4. • Ultrapassou a marca de 700 milhões de contas ativas por mês;
• Dessas, 35 milhões são brasileiras, ou seja, 7% do total mundial;
• Ainda está distante dos outros serviços conectados que pertencem
ao Facebook; ( 1,65 bilhão de usuários mensais, dos quais 1,09 bilhão a
acessa diariamente);
• Whatsapp – Utilização mundial próxima à um bilhão e duzentos milhões
O cofundador Kevin Systrom afirmou, em 2012, que não possui os direitos
de utilização das fotos: “o Instagram não tem a intenção de vender as suas
fotos, e nunca fizemos tal coisa. Não somos donos das fotos, vocês sim.”*
5. WEB 2.0 – Plataformas e Conteúdo Gerado pelo Usuário
6. NOVAS MÍDIAS
Comunicação
Blogs: Blogger, Wordpress, Tumblr
Microblogs: Twitter, Pownce
Redes sociais: Facebook, Orkut, Myspace, Friendster, Google +
Eventos: Upcoming, Lista amiga (app eventos dentro do Facebook)
Rede de contatos institucionais - Linkedin
Entretenimento (jogabilidade)
Mundos virtuais: Second Life,
Jogos online: League of Legends
Multimídia
Compartilhamento de fotos: Fotolog, Flickr, Picasa, Instagram, Snapchat
Compartilhamento de vídeo: YouTube, Vimeo, Vine, Snapchat, Instagram
Livecasting ou transmissão ao vivo: Justin.tv , Twitcam, Instagram
Compartilhamento de música/áudio: i.emm, soudcloud, last.fm
Com a maioria desses elementos: Facebook
Outras Fousquare, Pinterest, I heart it.
7. Popularização dos Blogs, meados de 1999 até 2003.
Pioneiros nas ferramentas de UGC
Junto com as páginas de confecções de páginas, tal qual o Geocities.
WEBLOGS / BLOGS (MICROBLOGS)
8. Muita interatividade, Muita personalização (Aberta à configuração em HTML)
Pouca instantaneidade, pouca mobilidade.
2003
10. • Criado em meados de 2002;
• Os membros não-pagos não podiam fazer upload de fotos durante o
horário de pico;
• Apenas 500 pessoas por dia (por país) eram autorizadas a se
registrar, no início;
• Em meados de 2006, 10.000 pessoas por dia, em determinados
países foram autorizadas a se registrar;
• Em 14 de agosto de 2006, a limitação de inscrições diárias foi
removida.
11. Alta Interatividade, pouca instantaneidade, pouca mobilidade, pouca maleabilidade (No
início), maior espaço para publicações – Licenças de utilização mediante créditos, criação
de álbuns.
2004
12. 2004
Muita interatividade, Fóruns de discussão, Álbum de Fotos, Contatos. Pouca
instantaneidade, pouca mobilidade, pouca maleabilidade.
13. 2005
Métodos simples disponíveis a usuários normais de computadores que queriam
colocar seus vídeos na Internet, Interface de fácil uso. Muita interatividade pouca
maleabilidade (a princípio). Pouca Instantaneidade.
14. Muita interatividade, instantaneidade, muita produção de conteúdo, incorporou características de
outras redes, adaptou-se rapidamente aos sistemas dos dispositivos móveis, incorporou outros
aplicativos.
2004
16. Já nasceu nos dispositivos móveis;
Começou como App para o iOS, mas logo
se transformou em rede social;
Criado por Kevin Systrom e Mike Krieger
lançado em outubro de 2010;
Em setembro de 2011, já tinha conquistado
dez milhões de usuários, possuindo uma
equipe de seis funcionários;
Em 9 de abril de 2012, o Facebook adquiriu
o Instagram por aproximadamente 1 bilhão
de dólares.
Instantâneo, maleável, com alta interatividade
17. • De início tinha a limitação das fotos “quadradas”, na proporção da
Kodak Instamatic ou Polaroid e alguns filtros que simulavam as
analógicas e a lomografia.
• Em Outubro de 2015, a empresa lançou o 'Boomerang', aplicativo para
transformar as imagens em minivídeos.
• Em agosto de 2016, “copia” a ideia de outra Startup de sucesso, o Snapchat, e
lança o recurso “Instagram Stories”.
18. O que representa o Instagram?
• Uma forma de comunicação, através
de imagens, dividindo-se em diversas
“temáticas”, que aposta na
publicização do íntimo e do privado,
para o espaço público, dentro da rede
mundial, e que conta com a
característica da instantaneidade.
19. Imagens, profusão de imagens,
compartilhamento, likes, a vida enquadrada...
Mas como o Instagram se popularizou? De onde
vem esse desejo de se conectar em rede, de se
comunicar através de imagens?
20. Princípio básico
• Seguimos e “curtimos” o que gostamos de
ver, o queremos ter, o que nos provoca
sensações, desejos e afetos;
• O que nos atinge simbolicamente;
• O Instagram além disso, é (mais) uma
ferramenta de comunicação.
21. Epistemologia da comunicação
• O que é comunicar?
“ A palavra comunicação é uma derivado da palavra latina communis, de onde surge
o termo comum em nosso idioma. Communis quer dizer pertencente a todos ou a
muitos. Dessa mesma raiz latina surge a palavra comunicare, origem de
comungar e comunicar. Num novo desdobramento dessa raiz, ainda no latim,
chegamos a comunicatio-onis que indica a idéia de tornar comum. Desdobrando
um pouco mais a palavra comunicação temos junto a idéia de tornar comum que
deriva de communis, o sufixo latino ica que indica estar em relação, e o sufixo ção
que indica ação de.” (DUARTE apud ALMEIDA, 2003. p
Rotilde Caciano. Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa. Brasília: UNB. 1980. P.77.
22. Comunicar pressupõe:
Tornar comum, comungar e estar em relação
e por em ação.
• As relações se dão em seu meio, nos mais
diversos níveis.
23. Redes Sociais off line:
Nossas relações como atores sociais.
No íntimo, nas relações familiares, e nos meios em
que estamos inseridos. Nossas relações em
comunidade.
24. Comunidade
Definição de Martino
(Teoria das Mídias Digitais):
“A raiz da palavra comunidade é a mesma de
‘comum’ e de comunicação, pensada como
aquilo que pode ser compartilhado”
Definição de Rheingold
(A comunidade virtual)
“Teias de relações pessoais”
No caso, presentes no cyberespaço.
Teia = Rede
25. Comunidades em Rede
Comunidades que se conectam e
indivíduos que se conectam entre si
(retornaremos ao tema);
Expressamo-nos nessas redes através
dos regimes comunicacionais que mais
nos instigam à partilha;
Bens simbólicos publicizados, através da
fala, da escrita e, sobretudo, através da
imagem.
26. Influencia da mídia, da televisão? Da cultura de massa?
De onde vem o desejo de se comunicar através de imagens?
Instagram - Divulgação
27. • E tais ícones, inspiraram-se em quem?
De onde vem o desejo de se comunicar através de imagens?
Julia Margaret-Cameron
28. De onde vem o desejo de se comunicar através de imagens?
• Existia comunicação por imagem antes da fotografia?
Almoço na Relva – Manet / O Nascimento de Vênus - Botticelli / Mona Lisa – Leonardo Da Vinci
33. • Processo comunicacional em imagens:
A caverna dos sonhos esquecidos: Chauvet Pont D’arc.
32.000 A.C., contém, segundo a UNESCO: “Os mais
antigos e bem preservados desenhos figurativos do
mundo”.
• Antes mesmo da invenção da linguagem, o homem já
se comunicava por imagens. Com o divino, com seus
descendentes e com membros de seu grupo.
• Comunicar o que é importante, o que vincula os afetos,
o que simbolicamente atinge a identificação.
35. • Cada vez mais, o homem busca a “perfeição”
da verossimilhança na imagem, num desejo de
capturar a realidade, palco das visões
efêmeras.
Baco - CaravaggioA Dama com Arminho - Leonardo Autorretrato - Düher
37. O Conhecimento Secreto – David Hockey
As luzes, detalhes e reflexos
com precisão fotográfica no
brilho da armadura. Portrait of
a Warrior with his Equerry –
Giorgione (1501).
38. O Conhecimento Secreto – David Hockey
As luzes, detalhes e reflexos
com precisão fotográfica e a
tridimensionalidade do Lustre
em The Arnolfini Portrait – Jan
Van Eyck (1434).
39. • Segundo Batchen (2004, p. 10) a emergência
do desejo de experimentar a experiência que
posteriormente viria a ser fotográfica, inclinou
a sociedade moderna a atirar-se em círculos
filosóficos e científicos que antecederam a
invenção real da fotografia.
Desejo por Fotografias
40. Daguerre para Nièpce, seu sócio,
em 1828 em que aquele descreve
numa carta: "Ardo em desejos de
ver seus experimentos com
componentes da natureza“
(DAGUERRE apud BATCHEN, 2004,
p.10) .
Era a impressão de controle da
verossimilhança.
Desejo por Fotografias
41. • Álbuns de família, registro dos parentes perante a sociedade.
Desejo por Fotografias
42. • Carte-de-visite. André Adolphe Eugène Disdéri.
compartilhamento de fotografias em cartões de 9cm,
1860.
Cart-de-visite. O “Instagram” do século XIX.
43. • Ideia de compartilhamento cresce cada vez mais, postais, cartões postais; além
dos álbuns caseiros;
• Digitalização, ambiente em rede;
• Cyberspaço como continuidade do nosso espaço real;
• Mesmos costumes que são popularizados.
A fotografia compartilhada
http://www.jws.com.br/2017/04/cartoes-postais-antigos-em-um-grupo-do-facebook/
45. • Norbert Elias (1994, p 20) entende o social, o todo,
enquanto um conjunto de relações:
Tais relações são sempre afinidades em processo, isto é:
elas se fazem e desfazem, se constroem, se destroem e
se reconstroem (WAIZBORT, 1999, p.92),
Isso dificulta uma classificação fixa desses modelos
interacionais. Dessa forma, a sociedade pode ser
percebida como uma rede de indivíduos de constante
interatividade, sugerindo a ideia da interdependência.
A fotografia compartilhada em rede
46. Definição do ponto de partida
usado para essa interdependência.
“Nós / Arestas” e “Conexões”
(Dentre outras classificações mais
detalhadas de tipos de redes)
Teoria do 6,6 pontos de
conexão em Redes Sociais.
O relação de interdependência
47. • Instagram: Redes por associação (FRAGOSO et AL, 2013).
Rede de relacionamentos – Seguidores
A fotografia compartilhada em rede
48. Pontos em comum: Geotag / Hashtag / Influencers
A fotografia compartilhada em rede
Instagram: Redes emergentes (Emergem de um ponto em comum)
52. Redes do Instagram – Hashtag “#”
Marcação por assunto que cria um banco de imagens das postagens sobre o tema
(Em ordem de importância e em ordem cronológica).
Eventos, shows, costumes,
tendências, promoção de
marcas, assuntos mais
comentados, coberturas
jornalísticas.
53. Redes do Instagram – Influencers
Perfis de influenciadores no
Instagram que formam suas
próprias redes de seguidores.
Celebridades, Instagramers,
até mesmo marcas e
empresas também seguem
essa lógica
54. • Quais e em quantas redes você está inserido?
Redes fotográficas do Instagram
55. • Difusão de bens simbólicos através de um
meio que tenta reproduzir e até mesmo
“ornamentar” ainda mais a realidade (Filtros
de fotos, edições...);
• Processo de comunicação sem a barreira da
presença física (cyberespaço);
Redes fotográficas do Instagram - Conclusões
56. • Usuário cria o conteúdo – Prossumer*;
• Criação de um banco de dados de imagem ao redor do
mundo em tempo real, dividido por temáticas e localização;
• Difusão de perfis de influenciadores; moldam os costumes
sociais, formas de pensamento e hábitos de consumo;
• Novas ferramentas de difusão de conteúdo, tanto no
segmento da informação, quanto na publicidade.
Redes fotográficas do Instagram - Conclusões
58. • BARABÁSI, Albert-László. Linked: How everything is connected to everything else and what it
means for business, science, and everyday life. New Yourk: Plume, 2003.
• BATCHEN, Geoffrey. Arder en Deseos: Lá Concepcion de La Fotografia. Barcelona: Editorial Gustavo
Gili, 2004.
• BOURDIEU, Pierre. Sobre o poder simbólico. In: BOURDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. Trad.
Fernando Tomaz. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 200
• Cave Of Forgotten Dreams. Direção: Werner Herzog. [S.I]: History Films, 2011 DVD (80 min) NTSC,
color.
• CRARY, Jonathan. Técnicas do Observador: Visão e modernidade no século XIX. Tradução: Verrah
Chamma, Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.
• DELABRE, Raul Trejo. Internet como expressão e extensão do espaço público. Disponível em <
www.revistas.usp.br/matrizes/article do nload 38225 40996 >. Acesso em: 8 de agosto de 2014.
• DUARTE, Eduardo. Por Uma Epistemologia da Comunicação. In: LOPES, Maria Immacolata Vassallo
de (Org.). Epistemologia da Comunicação. São Paulo: Edições Loyola. 2003.
Referências
59. • ELIAS, Norbert. A sociedade dos indivíduos. Tradução: Rubens Siqueira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.
• FRAGOSO, Suely (org.) Métodos de pesquisa para a Internet. Porto Alegre: Sulina, 2013.
• HOCKNEY, David. O Conhecimento Secreto. Tradução: José Marcos Macedo. São Paulo: Cosac&Naify, 2001.
• JENKIS, Henry. Cultura da Convergência. Tradução: Suzana Alexandria. São Paulo: Aleph, 2008
• .
• KARNETI, Karen: Perfis Fitness Mais Populares no Instagram. Disponível em: <:
http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/10-perfis-fitness-para-seguir-no-instagram#8> Acesso em 11 de
dez. de 2015.
• KOSSOY, Boris. Dicionário Histórico-Fotográfico Brasileiro. São Paulo: Instituto Moreira Sales, 2002.
• LÉVY. Pierre. Cybercultura. Tradução: Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34. 1999.
• LOPES, Maria Immacolata Vassalo (Org.) Epistemologia da Comunicação. São Paulo: Edições Loyola. 2003.
• MARTINO, Luis Mauro Sá: Teoria das Mídias Digitais: Linguagens, Ambientes e Redes. Rio de Janeiro: Vozes
Editora, 2014.
• WAIZBORT, Leopoldo (Org.). Dossiê Norbert Elias. São Paulo: Edusp, 1999.
• ZANIN, Luiz. A Caverna dos Sonhos Esquecidos. Disponível em: <http://cultura.estadao.com.br/blogs/luiz-
zanin/a-caverna-dos-sonhos-esquecidos/> acesso em 12 de ago. de 2015.