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CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO SBIm OCUPACIONAL
Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2022/2023
Vacinas
especialmente
indicadas
Todo indivíduo deve estar em dia com o calendário recomendado para sua faixa etária.
Na impossibilidade de cumpri-lo integralmente, devem-se considerar, no mínimo, as
vacinas disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).*
Esquemas e recomendações **
Indicações especiais para profissionais por área de atuação
Saúde
Alimentos
e
bebidas
Militares,
policiais
e
bombeiros
Profissionais
que
lidam
com
dejetos,
águas
contaminadas
e
coletores
de
lixo
Crianças
Animais
Profissionais
do
sexo
Profissionais
administrativos
Profissionais
que
viajam
muito
Receptivos
de
estrangeiros
Manicures,
pedicures,
podólogos
e
tatuadores
Profissionais
que
trabalham
em
regime
de
confinamento
Profissionais
e
voluntários
em
campos
de
refugiados,
situações
de
catástrofe
e
ajuda
humanitária
Atletas
profissionais
Profissionais
que
cuidam
de
crianças
menores
de
12
meses,
idosos,
pessoas
imunodeprimidas
e/ou
com
deficiências
de
desenvolvimento
Tríplice viral
(sarampo, caxumba
e rubéola) (1, 2, 3)
Para profissionais não vacinados: duas doses com intervalo de um mês.
Com uma dose: fazer a segunda dose.
Com esquema completo (duas doses após 12 meses de idade): não há evidências que justifiquem uma terceira dose como
rotina, podendo ser considerada em situações de risco epidemiológico, como surtos de caxumba e/ou sarampo.
SIM – SIM – SIM – SIM – SIM SIM – SIM SIM SIM SIM
Hepatites A, B
ou A e B (5)
Hepatite A: duas doses, no esquema 0 - 6 meses. SIM (8)
SIM SIM SIM SIM – SIM – SIM SIM – SIM SIM SIM SIM (15)
Hepatite B:(2)
três doses, no esquema 0 - 1 - 6 meses. SIM (8)
– SIM SIM – – SIM – SIM – SIM SIM SIM SIM SIM
Hepatite A e B: três doses, no esquema 0 - 1 - 6 meses. A vacina combinada é uma opção e pode substituir
a vacinação isolada das hepatites A e B.
SIM (8)
– SIM SIM – – SIM – SIM – – SIM SIM SIM –
HPV Licenciadas para ambos os sexos. – – – – – – SIM – – – – – – – –
Tríplice bacteriana acelular
do tipo adulto (difteria,
tétano e coqueluche) – dTpa
ou dTpa-VIP
Dupla adulto (difteria
e tétano) – dT (2)
Aplicar dTpa independente de intervalo prévio com dT ou TT.
Com esquema de vacinação básico completo: reforço com dTpa dez anos após a última dose.
Com esquema de vacinação básico incompleto: uma dose de dTpa a qualquer momento e completar a vacinação básica
com uma ou duas doses de dT de forma a totalizar três doses de vacina contendo o componente tetânico.
Não vacinados e/ou histórico vacinal desconhecido: uma dose de dTpa e duas doses de dT no esquema
0 - 2 - 4 a 8 meses.
A dTpa pode ser substituída por dTpa-VIP ou dT, dependendo da disponibilidade.
dTpa (8)
dT
dT ou
dTpa-VIP
(11)
dT dTpa (9)
dT – –
dTpa-VIP
(10) – dT dTpa (9)
dTpa-VIP
dT ou
dTpa-VIP
(10)
dTpa (15)
ou
dTpa-VIP
Poliomielite inativada(10) Verificar esquemas de doses recomendados em:
sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/nota-informativa-cgpni-vacinacao-viajantes-polio-2112.pdf
– – SIM (11)
– – – – – SIM (10)
– – – SIM (11)
– –
Varicela
(catapora)(1)
Para suscetíveis: duas doses com intervalo de um a dois meses. SIM (8)
– SIM (11)
– SIM – SIM – SIM (11)
SIM – SIM SIM SIM SIM
Influenza (gripe) (12)
•	 Dose única anual. Desde que disponível, a vacina influenza 4V é preferível à vacina influenza 3V, inclusive em gestantes, por
conferir maior cobertura das cepas circulantes. Na impossibilidade de uso da vacina 4V, utilizar a vacina 3V.
•	 Se disponível, a vacina utilizada na última temporada no hemisfério norte, poderá ser recomendada aos viajantes internacionais
e brasileiros residentes nos estados do Norte do país, no período pré-estacional de Influenza.
•	 Em imunodeprimidos e em situação epidemiológica de risco, pode ser considerada uma segunda dose, a partir de 3 meses
após a dose anual.
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Meningocócicas conjugadas
ACWY ou C (6)
Uma dose.A indicação da vacina, assim como a necessidade de reforços, dependerão da situação epidemiológica. SIM (8)
– SIM (11)
– – – – – SIM (11)
– – – SIM (11)
SIM (13)
–
Meningocócica B Duas doses com intervalo de um a dois meses. Considerar seu uso avaliando a situação epidemiológica. SIM (8)
– SIM (11)
– – – – – SIM (11)
– – – SIM (11)
SIM (13)
–
Febre
amarela (1, 2, 4)
Uma dose - rotina em todo território nacional. Pode ser recomendada também para atender as exigências sanitárias de
determinadas viagens internacionais.
Recomendação do PNI: se recebeu a primeira dose antes dos 5 anos, indicada uma segunda dose. Se aplicada a partir dos 5
anos de idade em dose única.
Recomendação da SBIm: como não há consenso sobre a duração da proteção conferida pela vacina; de acordo com o risco
epidemiológico, uma segunda dose em outras idades pode ser considerada pela possibilidade de falha vacinal.
– – SIM (11)
– – – – – SIM – – – SIM SIM (13)
–
Raiva (7)
Para pré-exposição: três doses, 0 - 7 - 21 a 28 dias. – – SIM (11)
– – SIM – – – – – – SIM SIM (13)
–
Febre tifoide Dose única. No caso de o risco de infecção permanecer ou retornar, está indicada outra dose após três anos. – – SIM (11)
SIM (11)
– – – – SIM (11)
– – – SIM (11)
SIM (13)
–
Covid-19 (12,14) Acesse os dados atualizados sobre a disponibilidade de vacinas e os grupos contemplados pelo PNI em:
sbim.org.br/covid-19
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM (12, 14)
* A disponibilidade das vacinas nas redes pública e privada pode ser verificada nos Calendários de vacinação SBIm, para cada faixa etária.
20/06/2022 • Sempre que possível, preferir vacinas combinadas. • Sempre que possível, considerar aplicações simultâneas na mesma visita.
• Qualquer dose não administrada na idade recomendada deve ser aplicada na visita subsequente. • Eventos adversos significativos devem
ser notificados às autoridades competentes.
Algumas vacinas podem estar especialmente recomendadas para pacientes portadores de comorbida-
des ou em outra situação especial. Consulte os Calendários de vacinação SBIm pacientes especiais.
Os comentários
numerados devem
ser consultados.
Este calendário considera as vacinas particularmente recomendadas para prevenir doenças
infecciosas relacionadas ao risco ocupacional para o trabalhador e/ou sua clientela.
OCUPACIONAL
Profissionais da área da Saúde: médicos, enfermeiros, técnicos e au-
xiliares de enfermagem, patologistas e técnicos de patologia, dentistas,
fonoaudiólogos, fisioterapeutas, pessoal de apoio, manutenção e lim-
peza de ambientes hospitalares, maqueiros, motoristas de ambulância,
técnicos de RX e outros profissionais lotados ou que frequentam assi-
duamente os serviços de saúde, tais como representantes da indústria
farmacêutica e outros.
Profissionais que lidam com alimentos e bebidas: profissionais que
trabalham em empresas de alimentos e bebidas, cozinheiros, garçons,
atendentes, pessoal de apoio, manutenção e limpeza.
Militares, policiais e bombeiros: especificamente para aqueles que
atuam em missões em regiões com riscos epidemiológicos e possibilida-
de de surtos por doenças imunopreveníveis.
Profissionais que lidam com dejetos, águas contaminadas e cole-
tores de lixo: mergulhadores, salva-vidas, guardiões de piscinas, mani-
puladores de lixo e/ou esgotos e/ou águas pluviais, alguns profissionais
da construção civil.
Profissionais que trabalham com crianças: professores e outros pro-
fissionais que trabalham em escolas, creches e orfanatos, ou no cuidado
domiciliar de crianças menores de 2 anos.
Profissionais que entram em contato frequente ou ocasional com
animais: veterinários e outros profissionais que lidam com animais, fre-
quentadores ou visitantes de cavernas.
Profissionais do sexo: risco para as doenças sexualmente transmissí-
veis (DSTs) e outras doenças infecciosas de transmissão por contato inter-
pessoal, por via aérea ou secreções.
Profissionais administrativos: que trabalham em escritórios, fábricas
e outros ambientes geralmente fechados.
Profissionais que viajam muito: risco aumentado de exposição a in-
fecções endêmicas em destinos nacionais ou internacionais.
Receptivos de estrangeiros: operadores e guias de turismo, profissio-
nais da hotelaria; transporte público, seguranças de estabelecimentos
como estádios, ginásios, boates, entre outros.
Manicures, pedicures, podólogos e tatuadores: risco de acidentes
perfurocortantes e exposição ao sangue.
Profissionais que trabalham em ambientes de confinamento:
agentes penitenciários e carcerários, trabalhadores de asilos, orfanatos
e hospitais psiquiátricos, trabalhadores de plataformas marítimas e em-
barcações radares para exploração de petróleo.
Profissionais e voluntários que atuam em campos de refugiados,
situações de catástrofes e ajuda humanitária: risco de exposição a
doenças endêmicas, condições de trabalho insalubre, risco aumentado
para transmissão de doenças infecciosas.
Atletas profissionais: recebem alto investimento e têm obrigação de
apresentar resultados; vivem situações de confinamento e viajam frequen-
temente; passam por fases de treinamento intenso com prejuízo da res-
posta imunológica; esportes coletivos facilitam a transmissão interpessoal
de doenças, com maior risco para surtos.
Cuidadores: Profissionais que cuidam de crianças menores de 12 me-
ses, idosos, pessoas imunodeprimidas e/ou com deficiências de desen-
volvimento.
COMENTÁRIOS
Vacinas disponíveis nas UBS: ver disponibilidades nos calendário de va-
cinação do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
1. O uso em gestantes e/ou imunodeprimidos deve ser avaliado pelo
médico (consulte os Calendários de vacinação SBIm pacientes especiais e
gestantes).
2. São consideradas prioridade em Saúde Pública e estão disponíveis gra-
tuitamente nas UBS. Hepatite B não mais disponível na forma isolada na
rede privada.
3. Para adultos com esquema completo de tríplice viral, não há evidências
que justifiquem uma terceira dose como rotina, podendo ser considerada
em situações de surto ou exposição ao vírus da caxumba ou sarampo.
4. Recomendação do PNI: se recebeu a primeira dose antes dos 5 anos,
indicada uma segunda dose. Se aplicada a partir dos 5 anos de idade em
dose única. Recomendação da SBIm: como não há consenso sobre a du-
ração da proteção conferida pela vacina; de acordo com o risco epidemio-
lógico, uma segunda dose em outras idades pode ser considerada pela
possibilidade de falha vacinal.
5. Sorologia 30 a 60 dias após a terceira dose da vacina é recomendada
para: profissionais da Saúde, imunodeprimidos e renais crônicos. Consi-
dera-se imunizado o indivíduo que apresentar título anti-HBs ≥ 10 UI/mL.
6. Na indisponibilidade da vacina meningocócica conjugada ACWY, subs-
tituir pela vacina meningocócica C conjugada.
7. A partir do 14º dia após a última dose verificar títulos de anticorpos com
o objetivo de avaliar a eventual necessidade de dose adicional. Profissio-
nais que permanecem em risco devem fazer acompanhamento sorológico
a cada seis meses ou um ano, e receber dose de reforço quando os títulos
forem menores que 0,5 UI/mL.
8. Em relação à vacinação de profissionais lotados em serviços de saú-
de, a vacina hepatite A está especialmente indicada para profissionais
da lavanderia, da cozinha e manipuladores de alimentos; as vacinas
meningocócicas ACWY e B estão indicadas para profissionais da saúde da
bacteriologia e que exercem ajuda humanitária/situações de catástrofes; a
vacina varicela está indicada para todos os suscetíveis.
9. Para profissionais que trabalham com crianças menores de 12 meses e
idosos (professores, cuidadores e outros), a vacina coqueluche está espe-
cialmente indicada.
10. Recomendada para profissionais com destino a países nos quais a po-
liomielite seja endêmica e/ou haja risco de exportação do vírus selvagem.
A vacina disponível na rede privada é combinada à dTpa (dTpa-VIP).
11. Para aqueles que atuam em missões ou outras situações em que há
possibilidade de surtos e na dependência de risco epidemiológico.
12. Embora algumas categorias profissionais não apresentem risco ocu-
pacional aumentado para influenza e covid-19, a indicação para TODAS
as categorias profissionais é justificada pela possibilidade de desencadea-
mento de surtos no ambiente de trabalho.
13. Considerar para aqueles que viajam para competições e atividades
esportivas em áreas de risco.
14. No caso de viagens internacionais, a depender das exigências sani-
tárias e de vacinação do destino, esquemas de doses adaptados podem
estar recomendados – https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/
nota-tecnica-vacinacao-viajantescovid-220322.pdf.
15. Em relação à vacinação de cuidadores: vacina hepatite A para os
que acompanham pessoas com deficiência de desenvolvimento; dTpa
para cuidadores de menores de 12 meses, idosos e/ou pacientes de risco
para pertussis.
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO SBIm OCUPACIONAL [CONTINUAÇÃO]
Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2022/2023
Atualizado
em
30.04.2022

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  • 1. CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO SBIm OCUPACIONAL Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2022/2023 Vacinas especialmente indicadas Todo indivíduo deve estar em dia com o calendário recomendado para sua faixa etária. Na impossibilidade de cumpri-lo integralmente, devem-se considerar, no mínimo, as vacinas disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).* Esquemas e recomendações ** Indicações especiais para profissionais por área de atuação Saúde Alimentos e bebidas Militares, policiais e bombeiros Profissionais que lidam com dejetos, águas contaminadas e coletores de lixo Crianças Animais Profissionais do sexo Profissionais administrativos Profissionais que viajam muito Receptivos de estrangeiros Manicures, pedicures, podólogos e tatuadores Profissionais que trabalham em regime de confinamento Profissionais e voluntários em campos de refugiados, situações de catástrofe e ajuda humanitária Atletas profissionais Profissionais que cuidam de crianças menores de 12 meses, idosos, pessoas imunodeprimidas e/ou com deficiências de desenvolvimento Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) (1, 2, 3) Para profissionais não vacinados: duas doses com intervalo de um mês. Com uma dose: fazer a segunda dose. Com esquema completo (duas doses após 12 meses de idade): não há evidências que justifiquem uma terceira dose como rotina, podendo ser considerada em situações de risco epidemiológico, como surtos de caxumba e/ou sarampo. SIM – SIM – SIM – SIM – SIM SIM – SIM SIM SIM SIM Hepatites A, B ou A e B (5) Hepatite A: duas doses, no esquema 0 - 6 meses. SIM (8) SIM SIM SIM SIM – SIM – SIM SIM – SIM SIM SIM SIM (15) Hepatite B:(2) três doses, no esquema 0 - 1 - 6 meses. SIM (8) – SIM SIM – – SIM – SIM – SIM SIM SIM SIM SIM Hepatite A e B: três doses, no esquema 0 - 1 - 6 meses. A vacina combinada é uma opção e pode substituir a vacinação isolada das hepatites A e B. SIM (8) – SIM SIM – – SIM – SIM – – SIM SIM SIM – HPV Licenciadas para ambos os sexos. – – – – – – SIM – – – – – – – – Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (difteria, tétano e coqueluche) – dTpa ou dTpa-VIP Dupla adulto (difteria e tétano) – dT (2) Aplicar dTpa independente de intervalo prévio com dT ou TT. Com esquema de vacinação básico completo: reforço com dTpa dez anos após a última dose. Com esquema de vacinação básico incompleto: uma dose de dTpa a qualquer momento e completar a vacinação básica com uma ou duas doses de dT de forma a totalizar três doses de vacina contendo o componente tetânico. Não vacinados e/ou histórico vacinal desconhecido: uma dose de dTpa e duas doses de dT no esquema 0 - 2 - 4 a 8 meses. A dTpa pode ser substituída por dTpa-VIP ou dT, dependendo da disponibilidade. dTpa (8) dT dT ou dTpa-VIP (11) dT dTpa (9) dT – – dTpa-VIP (10) – dT dTpa (9) dTpa-VIP dT ou dTpa-VIP (10) dTpa (15) ou dTpa-VIP Poliomielite inativada(10) Verificar esquemas de doses recomendados em: sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/nota-informativa-cgpni-vacinacao-viajantes-polio-2112.pdf – – SIM (11) – – – – – SIM (10) – – – SIM (11) – – Varicela (catapora)(1) Para suscetíveis: duas doses com intervalo de um a dois meses. SIM (8) – SIM (11) – SIM – SIM – SIM (11) SIM – SIM SIM SIM SIM Influenza (gripe) (12) • Dose única anual. Desde que disponível, a vacina influenza 4V é preferível à vacina influenza 3V, inclusive em gestantes, por conferir maior cobertura das cepas circulantes. Na impossibilidade de uso da vacina 4V, utilizar a vacina 3V. • Se disponível, a vacina utilizada na última temporada no hemisfério norte, poderá ser recomendada aos viajantes internacionais e brasileiros residentes nos estados do Norte do país, no período pré-estacional de Influenza. • Em imunodeprimidos e em situação epidemiológica de risco, pode ser considerada uma segunda dose, a partir de 3 meses após a dose anual. SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM Meningocócicas conjugadas ACWY ou C (6) Uma dose.A indicação da vacina, assim como a necessidade de reforços, dependerão da situação epidemiológica. SIM (8) – SIM (11) – – – – – SIM (11) – – – SIM (11) SIM (13) – Meningocócica B Duas doses com intervalo de um a dois meses. Considerar seu uso avaliando a situação epidemiológica. SIM (8) – SIM (11) – – – – – SIM (11) – – – SIM (11) SIM (13) – Febre amarela (1, 2, 4) Uma dose - rotina em todo território nacional. Pode ser recomendada também para atender as exigências sanitárias de determinadas viagens internacionais. Recomendação do PNI: se recebeu a primeira dose antes dos 5 anos, indicada uma segunda dose. Se aplicada a partir dos 5 anos de idade em dose única. Recomendação da SBIm: como não há consenso sobre a duração da proteção conferida pela vacina; de acordo com o risco epidemiológico, uma segunda dose em outras idades pode ser considerada pela possibilidade de falha vacinal. – – SIM (11) – – – – – SIM – – – SIM SIM (13) – Raiva (7) Para pré-exposição: três doses, 0 - 7 - 21 a 28 dias. – – SIM (11) – – SIM – – – – – – SIM SIM (13) – Febre tifoide Dose única. No caso de o risco de infecção permanecer ou retornar, está indicada outra dose após três anos. – – SIM (11) SIM (11) – – – – SIM (11) – – – SIM (11) SIM (13) – Covid-19 (12,14) Acesse os dados atualizados sobre a disponibilidade de vacinas e os grupos contemplados pelo PNI em: sbim.org.br/covid-19 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM (12, 14) * A disponibilidade das vacinas nas redes pública e privada pode ser verificada nos Calendários de vacinação SBIm, para cada faixa etária. 20/06/2022 • Sempre que possível, preferir vacinas combinadas. • Sempre que possível, considerar aplicações simultâneas na mesma visita. • Qualquer dose não administrada na idade recomendada deve ser aplicada na visita subsequente. • Eventos adversos significativos devem ser notificados às autoridades competentes. Algumas vacinas podem estar especialmente recomendadas para pacientes portadores de comorbida- des ou em outra situação especial. Consulte os Calendários de vacinação SBIm pacientes especiais. Os comentários numerados devem ser consultados. Este calendário considera as vacinas particularmente recomendadas para prevenir doenças infecciosas relacionadas ao risco ocupacional para o trabalhador e/ou sua clientela. OCUPACIONAL
  • 2. Profissionais da área da Saúde: médicos, enfermeiros, técnicos e au- xiliares de enfermagem, patologistas e técnicos de patologia, dentistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, pessoal de apoio, manutenção e lim- peza de ambientes hospitalares, maqueiros, motoristas de ambulância, técnicos de RX e outros profissionais lotados ou que frequentam assi- duamente os serviços de saúde, tais como representantes da indústria farmacêutica e outros. Profissionais que lidam com alimentos e bebidas: profissionais que trabalham em empresas de alimentos e bebidas, cozinheiros, garçons, atendentes, pessoal de apoio, manutenção e limpeza. Militares, policiais e bombeiros: especificamente para aqueles que atuam em missões em regiões com riscos epidemiológicos e possibilida- de de surtos por doenças imunopreveníveis. Profissionais que lidam com dejetos, águas contaminadas e cole- tores de lixo: mergulhadores, salva-vidas, guardiões de piscinas, mani- puladores de lixo e/ou esgotos e/ou águas pluviais, alguns profissionais da construção civil. Profissionais que trabalham com crianças: professores e outros pro- fissionais que trabalham em escolas, creches e orfanatos, ou no cuidado domiciliar de crianças menores de 2 anos. Profissionais que entram em contato frequente ou ocasional com animais: veterinários e outros profissionais que lidam com animais, fre- quentadores ou visitantes de cavernas. Profissionais do sexo: risco para as doenças sexualmente transmissí- veis (DSTs) e outras doenças infecciosas de transmissão por contato inter- pessoal, por via aérea ou secreções. Profissionais administrativos: que trabalham em escritórios, fábricas e outros ambientes geralmente fechados. Profissionais que viajam muito: risco aumentado de exposição a in- fecções endêmicas em destinos nacionais ou internacionais. Receptivos de estrangeiros: operadores e guias de turismo, profissio- nais da hotelaria; transporte público, seguranças de estabelecimentos como estádios, ginásios, boates, entre outros. Manicures, pedicures, podólogos e tatuadores: risco de acidentes perfurocortantes e exposição ao sangue. Profissionais que trabalham em ambientes de confinamento: agentes penitenciários e carcerários, trabalhadores de asilos, orfanatos e hospitais psiquiátricos, trabalhadores de plataformas marítimas e em- barcações radares para exploração de petróleo. Profissionais e voluntários que atuam em campos de refugiados, situações de catástrofes e ajuda humanitária: risco de exposição a doenças endêmicas, condições de trabalho insalubre, risco aumentado para transmissão de doenças infecciosas. Atletas profissionais: recebem alto investimento e têm obrigação de apresentar resultados; vivem situações de confinamento e viajam frequen- temente; passam por fases de treinamento intenso com prejuízo da res- posta imunológica; esportes coletivos facilitam a transmissão interpessoal de doenças, com maior risco para surtos. Cuidadores: Profissionais que cuidam de crianças menores de 12 me- ses, idosos, pessoas imunodeprimidas e/ou com deficiências de desen- volvimento. COMENTÁRIOS Vacinas disponíveis nas UBS: ver disponibilidades nos calendário de va- cinação do Programa Nacional de Imunizações (PNI). 1. O uso em gestantes e/ou imunodeprimidos deve ser avaliado pelo médico (consulte os Calendários de vacinação SBIm pacientes especiais e gestantes). 2. São consideradas prioridade em Saúde Pública e estão disponíveis gra- tuitamente nas UBS. Hepatite B não mais disponível na forma isolada na rede privada. 3. Para adultos com esquema completo de tríplice viral, não há evidências que justifiquem uma terceira dose como rotina, podendo ser considerada em situações de surto ou exposição ao vírus da caxumba ou sarampo. 4. Recomendação do PNI: se recebeu a primeira dose antes dos 5 anos, indicada uma segunda dose. Se aplicada a partir dos 5 anos de idade em dose única. Recomendação da SBIm: como não há consenso sobre a du- ração da proteção conferida pela vacina; de acordo com o risco epidemio- lógico, uma segunda dose em outras idades pode ser considerada pela possibilidade de falha vacinal. 5. Sorologia 30 a 60 dias após a terceira dose da vacina é recomendada para: profissionais da Saúde, imunodeprimidos e renais crônicos. Consi- dera-se imunizado o indivíduo que apresentar título anti-HBs ≥ 10 UI/mL. 6. Na indisponibilidade da vacina meningocócica conjugada ACWY, subs- tituir pela vacina meningocócica C conjugada. 7. A partir do 14º dia após a última dose verificar títulos de anticorpos com o objetivo de avaliar a eventual necessidade de dose adicional. Profissio- nais que permanecem em risco devem fazer acompanhamento sorológico a cada seis meses ou um ano, e receber dose de reforço quando os títulos forem menores que 0,5 UI/mL. 8. Em relação à vacinação de profissionais lotados em serviços de saú- de, a vacina hepatite A está especialmente indicada para profissionais da lavanderia, da cozinha e manipuladores de alimentos; as vacinas meningocócicas ACWY e B estão indicadas para profissionais da saúde da bacteriologia e que exercem ajuda humanitária/situações de catástrofes; a vacina varicela está indicada para todos os suscetíveis. 9. Para profissionais que trabalham com crianças menores de 12 meses e idosos (professores, cuidadores e outros), a vacina coqueluche está espe- cialmente indicada. 10. Recomendada para profissionais com destino a países nos quais a po- liomielite seja endêmica e/ou haja risco de exportação do vírus selvagem. A vacina disponível na rede privada é combinada à dTpa (dTpa-VIP). 11. Para aqueles que atuam em missões ou outras situações em que há possibilidade de surtos e na dependência de risco epidemiológico. 12. Embora algumas categorias profissionais não apresentem risco ocu- pacional aumentado para influenza e covid-19, a indicação para TODAS as categorias profissionais é justificada pela possibilidade de desencadea- mento de surtos no ambiente de trabalho. 13. Considerar para aqueles que viajam para competições e atividades esportivas em áreas de risco. 14. No caso de viagens internacionais, a depender das exigências sani- tárias e de vacinação do destino, esquemas de doses adaptados podem estar recomendados – https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/ nota-tecnica-vacinacao-viajantescovid-220322.pdf. 15. Em relação à vacinação de cuidadores: vacina hepatite A para os que acompanham pessoas com deficiência de desenvolvimento; dTpa para cuidadores de menores de 12 meses, idosos e/ou pacientes de risco para pertussis. CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO SBIm OCUPACIONAL [CONTINUAÇÃO] Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2022/2023 Atualizado em 30.04.2022