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Escola secundária Sampaio
              Ano Letivo 2010/11




  BASES GENÉTICAS DA
POPULAÇÃO PORTUGUESA

 NOTAS: A proposta grupo C            T itulo; Tamanho 44
   Subtítulos; ( Fonte – Comic sana MS – Tamanho 24)


            Cursos EFA – Gestão 1
• A Presença do homem Neandertal
HOMINIDIDEOS NA       (Homo Neanderthalensis) na Europa
PENINSULA IBÉRICA     data de há cerca de 200.000 anos
NO PALEOLITICO        no Paleolítico inferior.

                    • A presença que perdurou até 28.000
                      a.C., quando o homem do
                      Neandertal se extinguiu, sendo o seu
                      último refúgio o território do actual
                      Portugal. A ocupação por hominídeos
                      data do paleolítico, registando-se
                      diversos vestígios em Portugal e
                      Espanha

                    • Os mais preservados estão na região
                      de Atapuerca, em Espanha, rica em
                      grutas calcárias que preservaram os
                      registos de um milhão de anos de
                      evolução humana.
CAVE GRAN DOLINA   • Entre estes locais está a cave
                     de Gran Dolina onde se
                     encontraram seis ossadas de
                     hominídeos datados de
                     780.000 a 1,2 milhões de
                     anos, estando entre os mais
                     antigos da Europa. Os peritos
                     debatem se estes pertencerão
                     às espécies Homo erectus,
                     Homo heidelbergensis, ou uma
                     nova espécie, o Homo
                     antecessor.
                     Na Gran Dolina encontrou-se
                     também prova do uso de
                     ferramentas e de fogo.
• Foi sobretudo no Paleolítico
Gravura rupestre
                     Superior que se desenvolveram
                     as primeiras expressões
                     artísticas em solo português
                     devido a um rigoroso período
                     de glaciação que se verificou
                     nesta época.
                   • Em 1994 foi achado em
                     Portugal do maior complexo de
                     arte rupestre paleolítico ao ar
                     livre conhecido até hoje: Há
                     20 000 anos, o homem gravou
                     milhares de desenhos
                     representando cavalos e
                     bovídeos nas rochas xistosas
                     do vale do Côa, afluente do
                     rio Douro, no nordeste de
                     Portugal.
• Os homens paleolíticos ainda
  não produziam seus alimentos,
  não plantavam e nem criavam
  animais. Eles retiravam os
  alimentos da natureza.
  Colectavam frutos, grãos e
  raízes, pescavam e caçavam
  animais.




• Os homens paleolíticos
  fabricavam seus instrumentos
  de pedras, ossos e madeira e
  faziam uma grande variedade
  de instrumentos como lanças,
  lâminas, ponta de flechas,
  martelos, etc.
CAVERNA
PALEOLITICA
              • Os homens do Paleolítico
                viviam de uma maneira muito
                primitiva, em grupos nómadas,
                ou seja, se deslocavam
                constantemente de região para
                região em busca de alimentos.
                Habitavam cavernas, copas de
                árvores, saliências rochosas ou
                tendas feitas de galhos e
                cobertas de folhas ou de pele
                de animais.
HOMINIDIDEOS NA     • O Mesolítico (pedra
PENINSULA IBÉRICA
NO MESÓLITICO
                      intermediária) é um período
                      intermediário entre o
                      Paleolítico e o Neolítico
                      presente (ou pelo menos, com
                      duração razoável) apenas em
                      algumas regiões do mundo.

                    • O final do Paleolítico dá lugar
                      ao aparecimento da cultura
                      azilense na zona pirenaica,
                      com extensão pela zona
                      cantábrica da Península
                      Ibérica, cultura de transição
                      sem grandes novidades e que
                      continua as antigas técnicas
                      paleolíticas.
• No Mesolítico, a arma
  mais importante era o
  arco, capaz de lançar a
  grandes distâncias
  mortíferas setas com
  afiadas pontas de pedra.
  Por vezes, setas com
  pontas de osso, ou mesmo
  de madeira (para não
  estragar as peles dos
  animais caçados). Outras
  vezes, setas lançadas por
  zagaias.
• No Mesolítico o homem
  fabricava pequenos utensílios
  de silex, Estes instrumentos
  serviam, por exemplo, para
  colher e abrir moluscos e para
  fazer arpões, anzóis e várias
  outras ferramentas cortantes.

• No Mesolítico, os homens
  ainda eram nómadas, mas com
  alojamentos de inverno e
  acampamentos de verão. Só
  em regiões que ofereciam
  suficiente alimento durante o
  ano inteiro, os nómadas
  armaram as suas tendas
  durante temporadas mais
  longas.
Cultura Megalítica na
      Península Ibérica
Entre 4 000 e 2 000 a.C., que se verifica a
manifestação mais original da pré-historia
Portuguesa: a cultura megalítica

 A «civilização megalítica» estende-se da Dinamarca
 ao sul da Itália e da Europa Central a Portugal.

No período da cultura megalítica, as primitivas
comunidades caçadoras e recolectoras evoluíram para
sociedades agro-pastoris, onde, consequentemente, a
terra passou a deter uma importância vital e
preponderante para a subsistência e economia dos
povos.
Chama-se Revolução Neolítica a expressão cunhada pelo
arqueólogo inglês Gordon Childe (1892/1957) para designar a
fase da evolução cultural em que se deu a passagem do Homem
"de parasita a sócio activo da Natureza".
Foi uma transformação que levou o Homem a fixar se
definitivamente num local e adaptar se às suas necessidades,
tendo por base uma economia produtora. O processo de
transformação da relação do Homem com os animais e plantas
proporcionou um maior controlo das fontes de alimentação.
Tratando-se de civilizações agro-pastoris, completamente
dependentes dos fenómenos naturais no que dizia respeito às
sementeiras e colheitas e aos ciclos de reprodução dos
animais domesticados (rebanhos), o culto dos mortos estava
ligado a rituais que pediam a intervenção dos mortos na
protecção dos alicerces da vida material da comunidade.

Este espírito religioso do homem do Neolítico peninsular
manifesta-se igualmente na forma adoptada pelas antas, tholoi
e grutas artificiais, denunciando um culto ctónico (crença nas
virtudes do mundo subterrâneo).
Os menires situavam-se nos campos de cultivo e eram
constituídos por um monólito (uma só pedra) espetada no solo.
Encontram-se desde o norte ao sul de Portugal e têm forma
cilíndrica, cónica ou ovóide, predominando a forma fálica
principalmente no Alentejo e Algarve.

Enquanto a anta ou dólmen é o monumento ctónico, da crença
no mundo subterrâneo, o menir é um monumento urânico, de
crença no mundo dos astros.
A primeira actividade agrícola ocorreu pela primeira vez entre
9000 e 7000 a.C. em certos lugares privilegiados da Sírio-
Palestina, do sul da Anatólia e do norte da Mesopotâmia.
Aconteceu também na Índia (há 8 mil anos), na China (7 mil), na
Europa (6.500), na África Tropical (5 mil) e nas Américas
(México e Peru) (4.500).

Em 4.000 a.C., a revolução neolítica já tinha atingido a
Península Ibérica e grande parte da Europa. Os produtos
cultivados variavam de região para região, mas geralmente
consistiam em cereais (trigo e cevada), o milho, raízes
(batata-doce e mandioca) e o arroz, principalmente.
O Homem foi aprendendo a seleccionar as melhores
plantas para semear e a promover o enxerto de
variedades. Além dos conhecimentos práticos referentes
a tipos de solo, plantas adequadas e épocas de cultivo,
foram desenvolvidas invenções importantíssimas e
práticas como a cerâmica, a foice, o arado, a roda, o
barco a vela, a tecelagem e a cerveja.
Para além da agricultura, a criação de animais foi outro
passo muito importante para a alteração do modo de vida do
Homem, pois deu lhe, não só a possibilidade de não ter de se
deslocar para obter a carne e as peles necessárias à sua
alimentação e conforto, mas também o leite e, com a
domesticação do boi, uma força para tracção.

A domesticação deve ter surgido espontaneamente em
vários locais, resultado da evolução natural de aproximação
e observação dos animais no decurso das caçadas. O
primeiro animal domesticado foi o cão, seguindo-se animais
para a alimentação, como a cabra, o carneiro, o boi e o
cavalo.
Revolução urbana




     Por volta de 6.000 a.C., alguns grupos humanos
 descobriram a técnica de produção de cerâmica pelo
aquecimento da argila. Na mesma época aprenderam a
converter fibras naturais em fios e estes em tecidos.
 Aos poucos começaram a trabalhar com metais para
produzir instrumentos. Os indivíduos que trabalhavam
   com cerâmica, metais e tecelagem tornaram-se
                      artesãos.
Eram os primeiros sinais de mais uma divisão social do
  trabalho (antes apenas entre homens e mulheres). A
diversidade na produção, a especialização do trabalho e
 as novas funções na sociedade contribuíram para que
        algumas comunidades de agricultores se
transformassem em vilas e cidades, constituindo o que
 alguns historiadores chamaram de Revolução Urbana.
Comércio




       O aumento da produção criou excedentes e
 permitiu as trocas de produtos, que dão origem ao
  comércio. Privativamente a atividade do comércio
 se faz de comunidade para comunidade em meio de
   seus chefes. Pouco a pouco, porém, forma-se um
    grupo de indivíduos especializados em vender e
    comprar mercadorias. O comércio, por sua vez,
aproxima vendedores e compradores, favorecendo o
            desenvolvimento das cidades.
Calcolítico ou Idade do Cobre




•O Calcolítico ou Idade do Cobre marca o início da metalurgia.
Esta fase caracteriza-se pelo aumento da complexidade e estratificação sociais

• Aparecimento das primeiras civilizações e de extensas redes de troca e
comércio.

Nos séculos que se seguiram surgiram bens metálicos, geralmente com fins
decorativos e rituais, tornaram-se cada vez mais comuns.
Calcolítico ou Idade do Cobre




• Período de grande expansão do Megalitismo, com as práticas funerárias
  associadas, que se expande ao longo das regiões Atlânticas e pelo sul da
  península.
• A maioria das regiões do interior peninsular e do mediterrâneo
  permaneceram refractárias a este fenómeno.

• Desenvolvimento de monumentos funerários de tipo tholoi e cavernas
  artificiais, que se encontram no sul ibérico.
4. Idade do Bronze


• Aparecimento gradual de ferramentas de bronze e de
  povoados fortificados de grande dimensão.
• Afirma-se o poder político acima dos clãs e famílias
  primordiais, e muda bruscamente a organização social,
  nascendo uma vida urbana mais próxima da actual.
4. Idade do Bronze



•   Foi marcada em especial pelas trocas culturais e económicas das culturas locais.

•   Os seus contactos comerciais estendiam-se até a locais como a Dinamarca e o Mediterrâneo.
TURMA: 2010/2011
CURSO: TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO
AREA: STC – BIO

TRABALHO REALIZADO POR :

 Carlos Silva

 Filipa Oliveira

 Marisa Braz

 Ricardo Roque

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Bases genéticas da população portuguesa

  • 1. Escola secundária Sampaio Ano Letivo 2010/11 BASES GENÉTICAS DA POPULAÇÃO PORTUGUESA NOTAS: A proposta grupo C T itulo; Tamanho 44 Subtítulos; ( Fonte – Comic sana MS – Tamanho 24) Cursos EFA – Gestão 1
  • 2. • A Presença do homem Neandertal HOMINIDIDEOS NA (Homo Neanderthalensis) na Europa PENINSULA IBÉRICA data de há cerca de 200.000 anos NO PALEOLITICO no Paleolítico inferior. • A presença que perdurou até 28.000 a.C., quando o homem do Neandertal se extinguiu, sendo o seu último refúgio o território do actual Portugal. A ocupação por hominídeos data do paleolítico, registando-se diversos vestígios em Portugal e Espanha • Os mais preservados estão na região de Atapuerca, em Espanha, rica em grutas calcárias que preservaram os registos de um milhão de anos de evolução humana.
  • 3. CAVE GRAN DOLINA • Entre estes locais está a cave de Gran Dolina onde se encontraram seis ossadas de hominídeos datados de 780.000 a 1,2 milhões de anos, estando entre os mais antigos da Europa. Os peritos debatem se estes pertencerão às espécies Homo erectus, Homo heidelbergensis, ou uma nova espécie, o Homo antecessor. Na Gran Dolina encontrou-se também prova do uso de ferramentas e de fogo.
  • 4. • Foi sobretudo no Paleolítico Gravura rupestre Superior que se desenvolveram as primeiras expressões artísticas em solo português devido a um rigoroso período de glaciação que se verificou nesta época. • Em 1994 foi achado em Portugal do maior complexo de arte rupestre paleolítico ao ar livre conhecido até hoje: Há 20 000 anos, o homem gravou milhares de desenhos representando cavalos e bovídeos nas rochas xistosas do vale do Côa, afluente do rio Douro, no nordeste de Portugal.
  • 5. • Os homens paleolíticos ainda não produziam seus alimentos, não plantavam e nem criavam animais. Eles retiravam os alimentos da natureza. Colectavam frutos, grãos e raízes, pescavam e caçavam animais. • Os homens paleolíticos fabricavam seus instrumentos de pedras, ossos e madeira e faziam uma grande variedade de instrumentos como lanças, lâminas, ponta de flechas, martelos, etc.
  • 6. CAVERNA PALEOLITICA • Os homens do Paleolítico viviam de uma maneira muito primitiva, em grupos nómadas, ou seja, se deslocavam constantemente de região para região em busca de alimentos. Habitavam cavernas, copas de árvores, saliências rochosas ou tendas feitas de galhos e cobertas de folhas ou de pele de animais.
  • 7. HOMINIDIDEOS NA • O Mesolítico (pedra PENINSULA IBÉRICA NO MESÓLITICO intermediária) é um período intermediário entre o Paleolítico e o Neolítico presente (ou pelo menos, com duração razoável) apenas em algumas regiões do mundo. • O final do Paleolítico dá lugar ao aparecimento da cultura azilense na zona pirenaica, com extensão pela zona cantábrica da Península Ibérica, cultura de transição sem grandes novidades e que continua as antigas técnicas paleolíticas.
  • 8. • No Mesolítico, a arma mais importante era o arco, capaz de lançar a grandes distâncias mortíferas setas com afiadas pontas de pedra. Por vezes, setas com pontas de osso, ou mesmo de madeira (para não estragar as peles dos animais caçados). Outras vezes, setas lançadas por zagaias.
  • 9. • No Mesolítico o homem fabricava pequenos utensílios de silex, Estes instrumentos serviam, por exemplo, para colher e abrir moluscos e para fazer arpões, anzóis e várias outras ferramentas cortantes. • No Mesolítico, os homens ainda eram nómadas, mas com alojamentos de inverno e acampamentos de verão. Só em regiões que ofereciam suficiente alimento durante o ano inteiro, os nómadas armaram as suas tendas durante temporadas mais longas.
  • 10. Cultura Megalítica na Península Ibérica Entre 4 000 e 2 000 a.C., que se verifica a manifestação mais original da pré-historia Portuguesa: a cultura megalítica A «civilização megalítica» estende-se da Dinamarca ao sul da Itália e da Europa Central a Portugal. No período da cultura megalítica, as primitivas comunidades caçadoras e recolectoras evoluíram para sociedades agro-pastoris, onde, consequentemente, a terra passou a deter uma importância vital e preponderante para a subsistência e economia dos povos.
  • 11. Chama-se Revolução Neolítica a expressão cunhada pelo arqueólogo inglês Gordon Childe (1892/1957) para designar a fase da evolução cultural em que se deu a passagem do Homem "de parasita a sócio activo da Natureza". Foi uma transformação que levou o Homem a fixar se definitivamente num local e adaptar se às suas necessidades, tendo por base uma economia produtora. O processo de transformação da relação do Homem com os animais e plantas proporcionou um maior controlo das fontes de alimentação.
  • 12. Tratando-se de civilizações agro-pastoris, completamente dependentes dos fenómenos naturais no que dizia respeito às sementeiras e colheitas e aos ciclos de reprodução dos animais domesticados (rebanhos), o culto dos mortos estava ligado a rituais que pediam a intervenção dos mortos na protecção dos alicerces da vida material da comunidade. Este espírito religioso do homem do Neolítico peninsular manifesta-se igualmente na forma adoptada pelas antas, tholoi e grutas artificiais, denunciando um culto ctónico (crença nas virtudes do mundo subterrâneo).
  • 13. Os menires situavam-se nos campos de cultivo e eram constituídos por um monólito (uma só pedra) espetada no solo. Encontram-se desde o norte ao sul de Portugal e têm forma cilíndrica, cónica ou ovóide, predominando a forma fálica principalmente no Alentejo e Algarve. Enquanto a anta ou dólmen é o monumento ctónico, da crença no mundo subterrâneo, o menir é um monumento urânico, de crença no mundo dos astros.
  • 14. A primeira actividade agrícola ocorreu pela primeira vez entre 9000 e 7000 a.C. em certos lugares privilegiados da Sírio- Palestina, do sul da Anatólia e do norte da Mesopotâmia. Aconteceu também na Índia (há 8 mil anos), na China (7 mil), na Europa (6.500), na África Tropical (5 mil) e nas Américas (México e Peru) (4.500). Em 4.000 a.C., a revolução neolítica já tinha atingido a Península Ibérica e grande parte da Europa. Os produtos cultivados variavam de região para região, mas geralmente consistiam em cereais (trigo e cevada), o milho, raízes (batata-doce e mandioca) e o arroz, principalmente.
  • 15. O Homem foi aprendendo a seleccionar as melhores plantas para semear e a promover o enxerto de variedades. Além dos conhecimentos práticos referentes a tipos de solo, plantas adequadas e épocas de cultivo, foram desenvolvidas invenções importantíssimas e práticas como a cerâmica, a foice, o arado, a roda, o barco a vela, a tecelagem e a cerveja.
  • 16. Para além da agricultura, a criação de animais foi outro passo muito importante para a alteração do modo de vida do Homem, pois deu lhe, não só a possibilidade de não ter de se deslocar para obter a carne e as peles necessárias à sua alimentação e conforto, mas também o leite e, com a domesticação do boi, uma força para tracção. A domesticação deve ter surgido espontaneamente em vários locais, resultado da evolução natural de aproximação e observação dos animais no decurso das caçadas. O primeiro animal domesticado foi o cão, seguindo-se animais para a alimentação, como a cabra, o carneiro, o boi e o cavalo.
  • 17. Revolução urbana Por volta de 6.000 a.C., alguns grupos humanos descobriram a técnica de produção de cerâmica pelo aquecimento da argila. Na mesma época aprenderam a converter fibras naturais em fios e estes em tecidos. Aos poucos começaram a trabalhar com metais para produzir instrumentos. Os indivíduos que trabalhavam com cerâmica, metais e tecelagem tornaram-se artesãos.
  • 18. Eram os primeiros sinais de mais uma divisão social do trabalho (antes apenas entre homens e mulheres). A diversidade na produção, a especialização do trabalho e as novas funções na sociedade contribuíram para que algumas comunidades de agricultores se transformassem em vilas e cidades, constituindo o que alguns historiadores chamaram de Revolução Urbana.
  • 19. Comércio O aumento da produção criou excedentes e permitiu as trocas de produtos, que dão origem ao comércio. Privativamente a atividade do comércio se faz de comunidade para comunidade em meio de seus chefes. Pouco a pouco, porém, forma-se um grupo de indivíduos especializados em vender e comprar mercadorias. O comércio, por sua vez, aproxima vendedores e compradores, favorecendo o desenvolvimento das cidades.
  • 20. Calcolítico ou Idade do Cobre •O Calcolítico ou Idade do Cobre marca o início da metalurgia. Esta fase caracteriza-se pelo aumento da complexidade e estratificação sociais • Aparecimento das primeiras civilizações e de extensas redes de troca e comércio. Nos séculos que se seguiram surgiram bens metálicos, geralmente com fins decorativos e rituais, tornaram-se cada vez mais comuns.
  • 21. Calcolítico ou Idade do Cobre • Período de grande expansão do Megalitismo, com as práticas funerárias associadas, que se expande ao longo das regiões Atlânticas e pelo sul da península. • A maioria das regiões do interior peninsular e do mediterrâneo permaneceram refractárias a este fenómeno. • Desenvolvimento de monumentos funerários de tipo tholoi e cavernas artificiais, que se encontram no sul ibérico.
  • 22. 4. Idade do Bronze • Aparecimento gradual de ferramentas de bronze e de povoados fortificados de grande dimensão. • Afirma-se o poder político acima dos clãs e famílias primordiais, e muda bruscamente a organização social, nascendo uma vida urbana mais próxima da actual.
  • 23. 4. Idade do Bronze • Foi marcada em especial pelas trocas culturais e económicas das culturas locais. • Os seus contactos comerciais estendiam-se até a locais como a Dinamarca e o Mediterrâneo.
  • 24. TURMA: 2010/2011 CURSO: TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO AREA: STC – BIO TRABALHO REALIZADO POR :  Carlos Silva  Filipa Oliveira  Marisa Braz  Ricardo Roque