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Junior Muniz
Apostila de Contrabaixo Nível 01
Contém Cd de Áudio
By Junior Muniz
JUNIOR MUNIZ
VOANDO BAIXO
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
2
Voando Baixo
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
3
ÍNDICE
PARTE I
1) Sobre o Autor
2) Introdução
3) Notação Musical
3.1 Leitura Musical
3.2 Pauta ou Pentagrama
3.3 Clave de Fá
3.4 Linhas Suplementares
3.5 Figuras e seus Valores
3.7 Pulsação
3.8 Fórmula de Compasso
3.9 Símbolos
3.10 Tablatura
3.11 Cifras
4) Organização
5) Manter o Foco
6) Ferramentas
4.1 Importância do Metrônomo
7) Aspectos do Contrabaixo
5.1 Ativo
5.2 Passivo
5.3 Ponte
5.4 Captação
5.5 Braço
5.6 Potenciômetro
5.7 Tarraxa
8) Postura
9) Técnicas do Contrabaixo
10) Abafamento
11) Exercício de Corda Solta
11.1) Exercícios de 01 a 03
12) Jogando Junto
12.1) Exercícios de 04 a 07
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
4
PARTE II
13) Escala maior em 3 Formas
Exercícios 8 a 10
14) Exercício Diatônico
Exercícios de 11 a 23
15) Acordes
Maior, Menor, Diminuta e Aumentado
Exercícios de 24 a 27
16) Tríades
Exercícios de 28 a 31
15) Inversão de Tríades
Exercícios de 32 a 35
17) Ciclo de Quartas
Exercício 36
18) Ciclo de Quartas Cromática
Exercício 37
PARTE III
19)Campo Harmônico Maior
Exercício 38
20) Escala maior e os Modos Gregos
20.1) Jônico ex.39
20.2) Dórico ex.40
20.3) Frígio ex.41
20.4) Lídio ex. 42
20.5) Mixolídio ex. 43
20.6) Eólio ex.44
20.7) Lócrio ex. 45
20.8) Unindo os Modos ex. 46
21) Escala Menor Natural, Harmônica e Melódica
Exercícios de 47 a 49
22) Escala Simétrica
Exercícios de 50 a 52
23) Escala Pentatônica
Exercício de 53 a 57
24) Antenado
25) Fechamento
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
5
 Sobre o Autor
Minha carreira como músico iniciou aos 17 anos. Aos 20
anos já estava tocando profissionalmente. Durante este período
foram intensos os estudos e as interrogações. Foi um momento
de grande importância na minha vida, onde pude adquirir
conhecimento sobre o contrabaixo, descobrir as inúmeras
possibilidades que esse instrumento oferece, crescer como
profissional, enfim... esse período foi determinante na minha vida.
Posso dizer que a qualidade musical que adquiri tem relação
direta com aos longos períodos de estudo e dedicação como
estudante.
A apostila “Voando Baixo” foi elaborada na intenção de
passar para vocês um pouco da minha experiência como
estudante de contrabaixo, os caminhos que percorri e as dúvidas
que me assolaram, as quais tive o cuidado de tirá-las, pois foi
graças a elas que cresci como músico.
Junior Muniz
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
6
INTRODUÇÃO
Durante alguns anos ministrando aulas de contrabaixo,
percebi uma ansiedade extrema em relação ao aluno que
desejava tocar o seu instrumento num curto período de tempo
mas, por outro lado, não achava justo pagar pelas horas de
estudo. Com isso, os fundamentos básicos (essenciais na
formação do aluno) eram ignorados. Acredito ser muito
sacrificante para o aluno os intensos períodos de estudo e
dedicação do seu precioso tempo subindo e descendo escala.
Esse exercício não tem sentido para o aluno no primeiro
momento, cujo objetivo é “fazer som”, aliás, um bom som. Nós
educadores sabemos da real importância dos fundamentos em
qualquer área do conhecimento. Essa compulsividade em tocar a
qualquer custo, conduz a caminhos perigosos. Buscando o
aperfeiçoamento em tempo mínimo, o aluno recorre a internet.
Hoje em dia temos todo tipo de conteúdo na internet e
tornou mais prático e barato obter informação em sites
especializados, fórum de música, youtube, entre outros.
Nada contra a internet!
Eu gosto que meus alunos pesquisem e estejam informados
e a internet é uma ótima ferramenta de busca de conhecimento.
Gosto mais ainda quando chegam na minha aula transbordando
de dúvidas. Acredito que a aprendizagem se dá a partir de
dúvidas e dúvidas sanadas. A meu ver, partir das dúvidas
frequentes dos alunos é uma estratégia de ensino muito eficaz,
pois o mesmo se torna cada vez mais motivado a aprender mais
quando cada uma delas são sanadas.
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
7
É importante lembrar que tem muito material de ótima
qualidade e muito louco também falando um monte de
baboseiras!!!
Mesmo cheio de vícios de execução, eu entro intervindo e
apresentando a questão técnica e aprimorando o aluno. É
importante acrescentar que para conhecer alguns assuntos são
necessários ter maturidade e técnicas básicas para entender e
aplicar de forma adequada.
Diante desse bombardeio de informações, fiz algumas
anotações em cima da minha experiência como professor e como
músico, a fim de ir direto ao ponto que irá verdadeiramente dar
base para uma jornada bem sucedida de muito som!!! Nasce
então apostila “Voando Baixo” que, de forma leve e objetiva irá
trazer informações para o aluno, dicas preciosas, além de
orientações para seu melhor desempenho técnico.
Não há neste material a solução para seu problema em
relação aos estudos, aliás, estudar não será mais uma atividade
sacrificante. Acredito que essa apostila despertará em você
enorme prazer em estudar. Apresento neste material vários
exercícios e todos com uma super banda tocando deixando o
estudo mais dinâmico!
Agora é levantar as mangas e cair dentro dessa diversão!
Bom estudo, galera!!!!
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
8
NOTAÇÃO MUSICAL
Vamos falar sobre as linguagens e símbolos contidos na
apostila. Neste momento abordaremos alguns assuntos de forma
superficial, somente para ajudar na compreensão dos estudos.
 Leitura Musical
A leitura musical é linguagem precisa, pois sobre a pauta é
registrado de forma exata a execução do exercício contendo a
altura da nota, melodia, os acordes, andamento, o ritmo e outras
informações.
 Pauta ou Pentagrama
É onde as notas e sinais da escrita musical será escrita. Ela
tem cinco linhas e quatro espaços que são contados a partir da
base.
 Clave de Fá
A nota localizada na quarta linha recebe a clave com o
mesmo nome. Esta clave é para os instrumentos graves. No
nosso caso, ela será nossa aliada.
A nota localizada na quarta linha é Fá.
Para localizar as notas na pauta temos como referência as
sete notas musicais, ou melhor, a escala de “Dó Maior”. Desta
forma não tem como se perder.
Na quarta linha temos a nota Fá. Se subirmos a escala,
estaremos indo para o agudo, basta dar seqüência a escala de
“C” a partir de Fá. Descendo estaremos indo para o grave (ocorre
o mesmo procedimento).
Exemplo:
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
9
DO Re Mi FÁ Sol Lá Si
Grave ---------I--------- Agudo
Agudo
Grave
 Linhas Suplementares
São as linhas que ficam acima de pauta dando continuidade
a escala tanto pra o grave (Linha suplementar Inferior) quanto
para o agudo (Linha Suplementar Superior).
 Figuras e seus Valores
SOM
As figuras musicais nos permite especificar a duração do
som.
Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa Semifusa
1 1/2 1/4 1/8 1/16 1/32 1/64
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
10
SILÊNCIO:
Cada figura musical tem um símbolo correspondente que é
usado para representar o silêncio com a mesma duração.
Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa Semifusa
1 1/2 1/4 1/8 1/16 1/32 1/64
PULSAÇÃO: A pulsação é responsável pela referência regular
compondo o andamento.
BINÁRIO: A cada duas organizações da pulsação temos
compasso binário.
Ex:
Seminima Colcheia Semi Colcheia
TERNÁRIO: A cada três organizações da pulsação temos o
compasso ternário, ou seja 3 contagens dentro do compasso.
QUATERNÁRIO: A cada quatro organizações da pulsação temos o
compasso quaternário.
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
11
 Fórmula de Compasso
Neste caso vamos ver pra que serve a fração que fica a
frente da clave.
O numerador indica que a cada quatro pulsações terei um
novo compasso, ou seja, compasso quaternário como vimos
acima. Se houver o número dois no numerador, será binário;
três, ternário e assim por diante.
O denominador indica a figura rítmica que irá representar a
pulsação.
Vou apresentar o passo a passo para identificarmos estes
símbolos.
Primeiro passo:
Neste exemplo estarei usando um compasso binário, ou seja,
duas pulsações por compasso. A primeira informação já foi
resolvida, vamos a segunda. Existe a tabela das figuras rítmicas.
Esses valores precisamos decorar! Na verdade são duas
informações que temos que decorar: os nomes das figuras de
som e silêncio e seus valores; o restante, a pauta nos informa
tudo.
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
12
Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa Semifusa
1 1/2 1/4 1/8 1/16 1/32 1/64
Segundo Passo:
Vamos na tabela e observamos qual das figuras tem na fração o
número quatro. Neste caso é a semínima, ou seja, esta figura será
a minha unidade de tempo, ela vai representar a pulsação.
Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa Semifusa
1 1/2 1/4 1/8 1/16 1/32 1/64
Terceiro Passo:
Agora irei montar uma nova tabela de valores.
Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa Semifusa
4 2 1 1/2 1/4 1/8 1/16
A semínima agora está com o valor de 1 (um), antes era ¼. As
demais figuras também são alteradas; para direita eu somo, para
esquerda vou dividindo.
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
13
Agora vou mudar o denominador.
Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa Semifusa
1 1/2 1/4 1/8 1/16 1/32 1/64
O procedimento é o mesmo. Vou ver quem tem o número dois na
fração.
Neste caso é a “Mínima”.
Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa Semifusa
1 1/2 1/4 1/8 1/16 1/32 1/64
Agora vou criar a minha nova tabela.
Observe que a mínima antes tinha o seu valor ½. Como tenho o
denominador dois, ela agora se tornou a unidade de tempo (U.T),
a figura que irá representar a pulsação.
E temos também a unidade de compasso (U.C), é a figura que
sozinha preenche o compasso. Neste caso é a semibreve.
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
14
Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa Semifusa
2 1 1/2 1/4 1/8 1/16 1/32
Ou seja, tenho duas pulsações por compasso; a mínima vai
representar a pulsação (U.T.). Vou precisar de duas mínimas para
preencher o compasso. A semibreve vai ocupar sozinha esse
compasso, pois o seu valor em som ou silencio é “dois”.
Agora é só pôr em prática e se divertir com os exercícios da
apostila!
 Símbolos
Barra Final:
Indica a terminação de uma peça.
Retornelo:
Serve para repetir a música ou trecho musical.
Barra de Compasso:
Serve para separar os compassos.
Barra Dupla:
Serve para separar uma seção da outra.
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
15
Tablatura:
A tablatura é usada em instrumentos de corda que possui traste.
Esse sistema numérico informa em qual traste vou tocar no braço
do instrumento através das linhas que representam as cordas do
contrabaixo. Para interpretar uma tablatura é necessário saber a
melodia da canção. Algumas tablaturas vêm com a figura rítmica.
Neste exemplo vou usar a música do Michael Jackson “Billie
Jean” produzido por Quincy Jones. As linhas de baixo desse
disco “Thriller” são de Louis Johnson.
Observe na tablatura a indicação da casa e da corda que você irá
tocar no instrumento. A leitura musical acima já tem uma
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
16
informação mais completa, pois está indicando a tonalidade, o
número de pulsação por compasso e a figura rítmica.
Cifras:
Através de símbolos gráficos e do alfabeto, indicam a
estruturação do acorde ou nota desejada. Quando vimos uma
cifra “A”, o seu objetivo é informar que existe uma estrutura
maior formada por três sons também conhecida como tríade e
quando uso “Am”, é uma estrutura de três sons, porém menor.
A Tonica A=Lá 3ªmaior C# = Dó Sustenido 5ªJusta E = Mi
Am Tonica A=lá 3ªmenor C=Dó 5ªJusta E=Mi
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
17
PARTE I
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
18
ORGANIZAÇÃO
A organização é um passo importante para sua formação. Saber o
que estudar te conduz a caminhos mais próximos da perfeição. O
que nos interessa neste aspecto é criar uma rotina saudável de
estudos e direcionar o que estamos estudando, ou seja:
Manter o foco aonde quer chegar!
Nesta apostila, iremos observar alguns princípios básicos para
uma jornada sadia. Iremos trabalhar sempre com ferramentas. Na
verdade, tudo que se vê em Música é uma ferramenta que irá
auxiliar melhor o seu desempenho como Músico. É como um
computador, que necessita de ferramentas apropriadas para ser
montado e fazer manutenção. Sempre digo:
"É muito mais eficaz estudar meia hora por dia, que estudar 8
horas em um dia”.
Nosso objetivo é criar hábito! Hábito de ter contato com o
instrumento, o qual irá te trazer intimidade. Crie o seu mundo
musical, pesquise, troque informações com os amigos, leia, deixe
vir sobre você todo tipo de INFORMAÇÃO. O que quero dizer a
respeito de estudos, escalas, modos, acordes e não “fofoquinhas
de bandas”(rsrs). Procure sanar todas as interrogações musicais,
quanto mais dúvidas forem tiradas, maior será a qualidade da
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
19
resposta. Monte um grupo de estudo, faça um som com seus
amigos, experimente tocar vários estilos e ritmos sem
preconceito.
 Ferramentas
O segundo passo é obter bons métodos, apostilas, CDs, vídeos...
Para encher-se de informação, nunca esqueça de uma ferramenta
importante: o "Metrônomo”.
 Importância do Metrônomo
Somos seres humanos e possuímos diversas imperfeições, ou
melhor, precisamos evoluir em alguns aspectos referentes a
habilidades. O Metrônomo é um suporte que indica ao músico
onde está a pulsação correta e o conduz a ficar dentro do
andamento, evitando tocar à frente do bit ou atrás. Eu,
particularmente, gosto de estudar com baterias eletrônicas, pois
posso programar o ritmo que quiser como Samba, Rock, Reggae
e por aí vai, e tornar mais musicais os exercícios, criar grooves
com as escalas, arpejos. Na verdade, brincar com as Células
Rítmicas!
Ah! De preferência, é sempre bom gravar essas “brincadeiras”,
porque quando ouvimos o que fizemos sempre vem o
questionamento. Eu gosto muito desta fase! Rsrsrs
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
20
 Aspectos do Contrabaixo
Bem, agora vamos conhecer nosso melhor amigo!
Existem vários modelos de contrabaixo: de 4,5,6 e até de 12
cordas.
Aspectos:
- Ativo: Baixo que possui circuito eletrônico, alimentado por uma
bateria de 9v, para aumentar o gain do instrumento.
- Passivo: não possui o circuito.
- Ponte: As cordas passam pela ponte chegando até ao
capotraste, criando uma elevação sobre o braço do instrumento e
os captadores. Na Ponte, regulamos a altura das cordas e a
afinação das oitavas.
- Braço: No Braço vamos encontrar as Casas e os Trastes. O
Traste é o limite de cada nota ou som. Quando passamos por
cada um dos Trastes, mudamos o som: ou ele fica mais agudo
quando subimos a Escala ou mais grave quando descemos.
- Captação: São ímãs que captam a vibração das cordas. Existem
diversos modelos de captação e cada modelo de Captador tem
sua particularidade de timbre.
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
21
- Potenciômetro: Estes botões controlam os Captadores,
geralmente temos 3 ou 4 Knobs. O primeiro controla o Volume, o
segundo controla os Captadores da frente e o de trás conhecido
como Blender , o terceiro é o controle dos graves e o último
controle dos agudos.
- Tarraxas: Responsáveis por afinar e sustentar as Cordas.
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
22
 Postura
Costumo dizer que somos um caixinha de hábitos e dentro destas
caixas existem vários micro hábitos que influenciam nosso dia-a-
dia. Sejam bons ou maus hábitos, a nossa postura está
relacionada a estes aspectos. Bem, vamos às dicas:
Em primeiro lugar, temos que nos preocupar com a Coluna
Vertebral, os Tendões e a Musculatura, pois eles têm que estar
bem confortáveis para tocarmos bem!! Por isso é bom termos
uma correia larga para distribuir melhor o peso do Contrabaixo no
ombro.
O instrumento tem que ficar na diagonal e o Braço próximo do
rosto, melhorando a visualização do Braço e facilitando a técnica
da mão direita.
 Técnicas do Contrabaixo
 Podemos falar das mais comuns:
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
23
 Pizzicato: Tocar com as pontas dos dedos da mão direita
sobre as Cordas. Pode ser com 2, 3, 4 ou 5 dedos.
Slap: Bater com o polegar nas Cordas sobre o Braço do
instrumento
E temos as técnicas alternativas:
 Double Thumb: Usar o polegar como palheta.
 Tapping: Tocar com as duas mãos sobre o instrumento.
Além dessas técnicas temos outras
muito interessantes!
Vale a pena pesquisar!!!
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
24
Bem, nessa apostila iremos ver o Pizzicato mais utilizado, que é
com 2 dedos.
Vamos usar os dedos indicadores e médios para tocar
suavemente sobre as Cordas. A força excessiva sobre a Corda
pode gerar distorção no som. Você deve aprender a conduzir esta
energia em velocidade, aperfeiçoando a técnica e melhor
controle.
Outro aspecto interessante, é que você pode mudar o som do
instrumento mudando o posicionamento da mão direita sobre as
Cordas. Mais à frente, próximo do Braço, temos um som
aveludado, perfeito para tocar músicas sentimentais. Próximo da
Ponte, temos mais definição das notas, bom para tocar músicas
que necessitam de maiores definições e frases rápidas.
I M I= Indicador
M= Médio
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
25
 Abafamento
Ocorre com as duas mãos. Com o polegar da mão direita e com a
palma da mão esquerda. Esta função tem como objetivo eliminar
ruídos indesejáveis como corda vibrando e harmônicos.
São diversas as formas de abafamento. Vou ressaltar duas:
Polegar Fixo
Posso apoiar o polegar sobre a Corda ou sobre os Captadores
enquanto faço o Pizzicato. Quando meu dedo indicador toca a
corda desejada, o médio abafa a Corda superior e quando toco a
Corda com o dedo médio é o indicador que faz a função de abafar
a Corda superior.
Polegar Flutuante
Neste modelo o polegar passeia sobre as Cordas.
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
26
 Mão Esquerda
Enquanto uso uma Corda na qual dou a nota, as demais Cordas
são abafadas com as costas dos dedos.
 Exercícios de Corda Solta
EXERCÍCIO 01
EXERCÍCIO 02
EXERCÍCIO 03.
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
27
 Jogando Junto
Neste exercício vamos coordenar a mão direita com a mão
esquerda, sempre temos que começar estes exercícios de forma
lenta e, conforme vamos nos habituando com o exercício, ou seja,
ficando a vontade com ele, aumentamos o bit do Metrônomo.
Neste exercício temos que tocar com as notas bem secas, ou
melhor, pontuar as semicolcheias.
EXERCÍCIO 04
EXERCÍCIO 05
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
28
EXERCÍCIO 06
EXERCÍCIO 07
Nesta primeira parte definimos o aspecto técnico. O exercício
acima nos possibilitou “balancear e alinhar” Mão direita e Mão
esquerda, obtendo independência, velocidade e habilidade com o
instrumento, alternando sem atropelos os dedos (1 e 2 )
indicador e médio da Mao direita e habituando com os saltos de
cordas, melhorando o seu rendimento na hora de tocar.
Nesta nova trajetória iremos trabalhar com as escalas
diatônicas, tríades e acordes. Este momento é muito interessante,
por que nos possibilita uma habilidade maior com o instrumento
contribuindo para o melhor entendimento do braço ou melhor
shape do contrabaixo.
Espero que se divirtam come esses exercícios!!!
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
29
PARTE II
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
30
 Escala Maior
Uma escala maior tem sempre a mesma série de intervalos:
Tom - Tom - Meio/Tom - Tom - Tom - Tom - Meio/Tom
Exemplo:
Nestes exercícios vamos ter como referência a Escala Maior e
iremos obter uma padronização da mão esquerda sobre o Braço
do instrumento, com o objetivo de obter habilidade e velocidade
com as mãos esquerda e direita.
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
31
 Escala Maior em 3 Formas
EXERCÍCIO 08
Modelo 1
EXERCÍCIO 09
Modelo 2
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
32
EXERCÍCIO 10
Modelo 3
 Exercícios Diatônicos
Nestes exercícios vamos ter como referência a Escala Maior e
iremos obter uma padronização da mão esquerda sobre o Braço
do instrumento, com o objetivo de obter habilidade e velocidade
com as mãos esquerda e direita.
EXERCÍCIO 11
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
33
EXERCÍCIO 12
EXERCÍCIO 13
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
34
EXERCÍCIO 14
EXERCÍCIO 15
EXERCÍCIO16
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
35
EXERCÍCIO 17
EXERCÍCIO 18
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
36
EXERCÍCIO 19

3ªs
EXERCÍCIO 20

4ªs
EXERCÍCIO 21

5ªs
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
37
EXERCÍCIO 22

6ªs
EXERCÍCIO 23

7ªs
 Acordes
Os Acordes são formados por três ou mais sons tocados
simultaneamente. Também posso fazer estas combinações no
Contrabaixo.
São três os elementos que estruturam os Acordes:
1ª Fundamental ou Tônica 3º e 5º Graus.
O Acorde também é conhecido como Tríades .
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
38
Vamos entender melhor isso:
Vamos aprender quatro tipos de Acordes, mas antes vamos
dividir em dois grupos para entender o funcionamento. Assim:
 Maior e Menor
Quando o Acorde for Maior, a sua terça estará dois tons acima da
tônica.
Exemplo:
Quando o Acorde for Menor, a sua terça estará um tom e meio da
tônica.
Exemplo:
Só iremos deslocar o terceiro grau.
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
39
 Diminuto e Aumentado
Quando o Acorde for Diminuto, abaixaremos em um semitom o 5º
Grau.
Exemplo:
Quando o Acorde for Aumentado, vou aumentar em um semitom
o 5º Grau.
Exemplo:
Para fazer os Acordes no Contrabaixo vou especificar três
combinações.
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
40
 Acordes Maiores
EXERCÍCIO 24- C (Dó Maior)
1 2 3 4 5 6
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
41
 Acordes Menores
 EXERCÍCIO 25 – Cm (Dó Menor)
1 2 3 4 5 6
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
42
 Acordes Aumentados
EXERCÍCIO 26 - C+
1 2 3 4 5 6
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
43
 Acordes Diminutos
EXERCÍCIO 27 - C°
1 2 3 4 5
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
44
 Tríades
Como vimos acima, os Acordes são gerados por combinações de
três sons. Quando executados de forma sucessiva, criarão uma
Linha Melódica que nos permitirá criar variações dentro dos
Compassos, o que irá enriquecer nosso Groove.
EXERCÍCIO 28– C
1° Compasso
2º Compasso
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
45
6º Compasso
7º Compasso
EXERCÍCIO 29 - Cm
1º Compasso
2º Compasso
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
46
3º Compasso
4º Compasso
EXERCÍCIO 30 - C+
1º Compasso
2º Compasso
3º Compasso
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
47
4º Compasso
EXERÍCIO 31 - Cº
1º Compasso
2º Compasso
3º Compasso
4º Compasso
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
48
 Inversão de Tríades
Podemos tocar as Tríades a partir de pontos diferentes, ou seja,
posso progredir a partir do 3º ou do 5º Grau:
EXERCÍCIO 32 - C maior
EXERCÍCIO 33 - Cm
EXERCÍCIO 34 - C+
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
49
EXERCÍCIO 35 - C°
 Ciclo das Quartas
EXERCÍCIO 36
 Ciclo das Quarta Cromática
EXERCÍCIO 37
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
50
PARTE III
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
51
 Campo Harmônico Maior
É um conjunto de Acordes, formando uma Harmonia. Esses
Acordes têm como origem a Escala Maior.
Exemplo: 38
 Escala Maior e os Modos Gregos
A Escala Maior ou Modo Jônico gera outros seis Modos.
Utilizamos as mesmas notas da Escala, porém partimos de
pontos diferentes, obtendo vários (seis) desenhos de Escala
diferentes, ou seja, sete Modos e sete digitações, cada uma com
sua particularidade. Estes exercícios te mantêm atualizado sobre
o Braço do instrumento.
Os Modos foram organizados na Grécia Antiga. Estas Escalas
com certeza irão aumentar seu conhecimento musical e auxiliar
na elaboração de Arranjos, Improvisação, etc.
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
52
EXERCÍCIO 39
C - Jônico
EXERCÍCIO 40
Dm - Dórico
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
53
EXERCÍCIO 41
Em - Frígio
EXERCÍCIO 42
F - Lídio
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
54
EXERCÍCIO 43
G - Mixolídio
EXERCÍCIO 44
Am – Eólio
EXERCÍCIO 45
B° - Lócrio
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
55
 Unindo os Modos
EXERCÍCIO 46
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
56
 Escala Menor
São três as Escalas: Menor Natural, Menor Harmônica e Menor
Melódica.
- Natural
EXERCÍCIO 47
- Harmônica
EXERCÍCIO 48
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
57
- Melódica
EXERCÍCIO 49
 Escala Simétrica
Recebem este nome pela sua forma padronizadas dos tons e
semitons. Quando organizado os intervalos (tom em tom)
repetimos esta organização até chegar à oitava da Tônica, ou
seja, no caso acima construímos uma escala de tons inteiros.
Vamos entender melhor na prática.
 Tons Inteiros
Perceba a simetria nos intervalos, progredindo sempre de tom em
tom.
EXERCÍCIO 50
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
58
 Diminuta
A escala diminuta é padronizada de 1 tom e ½ em 1tom e ½ ou
seja em terças menores. Esta padronização é a principal
característica da Escala Simétrica.
EXERCÍCIO 51
Cromatismo
Formada por semitons, a escala cromática é muito utilizada para
unir as notas diatônicas. Também conhecida como aproximação
cromática. Esta escala possui todas as notas naturais e alteradas.
EXERCÍCIO 52
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
59
 Escala Pentatônica
As Escalas Pentatônicas são de origem Mongólica e Japonesa e
desempenham um papel muito importante em toda a Música
Oriental, Africana e Celta.
A Escala Pentatônica é uma Escala de 5 notas e a sua diferença
em relação à Escala Maior Diatônica é notada pela ausência de
duas notas: a 4ª e a 7ª da Escala Diatônica.
Abaixo seguem 5 formatos de Pentatônica:
EXERCÍCIO 53
1º Modelo
EXERCÍCIO 54
2º Modelo
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
60
EXERCÍCIO 55
3º Modelo
EXERCÍCIO 56
4º Modelo
EXERCÍCIO 57
5º Modelo
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
61
 Unindo as Pentas:
EXERCÍCIO 58
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
62
Plugado!!!
Para ser bem sucedido na vida precisamos de boas referências,
além disso é importante saber o que quer fazer e aonde quer
chegar. Em minhas aulas sempre pergunto aos meus alunos
“Qual o músico que te influencia na hora de tocar?” Por incrível
que pareça, alguns alunos não sabem responder ou respondem
umas “referências” que não são referências. Aí mudo a pergunta,
e digo: “Qual o maior jogador de futebol do mundo pra você?” As
respostas são diversas! A meu ver, não existe real importância
para o instrumento que se deseja aprender. A prática musical
requer dedicação de corpo e alma, abrir mão de certas coisas
para conhecer a fundo o instrumento escolhido. Para ser um bom
músico é primordial ter um tempo de ouvir boas músicas e
executadas por bons músicos. Ouvir os “craques” do grave!!!
Neste momento vou listar alguns gênios do mundo dos
graves! Os caras que fizeram e fazem total diferença e
influenciam de forma positiva na hora de tocar!
Junior Muniz Apostila Voando Baixo
63
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Todos os exercícios devem ser feitos de forma gradativa. Comece lentamente no
bit 60 bpm e aumente quando sentir que dominou cada etapa. É um processo de
amadurecimento! Primeiro é entender o exercício, depois informar aos dedos e ao
braço como fazer este exercício. Esta é a hora de fazer lentamente... Com o passar
do treino você estará fazendo sem pensar e este é o objetivo: fazer o exercício de
forma automática. Toda habilidade tem seu princípio. Eu creio que nós não
saímos fazendo um monte de extravagância com o instrumento antes de fazer
qualquer exercício de repetição; é uma questão de musculatura (o músculo se
habitua como o exercício). É como andar: nós não pensamos que a perna direita
levanta, dobramos o joelho e a lançamos à frente, deixando pra traz o esquerdo. É
automático! E sem pensar andamos e, no auge dessa habilidade, corremos sem
tropeçar. Assim ocorre com a execução do contrabaixo: quando menos
esperamos estamos fazendo um som de qualidade sem precisar pensar no
caminho percorrido antes. Então, vamos aos exercícios!!!
Espero ter contribuído para o seu crescimento profissional!
Agora é só cair dentro do som!
Um grande abraço e até o próximo episódio!

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Apostila de Contrabaixo Nível 01 com CD de Áudio

  • 1. Junior Muniz Apostila de Contrabaixo Nível 01 Contém Cd de Áudio By Junior Muniz JUNIOR MUNIZ VOANDO BAIXO
  • 2. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 2 Voando Baixo
  • 3. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 3 ÍNDICE PARTE I 1) Sobre o Autor 2) Introdução 3) Notação Musical 3.1 Leitura Musical 3.2 Pauta ou Pentagrama 3.3 Clave de Fá 3.4 Linhas Suplementares 3.5 Figuras e seus Valores 3.7 Pulsação 3.8 Fórmula de Compasso 3.9 Símbolos 3.10 Tablatura 3.11 Cifras 4) Organização 5) Manter o Foco 6) Ferramentas 4.1 Importância do Metrônomo 7) Aspectos do Contrabaixo 5.1 Ativo 5.2 Passivo 5.3 Ponte 5.4 Captação 5.5 Braço 5.6 Potenciômetro 5.7 Tarraxa 8) Postura 9) Técnicas do Contrabaixo 10) Abafamento 11) Exercício de Corda Solta 11.1) Exercícios de 01 a 03 12) Jogando Junto 12.1) Exercícios de 04 a 07
  • 4. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 4 PARTE II 13) Escala maior em 3 Formas Exercícios 8 a 10 14) Exercício Diatônico Exercícios de 11 a 23 15) Acordes Maior, Menor, Diminuta e Aumentado Exercícios de 24 a 27 16) Tríades Exercícios de 28 a 31 15) Inversão de Tríades Exercícios de 32 a 35 17) Ciclo de Quartas Exercício 36 18) Ciclo de Quartas Cromática Exercício 37 PARTE III 19)Campo Harmônico Maior Exercício 38 20) Escala maior e os Modos Gregos 20.1) Jônico ex.39 20.2) Dórico ex.40 20.3) Frígio ex.41 20.4) Lídio ex. 42 20.5) Mixolídio ex. 43 20.6) Eólio ex.44 20.7) Lócrio ex. 45 20.8) Unindo os Modos ex. 46 21) Escala Menor Natural, Harmônica e Melódica Exercícios de 47 a 49 22) Escala Simétrica Exercícios de 50 a 52 23) Escala Pentatônica Exercício de 53 a 57 24) Antenado 25) Fechamento
  • 5. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 5  Sobre o Autor Minha carreira como músico iniciou aos 17 anos. Aos 20 anos já estava tocando profissionalmente. Durante este período foram intensos os estudos e as interrogações. Foi um momento de grande importância na minha vida, onde pude adquirir conhecimento sobre o contrabaixo, descobrir as inúmeras possibilidades que esse instrumento oferece, crescer como profissional, enfim... esse período foi determinante na minha vida. Posso dizer que a qualidade musical que adquiri tem relação direta com aos longos períodos de estudo e dedicação como estudante. A apostila “Voando Baixo” foi elaborada na intenção de passar para vocês um pouco da minha experiência como estudante de contrabaixo, os caminhos que percorri e as dúvidas que me assolaram, as quais tive o cuidado de tirá-las, pois foi graças a elas que cresci como músico. Junior Muniz
  • 6. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 6 INTRODUÇÃO Durante alguns anos ministrando aulas de contrabaixo, percebi uma ansiedade extrema em relação ao aluno que desejava tocar o seu instrumento num curto período de tempo mas, por outro lado, não achava justo pagar pelas horas de estudo. Com isso, os fundamentos básicos (essenciais na formação do aluno) eram ignorados. Acredito ser muito sacrificante para o aluno os intensos períodos de estudo e dedicação do seu precioso tempo subindo e descendo escala. Esse exercício não tem sentido para o aluno no primeiro momento, cujo objetivo é “fazer som”, aliás, um bom som. Nós educadores sabemos da real importância dos fundamentos em qualquer área do conhecimento. Essa compulsividade em tocar a qualquer custo, conduz a caminhos perigosos. Buscando o aperfeiçoamento em tempo mínimo, o aluno recorre a internet. Hoje em dia temos todo tipo de conteúdo na internet e tornou mais prático e barato obter informação em sites especializados, fórum de música, youtube, entre outros. Nada contra a internet! Eu gosto que meus alunos pesquisem e estejam informados e a internet é uma ótima ferramenta de busca de conhecimento. Gosto mais ainda quando chegam na minha aula transbordando de dúvidas. Acredito que a aprendizagem se dá a partir de dúvidas e dúvidas sanadas. A meu ver, partir das dúvidas frequentes dos alunos é uma estratégia de ensino muito eficaz, pois o mesmo se torna cada vez mais motivado a aprender mais quando cada uma delas são sanadas.
  • 7. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 7 É importante lembrar que tem muito material de ótima qualidade e muito louco também falando um monte de baboseiras!!! Mesmo cheio de vícios de execução, eu entro intervindo e apresentando a questão técnica e aprimorando o aluno. É importante acrescentar que para conhecer alguns assuntos são necessários ter maturidade e técnicas básicas para entender e aplicar de forma adequada. Diante desse bombardeio de informações, fiz algumas anotações em cima da minha experiência como professor e como músico, a fim de ir direto ao ponto que irá verdadeiramente dar base para uma jornada bem sucedida de muito som!!! Nasce então apostila “Voando Baixo” que, de forma leve e objetiva irá trazer informações para o aluno, dicas preciosas, além de orientações para seu melhor desempenho técnico. Não há neste material a solução para seu problema em relação aos estudos, aliás, estudar não será mais uma atividade sacrificante. Acredito que essa apostila despertará em você enorme prazer em estudar. Apresento neste material vários exercícios e todos com uma super banda tocando deixando o estudo mais dinâmico! Agora é levantar as mangas e cair dentro dessa diversão! Bom estudo, galera!!!!
  • 8. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 8 NOTAÇÃO MUSICAL Vamos falar sobre as linguagens e símbolos contidos na apostila. Neste momento abordaremos alguns assuntos de forma superficial, somente para ajudar na compreensão dos estudos.  Leitura Musical A leitura musical é linguagem precisa, pois sobre a pauta é registrado de forma exata a execução do exercício contendo a altura da nota, melodia, os acordes, andamento, o ritmo e outras informações.  Pauta ou Pentagrama É onde as notas e sinais da escrita musical será escrita. Ela tem cinco linhas e quatro espaços que são contados a partir da base.  Clave de Fá A nota localizada na quarta linha recebe a clave com o mesmo nome. Esta clave é para os instrumentos graves. No nosso caso, ela será nossa aliada. A nota localizada na quarta linha é Fá. Para localizar as notas na pauta temos como referência as sete notas musicais, ou melhor, a escala de “Dó Maior”. Desta forma não tem como se perder. Na quarta linha temos a nota Fá. Se subirmos a escala, estaremos indo para o agudo, basta dar seqüência a escala de “C” a partir de Fá. Descendo estaremos indo para o grave (ocorre o mesmo procedimento). Exemplo:
  • 9. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 9 DO Re Mi FÁ Sol Lá Si Grave ---------I--------- Agudo Agudo Grave  Linhas Suplementares São as linhas que ficam acima de pauta dando continuidade a escala tanto pra o grave (Linha suplementar Inferior) quanto para o agudo (Linha Suplementar Superior).  Figuras e seus Valores SOM As figuras musicais nos permite especificar a duração do som. Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa Semifusa 1 1/2 1/4 1/8 1/16 1/32 1/64
  • 10. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 10 SILÊNCIO: Cada figura musical tem um símbolo correspondente que é usado para representar o silêncio com a mesma duração. Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa Semifusa 1 1/2 1/4 1/8 1/16 1/32 1/64 PULSAÇÃO: A pulsação é responsável pela referência regular compondo o andamento. BINÁRIO: A cada duas organizações da pulsação temos compasso binário. Ex: Seminima Colcheia Semi Colcheia TERNÁRIO: A cada três organizações da pulsação temos o compasso ternário, ou seja 3 contagens dentro do compasso. QUATERNÁRIO: A cada quatro organizações da pulsação temos o compasso quaternário.
  • 11. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 11  Fórmula de Compasso Neste caso vamos ver pra que serve a fração que fica a frente da clave. O numerador indica que a cada quatro pulsações terei um novo compasso, ou seja, compasso quaternário como vimos acima. Se houver o número dois no numerador, será binário; três, ternário e assim por diante. O denominador indica a figura rítmica que irá representar a pulsação. Vou apresentar o passo a passo para identificarmos estes símbolos. Primeiro passo: Neste exemplo estarei usando um compasso binário, ou seja, duas pulsações por compasso. A primeira informação já foi resolvida, vamos a segunda. Existe a tabela das figuras rítmicas. Esses valores precisamos decorar! Na verdade são duas informações que temos que decorar: os nomes das figuras de som e silêncio e seus valores; o restante, a pauta nos informa tudo.
  • 12. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 12 Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa Semifusa 1 1/2 1/4 1/8 1/16 1/32 1/64 Segundo Passo: Vamos na tabela e observamos qual das figuras tem na fração o número quatro. Neste caso é a semínima, ou seja, esta figura será a minha unidade de tempo, ela vai representar a pulsação. Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa Semifusa 1 1/2 1/4 1/8 1/16 1/32 1/64 Terceiro Passo: Agora irei montar uma nova tabela de valores. Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa Semifusa 4 2 1 1/2 1/4 1/8 1/16 A semínima agora está com o valor de 1 (um), antes era ¼. As demais figuras também são alteradas; para direita eu somo, para esquerda vou dividindo.
  • 13. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 13 Agora vou mudar o denominador. Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa Semifusa 1 1/2 1/4 1/8 1/16 1/32 1/64 O procedimento é o mesmo. Vou ver quem tem o número dois na fração. Neste caso é a “Mínima”. Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa Semifusa 1 1/2 1/4 1/8 1/16 1/32 1/64 Agora vou criar a minha nova tabela. Observe que a mínima antes tinha o seu valor ½. Como tenho o denominador dois, ela agora se tornou a unidade de tempo (U.T), a figura que irá representar a pulsação. E temos também a unidade de compasso (U.C), é a figura que sozinha preenche o compasso. Neste caso é a semibreve.
  • 14. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 14 Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa Semifusa 2 1 1/2 1/4 1/8 1/16 1/32 Ou seja, tenho duas pulsações por compasso; a mínima vai representar a pulsação (U.T.). Vou precisar de duas mínimas para preencher o compasso. A semibreve vai ocupar sozinha esse compasso, pois o seu valor em som ou silencio é “dois”. Agora é só pôr em prática e se divertir com os exercícios da apostila!  Símbolos Barra Final: Indica a terminação de uma peça. Retornelo: Serve para repetir a música ou trecho musical. Barra de Compasso: Serve para separar os compassos. Barra Dupla: Serve para separar uma seção da outra.
  • 15. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 15 Tablatura: A tablatura é usada em instrumentos de corda que possui traste. Esse sistema numérico informa em qual traste vou tocar no braço do instrumento através das linhas que representam as cordas do contrabaixo. Para interpretar uma tablatura é necessário saber a melodia da canção. Algumas tablaturas vêm com a figura rítmica. Neste exemplo vou usar a música do Michael Jackson “Billie Jean” produzido por Quincy Jones. As linhas de baixo desse disco “Thriller” são de Louis Johnson. Observe na tablatura a indicação da casa e da corda que você irá tocar no instrumento. A leitura musical acima já tem uma
  • 16. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 16 informação mais completa, pois está indicando a tonalidade, o número de pulsação por compasso e a figura rítmica. Cifras: Através de símbolos gráficos e do alfabeto, indicam a estruturação do acorde ou nota desejada. Quando vimos uma cifra “A”, o seu objetivo é informar que existe uma estrutura maior formada por três sons também conhecida como tríade e quando uso “Am”, é uma estrutura de três sons, porém menor. A Tonica A=Lá 3ªmaior C# = Dó Sustenido 5ªJusta E = Mi Am Tonica A=lá 3ªmenor C=Dó 5ªJusta E=Mi
  • 17. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 17 PARTE I
  • 18. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 18 ORGANIZAÇÃO A organização é um passo importante para sua formação. Saber o que estudar te conduz a caminhos mais próximos da perfeição. O que nos interessa neste aspecto é criar uma rotina saudável de estudos e direcionar o que estamos estudando, ou seja: Manter o foco aonde quer chegar! Nesta apostila, iremos observar alguns princípios básicos para uma jornada sadia. Iremos trabalhar sempre com ferramentas. Na verdade, tudo que se vê em Música é uma ferramenta que irá auxiliar melhor o seu desempenho como Músico. É como um computador, que necessita de ferramentas apropriadas para ser montado e fazer manutenção. Sempre digo: "É muito mais eficaz estudar meia hora por dia, que estudar 8 horas em um dia”. Nosso objetivo é criar hábito! Hábito de ter contato com o instrumento, o qual irá te trazer intimidade. Crie o seu mundo musical, pesquise, troque informações com os amigos, leia, deixe vir sobre você todo tipo de INFORMAÇÃO. O que quero dizer a respeito de estudos, escalas, modos, acordes e não “fofoquinhas de bandas”(rsrs). Procure sanar todas as interrogações musicais, quanto mais dúvidas forem tiradas, maior será a qualidade da
  • 19. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 19 resposta. Monte um grupo de estudo, faça um som com seus amigos, experimente tocar vários estilos e ritmos sem preconceito.  Ferramentas O segundo passo é obter bons métodos, apostilas, CDs, vídeos... Para encher-se de informação, nunca esqueça de uma ferramenta importante: o "Metrônomo”.  Importância do Metrônomo Somos seres humanos e possuímos diversas imperfeições, ou melhor, precisamos evoluir em alguns aspectos referentes a habilidades. O Metrônomo é um suporte que indica ao músico onde está a pulsação correta e o conduz a ficar dentro do andamento, evitando tocar à frente do bit ou atrás. Eu, particularmente, gosto de estudar com baterias eletrônicas, pois posso programar o ritmo que quiser como Samba, Rock, Reggae e por aí vai, e tornar mais musicais os exercícios, criar grooves com as escalas, arpejos. Na verdade, brincar com as Células Rítmicas! Ah! De preferência, é sempre bom gravar essas “brincadeiras”, porque quando ouvimos o que fizemos sempre vem o questionamento. Eu gosto muito desta fase! Rsrsrs
  • 20. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 20  Aspectos do Contrabaixo Bem, agora vamos conhecer nosso melhor amigo! Existem vários modelos de contrabaixo: de 4,5,6 e até de 12 cordas. Aspectos: - Ativo: Baixo que possui circuito eletrônico, alimentado por uma bateria de 9v, para aumentar o gain do instrumento. - Passivo: não possui o circuito. - Ponte: As cordas passam pela ponte chegando até ao capotraste, criando uma elevação sobre o braço do instrumento e os captadores. Na Ponte, regulamos a altura das cordas e a afinação das oitavas. - Braço: No Braço vamos encontrar as Casas e os Trastes. O Traste é o limite de cada nota ou som. Quando passamos por cada um dos Trastes, mudamos o som: ou ele fica mais agudo quando subimos a Escala ou mais grave quando descemos. - Captação: São ímãs que captam a vibração das cordas. Existem diversos modelos de captação e cada modelo de Captador tem sua particularidade de timbre.
  • 21. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 21 - Potenciômetro: Estes botões controlam os Captadores, geralmente temos 3 ou 4 Knobs. O primeiro controla o Volume, o segundo controla os Captadores da frente e o de trás conhecido como Blender , o terceiro é o controle dos graves e o último controle dos agudos. - Tarraxas: Responsáveis por afinar e sustentar as Cordas.
  • 22. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 22  Postura Costumo dizer que somos um caixinha de hábitos e dentro destas caixas existem vários micro hábitos que influenciam nosso dia-a- dia. Sejam bons ou maus hábitos, a nossa postura está relacionada a estes aspectos. Bem, vamos às dicas: Em primeiro lugar, temos que nos preocupar com a Coluna Vertebral, os Tendões e a Musculatura, pois eles têm que estar bem confortáveis para tocarmos bem!! Por isso é bom termos uma correia larga para distribuir melhor o peso do Contrabaixo no ombro. O instrumento tem que ficar na diagonal e o Braço próximo do rosto, melhorando a visualização do Braço e facilitando a técnica da mão direita.  Técnicas do Contrabaixo  Podemos falar das mais comuns:
  • 23. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 23  Pizzicato: Tocar com as pontas dos dedos da mão direita sobre as Cordas. Pode ser com 2, 3, 4 ou 5 dedos. Slap: Bater com o polegar nas Cordas sobre o Braço do instrumento E temos as técnicas alternativas:  Double Thumb: Usar o polegar como palheta.  Tapping: Tocar com as duas mãos sobre o instrumento. Além dessas técnicas temos outras muito interessantes! Vale a pena pesquisar!!!
  • 24. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 24 Bem, nessa apostila iremos ver o Pizzicato mais utilizado, que é com 2 dedos. Vamos usar os dedos indicadores e médios para tocar suavemente sobre as Cordas. A força excessiva sobre a Corda pode gerar distorção no som. Você deve aprender a conduzir esta energia em velocidade, aperfeiçoando a técnica e melhor controle. Outro aspecto interessante, é que você pode mudar o som do instrumento mudando o posicionamento da mão direita sobre as Cordas. Mais à frente, próximo do Braço, temos um som aveludado, perfeito para tocar músicas sentimentais. Próximo da Ponte, temos mais definição das notas, bom para tocar músicas que necessitam de maiores definições e frases rápidas. I M I= Indicador M= Médio
  • 25. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 25  Abafamento Ocorre com as duas mãos. Com o polegar da mão direita e com a palma da mão esquerda. Esta função tem como objetivo eliminar ruídos indesejáveis como corda vibrando e harmônicos. São diversas as formas de abafamento. Vou ressaltar duas: Polegar Fixo Posso apoiar o polegar sobre a Corda ou sobre os Captadores enquanto faço o Pizzicato. Quando meu dedo indicador toca a corda desejada, o médio abafa a Corda superior e quando toco a Corda com o dedo médio é o indicador que faz a função de abafar a Corda superior. Polegar Flutuante Neste modelo o polegar passeia sobre as Cordas.
  • 26. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 26  Mão Esquerda Enquanto uso uma Corda na qual dou a nota, as demais Cordas são abafadas com as costas dos dedos.  Exercícios de Corda Solta EXERCÍCIO 01 EXERCÍCIO 02 EXERCÍCIO 03.
  • 27. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 27  Jogando Junto Neste exercício vamos coordenar a mão direita com a mão esquerda, sempre temos que começar estes exercícios de forma lenta e, conforme vamos nos habituando com o exercício, ou seja, ficando a vontade com ele, aumentamos o bit do Metrônomo. Neste exercício temos que tocar com as notas bem secas, ou melhor, pontuar as semicolcheias. EXERCÍCIO 04 EXERCÍCIO 05
  • 28. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 28 EXERCÍCIO 06 EXERCÍCIO 07 Nesta primeira parte definimos o aspecto técnico. O exercício acima nos possibilitou “balancear e alinhar” Mão direita e Mão esquerda, obtendo independência, velocidade e habilidade com o instrumento, alternando sem atropelos os dedos (1 e 2 ) indicador e médio da Mao direita e habituando com os saltos de cordas, melhorando o seu rendimento na hora de tocar. Nesta nova trajetória iremos trabalhar com as escalas diatônicas, tríades e acordes. Este momento é muito interessante, por que nos possibilita uma habilidade maior com o instrumento contribuindo para o melhor entendimento do braço ou melhor shape do contrabaixo. Espero que se divirtam come esses exercícios!!!
  • 29. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 29 PARTE II
  • 30. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 30  Escala Maior Uma escala maior tem sempre a mesma série de intervalos: Tom - Tom - Meio/Tom - Tom - Tom - Tom - Meio/Tom Exemplo: Nestes exercícios vamos ter como referência a Escala Maior e iremos obter uma padronização da mão esquerda sobre o Braço do instrumento, com o objetivo de obter habilidade e velocidade com as mãos esquerda e direita.
  • 31. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 31  Escala Maior em 3 Formas EXERCÍCIO 08 Modelo 1 EXERCÍCIO 09 Modelo 2
  • 32. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 32 EXERCÍCIO 10 Modelo 3  Exercícios Diatônicos Nestes exercícios vamos ter como referência a Escala Maior e iremos obter uma padronização da mão esquerda sobre o Braço do instrumento, com o objetivo de obter habilidade e velocidade com as mãos esquerda e direita. EXERCÍCIO 11
  • 33. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 33 EXERCÍCIO 12 EXERCÍCIO 13
  • 34. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 34 EXERCÍCIO 14 EXERCÍCIO 15 EXERCÍCIO16
  • 35. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 35 EXERCÍCIO 17 EXERCÍCIO 18
  • 36. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 36 EXERCÍCIO 19  3ªs EXERCÍCIO 20  4ªs EXERCÍCIO 21  5ªs
  • 37. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 37 EXERCÍCIO 22  6ªs EXERCÍCIO 23  7ªs  Acordes Os Acordes são formados por três ou mais sons tocados simultaneamente. Também posso fazer estas combinações no Contrabaixo. São três os elementos que estruturam os Acordes: 1ª Fundamental ou Tônica 3º e 5º Graus. O Acorde também é conhecido como Tríades .
  • 38. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 38 Vamos entender melhor isso: Vamos aprender quatro tipos de Acordes, mas antes vamos dividir em dois grupos para entender o funcionamento. Assim:  Maior e Menor Quando o Acorde for Maior, a sua terça estará dois tons acima da tônica. Exemplo: Quando o Acorde for Menor, a sua terça estará um tom e meio da tônica. Exemplo: Só iremos deslocar o terceiro grau.
  • 39. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 39  Diminuto e Aumentado Quando o Acorde for Diminuto, abaixaremos em um semitom o 5º Grau. Exemplo: Quando o Acorde for Aumentado, vou aumentar em um semitom o 5º Grau. Exemplo: Para fazer os Acordes no Contrabaixo vou especificar três combinações.
  • 40. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 40  Acordes Maiores EXERCÍCIO 24- C (Dó Maior) 1 2 3 4 5 6
  • 41. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 41  Acordes Menores  EXERCÍCIO 25 – Cm (Dó Menor) 1 2 3 4 5 6
  • 42. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 42  Acordes Aumentados EXERCÍCIO 26 - C+ 1 2 3 4 5 6
  • 43. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 43  Acordes Diminutos EXERCÍCIO 27 - C° 1 2 3 4 5
  • 44. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 44  Tríades Como vimos acima, os Acordes são gerados por combinações de três sons. Quando executados de forma sucessiva, criarão uma Linha Melódica que nos permitirá criar variações dentro dos Compassos, o que irá enriquecer nosso Groove. EXERCÍCIO 28– C 1° Compasso 2º Compasso
  • 45. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 45 6º Compasso 7º Compasso EXERCÍCIO 29 - Cm 1º Compasso 2º Compasso
  • 46. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 46 3º Compasso 4º Compasso EXERCÍCIO 30 - C+ 1º Compasso 2º Compasso 3º Compasso
  • 47. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 47 4º Compasso EXERÍCIO 31 - Cº 1º Compasso 2º Compasso 3º Compasso 4º Compasso
  • 48. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 48  Inversão de Tríades Podemos tocar as Tríades a partir de pontos diferentes, ou seja, posso progredir a partir do 3º ou do 5º Grau: EXERCÍCIO 32 - C maior EXERCÍCIO 33 - Cm EXERCÍCIO 34 - C+
  • 49. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 49 EXERCÍCIO 35 - C°  Ciclo das Quartas EXERCÍCIO 36  Ciclo das Quarta Cromática EXERCÍCIO 37
  • 50. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 50 PARTE III
  • 51. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 51  Campo Harmônico Maior É um conjunto de Acordes, formando uma Harmonia. Esses Acordes têm como origem a Escala Maior. Exemplo: 38  Escala Maior e os Modos Gregos A Escala Maior ou Modo Jônico gera outros seis Modos. Utilizamos as mesmas notas da Escala, porém partimos de pontos diferentes, obtendo vários (seis) desenhos de Escala diferentes, ou seja, sete Modos e sete digitações, cada uma com sua particularidade. Estes exercícios te mantêm atualizado sobre o Braço do instrumento. Os Modos foram organizados na Grécia Antiga. Estas Escalas com certeza irão aumentar seu conhecimento musical e auxiliar na elaboração de Arranjos, Improvisação, etc.
  • 52. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 52 EXERCÍCIO 39 C - Jônico EXERCÍCIO 40 Dm - Dórico
  • 53. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 53 EXERCÍCIO 41 Em - Frígio EXERCÍCIO 42 F - Lídio
  • 54. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 54 EXERCÍCIO 43 G - Mixolídio EXERCÍCIO 44 Am – Eólio EXERCÍCIO 45 B° - Lócrio
  • 55. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 55  Unindo os Modos EXERCÍCIO 46
  • 56. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 56  Escala Menor São três as Escalas: Menor Natural, Menor Harmônica e Menor Melódica. - Natural EXERCÍCIO 47 - Harmônica EXERCÍCIO 48
  • 57. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 57 - Melódica EXERCÍCIO 49  Escala Simétrica Recebem este nome pela sua forma padronizadas dos tons e semitons. Quando organizado os intervalos (tom em tom) repetimos esta organização até chegar à oitava da Tônica, ou seja, no caso acima construímos uma escala de tons inteiros. Vamos entender melhor na prática.  Tons Inteiros Perceba a simetria nos intervalos, progredindo sempre de tom em tom. EXERCÍCIO 50
  • 58. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 58  Diminuta A escala diminuta é padronizada de 1 tom e ½ em 1tom e ½ ou seja em terças menores. Esta padronização é a principal característica da Escala Simétrica. EXERCÍCIO 51 Cromatismo Formada por semitons, a escala cromática é muito utilizada para unir as notas diatônicas. Também conhecida como aproximação cromática. Esta escala possui todas as notas naturais e alteradas. EXERCÍCIO 52
  • 59. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 59  Escala Pentatônica As Escalas Pentatônicas são de origem Mongólica e Japonesa e desempenham um papel muito importante em toda a Música Oriental, Africana e Celta. A Escala Pentatônica é uma Escala de 5 notas e a sua diferença em relação à Escala Maior Diatônica é notada pela ausência de duas notas: a 4ª e a 7ª da Escala Diatônica. Abaixo seguem 5 formatos de Pentatônica: EXERCÍCIO 53 1º Modelo EXERCÍCIO 54 2º Modelo
  • 60. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 60 EXERCÍCIO 55 3º Modelo EXERCÍCIO 56 4º Modelo EXERCÍCIO 57 5º Modelo
  • 61. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 61  Unindo as Pentas: EXERCÍCIO 58
  • 62. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 62 Plugado!!! Para ser bem sucedido na vida precisamos de boas referências, além disso é importante saber o que quer fazer e aonde quer chegar. Em minhas aulas sempre pergunto aos meus alunos “Qual o músico que te influencia na hora de tocar?” Por incrível que pareça, alguns alunos não sabem responder ou respondem umas “referências” que não são referências. Aí mudo a pergunta, e digo: “Qual o maior jogador de futebol do mundo pra você?” As respostas são diversas! A meu ver, não existe real importância para o instrumento que se deseja aprender. A prática musical requer dedicação de corpo e alma, abrir mão de certas coisas para conhecer a fundo o instrumento escolhido. Para ser um bom músico é primordial ter um tempo de ouvir boas músicas e executadas por bons músicos. Ouvir os “craques” do grave!!! Neste momento vou listar alguns gênios do mundo dos graves! Os caras que fizeram e fazem total diferença e influenciam de forma positiva na hora de tocar!
  • 63. Junior Muniz Apostila Voando Baixo 63 CONSIDERAÇÕES FINAIS Todos os exercícios devem ser feitos de forma gradativa. Comece lentamente no bit 60 bpm e aumente quando sentir que dominou cada etapa. É um processo de amadurecimento! Primeiro é entender o exercício, depois informar aos dedos e ao braço como fazer este exercício. Esta é a hora de fazer lentamente... Com o passar do treino você estará fazendo sem pensar e este é o objetivo: fazer o exercício de forma automática. Toda habilidade tem seu princípio. Eu creio que nós não saímos fazendo um monte de extravagância com o instrumento antes de fazer qualquer exercício de repetição; é uma questão de musculatura (o músculo se habitua como o exercício). É como andar: nós não pensamos que a perna direita levanta, dobramos o joelho e a lançamos à frente, deixando pra traz o esquerdo. É automático! E sem pensar andamos e, no auge dessa habilidade, corremos sem tropeçar. Assim ocorre com a execução do contrabaixo: quando menos esperamos estamos fazendo um som de qualidade sem precisar pensar no caminho percorrido antes. Então, vamos aos exercícios!!! Espero ter contribuído para o seu crescimento profissional! Agora é só cair dentro do som! Um grande abraço e até o próximo episódio!