O documento propõe um método de amostragem para culturas de girassol entre 1 a 5 hectares, com 10 amostras escolhidas aleatoriamente. Ele recomenda examinar as plantas em diferentes fases para identificar pragas como besouros, lagartas e percevejos. As informações coletadas no campo devem ser registradas para que os produtores possam monitorar as pragas e tomar decisões sobre controle.

1. . PLANO DE AMOSTRAGEM
No presente trabalho optou-se propor para determinação do número de
amostras o método convencional. Como não consta na literatura o número de amostras
para a cultura do girassol, propõe-se para uma área de 1 a 5 hectares um número de 10
amostras, baseando-se no espaçamento e na quantidade de plantas por hectare.
Cada ponto de amostragem é constituído por uma planta. As plantas devem ser
selecionadas ao acaso, fazendo-se caminhamento em forma de ziguezague de modo que
a área seja percorrida em toda sua extensão e que a entrada do amostrador seja feita em
pontos em pontos distintos nas diferentes semanas.
Recomenda-se que a amostragem seja feita logo nos primeiros dias após a
emergência das plântulas, examinando ao redor das raízes de cada amostra a existência
de larvas de besouro e lagartas. Nas amostragens seguintes, que coincidem com a fase
de crescimento onde a planta ganha um estandarte maior, observa-se se há presença de
lagartas preta do girassol, percevejos e vaquinhas, principais insetos causadores de
danos a cultura. Na fase de florescimento, onde há abertura dos capítulos, examina-se a
existência de besouros do girassol nas inflorescências.
As informações obtidas no campo devem ser anotadas em ficha de
amostragem. Pelo preenchimento da ficha, o produtor obterá informações sobre a
necessidade de controle das pragas, situação das mesmas no dia da amostragem, bem
como, acompanhará a infestação durante o ano e durante as diferentes fases do
desenvolvimento das plantas. Ao final da amostragem verifica-se, se foi atingindo o
nível de controle e então inicia-se a tomada de decisão.