O documento discute o impacto de grandes eventos esportivos como a Copa das Confederações e do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 no mercado de trabalho brasileiro. A Copa do Mundo gerou 910 mil empregos fixos e temporários. As Olimpíadas de 2016 irão oferecer 90 mil vagas, principalmente no Rio de Janeiro, pagando de R$1,5 mil a R$6 mil. Os eventos também impulsionam o setor hoteleiro e a economia como um todo.
1. Mercado de Trabalho
Copa das Confederações e do Mundo
Sabe-se que os eventos mundiais: Copa das Confederações 2013 e Copa do Mundo 2014
alavancaram a economia do Brasil, o número de postos de trabalho criados pelo Mundial equivale a
mais de 15% dos 4,8 milhões de empregos gerados nos últimos quatro anos
Segundo um estudo realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), a pedido
do Ministério do Turismo. O levantamento faz a comparação entre a projeção dos impactos gerados
pela Copa do Mundo e as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(CAGED) sobre o histórico de janeiro de 2011 a março de 2014. Do total de vagas de emprego
relacionadas à Copa, 710 mil foram fixas e 200 mil foram temporários (todos com carteira
assinada). Só na cadeia do turismo, foram gerados 50 mil novos empregos em função do evento
esportivo.
É interessante mencionar que muitos universitários (de diferentes áreas) viram nesses eventos
uma oportunidade lucrativa, eu mesma tive essa experiência, trabalhei na Copa das Confederações
2013 e Copa do Mundo 2014 como vendedora de uma das lojas oficiais da FIFA espalhadas pelo
estádio do Maracanã, embora tenha sido fora do Jornalismo, foi uma experiência que agregou
bastante na minha vida profissional e no meu conhecimento de mundo, ter contato com pessoas de
outra cultura é sempre enriquecedor.
Ninguém contesta também, a grande visibilidade que esses eventos trazem em âmbito mundial,
gerando milhões para a Governo do Rio através de setores como turismo e hotelaria, por exemplo.
Dinheiro que pode ser revertido para outras necessidades do Estado, como educação.
Olimpíadas 2016
Diante de uma crise mundial, os trabalhos temporários parecem ser um saída bem vantajosa. Há
quase quatro mil vagas abertas para trabalhos temporários nos jogos e 90% das vagas estão no Rio
de Janeiro.
Serão 85 mil postos oferecidos pelos fornecedores do evento e outras 5 mil oportunidades para
trabalhar com o Comitê Olímpico Rio 2016. Os salários do segundo grupo de contratados variam
entre RS1,5 e 6 mil. Já os candidatos que irão trabalhar com fornecedores terão o salário
determinado pelas empresas.
A única exigência é que o candidato tenha pelo menos 18 anos e não é necessário ser fluente em
Inglês. Os contratados para as vagas terão carteira assinada pelo Comitê Organizador dos Jogos Rio
2016, receberão benefícios como vale-transporte, tíquete-alimentação e contarão com plano de
saúde. O contrato de trabalho terá duração de três meses a nove meses.
Não se pode deixar de considerar ainda, que apesar da desaceleração econômica brasileira, o
setor hoteleiro cresceu com eventos mundiais como a Copa do Mundo. Nessa perspectiva, se espera
um crescimento ainda maior com a aproximação das Olimpíadas. Um estudo realizado com os
estrangeiros que estiveram no Brasil durante a Copa mostrou que a média de permanência dos
visitantes foi de 15,7 dias e pelo menos 48,2% deles se hospedaram em hotéis, flats ou pousadas. A
pesquisa é do Ministério do Turismo e Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.
Em 2016, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos devem movimentar cerca de R$ 7 bilhões na
economia do país e impactar a rede hoteleira do Rio da Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador e
São Paulo.
Fontes:
Portal Brasil
G1