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Material Rugosidade absoluta
Aço comercial novo 0,045
Aço laminado novo 0,04 a 0,1
Aço soldado novo 0,05 a 0,1
Aço soldado limpo, usado 0,15 0,2
Aço soldado moderadamente oxidado 0,4
Aço soldado revestidode de cimento centrifugado 0,1
Aço laminado revestido de asfalto 0,05
Aço rebitado novo 1 a 3
Aço rebitado em uso 6
Aço galvanizado, com custura 0,15
Aço galvanizado , sem costura 0,06
Ferro forjado 0,05
Ferro fundido novo 0,25 a 0,5
Ferro fundido com leve oxidaçao 0,3
Ferro fundido velho 3 a 5
Ferro fundido centrifugado 0,05
Ferro fundido em uso com cimento centrifugado 0,1
Ferro fundido com revestimento asfáltico 0,12
Ferro fundido oxidado 1 a 1,5
Cimento amianto novo 0,025
Concreto centrifugado novo 0,16
Concreto armado liso, vários anos de uso 0,2 a 0,3
Concreto com acabamento normal 1 a 3
Concreto protendido Freyssinet 0,04
Cobre, latão, aço revestido de epoxi, PVC, plásticos em geral, tubos extrudados 0,0015
ε(mm)
1.2. Perda de Carga Distribu1.2. Perda de Carga Distribuíídada
µ
ρ Dv..
Re =
A viscosidade da água varia com a pressão e temperatura,
mas na prática, para água fria, é usado o valor referente à
temperatura de 20 ºC, que vale:
µ20 = 1,00.10-3 Pa.s (viscosidade dinâmica)
µ20 = 1,00 cp (viscosidade dinâmica)
ν20= 1,007.10-6 m2/s. (viscosidade cinemática)
ρ
µ
ν =
2100
Além do apoio teórico, várias experiências foram efetuadas para o
desenvolvimento de fórmulas que expressem satisfatoriamente os
valores da perda de carga distribuída, destacando-se entre outros, os
trabalhos de Moody-Rouse, Hazen-Williams e Darcy-Weisbach.
As perdas de carga em geral são expressas pela fórmula:
1.2.1. Método de cálculo da Perda de Carga Distribuída
g
v
k
P
hl
2
2
=
∆
=
γ
hl perda de carga [m];
k coeficiente de perda de carga,
[adimensional]
v velocidade media do escoamento no duto,
[m/s];
g aceleração da gravidade [ m/s2].
AA--MMÉÉTODO DE MOODYTODO DE MOODY--ROUSEROUSE
O ábaco de Moody-Rouseé um dos mais utilizados para o cálculo de perda
de carga distribuída. Entra-se com o valor de e/D(rugosidade relativa) e o
número de Reynolds (Re), obtendo-se o valor de f (coeficiente de atrito).
A fórmula de perda de carga para aplicação do ábaco de Moody-Rouse é:
hp : perda de carga; f : coeficiente de atrito;
L : comprimento da tubulação; D : diâmetro da tubulação;
v : velocidade; g : aceleração da gravidade
A rugosidade relativa é expressa pelo quociente entre o diâmetro da tubulação
e a rugosidade absoluta (e/D).
O coeficiente de atrito f deve ser calculado corretamente para se estimar com
precisão a perda de carga. Ele , por sua vez, depende da velocidade do
escoamento , diâmetro, massa específica, viscosidade e rugosidade do duto.
g
v
D
L
f
P
hl
2
2
=
∆
=
γ
Rugosidade dos tubos (valores de ε em metros)
Perda de carga-fator de atrito (Diagrama de Moody)
0,022
Perda de carga
( ) Transk
cilindroSfk
APPF
V
AcF
*
** _
21
2
2
−=
= ρ ( )
2
2
12
V
AcAPP cilindroSfTrans ρ*** _=−
( )
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21
V
A
A
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Trans
cilindroS
f ρ**
_
=−
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( )
2
4
2
2
2
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2 2222
221
V
D
L
c
V
D
L
c
V
R
L
c
V
R
RL
cPP ffff ρρρρ
π
π
*..*****
*
* ====−
( )
g
V
D
L
c
V
D
L
c
PP
h f
f
l
ρ
ρ
γ
ρ
γ
1
2
42
4 2
2
21
*..
*..
==
−
= g
V
D
L
ch fl
2
4 *..=
g
V
D
L
fhl
2
*.=
cf =>Fator de Fanny
f =>Fator de atrito de
Moody
Perda de carga-fator de atrito
Exemplo
L= 30 m
BB--MMÉÉTODO DE HAZENTODO DE HAZEN--WILLIAMSWILLIAMS
( )
874
851
851
21 64110
,
,
,
,
.
D
Q
C
L
PP
hl =
−
=
γ
BB--MMÉÉTODO DE HAZENTODO DE HAZEN--WILLIAMSWILLIAMS
CC--MMéétodo detodo de DarcyDarcy--WeisbachouWeisbachou
FFóórmula Universalrmula Universal
( )
gD
QL
C
gD
Q
D
L
C
g
v
D
L
C
PP
h fffl
18
2
1
16
2 5
2
242
22
21
.
.
...
ππγ
===
−
=
Muitas vezes é mais prático aplicar esta equação quando é
conhecida a vazão, e não a velocidade. Para isto basta
substituir a velocidade pela expressão vazão dividida pela
área. Essa operação resulta na expressão abaixo, onde o
valor 0,0826 substitui a relação entre as diversas
constantes envolvidas. Como são equações determinadas
teoricamente elas são dimensionalmente homogêneas, e o
coeficiente de perda de carga Cf é um parâmetro
adimensional.
5
2
08260
D
QL
Ch fl
.
,=
CC--MMéétodo detodo de DarcyDarcy--WeisbachouWeisbachou
FFóórmula Universalrmula Universal
5
2
08260
D
QL
Ch fl
.
,=
Para o cálculo de Cf tem-se a fórmula de Swameee Jain,
que alia grande simplicidade e é uma ótima aproximação
nos regimes de escoamento normalmente encontrados nas
instalações de Máquinas Hidráulicas.
2
90
745
73
3251












+
=
,
Re
,
,
ln
,
D
Cf
ε
E2. Uma vazão de 0,03 m3/s de água a 15 oC ocorre
em um duto de ferro fundido de 10 cm de diâmetro e
com 30 m de comprimento. Determine a perda de
carga estimada para essa condição.
1.3. Perda de Carga Localizada1.3. Perda de Carga Localizada
A perda localizada ocorre sempre que um acessório é inserido na
tubulação, seja para promover a junção de dois tubos, ou para
mudar a direção do escoamento, ou ainda para controlar a vazão.
A ocorrência da perda de carga é considerada concentrada no
ponto provocando uma queda acentuada da pressão no curto
espaço compreendido pelo acessório.
A seguir serão vistos métodos de cálculo da perda de carga
localizada.
1.3.11.3.1--MMéétodo do Coeficiente de Perda em Funtodo do Coeficiente de Perda em Funççãoão
da Carga Cinda Carga Cinééticatica
O acessório tem sua perda de carga localizada calculada através do
produto de um coeficiente característico pela carga cinética que o
atravessa.
Cada tipo de acessório tem um coeficiente de perda de carga
característico, normalmente indicado pela letra K.
A perda causada pelo acessório, em m.c.a, é calculada pela expressão:
g
v
K
P
hl
2
2
=
∆
=
γ
g
v
K
D
L
f
P
h il
2
2






+=
∆
= ∑.
γ
1.3.11.3.1--MMéétodo do Coeficiente de Perda em Funtodo do Coeficiente de Perda em Funççãoão
da Carga Cinda Carga Cinééticatica
A perda de carga total do sistema é dada pela somatória das perdas de
carga dos acessórios mais a perda distribuída do tubo, resultando na
expressão abaixo, na qual a carga cinética foi colocada em evidência.
E3.Calcular a perda d carga na instalação indicada na figura.
1.3.21.3.2--MMéétodo do Comprimento Equivalentetodo do Comprimento Equivalente
∑+=
∆
= eqeq lL
P
L
γ
5
2
08260
D
LQ
f
P
hl ,=
∆
=
γ
É definido como um comprimento de tubulação, leq, que causa a mesma
perda de carga que o acessório. Os comprimentos equivalentes dos
acessórios presentes na tubulação são “adicionados” ao comprimento
físico da tubulação fornecendo um comprimento equivalente, Leq.
Matematicamente o comprimento equivalente pode ser calculado pela
expressão:
Este comprimento equivalente permite tratar o sistema de transporte
de líquido como se fosse um único conduto retilíneo. Nessa condição a
perda de carga total do sistema pode ser avaliada pelas equações:
onde o comprimento L é substituído pelo comprimento equivalente Leq.
g
v
D
L
f
P
hl
2
2
=
∆
=
γ
O comprimento equivalente de cada tipo de acessório pode ser
determinado experimentalmente e o valor obtido é válido somente para o
tubo usado no ensaio.
Para uso em tubos diferentes os valores devem ser corrigidos em função
das características do novo tubo.
Existem também tabelas de fácil utilização onde são constados os
comprimentos equivalentes dos principais componentes de um sistema
hidráulico.
1.3.21.3.2--MMéétodo do Comprimento Equivalentetodo do Comprimento Equivalente
Le/D Le/D
Cotovelo 90 o 22 Registro gaveta 7
raio longo aberto
Cotovelo 90 o 28,5 Registro globo 342
raio médio aberto
Cotovelo 90 o 34 Registro de angulo 171,5
raio curto aberto
Cotovelo 45 o 15,4 Tê 21,8
passagem direta
Curva 90 o
R/D =1,5 12,8 Tê 69
saída lateral
Curva 90o 17,5
R/D=1 Tê 69
saída bilateral
Curva 45 o 7,8
Válvula de pé 265
Entrada normal 14,7 com crivo
Entrada com borda 30,2 Válvula de retenção 83,6
Saída 30,2
afogada
1.3.21.3.2--MMéétodo do Comprimento Equivalentetodo do Comprimento Equivalente
Comprimentos equivalentes para peças metálicas , ferro galvanizado e ferro fundido.
56,71,213,943,45,55,62,811,13,81,22,12,65,46160
50,91,112,537,44,95,02,510,03,31,11,92,44,95140
42,31,010,428,63,94,02,28,32,61,01,61,94,34110
40,00,99,326,83,73,72,08,02,50,91,51,83,9385
38,00,98,225,03,53,31,67,82,40,81,41,73,72 1/275
37,90,87,123,73,32,81,57,62,30,71,31,53,4260
35,80,76,818,33,22,31,07,32,20,61,21,33,21 1/250
22,00,44,915,51,51,80,64,61,50,50,71,02,01 1/440
15,00,33,813,31,31,20,53,10,90,40,60,71,5132
11,40,22,79,50,91,00,42,40,80,30,50,51,23/425
(mm)
abertoaberto
retençã
ocom crivo
afogad
a
de
bordanormallateraldireto45 o90 o45 o90 onominal(externo)
Registro
globo
Registro
gaveta
Válvul
a de
Válvula
de péSaída
Entra
daEntrada
Tê 90
o
Tê 90
oCurvaCurvaJoelhoJoelhoDiametroDiametro
Comprimentos equivalentes para peças de PVC rígido ou cobre
1.3.21.3.2--MMéétodo do Comprimento Equivalentetodo do Comprimento Equivalente
Exemplo 4. Na instalação hidráulica indicada na figura escoa água a uma
vazão de 0,20 l/s . No ponto A a carga de pressão é 3,3 mH2O.
Determinar a carga e a pressão disponíveis imediatamente antes do
chuveiro. A tubulação é de PVC rígido soldável de 1 “ de diâmetro
nominal ,os cotovelos são de 90 o ,os registros são do tipo gaveta
abertos e os tês estão fecahados em uma das saídas. No ponto A a
carga é 3,3 mca.
pi 3,141592654
g 9,81
Le/D Leq
3 joelhos 1,5 4,5 4,5
2 registro gaveta 0,3 0,6 0,6
1 Tê (direto) 0,9 0,9 0,9
1 Tê (p lateral) 3,1 3,1 3,1
L 8,6 m
ltotal 17,7 leq 9,1
Q 0,5 0,0005 m3/s A 0,000515 m2
v 0,97 m/s
mi 1,00E-03
ro 998
re 3,10E+04 liso
f 0,027
0,72
hlA 3,3 m
h2 2,58 m
DP 25276,10632 Pa
g
V
D
L
fhl
2
*.=

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Perda de carga em tubulações e acessórios

  • 1. Perda de cargaPerda de carga Manuel F. BarralManuel F. Barral
  • 2. 1. Escoamentos em Dutos Sob1. Escoamentos em Dutos Sob--PressãoPressão
  • 3. 1.1. Perda de Carga1.1. Perda de Carga
  • 4. 1.1. Perda de Carga1.1. Perda de Carga
  • 5. 1.2. Perda de Carga Distribu1.2. Perda de Carga Distribuíídada
  • 6. 1.2. Perda de Carga Distribu1.2. Perda de Carga Distribuíídada Material Rugosidade absoluta Aço comercial novo 0,045 Aço laminado novo 0,04 a 0,1 Aço soldado novo 0,05 a 0,1 Aço soldado limpo, usado 0,15 0,2 Aço soldado moderadamente oxidado 0,4 Aço soldado revestidode de cimento centrifugado 0,1 Aço laminado revestido de asfalto 0,05 Aço rebitado novo 1 a 3 Aço rebitado em uso 6 Aço galvanizado, com custura 0,15 Aço galvanizado , sem costura 0,06 Ferro forjado 0,05 Ferro fundido novo 0,25 a 0,5 Ferro fundido com leve oxidaçao 0,3 Ferro fundido velho 3 a 5 Ferro fundido centrifugado 0,05 Ferro fundido em uso com cimento centrifugado 0,1 Ferro fundido com revestimento asfáltico 0,12 Ferro fundido oxidado 1 a 1,5 Cimento amianto novo 0,025 Concreto centrifugado novo 0,16 Concreto armado liso, vários anos de uso 0,2 a 0,3 Concreto com acabamento normal 1 a 3 Concreto protendido Freyssinet 0,04 Cobre, latão, aço revestido de epoxi, PVC, plásticos em geral, tubos extrudados 0,0015 ε(mm)
  • 7. 1.2. Perda de Carga Distribu1.2. Perda de Carga Distribuíídada µ ρ Dv.. Re = A viscosidade da água varia com a pressão e temperatura, mas na prática, para água fria, é usado o valor referente à temperatura de 20 ºC, que vale: µ20 = 1,00.10-3 Pa.s (viscosidade dinâmica) µ20 = 1,00 cp (viscosidade dinâmica) ν20= 1,007.10-6 m2/s. (viscosidade cinemática) ρ µ ν = 2100
  • 8. Além do apoio teórico, várias experiências foram efetuadas para o desenvolvimento de fórmulas que expressem satisfatoriamente os valores da perda de carga distribuída, destacando-se entre outros, os trabalhos de Moody-Rouse, Hazen-Williams e Darcy-Weisbach. As perdas de carga em geral são expressas pela fórmula: 1.2.1. Método de cálculo da Perda de Carga Distribuída g v k P hl 2 2 = ∆ = γ hl perda de carga [m]; k coeficiente de perda de carga, [adimensional] v velocidade media do escoamento no duto, [m/s]; g aceleração da gravidade [ m/s2].
  • 9. AA--MMÉÉTODO DE MOODYTODO DE MOODY--ROUSEROUSE O ábaco de Moody-Rouseé um dos mais utilizados para o cálculo de perda de carga distribuída. Entra-se com o valor de e/D(rugosidade relativa) e o número de Reynolds (Re), obtendo-se o valor de f (coeficiente de atrito). A fórmula de perda de carga para aplicação do ábaco de Moody-Rouse é: hp : perda de carga; f : coeficiente de atrito; L : comprimento da tubulação; D : diâmetro da tubulação; v : velocidade; g : aceleração da gravidade A rugosidade relativa é expressa pelo quociente entre o diâmetro da tubulação e a rugosidade absoluta (e/D). O coeficiente de atrito f deve ser calculado corretamente para se estimar com precisão a perda de carga. Ele , por sua vez, depende da velocidade do escoamento , diâmetro, massa específica, viscosidade e rugosidade do duto. g v D L f P hl 2 2 = ∆ = γ
  • 10. Rugosidade dos tubos (valores de ε em metros)
  • 11. Perda de carga-fator de atrito (Diagrama de Moody) 0,022
  • 12. Perda de carga ( ) Transk cilindroSfk APPF V AcF * ** _ 21 2 2 −= = ρ ( ) 2 2 12 V AcAPP cilindroSfTrans ρ*** _=− ( ) 2 2 21 V A A cPP Trans cilindroS f ρ** _ =− => ( ) 2 4 2 2 2 2 2 2 2 2222 221 V D L c V D L c V R L c V R RL cPP ffff ρρρρ π π *..***** * * ====− ( ) g V D L c V D L c PP h f f l ρ ρ γ ρ γ 1 2 42 4 2 2 21 *.. *.. == − = g V D L ch fl 2 4 *..= g V D L fhl 2 *.= cf =>Fator de Fanny f =>Fator de atrito de Moody
  • 13. Perda de carga-fator de atrito Exemplo L= 30 m
  • 14. BB--MMÉÉTODO DE HAZENTODO DE HAZEN--WILLIAMSWILLIAMS ( ) 874 851 851 21 64110 , , , , . D Q C L PP hl = − = γ
  • 15. BB--MMÉÉTODO DE HAZENTODO DE HAZEN--WILLIAMSWILLIAMS
  • 16. CC--MMéétodo detodo de DarcyDarcy--WeisbachouWeisbachou FFóórmula Universalrmula Universal ( ) gD QL C gD Q D L C g v D L C PP h fffl 18 2 1 16 2 5 2 242 22 21 . . ... ππγ === − = Muitas vezes é mais prático aplicar esta equação quando é conhecida a vazão, e não a velocidade. Para isto basta substituir a velocidade pela expressão vazão dividida pela área. Essa operação resulta na expressão abaixo, onde o valor 0,0826 substitui a relação entre as diversas constantes envolvidas. Como são equações determinadas teoricamente elas são dimensionalmente homogêneas, e o coeficiente de perda de carga Cf é um parâmetro adimensional. 5 2 08260 D QL Ch fl . ,=
  • 17. CC--MMéétodo detodo de DarcyDarcy--WeisbachouWeisbachou FFóórmula Universalrmula Universal 5 2 08260 D QL Ch fl . ,= Para o cálculo de Cf tem-se a fórmula de Swameee Jain, que alia grande simplicidade e é uma ótima aproximação nos regimes de escoamento normalmente encontrados nas instalações de Máquinas Hidráulicas. 2 90 745 73 3251             + = , Re , , ln , D Cf ε
  • 18. E2. Uma vazão de 0,03 m3/s de água a 15 oC ocorre em um duto de ferro fundido de 10 cm de diâmetro e com 30 m de comprimento. Determine a perda de carga estimada para essa condição.
  • 19. 1.3. Perda de Carga Localizada1.3. Perda de Carga Localizada A perda localizada ocorre sempre que um acessório é inserido na tubulação, seja para promover a junção de dois tubos, ou para mudar a direção do escoamento, ou ainda para controlar a vazão. A ocorrência da perda de carga é considerada concentrada no ponto provocando uma queda acentuada da pressão no curto espaço compreendido pelo acessório. A seguir serão vistos métodos de cálculo da perda de carga localizada.
  • 20. 1.3.11.3.1--MMéétodo do Coeficiente de Perda em Funtodo do Coeficiente de Perda em Funççãoão da Carga Cinda Carga Cinééticatica O acessório tem sua perda de carga localizada calculada através do produto de um coeficiente característico pela carga cinética que o atravessa. Cada tipo de acessório tem um coeficiente de perda de carga característico, normalmente indicado pela letra K. A perda causada pelo acessório, em m.c.a, é calculada pela expressão: g v K P hl 2 2 = ∆ = γ
  • 21.
  • 22.
  • 23. g v K D L f P h il 2 2       += ∆ = ∑. γ 1.3.11.3.1--MMéétodo do Coeficiente de Perda em Funtodo do Coeficiente de Perda em Funççãoão da Carga Cinda Carga Cinééticatica A perda de carga total do sistema é dada pela somatória das perdas de carga dos acessórios mais a perda distribuída do tubo, resultando na expressão abaixo, na qual a carga cinética foi colocada em evidência.
  • 24. E3.Calcular a perda d carga na instalação indicada na figura.
  • 25. 1.3.21.3.2--MMéétodo do Comprimento Equivalentetodo do Comprimento Equivalente ∑+= ∆ = eqeq lL P L γ 5 2 08260 D LQ f P hl ,= ∆ = γ É definido como um comprimento de tubulação, leq, que causa a mesma perda de carga que o acessório. Os comprimentos equivalentes dos acessórios presentes na tubulação são “adicionados” ao comprimento físico da tubulação fornecendo um comprimento equivalente, Leq. Matematicamente o comprimento equivalente pode ser calculado pela expressão: Este comprimento equivalente permite tratar o sistema de transporte de líquido como se fosse um único conduto retilíneo. Nessa condição a perda de carga total do sistema pode ser avaliada pelas equações: onde o comprimento L é substituído pelo comprimento equivalente Leq. g v D L f P hl 2 2 = ∆ = γ
  • 26. O comprimento equivalente de cada tipo de acessório pode ser determinado experimentalmente e o valor obtido é válido somente para o tubo usado no ensaio. Para uso em tubos diferentes os valores devem ser corrigidos em função das características do novo tubo. Existem também tabelas de fácil utilização onde são constados os comprimentos equivalentes dos principais componentes de um sistema hidráulico. 1.3.21.3.2--MMéétodo do Comprimento Equivalentetodo do Comprimento Equivalente
  • 27. Le/D Le/D Cotovelo 90 o 22 Registro gaveta 7 raio longo aberto Cotovelo 90 o 28,5 Registro globo 342 raio médio aberto Cotovelo 90 o 34 Registro de angulo 171,5 raio curto aberto Cotovelo 45 o 15,4 Tê 21,8 passagem direta Curva 90 o R/D =1,5 12,8 Tê 69 saída lateral Curva 90o 17,5 R/D=1 Tê 69 saída bilateral Curva 45 o 7,8 Válvula de pé 265 Entrada normal 14,7 com crivo Entrada com borda 30,2 Válvula de retenção 83,6 Saída 30,2 afogada 1.3.21.3.2--MMéétodo do Comprimento Equivalentetodo do Comprimento Equivalente Comprimentos equivalentes para peças metálicas , ferro galvanizado e ferro fundido.
  • 28. 56,71,213,943,45,55,62,811,13,81,22,12,65,46160 50,91,112,537,44,95,02,510,03,31,11,92,44,95140 42,31,010,428,63,94,02,28,32,61,01,61,94,34110 40,00,99,326,83,73,72,08,02,50,91,51,83,9385 38,00,98,225,03,53,31,67,82,40,81,41,73,72 1/275 37,90,87,123,73,32,81,57,62,30,71,31,53,4260 35,80,76,818,33,22,31,07,32,20,61,21,33,21 1/250 22,00,44,915,51,51,80,64,61,50,50,71,02,01 1/440 15,00,33,813,31,31,20,53,10,90,40,60,71,5132 11,40,22,79,50,91,00,42,40,80,30,50,51,23/425 (mm) abertoaberto retençã ocom crivo afogad a de bordanormallateraldireto45 o90 o45 o90 onominal(externo) Registro globo Registro gaveta Válvul a de Válvula de péSaída Entra daEntrada Tê 90 o Tê 90 oCurvaCurvaJoelhoJoelhoDiametroDiametro Comprimentos equivalentes para peças de PVC rígido ou cobre 1.3.21.3.2--MMéétodo do Comprimento Equivalentetodo do Comprimento Equivalente
  • 29. Exemplo 4. Na instalação hidráulica indicada na figura escoa água a uma vazão de 0,20 l/s . No ponto A a carga de pressão é 3,3 mH2O. Determinar a carga e a pressão disponíveis imediatamente antes do chuveiro. A tubulação é de PVC rígido soldável de 1 “ de diâmetro nominal ,os cotovelos são de 90 o ,os registros são do tipo gaveta abertos e os tês estão fecahados em uma das saídas. No ponto A a carga é 3,3 mca.
  • 30. pi 3,141592654 g 9,81 Le/D Leq 3 joelhos 1,5 4,5 4,5 2 registro gaveta 0,3 0,6 0,6 1 Tê (direto) 0,9 0,9 0,9 1 Tê (p lateral) 3,1 3,1 3,1 L 8,6 m ltotal 17,7 leq 9,1 Q 0,5 0,0005 m3/s A 0,000515 m2 v 0,97 m/s mi 1,00E-03 ro 998 re 3,10E+04 liso f 0,027 0,72 hlA 3,3 m h2 2,58 m DP 25276,10632 Pa g V D L fhl 2 *.=