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TERRA PROVEITOSA
“Porque a terra que embebe a chuva, que cai
muitas vezes sobre ela, e produz erva proveitosa
para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus.”
— Paulo. (HEBREUS, capítulo 6, versículo 7.)
1 Portanto, deixemos os ensinos elementares a respeito de Cristo e
avancemos para a maturidade, sem lançar novamente o
fundamento do arrependimento de atos que conduzem à morte, da
fé em Deus,
2 da instrução a respeito de batismos, da imposição de mãos, da
ressurreição dos mortos e do juízo eterno.
3 Assim faremos, se Deus o permitir.
4 Ora, para aqueles que uma vez foram iluminados, provaram o dom
celestial, tornaram-se participantes do Espírito Santo,
5 experimentaram a bondade da palavra de Deus e os poderes da era
que há de vir,
6 mas caíram, é impossível que sejam reconduzidos ao
arrependimento; pois para si mesmos estão crucificando de novo o
Filho de Deus, sujeitando-o à desonra pública.
7 Pois a terra, que absorve a chuva que cai frequentemente e dá
colheita proveitosa àqueles que a cultivam, recebe a bênção de
Deus.
8 Mas a terra que produz espinhos e ervas daninhas, é inútil e logo
será amaldiçoada. Seu fim é ser queimada.
9 Amados, mesmo falando dessa forma, estamos convictos de coisas
melhores em relação a vocês, coisas próprias da salvação.
10 Deus não é injusto; ele não se esquecerá do trabalho de vocês e
do amor que demonstraram por ele, pois ajudaram os santos e
continuam a ajudá-los.
11 Queremos que cada um de vocês mostre essa mesma prontidão
até o fim, para que tenham a plena certeza da esperança,
12 de modo que vocês não se tornem negligentes, mas imitem
aqueles que, por meio da fé e da paciência, recebem a herança
prometida.
Os discípulos do Cristo encontrarão
sempre grandes lições, em contacto
com o livro da Natureza.
O convertido de Damasco refere-se aqui à
terra proveitosa que produz abundantemente,
embebendo-se da chuva que cai, incessante, na
sua superfície, representando o vaso predileto de
recepção das bênçãos de Deus.
Transportemos o símbolo ao país dos corações.
Somente aqueles espíritos, atentos aos benefícios
espirituais, que chovem diariamente do céu,
são suscetíveis de produzir as utilidades do
serviço divino, guardando as bênçãos do Senhor.
Não que o Pai estabeleça prerrogativas
injustificáveis. Sua proteção misericordiosa
estende-se a todos, indistintamente, mas
nem todos a recebem, isto é, inúmeras criaturas
se fecham no egoísmo e na vaidade,
envolvendo o coração em sombras densas.
Deus dá em todo tempo, mas nem sempre os
filhos recebem, de pronto, as dádivas paternais.
Apenas os corações que se abrem à luz espiritual,
que se deixam embeber pelo orvalho divino,
correspondem ao ideal do Lavrador Celeste.
O Altíssimo é o Senhor do Universo, sumo
dispensador de bênçãos a todas as criaturas.
No planeta terreno, Jesus é o Sublime
Cultivador. O coração humano é a terra.
Cumpre-nos, portanto, compreender que
não se lavra o solo sem retificá-lo ou sem feri-lo
e que somente a terra tratada produzirá
erva proveitosa, alimentando e beneficiando na
Casa de Deus, atendendo, destarte,
a esperança do horticultor.

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A terra proveitosa que recebe as bênçãos de Deus

  • 1. 117 TERRA PROVEITOSA “Porque a terra que embebe a chuva, que cai muitas vezes sobre ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus.” — Paulo. (HEBREUS, capítulo 6, versículo 7.)
  • 2. 1 Portanto, deixemos os ensinos elementares a respeito de Cristo e avancemos para a maturidade, sem lançar novamente o fundamento do arrependimento de atos que conduzem à morte, da fé em Deus, 2 da instrução a respeito de batismos, da imposição de mãos, da ressurreição dos mortos e do juízo eterno. 3 Assim faremos, se Deus o permitir. 4 Ora, para aqueles que uma vez foram iluminados, provaram o dom celestial, tornaram-se participantes do Espírito Santo,
  • 3. 5 experimentaram a bondade da palavra de Deus e os poderes da era que há de vir, 6 mas caíram, é impossível que sejam reconduzidos ao arrependimento; pois para si mesmos estão crucificando de novo o Filho de Deus, sujeitando-o à desonra pública. 7 Pois a terra, que absorve a chuva que cai frequentemente e dá colheita proveitosa àqueles que a cultivam, recebe a bênção de Deus. 8 Mas a terra que produz espinhos e ervas daninhas, é inútil e logo será amaldiçoada. Seu fim é ser queimada.
  • 4. 9 Amados, mesmo falando dessa forma, estamos convictos de coisas melhores em relação a vocês, coisas próprias da salvação. 10 Deus não é injusto; ele não se esquecerá do trabalho de vocês e do amor que demonstraram por ele, pois ajudaram os santos e continuam a ajudá-los. 11 Queremos que cada um de vocês mostre essa mesma prontidão até o fim, para que tenham a plena certeza da esperança, 12 de modo que vocês não se tornem negligentes, mas imitem aqueles que, por meio da fé e da paciência, recebem a herança prometida.
  • 5. Os discípulos do Cristo encontrarão sempre grandes lições, em contacto com o livro da Natureza.
  • 6. O convertido de Damasco refere-se aqui à terra proveitosa que produz abundantemente, embebendo-se da chuva que cai, incessante, na sua superfície, representando o vaso predileto de recepção das bênçãos de Deus.
  • 7. Transportemos o símbolo ao país dos corações. Somente aqueles espíritos, atentos aos benefícios espirituais, que chovem diariamente do céu, são suscetíveis de produzir as utilidades do serviço divino, guardando as bênçãos do Senhor.
  • 8. Não que o Pai estabeleça prerrogativas injustificáveis. Sua proteção misericordiosa estende-se a todos, indistintamente, mas nem todos a recebem, isto é, inúmeras criaturas se fecham no egoísmo e na vaidade, envolvendo o coração em sombras densas.
  • 9. Deus dá em todo tempo, mas nem sempre os filhos recebem, de pronto, as dádivas paternais. Apenas os corações que se abrem à luz espiritual, que se deixam embeber pelo orvalho divino, correspondem ao ideal do Lavrador Celeste.
  • 10. O Altíssimo é o Senhor do Universo, sumo dispensador de bênçãos a todas as criaturas. No planeta terreno, Jesus é o Sublime Cultivador. O coração humano é a terra.
  • 11. Cumpre-nos, portanto, compreender que não se lavra o solo sem retificá-lo ou sem feri-lo e que somente a terra tratada produzirá erva proveitosa, alimentando e beneficiando na Casa de Deus, atendendo, destarte, a esperança do horticultor.