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Apresentações do Grupo LEAD-UECE
na XX Semana Universitária
O Grupo LEAD apresentou suas pesquisas de
acessibilidade audiovisual, nas categorias:
Encontro de Pesquisadores
Encontro de Iniciação Científica
COMPONENTES DO GRUPO LEAD — UECE
QUE PARTICIPARAM DA XX SEMANA UNVERSITÁRIA
DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
Dra. MARISA FERREIRA ADERALDO
http://lattes.cnpq.br/2635693168228436
Dra. VERA LÚCIA SANTIAGO ARAÚJO
http://lattes.cnpq.br/5255403400929743
Dra. RENATA DE OLIVEIRA MASCARENHAS
http://lattes.cnpq.br/2319134692212386
Ma. SILVIA MALENA MODESTO MONTEIRO
http://lattes.cnpq.br/5669204383660789
Dr. PEDRO HENRIQUE LIMA PRAXEDES FILHO
http://lattes.cnpq.br/8587273779366305
Ma. ALEXANDRA FRAZÃO SEOANE
http://lattes.cnpq.br/4084210096212472
Ma. PATRÍCIA VIEIRA ARAÚJO
http://lattes.cnpq.br/5901941364309055
COMPONENTES DO GRUPO LEAD — UECE
QUE PARTICIPARAM DA XX SEMANA UNVERSITÁRIA
DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
ALEXSSANDRO DA SILVA PEREIRA
http://lattes.cnpq.br/9719344645068785
LETÍCIA DE ABREU BARROSO
http://lattes.cnpq.br/1770266719128001
GEORGIA TATH LIMA DE OLIVEIRA
http://lattes.cnpq.br/6025170705226546
RENATTA PIRES FRANCO
http://lattes.cnpq.br/1378130291459067
SOFIA NICOLAU AMOREIRA
http://lattes.cnpq.br/7150926136474245
LINDOLFO RAMALHO FARIAS JUNIOR
http://lattes.cnpq.br/6879903677363185
ANA CARLA NÓBREGA
Título: PROPOSTA DE PARÂMETROS DESCRITIVOS PARA INSTRUMENTALIZAR AUDIODESCRI-
TORES
Professora Dra. MARISA FERREIRA ADERALDO
http://lattes.cnpq.br/2635693168228436
RESUMO
O trabalho “Proposta de parâmetros descritivos para instrumentalizar audiodescritores”, apresenta um
recorte da tese doutoral intitulada "Proposta de parâmetros descritivos para audiodescrição à luz da inter-
face revisitada entre tradução audiovisual acessível e semiótica social multimodal", desenvolvida no âm-
bito dos Estudos da Tradução Audiovisual e da Semiótica Social Multimodal, com o intuito de proporcio-
nar letramento visual artístico para instrumentalizar audiodescritores em formação e revisores de roteiros
audiodescritivos. A audiodescrição é uma modalidade de acessibilidade para compartilhar imagens com
as pessoas com deficiência visual, de forma a empoderá-las em relação à comunicação visual. É uma
forma de tradução intersemiótica em que o visual é traduzido ao verbal, no modo escrito ou falado. Apli-
cados à leitura de pinturas artísticas, os parâmetros visam oferecer ferramenta replicável por meio da
qual os audiodescritores possam escolher o que é essencial à AD e que também possam explicar suas
escolhas. A autora tomou como base, adaptou e desenvolveu o modelo semiótico otooleano, quem, por
sua vez, inspirou-se no modelo hallidayano , de base linguística sistêmico-funcional, em que o texto é
considerado segundo as três funções universais da comunicação: apresentar o mundo real ou mental
(função Representacional), relacionar-se com o espectador (função Modal) e ser reconhecido enquanto
texto com coesão e coerência (função Composicional). A pesquisa exploratória e descritiva não abordou
a testagem do modelo nem a recepção de pessoas com deficiência visual, etapas que serão desenvolvi-
das em projetos de iniciação científica, já aprovados.
EEENCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORES
Título: A DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS PERSONAGENS NOS FILMES AU-
DIODESCRITOS EXIBIDOS PELA REDE GLOBO: UM ESTUDO BASEADO EM CORPUS
Autora: Ma. ALEXANDRA FRAZÃO SEOANE
http://lattes.cnpq.br/4084210096212472
Coautora: Dra. RENATA DE OLIVEIRA MASCARENHAS
http://lattes.cnpq.br/2319134692212386
Orientadora: Prof. Dra. VERA LÚCIA SANTIAGO ARAÚJO
http://lattes.cnpq.br/5255403400929743
RESUMO
A audiodescrição (AD) é uma modalidade de tradução audiovisual que traduz imagens em palavras e torna diversos
tipos de produções audiovisuais acessíveis às pessoas com deficiência visual (PcDV). A descrição de personagens,
figurinos, cenários, dentre outros elementos visuais auxilia o entendimento do enredo de filmes e peças teatrais, por
exemplo. Além disso, a descrição de quadros e peças de museus permite que a PcDV forme a imagem do quadro
ou da peça em sua mente, caso não lhe seja possível tocar na mesma. É classificada como uma tradução interse-
miótica porque traduz elementos visuais em verbais. Dentre os diversos elementos visuais encontrados no filme os
que podem ser apontados como os mais importantes são os narratológicos, como os personagens, os ambientes,
as ações. São esses elementos que narram o enredo do filme e nos ajudam a entender o caráter dos personagens,
suas atitudes e motivações, o encadeamento das ações, os tempos cronológicos, históricos e psicológicos do filme,
as caracterizações, os ambientes, entre outros. Na televisão brasileira a obrigatoriedade de exibição de programas
audiodescritos imposta pelo governo, através da Portaria 310/2006, tornou esse recurso de acessibilidade mais utili-
zado. Porém, alguns dos filmes exibidos apresentam descrições resumidas, priorizando principalmente as ações
dos personagens e assim negligenciando outros elementos narrativos, como os objetos cênicos, por exemplo. O
objetivo do presente estudo foi realizar uma análise da audiodescrição de 6 filmes veiculado pela Rede Globo para
avaliar se os elementos narrativos presentes no filme estão sendo audiodescritos e como essa descrição está sendo
feita. O foco foram as características físicas dos personagens, se estas estavam presentes nas ADs e como. Este
estudo faz parte do projeto CAD_TV (PosLA/ UECE/ BFP-FUNCAP) que tem como objetivo mapear e descrever as
estratégias tradutórias dos roteiros de audiodescrição de filmes e seriados exibidos em diferentes emissoras de tele-
visão. Por meio de uma análise desses roteiros baseada na Linguística de Corpus acreditamos ser possível, além
de mapear e descrever as estratégias utilizadas pelos audiodescritores na elaboração de seus roteiros, identificar
regularidades narratológico- imagético-discursivas relevantes nos roteiros de AD e comparar as estratégias tradutó-
rias verificando particularidades de cada gênero e categoria de programa. Os filmes foram gravado da televisão e
seus roteiros de AD transcritos e etiquetados com os parâmetros narrativo-discursivos propostos por Jímenez Hurta-
do et al. (2007, 2010). Os roteiros etiquetados foram analisados pelo software WordSmith Tools que auxiliou na
identificação de estratégias, regularidades e falhas. A análise dos filmes mostrou algumas dessas estratégias e re-
gularidades, mas também apontou falhas na análise e escolha dos elementos narratológicos priorizados, bem como
na ausência de descrições físicas da maioria dos personagens principais dos filmes analisados.
EEENCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORES
Título: O ESTILO AVALIATIVO DO REGISTRO ‘ROTEIRO DE AD DE PINTURAS EM IN-
GLÊS AMERICANO’: UM ESTUDO VIABILIZADO PELA TEORIA DA AVALIATIVIDADE/
LSF
Autor: Professor Dr. PEDRO HENRIQUE LIMA PRAXEDES FILHO
http://lattes.cnpq.br/8587273779366305
RESUMO
Este estudo se insere no campo dos Estudos da Tradução, mais especificamente nas subáreas „Estilo
Tradutório‟ e „Tradução Audiovisual‟ Acessível (TAVa) e nesta, por sua vez, na modalidade da Audiodes-
crição (AD), em interface com a Linguística Sistêmico-Funcional (LSF) através da Teoria da Avaliativida-
de (TA). A AD consiste na descrição verbal de elementos exclusivamente visuais presentes em produtos
(audio)visuais artísticos ou não e considerados, pelo audiodescritor, relevantes para o acesso de pessoas
com deficiência visual (PcDVs) a esses produtos. A literatura sobre AD ainda advoga que o texto descriti-
vo de cenas de filmes e peças teatrais sem diálogo ou qualquer outro efeito sonoro, de pinturas, escultu-
ras etc. tem que ser neutro ou, em outras palavras, o roteiro de AD precisa ser isento de qualquer inter-
pretação/avaliação, sob o argumento de que não se pode retirar das PcDVs o direito de elas mesmas
construírem os julgamentos de valor e as emoções suscitados pelo objeto da AD (SNYDER, 2008). Con-
tudo, a impossibilidade de neutralidade foi empiricamente demonstrada, via LSF-TA, quanto a roteiros de
AD de pinturas nas línguas inglesa americana e portuguesa brasileira (PRAXEDES FILHO; MAGA-
LHÃES, 2013a,b, 2015), filmes de curta-metragem (OLIVEIRA JÚNIOR; PRAXEDES FILHO, manuscrito;
BESERRA, 2014), filmes de longa-metragem (SILVA; PRAXEDES FILHO, 2014) e peça de teatro
(FARIAS JÚNIOR; SANTOS; PRAXEDES FILHO, manuscrito). O presente estudo objetivou avançar, já
agora tomando a impossibilidade de neutralidade como pressuposto, ao descrever a tendência de estilo
interpretativo do ponto de vista do estilo avaliativo do registro „roteiro de AD de pinturas em inglês ameri-
cano‟, o que se justificou pelo ineditismo decorrente do fato de haver um só estudo, ainda em execução,
sobre a assinatura avaliativa de dado audiodescritor no registro „roteiro de AD de filmes de curta-
metragem de temática LGBTTI‟ (OLIVEIRA JÚNIOR; PRAXEDES FILHO, em andamento) e nenhum es-
tudo sobre estilo avaliativo independentemente do registro dentre aqueles instanciados por roteiros de AD
de produtos (audio)visuais. Metodologicamente, tratou-se de um estudo de caso descritivo, exploratório e
quanti-qualitativo. O corpus constituiu-se de seis roteiros de AD de pinturas escritos em inglês americano,
cuja não neutralidade já foi empiricamente comprovada (PRAXEDES FILHO; MAGALHÃES, 2013a,b). Os
roteiros foram analisados quanto aos termos/escolhas disponibilizados na rede de sistemas de avaliativi-
dade proposta pela TA (MARTIN; WHITE, 2005). Os resultados foram quantificados a fim de conhecer o
padrão avaliativo dos roteiros considerados em conjunto, o que me possibilitou chegar, via análise quali-
tativa, à tendência do estilo avaliativo do registro que instanciam. A tendência se mostrou caracterizada
pela presença mais recorrente de avaliações atitudinais de „apreciação‟, as quais foram, por sua vez, rea-
valiadas por „gradação‟ de „força‟. O resultado final não passa de uma tendência em decorrência de ainda
se tratar de um estudo de caso em momento ainda exploratório da agenda de pesquisa. Espero que o
presente estudo possa contribuir com a TAVa, no sentido da consolidação tanto do conjunto brasileiro de
parâmetros para roteiros de AD quanto da prática de formação do audiodescritor brasileiro.
EEENCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORES
Título: PESQUISA-PILOTO SOBRE A RECEPÇÃO DA LEGENDAGEM PARA SURDOS DA
CAMPANHA POLÍTICA NA TV EM FORTALEZA NO ANO DE 2010
Autora: Ma. SILVIA MALENA MODESTO MONTEIRO
http://lattes.cnpq.br/5669204383660789
RESUMO
Em 27 de junho de 2006 o governo brasileiro lançou a Portaria 310, que estabelece que todos os progra-
mas brasileiros de TV aberta devem ser acessíveis a surdos/ensurdecidos e cegos/parcialmente cegos,
através de legendagem/libras e audiodescrição, até o ano de 2018. No que diz respeito às campanhas
político-partidárias na TV, o Tribunal Superior Eleitoral definiu que a partir de 2006 todos os partidos de-
vem oferecer, durante a campanha eleitoral, uma das duas formas de acesso ao surdo brasileiro
(ARAÚJO, 2009). Atualmente, as legendas feitas nessas campanhas obedecem à portaria, mas algumas
delas podem não atender às necessidades de surdos/ensurdecidos brasileiros. Pesquisas, entre elas as
realizadas pelo grupo LEAD (Legendadem e Audiodescrição) da Universidade Estadual do Ceará, suge-
rem que essas legendas precisam de alterações técnicas e estilísticas em seus parâmetros, para que
possam garantir a acessibilidade de seu público. Dentre os parâmetros observados destaca-se o da seg-
mentação, que consiste na distribuição do texto e na divisão de legendas, que pode ocorrer tanto entre
duas legendas diferentes quanto dentro da mesma legenda – quebra de linha (CHAVES, 2012). A seg-
mentação pode ser: linguística – pautada na sintaxe; retórica – no fluxo da fala; ou visual – no corte da
cena. O presente estudo consistiu em uma pesquisa-piloto que teve como objetivo observar a recepção
de legendas de campanhas políticas na TV, com enfoque no parâmetro da segmentação linguística. A
pesquisa contou com dois participantes, um surdo e um ouvinte. Cada participante assistiu a um vídeo
com problemas de segmentação, e sua recepção a essas legendas foi observada. Os instrumentos da
pesquisa foram um questionário de pré-coleta, relatos retrospectivos livres e guiados, além dos dados
fornecidos pelo rastreador ocular, que foi utilizado durante toda a pesquisa. Foram observadas, através
do uso do rastreador ocular, as medidas de fixação (tempo que o espectador fixa o olhar em um determi-
nado ponto), deflexão (o tempo entre a última fixação na imagem e a primeira fixação na legenda) e re-
gressão (releitura de palavras ou caracteres), a fim de obtermos dados acerca do comportamento ocular
dos participantes. Com base em estudos anteriores, trabalhamos com a hipótese de que a má segmenta-
ção pode dificultar a leitura dessas legendas. Alguns resultados parciais são: o padrão de leitura de sur-
dos e ouvintes se mostrou diferente, em termos gerais; o número de fixações na imagem realizadas pelos
ouvintes foi sempre menor do que as realizadas pelos surdos, tanto nas legendas mal como nas bem
segmentadas; De forma geral, surdos realizaram mais fixações na imagem do que ouvintes. A presente
pesquisa-piloto é parte de uma pesquisa maior, que está em andamento e seus resultados servirão de
base para futuras pesquisas experimentais acerca de recepção de legendas e, mais especificamente,
para a tese de doutorado que se encontra em desenvolvimento na Universidade Estadual do Ceará
(UECE). Além disso, fomenta a discussão acadêmica do papel da segmentação na LSE (Legendagem
para Surdos e Ensurdecidos) e contribui para uma formação profissional mais consciente do legendista.
EEENCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORES
Título: CONHECIMENTO EXPERTO EM AUDIODESCRIÇÃO: ANÁLISE DO PROCESSO TRADUTÓ-
RIO DE AUDIODESCRITORES PROFISSIONAIS E NOVATOS
Autora: Ma. ALEXANDRA FRAZÃO SEOANE
http://lattes.cnpq.br/4084210096212472
Orientadora: Professosa Dra. PAULA LENZ COSTA LIMA
http://lattes.cnpq.br/7511764225219776
RESUMO
Em 2010, o censo do IBGE constatou que no Brasil existem mais de 35 milhões de pessoas com deficiência visual
(PcDV). A audiodescrição (AD) é uma modalidade de tradução audiovisual que traduz imagens em palavras e torna
diversos tipos de produções audiovisuais acessíveis às PcDVs. A implantação deste recurso na TV brasileira teve
início em 2006 com iniciativa do Ministério das Comunicações que previa obrigatoriedade da AD, mas só entrou em
vigor em julho de 2011. Dentre os motivos para esse atraso foi alegada a falta de audiodescritores profissionais. A
formação desses profissionais é um dos objetivos dos estudos nesta área na Universidade Estadual do Ceará
(UECE) que já resultou em pesquisas tanto no âmbito da graduação, quanto na pós-graduação, com trabalhos de
especialização, mestrado e, em andamento, doutorado. Em colaboração com estes estudos, a presente tese tem
como objetivo analisar e comparar o processo de elaboração de uma AD por profissionais e novatos, em busca de
padrões de comportamento que possam ser ensinados ou desencorajados à audiodescritores em formação. Além
disso, acreditamos que uma análise do produto final, o roteiro de AD, destes dois perfis de profissionais pode ajudar
a elaborar parâmetros que auxiliem o audiodescritor na elaboração de novos roteiros. Para isso, todo o processo
tradutório de oito audiodescritores, quatro profissionais e quatro novatos, será registrado por um equipamento de
rastreamento ocular (eye tracker). Este equipamento permite não apenas o registro e a visualização de todo o pro-
cesso, o que o tradutor escreve e visualiza, por exemplo, mas também registra a movimentação do olhar deste tra-
dutor. Além disso, contaremos com questionários para entendermos melhor as tomadas de decisão de cada perfil
de tradutor. Como base teórica, utilizamos Jakobsen (2002) e Pagano, Alves e Araújo (2011) que analisam o pro-
cesso tradutório de tradutores de texto escrito e de legendistas, respectivamente. A metodologia e análise dos pro-
cessos em ambos os estudos, apesar de terem como foco outras modalidades de tradução, mostraram-se aplicá-
veis à modalidade aqui sugerida. A análise de um piloto, que visou testar a metodologia, mostrou que, assim como
nestes estudos, podemos dividir o processo de elaboração de roteiro de AD em três fases: Orientação: quanto o
audiodescritor se familiariza com o filme; Redação: quando o roteiro é efetivamente elaborado; e Revisão: quando o
audiodescritor revisa seu produto uma última vez. O processo se aproximou mais da tradução de textos escritos,
pois em ambos a fase que mais demandou tempo foi a de redação, sendo que boa parte da revisão é realizada nes-
sa fase, resultando em um texto que pouco sofrerá mudanças na fase de revisão. Não há, até onde tenhamos co-
nhecimento, pesquisas que abordem o processo tradutório de audiodescritores, utilizando metodologias e análises
como as propostas aqui. Isso revela uma lacuna tanto nos estudos processuais, que não analisaram ainda esta for-
ma de tradução e estes profissionais, bem como nos estudos sobre audiodescrição, que não analisaram os profissi-
onais da área sob a perspectiva do processo tradutório.
EEENCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORES
Título: O TEMPO NARRATIVO AUDIODESCRITO NA TV BRASILEIRA
Apresentadora:
RENATA DE OLIVEIRA MASCARENHAS
http://lattes.cnpq.br/2319134692212386
Supervisora:
Dra.VERA LÚCIA SANTIAGO ARAÚJO
http://lattes.cnpq.br/5255403400929743
Coautoras:
Ma. ALEXANDRA FRAZÃO SEOANE
http://lattes.cnpq.br/4084210096212472
ANA CARLA NÓBREGA
RENATTA PIRES FRANCO
http://lattes.cnpq.br/1378130291459067
SOFIA NICOLAU AMOREIRA
http://lattes.cnpq.br/7150926136474245
RESUMO
Esta comunicação visa apresentar resultados parciais do projeto CAD_TV (PosLA/ UECE/ BFP-FUNCAP)
que, por meio de um estudo baseado em corpus, está mapeando e descrevendo as estratégias de tradu-
ção dos roteiros de audiodescrição de programas exibidos em diferentes emissoras de televisão, atentan-
do para as especificidades das categorias dos programas e dos seus respectivos gêneros narrativos. A
audiodescrição (AD) é uma modalidade de tradução audiovisual que visa traduzir imagens em palavras
para as pessoas com deficiência visual. Ela normalmente decorre de um roteiro pré-elaborado e posterior
locução (gravada ou ao vivo) sobre o material audiovisual traduzido. Nesta pesquisa é contemplado o
produto final do processo de audiodescrição gravada, no caso, o roteiro mixado à trilha sonora do progra-
ma de TV. Nessa perspectiva, o presente trabalho descreve e analisa as estratégias discursivas para tra-
duzir a passagem do tempo narrativo nos roteiros de AD de quatro episódios do seriado Hermanas, exibi-
dos pela TV Aparecida, de oito episódios do seriado Chaves, exibidos pelo SBT e de dois filmes, exibidos
pela Rede Globo. Este estudo corrobora a proposta de Salway (2007; 2010) e Jiménez Hurtado et al.
(2007; 2010) ao buscar um método de análise para a AD baseado em corpus, uma vez que tal aborda-
gem se mostra eficiente para a observação de regularidades discursivas significativas nos roteiros, possi-
bilitando o direcionamento de problematizações de naturezas linguísticas e narratológicas a serem avalia-
das posteriormente junto ao público com deficiência visual e a audiodescritores em formação.
EEENCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORES
TÍTULO: ESTUDO PILOTO SOBRE A METODOLOGIA EXPERIMENTAL COM RASTREAMENTO
OCULAR NA RECEPÇÃO DE LEGENDAS PARA SURDOS E ENSURDECIDOS NO GÊNERO DOCU-
MENTÁRIO.
Autora: Ma. PATRÍCIA VIEIRA ARAÚJO
http://lattes.cnpq.br/5901941364309055
RESUMO
Este estudo teve origem a partir das pesquisas exploratórias e descritivas coordenadas pela professora
Dra. Vera Lúcia Santiago Araújo, que visaram definir parâmetros para um modelo de LSE (Legendagem
para Surdos e Ensurdecidos) acessível e confortável aos surdos e ensurdecidos brasileiros. Esta pesqui-
sa é uma ampliação de um projeto em Linguística de corpus - o projeto CORSEL (Corpus e Segmentação
em Legendagem) e agora está incluído em outro projeto de pesquisas experimentais em LSE, utilizando
o rastreador ocular. A segmentação na legendagem é um parâmetro relacionado à distribuição das legen-
das na tela, podendo ser: linguística – pautada na sintaxe; retórica – pautada no fluxo da fala ou visual –
pautada no corte da cena. A segmentação linguística, foco deste estudo, pode ocorrer na quebra entre
duas linhas de uma legenda ou entre legendas diferentes. Consoante Karamitroglou (1998), as legendas
devem aparecer segmentadas no mais alto nível sintático. A maioria das pesquisas em legendagem reali-
zadas com o rastreador ocular investigou o comportamento ocular do espectador diante de vídeos legen-
dados, mas quase não se sabe em relação à influência da segmentação para uma boa recepção de ví-
deos legendados, com exceção do estudo de Perego et al (2010). Assim, o objetivo desta pesquisa está
em investigar a influência da má segmentação linguística na recepção da LSE por parte dos espectado-
res surdos. Contamos com o parecer do Comitê de Ética da Plataforma Brasil de número 676.807, desde
06/06/2014. Para testar a metodologia, desenvolvemos um estudo piloto com a participação de dois gru-
pos, sendo dois participantes ouvintes e dois surdos assistindo a quatro vídeos do documentário Globo
Repórter com LSE manipuladas em velocidades alta/baixa, bem/má segmentadas. Dessa forma, procura-
mos desenvolver um quadrado latino (MARQUER, 2003), que nos permite comparar o comportamento
ocular de mais de um participante em um mesmo estímulo. Ainda não temos resultados concisos pelo
estudo piloto, contudo, esse experimento inicial nos fez entender a importância da repetição de tarefas e
do número de participantes suficientes para que os testes possam se repetir. Pelo quadrado latino e a
análise comparativa dos relatos dos participantes, poderemos identificar se a má segmentação linguística
pode realmente provocar algum desconforto na recepção, tanto em legendas de velocidade baixa como
alta, no gênero documentário.
EEENCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORES
Título: ENEM, INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL E CAPACITAÇÃO DE LEDO-
RES: PROPOSTA DE MODELO SEMIÓTICO PARA DESCRIÇÃO DE IMAGENS ESTÁTICAS
Autores:
ALEXSSANDRO DA SILVA PEREIRA
http://lattes.cnpq.br/9719344645068785
LETÍCIA DE ABREU BARROSO
http://lattes.cnpq.br/1770266719128001
Orientadora:
Professora Dra. MARISA FERREIRA ADERALDO
http://lattes.cnpq.br/2635693168228436
RESUMO
A pesquisa focaliza a acessibilidade visual e as pessoas com deficiência visual (PcDVs), especificamente
aquelas cegas ou com sério comprometimento na visão que, em 2014, se candidataram a uma vaga para
o ensino superior e se submeteram ao Exame Enem na Universidade Estadual do Ceará. O escopo da
pesquisa é propor a instrumentalização de ledores por meio de modelo semiótico desenvolvido para ori-
entar a leitura de imagens estáticas e traduzi-las verbalmente em forma de „audiodescrição' (AD). Por lei
(Decreto nº 5.296/2004), essas pessoas podem ter acesso às provas em formato Braille, em provas com
fontes ampliadas ou com leitura oralizada com auxílio de ledor e transcritor e, conforme o Inep (Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), os ledores que auxiliam participantes
com deficiência visual recebem a Prova do Ledor, que contém os textos adaptados e a descrição das
ilustrações, imagens, mapas, tabelas, gráficos, esquemas, fotografias, desenhos e símbolos. Embora os
responsáveis pela elaboração e aplicação das provas venham ano a ano esforçando-se para dirimir as
barreiras que dificultam, e por vezes impedem que as provas sejam realizadas em condições de isono-
mia, são grandes as queixas dos usuários, que, em geral, atribuem aos ledores falta de treinamento e
falta de metodologia para conduzir a tarefa. Diante desse quadro, o objetivo do trabalho é, na primeira
etapa da pesquisa de Iniciação Científica/UECE (Projeto LEDORES NO ENEM E INCLUSÃO DE PES-
SOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL), desenvolver um trabalho descritivo com a finalidade de conhecer e
analisar a "Prova do Ledor" enquanto texto descritivo. As outras etapas preveem a elaboração de uma
proposta alternativa, realizada mediante a adoção de parâmetros (ADERALDO, 2014) para análise de
imagens estáticas. A última fase do projeto prevê testes de recepção com os usuários, devidamente am-
parados pela aprovação do Comitê de Ética, com o fim de opinar sobre a qualidade descritiva de ambas
as propostas, a do Enem e a elaborada pelos audiodescritores pesquisadores. A pesquisa exploratória,
de natureza quase experimental, parte de uma metodologia que envolve a dimensão aplicada baseada
em um corpus de imagens extraídas do Exame Enem, em disponibilidade na rede web. Para este evento
acadêmico foram selecionadas duas questões extraídas do Enem/2014, que serão analisadas e descritas
ao amparo do modelo semiótico. São elas: Questão 85 (Primeiro dia, caderno 2/amarelo/Ciências da Na-
tureza e suas Tecnologias); Questão 106 (Segundo dia, caderno 5/amarelo/Linguagens, Códigos e suas
Tecnologias). As questões aqui apresentadas não foram testadas, dado que nesta pesquisa a etapa de
recepção está prevista para etapa futura.
EEENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICANCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICANCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
Título: PARÂMETROS DESCRITIVOS PARA INSTRUMENTALIZAÇÃO DE AUDIODESCRITORES DE
PINTURAS ARTÍSTICAS: APLICAÇÃO E VALIDAÇÃO DO MODELO
Apresentadora: GEORGIA TATH LIMA DE OLIVEIRA
http://lattes.cnpq.br/6025170705226546
Orientadora: Professora Dra. MARISA FERREIRA ADERALDO
http://lattes.cnpq.br/2635693168228436
RESUMO
O presente trabalho apresenta os resultados iniciais referentes à primeira etapa da pesquisa de iniciação
científica intitulada "Parâmetros Descritivos para Instrumentalização de Audiodescritores de Pinturas Ar-
tísticas: aplicação e validação do modelo (fase 1)", realizada no âmbito do Programa de Iniciação Científi-
ca/UECE (IC/UECE), no período de agosto de 2014 a julho de 2015. Os objetivos, geral e específico, pro-
postos para essa primeira etapa da pesquisa foram: desenvolver pesquisa em Tradução Audiovisual
acessível/Audiodescrição (TAVa/AD) para o desenvolvimento de expertise em AD e formação de recur-
sos humanos em nível de graduação e pós-graduação; e contribuir para os estudos sobre TAVa, mais
especificamente a AD. A pesquisa desenvolvida teve como suporte teórico-metodológico a interface entre
Estudos da Tradução e a Semiótica Social Multimodal. Partiu-se de um trabalho empírico, à luz do mode-
lo semiótico de Aderaldo (2014) baseado em um corpus de imagens estáticas (pinturas artísticas), um
fragmento do mural Sueño de una tarde dominical en la Alameda Central (1947-1948), de Diego Rivera,
em versão disponível na web, a partir do qual a aluna bolsista e os participantes voluntários aplicaram o
modelo para descrever e analisar a pintura tendo em vista um futuro compartilhamento desta com pesso-
as com deficiência visual, por meio da AD, isto é, da tradução verbal da imagem.
EEENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICANCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICANCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
Título: A AUDIODESCRIÇÃO DOS FILMES UM AMIGO INESPERADO E VERMELHO COMO O CÉU:
UMA ANÁLISE BASEADA EM CORPUS
RESUMO
A Audiodescrição (AD) consiste na descrição verbal de elementos visuais presentes em produtos (áudio)
visuais artísticos ou não que sejam relevantes para o acesso de pessoas com deficiência visual a esses
produtos. No caso de programas televisivos, a AD consiste num recurso de narração adicional - inserida
entre as lacunas acústicas do produto - que descreve os personagens, as ações e a cenografia, viabili-
zando a fruição de pessoas com deficiência visual. Esta comunicação tem como objetivo apresentar os
resultados parciais do projeto CAD_TV (PosLA/ UECE/ BFP-FUNCAP) que, por meio de um estudo base-
ado em corpus, está mapeando e descrevendo as estratégias de tradução dos roteiros de Audiodescrição
de programas exibidos em três emissoras de TV, atentando para as especificidades das categorias dos
programas e dos seus respectivos gêneros narrativos. Nessa perspectiva, o presente trabalho busca des-
crever e analisar os parâmetros narratológicos para audiodescrever o gênero drama, tendo como referên-
cia os roteiros de AD dos filmes Um Amigo Inesperado (2006) e Vermelho Como o Céu (2006), ambos
exibidos pela TV Aparecida. Para isso, as seguintes etapas foram realizadas: (1) gravação dos progra-
mas; (2) transcrição das audiodescrições, utilizando o software Subtitle Workshop 2.51; (3) etiquetagem
dos roteiros de AD de cada programa; (4) revisão das etiquetas, segundo os parâmetros narrativo-
discursivos propostos por Jímenez Hurtado et al. (2010) e formulação de novas etiquetas segundo a de-
manda do corpus criado nesta pesquisa; (5) identificação das recorrências narrativo-discursivas dos rotei-
ros de AD a partir das ferramentas do software WordSmith Tools; (6) descrição e análise das recorrências
mais significativas. De modo geral, pôde-se observar que, apesar de serem classificados como do gênero
drama e apresentarem proposta temática semelhante (deficiência e inclusão social), os filmes, em análi-
se, apresentam estratégias discursivas distintas em seus roteiros de AD, o que pode ter sido influenciado
pelas especificidades narrativas de cada obra.
EEENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICANCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICANCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
Autora:
RENATTA PIRES FRANCO
http://lattes.cnpq.br/1378130291459067
Coautores:
SOFIA NICOLAU AMOREIRA
http://lattes.cnpq.br/7150926136474245
LINDOLFO RAMALHO FARIAS JUNIOR
http://lattes.cnpq.br/6879903677363185
Orientadora:
Dra. RENATA DE OLIVEIRA MASCARENHAS
http://lattes.cnpq.br/2319134692212386
Supervisora:
Dra. VERA LÚCIA SANTIAGO ARAÚJO
http://lattes.cnpq.br/5255403400929743

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(2015) grupo lead na xx semana universitária da uece

  • 1. Apresentações do Grupo LEAD-UECE na XX Semana Universitária O Grupo LEAD apresentou suas pesquisas de acessibilidade audiovisual, nas categorias: Encontro de Pesquisadores Encontro de Iniciação Científica
  • 2. COMPONENTES DO GRUPO LEAD — UECE QUE PARTICIPARAM DA XX SEMANA UNVERSITÁRIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ Dra. MARISA FERREIRA ADERALDO http://lattes.cnpq.br/2635693168228436 Dra. VERA LÚCIA SANTIAGO ARAÚJO http://lattes.cnpq.br/5255403400929743 Dra. RENATA DE OLIVEIRA MASCARENHAS http://lattes.cnpq.br/2319134692212386 Ma. SILVIA MALENA MODESTO MONTEIRO http://lattes.cnpq.br/5669204383660789 Dr. PEDRO HENRIQUE LIMA PRAXEDES FILHO http://lattes.cnpq.br/8587273779366305 Ma. ALEXANDRA FRAZÃO SEOANE http://lattes.cnpq.br/4084210096212472 Ma. PATRÍCIA VIEIRA ARAÚJO http://lattes.cnpq.br/5901941364309055
  • 3. COMPONENTES DO GRUPO LEAD — UECE QUE PARTICIPARAM DA XX SEMANA UNVERSITÁRIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ ALEXSSANDRO DA SILVA PEREIRA http://lattes.cnpq.br/9719344645068785 LETÍCIA DE ABREU BARROSO http://lattes.cnpq.br/1770266719128001 GEORGIA TATH LIMA DE OLIVEIRA http://lattes.cnpq.br/6025170705226546 RENATTA PIRES FRANCO http://lattes.cnpq.br/1378130291459067 SOFIA NICOLAU AMOREIRA http://lattes.cnpq.br/7150926136474245 LINDOLFO RAMALHO FARIAS JUNIOR http://lattes.cnpq.br/6879903677363185 ANA CARLA NÓBREGA
  • 4. Título: PROPOSTA DE PARÂMETROS DESCRITIVOS PARA INSTRUMENTALIZAR AUDIODESCRI- TORES Professora Dra. MARISA FERREIRA ADERALDO http://lattes.cnpq.br/2635693168228436 RESUMO O trabalho “Proposta de parâmetros descritivos para instrumentalizar audiodescritores”, apresenta um recorte da tese doutoral intitulada "Proposta de parâmetros descritivos para audiodescrição à luz da inter- face revisitada entre tradução audiovisual acessível e semiótica social multimodal", desenvolvida no âm- bito dos Estudos da Tradução Audiovisual e da Semiótica Social Multimodal, com o intuito de proporcio- nar letramento visual artístico para instrumentalizar audiodescritores em formação e revisores de roteiros audiodescritivos. A audiodescrição é uma modalidade de acessibilidade para compartilhar imagens com as pessoas com deficiência visual, de forma a empoderá-las em relação à comunicação visual. É uma forma de tradução intersemiótica em que o visual é traduzido ao verbal, no modo escrito ou falado. Apli- cados à leitura de pinturas artísticas, os parâmetros visam oferecer ferramenta replicável por meio da qual os audiodescritores possam escolher o que é essencial à AD e que também possam explicar suas escolhas. A autora tomou como base, adaptou e desenvolveu o modelo semiótico otooleano, quem, por sua vez, inspirou-se no modelo hallidayano , de base linguística sistêmico-funcional, em que o texto é considerado segundo as três funções universais da comunicação: apresentar o mundo real ou mental (função Representacional), relacionar-se com o espectador (função Modal) e ser reconhecido enquanto texto com coesão e coerência (função Composicional). A pesquisa exploratória e descritiva não abordou a testagem do modelo nem a recepção de pessoas com deficiência visual, etapas que serão desenvolvi- das em projetos de iniciação científica, já aprovados. EEENCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORES
  • 5. Título: A DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS PERSONAGENS NOS FILMES AU- DIODESCRITOS EXIBIDOS PELA REDE GLOBO: UM ESTUDO BASEADO EM CORPUS Autora: Ma. ALEXANDRA FRAZÃO SEOANE http://lattes.cnpq.br/4084210096212472 Coautora: Dra. RENATA DE OLIVEIRA MASCARENHAS http://lattes.cnpq.br/2319134692212386 Orientadora: Prof. Dra. VERA LÚCIA SANTIAGO ARAÚJO http://lattes.cnpq.br/5255403400929743 RESUMO A audiodescrição (AD) é uma modalidade de tradução audiovisual que traduz imagens em palavras e torna diversos tipos de produções audiovisuais acessíveis às pessoas com deficiência visual (PcDV). A descrição de personagens, figurinos, cenários, dentre outros elementos visuais auxilia o entendimento do enredo de filmes e peças teatrais, por exemplo. Além disso, a descrição de quadros e peças de museus permite que a PcDV forme a imagem do quadro ou da peça em sua mente, caso não lhe seja possível tocar na mesma. É classificada como uma tradução interse- miótica porque traduz elementos visuais em verbais. Dentre os diversos elementos visuais encontrados no filme os que podem ser apontados como os mais importantes são os narratológicos, como os personagens, os ambientes, as ações. São esses elementos que narram o enredo do filme e nos ajudam a entender o caráter dos personagens, suas atitudes e motivações, o encadeamento das ações, os tempos cronológicos, históricos e psicológicos do filme, as caracterizações, os ambientes, entre outros. Na televisão brasileira a obrigatoriedade de exibição de programas audiodescritos imposta pelo governo, através da Portaria 310/2006, tornou esse recurso de acessibilidade mais utili- zado. Porém, alguns dos filmes exibidos apresentam descrições resumidas, priorizando principalmente as ações dos personagens e assim negligenciando outros elementos narrativos, como os objetos cênicos, por exemplo. O objetivo do presente estudo foi realizar uma análise da audiodescrição de 6 filmes veiculado pela Rede Globo para avaliar se os elementos narrativos presentes no filme estão sendo audiodescritos e como essa descrição está sendo feita. O foco foram as características físicas dos personagens, se estas estavam presentes nas ADs e como. Este estudo faz parte do projeto CAD_TV (PosLA/ UECE/ BFP-FUNCAP) que tem como objetivo mapear e descrever as estratégias tradutórias dos roteiros de audiodescrição de filmes e seriados exibidos em diferentes emissoras de tele- visão. Por meio de uma análise desses roteiros baseada na Linguística de Corpus acreditamos ser possível, além de mapear e descrever as estratégias utilizadas pelos audiodescritores na elaboração de seus roteiros, identificar regularidades narratológico- imagético-discursivas relevantes nos roteiros de AD e comparar as estratégias tradutó- rias verificando particularidades de cada gênero e categoria de programa. Os filmes foram gravado da televisão e seus roteiros de AD transcritos e etiquetados com os parâmetros narrativo-discursivos propostos por Jímenez Hurta- do et al. (2007, 2010). Os roteiros etiquetados foram analisados pelo software WordSmith Tools que auxiliou na identificação de estratégias, regularidades e falhas. A análise dos filmes mostrou algumas dessas estratégias e re- gularidades, mas também apontou falhas na análise e escolha dos elementos narratológicos priorizados, bem como na ausência de descrições físicas da maioria dos personagens principais dos filmes analisados. EEENCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORES
  • 6. Título: O ESTILO AVALIATIVO DO REGISTRO ‘ROTEIRO DE AD DE PINTURAS EM IN- GLÊS AMERICANO’: UM ESTUDO VIABILIZADO PELA TEORIA DA AVALIATIVIDADE/ LSF Autor: Professor Dr. PEDRO HENRIQUE LIMA PRAXEDES FILHO http://lattes.cnpq.br/8587273779366305 RESUMO Este estudo se insere no campo dos Estudos da Tradução, mais especificamente nas subáreas „Estilo Tradutório‟ e „Tradução Audiovisual‟ Acessível (TAVa) e nesta, por sua vez, na modalidade da Audiodes- crição (AD), em interface com a Linguística Sistêmico-Funcional (LSF) através da Teoria da Avaliativida- de (TA). A AD consiste na descrição verbal de elementos exclusivamente visuais presentes em produtos (audio)visuais artísticos ou não e considerados, pelo audiodescritor, relevantes para o acesso de pessoas com deficiência visual (PcDVs) a esses produtos. A literatura sobre AD ainda advoga que o texto descriti- vo de cenas de filmes e peças teatrais sem diálogo ou qualquer outro efeito sonoro, de pinturas, escultu- ras etc. tem que ser neutro ou, em outras palavras, o roteiro de AD precisa ser isento de qualquer inter- pretação/avaliação, sob o argumento de que não se pode retirar das PcDVs o direito de elas mesmas construírem os julgamentos de valor e as emoções suscitados pelo objeto da AD (SNYDER, 2008). Con- tudo, a impossibilidade de neutralidade foi empiricamente demonstrada, via LSF-TA, quanto a roteiros de AD de pinturas nas línguas inglesa americana e portuguesa brasileira (PRAXEDES FILHO; MAGA- LHÃES, 2013a,b, 2015), filmes de curta-metragem (OLIVEIRA JÚNIOR; PRAXEDES FILHO, manuscrito; BESERRA, 2014), filmes de longa-metragem (SILVA; PRAXEDES FILHO, 2014) e peça de teatro (FARIAS JÚNIOR; SANTOS; PRAXEDES FILHO, manuscrito). O presente estudo objetivou avançar, já agora tomando a impossibilidade de neutralidade como pressuposto, ao descrever a tendência de estilo interpretativo do ponto de vista do estilo avaliativo do registro „roteiro de AD de pinturas em inglês ameri- cano‟, o que se justificou pelo ineditismo decorrente do fato de haver um só estudo, ainda em execução, sobre a assinatura avaliativa de dado audiodescritor no registro „roteiro de AD de filmes de curta- metragem de temática LGBTTI‟ (OLIVEIRA JÚNIOR; PRAXEDES FILHO, em andamento) e nenhum es- tudo sobre estilo avaliativo independentemente do registro dentre aqueles instanciados por roteiros de AD de produtos (audio)visuais. Metodologicamente, tratou-se de um estudo de caso descritivo, exploratório e quanti-qualitativo. O corpus constituiu-se de seis roteiros de AD de pinturas escritos em inglês americano, cuja não neutralidade já foi empiricamente comprovada (PRAXEDES FILHO; MAGALHÃES, 2013a,b). Os roteiros foram analisados quanto aos termos/escolhas disponibilizados na rede de sistemas de avaliativi- dade proposta pela TA (MARTIN; WHITE, 2005). Os resultados foram quantificados a fim de conhecer o padrão avaliativo dos roteiros considerados em conjunto, o que me possibilitou chegar, via análise quali- tativa, à tendência do estilo avaliativo do registro que instanciam. A tendência se mostrou caracterizada pela presença mais recorrente de avaliações atitudinais de „apreciação‟, as quais foram, por sua vez, rea- valiadas por „gradação‟ de „força‟. O resultado final não passa de uma tendência em decorrência de ainda se tratar de um estudo de caso em momento ainda exploratório da agenda de pesquisa. Espero que o presente estudo possa contribuir com a TAVa, no sentido da consolidação tanto do conjunto brasileiro de parâmetros para roteiros de AD quanto da prática de formação do audiodescritor brasileiro. EEENCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORES
  • 7. Título: PESQUISA-PILOTO SOBRE A RECEPÇÃO DA LEGENDAGEM PARA SURDOS DA CAMPANHA POLÍTICA NA TV EM FORTALEZA NO ANO DE 2010 Autora: Ma. SILVIA MALENA MODESTO MONTEIRO http://lattes.cnpq.br/5669204383660789 RESUMO Em 27 de junho de 2006 o governo brasileiro lançou a Portaria 310, que estabelece que todos os progra- mas brasileiros de TV aberta devem ser acessíveis a surdos/ensurdecidos e cegos/parcialmente cegos, através de legendagem/libras e audiodescrição, até o ano de 2018. No que diz respeito às campanhas político-partidárias na TV, o Tribunal Superior Eleitoral definiu que a partir de 2006 todos os partidos de- vem oferecer, durante a campanha eleitoral, uma das duas formas de acesso ao surdo brasileiro (ARAÚJO, 2009). Atualmente, as legendas feitas nessas campanhas obedecem à portaria, mas algumas delas podem não atender às necessidades de surdos/ensurdecidos brasileiros. Pesquisas, entre elas as realizadas pelo grupo LEAD (Legendadem e Audiodescrição) da Universidade Estadual do Ceará, suge- rem que essas legendas precisam de alterações técnicas e estilísticas em seus parâmetros, para que possam garantir a acessibilidade de seu público. Dentre os parâmetros observados destaca-se o da seg- mentação, que consiste na distribuição do texto e na divisão de legendas, que pode ocorrer tanto entre duas legendas diferentes quanto dentro da mesma legenda – quebra de linha (CHAVES, 2012). A seg- mentação pode ser: linguística – pautada na sintaxe; retórica – no fluxo da fala; ou visual – no corte da cena. O presente estudo consistiu em uma pesquisa-piloto que teve como objetivo observar a recepção de legendas de campanhas políticas na TV, com enfoque no parâmetro da segmentação linguística. A pesquisa contou com dois participantes, um surdo e um ouvinte. Cada participante assistiu a um vídeo com problemas de segmentação, e sua recepção a essas legendas foi observada. Os instrumentos da pesquisa foram um questionário de pré-coleta, relatos retrospectivos livres e guiados, além dos dados fornecidos pelo rastreador ocular, que foi utilizado durante toda a pesquisa. Foram observadas, através do uso do rastreador ocular, as medidas de fixação (tempo que o espectador fixa o olhar em um determi- nado ponto), deflexão (o tempo entre a última fixação na imagem e a primeira fixação na legenda) e re- gressão (releitura de palavras ou caracteres), a fim de obtermos dados acerca do comportamento ocular dos participantes. Com base em estudos anteriores, trabalhamos com a hipótese de que a má segmenta- ção pode dificultar a leitura dessas legendas. Alguns resultados parciais são: o padrão de leitura de sur- dos e ouvintes se mostrou diferente, em termos gerais; o número de fixações na imagem realizadas pelos ouvintes foi sempre menor do que as realizadas pelos surdos, tanto nas legendas mal como nas bem segmentadas; De forma geral, surdos realizaram mais fixações na imagem do que ouvintes. A presente pesquisa-piloto é parte de uma pesquisa maior, que está em andamento e seus resultados servirão de base para futuras pesquisas experimentais acerca de recepção de legendas e, mais especificamente, para a tese de doutorado que se encontra em desenvolvimento na Universidade Estadual do Ceará (UECE). Além disso, fomenta a discussão acadêmica do papel da segmentação na LSE (Legendagem para Surdos e Ensurdecidos) e contribui para uma formação profissional mais consciente do legendista. EEENCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORES
  • 8. Título: CONHECIMENTO EXPERTO EM AUDIODESCRIÇÃO: ANÁLISE DO PROCESSO TRADUTÓ- RIO DE AUDIODESCRITORES PROFISSIONAIS E NOVATOS Autora: Ma. ALEXANDRA FRAZÃO SEOANE http://lattes.cnpq.br/4084210096212472 Orientadora: Professosa Dra. PAULA LENZ COSTA LIMA http://lattes.cnpq.br/7511764225219776 RESUMO Em 2010, o censo do IBGE constatou que no Brasil existem mais de 35 milhões de pessoas com deficiência visual (PcDV). A audiodescrição (AD) é uma modalidade de tradução audiovisual que traduz imagens em palavras e torna diversos tipos de produções audiovisuais acessíveis às PcDVs. A implantação deste recurso na TV brasileira teve início em 2006 com iniciativa do Ministério das Comunicações que previa obrigatoriedade da AD, mas só entrou em vigor em julho de 2011. Dentre os motivos para esse atraso foi alegada a falta de audiodescritores profissionais. A formação desses profissionais é um dos objetivos dos estudos nesta área na Universidade Estadual do Ceará (UECE) que já resultou em pesquisas tanto no âmbito da graduação, quanto na pós-graduação, com trabalhos de especialização, mestrado e, em andamento, doutorado. Em colaboração com estes estudos, a presente tese tem como objetivo analisar e comparar o processo de elaboração de uma AD por profissionais e novatos, em busca de padrões de comportamento que possam ser ensinados ou desencorajados à audiodescritores em formação. Além disso, acreditamos que uma análise do produto final, o roteiro de AD, destes dois perfis de profissionais pode ajudar a elaborar parâmetros que auxiliem o audiodescritor na elaboração de novos roteiros. Para isso, todo o processo tradutório de oito audiodescritores, quatro profissionais e quatro novatos, será registrado por um equipamento de rastreamento ocular (eye tracker). Este equipamento permite não apenas o registro e a visualização de todo o pro- cesso, o que o tradutor escreve e visualiza, por exemplo, mas também registra a movimentação do olhar deste tra- dutor. Além disso, contaremos com questionários para entendermos melhor as tomadas de decisão de cada perfil de tradutor. Como base teórica, utilizamos Jakobsen (2002) e Pagano, Alves e Araújo (2011) que analisam o pro- cesso tradutório de tradutores de texto escrito e de legendistas, respectivamente. A metodologia e análise dos pro- cessos em ambos os estudos, apesar de terem como foco outras modalidades de tradução, mostraram-se aplicá- veis à modalidade aqui sugerida. A análise de um piloto, que visou testar a metodologia, mostrou que, assim como nestes estudos, podemos dividir o processo de elaboração de roteiro de AD em três fases: Orientação: quanto o audiodescritor se familiariza com o filme; Redação: quando o roteiro é efetivamente elaborado; e Revisão: quando o audiodescritor revisa seu produto uma última vez. O processo se aproximou mais da tradução de textos escritos, pois em ambos a fase que mais demandou tempo foi a de redação, sendo que boa parte da revisão é realizada nes- sa fase, resultando em um texto que pouco sofrerá mudanças na fase de revisão. Não há, até onde tenhamos co- nhecimento, pesquisas que abordem o processo tradutório de audiodescritores, utilizando metodologias e análises como as propostas aqui. Isso revela uma lacuna tanto nos estudos processuais, que não analisaram ainda esta for- ma de tradução e estes profissionais, bem como nos estudos sobre audiodescrição, que não analisaram os profissi- onais da área sob a perspectiva do processo tradutório. EEENCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORES
  • 9. Título: O TEMPO NARRATIVO AUDIODESCRITO NA TV BRASILEIRA Apresentadora: RENATA DE OLIVEIRA MASCARENHAS http://lattes.cnpq.br/2319134692212386 Supervisora: Dra.VERA LÚCIA SANTIAGO ARAÚJO http://lattes.cnpq.br/5255403400929743 Coautoras: Ma. ALEXANDRA FRAZÃO SEOANE http://lattes.cnpq.br/4084210096212472 ANA CARLA NÓBREGA RENATTA PIRES FRANCO http://lattes.cnpq.br/1378130291459067 SOFIA NICOLAU AMOREIRA http://lattes.cnpq.br/7150926136474245 RESUMO Esta comunicação visa apresentar resultados parciais do projeto CAD_TV (PosLA/ UECE/ BFP-FUNCAP) que, por meio de um estudo baseado em corpus, está mapeando e descrevendo as estratégias de tradu- ção dos roteiros de audiodescrição de programas exibidos em diferentes emissoras de televisão, atentan- do para as especificidades das categorias dos programas e dos seus respectivos gêneros narrativos. A audiodescrição (AD) é uma modalidade de tradução audiovisual que visa traduzir imagens em palavras para as pessoas com deficiência visual. Ela normalmente decorre de um roteiro pré-elaborado e posterior locução (gravada ou ao vivo) sobre o material audiovisual traduzido. Nesta pesquisa é contemplado o produto final do processo de audiodescrição gravada, no caso, o roteiro mixado à trilha sonora do progra- ma de TV. Nessa perspectiva, o presente trabalho descreve e analisa as estratégias discursivas para tra- duzir a passagem do tempo narrativo nos roteiros de AD de quatro episódios do seriado Hermanas, exibi- dos pela TV Aparecida, de oito episódios do seriado Chaves, exibidos pelo SBT e de dois filmes, exibidos pela Rede Globo. Este estudo corrobora a proposta de Salway (2007; 2010) e Jiménez Hurtado et al. (2007; 2010) ao buscar um método de análise para a AD baseado em corpus, uma vez que tal aborda- gem se mostra eficiente para a observação de regularidades discursivas significativas nos roteiros, possi- bilitando o direcionamento de problematizações de naturezas linguísticas e narratológicas a serem avalia- das posteriormente junto ao público com deficiência visual e a audiodescritores em formação. EEENCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORES
  • 10. TÍTULO: ESTUDO PILOTO SOBRE A METODOLOGIA EXPERIMENTAL COM RASTREAMENTO OCULAR NA RECEPÇÃO DE LEGENDAS PARA SURDOS E ENSURDECIDOS NO GÊNERO DOCU- MENTÁRIO. Autora: Ma. PATRÍCIA VIEIRA ARAÚJO http://lattes.cnpq.br/5901941364309055 RESUMO Este estudo teve origem a partir das pesquisas exploratórias e descritivas coordenadas pela professora Dra. Vera Lúcia Santiago Araújo, que visaram definir parâmetros para um modelo de LSE (Legendagem para Surdos e Ensurdecidos) acessível e confortável aos surdos e ensurdecidos brasileiros. Esta pesqui- sa é uma ampliação de um projeto em Linguística de corpus - o projeto CORSEL (Corpus e Segmentação em Legendagem) e agora está incluído em outro projeto de pesquisas experimentais em LSE, utilizando o rastreador ocular. A segmentação na legendagem é um parâmetro relacionado à distribuição das legen- das na tela, podendo ser: linguística – pautada na sintaxe; retórica – pautada no fluxo da fala ou visual – pautada no corte da cena. A segmentação linguística, foco deste estudo, pode ocorrer na quebra entre duas linhas de uma legenda ou entre legendas diferentes. Consoante Karamitroglou (1998), as legendas devem aparecer segmentadas no mais alto nível sintático. A maioria das pesquisas em legendagem reali- zadas com o rastreador ocular investigou o comportamento ocular do espectador diante de vídeos legen- dados, mas quase não se sabe em relação à influência da segmentação para uma boa recepção de ví- deos legendados, com exceção do estudo de Perego et al (2010). Assim, o objetivo desta pesquisa está em investigar a influência da má segmentação linguística na recepção da LSE por parte dos espectado- res surdos. Contamos com o parecer do Comitê de Ética da Plataforma Brasil de número 676.807, desde 06/06/2014. Para testar a metodologia, desenvolvemos um estudo piloto com a participação de dois gru- pos, sendo dois participantes ouvintes e dois surdos assistindo a quatro vídeos do documentário Globo Repórter com LSE manipuladas em velocidades alta/baixa, bem/má segmentadas. Dessa forma, procura- mos desenvolver um quadrado latino (MARQUER, 2003), que nos permite comparar o comportamento ocular de mais de um participante em um mesmo estímulo. Ainda não temos resultados concisos pelo estudo piloto, contudo, esse experimento inicial nos fez entender a importância da repetição de tarefas e do número de participantes suficientes para que os testes possam se repetir. Pelo quadrado latino e a análise comparativa dos relatos dos participantes, poderemos identificar se a má segmentação linguística pode realmente provocar algum desconforto na recepção, tanto em legendas de velocidade baixa como alta, no gênero documentário. EEENCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORESNCONTRO DE PESQUISADORES
  • 11. Título: ENEM, INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL E CAPACITAÇÃO DE LEDO- RES: PROPOSTA DE MODELO SEMIÓTICO PARA DESCRIÇÃO DE IMAGENS ESTÁTICAS Autores: ALEXSSANDRO DA SILVA PEREIRA http://lattes.cnpq.br/9719344645068785 LETÍCIA DE ABREU BARROSO http://lattes.cnpq.br/1770266719128001 Orientadora: Professora Dra. MARISA FERREIRA ADERALDO http://lattes.cnpq.br/2635693168228436 RESUMO A pesquisa focaliza a acessibilidade visual e as pessoas com deficiência visual (PcDVs), especificamente aquelas cegas ou com sério comprometimento na visão que, em 2014, se candidataram a uma vaga para o ensino superior e se submeteram ao Exame Enem na Universidade Estadual do Ceará. O escopo da pesquisa é propor a instrumentalização de ledores por meio de modelo semiótico desenvolvido para ori- entar a leitura de imagens estáticas e traduzi-las verbalmente em forma de „audiodescrição' (AD). Por lei (Decreto nº 5.296/2004), essas pessoas podem ter acesso às provas em formato Braille, em provas com fontes ampliadas ou com leitura oralizada com auxílio de ledor e transcritor e, conforme o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), os ledores que auxiliam participantes com deficiência visual recebem a Prova do Ledor, que contém os textos adaptados e a descrição das ilustrações, imagens, mapas, tabelas, gráficos, esquemas, fotografias, desenhos e símbolos. Embora os responsáveis pela elaboração e aplicação das provas venham ano a ano esforçando-se para dirimir as barreiras que dificultam, e por vezes impedem que as provas sejam realizadas em condições de isono- mia, são grandes as queixas dos usuários, que, em geral, atribuem aos ledores falta de treinamento e falta de metodologia para conduzir a tarefa. Diante desse quadro, o objetivo do trabalho é, na primeira etapa da pesquisa de Iniciação Científica/UECE (Projeto LEDORES NO ENEM E INCLUSÃO DE PES- SOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL), desenvolver um trabalho descritivo com a finalidade de conhecer e analisar a "Prova do Ledor" enquanto texto descritivo. As outras etapas preveem a elaboração de uma proposta alternativa, realizada mediante a adoção de parâmetros (ADERALDO, 2014) para análise de imagens estáticas. A última fase do projeto prevê testes de recepção com os usuários, devidamente am- parados pela aprovação do Comitê de Ética, com o fim de opinar sobre a qualidade descritiva de ambas as propostas, a do Enem e a elaborada pelos audiodescritores pesquisadores. A pesquisa exploratória, de natureza quase experimental, parte de uma metodologia que envolve a dimensão aplicada baseada em um corpus de imagens extraídas do Exame Enem, em disponibilidade na rede web. Para este evento acadêmico foram selecionadas duas questões extraídas do Enem/2014, que serão analisadas e descritas ao amparo do modelo semiótico. São elas: Questão 85 (Primeiro dia, caderno 2/amarelo/Ciências da Na- tureza e suas Tecnologias); Questão 106 (Segundo dia, caderno 5/amarelo/Linguagens, Códigos e suas Tecnologias). As questões aqui apresentadas não foram testadas, dado que nesta pesquisa a etapa de recepção está prevista para etapa futura. EEENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICANCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICANCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
  • 12. Título: PARÂMETROS DESCRITIVOS PARA INSTRUMENTALIZAÇÃO DE AUDIODESCRITORES DE PINTURAS ARTÍSTICAS: APLICAÇÃO E VALIDAÇÃO DO MODELO Apresentadora: GEORGIA TATH LIMA DE OLIVEIRA http://lattes.cnpq.br/6025170705226546 Orientadora: Professora Dra. MARISA FERREIRA ADERALDO http://lattes.cnpq.br/2635693168228436 RESUMO O presente trabalho apresenta os resultados iniciais referentes à primeira etapa da pesquisa de iniciação científica intitulada "Parâmetros Descritivos para Instrumentalização de Audiodescritores de Pinturas Ar- tísticas: aplicação e validação do modelo (fase 1)", realizada no âmbito do Programa de Iniciação Científi- ca/UECE (IC/UECE), no período de agosto de 2014 a julho de 2015. Os objetivos, geral e específico, pro- postos para essa primeira etapa da pesquisa foram: desenvolver pesquisa em Tradução Audiovisual acessível/Audiodescrição (TAVa/AD) para o desenvolvimento de expertise em AD e formação de recur- sos humanos em nível de graduação e pós-graduação; e contribuir para os estudos sobre TAVa, mais especificamente a AD. A pesquisa desenvolvida teve como suporte teórico-metodológico a interface entre Estudos da Tradução e a Semiótica Social Multimodal. Partiu-se de um trabalho empírico, à luz do mode- lo semiótico de Aderaldo (2014) baseado em um corpus de imagens estáticas (pinturas artísticas), um fragmento do mural Sueño de una tarde dominical en la Alameda Central (1947-1948), de Diego Rivera, em versão disponível na web, a partir do qual a aluna bolsista e os participantes voluntários aplicaram o modelo para descrever e analisar a pintura tendo em vista um futuro compartilhamento desta com pesso- as com deficiência visual, por meio da AD, isto é, da tradução verbal da imagem. EEENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICANCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICANCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
  • 13. Título: A AUDIODESCRIÇÃO DOS FILMES UM AMIGO INESPERADO E VERMELHO COMO O CÉU: UMA ANÁLISE BASEADA EM CORPUS RESUMO A Audiodescrição (AD) consiste na descrição verbal de elementos visuais presentes em produtos (áudio) visuais artísticos ou não que sejam relevantes para o acesso de pessoas com deficiência visual a esses produtos. No caso de programas televisivos, a AD consiste num recurso de narração adicional - inserida entre as lacunas acústicas do produto - que descreve os personagens, as ações e a cenografia, viabili- zando a fruição de pessoas com deficiência visual. Esta comunicação tem como objetivo apresentar os resultados parciais do projeto CAD_TV (PosLA/ UECE/ BFP-FUNCAP) que, por meio de um estudo base- ado em corpus, está mapeando e descrevendo as estratégias de tradução dos roteiros de Audiodescrição de programas exibidos em três emissoras de TV, atentando para as especificidades das categorias dos programas e dos seus respectivos gêneros narrativos. Nessa perspectiva, o presente trabalho busca des- crever e analisar os parâmetros narratológicos para audiodescrever o gênero drama, tendo como referên- cia os roteiros de AD dos filmes Um Amigo Inesperado (2006) e Vermelho Como o Céu (2006), ambos exibidos pela TV Aparecida. Para isso, as seguintes etapas foram realizadas: (1) gravação dos progra- mas; (2) transcrição das audiodescrições, utilizando o software Subtitle Workshop 2.51; (3) etiquetagem dos roteiros de AD de cada programa; (4) revisão das etiquetas, segundo os parâmetros narrativo- discursivos propostos por Jímenez Hurtado et al. (2010) e formulação de novas etiquetas segundo a de- manda do corpus criado nesta pesquisa; (5) identificação das recorrências narrativo-discursivas dos rotei- ros de AD a partir das ferramentas do software WordSmith Tools; (6) descrição e análise das recorrências mais significativas. De modo geral, pôde-se observar que, apesar de serem classificados como do gênero drama e apresentarem proposta temática semelhante (deficiência e inclusão social), os filmes, em análi- se, apresentam estratégias discursivas distintas em seus roteiros de AD, o que pode ter sido influenciado pelas especificidades narrativas de cada obra. EEENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICANCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICANCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA Autora: RENATTA PIRES FRANCO http://lattes.cnpq.br/1378130291459067 Coautores: SOFIA NICOLAU AMOREIRA http://lattes.cnpq.br/7150926136474245 LINDOLFO RAMALHO FARIAS JUNIOR http://lattes.cnpq.br/6879903677363185 Orientadora: Dra. RENATA DE OLIVEIRA MASCARENHAS http://lattes.cnpq.br/2319134692212386 Supervisora: Dra. VERA LÚCIA SANTIAGO ARAÚJO http://lattes.cnpq.br/5255403400929743