1. Profª Dra. Carla Mary S. Oliveira
História Moderna II – UFPB – 2021.1
2. Diversos monarcas europeus do século
XVIII tentaram aplicar os princípios do
Iluminismo em seus domínios.
Por outro lado, muitos filósofos
apoiaram a monarquia
centralizada como a melhor
ferramenta para implementar
os objetivos e ideais do
Iluminismo.
3. “Admitamos a verdade: as artes e a filosofia
destinam-se apenas a uns poucos; a vasta
massa, as pessoas comuns e o grosso da
nobreza, permanecem o que a natureza os
fez, ou seja, como animais selvagens.”
Frederico o Grande, em carta a Voltaire
4. Tolerância de minorias religiosas;
Reforma de instituições e estruturas de Estado;
Centralização do poder;
Mecenato de Filósofos.
Catarina II
Rússia
José II
Áustria
Frederico II
Prússia
5. Frederico II
“O Grande”
Prússia
Se auto-intitulava
como o primeiro
SERVO
do Estado
1712-1786
Membro da dinastia Hohenzollern, governou a
Prússia de 1740 a 1786. É mais conhecido por suas
vitórias militares, pela reorganização dos
exércitos prussianos, e por seus exercícios e
táticas inovadores em batalhas, além de seu
sucesso final contra grandes oponentes na Guerra
dos Sete Anos.
6. Anti-Maquiavel
(1740)
Frederico discordava de Maquiavel, de
modo fundamental no ponto em que o
pensador italiano afirmava que um
governante deveria se preocupar
principalmente com o bem-estar de seus
súditos.
7. Mecenato
Frederico se correspondeu com Voltaire, que foi um
convidado regular em sua corte antes de o relacionamento de
ambos começar a se degradar por divergências filosóficas.
8. Frederico inspeciona uma colheita de batatas.
As batatas foram introduzidas como uma nova
alternativa de cultivo na Prússia durante o
reinado de Frederico, daí seu interesse pelo
plantio e colheita do produto.
10. Igreja luterana em aldeia do interior da Prússia no final do século XVIII
Tolerância
Religiosa
Frederico expandiu a
tolerância religiosa na
Prússia, mas ainda favorecia
os protestantes para cargos
importantes no governo.
11. O oficial diz: “Não raciocine – exercite-se!”
O financista exclama: “Não discuta – pague!”
O sacerdote proclama: “Não pergunte – acredite!”
Apenas um senhor no mundo diz:
“Discuta o quanto quiser, sobre o que
quiser, mas obedeça!”
Immanuel Kant, O que é o Esclarecimento? (1783)
Immanuel Kant
(1724-1804)
13. Rússia
Catarina II
“A Grande”
1729-1796
Chegou ao poder após um golpe de estado que
derrubou seu marido e primo de 2º grau, Pedro III. Sob
seu reinado, entre 1762 e 1796, a Rússia cresceu, teve a
cultura revitalizada e foi reconhecida como uma das
grandes potências da Europa. Catarina reformou a
administração dos guberniyas (governadores) russos, e
muitas novas cidades e vilas foram fundadas sob suas
ordens, principalmente Odessa, Dnipro, Kherson,
Mykolaiv e Sebastopol.
Admiradora de Pedro, o Grande, continuou a
modernizar a Rússia nos moldes da Europa Ocidental,
mas o recrutamento militar e a economia continuaram a
depender da servidão, e as crescentes demandas do
Estado e dos proprietários privados intensificaram a
exploração do trabalho servil. Esta foi uma das principais
razões por trás das revoltas que enfrentou, incluindo a
grande rebelião Pugachev dos cossacos, nômades, povos
do Volga e camponeses.
14. Catarina comprou a
biblioteca de Diderot ...
Em seguida, passou a
pagar a ele um salário para
ser seu “bibliotecário”.
Mecenato
Denis Diderot
(1713-1784)
15. A Rainha me
bajula!
Catarina se correspondia com
Voltaire, que apreciava sua
adulação e se gabava disso.
Voltaire
(1694-1778)
18. Por que Pugachev foi
celebrado como um
herói durante a era
soviética?
19. Um camponês sendo expulso das terras de seu
senhor.
REFORMAS
Catarina era muito dependente do
apoio da nobreza para implantar
reformas modernizadoras profundas
(por exemplo, acabar com a servidão).
20. José II Áustria
O mais
RADICAL
O menos
EFETIVO
1741-1790
Era um defensor radical do
Absolutismo esclarecido; no
entanto, seu compromisso
com a secularização, liberalização e
modernização das reformas provocou grande
oposição, o que fez fracassar a implementação
completa de seus programas. Enquanto isso,
apesar de obter alguns ganhos territoriais, sua
política externa imprudente isolou gravemente
a Áustria.
Ao lado de Catarina, a Grande da Rússia e
Frederico, o Grande da Prússia, é visto como um
dos três grandes monarcas do Iluminismo.
Foi um defensor das artes e, mecenas de
compositores como Mozart e Salieri.
21. A generosa política de
tolerância religiosa de
José II incluía adoração
privada para judeus.
Tolerância
Religiosa
“Hagadá”, Joseph ben David Leipnik, 1737
24. José II fiscalizando a aração de um campo perto de Slawikowitz,
na zona rural do sul da Morávia , 1769
REFORMAS
José II aboliu a “servidão” e concedeu
mais direitos aos camponeses
(embora os senhores de terras ainda mantivessem
algum controle sobre eles)
25. Os sucessores de José II
desfizeram muitas de
suas reformas.
“Aqui jaz José II, que falhou em tudo
aquilo que empreendeu”
Epitáfio sugerido pelo próprio José II
27. Bibliografia Complementar
FORTES, Luiz Roberto Salinas. O Iluminismo e os reis filósofos. 3ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1985 [1981].
Disponível para download em: http://library.lol/main/1D365F83FFEEB22BB87C65B87E22AAF8
HESPANHA, António Manuel. Imbecillitas: as bem-aventuranças da inferioridade nas sociedades do Antigo Regime. Belo
Horizonte: FAFICH-UFMG, 2008. Disponível para download em: http://library.lol/main/A5DEA02C312F20183B871159ED4688CC
HESPANHA, António Manuel. Caleidoscópio do Antigo Regime. São Paulo: Alameda, 2012.
Disponível para download em: http://library.lol/main/DAAD76A7104106F8BE1CE6F26D3D9066
MAXWELL, Kenneth. Marquês de Pombal: paradoxo do Iluminismo. Trad. de Antônio de Pádua Danesi. 2ª ed. Rio de Janeiro: Paz
e Terra, 1997. Disponível para download em: http://library.lol/main/76C13EFD8D12AA6EAFFF0731163C4720
MONTEIRO, Nuno Gonçalo Monteiro; CARDIM, Pedro & CUNHA, Mafalda Soares da (orgs.). Optima Pars: elites ibero-americanas
do Antigo Regime. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, 2005.
Disponível para download em: http://library.lol/main/204037C3B443C3EAC331DB01C74FA0CD
RIBEIRO, Renato Janine. A etiqueta no Antigo Regime: do sangue à doce vida. . São Paulo: Brasiliense. 1983.
Disponível para download em: http://library.lol/main/4BF94EDA896FC777DBB95809AB5A8B7C
TODOROV, Tzvetan. O espírito das luzes. Tradução de Mônica Cristina Corrêa. São Paulo: Barcarolla, 2008 [2006].
Disponível para download em: http://library.lol/main/4B3BA3C674A4A27F737EE71F297871F7