Linha do tempo sobre o ensino de Artes Visuais no Brasil.

1. Linha do tempo comentada por
Mariana Brandão Silva

2.  Chegam ao Brasil os primeiros jesuítas. Eles
trazem consigo sua cultura, influenciando
diretamente o modo de viver dos indígenas.
Os jesuítas implementam suas escolas e
reinam por aproximadamente duzentos e
dez anos.

3. Fonte: <https://alexandrefogliano.wordpress.com/2015/03/23/brevissimas-sobre-os-jesuitas-no-brasil/>. Acesso em: 02 mai. 2018.

4. Os jesuítas e suas escolas são
expulsos do Brasil e assim começa
uma tentativa de criação de um
novo sistema educacional.

5. Fonte: <https://www.capixabadagema.com.br/a-instrucao-apos-a-expulsao-dos-jesuitas-por-serafim-derenzi/>. Acesso em: 02 mai. 2018.

6.  Com a vinda da Família Real para o Brasil
acontecem mudanças significativas. A escravidão
dá lugar ao assalariamento. Além das mudanças
políticas sociais, como a acumulação de capital
urge uma necessidade de "educação" para as
pessoas. Dessa forma, surge a Academia de Artes
no Brasil.

7. Fonte: <https://nossapolitica.net/2018/03/a-chegada-da-familia-real/>. Acesso em: 02 mai. 2018.

8.  Artistas franceses se instalam no Brasil
e é criada a Academia de Belas Artes no
Rio de Janeiro. O ensino era totalmente
vinculado aos padrões europeus da
época.

9. Fonte: <https://diariodorio.com/historia-da-escola-de-belas-artes/>. Acesso em: 02 mai. 2018.

10.  A Academia de Belas Artes só começa a funcionar
de fato dez anos após sua criação. No início seu
objetivo era apenas formar artistas das Belas Artes.
O ensino se pautava nos modelos europeus e
desprezava completamente a arte híbrida que já
era relevante no Brasil.

11. Fonte: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Academia_Imperial_de_Belas_Artes#/media/File:Debret-djoaovi-mcm.jpg>. Acesso em: 02 mai. 2018.

12.  Acontece uma reforma na Academia
com o estabelecimento de ideais
liberalistas. São instituídos liceus para a
formação do povo para o trabalho.

13. Fonte: <https://diariodorio.com/historia-do-liceu-de-artes-e-oficios/>. Acesso em: 02 mai. 2018.

14.  A população começa a manifestar suas
indignações com os sistemas vigentes que
subjugavam as classes mais pobres. Os
interesses acabam sendo voltados aos
trabalhadores nacionais, deixando de lado a
presença forte da Europa. Dessa forma são
criadas escolas de aprendizes artífices.

15. Fonte: <https://red-libertaria.net/tag/vivienda/>. Acesso em: 02 mai. 2018.

16.  Surgem novas ideias e com a reforma
visionada por Fernando de Azevedo os
operários são orientados a respeito do
significado social da Arte.

17. Fonte: <http://www.iea.usp.br/imagens/operarios-tarsila-do-amaral/view>. Acesso em: 02 mai. 2018.

18.  O conceito de arte e seus expoentes vai
ganhando espaço e se consolidando
com a ajuda dos artistas de vanguarda.

19. Fonte: <https://www.terra.com.br/diversao/arte-e-cultura/rj-quatro-exposicoes-marcam-inauguracao-do-novo-museu-
de-arte,c19050a686f1d310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html>. Acesso em: 02 mai. 2018.

20.  É fundada no Rio de Janeiro a primeira
Escolinha de Arte. Sua implantação foi de
extrema importância para o ensino da Arte
já que teve como influência autores como
Dewey e Hebert Read. As escolinhas se
espalham por todo o Brasil.

21. Fonte: <https://faygaostrower.org.br/noticias/2017/195-60-anos-de-fundacao-da-escolinha-de-arte-no-brasil>. Acesso em: 02 mai. 2018.

22.  Surgem novos movimentos a respeito
da Educação. A Pedagogia Libertadora
de Paulo Freire é uma das principais.

23. Fonte: <http://sinpromacae-regiao.blogspot.com.br/2017/12/paulo-freire-continua-sendo-o-patrono.html>. Acesso em: 02 mai. 2018.

24.  Criado o Curso Intensivo de Arte na
Educação, com uma abrangência de
público ampla buscava todos aqueles
que pudessem contribuir de maneira
significativa no ensino.

25. Fonte: <http://www.fundosocial-braga.pt/artigo/agenda/workshop-de-teatro-ferias-de-natal/>. Acesso em: 02 mai. 2018.

26.  Instalado o regime de repressão política
da Ditadura Militar, tornando-se uma
época incerta na Educação,
especialmente na área da Arte.

27. Fonte: <https://pensivepost.com/popular-censorship-72b637ffa733>. Acesso em: 02 mai. 2018.

28. É promulgada a lei n. 5.692/71
propondo a obrigatoriedade da
educação artística no ensino de 1º e
2º graus.

29. Fonte: <http://obviousmag.org/filosofia_tecnologia_arte_e_pensamento/2015/o-legado-da-ditadura-militar-na-educacao-
superior-brasileira.html>. Acesso em: 02 mai. 2018.

30.  São criados cursos universitários de Licenciatura
em Educação Artística. Esses cursos tinham uma
visão imediatista da arte, além de prezar pelo
ensino técnico. Essa época foi de grande repressão,
entretanto o governo via-se obrigado a investir em
cursos superiores visando o crescimento
econômico.

31. Fonte: <http://emporiododireito.com.br/leitura/o-professor-perante-as-instituicoes-de-ensino-e-a-producao-institucional-da-
subjetividade-por-patricia-cordeiro-e-guilherme-moreira-pires>. Acesso em: 02 mai. 2018.

32.  Com o enfraquecimento da Ditadura começam a
ser desenvolvidas teorias e tendências pedagógicas
progressistas. Ana Mae Barbosa é a primeira
brasileira a ter doutorado em Artes e a partir de
suas pesquisas elabora a Proposta Triangular.
Teoria fundamental para o desenvolvimento do
ensino de arte no Brasil.

33. Fonte: <http://infofranciscozilli.blogspot.com.br/p/arte.html>. Acesso em: 02 mai. 2018.

34.  É criado o movimento Arte-Educação com o
objetivo de debater o ensino de arte no
âmbito nacional e internacional.

35. Fonte: <http://institutoagc.com.br/artigo/arte-educacao-e-terapia>. Acesso em: 02 mai. 2018.

36.  É criada a Federação de Arte-Educadores do
Brasil - FAEB, visando a valorização do
ensino de arte no Brasil, proporcionando
uma articulação entre professores e assuntos
políticos relacionados à arte.

37. Fonte: <http://www.ifg.edu.br/ultimas-noticias-campus-inhumas/17-ifg/ultimas-noticias/5733-encontroprofessoresprogramacao>.
Acesso em: 02 mai. 2018.

38. São criados cursos de graduação e
pós graduação em Artes.

39. Fonte: <https://fchs.ualg.pt/pt/curso/1453>. Acesso em: 02 mai. 2018.

40.  A Arte passa a ser componente
curricular sendo substituído seu nome
para Ensino de Arte. O ensino passa a
ser obrigatório nos diversos níveis da
educação básica.

41. Fonte: <https://www.pirai.rj.gov.br/materias/item/771-4-exposicao-fazendo-arte-na-escola-comeca-dia-10>. Acesso em: 02 mai. 2018.

42.  São lançados os primeiros documentos
dos Parâmetros Curriculares Nacionais.
Os PCN's auxiliam no ensino da Arte e
suas modalidades.

43. Fonte: <http://historiadoteatroufpel.blogspot.com.br/2012/03/pcns-arte-ef-e-em.html>. Acesso em: 02 mai. 2018.

44.  É criado o curso de Licenciatura em Artes
Visuais à distância pela Universidade Aberta
do Brasil em conjunto com a Universidade
Federal de Goiás

45. Fonte: <https://www.ufg.br/n/81186-artes-visuais-ead-recebe-nota-maxima-em-avaliacao-do-mec>. Acesso em: 02 mai. 2018.

46.  O Ministério da Educação lança o
programa Currículo em Movimento,
objetivando a discussão da base
nacional comum curricular.

47. Fonte: <https://seduc.to.gov.br/noticia/2016/7/13/seduc-divulga-relacao-de-professores-que-participarao-do-seminario-da-
base-nacional-comum-/>. Acesso em: 02 mai. 2018.

48.  A ANPED envia à Comissão de Educação da
Câmara dos Deputados manifesto contra a
homogeneização do ensino de Artes que a
formulação do BNCC vem tomando.

49. Fonte: <http://www.portaldoeducador.org/educadores/detalhe/regina-potenza/base-nacional-comum-curricular>. Acesso em: 02 mai. 2018.

50.  É aprovado na Câmara e no Senado a
alteração no parágrafo sexto do artigo 26 da
LDB9.394/96 especificando as linguagens
artísticas: Artes Visuais, Música, Dança e
Teatro como componentes obrigatórios em
vários níveis da educação básica.

51. Fonte: <http://www.jornalirismo.com.br/jornalismo/entendendo-lei-rouanet/>. Acesso em: 02 mai. 2018.

52.  GUIMARÃES, Leda Maria de Barros; PEREIRA, Vânia
Olara. História do ensino das Artes Visuais no Brasil.
In.: E-book Percurso 2. Goiânia: CIAR, UFG, 2017.
 PERES, José Roberto Pereira. Questões atuais do
Ensino da Arte no Brasil: o lugar da Arte na Base
Nacional Comum Curricular. Revista Departamento de
Desenho e Artes Visuais. v . 1, n. 1, 2016.