Este documento apresenta um modelo de segmentação e avaliação multicritério de fornecedores de medicamentos em um hospital público brasileiro utilizando abordagens fuzzy-AHP. O modelo propõe a seleção e ponderação de critérios de desempenho e cooperação, a avaliação da base de fornecedores usando a representação fuzzy 2-tuple para lidar com a subjetividade, e a segmentação dos fornecedores.
Modelo de Aplicação de Indicadores de Sustentabilidade para o Setor Energético
Modelo de segmentação e avaliação multicritério de fornecedores de medicamentos em um hospital público: uma abordagem Fuzzy 2-Tuple
1. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
ARTIGO CIENTÍFICO
Luiz Felipe de Oliveira Moura Santos
Orientador: Prof. Dr. Lauro Osiro
Banca: Prof. Dr. Rafael Lima
25/11/2015
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS E EXATAS
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
2. Palavras chave:
Gestão de fornecedores. Segmentação de fornecedores.
Avaliação multicritério. Hospital público. Fuzzy 2-Tuple.
MODELO DE SEGMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO
MULTICRITÉRIO DE FORNECEDORES DE
MEDICAMENTOS EM UM HOSPITAL PÚBLICO:
UMA ABORDAGEM FUZZY-AHP
3. INTRODUÇÃO
GESTÃO DE SUPRIMENTOS
• Aumento no interesse estratégico da Gestão de Suprimentos;
• Competitividade e Crescimento das empresas;
– Necessidade de relações próximas com a base de fornecedores.
• Envolve diretamente a gestão de fornecedores.
• Benefícios gerais:
– Qualidade, ganhos em desempenho, redução de custos...
4. • Três vertentes:
– Seleção;
– Segmentação;
– Desenvolvimento.
• Diferentes abordagens e modelos propostos;
• Envolvem avaliações multicritérios;
– Quantitativas;
– Qualitativas → alta vagueza e imprecisão.
• Necessidade de ferramentas matemáticas e
computacionais.
GESTÃO DE FORNECEDORES
6. • Alta complexidade:
– Consumidores finais: pacientes em tratamentos de saúde;
– Alta variabilidade;
– Mudanças súbitas;
– Muitos stakeholders envolvidos.
• Hospitais públicos são afetados por altos custos,
orçamentos limitados e competição acirrada;
• Logística de medicamentos impacta diretamente na
qualidade e segurança dos processos de cuidados de saúde;
• Necessita de novos modelos de gestão.
CADEIA DE SUPRIMENTOS HOSPITALAR
7. OBJETIVO
DO
ARTIGO
“Propor um modelo de segmentação e avaliação
multicritérios de fornecedores e verificar sua
aplicabilidade nos processos de compras de
medicamentos em um hospital público brasileiro.”
8. Modelo MCDA e MCDM para a avaliação
e gestão da base de fornecedores.
Figura 1
Esquema do modelo
proposto.
Fonte: O autor (2015).
PROPOSTA
9. 1. SELEÇÃO E PONDERAÇÃO DOS CRITÉRIOS
• Critérios e pesos variam entre instituições;
– Ligados às estratégias.
• Devem abordar as perspectivas de diferentes stakeholders;
• Dimensões:
Desempenho na entrega x Disposição em cooperar
• Escolhidos de listas de critérios baseadas na literatura;
• Ponderados com o AHP.
10. CRITÉRIOS DE DESEMPENHO
NA ENTREGA
REFERÊNCIAS
Preço/custo Dickson (1966); Fisher (1997); Ho, Xu e Dey (2010)
Impacto no lucro Kraljic (1983); Dyer, Cho e Chu (1998)
Entrega Dickson (1966); Fisher (1997); Krause (1997); Ho, Xu e Dey (2010)
Tempo de entrega Rezaei e Ortt (2012); Rezaei, Wang e Tavasszy (2015)
Qualidade do produto Dempsey (1978); Dyer, Cho e Chu (1998); Ho, Xu e Dey (2010)
Habilidade de embalagem
Dickson (1966); Weber, Current e Benton (1991); Rezaei e Ortt
(2012)
Capacidade de reserva Olsen e Ellram (1997); Kannan e Tan (2002)
Sistema de faturamento e emissão
de pedidos
Kannan e Tan (2002)
Produção, fabricação, instalações e
capacidades
Dyer, Cho e Chu (1998); Bensaou (1999)
Capacidade de desenvolvimento Dyer, Cho e Chu (1998); Ho, Xu e Dey (2010)
Capacidade técnica Dempsey (1978); Kannan e Tan (2002); Ho, Xu e Dey (2010)
Gestão e organização
Weber, Current e Benton (1991); Olsen e Ellram (1997); Ho, Xu e
Dey (2010)
Tecnologias Kraljic (1983); Day (1994); Bensaou (1999)
Suporte pós venda Dickson (1966); Dempsey (1978); Choi e Hartley (1996)
Negócios passados Dickson (1966); Weber, Current e Benton (1991)
Quadro 1 – Critérios de avaliação do desempenho na entrega
Fonte: Revisão na literatura (2015).
11. Fonte: Revisão na literatura (2015).
CRITÉRIOS DE DISPOSIÇÃO EM COOPERAR REFERÊNCIAS
Compromisso com qualidade Krause (1997); Olsen e Ellram (1997)
Comunicação honesta e frequente Dyer, Cho e Chu (1998); Kannan e Tan (2002)
Abertura à avaliação do local
Krause (1997); Dyer, Cho e Chu (1998); Kannan e
Tan (2002)
Cumprimento de procedimentos de licitação Weber, Current e Benton (1991)
Acordos recíprocos Dickson (1966); Olsen e Ellram (1997)
Transparência Rezaei, Wang e Tavasszy (2015)
Normas éticas Dyer, Cho e Chu (1998); Kannan e Tan (2002)
Disposição em compartilhar informação
Fisher (1997); Olsen e Ellram (1997); Kannan e Tan
(2002)
Disposição para relacionamento de longo prazo Dyer, Cho e Chu (1998)
Investimentos específicos Olsen e Ellram (1997); Dyer, Cho e Chu (1998)
Respeito e honestidade mútua Kannan e Tan (2002); Ho, Xu e Dey (2010)
Experiência anterior com o fornecedor Weber, Current e Benton (1991)
Quadro 2 – Critérios de avaliação da disposição em cooperar
12. 𝑤𝑖 =
∏ 𝑗=1
𝑛
𝑎𝑖𝑗
1
𝑛
𝑖=1
𝑛
∏ 𝑗=1
𝑛
𝑎𝑖𝑗
1
𝑛
𝑛 ∶ 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑟𝑖𝑡é𝑟𝑖𝑜𝑠
𝑎𝑖𝑗 ∶ 𝑖𝑚𝑝𝑜𝑟𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑖 𝑒 𝑗
𝑤𝑖 ∶ 𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑟𝑖𝑡é𝑟𝑖𝑜 𝑖
• Um dos métodos mais utilizados nas abordagens de
avaliação para seleção de fornecedores;
• Comparações pareadas sobre as importâncias relativas de
cada critério;
• Garante a consistência dos julgamentos.
(1)
(SAATY, 1990; 2008)
AHP (ANALYTIC HIERARCHY PROCESS)
14. 2. AVALIAÇÃO DA BASE DE FORNECEDORES
• Avalia fornecedores quanto aos critérios escolhidos;
• Avaliações multicritérios:
– Quantitativas;
– Qualitativas: incerteza e subjetividade.
• Avaliações por múltiplos stakeholders;
• Coleta de informações (formulários e checklists);
• Levantamento de dados em registros, medições de
desempenho.
15. REPRESENTAÇÃO LINGUÍSTICA
• Fácil compreensão das escalas de análise;
• Necessidade de descritores linguísticos (𝑠𝑖) apropriados;
• Conjunto de termos linguísticos (S) utilizado na proposta:
Fuzzy 2-Tuple:
– Permite uso de informações numéricas e linguísticas;
– Permite a agregação das avaliações;
– Domínio linguístico tratado como contínuo;
– Fácil computação com palavras, sem perdas de informação.
(6)𝑆 = {𝑠0: 𝑁, 𝑠1: 𝑉𝐿, 𝑠2: 𝐿, 𝑠3: 𝑀, 𝑠4: 𝐻, 𝑠5: 𝑉𝐻, 𝑠6: 𝑃
19. TRANSFORMANDO UM 2-TUPLE EM UM VALOR [0,1]
(HERRERA; MARTINEZ, 2000b)
Figura 4 – Transformação 2 − 𝑇𝑢𝑝𝑙𝑒 ⟶ 0,1
Fonte: Herrera e Martinez (2000b).
Δ−1
∶ 𝑆 × −0.5, 0.5 ⟶ 0, 𝑔
Δ−1
𝑠𝑖, 𝛼 = 𝑖 + 𝛼 = 𝛽
(12)
𝛿 ∶ 0, 𝑔 ⟶ 𝑆 𝑇 × 0,1 × 𝑆 𝑇 × 0,1
𝛿 𝛽 = 𝑠ℎ, 1 − 𝛾 , 𝑠ℎ+1, 𝛾
em que
ℎ = 𝑡𝑟𝑢𝑛𝑐 𝛽
𝛾 = 𝛽 − ℎ
e 𝑡𝑟𝑢𝑛𝑐(. ) é a função usual da operação truncar.
𝜅 ∶ 𝑆 𝑇 × 0,1 × 𝑆 𝑇 × 0,1 ⟶ 0,1
𝜅 𝑠ℎ, 1 − 𝛾 , 𝑠ℎ+1, 𝛾 = 𝐶𝑉 𝑠ℎ 1 − 𝛾 + 𝐶𝑉 𝑠ℎ+1 𝛾
em que 𝐶𝑉(. ) é a função que retorna um valor
característico.
(13)
(14)
𝐶𝑉 𝑠𝑖 = 𝑥 𝜇 𝑠𝑖
𝑥 = 1 ⟶ 𝐶𝑉 𝑠𝑖 = 𝑏𝑖
20. 3. SEGMENTAÇÃO DA BASE DE FORNECEDORES
• Fornecedores com pontuações parciais para cada critério;
• Critérios com diferentes pesos;
• Pontuação final (médias
ponderadas) nas duas
dimensões:
Desempenho na entrega
X
Disposição em cooperar
Figura 5 – Matriz de segmentação
Fonte: O autor (2015).
21. 4. TOMADAS DE DECISÃO NA GESTÃO
DE FORNECEDORES
• Interpretação da base de fornecedores segmentada;
• Priorização dos fornecedores:
– Melhor alocação de recursos;
– Novos programas de acompanhamento;
– Notificações;
– Substituições, etc.
• Desenvolvimento de Fornecedores.
– Estratégico, reativo;
– Direto, indireto.
22. ESTUDO DE CASO
• Hospital de Clínicas público no Brasil;
– Compra de medicamentos.
• Muitos stakeholders dos processos de compras;
– CAF (Central de Abastecimento Farmacêutico);
– Farmácia;
– Compras e Licitações.
• Compras regidas pela legislação brasileira.
23. COMPRAS PÚBLICAS NO BRASIL
• Licitação e contratos (BRASIL, 1993)
• Pregões Eletrônicos (BRASIL, 2002)
– E-procurement.
• Sistema de Registro de Preços (BRASIL, 2013)
– Atas válidas por 12 meses.
AF
(CAF)
Figura 6 – Processo de compras de medicamentos no hospital
Empenho
(Financeiro)
AF
(CAF)
Fornecedores
Fonte: O autor (2015).
Demanda de
Medicamentos
24. 1. SELEÇÃO E PONDERAÇÃO DOS CRITÉRIOS
Critérios selecionados para o
Desempenho na Entrega
Critérios selecionados para a
Disposição em Cooperar
C1 Qualidade do produto C7 Abertura a comunicações frequentes e honestas
C2 Habilidade de empacotamento C8 Transparência
C3 Lead time de entrega C9 Princípios éticos, respeito e honestidade
C4 Suporte pós-venda C10 Experiências prévias
C5 Sistema de faturamento e emissão de pedidos C11 Cumprimento de procedimentos licitatórios
C6 Entrega (confiabilidade) C12 Compromisso com a qualidade
Quadro 4 – Critérios escolhidos
Fonte: O autor (2015).
• Seleção por checklists e reuniões entre os stakeholders.
26. 2. AVALIAÇÃO DA BASE DE FORNECEDORES
• 12 Fornecedores (F1 a F12):
– Ativos (licitantes vencedores nos pregões vigentes);
– Heterogêneos (desempenhos variados e diversidade de itens
fornecidos).
• Avaliação quantitativa:
– C3 (Lead time de entrega);
– C6 (Confiabilidade da entrega);
• Notificações;
• Cancelamentos;
• Entregas parciais;
• Variabilidade.
– Dados levantados de registros.
• AF’s, ARP’s, pregões;
• Notificações, planilhas eletrônicas, etc.
Fornecedor C3 C6
F1 0,8000 0,7246
F2 0,6500 0,6648
F3 1,0000 0,8496
F4 0,4333 0,3646
F5 0,8000 0,6856
F6 0,4667 0,4636
F7 1,0000 0,8076
F8 0,0000 0,0817
F9 0,5667 0,7959
F10 0,3500 0,1474
F11 0,0000 0,4634
F12 0,0000 0,1536
Fonte: Hospital estudado (2015).
Tabela 3 – Avaliação quantitativa
27. AVALIAÇÃO QUALITATIVA
• Escala linguística: N, VL, L, M, H, VH, P
• Avaliação de critérios relevantes a cada stakeholder;
– Alguns critérios avaliados mais de uma vez.
Fonte: Hospital estudado (2015).
Tabela 4 – Avaliação feita pela CAF
C4 C5 C7 C8 C9 C10 C12
F1 H H L H H H H
F2 VL VL L L H M L
F3 VH VH VH VH VH VH VH
F4 L L L M M L L
F5 VL M VL L L L VL
F6 M H H M M M H
F7 M VH VH H H H H
F8 VL VL VL VL VL VL VL
F9 L M M M M M M
F10 M M H H H H H
F11 VL L L VL L L L
F12 VL VL VL VL L L L
28. AVALIAÇÃO QUALITATIVA
• Todas as avaliações transformadas em 2-Tuples;
• Operações de agregação nas pontuações parciais;
Fonte: Hospital estudado (2015).
Tabela 5 – Pontuações parciais dos critérios de desempenho na entrega
C1 C2 C3 C4 C5 C6
𝒔 𝜶 𝒔 𝜶 𝒔 𝜶 𝒔 𝜶 𝒔 𝜶 𝒔 𝜶
F1 L 0 H 0 VH -0,2 H 0 H 0 H 0,348
F2 M 0 M 0 H -0,1 VL 0 L -0,5 H -0,011
F3 VH 0 VH 0 P 0 VH 0 VH -0,5 VH 0,097
F4 M 0 M 0 M -0,4 L 0 L 0 L 0,187
F5 M 0 M 0 VH -0,2 VL 0 H -0,5 H 0,114
F6 M 0 M 0 M -0,2 M 0 M 0 M -0,219
F7 H 0 H 0 P 0 M 0 VH -0,5 VH -0,155
F8 VL 0 L 0 N 0 VL 0 VL 0 N 0,490
F9 H 0 H 0 M 0,4 L 0 H -0,5 VH -0,225
F10 H 0 M 0 L 0,1 M 0 M -0,5 VL -0,115
F11 L 0 L 0 N 0 VL 0 M -0,5 M -0,219
F12 M 0 H 0 N 0 VL 0 L -0,5 VL -0,078
29. 3. SEGMENTAÇÃO DA BASE DE FORNECEDORES
• Avaliações 2-Tuples transformadas em [0,1];
• Obtenção das pontuações finais (parciais x pesos dos critérios);
Tabela 6 – Pontuações parciais e finais de desempenho na entrega
Fonte: Hospital estudado (2015).
Critérios C1 C2 C3 C4 C5 C6 Nota Final
(𝝑)
Desempenho
na entregaPesos 0,1707 0,0873 0,3445 0,0588 0,0283 0,3103
F1 0,3333 0,6667 0,8000 0,6667 0,6667 0,7246 0,6737 MÉDIO
F2 0,5000 0,5000 0,6500 0,1667 0,2500 0,6648 0,5761 MÉDIO
F3 0,8333 0,8333 1,0000 0,8333 0,7500 0,8496 0,8934 ALTO
F4 0,5000 0,5000 0,4333 0,3333 0,3333 0,3646 0,4205 BAIXO
F5 0,5000 0,5000 0,8000 0,1667 0,5833 0,6856 0,6437 MÉDIO
F6 0,5000 0,5000 0,4667 0,5000 0,5000 0,4636 0,4772 MÉDIO
F7 0,6667 0,6667 1,0000 0,5000 0,7500 0,8076 0,8178 ALTO
F8 0,1667 0,3333 0,0000 0,1667 0,1667 0,0817 0,0974 BAIXO
F9 0,6667 0,6667 0,5667 0,3333 0,5833 0,7959 0,6503 MÉDIO
F10 0,6667 0,5000 0,3500 0,5000 0,4167 0,1474 0,3650 BAIXO
F11 0,3333 0,3333 0,0000 0,1667 0,4167 0,4634 0,2514 BAIXO
F12 0,5000 0,6667 0,0000 0,1667 0,2500 0,1536 0,2081 BAIXO
30. Figura 7 – Segmentação
dos fornecedores.
Fonte: Hospital estudado (2015).
31. 4. TOMADAS DE DECISÃO
Exemplos:
• Substituição imediata do fornecedor F8;
• Notificações e feedbacks das avaliações;
• Melhor acompanhamento dos pedidos de fornecedores
com desempenho mediano;
• Melhor alocação de recursos entre os fornecedores.
32. RESULTADOS E
DISCUSSÕES
• Boa análise da base de fornecedores;
• Adequação para a coleta de informações qualitativas;
– Fuzzy 2-Tuple
– Escala clara;
– Múltiplos stakeholders;
– Possibilidade de agregações → convergência nas análises;
33. • Garantia da consistência dos pesos dos critérios (AHP);
• Dificuldades
– Poucos critérios quantitativos;
– Bandos de dados de sistemas de informações
• Revelou deficiências nos processos de compras da
Administração Pública;
– Lead times elevados;
– Qualidade x custo.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
34. • Aumento na parcela de contribuição dos fornecedores na
criação de valor;
• Instituições hospitalares devem aprimorar seus processos de
gestão de fornecedores;
– Tratamento de vidas.
• Base de fornecedores do hospital pôde ser avaliada e
segmentada eficazmente.
CONCLUSÕES
35. • Alternativa interessante para a gestão de fornecedores;
• Possível aplicabilidade em empresas privadas;
• Abordagem Fuzzy-AHP;
– Coerência nos julgamentos;
– Menor dispersão nas análises.
• Fuzzy 2-Tuple pouco explorado.
– Agregações multicritérios.
CONCLUSÕES
36. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. Diário Oficial
da União. Brasília, DF, 22 de junho de 1993.
___________. Lei Nº 10.520, de 17 de julho de 2002. Institui modalidade de licitação denominada pregão,
para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 18
de julho de 2002.
___________. Decreto Nº 7.892, de 23 de janeiro de 2013. Regulamenta o Sistema de Registro de Preços
previsto no art. 15 da Lei nº8.666, de 21 de junho de 1993. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 23 de janeiro
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37. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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