2. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
Jenny Karoliny Nascimento 41285557
FICHAMENTO DO TEXTO:
A ESTÉTICA REGIONALISTA
Fichamento apresentado a
professora Roseli D’ Elboux
como critério de avaliação
parcial na disciplina de
Arquitetura no Brasil I.
SÃO PAULO
2015
3. REFERÊNCIA: WOLFF, Silvia Ferreira dos Santos. Jardim América: o primeiro
bairro-jardim de São Paulo e sua arquitetura. São Paulo: Edusp/Imprensa Oficial/
Fapesp, 2001, p.219-244 [A estética regionalista]
Resumo: Partindo do texto temos uma visualização do Neocolonial como uma
“arquitetura de reação ao ecletismo inspirado por modelos estrangeiros”. Com isso é
buscada uma identidade arquitetônica baseada na linguagem do artista Washt
Rodrigues que propôs os princípios para o neocolonial. Sua obra somente foi
publicada em 1945, tardiamente, já que não houveram mais projetos no bairro,
entretanto, é nesse momento que a temática neocolonial passa a aparecer e toma
força em São Paulo.
Em 1922, no Rio de Janeiro é divulgada as propostas para a estética neocolonial que
se manifesta na origem do bairro. É a partir de então que o estilo permanece até 1945.
É importante observar que as residências de influência neocolonial na obra de Washt
afirmam a expressão “limitada a uma manifestação formalista”. Não há alterações nas
casas neocoloniais em relação aos padrões usuais, por exemplo, a casa de Numa de
Oliveira tem uma concepção clássica porem de recursos ornamentais.
A arquitetura neocolonial, segundo o artista caracteriza-se por frontões curvos,
requadros de janelas e portas, treliças, balcões, pináculos, volutas, vidraças
recortadas, janelas em arco abatido ou pequenos orifícios, além de guarda corpos de
sacadas compostas por elementos vazados. Essa linguagem aparecia em diversos
formatos e identificações - vocabulário eclético. O neocolonial simplificado surge
dessa linguagem trazendo características próprias da arquitetura anglo americana,
que usa tijolos aparentes, colunas, barras, beirais, enfim atributos “híbridos” de
repertório brasileiro e elementos formais estrangeiros.
Assim, a busca por identidade fez com que o estilo se disseminasse. A arquitetura
passa a se adaptar em formatos culturais. Essa linguagem se subdividiu em vários
estilos ensinados em escolas e mesclados aos atributos do neocolonial brasileiros.
Como marca, podemos citar as formas de ânfora, as luminárias de ferro e vidro
pendurados nas fachadas, enfim, uma linguagem vinculada principalmente nos temas
americanos que articulava um imenso repertorio e elementos.
Conclusão
O neocolonial é apresentado como uma reação ao ecletismo inspirado por vários
modelos estrangeiros, criando uma identidade arquitetônica que apoiada na linguagem
do artista Washt Rodrigues, propõem bases para uma temática neocolonial.