O documento apresenta 6 textos sobre a importância da educação e do esforço pessoal para o sucesso profissional. O primeiro texto apresenta a história de Sandra Corveloni, atriz brasileira que veio de origem humilde mas teve grande sucesso profissional. O segundo texto fala sobre Camila Mendonça, que abriu mão de prazeres para conseguir entrar em uma faculdade de medicina através do esforço. O terceiro texto discute que o esforço é mais importante que o talento natural para o sucesso. O quarto texto diz que
1. Etec “Dr.Domingos Minicucci Filho”
Texto 1
Nenhuma atriz brasileira veio de tão baixo e subiu tão alto quanto Sandra Corveloni eleita a melhor atriz de Cannes. Desfecho previsível da
vida de Sandra Corveloni seria a derrota profissional -filha de pais quase sem escolaridade, moradora da periferia de São Paulo e estudante de
escola pública. O caso dela me levou a tentar comprovar o que tenho observado em personagens periféricos que se destacam profissionalmente:
além de talento e da força de vontade acima da média, existem sempre referências familiares associadas ao prazer ou à importância do aprender.
Sandra não precisava receber cobranças. Durante toda a sua trajetória em escola pública, sempre participou do que lhe ofereciam..
Dimenstein G. Uma estrela na linha de passe. Folha de S. Paulo. 01/06/2008. (com adaptações)
Texto 2
Camila tinha de enfrentar, então, o duplo desafio de ter uma educação de qualidade, além de não ter de trabalhar. Camila Mendonça Vieira
concluiu, no ano passado, que, se quisesse entrar numa faculdade pública de medicina, teria de submeter a uma lista de prazeres proibidos:
viagens, namoro, festas e judô, seu esporte favorito. A lista dos prazeres proibidos reflete a consciência de uma improbabilidade estatística -a
chance de Camila virar médica era como um sonho em estado terminal.
Filha de uma família pobre e desestruturada de São Paulo, Camila lembra-se de sua escola pública, no ensino fundamental, sem saudade. [...]
O desafio dela começa no fato de que apenas 0,6% dos alunos que saem do ensino médio público, em São Paulo, têm um nível avançado; em
português, o índice é de 0,1%. Nível avançado é o mínimo que se pode esperar de alguém disposto a enfrentar, como em um curso de medicina,
uma disputa de cem candidatos por vaga.
Para fugir da condenação estatística, ela passou no concurso para uma escola técnica estadual, o Centro Paula Souza. De manhã fazia o
ensino médio regular e, à tarde, nutrição. Nas noites, debruçava-se nas apostilas de cursinhos e nos simulados espalhados pela internet. Foi
selecionada pela Fundação Instituto de Administração, da USP, para fazer o cursinho pré-vestibular em tempo integral. Foi aí que possíveis
namorados ou qualquer coisa que sugerisse prazer foram riscados de seu mapa emocional.
Camila entrou, neste ano, na Faculdade de Medicina da Universidade de São Carlos. Em suma, a cura de sonhos terminais já existe -e a
receita já está nas mãos de jovens como Camila.
Dimenstein G. A médica dos sonhos em estado terminal. Folha de S. Paulo. 30/03/2008. (com adaptações)
Texto 3
A psicóloga Carol Dweck diz que os que creem no poder da aptidão tendem a não realizar seu potencial por estarem preocupados em parecer
inteligentes e não cometer erros. Mas as pessoas que acreditam que talento pode ser desenvolvida são aquelas que realmente crescem,
pressionam as barreiras, confrontam seus erros e aprendem com eles. Nesse caso, o esforço supera o talento natural em virtualmente todos os
casos.
A pesquisadora de Stanford sugere que os profissionais de recursos humanos devem procurar tanto por talento quanto por uma atitude de
crescimento: pessoas apaixonadas por aprender e que prosperam em meio ao desafio e à mudança.
As pessoas com atitude de crescimento tendem a demonstrar a perseverança e a persistência necessária a fazer dos revezes que sofrem na
vida a origem de futuros sucessos.
Confiar demais no talento ameaça sucesso. Folha de S. Paulo. 13/07/2008. (com adaptações)
Texto 4
“Sabemos que, ao deixar a escola e encontrar um emprego, o número de anos de estudo é o mais poderoso determinante do que vamos
ganhar Como regra geral, quanto mais se estuda, mais o salário inicial é elevado – embora varie de acordo com a oferta e a procura de
competências. [...] Nossa carreira depende do esforço para continuar a aprender. O tesouro da educação não está no diploma e no que
ensinou a escola, mas sim no que ela nos permite crescer depois.”
Claudio de Moura Castro. Veja: ano 46, nº 10, 6/3/2013, p.20
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