SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
Bertolt Brecht
“Que tempos são estes em que é necessário defender o óbvio?”
(1898 - 1956)
10 de Fevereiro de 1898, Alemanha
Marxista
Dramaturgo, poeta, diretor, crítico, teórico,
Romancista...
Permaneceu em exilio durante 14 anos, após suas
ideias e crenças politicas serem ameaçadas pelo
Partido Nazista.
Marxista.
Criador doTeatro Épico
Morreu 2 anós após dar início a publicação de suas
obras.
* Pelo fato de estar mal vestido e com a barba por fazer, foi barrado pela polícia na
entrada de uma solenidade que seria dada justamente em sua homenagem.
Bertolt Brecht
Críticas sociais sempre fazem parte de suas obras.
Teatro de cunho narrativo e descritivo, com importância
à dimensão pedagógica afim de trazer reflexão, além
do entretenimento.
Não se limita a explicar o mundo, se dispõe a modificá-
lo.
Dramatizou os principais temas marxistas sobre a
ganância e a corrupção na sociedade capitalista.
Traz um teatro histórico e político que faz com que o espectador entenda as
contradições em que vive, e o estimula, através do teatro, a modificar a
realidade deste mundo.
Provoca constantemente o debate, fazendo o homem pensar sobre si e
sobre o que o rodeia.
Bertolt Brecht
Mudou completamente a função e o sentido social do teatro, usando-o como arma de
consciencialização e politização.
Teatro de Militancia.
Introduziu técnicas de efeito de distanciamento em todas as relações do teatro.
Fez o ator dirigir-se ao público e atuar na terceira pessoa, aplicando o efeito “V” (o
“afastamento”).
Eliminou a cortina, as bambolinas (panos pretos), que cobriam os refletores.
Bertolt Brecht
O Teatro Épico
Bertolt Brecht
Berlier Ensemble
Bertolt Brecht + Helene Weigel
1949
2016 – Ano Brec
23

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Almeida garrett
Almeida garrettAlmeida garrett
Almeida garrettliofer21
 
Estudos CACD Missão Diplomática - Literatura Aula Resumo 04 - Pré-Modernismo
Estudos CACD Missão Diplomática - Literatura Aula Resumo 04 - Pré-ModernismoEstudos CACD Missão Diplomática - Literatura Aula Resumo 04 - Pré-Modernismo
Estudos CACD Missão Diplomática - Literatura Aula Resumo 04 - Pré-Modernismomissaodiplomatica
 
Seminário História Contemporânea 1
Seminário História Contemporânea 1Seminário História Contemporânea 1
Seminário História Contemporânea 1Suelled
 
Estudos CACD Missão Diplomática - Literatura Aula Resumo 07 - Modernismo 2a f...
Estudos CACD Missão Diplomática - Literatura Aula Resumo 07 - Modernismo 2a f...Estudos CACD Missão Diplomática - Literatura Aula Resumo 07 - Modernismo 2a f...
Estudos CACD Missão Diplomática - Literatura Aula Resumo 07 - Modernismo 2a f...missaodiplomatica
 
Estudos CACD Missão Diplomática - Literatura Aula Resumo 06 - Modernismo 2a f...
Estudos CACD Missão Diplomática - Literatura Aula Resumo 06 - Modernismo 2a f...Estudos CACD Missão Diplomática - Literatura Aula Resumo 06 - Modernismo 2a f...
Estudos CACD Missão Diplomática - Literatura Aula Resumo 06 - Modernismo 2a f...missaodiplomatica
 
Marx karl-o-18-brumario-de-luis-bonaparte-boitempo
Marx karl-o-18-brumario-de-luis-bonaparte-boitempoMarx karl-o-18-brumario-de-luis-bonaparte-boitempo
Marx karl-o-18-brumario-de-luis-bonaparte-boitempoAlexandre Albuquerque
 
Luis de sttau monteiro – vida e obra
Luis de sttau monteiro – vida e obraLuis de sttau monteiro – vida e obra
Luis de sttau monteiro – vida e obraMaria Batista
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Seção de Obras Raras - C. Crispi Sallustii Opera...
Sistema de Bibliotecas UCS - Seção de Obras Raras - C. Crispi Sallustii Opera...Sistema de Bibliotecas UCS - Seção de Obras Raras - C. Crispi Sallustii Opera...
Sistema de Bibliotecas UCS - Seção de Obras Raras - C. Crispi Sallustii Opera...Biblioteca UCS
 
Domingos Monteiro - "A Ressurreição"
Domingos Monteiro - "A Ressurreição"Domingos Monteiro - "A Ressurreição"
Domingos Monteiro - "A Ressurreição"Oficina do Pai Natal
 
O teatro épico no Brasil: teatro e política nos anos 1960
O teatro épico no Brasil: teatro e política nos anos 1960O teatro épico no Brasil: teatro e política nos anos 1960
O teatro épico no Brasil: teatro e política nos anos 1960Mariana Klafke
 

Mais procurados (16)

Allan Ramsay, Goethe e William WordsWorth
Allan Ramsay, Goethe e William WordsWorthAllan Ramsay, Goethe e William WordsWorth
Allan Ramsay, Goethe e William WordsWorth
 
Almeida garrett
Almeida garrettAlmeida garrett
Almeida garrett
 
Estudos CACD Missão Diplomática - Literatura Aula Resumo 04 - Pré-Modernismo
Estudos CACD Missão Diplomática - Literatura Aula Resumo 04 - Pré-ModernismoEstudos CACD Missão Diplomática - Literatura Aula Resumo 04 - Pré-Modernismo
Estudos CACD Missão Diplomática - Literatura Aula Resumo 04 - Pré-Modernismo
 
Seminário História Contemporânea 1
Seminário História Contemporânea 1Seminário História Contemporânea 1
Seminário História Contemporânea 1
 
Estudos CACD Missão Diplomática - Literatura Aula Resumo 07 - Modernismo 2a f...
Estudos CACD Missão Diplomática - Literatura Aula Resumo 07 - Modernismo 2a f...Estudos CACD Missão Diplomática - Literatura Aula Resumo 07 - Modernismo 2a f...
Estudos CACD Missão Diplomática - Literatura Aula Resumo 07 - Modernismo 2a f...
 
Estudos CACD Missão Diplomática - Literatura Aula Resumo 06 - Modernismo 2a f...
Estudos CACD Missão Diplomática - Literatura Aula Resumo 06 - Modernismo 2a f...Estudos CACD Missão Diplomática - Literatura Aula Resumo 06 - Modernismo 2a f...
Estudos CACD Missão Diplomática - Literatura Aula Resumo 06 - Modernismo 2a f...
 
Marx karl-o-18-brumario-de-luis-bonaparte-boitempo
Marx karl-o-18-brumario-de-luis-bonaparte-boitempoMarx karl-o-18-brumario-de-luis-bonaparte-boitempo
Marx karl-o-18-brumario-de-luis-bonaparte-boitempo
 
Sociologia Antonio Gramsci
Sociologia Antonio Gramsci Sociologia Antonio Gramsci
Sociologia Antonio Gramsci
 
Luis de sttau monteiro – vida e obra
Luis de sttau monteiro – vida e obraLuis de sttau monteiro – vida e obra
Luis de sttau monteiro – vida e obra
 
Vanguardas europeias
Vanguardas europeiasVanguardas europeias
Vanguardas europeias
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Seção de Obras Raras - C. Crispi Sallustii Opera...
Sistema de Bibliotecas UCS - Seção de Obras Raras - C. Crispi Sallustii Opera...Sistema de Bibliotecas UCS - Seção de Obras Raras - C. Crispi Sallustii Opera...
Sistema de Bibliotecas UCS - Seção de Obras Raras - C. Crispi Sallustii Opera...
 
(2)felizm..
(2)felizm..(2)felizm..
(2)felizm..
 
18 BRUMÁRIO - MARX
18 BRUMÁRIO - MARX18 BRUMÁRIO - MARX
18 BRUMÁRIO - MARX
 
Hannah arendt filo 11_b
Hannah arendt filo 11_bHannah arendt filo 11_b
Hannah arendt filo 11_b
 
Domingos Monteiro - "A Ressurreição"
Domingos Monteiro - "A Ressurreição"Domingos Monteiro - "A Ressurreição"
Domingos Monteiro - "A Ressurreição"
 
O teatro épico no Brasil: teatro e política nos anos 1960
O teatro épico no Brasil: teatro e política nos anos 1960O teatro épico no Brasil: teatro e política nos anos 1960
O teatro épico no Brasil: teatro e política nos anos 1960
 

Semelhante a 23

O teatro épico no Brasil: teatro e política nos anos 1960
O teatro épico no Brasil: teatro e política nos anos 1960O teatro épico no Brasil: teatro e política nos anos 1960
O teatro épico no Brasil: teatro e política nos anos 1960Mariana Klafke
 
Resenha sobre a "Ópera de Três Vinténs", de Bertolt Brecht
Resenha sobre a "Ópera de Três Vinténs", de Bertolt BrechtResenha sobre a "Ópera de Três Vinténs", de Bertolt Brecht
Resenha sobre a "Ópera de Três Vinténs", de Bertolt BrechtLuiza Silveira
 
Berlot Brecht e o nosso tempo, seminário.
Berlot Brecht e o nosso tempo, seminário.Berlot Brecht e o nosso tempo, seminário.
Berlot Brecht e o nosso tempo, seminário.khamyllaAlvesLoubak1
 
Costa, iná camargo. A resistência da crítica ao teatro épico
Costa, iná camargo. A resistência da crítica ao teatro épicoCosta, iná camargo. A resistência da crítica ao teatro épico
Costa, iná camargo. A resistência da crítica ao teatro épicoNome Sobrenome
 
Felizmente Há Luar- Resumo da Obra
 Felizmente Há Luar- Resumo da Obra Felizmente Há Luar- Resumo da Obra
Felizmente Há Luar- Resumo da Obrananasimao
 
Guião Felizmente há Luar!
Guião Felizmente há Luar!Guião Felizmente há Luar!
Guião Felizmente há Luar!Rui Oliveira
 
Felizmente há luar
Felizmente há luarFelizmente há luar
Felizmente há luarAna Helena
 
O realismo na literatura oitocentista
O realismo na literatura oitocentistaO realismo na literatura oitocentista
O realismo na literatura oitocentistaTina Lima
 
felizmentehaluar.pptx
felizmentehaluar.pptxfelizmentehaluar.pptx
felizmentehaluar.pptxIsabel273720
 
16664247 guy-debord-a-sociedade-do-espetaculo
16664247 guy-debord-a-sociedade-do-espetaculo16664247 guy-debord-a-sociedade-do-espetaculo
16664247 guy-debord-a-sociedade-do-espetaculoMaracy Guimaraes
 
Arte 3º ano 2º bim 2011
Arte 3º ano 2º bim 2011Arte 3º ano 2º bim 2011
Arte 3º ano 2º bim 2011Profº Ferreira
 

Semelhante a 23 (20)

O teatro épico no Brasil: teatro e política nos anos 1960
O teatro épico no Brasil: teatro e política nos anos 1960O teatro épico no Brasil: teatro e política nos anos 1960
O teatro épico no Brasil: teatro e política nos anos 1960
 
Resenha sobre a "Ópera de Três Vinténs", de Bertolt Brecht
Resenha sobre a "Ópera de Três Vinténs", de Bertolt BrechtResenha sobre a "Ópera de Três Vinténs", de Bertolt Brecht
Resenha sobre a "Ópera de Três Vinténs", de Bertolt Brecht
 
Berlot Brecht e o nosso tempo, seminário.
Berlot Brecht e o nosso tempo, seminário.Berlot Brecht e o nosso tempo, seminário.
Berlot Brecht e o nosso tempo, seminário.
 
Costa, iná camargo. A resistência da crítica ao teatro épico
Costa, iná camargo. A resistência da crítica ao teatro épicoCosta, iná camargo. A resistência da crítica ao teatro épico
Costa, iná camargo. A resistência da crítica ao teatro épico
 
Bertolt Brecht
Bertolt BrechtBertolt Brecht
Bertolt Brecht
 
Felizmente Há Luar- Resumo da Obra
 Felizmente Há Luar- Resumo da Obra Felizmente Há Luar- Resumo da Obra
Felizmente Há Luar- Resumo da Obra
 
Felizmente Há Luar
Felizmente Há LuarFelizmente Há Luar
Felizmente Há Luar
 
Guião Felizmente há Luar!
Guião Felizmente há Luar!Guião Felizmente há Luar!
Guião Felizmente há Luar!
 
Felizmente há luar
Felizmente há luarFelizmente há luar
Felizmente há luar
 
Realismo x Romantismo
Realismo x RomantismoRealismo x Romantismo
Realismo x Romantismo
 
Felizmente há luar
Felizmente há luarFelizmente há luar
Felizmente há luar
 
O realismo na literatura oitocentista
O realismo na literatura oitocentistaO realismo na literatura oitocentista
O realismo na literatura oitocentista
 
Realismo em Portugal
Realismo em PortugalRealismo em Portugal
Realismo em Portugal
 
felizmentehaluar.pptx
felizmentehaluar.pptxfelizmentehaluar.pptx
felizmentehaluar.pptx
 
felizmentehaluar.pptx
felizmentehaluar.pptxfelizmentehaluar.pptx
felizmentehaluar.pptx
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
Pré-modernismo
Pré-modernismoPré-modernismo
Pré-modernismo
 
Teatro brasileiro
Teatro brasileiroTeatro brasileiro
Teatro brasileiro
 
16664247 guy-debord-a-sociedade-do-espetaculo
16664247 guy-debord-a-sociedade-do-espetaculo16664247 guy-debord-a-sociedade-do-espetaculo
16664247 guy-debord-a-sociedade-do-espetaculo
 
Arte 3º ano 2º bim 2011
Arte 3º ano 2º bim 2011Arte 3º ano 2º bim 2011
Arte 3º ano 2º bim 2011
 

23

  • 1. Bertolt Brecht “Que tempos são estes em que é necessário defender o óbvio?” (1898 - 1956)
  • 2. 10 de Fevereiro de 1898, Alemanha Marxista Dramaturgo, poeta, diretor, crítico, teórico, Romancista... Permaneceu em exilio durante 14 anos, após suas ideias e crenças politicas serem ameaçadas pelo Partido Nazista. Marxista. Criador doTeatro Épico Morreu 2 anós após dar início a publicação de suas obras. * Pelo fato de estar mal vestido e com a barba por fazer, foi barrado pela polícia na entrada de uma solenidade que seria dada justamente em sua homenagem. Bertolt Brecht
  • 3. Críticas sociais sempre fazem parte de suas obras. Teatro de cunho narrativo e descritivo, com importância à dimensão pedagógica afim de trazer reflexão, além do entretenimento. Não se limita a explicar o mundo, se dispõe a modificá- lo. Dramatizou os principais temas marxistas sobre a ganância e a corrupção na sociedade capitalista. Traz um teatro histórico e político que faz com que o espectador entenda as contradições em que vive, e o estimula, através do teatro, a modificar a realidade deste mundo. Provoca constantemente o debate, fazendo o homem pensar sobre si e sobre o que o rodeia. Bertolt Brecht
  • 4. Mudou completamente a função e o sentido social do teatro, usando-o como arma de consciencialização e politização. Teatro de Militancia. Introduziu técnicas de efeito de distanciamento em todas as relações do teatro. Fez o ator dirigir-se ao público e atuar na terceira pessoa, aplicando o efeito “V” (o “afastamento”). Eliminou a cortina, as bambolinas (panos pretos), que cobriam os refletores. Bertolt Brecht
  • 6. Berlier Ensemble Bertolt Brecht + Helene Weigel 1949