluguel
doimóvelgarantidopeloseguro,nocasode
atraso ou inadimplência do inquilino, sem
precisar esperar a conclusão de eventuais
processosjudiciais.
• Efetiva garantia da locação até o término
do contrato,com a certeza de que vai rece-
ber o aluguel e encargos, caso o inquilino
nãopague.
• Coberturas adicionais de danos físicos
ao imóvel, multa por rescisão contratual e
pinturacompletadoimóvel,entreoutras.
• Possibilidade de assistência jurídica da
seguradora.
Vantagensparaaimobiliária
•Dispensaaanálisedecadastro,quepassa
a ser feita pela seguradora. Isso também
elimina o risco que a imobiliária assume ao
aprovarocadastro.
• A certeza do recebimento do aluguel
garante a regularidade no recebimento da
taxadeadministraçãodoimóvel.
Quais são as outras opções para
garantiropagamentodoaluguel?
Asmaistradicionaissãofiador,emprimeiro
lugar, e, a seguir, depósito (ou caução).
Emboraapreferênciaaindasejapelofiador,
a procura pelo seguro vem aumentando.
Entre as causas dessa tendência estão
a dificuldade de conseguir um fiador e
as restrições feitas por proprietários de
imóveis que não gostam da possibilidade
de receberem aluguéis atrasados só após
a conclusão de eventual ação de despejo
doinquilino.
O depósito também deixa relutantes
proprietários que avaliam três meses de
garantia de aluguel tempo insuficiente, no
caso de ser necessária ação judicial para
retomadadoimóvel.
Das alternativas de garantia do rece-
bimentodoaluguel,qualdelastendea
teraceitaçãocrescente?
O seguro de fiança locatícia apresenta,
gradativamente, aumento de participação
no mercado de locação,com consequente
reduçãodasmodalidadesmaistradicionais.
Administradorasdeimóveis,principalmente
de grandes centros urbanos, orientam os
proprietários,seus clientes,a optarem pelo
segurodefiançalocatícia.
O depósito (ou caução), apesar de ser a
segunda opção mais utilizada,é visto como
umagarantiainsuficienteparacobrirpreju-
ízos de eventual inadimplência do inquilino.
Os valores depositados são corresponden-
tes a três meses de aluguel, no máximo,
enquanto o prazo de conclusão judicial de
umaaçãodedespejoébemmaior.
Conclusão
Emsuma,osegurofiançalocatíciasubstitui
o fiador no caso de locações residenciais
e comerciais, abrangendo a totalidade
das obrigações do locatário Com a Fiança
Locatícia, fica garantido o pagamento de
indenização,aosegurado,dosprejuízosque
venha a sofrer em decorrência da inadim-
plênciadolocatárioemrelaçãoàlocaçãodo
imóvel mencionado na apólice,respeitadas
as disposições, as coberturas e os limites
definidosemcontrato.
São várias as vantagens desta proteção.
Para o inquilino, evita o constrangimento
de pedir a familiares ou amigos que sejam
seus fiadores e o desembolso imediato
da caução, além de dar mais agilidade na
aprovação do contrato. Para o estipulante,
confere segurança e comodidade nos
processos de sinistro, e para o proprietá-
rio do imóvel garante o recebimento dos
alugueis e demais encargos (se contrata-
dos),mesmo que o inquilino esteja inadim-
plente.
E aí, gostou do tema dessa semana sobre
seguro fiança locatícia? Espero que tenha
gostado.Acompanhe também nosso
quadro“MomentoSeguro”todasasquintas
feiras na rádio 98,3 FM, a partir das 7h30
e,naTVMAR (Canal 525 NET),a partir das
9h. Participem com suas perguntas! Até a
próximaseDeusquiser!Umgrandeabraço!
MOMENTO SEGURO redação 82 3023.2092
DjaildoAlmeida
Corretor de Seguros - djaildo@jaraguaseguros.com
Seguro Fiança Locatícia registra alta em emissão de prêmios em todo Brasil
EM SOCIEDADE Jailthon Sillva
jailthonsilva@yahoo.com.br
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3522-2662 / 99944-8050
SETEMBRO AMARELO I
Desde 2014 o mês de setembro foi escolhido para ser o
mês de uma das campanhas mais importantes do país: o
combate ao suicídio.Oficialmente o dia 10 de setembro é
o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.A campanha do
Setembro Amarelo tem o objetivo de prevenir e reduzir os
números de suicídio no país. O maior desafio da campa-
nha é conscientizar a sociedade em geral que problemas
como a depressão, que estão diretamente associados ao
suicídio, é uma doença e deve ser tratada como tal e não
como uma “bobeira ou falta do que fazer”.
SETEMBRO AMARELO II
Durantemuitotempoosuicídiofoiconsideradoumgrande
pecado,issodevidoàscrençasreligiosas,moraisoucultu-
rais. Isso pode estar associado com a dificuldade que as
pessoas sentem em falar abertamente sobre o assunto,
o medo ou vergonha de serem julgados. De acordo com
dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), em setembro de 2019, a cada 40 segundos uma
pessoa se suicida no mundo. Mais de 800 mil pessoas
acabam com a própria vida ao ano.No Brasil,foram regis-
trados 13.467 casos de suicídio,dos quais 10.203 foram
cometidos por homens.
SETEMBRO AMARELO III
Ainda de acordo com o relatório da OMS, as principais
formas de suicídio foram através de enforcamento,
seguida por envenenamento e o uso de armas de fogo.
A OMS, acredita que restringir o acesso destes meios a
possíveis suicidas é uma das possibilidades para reduzir
o número de casos.A organização também recomendou
que familiares e amigos fiquem atentos para identificar
possíveis sinais de um ato de suicídio e comecem imedia-
tamente o acompanhamento da vítima em situação de
risco.Além disso, o documento ressalta a importância da
criação de programas que ofereçam ajuda a pessoas que
passam por problemas na vida.
TODA ELA |A bela esteticista
Fabiana Silva carrega em sua
bagagem mais de 10 certifica-
dos com técnicas exclusivas
nacional e internacional no
procedimento estético que
está em alta para ELES e para
ELAS em dermopigmentação
repaginando olhos,lábios e
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EMALTA | Com a estética
científica em alta,um proce-
dimento capilar inovador tem
feito sucessso.EmArapi-
raca,a exclusividade é do
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Este confrade passa por uma
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MADE IN POLÔNIA | O zagueiro
brasileiroVinícius Cruz é natural
de Salvador,Bahia,de 28 anos,
busca sucesso e crescimento
no futebol Polonês,onde fechou
com o Olimpia Lewin Brzeski,
time da 4ª Liga Polonesa.E em
sua estreia no último domingo,
dia 5,marcou o seu primeiro
gol.Sucesso,Vinícius!

Da Redação
N
estasemana,
a Prefeitura
de Maceió
executou obras de manuten-
ção de vias nos bairros da
Jatiúca, Mangabeiras, Petró-
polis, Ponta Grossa e Santos
Dumont. As ações foram
executadas pela Secretaria
Municipal de Infraestrutura
(Seminfra).
As equipes da Secreta-
ria estiveram na Rua Mário
Palmeira Júnior, na Jatiúca,
onde realizaram o reparo da
via que dá acesso à Avenida
João Davino. Ainda na parte
baixa, foi feita manutenção
em dois pontos do viaduto
João Lyra, com acesso à
Avenida Álvaro Calheiros.
Foi realizada a fresagem
do asfalto, que consiste na
retirada de camadas do pavi-
mento para que seja colocado
um novo material. Já na Rua
Cabo Reis, na Ponta Grossa,
foram concluídos os serviços
de tapa-buraco.
Na parte alta da cidade,
a equipe de manutenção de
vias realizou ação de tapa-
-buraco na Travessa Enilda
Félix, que fica no Santos
Dumont. No bairro Petrópo-
lis, a Alameda José Lopes de
Albuquerque recebeu repa-
ros no pavimento.
De acordo com a Seminfra
os reparos nas vias ocorrem
durante todo o ano. Entre-
tanto, no período chuvoso,
quando aumenta a incidên-
cia de buracos, os trabalhos
do órgão são intensificados
para dar conta da grande
demanda em várias regiões
da capital.
COTIDIANO redação 82 3023.2092
Fotos:FabrícioMelo
Prefeitura faz a manutenção de
vias em vários pontos de Maceió
SEMINFRA executou obras de pavimentação na Jatiúca, Mangabeiras, Petrópolis, Ponta Grossa e Santos Dumont
Ruas de diversos bairros e até o viaduto em Mangabeiras ganharam asfalto novo,garantindo mais segurança no trânsito

“
ValdeteCalheiros
Repórter
Q
uanto vale
uma vida? A
pandemia do
coronavírus provou ao mundo
queavidanãotempreçoelevou
muitas delas, embora sem ao
menos dar-lhes chance de uma
despedida digna. Restou aos
familiares a dor da saudade, o
aconchego da lembrança e o
prejuízo emocional pelos laços
de amor serem desfeitos com
tanto sofrimento.A vida vale a
fortunaqueelaé.
Pelo menos 60% dos brasi-
leiros passaram a ter mais inte-
resse no Seguro de Vida após
a chegada da Covid-19, de
acordocomdadosdomercado.
Osegmentodossegurospassou
a valer para a população tanto
quanto a própria existência. O
cenárioimpostopelapandemia
levou outro olhar sobre seguro
de vida para dentro da socie-
dade, passando a figurar entre
osprodutosmaisdesejados.
Legislação promove mudanças nos seguros
Mercado reaﬁrma a sua importância social
O Senado aprovou, por
unanimidade, em maio, a
inclusão das mortes decorren-
tes da pandemia na cobertura
dos seguros de vida ou invali-
dez permanente. O mesmo se
aplica à assistência médica ou
hospitalar para os planos de
saúde para os casos de covid-
19.
O Projeto de Lei 2.113/2020
da senadora Mara Gabrilli
(PSDB-SP) determina que
o seguro, inclusive o já cele-
brado, não poderá conter
restrição de cobertura a qual-
quer doença ou lesão decor-
rente de emergência de saúde
pública. O texto é um substi-
tutivo ao projeto (PL 890/2020)
apresentado pelo senador
Randolfe Rodrigues (Rede-
-AP). A adoção do novo texto
foi resultado de um acordo
entre Radolfe e a relatora,
senadora Leila Barros, (PSB-
DF), em homenagem a Mara
Gabrilli, diagnosticada com a
covid-19.
O texto dispõe que o prazo
máximo para o pagamento da
indenização seja de dez dias
corridos, contados a partir da
datadeentregadadocumenta-
ção comprobatória, requerida
nos documentos contratuais e
proíbe que as operadoras do
plano de saúde e seguro de
vida suspendam ou cancelem
os contratos por falta de paga-
mento, durante o período de
emergência de saúde pública,
queseencerraem31dedezem-
bro deste ano.
O presidente da Federa-
ção Nacional dos Correto-
res de Seguros Privados e de
Resseguros, de Capitalização,
de Previdência Privada, das
EmpresasCorretorasdeSegu-
ros e de Resseguros (Fenacor),
Armando Vergílio, afirmou
que em tempos de crise como
esse, as pessoas precisam de
apoio e sentirem que elas e
suas famílias estão ampara-
das.
“O mercado de seguros
entende esse momento e é
capaz de se adaptar de acordo
com o que a situação exige,
pois o combate à pandemia
requer esforços em conjunto.
Possibilitar que o Seguro de
Vida preste assistência para
quem é acometido pelo coro-
navírusfazpartedisso”,expli-
cou lembrando que partiu da
Fenacor a iniciativa do grande
movimento que recebeu a
adesão de 95% das segurado-
ras assegurando o pagamento
daindenizaçãonossegurosde
pessoas durante a pandemia.
Para os representantes
do Sincor e da Fenacor, o
mercado de seguros reafirma
sua importância social ao se
adaptar à situação totalmente
inusitada, garantindo o paga-
mento de indenização mesmo
em caso de exclusão explícita
nas apólices.
O presidente do Sincor
chamou a atenção para o
cuidado que os interessados
em fazer Seguro de Vida:
“Procurem o Sincor para ter
certeza que estão fechando
contratocomumcorretorhabi-
litado. Apenas ele tem capaci-
dade para defender seu maior
bem: a sua vida”, alertou.
Em Alagoas, o telefone do
Sincor é 3326-1029.
`Presidente do SincorAlagoas destaca que praticamente 95% das seguradoras pagaram seguro de vida pela Covid-19
Prevenção para enfrentar as adversidades
O aposentado Milton
Peixoto, 60 anos, tem alguns
seguros, entre os quais o de
vida. “Tenho consciência que
tenho que proteger as pessoas
que amo de qualquer impre-
visto”, ponderou.
A professora Andreia
Sarmento, 35 anos, também
vê no seguro sua maior fonte
de tranquilidade para poder
enfrentar qualquer adversi-
dade que a vida lhe apresente.
O presidente do Sindicato
dos Corretores, Empresas e
Agentes de Seguros, Capita-
lização, Previdência Privada e
de Saúde de Alagoas (Sincor-
-AL), Edmilson Ribeiro, fez
um resumo bastante apro-
priado. “A pandemia trouxe
uma necessidade de preven-
ção. As pessoas estão vendo
que podem ser acometidas de
uma hora para outra. Isso traz
uma maior conscientização e
preocupação”.
ADESÕES
Ainda é baixo número
de brasileiros que tem um
seguro para proteção pessoal
efamiliarefazemumareserva
financeira para o futuro. De
acordo com o Ibope, apenas
15% da população brasileira
tem seguro de vida. Nesse
contexto, é de grande valia
que os corretores de seguros
orientem as pessoas sobre a
importância de uma prote-
ção para a renda familiar em
caso de algum infortúnio. E o
mercado garante: há seguro
de vida para solteiros, casa-
dos, pessoas com filhos, adul-
tosquesãoresponsáveispelos
seus pais.
“A questão não soa como
agradável para muita gente:
falarsobremorteeinclui-lano
planejamento financeiro não
costuma ser assunto discutido
em família. No entanto, todos
precisam se precaver dos
imprevistos. A pergunta não
é: você tem necessidade de
um seguro de vida?A questão
é:dequetipodeproteçãovocê
precisa?”, explicou o presi-
dente da entidade.
No Brasil, de forma geral,
quem tem o contrato é porque
faz parte dos benefícios dados
pelo empregador. Reivindica-
ções sindicais levaram empre-
sas a contratam o seguro
coletivamente. É um avanço,
mas o seguro de vida ideal é
aquele que atende de forma
individual cada família. Por
isso, um corretor de seguros é
fundamental.
O presidente do Sincor
lembra que o mercado segu-
rador tem um compromisso e
responsabilidade social muito
grande. Praticamente 95%
das seguradoras do mercado
pagaram o Seguro de Vida
pela covid-19.
GARANTIAS X INCERTEZAS
Para Edmilson Ribeiro,
comapandemia,aspessoasse
voltaram mais para o núcleo
familiar, o que aumentou a
preocupação e a percepção
de incertezas e o seguro de
vida é uma forma de garan-
tia. “O seguro de vida garante
uma indenização em caso de
morte acidental ou invali-
dez permanente ocasionada
por acidente. Dessa forma, se
um imprevisto acontece com
o provedor da família, por
exemplo, os demais membros
não ficam desamparados”,
adverte.
Ainda segundo Edmil-
son Ribeiro, o segurado pode
complementar sua apólice
com outras proteções para
ter mais tranquilidade, como
diárias por incapacidade
temporária, antecipação espe-
cial por doença, despesas
médico-hospitalares ou odon-
tológicas, assistência funeral
entre outras.
É muito raro no mercado
contratos com previsão de
cobertura para epidemias.
Provavelmente no ano que
vem as empresas comecem
a demandar coberturas para
epidemias. As apólices que
cobremdesastresnaturaisnão
há uma cobertura específica
para um evento como o coro-
navírus. Isso acontece porque
epidemiaéumfatorimponde-
rável que não gera um risco.
O mercado de
seguro entende
este momento
e é capaz de
se adaptar”
ESPECIAL redação 82 3023.2092
Pandemia prova o que corretores
já sabiam:“vida não tem preço”
SEGURO DE VIDA mais do que um contrato, uma garantia para o segurado e seus familiares para momentos difíceis

“C
onfesso
q u e a
palavra
que melhor define a minha
sensação quando peguei a
conta de luz foi susto. Parecia
queumacarretatinhapassado
coladinha em mim”, afirma o
professorAntônio Lima.
Eleviusuacontapassarde
cerca de R$ 198 para R$ 320.
“Eu custei a acreditar, entrei
em contato com a Equatorial
e a empresa disse que era
aquilo mesmo. Moramos eu,
a esposa e duas filhas. Minha
esposa está desempregada há
tempos e nunca foi ligada em
televisão nem tecnologias,
gosta de livros, jardinagem
e ama artesanato, ou seja,
nada que consome energia
elétrica. As filhas estão em
aulas online, cerca de quatro
horas por dia cada uma. Eu
tenho ficado uma média
de oito horas por dia no
computador. Mas as meninas
sempre ficaram em casa um
horário e no outro na escola.
Pedi que viessem olhar o meu
contador e, diz a Equatorial,
que está tudo certo com ele.
Ainda assim, estou abismado
com o valor da conta e está
realmente pesando no meu
orçamento”, assinala.
“O que me deixa mais
estarrecido com a situação é
que deveria ter acontecido
uma estabilização, ou seja,
a conta subiria, mas fica-
ria num nível estável, com
pequenas oscilações. Acon-
tece que mesmo sem mudar
os costumes desde o início
da pandemia, nem comprar
equipamentos novos e usar
a máquina de lavar roupas
apenas uma vez por semana,
os quilowatts hora foram se
multiplicam mês a mês: de
220 para 285 no primeiro mês
dapandemia,depoispara310,
343atéchegara375quilowatts
no mês e eu quase infarto
quando pego a conta”, lembra
o professor.
Limanãoéumcasoisolado.
Desdeomêsdeabril,aindano
começo do isolamento social
em função da pandemia da
Covid-19, consumidores
alagoanos começaram a notar
alta nas suas contas de ener-
gia,oquechegouaumamédia
de de 47% na virada de julho
para agosto.
Diferentedoprofessor,que
permanece em home office
com as filhas, há consumido-
res apontando que o valor da
conta chegou a ficar R$ 300
mais caro, mesmo depois de
terem deixado o teletrabalho.
MERCADO redação 82 3023.2092
Equatorial “zera” os bolsos
dos consumidores alagoanos
EM MEIO À CRISE ECONÔMICA, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica impõe contas astronômicas
ElaineeWashingtonreclamamdaaltanascontasnoretornoaotrabalhopresencial
Mesmoforadecasa,contadeluzsemantémalta
De acordo com a adminis-
tradora Elaine Maia, até o mês
deabril,elaestavapagando,em
média, R$ 500 de consumo de
energia. Mas, a partir de julho,
ela passou a observar um enca-
recimento na conta. “Os valo-
res estavam se mantendo, mas
com a chegada de julho minha
conta, que estava dando R$
500,passouparaR$800eveioo
mesmo valor em agosto. Sendo
que não estamos consumindo
mais. Não deixamos nem o ar
condicionado ligado durante o
dia”,afirma.
Elaine diz que está no
aguardo da conta do próximo
mêsparaavaliarseovalorconti-
nuará a subir. Segundo a admi-
nistradora,semaisumaumento
forobservado,elabuscaráresol-
ver a situação diretamente com
a Equatorial e, se for preciso,
de forma judicial. Elaine deixa
claro,ainda,quemuitosamigos
próximos também estão recla-
mandodaaltanacontadeluz.
Comoécalculadaatarifaequaisos‘vilões’
Engenheiromantémconsumodohomeofﬁce
Daniel Macedo, presidente
da empresa júnior Renotec (@
renotecjr), da Universidade
FederaldeAlagoas,queéacadê-
mico de Engenharia de Ener-
gia, explica que a conta de luz
corresponde“àtarifadeenergia,
que é calculada através de uma
série de valores que, quando
aplicados,remuneramoserviço,
viabilizam a estrutura para
manter o serviço e criam incen-
tivos para eficiência. A Aneel
divide os custos e: parcela A,
queéacompraetransmissãode
energia mais os encargos seto-
riais, cerca de 53,5% do total da
tarifa;aparcelaB,adistribuição
de energia, que é 17% do total
datarifa.Osoutros29,5%sãoos
tributos”,detalha.
Ele lembra que os gastos
podemtersidoelevadosporque,
com mais tempo em casa, a
tendência é usar mais eletrodo-
mésticos e eletrônicos. “Mas se
os hábitos mudaram pouco e a
conta continua subindo expo-
nencialmente, é essencial veri-
ficar se está ocorrendo ‘fuga de
energia’ ou alguma falha para
nãopagarmaisdoqueodevido.
ARenotecfazestetipodeavalia-
ção e pode apresentar modelos
que barateiem o consumo”,
defendeMacedo.
O vice-presidente da
Renotec, Antônio Ramalho,
revelou os ‘vilões’ da conta
de energia elétrica. “São prin-
cipalmente os equipamentos
que ficam no modo standby,
como televisões, notebooks,
computador, ar-condicio-
nado, micro-ondas e aparelho
de som. Eles podem represen-
tar até 12% do consumo de
energia de uma casa”, frisa.
Daíarecomendaçãodedesco-
nectar da tomada os equipa-
mentos fora de uso.
“Air fryer, sanduicheira,
forno elétrico e secador de
cabelo, por serem equipa-
mentos de produção de calor,
gastam muita energia. Até os
ventiladores, se ligados por
muito tempo, são vilões no
consumo de energia”, ensina.
Um deles é o engenheiro
Washington Fernandes, para
quem a alta entre o mês de
julho e agosto em sua conta de
energia foi absurda. “A nossa
média de consumo sempre
esteve entre R$400 e R$500,
mas agora em agosto recebe-
mos uma conta de R$ 766,85.
Na época em que estávamos
de quarentena eu até entendo
que viesse um aumento, mas
agora já estou trabalhando na
construtora, não tenho filhos
em teletrabalho nem em aulas
remotas e voltamos a gastar
menos”,avalia.”,reclama.
A tarifa média de energia
elétrica no Brasil, de acordo
com a Agência Nacional de
EnergiaElétrica(Aneel),édeR$
0,572 KW/hora. No Nordeste,
esta média é ainda menor: R$
0,570KW/hora.Osdadosdeve-
riam ser alentadores para os
consumidores alagoanos, um
consumo mensal de 250 KWh/
mês,gastomédiodeumafamí-
lia com quatro pessoas sem ar
condicionado de acordo com
a Fundação Getúlio Vargas
(FGV), resultaria numa conta
de R$ 142,50. Impactando em
cerca de 16% do orçamento
familiar.Masacargadeimpos-
tos, que é de 30% sobre o valor
da conta, acaba elevando esses
mesmos 250KWh/mês para R$
216,75.
Mas esta realidade tem
sido ainda pior em Alagoas.
Num estado que tem índices
sociais inferiores à maioria
do país, vivemos tempos de
crise econômica em função
da pandemia, com mais de 74
mil trabalhadores perdendo
seus empregos e outros 165
mil ‘gentilmente convidados’ a
negociar seus salários, levando
a média salarial da população
a menos de dois salários míni-
mos,conformeoInstitutoBrasi-
leiro de Geografia e Estatística
(IBGE), a tarifa local é de R$
0,583 KWh/mês, e com a carga
tributário o resultado vai para
R$0,839KW/h,ouseja,pratica-
menteumterçoamais.
Com consumidores no
sistema de teletrabalho e de
alunos com aulas via internet,
as contas deveriam ter um
incremento de uns 22,5KWh/
mês o que, segundo aAssocia-
ção Proteste, é a média de ener-
gia consumida por 90 horas de
usodenotebook,considerando
três horas por dia para recar-
regar a bateria. O tempo de
autonomiadabateriaseriasufi-
ciente para o uso durante o dia
ou para mais de uma pessoa.
EmAlagoas, esse consumo iria
paraR$236,26.
Alagoas tem a 4ª tarifa mais
alta do Nordeste, ficando atrás
apenas das duas concessio-
nárias de energia de Sergipe
(Cercos e Sulgipe, 1º e 3º lugar
respectivamente, com tarifa de
R$0,754 eaR$1,114comimpos-
tos, e de R$ 0,619 sem impostos
e R$ 0, 898 com os impostos) e
a do Maranhão (que cobra R$
0,628 por KWh, mas fica em
R$ 0,902 com os impostos). Já
AlagoastematarifadeR$0,583,
acrescidos dos tributos, sobe
paraR$0,839KWh.
“Estãocriandouma
situaçãoinsustentável
paraaeconomialocal”
O economista Márcio dos
Anjosdestacaqueatarifadeener-
giaelétricaéaqueproporcional-
menteteveomaioraumentona
última década e que no caso de
Alagoas,comasperdasdevaga
de trabalho, contas mais caras
devem gerar inadimplência.
“Osistemaprecisasersustentá-
vel e a concessionária entender
o momento econômico. Tem
muita gente desempregada ou
tentando quitar as contas. Em
várioslaresescolhem:comerou
pagarfatura?”destaca.
Ele lembra que as tarifas
subiram acima do Índice de
Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA)aolongodosúltimosdez
anos.
“Acompanhar o IPCA
acumulado significa acompa-
nhar o seu poder de compra.
A inflação é capaz de corroer o
valor do dinheiro ao longo do
tempo, e é o IPCA acumulado
que mostra essa variação. Se
vocêrecebesseumsaláriodeR$
3 mil em 2010, significa que era
possível comprar produtos que
custavamR$3milàépoca.Mas
quanto esse dinheiro valeria
hoje? De acordo com o IBGE, o
IPCA acumulado nesse perí-
odo de dez anos foi superior a
77%.Assim, para manter o seu
poderdecompra,seusaláriode
R$ 3 mil em 2010 precisaria ter
sidoreajustadoparaR$5.313,63
para manter o seu padrão de
compra”, compara o econo-
mista.
Em 2010, o salário mínimo
era de R$ 510, hoje está em
R$ 1.045, ou seja, diferente do
IPCA, a já defasada remune-
ração mínima subiu apenas
66,37% ao longo da última
década, como aponta o Dieese
(Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeco-
nômicos). “Estão criando uma
situação insustentável para a
economialocal”,adverteMárcio
dosAnjos.

ESPORTES redação 82 3023.2092
Argel Fuchs quer montar um
time bom, barato e reativo
PERDOADO PELA TORCIDA, técnico faz ajustes nas peças e nas posições para ter uma equipe mais organizada e competitiva
JOGODuro Jorge Moraes
jorgepontomoraes@gmail.com
Thiago Luiz
Estagiário
O
C S A e s t á
em fase de
remontagem
do plantel. Ainda no começo
do ano, depois do jogo contra
o Botafogo-PB pela Copa do
Nordeste, o presidente Rafael
Tenório deu uma declaração
polêmica, quando afirmou à
imprensa que mandaria muita
gente embora. O então Execu-
tivo de Futebol, Fabiano Melo,
deixouoclube.Quemtambém
deixou o Mutange foi o técnico
Maurício Barbieri. Alguns
jogadores também tiveram
os contratos “ameaçados”.
Outros chegaram a ser afasta-
dos do elenco, como foi o caso
do lateral Norberto [hoje um
dos nomes mais sólidos do
time].
OAzulão já está na terceira
comissão técnica diferente.
Raimundo Tavares, que estava
afastadoevoltouparaoDepar-
tamento de Futebol, já saiu de
novo com duras críticas ao
presidente. O novo Executivo
de Futebol, Marcelo Barbarotti
chegou em fevereiro com a
expectativa de desempenhar
no clube de marujo, um traba-
lho semelhante ao que fez no
Mirassol-SP. Mas depois do
“furacão” que passou pelo CT
Nelson Peixoto Feijó, com a
sequência de derrotas e o surto
de Covid-19 na delegação, a
diretoria decidiu fazer uma
“limpa”. E Barbarotti, atual-
mente,estáapenasnegociando
rescisão e negociação dos joga-
dores que não interessam mais
ao clube. Quem está à frente
das contratações é justamente
o treinador Argel Fuchs e seu
auxiliar.
Com saída confirmada
estão o goleiro Alexandre
Cajuru; o atacante Gustavo
Schutz e o zagueiro William
Rocha. Sem oportunidades, os
jogadores de linha não conse-
guiram demonstrar um bom
futebol nas chances que tive-
ram. Já Cajuru voltou esse ano
e falhou em dois jogos segui-
dos pela Série B.
O volante Richard Franco
não deixou o clube, mas foi
afastado dos treinos com os
companheiros. O paraguaio
treina em separado. A deci-
são da diretoria e da comissão
técnica não agradou ao joga-
dor. O atleta se posicionou
dizendo que esperava pelo
menos uma explicação sobre
seu afastamento. Apesar da
insatisfação, Richard afirmou
que seguirá treinando e estará
à disposição do time.
Em contrapartida, Argel
Fuchs está correndo contra
o tempo para montar um
time com a sua cara. O “estilo
Argel de jogar” ficou muito
conhecido no ano passado.
Uma equipe que joga de
maneira reativa e aposta na
velocidade pelas pontas nos
contra-ataques. Os velocistas
que marcaram a característica
foram Apodi e Héctor Busta-
mamante.
O paraguaio inclusive
está de volta para fazer sua
segunda passagem pelo clube
e de novo sob o comando de
Fuchs. Além de Bustamante,
o CSA fechou ainda com mais
trêsjogadores.Sendoelesduas
jovens promessas: o volante
Cedric, que foi revelado pelo
Vitória-BA, de 22 anos. Passou
pelo Bahia de Feira de Santana
em 2019 e estava no ABC-RN.
E o atacante Pedro Lucas, que
pertence ao Internacional e é
mais um jovem para o ataque.
O destaque do “pacote”
de anúncio fica por conta do
centroavante Paulo Sérgio.
Experiente, com 31 anos, foi
revelado pelo Flamengo em
2008.Rodoupormuitosclubes
doBrasiledoexterior,atéacer-
tar,em2020,comoABC.Elefoi
responsável pelo gol do título
Potiguar e tem números exce-
lentes na temporada. São 10
gols em 11 partidas.
Agoraadiretoriaeacomis-
são técnica trabalham de
maneira acelerada para achar
um goleiro e também recu-
perar o tempo perdido com o
planejamentoinicialque,clara-
mente, deu errado.
Finalmente saiu da promessa e do papel
No último 7 de Setembro,o CSA completou 107 anos de
existência. Com pouca coisa para comemorar nessa
temporada de 2020, o clube, finalmente, lançou a pedra
fundamental para a construção de seu novo centro de
treinamento, que depois de muita discussão, interesses
e boa vontade de alguns, escolheu a divisa entre o bairro
do Benedito Bentes (Maceió) com o vizinho Município de
Rio Largo, com as pessoas que fazem o clube garantindo
que fica do lado de cá, ou seja, da capital alagoana, o que
para muita gente não faz a menor diferença, já que os
grandes clubes do país estão saindo da zona urbana para
municípios mais próximos.
Depois de encerrar um sonho construído no velho CT
Gustavo Paiva, por conta da tragédia anunciada da
Braskem, com o abandono que está se transformando os
bairros da Pitanguinha, Bebedouro e Mutange, o CSA se
viu, verdadeiramente, no “olho da rua”, sem eira e sem
beira,sem casa para morar.Inicialmente,alugou o Centro
de Treinamento Nélson Feijó, na Serraria, do Corinthians
Alagoano,fazendo uma ampla recuperação do gramado e
uma reforma em suas dependências, para se instalar até
dezembro de 2021, prazo prometido pelo presidente do
clube,RafaelTenório,parainaugurarasuanovacasa,que
continuará se chamando Gustavo Paiva.
A promessa foi feita a família do comendador Gustavo
Paiva, proprietária do terreno, que abriu mão da metade
do valor pela área de 140 mil metros quadros,e,em troca,
recebeu a garantia que nada mudaria em relação ao
antigo nome lá do velho Mutange.Quanto isso custou não
foi revelado por nenhuma das partes. Os mais curiosos
e investigativos garantem que a área vale em torno de 6
milhões de reais,com o CSA só pagando a metade pelo
acordo feito com a família,o que não deixa de ter sido um
grande negócio,se foi isso mesmo.Segundo o presidente
do CSA o projeto já está pronto e a construtora contratada
para iniciar a obra do novo CT Gustavo Paiva.
Dois sonhos
Quandodafesta,bemsimples
por sinal, com pouca gente,
talvez por conta da pandemia
da Covid-19, o presidente do
CSA, Rafael Tenório, fez um
discurso prometendo um CT
moderno, com cinco campos
de futebol, 50 apartamentos
para profissionais e amadores, piscina, área de lazer e todas as
instalações possíveis em relação a refeitório, academia, centro
médico, fisioterapia e uma área que será reservada para a cons-
trução de um futuro estádio de futebol,o que não será para pouco
tempo.
Dois sonhos,uma realidade
Sobreesteprimeirosonho,nenhumadúvidaqueépossívelsonhar.
O segundo sonho ou desejo do presidente, foi quando anunciou
queoCSAnãosóvaipermanecernaSérieBdoCampeonatoBrasi-
leiro, como vai subir para a Série A, no ano que vem.Ai virou um
pesadelo, e ainda teve gente que aplaudiu a fala do presidente,
com largo sorriso estampado. Não sei se acreditando nisso ou
pela piada contada por Rafael Tenório. Não estou dizendo que é
impossível.Quem sou eu pensar assim,mas o que o CSA tem que
fazer é cuidar para não cair para a Série C, o que, hoje, mostra a
classificação da competição.
Semana só de trabalho
Se era de tempo para trabalhar o que os treinadores Marcelo Cabo
(CRB) e Argel Fucks (CSA) queriam, esta foi a semana para isso.
Depois de empatar no sábado (06) com o Confiança,o CSA volta a
jogar,nestedomingo(13),emBarueri/SP,diantedolanternaOeste,
único time atrás do CSA na classificação da Série B. Mais do que
qualquer treinador brasileiro, o Fucks deve ter gostado da folga e
da semana de trabalho. Outra derrota, não terá como desculpa o
pouco tempo entre sua chegada e os jogos.Nesse caso vai preva-
lecer a máxima de que o time é ruim mesmo.
Reforços
As diretorias de CRB e CSA aproveitaram a folga na tabela para
anunciar reforços e saídas em seus clubes. No CRB, chegaram
Moacir, meia do Atlético Goianiense, e Yago, atacante do Coritiba.
O time perdeuWashington,que foi para Portugal.No CSA,o clube
anunciouquatrocontrataçõesebuscamaisreforços,sendodoisdo
ABC,de Natal,o lateral Cedrix e o atacante Paulo Sérgio,a volta de
Bustamante, e Pedro Lucas, de 22 anos, que veio do Figueirense.
Richard Franco e Alano estão treinando em separado, devendo
procurar clube e acertar a saída do CSA.
l Bastantechateadocomasúltimascobrançasdetorce-
doreseconselheiros,opresidenteRafaelTenóriodisseque
o maior defeito do ser humano é a ingratidão.Segundo ele,
todo mundo esqueceu o que era o CSA no passado, por
conta da fase ruim do momento. Rafael disse que o clube
vai dá a volta por cima e que vai calar a boca dessa gente
ingrata;
l Depois da pressão por parte da torcida na porta do
CT da Serraria, por conta da volta do técnico Argel Fucks,
o presidente Rafael Tenório, que tinha garantido que não
traria reforços por enquanto,já anunciou quatro jogadores
e vem mais gente. Com dinheiro ou sem dinheiro, o CSA,
com esse time,é um sério candidato ao rebaixamento.
l EnquantooCSAvivecomturbulênciasnoseucaminho,
no CRB é um mar de Brigadeiro. Mesmo desperdiçando
alguns preciosos pontos, o time vai beirando o G-4 da
competição.Para motivar ainda mais,o presidente Marcos
Barbosaestáprometendoumagordagratificaçãoseotime
ficar entre os quatro melhores e demorar a sair.
ALFINETADAS...
Argel Fuchs tenta fazer o CSA decolar e imprime seu estilo de jogo noAzulão
AugustoOliveira/ASCOMCSA

Estudarláfora redação 82 3023.2092
Alyshia Gomes
alyshiagomes.ri@gmail.com
Legal Studies Degree Programs: conheça os programas de Direito nos EUA
SevocêestáinteressadoemestudarDireitonosEstadosUnidos,
que tal conhecer como funcionam os Legal Studies Degree
Programs?
O primeiro a ser apresentado é o Juris Doctor (JD), próprio para
aqueles que desejam exercer advocacia nos EUA. Para estudan-
tes que obtiveram uma graduação em direito no Brasil, algumas
universidades oferecem um programa JD acelerado ou de dois
anos. Normalmente estes programas não exigem LSAT (exame
necessário para ser aceito em uma Faculdade de Direito) e prepa-
rará o aluno para o exame da ordem dos advogados na maioria
dos estados.
Candidatos internacionais normalmente buscam o LL.M, com
duração de apenas um ano. Se um candidato planeja voltar a
trabalhar em seu país de origem ou trabalhar para uma organiza-
ção internacional, como a ONU, este diploma será uma excelente
escolha.Mas atenção! Caso o aluno deseje o magistério ou cursar
um doutorado, é necessário que encontre um LL.M. que exija a
defesa de uma dissertação.A menção deste elemento no histórico
é muito importante quando do retorno do aluno para o Brasil.
Master of Jurisprudence, Master of Legal Studies e Master of
Juridical Science são programas pensados para quem não quer
seguir carreira jurídica,mas necessita de conhecimentos jurídicos
mais profundos.É o caso de profissionais interessados em condu-
zir pesquisas sobre políticas públicas, profissionais do governo ou
de business que queiram desenvolver uma boa compreensão dos
conceitos jurídicos.Mesclar a proeza de negócios com o conheci-
mento jurídico é uma excelente combinação de habilidades.
Finalmente,omaisaltograuemDireito:DoctorofJuridicalScience
(SJD).OsgraduadosdoSJDtornam-sepesquisadoreseacadêmi-
cos e, em alguns casos, criadores de políticas ou políticos.Alguns
desses programas exigem que os candidatos já tenham concluído
um LL.M. enquanto que outros oferecem dual degree (LL.M +
SJD).
Agora que já temos uma ideia sobre o ensino jurídico nos EUA,que
tal conhecermos algumas Law Schools? Você tem alguma prefe-
rência? Escreva-nos informando qual instituição você gostaria de
conhecer e até próxima semana!
Alyshia Gomes escreve sobre Educação Internacional, Educa-
ção Global e temas correlacionados no jornal “O DIA ALAGOAS” e
no site “O Dia Mais”. Dúvidas, comentários e sugestões, entre em
contato através do email alyshiagomes.ri@gmail.com.
ProgramadeBolsadeGraduaçãoeMestrado-Alemanha
Fonte:FreieUniversitätBerlin
Oportunidadedebolsa degraduaçãoemestradonaFreieUniversitätnaAlemanha.
O programa está aberto para fornecer apoio aos estudantes alemães e internacio-
naisquedesejamcursarumprogramadegraduaçãoemestrado.
Osinteressadosdeverãobuscaraadmissãona universidadee,depoisderecebera
confirmação,poderãoenviaroformuláriodeinscriçãoparaabolsaonline.
Aquiestáalistadedocumentosnecessários: certificadodematrículadosemestre
outono/inverno,deensinomédioe/oudiplomadauniversidade/faculdades,histó-
rico,certificados de prêmios e carta de recomendação de um professor.Também
será solicitado aos requerentes que forneçam evidências de sua capacidade de
inglêsfaladoeescrito.
O pagamento mensal da bolsa é de 300,00 EUR e é inicialmente concedido por
12meses.Alémdisso,auniversidadeofereceapossibilidadedeosbolsistasparti-
ciparem do programa de mentoria e se beneficiarem do apoio e feedback de um
profissionalexperiente.
Leiamaisemhttp://bit.ly/2Yn75kt.
ProgramadoGovernodaÍndia
Fonte:StudyinIndiaProgram
A Índia anunciou mais um marco no caminho do desenvolvimento educacional:
Study in India Program,que será implementado no âmbito do Ministry of Human
ResourceDevelopment(MHRD).
O foco deste programa é convidar mais estudantes estrangeiros para a Índia.Os
estudantes estrangeiros podem obter as notícias e informações sobre admissões
naÍndiaatravésdeumportalwebcentralizadohttp://studyinindia.gov.in,quejáestá
emoperação.
Programa de Doutorado em Gestão Integrada de Água,Solo e Resíduos
Fonte: United Nations University-FLORES
A UNU-FLORES e a Technische Universität Dresden estão
recebendo inscrições de graduados em Engenharia,
Ciências Sociais e Ciências Naturais para seu Programa
Conjunto de Doutorado em Gestão Integrada de Água,
Solo e Resíduos. O programa gratuito visa a criação de
uma nova geração de cientistas, engenheiros e gerentes
ambientais, para conduzir, promover e fornecer orienta-
ções sobre o manejo sustentável de água,solo e resíduos.
Em consonância com a agenda de pesquisa da UNU-
-FLORES, os tópicos de pesquisa para as dissertações
serão focados em resolver os desafios atuais relaciona-
dos ao nexo entre água,solo e resíduos e contribuir para
o avanço dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Susten-
tável (ODS) das Nações Unidas.
Os candidatos devem desenvolver uma breve proposta
de pesquisa detalhando seus interesses específicos no
tópico,o foco regional de suas pesquisas,a indicação da
disponibilidade de dados e assim por diante.
O tópico de pesquisa pode ser relevante para:
* ODS 2 (Fome Zero), por exemplo, relacionada com a
intensificação sustentável da agricultura,incluindo o uso
seguro de águas servidas na agricultura, a integração
dos resíduos orgânicos em agricultura familiar ou a
produtividade da água na agricultura irrigada;
* ODS 6 ( Água e Saneamento ), por exemplo, relacio-
nadas com os indicadores de qualidade da água e de
monitorização, as soluções baseadas na natureza para
tratamento de águas residuais, monitorização de siste-
mas de abastecimento de água rurais ou qualidade
das águas subterrâneas em sistemas de tratamento de
águas residuais;
* ODS12(ConsumoResponsáveleProdução),porexem-
plo, relacionados com a integração das águas residuais
e resíduos orgânicos para a produção de biomassa, de
gestão de resíduos orientada-Nexus;
* ODS 13 (Clima), por exemplo, relacionadas com os
impactos climáticos sobre a água e manejo do solo e
respectivas estratégias de adaptação às alterações
climáticas;
* ODS 15 (Vida naTerra),por exemplo,relacionados com
a gestão de sistemas de uso do solo multifuncionais
para garantir serviços de ecossistemas do solo do e rela-
cionados com a água ,particularmente em zonas áridas.
Para mais informações sobre o Programa de Doutora-
mento, incluindo detalhes e requisitos da candidatura,
visite http://bit.ly/2yg8BpG.

A série 200 representa um
“número sagrado” para a
PEUGEOT. Afinal, ela reúne
modelos revolucionários,
como os PEUGEOT 205 e 206,
que fizeram sucesso ao longo
dos anos nos mercados por
onde passaram. Com eles,
a marca escreveu impor-
tantes capítulos da história
do automóvel e conquistou
fãs pelo mundo: foram mais
de 20 milhões de unidades
vendidas.Assim, a chegada
do Novo PEUGEOT 208
não só simboliza mais um
grande marco dentro da série
200, como também coroa a
bem-sucedida trajetória de
210 anos da PEUGEOT. Um
veículo inspirado no espírito
pioneiro, revolucionário e
cheio de emoção que move
a marca. Ao lançar o Novo
PEUGEOT 208 no país, pouco
tempo após a chegada do
modelo no mercado europeu
e seguindo as mesmas bases
e diretrizes de produto, a
montadora oferece ao consu-
midor brasileiro a expressão
máxima de design, tecnologia
e experiência de condução.O
Novo 208 tem no estilo um de
seus pontos mais fortes, que
o diferencia frente à concor-
rência, com um design que
inaugura a nova identidade
mundial da marca no Brasil.
Sua carroceria encorpada e
de proporções homogêneas é
mais longa, mais larga e mais
baixa que a do antecessor,
apresentando as seguintes
dimensões: 4.055 mm de
comprimento, 1.960 mm de
largura, 1.453 mm de altura e
entre-eixos de 2.538 mm.
À venda no mercado inter-
nacional desse 2016, a atual
geraçãodoNissanMarch(uma
geraçãoàfrentedomodeloque
acaboudesairdelinhanoBrasil)
jácaminhaparapassarobastão
ao sucessor. Prova disso são as
informações que começam a
circular na imprensa europeia
a respeito do desenvolvimento
de uma linhagem comple-
tamente nova. Em entrevista
recente ao jornal francês Le
Monde, o diretor de operações
da Nissan, Ashwani Gupta,
confirmou que a nova geração
já começou a ser pensada e que
seráinteiramentedesenvolvida
pela parceira Renault. A estra-
tégia faz parte do que a marca
chama de “leader-follower”,
quando uma empresa assume
a liderança em determinados
segmentos. “Para a próxima
geração do Micra [como é
chamadoomodelonaEuropa],
pediremos à Renault para
assumir o desenvolvimento
e tocar a produção”, explicou
Gupta. Na prática, a estraté-
gia atual será mantida, uma
vez que a francesa já produz
o compacto na fábrica de
Flins, nos arredores de Paris,
ao lado do elétrico Zoe. Resta
saber se a montagem seguirá
nesta mesma planta, já que há
rumores sobre possível fecha-
mentodaunidadeem2024.
redação 82 3023.2092
igor93279039@hotmail.comIGOR PEREIRA
Renault: novas
gerações 2021
A Dacia, marca de carros
da Romênia, apresentou
oficialmente a terceira
geração dos modelos
Logan, Sandero e Stepway,
que serão inseridos pela
Renault em seu portfólio
internacional. Infelizmente,
ainda teremos que
esperar até o dia 29 de
setembro por detalhes
de cada carro, incluindo
imagens do interior, que
podem chegar antes disso.
Mas, pelo que se pode
ver, os novos Logan e
Sandero ficaram maiores
ou aparentam isso,
especialmente o sedã
compacto.
BMW Z8
completa 20 anos
Já se passaram 20 anos
desde o lançamento do
BMW Z8, um roadster
moderno e icônico que
marcou profundamente os
amantes de conversíveis.
O BMW Z8 trazia uma
carroceria de 4,4 metros
projetada por HenrikFisker
e deu continuidade à
tradição do lendário BMW
507, de 1956, criado
por Albrecht von Goertz
(1914-2006). Fiel à
fórmula de sucesso dos
roadsters da marca, o
BMW Z8 ostentava um
capô muito longo, uma
posição de condução mais
próxima ao eixo traseiro e
uma linha de cintura baixa.
Sob o nome de BMW
Z07, o mundo conheceu o
BMW Z8 ainda como um
veículo-conceito durante
o Salão do Automóvel de
Tóquio, em 1997.
ACONTECE
esta semana
JEEP WRANGLER,
AGORA
ELETRIFICADO
A marca Jeep® apresenta
hoje o novo Wrangler 4xe,
marcando a chegada do
Wrangler mais capacitado,
tecnicamente avançado
e ecológico já criado. O
Jeep Wrangler 4xe estará
disponível na Europa, China
e Estados Unidos até o
começo de 2021. Já o Jeep
Renegade 4xe e Compass
4xe – apresentados no
ano passado em Genebra
– começam a chegar na
Europa ainda em meados de
2020.
Novo PEUGEOT 208: segue
uma trajetória de sucesso
O novo Nissan March será
desenvolvido no Brasil
SÉRIE 200
NOVA VERSÃO
Nova
concessionaria
Yamaha em Maceió
O grupo que é proprietário
da Mangabeiras Veículos
inova mais uma vez. Depois
da grande reforma para
modernizar a tradicional
concessionaria, agora foi
a vez da Yamaha Motos.
Anexada e no mesmo
terreno da irmã maior
do grupo, a nova loja de
motos já mostra a sua
imponência. Mesmo com
o muro que esconde
parcialmente o novo
empreendimento, já se
pode ver a logomarca
Yamaha. Para a região,
esse novo negócio
demonstra o potencial de
expansão comercial do
local e ressalta a visão
empreendedora dos
gestores.
RODASDUAS

MEIOAMBIENTE MEIOAMBIENTE MEIOAMBIENTE MEIOAMBIENTE MEIOAMBIENTE MEIOAMBIENTE
CAMPUSCAMPUSCAMPUSCAMPUS
PedroCabr
al
Envie critica e sugestão para ndsvcampus@gmail.com
Dois
dedos
de
prosa
Hoje trazemos um
material de utili-
dade pública e, vez
em quando agregare-
mos outros com infor-
mações que poderão
ajudar a combater a
destruição do meio
ambiente. É de autoria
de um grande cola-
borador de Campus,
o Professor e artista
Eduardo Bastos. Saiba
o que fazer com seu
pneu.
Vamos ler!
Um abraço,
Sávio Almeida
PNEUS: IMPACTOS
E SOLUÇÕES

CAMPUS
redação 82 3023.2092
Eduardo Bastos é artista, arquiteto, professor.
Quem
é
quem?
CNPJ 07.847.607/0001-50 l Rua Pedro Oliveira Rocha, 189, 2º andar, sala 215 - Farol - Maceió - AL - CEP 57057-560 - E-mail: redacao@odia-al.com.br - Fone: 3023.2092
Para anunciar,
ligue 3023.2092
EXPEDIENTE
ElianePereira
Diretora-Executiva
DeraldoFrancisco
Editor-Geral
Conselho Editorial JorgeVieira JoséAlberto CostaODiaAlagoas
E
s s e é u m
t r a b a l h o
que compõe
uma disciplina eletiva do
Programa de Pós-Gradua-
ção em Análise e Sistemas
Ambientais (PPGASA/
Cesmac).Aborda de maneira
lúdica e educativa um dos
grandes problemas ambien-
tais que é o descarte inapro-
priado de pneus inservíveis
na natureza. O produto, aqui
apresentado em formato de
Cartilha, foi embasado em
pesquisas e experiências
com resíduos de pneus,
lançando um olhar na dire-
ção de soluções que venham
a contemplar a reutilização e
a reciclagem desse material.
O pneu transformou a
forma como nos locomove-
mos, dando mais agilidade
aos meios de transporte
terrestres, favorecendo a
maioria da população que se
utiliza desse invento. Entre-
tanto, ao concluir a sua vida
útil, de aproximadamente 40
a 100 mil km rodados, torna-
-se um passivo ambiental,
considerado um dos resí-
duos mais difíceis para se
decompor na natureza,
demorando mais de 600 anos
para se degradar, gerando
um grande problema de
logística reversa.
A partir de 1999, por
meio da Resolução do
Conselho Nacional do Meio
Ambiente - Conama nº 258
foi regulamentada a destina-
ção ambientalmente correta
dos pneus após a sua vida
útil, sendo posteriormente
alterada, após dez anos, pela
Resolução Conama nº 416
(BRASIL, 1999; 2009). Consi-
derando o Art. 2º, sobre
pneus inservíveis diz que:
item V - pneu inservível:
pneu usado que apresente
danos irreparáveis em sua
estrutura não se prestando
maisàrodagemouàreforma,
saúde pública e à segurança,
e a minimizar os impactos
ambientais adversos. Esse
é um grande desafio para a
humanidade no século XXI,
promover uma maneira de
viver no planeta de forma
mais igualitária e fazendo
uso dos recursos naturais
de forma mais consciente
para que as próximas gera-
ções possam satisfazer usas
necessidades em harmonia
com a natureza.
Acreditamos na educa-
ção ambiental como compo-
nente curricular desde a
mais tenra idade As novas
gerações devem saber lidar
com os enormes problemas
que hoje enfrentamos.
O modelo racional carte-
siano há tempos deu sinais
de ineficiência ao lidar com
a Grande Mãe Natureza, a
abordagem das questões
ambientais de forma sistê-
mica demonstra-se mais
inspiradora, levando em
conta que tudo está conec-
tado, que ”somos uma parte
de uma grande Vida!” O
momento é dramático e
desafiador, precisamos
estar cada vez mais cons-
cientes dos nossos hábitos
de consumo e de como esta-
mos afetando diretamente a
vida na terra. Esperamos que
essa cartilha possa inspirar
e incentivar a curiosidade
das novas gerações rumo à
tomada de consciência para
um mundo mais solidário e
sustentável.
Eduardo Bastos
PNEUS: Impactos e Soluções

CAMPUS
redação 82 3023.2092
A opinião dos autores pode não coincidir no todo ou em parte com a de Campus.

CAMPUS
redação 82 3023.2092
FICHA TÉCNICA
CAMPUS
COORDENADORIAS SETORIAIS
L. Sávio deAlmeida
Coordenador de Campus
Cícero Rodrigues
Ilustração
Jobson Pedrosa
Diagramação
Iracema Ferro
Edição e Revisão
CíceroAlbuquerque
Semiárido
Eduardo Bastos
Artes Plásticas
Amaro Hélio da Silva
Índios
Lúcio Verçoza
Ciências Sociais
Renildo Ribeiro
Letras e Literatura
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