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PROJETOS DE SANEAMENTO
Mayane Conceição Pena de Oliveira
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA - ICET
Saneamento básico
• Definição:
Segundo a Lei federal 11.445/2007 – Saneamento básico é um conjunto
de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de:
2
 Abastecimento de água potável;
 Esgotamento sanitário;
 Drenagem e manejo das águas
pluviais;
 Limpeza urbana e
manejo de resíduos
sólidos;
Lei 11.445/07, Art. 3º
Qual a importância do saneamento básico?
• É promover a saúde dos cidadãos, garantir sua qualidade de vida, e
preservar os recursos naturais.
3
Fonte: Domínio público
OLIVEIRA, R, Ronilson de Oliveira. Projeto saber viver - TED nº 08/2017. Ministério da saúde. Rondônia, 2017, p. 46.
Lei 11.445/2007
• Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de
saneamento básico.
4
Munícipio
Gestão de serviços
Atribuições delegáveis
REGULAÇÃO
FISCALIZAÇÃO
PRESTAÇÃO dos serviços
Atribuições não delegáveis
PLANEJAMENTO
• Formulação da política
• Elaboração do plano
Cria a exigência legal da ação de planejamento:
• Art.9º-O titular dos serviços formulará a respectiva política pública de
saneamento básico, devendo para tanto:
 Elaborar os planos de saneamento básico, nos termos dessa lei;
• Art. 11 - São condições de validade dos contratos que tenham por
objeto a prestação de serviços públicos de saneamento básico:
 A existência de plano de saneamento básico;
5
Lei 11.445/2007
Plano de saneamento básico?
Instrumento estratégico de planejamento e
gestão participativa
 De acordo com o manual “Política e Plano Municipal de Saneamento Básico” (2014),
o PMSB deverá:
6
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Política e plano municipal de saneamento básico: convênio Funasa/Assemae - Funasa /
Ministério da Saúde, Fundação Nacional de Saúde. 2. ed. – Brasília : Funasa, 2014. 188 p.
Identificar e considerar na sua elaboração características regionais e locais presentes
em cada munícipio ;
Promover a organização o planejamento e o desenvolvimento da área de
saneamento básico, levando-se em conta as especificidades locais;
Contribuir com o desenvolvimento sustentável;
Assegurar a correta aplicação dos recursos financeiros;
Utilizar indicadores de saneamento básico na elaboração e acompanhamento a
implantação do PMSB.
7
Roteiro para Elaboração do Plano de Saneamento Básico –Fases, Etapas e Produtos
Fase 1 - PLANEJAMENTO DO PROCESSO
1. Coordenação, participação
e comunicação social
Produto 1: Plano de mobilização social
2. Projeto básico, termo de
referência e assessoramento
Fase 2 – ELABORAÇÃO DO PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO
3. Diagnóstico da
situação do
saneamento
básico
4. Prognóstico –
diretrizes,
objetivos e metas
5. Programas,
projetos e
ações
8. Sistema
municipal de
informação de
saneamento
básico
7. Mecanismos e
procedimentos
para
monitoramento e
avaliação
6. Ações para
emergência e
contingência
Produto 2:
Diagnóstico da
situação local
Produto 3:
Prognóstico –
diretrizes, objetivos
e metas
Produto 4: Programas, projetos e ações Produto 5:
Monitoramento e
avaliação. Controle
social
Produto 6: Sistema
municipal de
informação do
saneamento básico
Brasil. Ministério das Cidades. Guia para a elaboração de planos municipais de saneamento / Ministério da Cidades. – Brasília: M Cidades, 2006. 152 p.
8
Roteiro para Elaboração do Plano de Saneamento Básico –Fases, Etapas e Produtos
Fase 3 – APROVAÇÃO DO PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO
9: Aprovação do plano de Saneamento básico e demais produtos
Produto 7: Relatório final do plano Municipal de saneamento básico
Brasil. Ministério das Cidades. Guia para a elaboração de planos municipais de saneamento / Ministério da Cidades. – Brasília: M Cidades, 2006. 152 p.
Projetos de engenharia / saneamento
• Um projeto de engenharia deve apresentar os elementos e informações necessárias
e suficientes para que a obra seja executada com segurança, funcionalidade,
adequação, facilidade de construção, conservação e operação, durabilidade dos
componentes e principalmente a possibilidade do emprego de mão-de-obra, material,
matérias-primas e tecnologias existentes no local (FUNASA, 2008).
9
Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Apresentação de projetos de sistemas de esgotamento sanitário. 1ª. Brasília: Funasa, 2008. 28 p.
Fonte: Domínio público
Definições:
• Estudo de concepção;
• Projeto básico;
• Projeto executivo;
10
Projetos de saneamento
BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Orientações técnicas para apresentação de projeto de sistema de esgotamento sanitário. Brasília, 2002. 24 p.
11
Estudo de concepção
Projetos de saneamento
Estudo de concepção
12
Projetos de saneamento
Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Apresentação de projetos de sistemas de esgotamento sanitário. Brasília: Funasa, 2008. 28 p.
Estudo de concepção
13
Projetos de saneamento
Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Apresentação de projetos de sistemas de esgotamento sanitário. Brasília: Funasa, 2008. 28 p.
14
Componentes do projeto básico
Projetos de saneamento
Componentes do projeto básico:
• Memorial descritivo;
• Memorial de cálculo;
• Plantas;
• Planilha orçamentária;
• Cronograma físico – financeiro;
• Normas técnicas;
• Anotação de responsabilidade técnica;
• Posse da área;
• Licenciamento ambiental;
15
Projetos de saneamento
Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Apresentação de projetos de sistemas de esgotamento sanitário. Brasília: Funasa, 2008. 28 p.
Memorial descritivo
 Para a elaboração do memorial descritivo, é necessário o desenvolvimento de uma
série de atividades.
16
Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
Para sistema de
esgotamento sanitário
Para abastecimento de
água
Para manejo de resíduos
sólidos
Para drenagem de água
pluviais
 Descrição sucinta do
município;
 Condições sanitárias
atuais;
 Concepção da obra;
 Projeção da população
urbana;
 Informações para a
aprovação;
 Caracterização da área
do projeto;
 Apresentação e
justificativa da
concepção adotada;
 Descrição das unidades
do sistema proposto;
 Identificação dos agentes
envolvidos;
 Definição da unidade de
planejamento;
 Aquisição de informações
básicas;
 Realização dos
diagnósticos setoriais;
 Caracterização da
situação atual;
 Caracterização territorial
do município;
 Diagnóstico do serviço
de saneamento;
 Descrição das unidades
do sistema proposto;
Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Apresentação de projetos de sistemas de esgotamento sanitário. Brasília: Funasa, 2008. 28 p.
Memorial descritivo
 Caracterização geral do munícipio:
17
Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
Elementos essenciais
Demografia urbana Caracterização geral Caracterização das áreas
Renda
Gênero
Faixa etária
Densidade
Acesso ao saneamento
Projeções de crescimento
Geomorfologia
Climatologia
Hidrografia
Hidrogeologia
Topografia do território
Localização
Perímetros e áreas
Carências
Precariedade
Renda
Situação
Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Apresentação de projetos de sistemas de esgotamento sanitário. Brasília: Funasa, 2008. 28 p.
Memorial descritivo
 Caracterização geral do munícipio:
18
Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
Elementos essenciais
Infraestrutura Indicação das áreas Consolidação cartográfica
Energia elétrica
Saúde
Transporte
Pavimentação
Habitação
Proteção ambiental
Inundação
Deslizamento Ambientais
Físico - territorial
Sócio - econômica
Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Apresentação de projetos de sistemas de esgotamento sanitário. Brasília: Funasa, 2008. 28 p.
Memorial descritivo
 Condições atuais (sanitárias, de abastecimento, de drenagem urbana, e coleta e
manejo de resíduos sólidos):
19
Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
BERNARDES, R. S., SCÁRDUA, M. P. e CAMPANA, N. A. Guia para a elaboração de planos municipais de saneamento / Ministério da Cidades. – Brasília:
MCidades, 2006, 152p.
Memorial descritivo
 Concepção da obra
 A norma define o estudo da concepção como sendo o “estudo de arranjos das diferentes
partes de um sistema, organizados de modo a formarem um todo integrado e que devem ser
qualitativa e quantitativamente comparáveis entre si para a escolha da concepção básica”,
qual seja, a “melhor opção de arranjo, sob os pontos de vista técnico, econômico, financeiro e
social”. (NUVOLARI et al, 2011)
20
Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
NUVOLARI, ARIOVALDO (Org.). Esgoto Sanitário: Coleta, transporte, tratamento e reuso agrícola. 2ª edição. São Paulo: Editora Blutcher, 2011.
Delimitação da área do projeto
Levantamento topográfico
Analises dos aspectos
ambientais e sociais
Caracterização do sistema
existente
Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Apresentação de projetos de sistemas de esgotamento sanitário. Brasília: Funasa, 2008. 28 p.
Memorial descritivo
 Informações para a aprovação
21
Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
Memorial de cálculo
 Os critérios e paramentos a seguir de projeto a serem utilizados,
devem ser devidamente justificados:
 Detalhamento dos cálculos;
 Memorial de cálculo das quantidades de materiais e serviços;
22
Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Apresentação de projetos de sistemas de esgotamento sanitário. Brasília: Funasa, 2008. 28 p.
Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Apresentação de projetos de sistemas de esgotamento sanitário. Brasília: Funasa, 2008. 28 p.
Plantas
 Verificação básica:
 material gráfico completo e suficiente;
 planta da cidade ou do município com a localização da área de planejamento do
sistema;
 planta do (sistema de esgoto sanitário, abastecimento de água, ou drenagem pluvial)
existente;
 a planta baixa deverá apresentar indicação de cotas e dados relevantes do projeto;
 planta de cortes do pré-dimensionamento hidráulico das partes construtivas do
sistema;
 rede hidráulica com diâmetros de tubulações e demais dispositivos localizados;
 detalhes referentes aos projetos estruturais, sendo que as instalações e obras
complementares deverão ser suficientes à avaliação precisa dos quantitativos
propostos.
23
Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Apresentação de projetos de sistemas de esgotamento sanitário. Brasília: Funasa, 2008. 28 p.
Planilha orçamentária
 Deverá ser observado os seguintes quesitos:
 detalhamento, item por item, de todos os serviços que compõe cada fase da
execução;
 o detalhamento deverá incluir material e mão-de-obra e estar compatível com as
ações propostas;
 o custo das obras ou serviços deverá estar atualizado com base nos preços de
 mercado praticados regionalmente;
 a indicação dos serviços preliminares deverá estar de acordo com as respectivas
unidades e quantidades propostas;
 caso seja indispensável a implantação de canteiro de obras, o custo dos serviços
preliminares deverá estar abaixo de 4% do valor da obra;
 verificar se o BDI (Bonificação e Despesas Indiretas) e encargos sociais estão
embutidos nos preços unitários de serviços e materiais;
 os custos de mobilização e desmobilização de equipamentos deverão estar
relacionados com a utilização de equipamentos pesados;
 as unidades deverão estar compatíveis, evitando-se itens globais.
24
Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
Cronograma físico – financeiro
 Deverá ser observado:
 compatibilização do prazo de execução da obra ou dos serviços com
as ações propostas;
 pertinência do cronograma físico-financeiro com o custo e duração das
obras ou serviços.
25
Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
BRASIL. Fundação Nacional de saúde. Orientações técnicas para apresentação de projetos de esgotamento sanitário. Brasília, 2002. 25p.
Normas técnicas
 Os parâmetros e faixas de recomendações para o dimensionamento
de unidades componentes de um projeto de saneamento estão
disponíveis nas Normas Brasileiras editadas pela Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT) e nas diretrizes específicas elaboradas
pela Fundação Nacional de Saúde (FUNASA).
26
Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
Normas técnicas para um projeto de sistema de esgotamento sanitário
 As normas da ABNT estão relacionadas a seguir:
 NBR 9.648 — Estudo de Concepção de sistemas de Esgoto Sanitário, que
estabelece terminologia e condições gerais para este tipo de estudo, promulgada em
1986;
 NBR 9.649 — Projeto de Redes Coletoras de esgoto Sanitário, que estabelece
terminologia e critérios de dimensionamento para elaboração de projeto hidráulico
sanitário de redes coletoras de esgoto sanitário, promulgada em 1986;
 NB 568 — Projeto de Interceptores de Esgoto Sanitário, que estabelece condições
de elaboração de projeto e dimensionamento de interceptores de grande porte,
promulgada em 1989;
 NB 569 — Projeto de Estações Elevatórias de Esgoto Sanitário, que estabelece
condições para a elaboração de projeto hidráulico sanitário de estações elevatórias
de esgoto sanitário com emprego de bombas centrífugas, promulgada em 1989;
 NB 570 — Projeto de Estações de Tratamento de Esgoto Sanitário, que estabelece
condições para a elaboração de projeto hidráulico-sanitário de estações de
tratamento de esgotos, promulgada em 1990.
27
Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
Normas técnicas para um projeto de sistema de abastecimento de água
 As normas da ABNT estão relacionadas a seguir:
 NBR 5626:1998 - Instalação predial de água fria.
 NBR 11185:1994 - Projeto de tubulações de ferro fundido dúctil centrifugado, para condução de água sob pressão -
Procedimento.
 NBR 12211:1992 - Estudos de concepção de sistemas públicos de abastecimento de água;
 NBR 12212:2006 - Projeto de poço para captação de água subterrânea;
 NBR 12213:1992 - Projeto de captação de água de superfície para abastecimento público;
 NBR 12214:1992 - Projeto de sistema de bombeamento de água para abastecimento público;
 NBR 12215:1991 - Projeto de adutora de água para abastecimento público;
 NBR 12216:1992 - Projeto de estação de tratamento de água de abastecimento público;
 NBR 12217:1994 - Projeto de reservatório de distribuição de água de abastecimento público;
 NBR 12218:1994 - Projeto de rede de distribuição de água para abastecimento público;
 NBR 12266:1992 - Projeto de execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto e drenagem
urbana;
 NBR 12586:1992 - Cadastro de sistema de abastecimento de água - Procedimento.
 NBR 13211:1994 - Dimensionamento de ancoragens para tubulação.
28
Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
Normas técnicas para um projeto de drenagem de água pluvial
 As normas da ABNT estão relacionadas a seguir:
 ABNT NBR 15645/2008 - (execução de obras de esgoto sanitário e
drenagem de águas pluviais utilizando- se tubos e aduelas de
concreto).
 ABNT NBR 12266/1992 – (projeto e execução de valas para
assentamento de tubulação de água esgoto ou drenagem urbana).
 ABNT NBR 10844/1989 – (instalações prediais de águas pluviais).
 ABNT NBR 9818/1987 – (execução de rede coletora de esgoto
sanitário).
 ABNT NBR 15396/2006 – (aduelas (galerias celulares) de concreto
armado pré - fabricadas - requisitos e métodos de ensaios).
29
Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
Normas técnicas para um projeto de drenagem de água pluvial
 ABNT NBR 15319/2006 – (tubos de concreto de seção circular para
cravação - requisitos e métodos de ensaios).
 ABNT NBR 5739/1994 – concreto – ensaio de compressão de corpos
de prova cilíndricos: método de ensaio.
 ABNT NBR 5645 - tubo cerâmico para canalizações - especificação
 ABNT NBR 9793 - tubo de concreto simples de seção circular para
águas pluviais – especificação.
30
Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
Normas técnicas para um projeto de manejo de resíduos sólidos
 NBR 8418/83 - Apresentação de projetos de aterros de resíduos industriais perigosos –
procedimento;
 NBR 10157/87 - Aterros de resíduos perigosos - critérios para projeto, construção e operação –
procedimento;
 NBR 8419/92 - Apresentação de projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos –
procedimento;
 NBR 11175/90 - Incineração de resíduos sólidos perigosos - padrões de desempenho –
procedimento;
 NBR 13894/97 - Tratamento no solo (landfarming) – procedimento;
 NBR 12235/92 - Armazenamento de resíduos sólidos perigosos – procedimento;
 NBR 11174/90 - Armazenamento de resíduos classes II - não inertes e III - inertes –
procedimento;
 NBR 13221/07 - Transporte terrestre de resíduos;
31
Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
ART – Anotação de responsabilidade técnica
 A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) deverá ser concedida
pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) durante a
fase de elaboração do projeto e durante a execução/fiscalização da
obra.
 Ressalta-se que deverá haver também a identificação e assinatura do
engenheiro responsável pelo projeto nas peças gráficas e na planilha
orçamentária.
32
Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
BRASIL. Fundação Nacional de saúde. Orientações técnicas para apresentação de projetos de esgotamento sanitário. Brasília, 2002. 25p.
Posse da área
 Quando as intervenções não acontecerem em vias públicas, deverá
ser apresentado a documentação que comprove que a área pertence
ao Proponente.
33
Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
BRASIL. Fundação Nacional de saúde. Orientações técnicas para apresentação de projetos de esgotamento sanitário. Brasília, 2002. 25p.
Licenciamento ambiental
 A Resolução Conama nº 5, de 15 de junho de 1988, artigo 3º, inciso II, estabelece que para
sistemas de esgotamento sanitário as seguintes obras ficam sujeitas ao licenciamento
ambiental:
 obras de coletores troncos;
 interceptores;
 elevatórias;
 estações de tratamento;
 emissários; e
 disposição final.
34
Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
BRASIL. Fundação Nacional de saúde. Orientações técnicas para apresentação de projetos de esgotamento sanitário. Brasília, 2002. 25p.
35
Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
36
Projetos de saneamento
Componentes do projeto executivo
Sustentabilidade do sistema
 Entidade ou órgão responsável pelo sistema;
 Município desprovido de qualquer estrutura de saneamento;
 Estratégia de funcionamento;
37
Projetos de saneamento – Componentes do projeto executivo:
BRASIL. Fundação Nacional de saúde. Orientações técnicas para apresentação de projetos de esgotamento sanitário. Brasília, 2002. 25p.
Custeio da operação e manutenção do sistema
 Custos da operação e manutenção
 Forma de financiamento dos custos de operação e manutenção do
sistema
 Equilíbrio do sistema
38
Projetos de saneamento – Componentes do projeto executivo:
BRASIL. Fundação Nacional de saúde. Orientações técnicas para apresentação de projetos de esgotamento sanitário. Brasília, 2002. 25p.
39
Projetos de saneamento – Componentes do projeto executivo:
40
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PROJETOS DE SANEAMENTO.pptx

  • 1. PROJETOS DE SANEAMENTO Mayane Conceição Pena de Oliveira 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA - ICET
  • 2. Saneamento básico • Definição: Segundo a Lei federal 11.445/2007 – Saneamento básico é um conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de: 2  Abastecimento de água potável;  Esgotamento sanitário;  Drenagem e manejo das águas pluviais;  Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; Lei 11.445/07, Art. 3º
  • 3. Qual a importância do saneamento básico? • É promover a saúde dos cidadãos, garantir sua qualidade de vida, e preservar os recursos naturais. 3 Fonte: Domínio público OLIVEIRA, R, Ronilson de Oliveira. Projeto saber viver - TED nº 08/2017. Ministério da saúde. Rondônia, 2017, p. 46.
  • 4. Lei 11.445/2007 • Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico. 4 Munícipio Gestão de serviços Atribuições delegáveis REGULAÇÃO FISCALIZAÇÃO PRESTAÇÃO dos serviços Atribuições não delegáveis PLANEJAMENTO • Formulação da política • Elaboração do plano
  • 5. Cria a exigência legal da ação de planejamento: • Art.9º-O titular dos serviços formulará a respectiva política pública de saneamento básico, devendo para tanto:  Elaborar os planos de saneamento básico, nos termos dessa lei; • Art. 11 - São condições de validade dos contratos que tenham por objeto a prestação de serviços públicos de saneamento básico:  A existência de plano de saneamento básico; 5 Lei 11.445/2007 Plano de saneamento básico? Instrumento estratégico de planejamento e gestão participativa
  • 6.  De acordo com o manual “Política e Plano Municipal de Saneamento Básico” (2014), o PMSB deverá: 6 Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Política e plano municipal de saneamento básico: convênio Funasa/Assemae - Funasa / Ministério da Saúde, Fundação Nacional de Saúde. 2. ed. – Brasília : Funasa, 2014. 188 p. Identificar e considerar na sua elaboração características regionais e locais presentes em cada munícipio ; Promover a organização o planejamento e o desenvolvimento da área de saneamento básico, levando-se em conta as especificidades locais; Contribuir com o desenvolvimento sustentável; Assegurar a correta aplicação dos recursos financeiros; Utilizar indicadores de saneamento básico na elaboração e acompanhamento a implantação do PMSB.
  • 7. 7 Roteiro para Elaboração do Plano de Saneamento Básico –Fases, Etapas e Produtos Fase 1 - PLANEJAMENTO DO PROCESSO 1. Coordenação, participação e comunicação social Produto 1: Plano de mobilização social 2. Projeto básico, termo de referência e assessoramento Fase 2 – ELABORAÇÃO DO PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO 3. Diagnóstico da situação do saneamento básico 4. Prognóstico – diretrizes, objetivos e metas 5. Programas, projetos e ações 8. Sistema municipal de informação de saneamento básico 7. Mecanismos e procedimentos para monitoramento e avaliação 6. Ações para emergência e contingência Produto 2: Diagnóstico da situação local Produto 3: Prognóstico – diretrizes, objetivos e metas Produto 4: Programas, projetos e ações Produto 5: Monitoramento e avaliação. Controle social Produto 6: Sistema municipal de informação do saneamento básico Brasil. Ministério das Cidades. Guia para a elaboração de planos municipais de saneamento / Ministério da Cidades. – Brasília: M Cidades, 2006. 152 p.
  • 8. 8 Roteiro para Elaboração do Plano de Saneamento Básico –Fases, Etapas e Produtos Fase 3 – APROVAÇÃO DO PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO 9: Aprovação do plano de Saneamento básico e demais produtos Produto 7: Relatório final do plano Municipal de saneamento básico Brasil. Ministério das Cidades. Guia para a elaboração de planos municipais de saneamento / Ministério da Cidades. – Brasília: M Cidades, 2006. 152 p.
  • 9. Projetos de engenharia / saneamento • Um projeto de engenharia deve apresentar os elementos e informações necessárias e suficientes para que a obra seja executada com segurança, funcionalidade, adequação, facilidade de construção, conservação e operação, durabilidade dos componentes e principalmente a possibilidade do emprego de mão-de-obra, material, matérias-primas e tecnologias existentes no local (FUNASA, 2008). 9 Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Apresentação de projetos de sistemas de esgotamento sanitário. 1ª. Brasília: Funasa, 2008. 28 p. Fonte: Domínio público
  • 10. Definições: • Estudo de concepção; • Projeto básico; • Projeto executivo; 10 Projetos de saneamento BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Orientações técnicas para apresentação de projeto de sistema de esgotamento sanitário. Brasília, 2002. 24 p.
  • 12. Estudo de concepção 12 Projetos de saneamento Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Apresentação de projetos de sistemas de esgotamento sanitário. Brasília: Funasa, 2008. 28 p.
  • 13. Estudo de concepção 13 Projetos de saneamento Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Apresentação de projetos de sistemas de esgotamento sanitário. Brasília: Funasa, 2008. 28 p.
  • 14. 14 Componentes do projeto básico Projetos de saneamento
  • 15. Componentes do projeto básico: • Memorial descritivo; • Memorial de cálculo; • Plantas; • Planilha orçamentária; • Cronograma físico – financeiro; • Normas técnicas; • Anotação de responsabilidade técnica; • Posse da área; • Licenciamento ambiental; 15 Projetos de saneamento Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Apresentação de projetos de sistemas de esgotamento sanitário. Brasília: Funasa, 2008. 28 p.
  • 16. Memorial descritivo  Para a elaboração do memorial descritivo, é necessário o desenvolvimento de uma série de atividades. 16 Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico: Para sistema de esgotamento sanitário Para abastecimento de água Para manejo de resíduos sólidos Para drenagem de água pluviais  Descrição sucinta do município;  Condições sanitárias atuais;  Concepção da obra;  Projeção da população urbana;  Informações para a aprovação;  Caracterização da área do projeto;  Apresentação e justificativa da concepção adotada;  Descrição das unidades do sistema proposto;  Identificação dos agentes envolvidos;  Definição da unidade de planejamento;  Aquisição de informações básicas;  Realização dos diagnósticos setoriais;  Caracterização da situação atual;  Caracterização territorial do município;  Diagnóstico do serviço de saneamento;  Descrição das unidades do sistema proposto; Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Apresentação de projetos de sistemas de esgotamento sanitário. Brasília: Funasa, 2008. 28 p.
  • 17. Memorial descritivo  Caracterização geral do munícipio: 17 Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico: Elementos essenciais Demografia urbana Caracterização geral Caracterização das áreas Renda Gênero Faixa etária Densidade Acesso ao saneamento Projeções de crescimento Geomorfologia Climatologia Hidrografia Hidrogeologia Topografia do território Localização Perímetros e áreas Carências Precariedade Renda Situação Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Apresentação de projetos de sistemas de esgotamento sanitário. Brasília: Funasa, 2008. 28 p.
  • 18. Memorial descritivo  Caracterização geral do munícipio: 18 Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico: Elementos essenciais Infraestrutura Indicação das áreas Consolidação cartográfica Energia elétrica Saúde Transporte Pavimentação Habitação Proteção ambiental Inundação Deslizamento Ambientais Físico - territorial Sócio - econômica Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Apresentação de projetos de sistemas de esgotamento sanitário. Brasília: Funasa, 2008. 28 p.
  • 19. Memorial descritivo  Condições atuais (sanitárias, de abastecimento, de drenagem urbana, e coleta e manejo de resíduos sólidos): 19 Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico: BERNARDES, R. S., SCÁRDUA, M. P. e CAMPANA, N. A. Guia para a elaboração de planos municipais de saneamento / Ministério da Cidades. – Brasília: MCidades, 2006, 152p.
  • 20. Memorial descritivo  Concepção da obra  A norma define o estudo da concepção como sendo o “estudo de arranjos das diferentes partes de um sistema, organizados de modo a formarem um todo integrado e que devem ser qualitativa e quantitativamente comparáveis entre si para a escolha da concepção básica”, qual seja, a “melhor opção de arranjo, sob os pontos de vista técnico, econômico, financeiro e social”. (NUVOLARI et al, 2011) 20 Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico: NUVOLARI, ARIOVALDO (Org.). Esgoto Sanitário: Coleta, transporte, tratamento e reuso agrícola. 2ª edição. São Paulo: Editora Blutcher, 2011. Delimitação da área do projeto Levantamento topográfico Analises dos aspectos ambientais e sociais Caracterização do sistema existente
  • 21. Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Apresentação de projetos de sistemas de esgotamento sanitário. Brasília: Funasa, 2008. 28 p. Memorial descritivo  Informações para a aprovação 21 Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
  • 22. Memorial de cálculo  Os critérios e paramentos a seguir de projeto a serem utilizados, devem ser devidamente justificados:  Detalhamento dos cálculos;  Memorial de cálculo das quantidades de materiais e serviços; 22 Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico: Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Apresentação de projetos de sistemas de esgotamento sanitário. Brasília: Funasa, 2008. 28 p.
  • 23. Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Apresentação de projetos de sistemas de esgotamento sanitário. Brasília: Funasa, 2008. 28 p. Plantas  Verificação básica:  material gráfico completo e suficiente;  planta da cidade ou do município com a localização da área de planejamento do sistema;  planta do (sistema de esgoto sanitário, abastecimento de água, ou drenagem pluvial) existente;  a planta baixa deverá apresentar indicação de cotas e dados relevantes do projeto;  planta de cortes do pré-dimensionamento hidráulico das partes construtivas do sistema;  rede hidráulica com diâmetros de tubulações e demais dispositivos localizados;  detalhes referentes aos projetos estruturais, sendo que as instalações e obras complementares deverão ser suficientes à avaliação precisa dos quantitativos propostos. 23 Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
  • 24. Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Apresentação de projetos de sistemas de esgotamento sanitário. Brasília: Funasa, 2008. 28 p. Planilha orçamentária  Deverá ser observado os seguintes quesitos:  detalhamento, item por item, de todos os serviços que compõe cada fase da execução;  o detalhamento deverá incluir material e mão-de-obra e estar compatível com as ações propostas;  o custo das obras ou serviços deverá estar atualizado com base nos preços de  mercado praticados regionalmente;  a indicação dos serviços preliminares deverá estar de acordo com as respectivas unidades e quantidades propostas;  caso seja indispensável a implantação de canteiro de obras, o custo dos serviços preliminares deverá estar abaixo de 4% do valor da obra;  verificar se o BDI (Bonificação e Despesas Indiretas) e encargos sociais estão embutidos nos preços unitários de serviços e materiais;  os custos de mobilização e desmobilização de equipamentos deverão estar relacionados com a utilização de equipamentos pesados;  as unidades deverão estar compatíveis, evitando-se itens globais. 24 Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
  • 25. Cronograma físico – financeiro  Deverá ser observado:  compatibilização do prazo de execução da obra ou dos serviços com as ações propostas;  pertinência do cronograma físico-financeiro com o custo e duração das obras ou serviços. 25 Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico: BRASIL. Fundação Nacional de saúde. Orientações técnicas para apresentação de projetos de esgotamento sanitário. Brasília, 2002. 25p.
  • 26. Normas técnicas  Os parâmetros e faixas de recomendações para o dimensionamento de unidades componentes de um projeto de saneamento estão disponíveis nas Normas Brasileiras editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e nas diretrizes específicas elaboradas pela Fundação Nacional de Saúde (FUNASA). 26 Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
  • 27. Normas técnicas para um projeto de sistema de esgotamento sanitário  As normas da ABNT estão relacionadas a seguir:  NBR 9.648 — Estudo de Concepção de sistemas de Esgoto Sanitário, que estabelece terminologia e condições gerais para este tipo de estudo, promulgada em 1986;  NBR 9.649 — Projeto de Redes Coletoras de esgoto Sanitário, que estabelece terminologia e critérios de dimensionamento para elaboração de projeto hidráulico sanitário de redes coletoras de esgoto sanitário, promulgada em 1986;  NB 568 — Projeto de Interceptores de Esgoto Sanitário, que estabelece condições de elaboração de projeto e dimensionamento de interceptores de grande porte, promulgada em 1989;  NB 569 — Projeto de Estações Elevatórias de Esgoto Sanitário, que estabelece condições para a elaboração de projeto hidráulico sanitário de estações elevatórias de esgoto sanitário com emprego de bombas centrífugas, promulgada em 1989;  NB 570 — Projeto de Estações de Tratamento de Esgoto Sanitário, que estabelece condições para a elaboração de projeto hidráulico-sanitário de estações de tratamento de esgotos, promulgada em 1990. 27 Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
  • 28. Normas técnicas para um projeto de sistema de abastecimento de água  As normas da ABNT estão relacionadas a seguir:  NBR 5626:1998 - Instalação predial de água fria.  NBR 11185:1994 - Projeto de tubulações de ferro fundido dúctil centrifugado, para condução de água sob pressão - Procedimento.  NBR 12211:1992 - Estudos de concepção de sistemas públicos de abastecimento de água;  NBR 12212:2006 - Projeto de poço para captação de água subterrânea;  NBR 12213:1992 - Projeto de captação de água de superfície para abastecimento público;  NBR 12214:1992 - Projeto de sistema de bombeamento de água para abastecimento público;  NBR 12215:1991 - Projeto de adutora de água para abastecimento público;  NBR 12216:1992 - Projeto de estação de tratamento de água de abastecimento público;  NBR 12217:1994 - Projeto de reservatório de distribuição de água de abastecimento público;  NBR 12218:1994 - Projeto de rede de distribuição de água para abastecimento público;  NBR 12266:1992 - Projeto de execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto e drenagem urbana;  NBR 12586:1992 - Cadastro de sistema de abastecimento de água - Procedimento.  NBR 13211:1994 - Dimensionamento de ancoragens para tubulação. 28 Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
  • 29. Normas técnicas para um projeto de drenagem de água pluvial  As normas da ABNT estão relacionadas a seguir:  ABNT NBR 15645/2008 - (execução de obras de esgoto sanitário e drenagem de águas pluviais utilizando- se tubos e aduelas de concreto).  ABNT NBR 12266/1992 – (projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água esgoto ou drenagem urbana).  ABNT NBR 10844/1989 – (instalações prediais de águas pluviais).  ABNT NBR 9818/1987 – (execução de rede coletora de esgoto sanitário).  ABNT NBR 15396/2006 – (aduelas (galerias celulares) de concreto armado pré - fabricadas - requisitos e métodos de ensaios). 29 Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
  • 30. Normas técnicas para um projeto de drenagem de água pluvial  ABNT NBR 15319/2006 – (tubos de concreto de seção circular para cravação - requisitos e métodos de ensaios).  ABNT NBR 5739/1994 – concreto – ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos: método de ensaio.  ABNT NBR 5645 - tubo cerâmico para canalizações - especificação  ABNT NBR 9793 - tubo de concreto simples de seção circular para águas pluviais – especificação. 30 Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
  • 31. Normas técnicas para um projeto de manejo de resíduos sólidos  NBR 8418/83 - Apresentação de projetos de aterros de resíduos industriais perigosos – procedimento;  NBR 10157/87 - Aterros de resíduos perigosos - critérios para projeto, construção e operação – procedimento;  NBR 8419/92 - Apresentação de projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos – procedimento;  NBR 11175/90 - Incineração de resíduos sólidos perigosos - padrões de desempenho – procedimento;  NBR 13894/97 - Tratamento no solo (landfarming) – procedimento;  NBR 12235/92 - Armazenamento de resíduos sólidos perigosos – procedimento;  NBR 11174/90 - Armazenamento de resíduos classes II - não inertes e III - inertes – procedimento;  NBR 13221/07 - Transporte terrestre de resíduos; 31 Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
  • 32. ART – Anotação de responsabilidade técnica  A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) deverá ser concedida pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) durante a fase de elaboração do projeto e durante a execução/fiscalização da obra.  Ressalta-se que deverá haver também a identificação e assinatura do engenheiro responsável pelo projeto nas peças gráficas e na planilha orçamentária. 32 Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico: BRASIL. Fundação Nacional de saúde. Orientações técnicas para apresentação de projetos de esgotamento sanitário. Brasília, 2002. 25p.
  • 33. Posse da área  Quando as intervenções não acontecerem em vias públicas, deverá ser apresentado a documentação que comprove que a área pertence ao Proponente. 33 Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico: BRASIL. Fundação Nacional de saúde. Orientações técnicas para apresentação de projetos de esgotamento sanitário. Brasília, 2002. 25p.
  • 34. Licenciamento ambiental  A Resolução Conama nº 5, de 15 de junho de 1988, artigo 3º, inciso II, estabelece que para sistemas de esgotamento sanitário as seguintes obras ficam sujeitas ao licenciamento ambiental:  obras de coletores troncos;  interceptores;  elevatórias;  estações de tratamento;  emissários; e  disposição final. 34 Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico: BRASIL. Fundação Nacional de saúde. Orientações técnicas para apresentação de projetos de esgotamento sanitário. Brasília, 2002. 25p.
  • 35. 35 Projetos de saneamento - Componentes do projeto básico:
  • 37. Sustentabilidade do sistema  Entidade ou órgão responsável pelo sistema;  Município desprovido de qualquer estrutura de saneamento;  Estratégia de funcionamento; 37 Projetos de saneamento – Componentes do projeto executivo: BRASIL. Fundação Nacional de saúde. Orientações técnicas para apresentação de projetos de esgotamento sanitário. Brasília, 2002. 25p.
  • 38. Custeio da operação e manutenção do sistema  Custos da operação e manutenção  Forma de financiamento dos custos de operação e manutenção do sistema  Equilíbrio do sistema 38 Projetos de saneamento – Componentes do projeto executivo: BRASIL. Fundação Nacional de saúde. Orientações técnicas para apresentação de projetos de esgotamento sanitário. Brasília, 2002. 25p.
  • 39. 39 Projetos de saneamento – Componentes do projeto executivo:

Notas do Editor

  1. Ou seja ele é um conjunto de serviços fundamentais para o desenvolvimento socio econômico de uma região. O novo marco legal do saneamento, prevê a universalização desses serviços até o final de 2033, estabelecendo durante esse período que 99% da população tenha acesso a água tratada e 90 % a coleta e tratamento de esgoto. Além da otimização desses serviços evitando a ocorrência de perda, desabastecimento e um aumento na eficiência do tratamento.
  2. O saneamento básico contribui com a saúde, a educação, o meio ambiente e a economia. A modernização e ampliação do sistema de saneamento básico beneficia, em qualquer lugar do mundo, a sociedade como um todo: as empresas, o país, as cidades e o desenvolvimento social econômico.
  3. Regulação: atende aos princípios de independia decisória, incluindo autonomia administrativa, orçamentária e financeira das entidades reguladoras. Fiscalização: as entidades fiscalizadoras deverão receber e se manifestar de forma a deliberar sobre as reclamações da população em relação as prestadoras de serviços. Prestação dos serviços: elas deverão fornecer a entidade reguladora todos os dados e informações necessárias para o desempenho de atividades, na forma de normas legais regulamentares e contratuais
  4. Plano é o resultado de um conjunto de estudos que possuam o objetivo de conhecer a situação atual do munícipio e planejar as ações e alternativas para a universalização dos serviços públicos do saneamento básico
  5. É objeto de construção de um pacto social, para a diminuição das desigualdades sociais, por meio da universalização do acesso aos serviços, recuperação da integridade ambiental e sensibilização a todos sobre a relevância do saneamento básico para o desenvolvimento do munícipio. Instrumento de planejamento territorial que se desdobra na implantação das ações proposta, e condição para pleitear recursos junto a união e para construir parcerias com empresas privadas
  6. 1 et: formalização dos comitês executivos e de coordenação, definição e planejamento dos instrumentos de participação e comunicação social. 2 et: o termo de referência se constituirá no instrumento base de um eventual processo de contratação de serviços para a elaboração do plano. 3 et: definições iniciais: área de abrangência (urbana e rural) – mapeamento e busca de informações necessárias, dados do município, do estado, consultas ao IBGE, SISÁgua... 4 et: necessidades de serviços públicos de saneamento – curto médio e longo prazo
  7. Plano municipal de saneamento básico de forma sintética, contemplando de forma objetiva as decisões sobre o que fazer, quando e com que recursos
  8. Ele deverá conter as informações suficientes e necessárias para a caracterização da obra, com nível de precisão adequado, assegurando a viabilidade técnica, econômica e ambiental.
  9. EC: conjunto de estudos e conclusões referentes ao estabelecimento de todas as diretrizes, parâmetros e definições necessárias para a caracterização completa do sistema a projetar. PB: conjunto de elementos necessários com a precisão adequada, para caracterizar a obra e o serviço, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e prazo de execução. PE: conjuntos de elementos necessários à execução completa da obra de acordo com as normas pertinentes.
  10. De modo geral: ela deverá aproveitar ao máximo as partes do sistema existente, considerando a sua viabilidade e prevendo as ampliações necessárias para garantir o atendimento, em termos de quantidade e eficiência de tratamento ao longo do horizonte de projeto
  11. Deve-se ter as quantidades dos serviços, inclusive dos materiais, de acordo com os quantitativos da planilha orçamentária.
  12. Deverá ser apresentada em moeda nacional, onde deve conter o custo, preço unitário, quantidade e preço total de todos os serviços, matérias e equipamentos necessários a perfeita execução das obras. Os itens administração local, canteiro de obras, mobilização e desmobilização, quando necessários, devem constar na planilha de custos diretos do orçamento. Os testes e ensaios relativos às obras e aos serviços de engenharia que integram o projeto, não podem compor o orçamento, pois eles não são objetos de fomento tendo em vista se tratar de elementos inerentes, necessários e probatórios ao devido funcionamento do sis
  13. Tem como objetivo demostrar a previsão da quantidade de produção e dos desembolsos a ocorrer a cada período de execução de um empreendimento, sendo uma ferramenta de fundamental importância para o planejamento e gerenciamento do andamento da obra. A elaboração de um cronograma completo e eficiente deve constar: definição das atividades, estimativa das durações das atividades, sequenciamento e definição das precedências, montagem do diagrama de rede, identificação do caminho crítico e geração do cronograma
  14. Deverá indicar o órgão ou entidade responsável pela operação e manutenção dos sistemas Informar o modelo de gestão a ser implantado para a operação e manutenção do sistema na criação, estruturação ou reestruturação de autarquia, serviço Descrever sucintamente o sistema proposto