O documento discute os conceitos e tipos de manutenção automotiva, segurança no trabalho e gestão de oficinas mecânicas. Apresenta os tipos de manutenção como corretiva, preventiva e preditiva e discute a importância da manutenção veicular, ferramentas, processos básicos e gestão da qualidade em oficinas.
3. Conceito
Ciência que estuda os métodos e técnicas de prevenção de
acidentes objetivando a prevenção da integridade física e a
promoção da saúde do trabalhador.
SEGURAÇA NO TRABALHO
4. HISTÓRICO
1700 -BERNADINO RAMAZZINI
AS DOENÇAS DOS TABALHADORES “ PREVINIR É O MELHO REMEDIO”
1877-LEI QUE OBRIGAVA OS EMPREGADORES A INSTALAR DISPOSITIVOS DE
SEGURAÇA EM MAQUINAS.
1892-PRIMEIRA EMPRESA A ORGANIZA UM DEPARTAMENTO DE SEGURAÇA
1913-CRIÇÃO DO NATIONAL SAFET COUNCIL
5. HISTÓRICO (BRASIL)
1943 - CLT
1944 - CIPA
1972 - SESMT
1977 – LEI 6514 de 12/77
NORMAS REGULAMENTADORAS
Aprovada pela portaria n°3.214 de 06/78
7. Consistem em obrigações, direitos e deveres a serem cumpridos por
empregadores e trabalhadores com o objetivo de garantir trabalho seguro e
sadio, prevenindo a ocorrência de doenças e acidentes de trabalho.
NORMAS REGULAMENTADORAS (NR,s)
10. ACIDENTE DO TRABALHO
CONCEITO LEGAL
de acordo com o artigo 19° da Lei n.º 8213/91
É aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte,
perda ou redução permanente ou temporária, da capacidade para trabalho.
11. ACIDENTE DO TRABALHO
CONCEITO PREVENCIONISTA
Ocorrência imprevista e indesejável, porém previsível, instantânea ou não,
que causa lesão à pessoa, dano ao patrimônio, e que pode vir a causar a
incapacidade laborativa, temporária ou permanente, e até mesmo a morte
12. ACIDENTE DO TRABALHO
Diferença entre os conceitos
A diferença entre os dois conceitos reside no fato de que no primeiro
é necessário haver, apenas lesão física, enquanto que no segundo são
levados em condições, além das lesões físicas, a perda de tempo e os
matérias
54. Condições inseguras nos locais de serviço são
aquelas que compreendem a segurança do
trabalhador: falhas, defeitos, irregularidades
técnicas e carência de dispositivos de segurança
que colocam em risco a integridade física e/ou a
saúde das pessoas e a própria segurança das
instalações e equipamentos.
55.
56. Atos inseguros são as maneiras
como as pessoas se expõem,
consciente ou inconscientemente,
a riscos de acidentes. Em 80% dos
casos de acidentes, o motivo
principal é o ato inseguro.
57.
58.
59.
60.
61.
62.
63.
64. Exercícios
Um homem, de 35 anos, morreu dentro de uma oficina mecânica, no bairro
de São José, na área central do Recife, nesta terça-feira (29). De acordo
com testemunhas, a vítima era amiga do mecânico e estava ajudando no
serviço do próprio carro, quando uma peça caiu no chão. Ao ir pegá-la, ele
bateu com o corpo e destravou o equipamento que estava suspendendo o
veículo e acabou sendo imprensado, tendo o tórax esmagado.
65. Exercícios
Um trágico acidente ocorrido na tarde desta quarta-feira (19) matou dois homens em
Valadares. O acidente ocorreu em uma oficina no bairro Asteca. As vítimas são
Gerson Fernandes, 67 anos, proprietário da oficina, e o caminhoneiro Robson Farias,
44 anos. De acordo com testemunhas, Gerson e Robson estavam consertando um
pneu de caminhão, quando o pneu estourou e lançou as vítimas a longa distância.
Ambos morreram na hora
66. Processo Básico de Manutenção Automotiva
Para evitar esses tipos de situações, tanto motoristas quanto proprietários de oficina devem ficar atentos
a alguns princípios básicos da manutenção automotiva, para que o carro possa rodar em ótimo estado
de conservação por bastante tempo.
67. A Importância Da Manutenção Veicular
Normalmente, somente se da importância á manutenção do veiculo quando ele por algum motivo, deixou de
operar. Aí, passam-se computar os prejuízos durante o tempo em que ele fica fora de serviço, bem como os custos
necessários para a substituição das peças danificadas e da mão de obra.
69. PLANO DE MANUTENÇÃO
Os planos de manutenção são aqueles previamente
elaborados – baseados em intervalos definidos de
tempo de quilometragem rodada – que indicam quais
serviços devem ser feitos e quais as peças que devem
ser checadas ou substituídas ao longo da vida útil do
veiculo. Em geral, os planos de manutenção obedecem
aos prazos sugeridos pelas montadoras para cada tipo
de veículos.
Para que os planos de manutenção sejam executados
corretamente e no tempo programado é importante
que os recursos envolvidos estejam á disposição como
mecânicos treinados, ferramentas adequadas
infraestrutura e o mais difícil de manter é a
disponibilidade de peças e acessórios, ou seja, os
suprimentos para manutenção.
70.
71.
72. TIPOS DE MANUTENÇÃO
Atualmente, são praticados três tipos de manutenção nas empresas de transporte
rodoviário de cargas e passageiros. Essas atividades envolvem conservação, adequação,
restauração, substituição e prevenção de problemas nos veículos da frota. Os três tipos
de manutenção mais comuns são:
73. 1.0 MANUTENÇÃO CORRETIVA
A manutenção corretiva é a atuação para reparar problemas em componentes dos
veículos, realizada depois que a falha ocorreu. Nessa modalidade, alguma peça quebrou
ou não esta funcionando corretamente e precisa ser consertada.
74. 1.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA
De acordo com filho (2010), esse tipo de manutenção ocasiona despesa alta em virtude da quebra e da
previsão de paralização do veiculo, que deveria estar rodando e transportando. Para as empresas de
transporte rodoviário, a manutenção corretiva não é a mais adequada, pois pode gerar dificuldade para o
comprimento de prazos dos serviços.
Imagine um veiculo de carga que precisa entregar um determinado material em uma cidade a
quilômetros de distancia da cidade origem, e no meio da estrada acontece uma quebra desse
veiculo impedindo de ele continuar com sua viagem. São identificado os seguintes custos:
• Deslocamento com o veiculo até a manutenção especializada ou do mecânico até o veiculo.
• Atraso da entrega podendo ate mesmo prejudicar o fornecimento do cliente.
• Custo elevado da peça a ser trocada pois se trata de uma emergência.
• Mão de obra do motorista pois o mesmo devera passar do tempo predestinado a entrega.
Exemplo:
75. 1.2 MANUTENÇÃO CORRETIVA
As manutenções corretivas pode ser subdivididas em :
Manutenção corretiva não planejada: é a correção da falha no momento em que ela ocorreu ou assim
que é identificado algum defeito. Como consequências, tem-se perda na qualidade do serviço e aumento
nos custos, pois será necessário alocar um novo veículo para realizar o serviço.
Exemplo: Bomba injetora de combustível parou de funcionar.
Manutenção corretiva planejada: é a correção de um desempenho baixo do esperado, não necessariamente
proveniente para uma parada de funcionamento. Quando o veículo apresenta rendimento abaixo do esperado,
pode-se tomar a decisão de substituir as peças em um momento em que não estiver em produtividade.
Exemplo: Bomba injetora de combustível com baixa pressão.
76. 2.0 MANUTENÇÃO PREVENTIVA
A manutenção preventiva consiste no conjunto de medidas adotadas com o objetivo de evitar possíveis
problemas nos componentes dos veículos.
Nessa modalidade, a cada período de tempo, o veiculo passa por revisão e corre a troca de alguns
componentes. Em geral, as manutenções preventivas estão previstas no programa básico de utilização
do veículo, que se encontra no manual de manutenção fornecido pela montadora.
77. 2.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA
As manutenções preventiva pode ser subdivididas em :
Manutenção preventiva programada: Ocorre quando os serviços são periódicos, em intervalos
preestabelecidos, por meio de dias fixos de calendários, ciclos de operações ou horas de operações,
desprezando as condições dos componentes envolvidos. Nessa modalidade, componentes e peças são
substituídos independe de sua condição.
Manutenção Preventiva de rotina: é realizado em intervalos predeterminados e de tempo reduzido,
com prioridades claramente definidas e curta duração de execução. Em geral é apoiada pelos
sentidos humanos, sem causar a indisponibilidade da instalação de equipamentos. Conhecido como
checklists, inspeções e verificações são realizadas utilizando uma lista de checagem.
78. 2.1 MANUTENÇÃO PREVENTIVA
O procedimento de manutenção preventiva deve ser realizado de forma a reduzir ou
evitar as falhas quedas de desempenho do veículo e as quebras ( corretivas ),
obedecendo a um plano previamente elaborado, baseado em intervalos definidos de
tempo, denominados PLANO DE MANUTENÇÂO PREVENTIVA.
79. Elevado índice de problemas em componentes que normalmente apenas o reparador
enxerga leva a crer que os motoristas têm postergado as revisões
82. 3.0 MANUTENÇÃO PREDITIVA
A manutenção preditiva trata-se de uma importante ferramenta da manutenção, pois visa
acompanhar o veículo ou seus componentes, por meio de monitoramento, utilizando medições e
controle estatístico, com a finalidade de “ predizer ” a ocorrência de uma falha
83. 3.1 MANUTENÇÃO PREDITIVA
Mais a final quais os benefícios da manutenção preditiva?
• Otimizar a troca de componentes estendendo o intervalo de manutenção;
• Eliminar desmontagens desnecessárias para inspeções;
• Impedir o aumento de danos
• Reduzir o trabalho de emergência não planejados:
• Aumentar a confiabilidade dos veículos
107. Processo Básico de Manutenção Automotiva
“A manutenção automotiva é essencial para o pleno funcionamento do carro em longo prazo”
Deixa de cuidar de componentes do veiculo pode significar:
Multas de transito;
Risco de acidentes;
Depreciação acelerada do bem;
Entre outras consequências indesejadas
108. Ferramentas
As ferramentas e acessórios, tais como alicates, chaves, torquímetros verificadores e calibradores etc.,
são normalmente utilizados por mecânicos de manutenção nas diversas atividades de desmontagem
e montagem de equipamentos. Esses tipos de ferramentas e acessórios são usados a todo o momento
em todas as intervenções nos equipamentos.
109. INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
O automóvel se tornou um dos maiores geradores
de empregos e distribuição de renda na atualidade.
Se avaliarmos a cadeia de produção de um bem de
consumo complexo como o automóvel, podemos
inferir que eles são uma valiosa fonte de empregos.
Porque precisam de mão de obra tanto na sua
fabricação que envolve um grande numero de
fornecedores e componentes, quanto na mão de
obra técnica.
110. MERCADO DE SERVIÇOS AUTOMOTIVOS
O mercado consumidor dos serviços de uma
oficina mecânica, ou seja, o conjunto dos clientes é
constituído por proprietários particulares de
automóveis e clientes corporativos, incluindo-se
seguradoras, cooperativas de transporte, empresas
ou pessoas que possuem diversos carros ou frota
própria de veículo, tais como órgãos públicos,
empresas de energia, telefonia etc.
111. 1.0 INTRODUÇÃO A GESTÃO
Uma empresa, por mais desenvolvida que seja
tecnologicamente, precisa ser gerida de maneira correta
para que os processos se tornem eficientes.
Precisamos compreender, então, quais são os modelos de
gestão de manutenção atuais, como eles se relacionam
com as organizações e como a gestão de manutenção
afeta a produtividade de uma empresa automobilística.
112. O QUE É GESTÃO?
Gestão significa gerenciamento, administração, onde existe
uma instituição, uma empresa, uma entidade social de
pessoas, a ser gerida ou administrada.
113. Assim como em qualquer outro negócio, as oficinas
também são estabelecimentos que precisam receber
uma boa gestão para ter bons resultados de curto e
longo prazo. As especificidades do segmento podem
ocasionar dificuldades até para os mais experientes,
que já estão há anos trabalhando com este mercado.
GESTÃO NAS OFICINAS MECÂNICAS
114.
115.
116. ESTRATÉGIAS DE GERENCIAMENTOS DA MANUTENÇÃO
Para resolver os problemas que irão acontecer, o gestor de manutenção devera pensar e planeja
com antecedência como irá resolver os eventos da empresa. seguindo assim as seguintes pontos.
• Estratégias
• Planejamento
• Programação
• Controle
• Manutenção
118. 1.0 PLANEJAMENTO
Neste capítulo, você compreenderá melhor o conceito de planejamento e entenderá como
ele se encaixa no contexto de uma oficina de reparação automotiva. Ao tomar decisões,
seja de maneira consciente ou mesmo inconsciente, você planeja.
119. 1.1 DEFINIÇÃO DE PLANEJAMENTO
De acordo com o dicionário Michaelis (2008) da língua portuguesa, as definições
relacionadas aos termos “planejamento” e “planejar” são as seguintes:
120. A partir dessas definições, é possível
compreender que planejar é algo
complexo, que envolve a determinação
dos objetivos e meios para alcançá-los.
Mas, não se assuste, pois o ato de
planejar o ajudará profissional e
pessoalmente, visto que se trata de uma
preparação para o alcance de objetivos.
121. No contexto das organizações, de acordo com Pereira (2010), o planejamento serve para
definir a identidade organizacional, identificar suas vantagens competitivas e suas
ineficiências, prever cenários e ajustar seu posicionamento.
As organizações utilizam-se dessa ferramenta para definir sua própria identidade, que
está pautada em três elementos importantes destacados por Pereira (2010): missão,
visão e valores.
MISSÃO, VISÃO E VALORES
122. 1.0 MISSÃO
A missão é a essência da organização, ou seja, a razão dela existir.
Você já se perguntou qual a razão do SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial)
existir, por exemplo?
Você conhece a resposta?
123. 1.1 MISSÃO
Com a missão amplamente divulgada, todos os membros da organização passam a compreender
o propósito do seu trabalho.
124. 1.0 VISÃO
A visão está relacionada com o que a organização almeja ser no futuro.
Veja, novamente, o exemplo do SENAI:
125. É para alcançar o estabelecido na visão que a organização irá direcionar seus esforços,
mas é preciso fazer isso sem deixar de lado o comprometimento com o bem estar dos
colaboradores, investidores e clientes;
1.1 VISÃO
126. 1.0 VALORES
Os valores estão relacionados com a cultura da organização e se caracterizam como um conjunto
de princípios que norteiam o comportamento organizacional.
No SENAI, os valores são expressos da seguinte forma:
127. 1.1 VALORES
Os valores têm a função de lembrar a todos aquilo que a organização leva em conta ao tomar
decisões.
128.
129. Após a realização do processo de
planejamento, que define os objetivos
organizacionais e os métodos a serem utilizados
para alcançá-los, é preciso colocá-lo em prática
e avaliar seu desempenho;
130. 1.0 METAS
As metas são instrumentos utilizados para assegurar que o planejamento esteja sendo colocado em
prática. Uma meta é um valor a ser alcançado em um determinado prazo.
Em uma oficina mecânica, pode-se encontrar metas para cada setor. Existem metas para venda
de produtos, para venda de serviços e também para o número de clientes atendidos em um
mesmo período.
131. Ao definir uma meta, de acordo com Pereira (2010), é fundamental identificar a situação
atual.
1.1 METAS
Imagine que uma oficina mecânica deseja atender 10 (dez) veículos por dia.
Isto é muito ou pouco?
Depende, uma vez que não se sabe quantos veículos ela
tem atendido diariamente. Sendo assim, é preciso ter
um ponto de partida.
Se a oficina possui um fluxo diário de cinco veículos,
então, seu número atual é conhecido, o que torna
possível o estabelecimento de uma meta a ser
alcançada.
132. 1.2 METAS (SITUAÇÃO DESEJADA)
Uma vez que a situação atual foi identificada, sabe-se o número de veículos que a oficina atende
diariamente e quanto isso traz de resultados. A partir daí, pode-se fazer as seguintes perguntas:
É possível aumentar este número?
Quantos veículos atendidos por dia seria o ideal para alcançar o resultado desejado?
Se você pensar de maneira meramente matemática, quanto maior o resultado alcançado,
melhor para a empresa, então se deve estabelecer a maior meta possível, certo?
Errado. As metas são desafios lançados à equipe, para que todos trabalhem na busca por
melhores resultados, mas, se for algo impossível de ser alcançado, passará a ser
desestimulante.
133.
134.
135. NÍVEL DE DESAFIO
É comum encontrar pessoas que gostem de ser desafiadas, mas o desafio deve ser algo factível.
Ao estabelecer uma meta improvável de ser alcançada, a organização desmotiva seus
colaboradores. Alguns podem sacrificar sua saúde indo buscá-la, enquanto outros
podem simplesmente cruzar os braços ao ver que não conseguirão. Por outro lado, um
desafio possível de ser alcançado promove o empenho por parte da equipe, que se
dedicará ao máximo para alcançá-lo.
136. FUNÇÃO DAS METAS
Enquanto as pessoas se esmeram em vencer os desafios colocados em forma de metas, os
indicadores de desempenho da organização, utilizados para mensurar os resultados individuais e
coletivos, apresentam o progresso. (FALCONI, 2009).
Para a empresa, as metas possuem a função de quantificar seu progresso, enquanto é posto em
prática o planejado. (FALCONI, 2009). Para os colaboradores, as metas devem estimulá-los a
contribuir da melhor forma com os objetivos organizacionais enquanto avaliam seu próprio
desempenho.
137. FERRAMENTAS PARA AVALIAÇÃO DAS METAS
Uma meta precisa ser avaliada por quem a determina e também por quem a executa. No
momento do planejamento, é fundamental observar a série histórica, ou seja, o histórico de
desempenho da organização naquele aspecto em que se está determinando uma meta.
Por exemplo: uma empresa que vende guarda chuvas sabe que em determinados meses chove
mais do que em outros. Sendo assim, seria insensato manter a meta de vendas igual para todos
os meses. Importante destacar sobre o nível de desafio e de que ele é a diferença entre a
motivação e a inércia da equipe.
138. Exemplos de Metas de uma Oficina Mecânica
1 – Aumentar as Vendas e Serviços em X% Durante os Próximos X Meses;
2 – Reduzir os Custos com manutenção predial e produção em X% Até o Final do Ano;
3 – Aumentar os Índices de Satisfação dos Clientes em X% em X Meses ;
4 – Investir R$ X em Treinamento Para os Colaboradores nos Próximos X Anos;
139. Ferramentas da Qualidade
De acordo com Falconi (1992), qualidade é a preferência do cliente, que é resultado de um projeto
perfeito, fabricação perfeita, segurança do cliente, assistência técnica perfeita, entrega no prazo
certo e custo baixo. Na visão do autor, a qualidade eleva a produtividade, que por sua vez aumenta
a competitividade que é o que garante a sobrevivência de uma organização.
A partir dessa visão global sobre qualidade, é possível estabelecer metas que estejam alinhadas
com cada um dos aspectos que compõem a qualidade, além de monitorar seu desempenho a
partir de métricas definidas e da construção de indicadores, que podem ser feitos pelas
ferramentas da qualidade.
140. Método e Ferramenta
O bom entendimento da diferença entre método e ferramenta nos auxilia na condução dos
processos organizacionais com qualidade e no gerenciamento pelo controle da qualidade.
Podemos definir, então, método como a sequência lógica empregada para atingir o objetivo
desejado, enquanto ferramenta é o recurso utilizado no método. Portanto, o que resolve os
problemas nos processos produtivos e operacionais é o método, e não a ferramenta ou as
ferramentas.
149. T É C N I C A D O S C I N C O P O R Q U Ê S
Essa ferramenta faz parte do processo de realização da analise do problema para identificar
sua causa raiz.
A técnica e simples, pois propõe sistematicamente a pergunta (por que) em busca da verdadeira
causa do problema, procurando aprofundar a analise ate o ponto em que a solução
para o problema e encontrada.
Não e necessário realmente executar todas as cinco perguntas, pois o problema pode ser mais
superficial do que aparenta, e por isso a resposta pode ser encontrada mais cedo.
150. T É C N I C A D O S C I N C O P O R Q U Ê S
Exemplo: (Causa raiz) Clientes estão Diminuindo na Oficina
Porque os clientes estão diminuindo na oficina mecânica ?
• Porque estou com os preços desatualizados ;
• Porque estou com a oficina bagunçada;
• Porque estou demorando no diagnostico;
151. estou demorando no diagnostico
• Porque estou sem o equipamento correto;
• Porque estou sem o profissional qualificado;
• Porque esta faltando ferramentas;
152. estou sem o profissional qualificado
• Porque não estou fornecendo treinamentos;
• Porque não estou indo atrás de profissionais já qualificados;
• Porque estou pagando salario baixo do mercado;
153. estou pagando salario abaixo do mercado
• Porque acreditava que qualquer um poderia fazer o serviço;
• Porque estou com o contingente muito alto;
• Porque não estou separando cada profissional de sua área especifica
154. “Acreditava que qualquer um poderia fazer o serviço”
Causa raiz
T É C N I C A D O S C I N C O P O R Q U Ê S
155. F L U X O G R A M A
E uma ferramenta desenvolvida para
“desenhar o fluxo” de processos, por meio de
formas e pequenos detalhes. Trata-se de uma
representação visual do processo e permite
identificar nele possíveis pontos nos quais
podem ocorrer problemas.
156.
157. D I A G R A M A D E C A U S A - E F E I T O
Em 1953, Ishikawa consolidou estudos realizados em uma fabrica na forma de um diagrama
de causa-efeito. Essa representação gráfica permite estabelecer, apos uma analise criteriosa,
quais são as causas (problemas que dão inicio a ocorrência do problema maior) que fazem
com que o efeito ocorra. E um diagrama que pretende mostrar a relação entre uma
característica da qualidade e seus diversos fatores determinantes.
158. Quem foi Kaoru Ishikawa? Ishikawa nasceu em
Tóquio, Japão, no ano de 1915. Formou-se em
engenharia Química pela Universidade de Tóquio
em 1939, universidade em que mais tarde viria a
ser professor. Em 1941, ele iniciou sua carreira na
Qualidade na Companhia de Combustível líquido
Nissan
D I A G R A M A D E C A U S A - E F E I T O
159. Sua estrutura (6M) classifica os problemas e permite estruturar as causas de um
problema ou melhoria, assim como seus efeitos sobre a qualidade dos produtos
Materiais
Meio Ambiente
Maquina
Mão de obra
Método
Medida
D I A G R A M A D E C A U S A - E F E I T O
162. Reclamações dos clientes
Aparelho de diagnostico
desatualizado
Sem local para sombra
Falta de profissional
qualificado
Falta de
Ferramenta
Falta de procedimento ao
realizar diagnostico
Falta de calibração do
Micrometro ou
Paquímetro
166. B r a i n s t o r m i n g
E uma ferramenta utilizada em reuniões nas
quais os integrantes tem liberdade total de
expor suas ideias, por mais absurdas que
pareçam, sem se preocuparem uns com os
outros, dos quais recebem ou não influencias.
Tais ideias são classificadas e avaliadas de
acordo com as expectativas da organização.
168. B r a i n s t o r m i n g
Na utilização do brainstroming, consideramos
três fases distintas. A primeira e aquela em
que as ideias são geradas, a segunda e
destinada a realização dos esclarecimentos
relativos ao processo, e a terceira presta-se a
avaliação das ideias propostas.
170. A diversidades de serviços prestados pela oficina
mecânica deve ser definida a partir da analise do
perfil de seus principais clientes. São eles que
indicam a você quais serviços devem ser ofertados.
No entanto, além da demanda, você deve considerar
a estrutura física disponível, os equipamentos e
tecnologias que você possui e o que é necessário
adquirir para a prestação dos serviços
GESTÃO DE OFICINAS
171. A procura pelos serviços de oficina mecânica acompanha o grande crescimento da
venda de automóveis no Brasil gerada pelos incentivos de impostos que o governo
ofereceu nos anos de 2016 e 2017 e pela facilidade dos prazos de financiamento.
Mesmo com estes veículos novos, grande parte da frota nacional ainda é composta por
veículos antigos, onde os donos recorrem frequentemente aos serviços de uma oficina
para estender a vida útil de seus automóveis.
Sabendo disto, um empreendedor tem uma diversidade de serviços que podem ser
oferecidos em uma oficina mecânica, devendo pesquisar qual especialização a oficina
vai oferecer. Havia um tempo em que um mecânico conseguia arrumar ou revisar
qualquer carro, mas hoje em dia esta realidade é diferente, pois o aumento da
concorrência e o avanço tecnológico dos automóveis exigem a profissionalização do
setor.
172. Atualmente as oficinas mecânicas possuem serviços mais específicos, com alta tecnologia e
mecânicos especializados, ou seja, o mercado não dá espaço para as velhas oficinas mecânicas,
pequenas e abafadas, onde a qualidade do atendimento dependia do temperamento de seu
proprietário.
Dentre os serviços existentes, podem ser citados:
- Troca de Óleo e Lubrificantes;
- Alinhamento e Balanceamento;
- Regulagem de Motores;
- Sistemas de Freios;
- Suspensão;
- Ar-condicionado;
- Escapamento;
- Direção Hidráulica;
- Sistemas de Injeção.
-Funilaria e Pintura
173. A OFICINA COMO EMPRESA
Pode ser:
• Serviço focado,
• Mercado focado,
• Serviço e Mercado focado
• Serviço e Mercado não focado.
Diferenciação dos serviços
174. A OFICINA COMO EMPRESA
Análise: Serviço e Mercado
Podemos pensar em:
Atendimento de muito para muitos?
Melhor oferecer menos para muitos
Numa qualidade melhor com algumas
restrições.
Ex. Manutenção em sistemas de freios
de veículos leves
Diferenciação dos serviços
175. A OFICINA COMO EMPRESA
Diferenciação dos serviços
Serviço focado (serviço limitado para muitos mercados)
Ex.: Serviço de freio
176. A OFICINA COMO EMPRESA
Diferenciação dos serviços
Mercado focado (serviço amplo para poucos mercados)
Ex.: marca Volkswagen
177. A OFICINA COMO EMPRESA
Serviço e mercado focados (serviço limitado para pouco mercado
Ex.: Serviço de freio para marca Volkswagen
Diferenciação dos serviços
178. A OFICINA COMO EMPRESA
Serviço e mercado não focados. (serviços amplos para muitos mercados)
Ex.: Oficina mecânica - tudo para todos.
179. Processos de serviços nas oficinas
A OFICINA COMO EMPRESA
Como saber quais serviços oferecer para seus clientes?
Para oferecer ao cliente serviços de confiança e qualidade
devemos levar em conta 4 itens principais:
1) Capital Humano
2) Recursos Materiais
3) Recursos Técnicos
4) Recursos Financeiros
180. Processos de serviços nas oficinas
A OFICINA COMO EMPRESA
Capital Humano
´Mão de obra qualificada
de acordo com as
necessidades do serviço
oferecido
181. Processos de serviços nas oficinas
A OFICINA COMO EMPRESA
Recursos Materiais
Espaço adequado
Ferramentas
Equipamentos
Peças
182. Processos de serviços nas oficinas
A OFICINA COMO EMPRESA
Recursos Técnicos
Atualização técnica
Materiais de pesquisa
Procedimentos de
serviços
Literatura técnica
183. Processos de serviços nas oficinas
A OFICINA COMO EMPRESA
Recursos Financeiros
Capital de Giro
Aluguel
Compra de Peças
Serviços terceirizados
Salários
Imposto
184. O QUE É?
O estudo de mercado diz respeito à pesquisa realizada por empreendedores que estão
criando sua empresa ou se situando melhor em seu mercado de atuação. Sendo assim, o
objetivo deste estudo é analisar o segmento de uma empresa em diversos fatores para
assim entender melhor seu ramo de atuação e aplicar estratégias com maior precisão.
POR QUE FAZER?
Fazer uma pesquisa de mercado é importante para você inicialmente você se situar em seu
nicho de atuação, analisando todos os aspectos. É através dessa análise que você saberá
com maior precisão quem é seu público-alvo, quem são seus principais concorrentes, além
de estudá-los a fundo.
COMO FAZER?
Para fazer uma boa pesquisa de mercado, é necessário que você analise os seguintes
pontos:
PESQUISA DE MERCADO
185. Segmentação do mercado: em qual categoria o serviço ou produto que você oferece se
encaixa?
Necessidades do mercado: o que faz seu potencial cliente escolher seu produto com tantas
opções semelhantes?
Análise da concorrência: ao analisar o mercado, um dos dados essenciais é estudar seus
concorrentes. Analisando a estratégia de seus principais concorrentes você consegue
comparar e notar o que sua empresa possui de vantagem e desvantagem, e assim verificar os
pontos que devem ser melhorados.
Regulamentação: outro ponto importante é saber quais leis e regulamentos regem o seu
mercado de atuação e possuam influência em algum setor.
PESQUISA DE MERCADO
187. Para Cardo (2015) e Schluter (2005) a oficina pode ser Completa e Especializada.
Infraestrutura e Ambiente de Trabalho nas Oficinas
188. Infraestrutura e Ambiente de Trabalho nas Oficinas
Ela é completa quando todos os serviços de manutenção e reparo podem ser realizados nas suas
dependências.
189. Infraestrutura e Ambiente de Trabalho nas Oficinas
Ela é Especializadas quando realiza apenas um tipo de serviço (por exemplo: as oficinas de
manutenção elétrica que cuidam da parte elétrica veicular; as borracharias, que são oficinas
especializadas em reparo de rodas e pneus).
190. Ambiente de trabalho (Layout)
A OFICINA COMO EMPRESA
Layout - Disposição das máquinas e equipamentos, quantidade de postos
Dependendo da localização e perfil dos clientes, a oficina mecânica vai precisar de mais ou menos
espaço, infraestrutura, estacionamento, sala de espera, banheiros masculinos e femininos,
equipamentos, ferramentas entre outros
Além da localização e das características dos clientes, é necessário considerar quais os serviços
oferecidos pela empresa. A estrutura básica de uma oficina de veículos é simples, composta
basicamente de duas áreas: Uma para as áreas administrativas e outra para as atividades
operacionais ( execução dos serviços )
192. Infraestrutura e Ambiente de Trabalho nas Oficinas
• Recomendações para as paredes
Estabelecimentos com as paredes sujas dão má impressão
• Recomendações para os pisos
Devido à circulação constante de veículos, o piso deve estar limpo e ser de material altamente
resistente, adequado ao tipo de veiculo que circula no local
• Recomendações para a iluminação
Iluminação insuficiente e inadequada pode proporcionar efeitos indesejados, tais como
distorcer formatos, gerar sombras, escurecer pontos nos veículos e, ate mesmo mudar a cor
dos produtos, e assim prejudicando o trabalho da manutenção.
193. Área De Recepção De Veículos
A área para recepção dos veículos é o local em que o
atendente recebe o veiculo do cliente. No momento da
entrega conversa com o cliente para saber qual tipo de
problema o veiculo apresenta e qual o serviço ele deseja
realizar. O local deve ser espaçoso e apresentar boa claridade.
É importante, para agilizar o serviço, que o atendente tenha
disponível um material informatizado ( computador) a partir
do qual ele possa gerar a ordem de serviço
195. A ordem de serviço é essencial para o acompanhamento da manutenção, bem como é fonte
de informações para o calculo do custo operacional. Deve conter todos os dados do serviço
solicitado.
Fique atento aos procedimentos adotados por seus funcionários ao Gerar um OS, pois
ela protege o cliente e sua empresa, uma vez que :
• Especifica os serviços a serem realizados;
• Determina as peças que serão substituídas ou reparadas;
• Contem os prazos para realização dos serviços;
• Discrimina os valores que serão cobrados pelo serviço.
Ordem De Serviço
196.
197. CHECKLIST
Na área de recepção dos clientes um funcionário deve fazer uma inspeção no veículo (vistoria) ou
checklist preenchendo uma ficha que descreve todos os problemas que o veículo apresenta, tais
como riscos na pintura, batida externas, nível de combustível, quilometragem presença do manual
do veículo ferramentas, equipamentos e acessórios (radio, extintor), bem como pertencentes
pessoais deixados no interior do veículo. Outro cuidado a ser tomado é a limpeza interna do veículo
ao longo do período que irar ficar em manutenção
198.
199. Legislação E Legalização Da Empresa De Manutenção Veicular
De acordo com o Sebrae (2015), para oferecer os serviços de manutenção e reparo veicular
é necessário garantir que a empresa esteja regular.
Procure informações com seu contador sobre exigências legais durante o registro do nome de
sua empresa.
Dependendo do tipo de sociedade (contrato social), alguns aspectos legais devem ser
observados, bem como para fazer um adequado planejamento tributário.
200. Legislação E Legalização Da Empresa De Manutenção Veicular
Para regularização, é necessário o registro e aprovação nos seguintes órgão governamentais