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Exílio e
Pós-Exílio
EXÍLIO DA
BABILÔNIA
Conversa Inicial
• Impacto da queda da
segurança religiosa em Judá
• Necessidade de respostas
• Tempo de repensar a
existência
• Essencial para a
compreensão da Bíblia
INTERPRETAÇÃO
BÍBLICA
História: 2Rs 24
Sl 137
Literatura profética: Jr, Ab,
Lm, Is 40–55, Ez 1–24; 33–
39
O REINO DO
SUL CHEGA
AO FIM
Diferentes exílios, espontâneos ou
forçados
Primeira deportação (597 a.C.): rei,
corte, sacerdotes e ferreiros (10.000?)
Joaquim substituído por Matatias
(Sedecias)
Posição de Jeremias
Povo dividido Aliança com o Egito
O REINO DO
SUL CHEGA
AO FIM
Segunda deportação
(587 a.C.): rei e um
pequeno grupo
(1.000?)
Mortes em combate,
fome, peste e
degolamentos
O REINO DO
SUL CHEGA
AO FIM
Terceira deportação (582)
Política babilônica menos severa
que a assíria
Nomeiam Godolias
Jeremias escolhe seu destino
Rebelião e fuga para o Egito
OS QUE
FICAM NA
TERRA
Terrível situação (Lm): fome,
canibalismo, sofrimento das crianças,
violação, assassinatos, enforcamentos,
trabalhos forçados, impostos
Cidades importantes destruídas
Povoamento feito pelos povos da
região
OS QUE
FICAM NA
TERRA
Montanhas dominadas pelos
edomitas, pressionados pelos
árabes no Negev
Resto de Israel:
assentamentos em Benjamim,
Negev e Sefelá
Godolias distribui terra e gera
esperança, mas morre em
uma emboscada em Masfa
OS QUE
FICAM NA
TERRA
Fuga para Elefantina
Revolta contra Deus
O povo reconhece sua culpa
Cresce a esperança na reconstrução por
Deus
Sacrifícios e peregrinações eram feitos
nas ruínas do Templo
Zacarias fala de periodicidade
OS QUE
FICAM NA
TERRA
Ez fala de um resto no meio das
nações
Os profetas creem em um resto
reduzido, mas salvo
A crise será lugar de conversão
Do resto, nascerá um Rei Messias,
Emanuel, pedra angular, broto de um
povo santo
OS QUE VÃO
PARA A
BABILÔNIA
Memória social
Sem dispersão, alocados às
margens do Rio Cobar
Servidão ou trabalhos agrícolas
Conservação, liberdade,
prosperidade
Palavra profética
OS QUE VÃO
PARA A
BABILÔNIA
As promessas patriarcais caíram
por terra: Marduc venceu
Quem é o culpado?
Ezequiel fala da reconstrução e
responsabilidade pessoal
Isaías fala da consolação,
cânticos do servo
OS QUE VÃO
PARA A
BABILÔNIA
Culto, esperança de retorno
Templo substituído pela
Palavra Religião do Livro:
releituras
Programa de reconstrução
sacerdotal e profético
Origem da sinagoga?
LITERATURA
PRODUZIDA
NA ÉPOCA
Grandes releituras da origem
e da história dos reis: Torá, Dt
Lv 8–10; 17–26
Teologia retributiva
Palavra profética: Jr, Lm, Ab,
Ez, Is, releituras dos profetas
NA PRÁTICA
Dificuldades pastorais: falta da dimensão
histórica.
Ótica “espiritualista” do profetismo.
AT: registro da interpretação da história de
um povo.
Como esses elementos históricos que
auxiliam na interpretação teológica podem
ser inseridos na pregação e formação?
PÓS- EXÍLIO
Conversa Inicial
• Dupla reação no Exílio da
Babilônia
Esperança e fé nos que
ficaram na terra (Jeremias,
Abdias)
Manutenção da identidade
israelita nos exilados
(Ezequiel, Dêutero- Isaías)
PÓS- EXÍLIO
Conversa Inicial
•Otimismo no período
persa
•Lutas e exploração no
período grego
•Liberdade e “liberdade”
no período macabaico
INTERPRETAÇÃO
BÍBLICA
Persa: Is 56–66, Ag, Zc 1–8, Ez
40–48, Rt, Esd, Ne
Grego: Zc 9–14; Jl 3–4
Macabaico: 1 e 2 Mc, Flávio
Josefo
O período
persa
Nabônides se opõe aos sacerdotes
de Marduc
Ciro conquista gradualmente o
mundo conhecido
Apoio e messianismo
Cilindro de Ciro
Trabalha junto aos governantes
locais
O período
persa
Aliança com o Egito
Segunda deportação (587 a.C.): rei
e um pequeno grupo (1.000?)
Mortes em combate, fome, peste e
degolamentos
Terceira deportação (582)
Política babilônica menos severa
que a assíria
O período
persa
Uso de diversas línguas
Questão religiosa
Dificuldade para aceitar o retorno
Sasabassar: governador, encarregado de
reconstruir o Templo
Oposições, os que retornam preocupados
com suas casas, trabalhos interrompidos
O período
persa
Zorobabel: lido à luz do messianismo
por Ageu e Zacarias
Rivalidade entre Josué e Zorobabel,
predomínio do sacerdócio
Os que estavam na terra: pobres, com
crise de fé e em conflito com o
rigorismo dos exilados
Na diáspora, crença que o retorno
deveria ser depois
O período
persa
O povo da terra
Neemias e Esdras:
grandes defensores da lei
Dario I ordena em 518 a. C. o
recolhimento das tradições egípcias
O cisma samaritano
O período
grego
333: Alexandre conquista a Síria, Tiro,
Fenícia e Gaza
Lágidas ou Ptolomeus do Egito (323-
198 a.C.)
Ptolomeu I Soter (325-285 a.C.):
apoderou-se do Templo. Deportação
para Alexandria. Incentivo à cultura
O período
grego
Selêucidas da Síria (198-142 a.C.)
Antíoco III Magno: privilégios e
interesses
Melhorias para o povo: contribuição
real e eliminação de taxas
Sinédrio acolheu Antíoco e o exército,
ajudou a capturar a guarnição egípcia
Reforça a aristocracia
O período
grego
Antíoco IV Epífanes: negocia o sumo
sacerdócio
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comportamentos que encantavam a
elite jovem
Roubo dos tesouros do Templo
Perseguição religiosa
O período
macabaico
Sacerdote Matatias (167-166
a.C.): resistência a Antíoco IV
Judas Macabeu (166-160 a.C.):
conquista Jerusalém e o Templo.
Luta contra os povos vizinhos.
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O período
macabaico
Jônatas Macabeu (160-143
a.C.): alianças, batalhas e
morte
Simão Macabeu (143- 134
a.C.): líder popular, período
de paz; assassinado
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divisão em Hircano II e
Aristóbulo II
Literatura
produzida na
época
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Ag, Zc, Trito-Is, Jl. Papiros de Elefantina
Segundo período persa: Rute, Pr 1–9; Ct.
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FINALIZANDO
Vimos as bases históricas e sociais que nos
ajudarão a entender o que significou o
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Oferecem uma compreensão da dimensão
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Verbum (Constituição Dogmática do Concílio
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Exílio e Pós-Exílio: impactos históricos e teológicos

  • 2. EXÍLIO DA BABILÔNIA Conversa Inicial • Impacto da queda da segurança religiosa em Judá • Necessidade de respostas • Tempo de repensar a existência • Essencial para a compreensão da Bíblia
  • 3. INTERPRETAÇÃO BÍBLICA História: 2Rs 24 Sl 137 Literatura profética: Jr, Ab, Lm, Is 40–55, Ez 1–24; 33– 39
  • 4. O REINO DO SUL CHEGA AO FIM Diferentes exílios, espontâneos ou forçados Primeira deportação (597 a.C.): rei, corte, sacerdotes e ferreiros (10.000?) Joaquim substituído por Matatias (Sedecias) Posição de Jeremias Povo dividido Aliança com o Egito
  • 5. O REINO DO SUL CHEGA AO FIM Segunda deportação (587 a.C.): rei e um pequeno grupo (1.000?) Mortes em combate, fome, peste e degolamentos
  • 6. O REINO DO SUL CHEGA AO FIM Terceira deportação (582) Política babilônica menos severa que a assíria Nomeiam Godolias Jeremias escolhe seu destino Rebelião e fuga para o Egito
  • 7. OS QUE FICAM NA TERRA Terrível situação (Lm): fome, canibalismo, sofrimento das crianças, violação, assassinatos, enforcamentos, trabalhos forçados, impostos Cidades importantes destruídas Povoamento feito pelos povos da região
  • 8. OS QUE FICAM NA TERRA Montanhas dominadas pelos edomitas, pressionados pelos árabes no Negev Resto de Israel: assentamentos em Benjamim, Negev e Sefelá Godolias distribui terra e gera esperança, mas morre em uma emboscada em Masfa
  • 9. OS QUE FICAM NA TERRA Fuga para Elefantina Revolta contra Deus O povo reconhece sua culpa Cresce a esperança na reconstrução por Deus Sacrifícios e peregrinações eram feitos nas ruínas do Templo Zacarias fala de periodicidade
  • 10. OS QUE FICAM NA TERRA Ez fala de um resto no meio das nações Os profetas creem em um resto reduzido, mas salvo A crise será lugar de conversão Do resto, nascerá um Rei Messias, Emanuel, pedra angular, broto de um povo santo
  • 11. OS QUE VÃO PARA A BABILÔNIA Memória social Sem dispersão, alocados às margens do Rio Cobar Servidão ou trabalhos agrícolas Conservação, liberdade, prosperidade Palavra profética
  • 12. OS QUE VÃO PARA A BABILÔNIA As promessas patriarcais caíram por terra: Marduc venceu Quem é o culpado? Ezequiel fala da reconstrução e responsabilidade pessoal Isaías fala da consolação, cânticos do servo
  • 13. OS QUE VÃO PARA A BABILÔNIA Culto, esperança de retorno Templo substituído pela Palavra Religião do Livro: releituras Programa de reconstrução sacerdotal e profético Origem da sinagoga?
  • 14. LITERATURA PRODUZIDA NA ÉPOCA Grandes releituras da origem e da história dos reis: Torá, Dt Lv 8–10; 17–26 Teologia retributiva Palavra profética: Jr, Lm, Ab, Ez, Is, releituras dos profetas
  • 15. NA PRÁTICA Dificuldades pastorais: falta da dimensão histórica. Ótica “espiritualista” do profetismo. AT: registro da interpretação da história de um povo. Como esses elementos históricos que auxiliam na interpretação teológica podem ser inseridos na pregação e formação?
  • 16. PÓS- EXÍLIO Conversa Inicial • Dupla reação no Exílio da Babilônia Esperança e fé nos que ficaram na terra (Jeremias, Abdias) Manutenção da identidade israelita nos exilados (Ezequiel, Dêutero- Isaías)
  • 17. PÓS- EXÍLIO Conversa Inicial •Otimismo no período persa •Lutas e exploração no período grego •Liberdade e “liberdade” no período macabaico
  • 18. INTERPRETAÇÃO BÍBLICA Persa: Is 56–66, Ag, Zc 1–8, Ez 40–48, Rt, Esd, Ne Grego: Zc 9–14; Jl 3–4 Macabaico: 1 e 2 Mc, Flávio Josefo
  • 19. O período persa Nabônides se opõe aos sacerdotes de Marduc Ciro conquista gradualmente o mundo conhecido Apoio e messianismo Cilindro de Ciro Trabalha junto aos governantes locais
  • 20. O período persa Aliança com o Egito Segunda deportação (587 a.C.): rei e um pequeno grupo (1.000?) Mortes em combate, fome, peste e degolamentos Terceira deportação (582) Política babilônica menos severa que a assíria
  • 21. O período persa Uso de diversas línguas Questão religiosa Dificuldade para aceitar o retorno Sasabassar: governador, encarregado de reconstruir o Templo Oposições, os que retornam preocupados com suas casas, trabalhos interrompidos
  • 22. O período persa Zorobabel: lido à luz do messianismo por Ageu e Zacarias Rivalidade entre Josué e Zorobabel, predomínio do sacerdócio Os que estavam na terra: pobres, com crise de fé e em conflito com o rigorismo dos exilados Na diáspora, crença que o retorno deveria ser depois
  • 23. O período persa O povo da terra Neemias e Esdras: grandes defensores da lei Dario I ordena em 518 a. C. o recolhimento das tradições egípcias O cisma samaritano
  • 24. O período grego 333: Alexandre conquista a Síria, Tiro, Fenícia e Gaza Lágidas ou Ptolomeus do Egito (323- 198 a.C.) Ptolomeu I Soter (325-285 a.C.): apoderou-se do Templo. Deportação para Alexandria. Incentivo à cultura
  • 25. O período grego Selêucidas da Síria (198-142 a.C.) Antíoco III Magno: privilégios e interesses Melhorias para o povo: contribuição real e eliminação de taxas Sinédrio acolheu Antíoco e o exército, ajudou a capturar a guarnição egípcia Reforça a aristocracia
  • 26. O período grego Antíoco IV Epífanes: negocia o sumo sacerdócio Helenização da judeia: construções e comportamentos que encantavam a elite jovem Roubo dos tesouros do Templo Perseguição religiosa
  • 27. O período macabaico Sacerdote Matatias (167-166 a.C.): resistência a Antíoco IV Judas Macabeu (166-160 a.C.): conquista Jerusalém e o Templo. Luta contra os povos vizinhos. Apoio dos hassidim
  • 28. O período macabaico Jônatas Macabeu (160-143 a.C.): alianças, batalhas e morte Simão Macabeu (143- 134 a.C.): líder popular, período de paz; assassinado Os Asmoneus (134- 37 a.C.): divisão em Hircano II e Aristóbulo II
  • 29. Literatura produzida na época Primeiro período persa: Lv 1–7; 11-16, Ag, Zc, Trito-Is, Jl. Papiros de Elefantina Segundo período persa: Rute, Pr 1–9; Ct. Papiros da Samaria Ptolomeus: Redação definitiva de Esd, Ne, 1 e 2 Cr, Zc 9–14, Ml, Ecle, Est Selêucidas: Jt, Tb, Eclo Asmoneus: Apocalíptica, Dn, 1 e 2 Mc, organização final do livro dos Salmos
  • 30. FINALIZANDO Vimos as bases históricas e sociais que nos ajudarão a entender o que significou o acontecimento Cristo Serão essenciais para situar os livros na história Oferecem uma compreensão da dimensão humana dos textos bíblicos, como pede a Dei Verbum (Constituição Dogmática do Concílio Vatino II sobre a Palavra de Deus) Nossa história é a história da salvação!