Este documento descreve um experimento para extrair e visualizar DNA de tomate. O DNA foi extraído triturando tomates com sal e detergente para romper as células, e depois precipitou na solução com álcool. Fibras de DNA brancas foram visíveis, embora a estrutura de dupla hélice não possa ser vista a olho nu. O experimento demonstrou com sucesso como isolar DNA de tecido vegetal.
1. Nome: João Pedro Teixeira Loureiro
Nº 10
Turma: B
Escola Básica 2,3/S de Baião
Biologia e Geologia 11º Ano
Atividade Experimental
“Como extrair e
visualizar moléculas
de DNA ?”
Princípios:
O DNA é o ácido desoxirribonucleico. É o suporte da informação biológica, onde estão
“escritas” as características de cada organismo. A maior parte do DNA (cerca de 99%)
encontra-se no núcleo mas também existe em outros locais específicos como por
exemplo nas mitocôndrias ou nos cloroplastos.
A molécula de DNA é um polímero de nucleótidos em dupla hélice que é caracterizado
por ser constituído por um grupo fosfato e por uma pentose que é a desoxirribose. Como
já foi referido anteriormente o DNA possui uma estrutura com uma dupla cadeia em
hélice constituída por um grupo fosfato que se liga à desoxirribose que por sua vez se
liga a uma base azotada (que pode ser a timina, a citosina, a adenina ou a Guanina),
estas ligações repetem-se ao longo da cadeia e as duas cadeias unem-se pra formar a
hélice (A adenina liga-se á timina por duas ligações de hidrogénio e a guanina liga-se à
citosina por três ligações de hidrogénio). A totalidade de DNA contido numa célula
constitui o genoma de um organismo e os benefícios do seu conhecimento são
inquestionáveis.
Conceitos: DNA; Timina, guanina, adenina e guanina
(bases azotadas) ; genoma;
Material: Tomate; almofariz; funil e gaze; tubo de
ensaio; álcool refrigerado; vareta; faca; colher de
combustão; 10 ml de detergente de louça; 70 ml de água;
Gobelés.
Conclusões:
Através desta actividade experimental foi possível extrair e
visualizar DNA através da trituração do tomate e a utilização dos
reagentes (Álcool, detergente e sal) que separou as moléculas.
Discussão:
Para facilitar a visualização das células e para que estas estivessem
menos unidas trituramos o material biológico, neste caso o tomate.
A adição de sal proporcionou ao DNA um ambiente favorável, o
sal contribui com iões positivos que neutralizam as cargas
negativas do DNA. O detergente provocou a ruptura das
membranas celulares o que fez com que o DNA e proteínas se
soltassem e dispersassem na solução (a função de algumas dessas
proteínas é manter o DNA enrolado numa espiral muito apertada).
Na concentração que utilizamos na nossa actividade experimental
o álcool não dissolveu o DNA, como resultado o DNA apareceu à
superfície da solução uma vez que é menos denso que a água e a
mistura de aquosa dos restos celulares.
Foi possível visualizar o DNA a olho nu mas no entanto não foi
possível visualizar a dupla hélice que constitui pois a dupla hélice
de cada molécula é demasiado pequena para se observar, apesar de
o DNA ser visto com um microscópio electrónico, a razão pela
qual podemos o DNA na nossa actividade experimental é que
tínhamos milhões de cadeias de DNA e RNA aglomeradas, para
alem de imensas proteínas.
Resultados:
Fibras de DNA
Tubo de ensaio com a
mistura preparada
Procedimento experimental:
1º - Coloca-mos o tomate no almofariz;
2º - Deita-mos o sal e o detergente num gobelé com água e agitamos suavemente a mistura;
3º - Mistura-mos a mistura com o tomate no almofariz e triturámos;
4º - Filtra-mos, sucessivamente,o produto obtido através da gaze;
5º- Fizemos escorrer o álcool refrigerado, lentamente, em quantidade aproximadamente igual à do filtrado e
esperamos que se formassem duas fases uma superior, alcoólica e outra inferior, aquosa.
6º - O DNA, insolúvel no álcool, precipitou e formou uma massa filamentosa, esbranquiçada,que continha
proteínas e outros materiais. Com o auxílio da vareta, e com movimentos celulares, recolhemos algum material.