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A ARANHA MARA E O ARCO-ÍRIS
Lívia Alencar
Do outro lado do mundo havia uma aranha muito curiosa que se chamava Mara.
Para Mara, a coisa mais bonita do mundo era o arco-íris. Sempre que um arco-íris
aparecia, a pequena aranha ficava observando e se perguntando como aquelas lindas cores
iam parar lá no meio do céu azul, formando um arco tão bonito.
Um dia, depois de uma chuva gostosa, ao ver um lindo arco-íris, Mara teve uma ideia:
começou a tecer uma teia em direção ao céu. Foi tecendo até que lançou uma das pontas
da teia no arco-íris. A teia ficou presa no arco vermelho e Mara começou a subir. Subiu,
subiu, subiu e finalmente chegou ao arco-íris!
Que lindo ver a Terra lá embaixo com suas florestas, mares e cidades! Olhando de
cima do arco-íris, tudo ficava mais colorido! Mara estava muito alegre e satisfeita!
Foi quando veio se aproximando alguém – um duende! Ele carregava latas de tinta de
sete cores diferentes.
“O que faz aqui, pequena aranha?”, perguntou o duende.
“Vim conhecer o arco-íris”, explicou Mara. “E você, o que faz aqui?”
“Ora, eu sou um artista e essa é minha arte – eu sou o pintor do arco-íris!”, declarou
com orgulho o duende.
“Que honra a minha conhecer o dono dessa arte! Suas cores trazem mais alegria aos
meus olhinhos e aos olhos de muitas pessoas e bichos lá embaixo!”.
“Claro! A vida, quando é colorida, fica mais alegre! Mas, olhando para você, estou
achando que falta uma cor no seu corpinho, não acha? Você é toda de uma cor só… que
tristeza…”
Mara nunca havia parado para pensar naquilo… Olhou bem para si mesma e concluiu
que realmente era meio sem graça e passava despercebida com aquela cor que lhe cobria o
corpo.
“Se eu fosse colorida como o arco-íris, talvez seria muito mais feliz…”, suspirou Mara,
balançando suas patinhas.
“Eu posso resolver o seu problema!”, disse o duende. “É muito fácil! As minhas tintas
já estão bem aqui. Deixe comigo e eu vou te transformar na aranha mais colorida e feliz do
mundo!”
A pequena aranha ficou muito entusiasmada. Parou e esperou o duende fazer sua
arte.
Horas depois, ela estava pronta! E foi assim que Mara ficou:
Uma patinha VERMELHA. Uma patinha LARANJA. Uma patinha AMARELA. Uma
patinha VERDE. Uma patinha AZUL. Uma patinha ANIL. Uma patinha VIOLETA. E uma
patinha MARROM, pois o duende deixou essa como era.
E o corpinho dela ficou com as sete cores misturadas.
Mara estava muito feliz! Agora ela colorida como o arco-íris!
Agradeceu ao duende e saiu toda apressada, caminhando por sua teia de volta para
casa. Não via a hora de mostrar às suas amigas seu corpinho novo.
Porém, assim que encontrou suas amiguinhas aranhas, que decepção…
Uma falou assim:
“Olha só que aranha estranha, toda colorida!”
Outra se assustou:
“Ah, que monstro é esse?”
E outra começou a rir:
“Nossa, essa aranha veio direto de uma festa à fantasia!”
Mara ficou tão triste com aquelas reações que desatou a chorar. Suas lágrimas
banharam seu corpinho e aos poucos foram tirando a tinta. Não demorou muito para a
pequena aranha voltar à sua cor natural.
As amigas de Mara, ao perceberem que era sua amiguinha querida que ali estava,
foram logo consolá-la. Ela explicou-lhes o que havia feito e uma delas deu um abraço
apertado em Mara, dizendo:
“Não chore, Mara, você é linda assim como nasceu! Não precisa ficar colorida para
ser feliz. Nós gostamos de você do jeitinho que você é!”
Mara abriu um sorriso e compreendeu: o arco-íris realmente era muito bonito, mas ela
era linda com a sua própria cor.
A partir daquele dia, cada vez que via um arco-íris, a pequena aranha lembrava-se
daquela história engraçada, olhava para si mesma e se sentia muito feliz!

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  • 2. “Ah, que monstro é esse?” E outra começou a rir: “Nossa, essa aranha veio direto de uma festa à fantasia!” Mara ficou tão triste com aquelas reações que desatou a chorar. Suas lágrimas banharam seu corpinho e aos poucos foram tirando a tinta. Não demorou muito para a pequena aranha voltar à sua cor natural. As amigas de Mara, ao perceberem que era sua amiguinha querida que ali estava, foram logo consolá-la. Ela explicou-lhes o que havia feito e uma delas deu um abraço apertado em Mara, dizendo: “Não chore, Mara, você é linda assim como nasceu! Não precisa ficar colorida para ser feliz. Nós gostamos de você do jeitinho que você é!” Mara abriu um sorriso e compreendeu: o arco-íris realmente era muito bonito, mas ela era linda com a sua própria cor. A partir daquele dia, cada vez que via um arco-íris, a pequena aranha lembrava-se daquela história engraçada, olhava para si mesma e se sentia muito feliz!