2. Em 1963, um habitante de Derinkuyu (na região
da Capadocia, Anatolia central, Turquía), ao
derrubar uma parede de sua casa, descobriu
assombrado que por detrás da mesma se
encontrava uma misteriosa habitação que nunca
havia visto; esta habitação levou-o a outra e esta a
outra e a outra… Por
casualidade havia descoberto a cidade subterrânea
de Derinkuyu, cujo primeiro nivel foi escavado pelos
hititas cerca de 1400 a.C.
3.
4. • Os arqueólogos começaram a estudar esta
fascinante cidade subterrânea abandonada.
Conseguiram chegar aos quarenta metros
de profundidade, acreditando-se contudo
que chegue aos 85 metros.
• Actualmente já se descobriram 20 niveis
subterrâneos. Só podem ser visitados os oito
níveis superiores; os restantes estão
parcialmente obstruidos ou reservados
aos arqueólogos e antropólogos
que estudam Derinkuyu.
5.
6. • A cidade foi utilizada como refúgio por
milhares de pessoas que viviam no subsolo
para se proteger das frequentes invasões que
sofreu a Capadocia, nas diversas épocas
da sua ocupação, e também pelos primeiros
cristãos.
• Os inimigos, conscientes do perigo
que corriam ao introduzir-se no interior
da cidade, geralmente tentavam que a
população viesse à superfície envenenando os
poços.
7.
8.
9. • O interior é assombroso: as galerias
subterrâneas de Derinkuyu (onde há espaço
para, pelo menos, 10.000 pessoas) podiam
refugiar-se em três pontos estratégicos
deslocando portas circulares de pedra.
Estas pesadas rochas que encerravam as
entradas impediam a invasão dos inimigos.
Tinham de 1 a 1,5 metros de altura,
uns 50 centímetros de espessura
e um peso de até 500 Kilos.
10. • Nesta imagem podemos ver como a porta
circular de pedra fechava a entrada, isolando os
habitantes no subsolo
11. • Derinkuyu tem ainda um túnel de quase 8
kilómetros que conduz a outra cidade
subterrânea : Kaymakl.
12.
13. • De cidades subterrâneas
desta zona já falava o
historiador grego
Jenofonte.
Na sua obra Anábasis
explicava que as pessoas
que vivian na Anatolia
haviam escavado suas
casas no sub-solo e
viviam em alojamentos
suficientemente grandes
para albergar uma
família, seus animais
domésticos e armazém de
alimentos.
14.
15. • Nos níveis recuperados, encontraram-se
estábulos, comedouros, uma igreja (de planta
cruciforme de 20 por 9 metros, com um teto de
mais de 3 metros de altura), cozinhas (todavia
já enegrecidas pelo fumo das fogueiras que
acendiam para cozinhar), prensas para o vinho
e para o azeite, tabernas, cantinas, uma escola,
numerosas habitações e até um bar.
16. • A cidade
beneficiava da
existência de
um rio
subterrâneo;
tinha poços
de água e um
magnífico
sistema de
ventilação.
(Encontraram
52 poços
de ventilação
que
assombraram
os engenheiros
da
actualidade).