O documento descreve a economia criativa no Brasil e em Londrina, apresentando estatísticas sobre sua participação no PIB, número de empregos gerados e setores incluídos. Também detalha o Movimento Londrina Criativa, que reúne agentes do setor para promover a indústria criativa local por meio de eventos, grupos de estudo e articulação com lideranças.
2. ECONOMIA CRIATIVA
“Os setores criativos são todos
aqueles cujas atividades
produtivas têm como processo
principal um ato criativo gerador
de valor simbólico, elemento
central da formação do preço, e
que resulta em produção de
riqueza cultural e econômica.”
Plano da Secretaria da Economia Criativa. MINC.
3. NÚCLEO DA INDÚSTRIA CRIATIVA
Música Filme e Vídeo
Ar tes Cênicas Arquitetura
Ar tes Visuais Sof tware
Turismo Moda
Gastronomia Design
T V e Rádio Mercado Editorial
Publicidade Expressões
Culturais
4. UMA AMPLIAÇÃO DOS SETORES CULTURAIS
Plano da Secretaria da Economia Criativa. MINC
7. ALGUNS NÚMEROS DA ECONOMIA CRIATIVA
Comércio Produtos e
Global Serviços da
- 12% Economia Criativa
+ 14%
UNCTAD-2010
8. ECONOMIA CRIATIVA NO BRASIL
• 2,84 % do PIB
• R$104 Bilhões em 2010
• Crescimento de 6,13% a.a.
(PIB 4,3%)
• 3.700.000 pessoas com ocupação formal relacionada
ao setor criativo (8,54%)
• Renda média de R$2.293,64
Plano da Secretaria da Economia Criativa. MINC
9. A ECONOMIA CRIATIVA NO PARANÁ
• 5º em geração de riquezas no setor
• R$40,5 bilhões
• 1,8% do PIB
• 1,6% dos empregados (SP: 2,4%)
• 671.000 empregado na cadeia
FIRJAN -2011
10. LONDRINA E A ECONOMIA CRIATIVA
• 1º lugar em atração de hipercriativos
• 2ª cidade que mais atrai talentos criativos
• 9ª no índice geral
Fonte: Estudo Fecomércio Março/2012
50 cidades pesquisada
11. MOVIMENTO LONDRINA CRIATIVA
O Movimento Londrina Criativa
objetiva identificar, reunir e
mobilizar os principais agentes
da indústria criativa a fim de
transformar a realidade da
cidade.
12. ATIVIDADES
• Reuniões periódicas
• Grupos de estudos
• Autoria colaborativa do Manifesto Londrina
Criativa
• Articulação com lideranças e instituições
• Manutenção e gerenciamento de um ambiente
colaborativo de informações
• Participação em eventos nacionais e estaduais
• Organização de eventos regionais
14. APOIADORES
• Londrina Conventional & Visitors Bureau
• SESI
• UNOPAR
• Secretaria Municipal de Cultura
• Secretaria de Estado da Cultura (SEEC)
• Apoiadores em desenvolvimento
• SEBRAE
• ACIL
• FIEP
15. COORDENAÇÃO
Ar te e Cultura
Edra Moraes
edra.moraes@gmail.com
43 9901-7146
Empreendedorismo e Negócios
Guto Bellusci
guto.bellusci@gmail.com
43 9991-1030
Notas do Editor
http://www.unctad.org/en/Docs/ditctab20103_en.pdf A Economia Criativa é um termo criado para nomear modelos de negócio ou gestão que originam em atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual de indivíduos visando a geração de trabalho e renda. Diferentemente da economia tradicional, de manufatura, agricultura e comércio, a economia criativa, essencialmente, foca no potencial individual, na imaginação e na capacidade intelectual para o desenvolvimento de algo que gere renda. Grande parte dessas atividades vem do setor de cultura, moda, design, música e artesanato. Outra parte é oriunda do setor de tecnologia e inovação, como o desenvolvimento de softwares, jogos eletrônicos e aparelhos de celular. O reconhecimento, por meio de patentes e registros, da cultura como patrimônio histórico-cultural de um povo é o exemplo típico da junção da cultura e da tecnologia em prol do desenvolvimento socioeconômico de uma comunidade. Economia Criativa no Brasil e no mundo De acordo com o Relatório de Economia Criativa 2010, produzido pela Unctad-Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento, apesar de uma queda de 12% no comércio global em 2008, os serviços e bens da economia criativa cresceram até 14%. Segundo ainda o relatório, a China é o país com mais produção na economia criativa seguida pelos Estados Unidos e pela Alemanha. O Brasil ainda não se encontra entre os 20 maiores produtores do setor, em nível internacional. No entanto, com base em dados do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é possível concluir que o setor representa 4% do Produto Interno Bruto brasileiro, que foi da ordem de R$ 2,4 trilhão em 2007. No Brasil, as empresas de pequeno porte são as mais criativas, pois têm uma força de trabalho jovem e instruída. Contudo, os dados coletados sobre este modelo de economia no Brasil são escassos e estão desatualizados. Pensando na necessidade de informações sobre o setor devido ao seu potencial, foi implementada em janeiro de 2011 a Secretaria da Economia Criativa sob o comando do Ministério da Cultura. O objetivo do governo é que esta secretaria seja articulada junto com outros ministérios para seu melhor desenvolvimento.