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Moradia unifamiliar
REDES DE TUBAGENS – REDE INDIVIDUAL
• 1 Tubo ≥ 25 mm da CEMU (Caixa de Entrada da Moradia Unifamiliar) até ao
ATI (Armário de Telecomunicações Individual), para passagem dos cabos de
pares de cobre.
• 1 Tubo ≥ 32 mm da CEMU até ao ATI, para passagem dos cabos coaxiais e
fibras ópticas.
• A entrada subterrânea, ligada à CEMU, é realizada com 2 tubos com diâmetros
= 50 mm.
• A PAT (Passagem Aérea de Topo) para ligação a antenas é realizada com 2
tubos com diâmetro = 32 mm.
• O ATI é interligado ao quadro de energia eléctrica (Q.E.) por dois tubos de
diâmetro ≥ 20 mm (um tubo para o circuito de tomadas do ATI e o outro tubo
para o condutor de terra).
• O ATI é interligado por um tubo de diâmetro ≥ 20 mm a uma caixa (do tipo I1,
por exemplo), para interligações futuras a equipamentos activos de cliente que
não possam estar no interior do ATI nomeadamente uma WLAN (Wireless
Local Area Network).
• No caso da existência de entrada aérea ao nível do piso térreo, consideram-se
2 tubos com diâmetro = 25 mm.
• A tubagem é partilhada por todos os tipos de cabos de telecomunicações que
sejam instalados.
CEMU
ATI
≥ 25mm Ø (pares de cobre)
≥ 32mm Ø (coaxial/fibra óptica)
50mm Ø
32mm Ø
PAT
I1
Moradia
25mm Ø
QE
≥ 20mm Ø ≥ 20mm Ø
ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios
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REDES DE CABOS – REDE INDIVIDUAL
• 1 Dispositivo de ligação e distribuição para cabos de pares de cobre, de
categoria 5 (frequência máxima 100 MHz/Nível de qualidade NQ1b) ou
superior, instalado na CEMU (Caixa de Entrada da Moradia Unifamiliar). A
partir deste dispositivo:
- Um cabo de pares de cobre, de categoria 5 (frequência máxima 100
MHz/Nível de qualidade NQ1b) ou superior, até ao DDC (Dispositivo de
Derivação de Cliente).
• 1 Dispositivo de ligação coaxial que termina cada cabo coaxial que se dirige ao
TC (Tap de Cliente). O dispositivo está instalado na CEMU. A partir deste
dispositivo:
- Um cabo coaxial até ao TC.
• 1 DDC, fazendo parte do ATI. A partir do DDC:
- Distribuição em estrela até às tomadas de cliente, com componentes de
categoria 5 (frequência máxima 100 MHz/Nível de qualidade NQ1b);
- Ligações suportadas em cabo de 4 pares de cobre (UTP, por exemplo);
- Tomadas de 8 contactos (por exemplo RJ45): 1 tomada por quarto, 1 tomada
por sala e 1 tomada na cozinha.
• 1 TC, fazendo parte do ATI, por cada rede de cablagem coaxial instalada. A
partir do TC:
- Distribuição em estrela até às tomadas de cliente, em cabo coaxial RG59,
RG6 ou RG7;
- Tomadas coaxiais: 1 tomada por quarto, 1 tomada por sala e 1 tomada na
cozinha.
CEMU
ATI
≥ 25mm Ø (pares de cobre)
≥ 32mm Ø (coaxial/fibra óptica)
PAT
I1
Moradia
DDC
TC
QE
Entrada de cabos subterrânea
Profundidade ≥ 0,6 m
Entrada de
cabos aérea
h ≥ 2,5 m
RJ45
UTP
RG59/ RG6/
RG7
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Restantes edifícios
REDES DE TUBAGENS – REDE INDIVIDUAL
• O ATI (Armário de Telecomunicações Individual) é interligado à coluna
montante e ao quadro de energia eléctrica (Q.E.) sendo a este último ligado por
dois tubos de diâmetro ≥ 20 mm (um tubo para o circuito de tomadas do ATI e
o outro tubo para o condutor de terra).
• O ATI é interligado por um tubo de diâmetro ≥ 20 mm a uma caixa (do tipo I1,
por exemplo), para interligações futuras a equipamentos activos de cliente que
não possam estar no interior do ATI nomeadamente uma WLAN (Wireless
Local Area Network).
• A tubagem é partilhada por todos os tipos de cabos de telecomunicações que
sejam instalados.
Rede colectiva
Colunas montantes
QE
QE
I1 I1
≥ 25mm
≥ 25mm
≥ 32mm
≥ 32mm
Par de
cobre
Coaxial
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REDES DE TUBAGENS – REDE COLECTIVA
• Coluna montante para cabos de pares de cobre com 2 tubos = 40 mm, sendo
um deles de reserva.
• Coluna montante para cabos coaxiais e fibras ópticas com 2 tubos = 40 mm,
sendo um deles de reserva.
• 1 Tubo = 25 mm da coluna montante até cada ATI (Armário de
Telecomunicações Individual), para passagem dos cabos de pares de cobre.
• 1 Tubo = 32 mm da coluna montante até cada ATI, para passagem dos cabos
coaxiais e fibras ópticas.
• A PAT (Passagem Aérea de Topo) para ligação a antenas é realizada com 2
tubos com diâmetro = 40mm.
• O ATE (Armário de Telecomunicações do Edifício) que contém o RG
(Repartidor Geral) é interligado ao quadro de energia eléctrica (QE) por dois
tubos de diâmetro ≥ 20 mm (um tubo para o circuito de tomadas do ATE e o
outro tubo para o condutor de terra).
• No cálculo da entrada subterrânea, ligada ao ATE, deverá ser consultada a
Tabela 15 do Manual ITED da ANACOM.
• No caso da existência de entradas aéreas ao nível do piso térreo, consideram-
se 2 tubos com diâmetro = 25 mm.
40mm 40mm
25mm
25mm
32mm
32mm
40mm40mm
25mm
Consultar Tabela 15 do Manual ITED
QE
RG
RG
(Profundidade
≥ 0,6 m)
(Altura ≥ 2,5 m)
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Residencial ( ≥ 2 fracções autónomas)
REDES DE CABOS – REDE INDIVIDUAL
• 1DDC (Dispositivo de Derivação de Cliente), fazendo parte do ATI (Armário de
Telecomunicações Individual). A partir do DDC:
- Distribuição em estrela até às tomadas de cliente, com componentes de
categoria 5 (frequência máxima 100 MHz/Nível de qualidade NQ1b);
- Ligações suportadas em cabo de 4 pares de cobre (UTP, por exemplo);
- Tomadas de 8 contactos (por exemplo RJ45): 1 tomada por quarto, 1 tomada
por sala e 1 tomada na cozinha.
• 1 TC (Tap de Cliente), fazendo parte do ATI, por cada rede de cablagem
coaxial instalada. A partir do TC:
- Distribuição em estrela até às tomadas de cliente, em cabo coaxial RG59,
RG6 ou RG7;
- Tomadas coaxiais: 1 tomada por quarto, 1 tomada por sala e 1 tomada na
cozinha.
REDES DE CABOS – REDE COLECTIVA
• A rede em par de cobre é constituída por componentes de categoria 3
(frequência máxima 16 MHz / Nível de qualidade NQ1a), como mínimo.
• Cabos de pares de cobre:
- O somatório dos pares utilizados nas redes individuais deve ser multiplicado
por 1,2 (+20%) e deve ser escolhido o cabo normalizado, com capacidade
imediatamente superior ao valor calculado.
• Cabos coaxiais:
- Devem ser utilizados cabos coaxiais do tipo RG11,RG7 ou RG6, apropriados
a frequências até 1Ghz.
ATI
Da caixa de derivação da coluna montante (pares de cobre)
Da caixa de derivação da coluna montante (coaxial/fibra óptica)
I1
DDC
TC
QE
UTP
RJ45
RG59/ RG6/ RG7
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Não residenciais (para uso profissional)
REDES DE CABOS – REDE INDIVIDUAL
• 1 DDC (Dispositivo de Derivação de Cliente), fazendo parte do ATI (Armário de
Telecomunicações Individual). A partir do DDC:
- Distribuição em estrela até às tomadas de cliente, com componentes de
categoria 5 (frequência máxima 100 MHz/Nível de qualidade NQ1b);
- Ligações suportadas em cabo de 4 pares de cobre (UTP, por exemplo);
- Tomadas de 8 contactos (por exemplo RJ45): 1 tomada por posto de trabalho
ou por cada 10m2 de área útil.
• 1 TC (Tap de Cliente), fazendo parte do ATI, por cada rede de cablagem
coaxial instalada. A partir do TC a distribuição é facultativa. No caso de ser
concretizada:
- Distribuição em estrela até às tomadas de cliente, em cabo coaxial RG59,
RG6 ou RG7;
- Tomadas coaxiais: 1 tomada por posto de trabalho ou por cada 10 m2.
REDES DE CABOS – REDE COLECTIVA
• A rede em par de cobre é constituída por componentes de categoria 3
(frequência máxima 16 MHz / Nível de qualidade NQ1a), como mínimo.
• Cabos de pares de cobre:
- O somatório dos pares utilizados nas redes individuais deve ser multiplicado
por 1,2 (+20%) e deve ser escolhido o cabo normalizado, com capacidade
imediatamente superior ao valor calculado.
• Cabos coaxiais:
- Devem ser utilizados cabos coaxiais do tipo RG11, RG7 ou RG6, apropriados
a frequências até 1Ghz.
ATI
Da caixa de derivação da coluna montante (pares de cobre)
Da caixa de derivação da coluna montante (coaxial/fibra óptica)
I1
DDC
TC
QE
UTP
RJ45
RG59/ RG6/ RG7
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ATI (Armário de Telecomunicações Individual)
No diagrama seguinte apresenta-se uma solução de ATI, com ligação a 2 redes de
cabo coaxial e a 1 rede de cabos de pares de cobre. Estão incluídos um barramento
de terras e 1 tomada 230V AC.
As tomadas mistas de 1 a 4 estão ligadas à rede de CATV (Community Antenna
Television) e a um operador em par de cobre. As tomadas 5 e 6 recebem sinal de um
sistema de MATV (Master Antenna Television) e de um segundo operador em par de
cobre.
Dimensões interiores mínimas do ATI, em mm ATI para edifícios até 3 fracções autónomas
Largura Altura Profundidade 1 DDC + 1 TC + espaço para um segundo TC
200 300 100 ATI para edifícios de 4 ou mais fracções autónomas
1 DDC + 2 TC + espaço para um terceiro TC
TC – Tap do Cliente
DDC
Dispositivo de
Derivação de
Cliente
(Barramento Geral de
Terras)
(no mínimo com 5
ligações)
Tomada com terra
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TC – Tap de Cliente (Terminal de Acesso de Cliente)
Apresenta-se de seguida o esquema de constituição de um possível TC e respectivas
interligações, integrados num ATI.
Na figura seguinte representam-se 2 TC. Existem 6 tomadas de cliente e foram
instalados TC de 8 saídas. Um dos repartidores está ligado à rede coaxial de CATV
(Community Antenna Television) e o outro à rede coaxial de MATV (Master Antenna
Television).
As tomadas de cliente, embora possam ser directamente ligadas aos repartidores,
estão neste caso terminadas num painel de fichas “F” – fêmea. Esta solução introduz,
no entanto, maiores atenuações.
Na figura seguinte representa-se a interligação entre as redes coaxiais e as tomadas
de cliente.
A interligação referida é feita à custa de chicotes de interligação “F”-macho,
disponibilizados no ATI. As 4 primeiras tomadas recebem o sinal proveniente da rede
de CATV enquanto que as tomadas 5 e 6 estão ligadas à rede de MATV.
As saídas não usadas estão carregadas com cargas simples de 75 Ohm.
Tomadas
coaxiais de
cliente
Painel de fichas “F” –
fêmea, ligadas às
tomadas de cliente.
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DDC (Dispositivo de Derivação de Cliente)
Apresenta-se de seguida o esquema de constituição de um possível DDC, integrado
num ATI. Na figura estão representadas, a tracejado (----), as ligações realizadas na
parte traseira das tomadas de 8 contactos.
A figura seguinte permite que dois operadores cheguem à fracção autónoma, em que
um utiliza o PAR 1 e outro o PAR 3 e 4. As tomadas de cliente, por manobra dos
chicotes de interligação no DDC, estão assim divididas pelos dois operadores:
tomadas 1 e 2 para o 1º operador; tomadas 3, 4 e 5 para o 2º operador.
As tomadas dentro do DDC (identificadas de 1 a 5 – secundário do DDC) estão ligadas
em conjuntos de duas, em paralelo, permitindo (em conjugação com chicotes) a
individualização do sinal que chega a cada uma das tomadas. Os chicotes de
interligação são constituídos por duas fichas de 8 contactos (RJ45 por exemplo)
interligadas por um cabo de 4 pares de cobre (UTP, por exemplo).
Por último, cada um dos referidos conjuntos está ligado, em 4 pares de cobre, a cada
uma das tomadas de cliente, também identificadas de 1 a 5.
Primário
Secundário
Tomadas de 8 contactos (RJ-45)
Tomadas de cliente de
8 contactos (RJ-45)
Entrada da rede
colectiva ou vindo da
CEMU (no caso da
moradia unifamiliar).
4p (pares de cobre)
1p 1p
2p
Rede
Indivi
dual
de
cabos
Tipologia de distribuição em estrela
Reserva
4p
4p
4p
4p
4p
Chicotes de interligação
de 4 pares
ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios
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ATE (Armário de Telecomunicações do Edifício)
Os Armários de Telecomunicações do Edifício (ATE) fazem parte da rede colectiva de
tubagens e vão alojar os vários Repartidores Gerais (RG) que possam existir.
O ATE é o ponto de confluência das redes dos operadores, sejam elas em par de
cobre, em cabo coaxial ou em fibra óptica.
O ATE contém obrigatoriamente um barramento de terras, onde se vão ligar as terras
de protecção das ITED. Este barramento (barramento geral de terras das ITED - BGT)
é por sua vez interligado ao barramento geral de terras do edifício.
O ATE deve disponibilizar espaço suficiente para o acesso de, no mínimo, 4 redes de
operadores de telecomunicações.
O ATE deve disponibilizar circuitos de energia 230 V AC, para fazer face às
necessidades de alimentação eléctrica. Serão disponibilizados, no mínimo, 4 tomadas
com terra.
O ATE inferior, localizado no ETI (Espaço de Telecomunicações Inferior), contém
pelo menos dois repartidores gerais: o RG-PC (par de cobre) e o RG-CC (cabo
coaxial).
O ATE superior, localizado no ETS (Espaço de Telecomunicações Superior), contém
pelo menos o RG-CC (cabo coaxial), para a rede de cablagem de recepção e
distribuição de sinais de radiodifusão sonora e televisiva, no caso de edifícios de
quatro ou mais fracções autónomas.
CEMU (Caixa de Entrada de Moradia Unifamiliar)
A CEMU é uma caixa utilizada nas moradias unifamiliares, destinada ao alojamento de
dispositivos de derivação ou transição. Esta caixa faz a transição entre as redes
públicas de telecomunicações e a rede individual de cabos.
As dimensões mínimas da CEMU são as da caixa da
rede colectiva do tipo C1, tal como consta da tabela
seguinte e onde a largura poderá ser trocada pela
altura, para um melhor posicionamento:
Largura Altura Profundidade
250 300 120
Como mínimo entende-se que contenha o seguinte:
• 1 Dispositivo de ligação e distribuição com capacidade para ligação de 4 pares de
cobre. A este bloco é ligado, para jusante, o cabo de pares de cobre que se dirige ao
ATI. Para montante são ligados os cabos de operador.
• Ficha na parte terminal do cabo coaxial proveniente da rede individual, que permita
uma ligação conveniente dos cabos de operador.
ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios
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RG (Repartidor Geral)
Repartidor Geral de Par de Cobre (RG-PC): dispositivo que faz a interligação dos
cabos de pares de cobre dos diversos operadores, à rede de cabos de pares de cobre
do edifício.
O RG-PC é basicamente constituído por dispositivos de ligação e distribuição, sendo o
elemento base a unidade modular, como por exemplo do tipo DDS (Dispositivo de
Distribuição Simples) ou DDE (Dispositivo de Distribuição de Corte e Ensaio).
O RG-PC é composto por:
- Primário, onde se vão ligar os cabos de entrada dos vários operadores, constituídos
por DDS ou DDE;
- Secundário, onde se liga a rede do edifício, constituído por DDE.
Os primários localizam-se normalmente do lado esquerdo do RG-PC. Quando for
necessária a utilização de órgãos de protecção (descarregadores de sobretensão),
estes são colocados nas unidades modulares que constituem os primários.
As unidades modulares do secundário localizam-se normalmente do lado direito, ou na
retaguarda, do RG-PC.
Repartidor Geral de Par de Cobre+ (RG-PC+): dispositivo que faz a interligação da
rede de acesso dos diversos operadores (em par de cobre, cabo coaxial ou fibra
óptica), à rede de cabos de pares de cobre do edifício.
Repartidor Geral de Cabo Coaxial (RG-CC): dispositivo que faz a interligação dos
cabos coaxiais dos diversos operadores, à rede de distribuição em cabo coaxial do
edifício.
Repartidor Geral de Fibra Óptica (RG-FO): dispositivo que faz a interligação dos
cabos de fibra óptica dos diversos operadores, à rede de cabos de fibra óptica do
edifício.
Secundário
Exemplo de um RG-PC colocado em caixa
embebida na parede.
Primário Secundário
ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios
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Pares de cobre
Os cabos UTP são divididos em 5 categorias, levando em conta o nível de
segurança e a espessura do fio, onde os números maiores indicam fios com
diâmetros menores, veja em abaixo um resumo simplificado dos cabos UTP.
Tipo Uso
Categoria
1
Voz (Cabo Telefónico)
Categoria
2
Dados a 4 Mbps (LocalTalk)
São utilizados por
equipamentos de
telecomunicações e não devem
ser usados para uma rede local
Categoria
3
Transmissão de até 16 MHz. Dados a 10 Mbps (Ethernet)
Categoria
4
Transmissão de até 20 MHz. Dados a 20 Mbps (16 Mbps Token Ring)
Categoria
5
Transmissão de até 100 MHz. Dados a 100 Mbps (Fast Ethernet)
Características principais:
Constituição do cabo Código de cores
UTP 4x2x0,5 Número do par Condutor A Condutor B
STP 4x2x0,5 ou 2x2x0,5 1 Branco/Azul Azul
2 Branco/Laranja Laranja
3 Branco/Verde Verde
4 Branco/Castanho Castanho
Há cabos normalizados com capacidade de 4, 8, 12, 16, 20, 32, 40, 60, 100, 200 e 300
pares de cobre.
(Unshielded Twisted Pair)
(Shielded Twisted Pair)
Par trançado sem blindagem
Par trançado com blindagem
ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios
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Exemplo da constituição e caracterização dos cabos coaxiais
1. Revestimento exterior
2. Malha de blindagem
3. Fita de blindagem
4. Dieléctrico
5. Condutor central
ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios
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Exemplo da constituição e caracterização dos cabos de fibras ópticas
ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios
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Tipos de caixas
Dimensões interiores mínimas:
Caixas da rede
individual de tubagem
Caixas da rede colectiva de tubagens
Dimensões das caixas
tipo I (em cm)
Dimensões das caixas tipo C
(em cm)
L A P L A P L A P
I1 5,3 5,3 4 C0 15 20 10 C4 70 90 16
I2 8 8 4 C1 25 30 12 C5 83 90 20
I3 16 8 5,5 C2 40 42 15 C6 83 107 20
C3 50 60 16 C7 83 124 20
Todas as caixas devem ser identificadas com a letra T ou a palavra Telecomunicações
marcada de forma indelével na face exterior da tampa ou porta.
As caixas localizadas nas colunas montantes para além da palavra “Telecomunicações” são
identificadas por uma sequência alfanumérica de pelo menos 5 caracteres:
• Os dois dígitos da esquerda identificam o tipo de tecnologia (PC – pares de cobre - ou
CF – coaxial e fibra óptica).
• Segue-se uma barra de separação ( / )
• Os dígitos da direita identificam o andar em que as caixas se localizam.
• A existência de um sinal menos (-) indica a existência de caves.
• Em qualquer edifício o rés-do-chão é considerado o piso 00 (zero, zero)
Exemplo: PC/04: Caixa da rede colectiva de pares de cobre, no 4º andar.
ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios
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Rede de tubagens
Deverá ter-se em conta os seguintes pontos, na instalação de tubos:
• O comprimento máximo dos tubos entre duas caixas deve ser de 12 m
quando o percurso for rectilíneo e horizontal.
• O número máximo de curvas nos tubos, entre caixas, é de duas. O
comprimento atrás referido será, neste caso, reduzido de 3m por cada
curva.
• O raio de curvatura dos tubos deverá ser superior ou igual a 6 vezes o
diâmetro nominal da tubagem.
• Nas instalações à vista, quando se utilizarem tubos de plástico, estes
devem ser fixados com braçadeiras com um espaçamento máximo de
50 cm entre fixações e duas fixações nas curvas (entrada e saída da
curva).
L ≤ 12 m
L ≤ 6 m
ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios
Página 17 de 19
Rede de cabos
• A instalação de cabos só pode ser iniciada após a respectiva rede de
tubagens estar consolidada. Não é permitida a colocação da tubagem já
com os cabos enfiados.
• Devem ser previstos, no interior das caixas que alojam os dispositivos
de ligação/transição, curvaturas nos cabos com a necessária folga, para
eventual alteração de posições ou novas ligações e uma eficaz fixação
com braçadeiras.
• Quando os cabos tiverem de descrever curvas, estas dever ter um raio
de curvatura igual ou superior a 6 vezes o diâmetro do cabo.
• Numa rede de cabo coaxial, as saídas não utilizadas terão de ser
terminadas por uma carga de impedância característica igual à do cabo
coaxial utilizado na rede, sendo do tipo inviolável na coluna montante e
de carga simples no TC.
ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios
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Tomada de 8 contactos RJ-45
Pinos da tomada RJ-45
NÚMERO DOS PINOS DESIGNAÇÃO
1 TD + Transmite dados
2 TD - Transmite dados
3 RD + Recebe dados
6 RD - Recebe dados
4, 5, 7, 8 Reservados (não utilizados)
A ligação dos 4 pares de cobre a cada tomada segue normalmente 2 esquemas de
cores diferentes, A e B. Poderá ser adoptado qualquer um deles, devendo manter-se a
coerência em toda a instalação.
Esquema A
Cor Pino Função Cor
1 + TD Verde/Branco
2 - TD Verde
3 + RD Laranja/Branco
4 N/Utilizado Azul
5 N/Utilizado Azul/Branco
6 - RD Laranja
7 N/Utilizado Castanho/Branco
8 N/Utilizado Castanho
Esquema B
Cor Pino Função Cor
1 + TD Laranja/Branco
2 - TD Laranja
3 + RD Verde/Branco
4 N/Utilizado Azul
5 N/Utilizado Azul/Branco
6 - RD Verde
7 N/Utilizado Castanho/Branco
8 N/Utilizado Castanho
ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios
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Ficha RJ-45
MONTAGEM DA FICHA RJ-45
1 - Corta-se o cabo no comprimento
desejado
2 - Em cada ponta, com a lâmina do alicate
retira-se a capa de isolamento com um
comprimento aproximado de 2 cm.
3 - Prepare os oitos pequenos fios para
serem inseridos dentro da ficha,
obedecendo a sequência de cores desejada.
Após ajustar os fios na posição corta-se as
pontas dos mesmos com um alicate ou com
a sua lâmina para que todos fiquem no
mesmo alinhamento e sem rebarbas, para
que não ofereçam dificuldades na inserção
na ficha RJ-45.
4 - Segure firmemente as pontas dos fios e
insira-os cuidadosamente na ficha
observando que os fios fiquem posicionados
na ficha exactamente na sua posição
correcta.
5 - Inserir a ficha já com os fios colocados
dentro do alicate e pressionar até ao final.
Informação técnica retirada do Manual ITED da ANACOM (http://www.anacom.pt)
Montagem pedagógica: Lucínio Preza de Araújo (http://www.prof2000.pt/users/lpa)
Alicate para fichas telefónicas

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  • 1. ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios Página 1 de 19 Moradia unifamiliar REDES DE TUBAGENS – REDE INDIVIDUAL • 1 Tubo ≥ 25 mm da CEMU (Caixa de Entrada da Moradia Unifamiliar) até ao ATI (Armário de Telecomunicações Individual), para passagem dos cabos de pares de cobre. • 1 Tubo ≥ 32 mm da CEMU até ao ATI, para passagem dos cabos coaxiais e fibras ópticas. • A entrada subterrânea, ligada à CEMU, é realizada com 2 tubos com diâmetros = 50 mm. • A PAT (Passagem Aérea de Topo) para ligação a antenas é realizada com 2 tubos com diâmetro = 32 mm. • O ATI é interligado ao quadro de energia eléctrica (Q.E.) por dois tubos de diâmetro ≥ 20 mm (um tubo para o circuito de tomadas do ATI e o outro tubo para o condutor de terra). • O ATI é interligado por um tubo de diâmetro ≥ 20 mm a uma caixa (do tipo I1, por exemplo), para interligações futuras a equipamentos activos de cliente que não possam estar no interior do ATI nomeadamente uma WLAN (Wireless Local Area Network). • No caso da existência de entrada aérea ao nível do piso térreo, consideram-se 2 tubos com diâmetro = 25 mm. • A tubagem é partilhada por todos os tipos de cabos de telecomunicações que sejam instalados. CEMU ATI ≥ 25mm Ø (pares de cobre) ≥ 32mm Ø (coaxial/fibra óptica) 50mm Ø 32mm Ø PAT I1 Moradia 25mm Ø QE ≥ 20mm Ø ≥ 20mm Ø
  • 2. ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios Página 2 de 19 REDES DE CABOS – REDE INDIVIDUAL • 1 Dispositivo de ligação e distribuição para cabos de pares de cobre, de categoria 5 (frequência máxima 100 MHz/Nível de qualidade NQ1b) ou superior, instalado na CEMU (Caixa de Entrada da Moradia Unifamiliar). A partir deste dispositivo: - Um cabo de pares de cobre, de categoria 5 (frequência máxima 100 MHz/Nível de qualidade NQ1b) ou superior, até ao DDC (Dispositivo de Derivação de Cliente). • 1 Dispositivo de ligação coaxial que termina cada cabo coaxial que se dirige ao TC (Tap de Cliente). O dispositivo está instalado na CEMU. A partir deste dispositivo: - Um cabo coaxial até ao TC. • 1 DDC, fazendo parte do ATI. A partir do DDC: - Distribuição em estrela até às tomadas de cliente, com componentes de categoria 5 (frequência máxima 100 MHz/Nível de qualidade NQ1b); - Ligações suportadas em cabo de 4 pares de cobre (UTP, por exemplo); - Tomadas de 8 contactos (por exemplo RJ45): 1 tomada por quarto, 1 tomada por sala e 1 tomada na cozinha. • 1 TC, fazendo parte do ATI, por cada rede de cablagem coaxial instalada. A partir do TC: - Distribuição em estrela até às tomadas de cliente, em cabo coaxial RG59, RG6 ou RG7; - Tomadas coaxiais: 1 tomada por quarto, 1 tomada por sala e 1 tomada na cozinha. CEMU ATI ≥ 25mm Ø (pares de cobre) ≥ 32mm Ø (coaxial/fibra óptica) PAT I1 Moradia DDC TC QE Entrada de cabos subterrânea Profundidade ≥ 0,6 m Entrada de cabos aérea h ≥ 2,5 m RJ45 UTP RG59/ RG6/ RG7
  • 3. ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios Página 3 de 19 Restantes edifícios REDES DE TUBAGENS – REDE INDIVIDUAL • O ATI (Armário de Telecomunicações Individual) é interligado à coluna montante e ao quadro de energia eléctrica (Q.E.) sendo a este último ligado por dois tubos de diâmetro ≥ 20 mm (um tubo para o circuito de tomadas do ATI e o outro tubo para o condutor de terra). • O ATI é interligado por um tubo de diâmetro ≥ 20 mm a uma caixa (do tipo I1, por exemplo), para interligações futuras a equipamentos activos de cliente que não possam estar no interior do ATI nomeadamente uma WLAN (Wireless Local Area Network). • A tubagem é partilhada por todos os tipos de cabos de telecomunicações que sejam instalados. Rede colectiva Colunas montantes QE QE I1 I1 ≥ 25mm ≥ 25mm ≥ 32mm ≥ 32mm Par de cobre Coaxial
  • 4. ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios Página 4 de 19 REDES DE TUBAGENS – REDE COLECTIVA • Coluna montante para cabos de pares de cobre com 2 tubos = 40 mm, sendo um deles de reserva. • Coluna montante para cabos coaxiais e fibras ópticas com 2 tubos = 40 mm, sendo um deles de reserva. • 1 Tubo = 25 mm da coluna montante até cada ATI (Armário de Telecomunicações Individual), para passagem dos cabos de pares de cobre. • 1 Tubo = 32 mm da coluna montante até cada ATI, para passagem dos cabos coaxiais e fibras ópticas. • A PAT (Passagem Aérea de Topo) para ligação a antenas é realizada com 2 tubos com diâmetro = 40mm. • O ATE (Armário de Telecomunicações do Edifício) que contém o RG (Repartidor Geral) é interligado ao quadro de energia eléctrica (QE) por dois tubos de diâmetro ≥ 20 mm (um tubo para o circuito de tomadas do ATE e o outro tubo para o condutor de terra). • No cálculo da entrada subterrânea, ligada ao ATE, deverá ser consultada a Tabela 15 do Manual ITED da ANACOM. • No caso da existência de entradas aéreas ao nível do piso térreo, consideram- se 2 tubos com diâmetro = 25 mm. 40mm 40mm 25mm 25mm 32mm 32mm 40mm40mm 25mm Consultar Tabela 15 do Manual ITED QE RG RG (Profundidade ≥ 0,6 m) (Altura ≥ 2,5 m)
  • 5. ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios Página 5 de 19 Residencial ( ≥ 2 fracções autónomas) REDES DE CABOS – REDE INDIVIDUAL • 1DDC (Dispositivo de Derivação de Cliente), fazendo parte do ATI (Armário de Telecomunicações Individual). A partir do DDC: - Distribuição em estrela até às tomadas de cliente, com componentes de categoria 5 (frequência máxima 100 MHz/Nível de qualidade NQ1b); - Ligações suportadas em cabo de 4 pares de cobre (UTP, por exemplo); - Tomadas de 8 contactos (por exemplo RJ45): 1 tomada por quarto, 1 tomada por sala e 1 tomada na cozinha. • 1 TC (Tap de Cliente), fazendo parte do ATI, por cada rede de cablagem coaxial instalada. A partir do TC: - Distribuição em estrela até às tomadas de cliente, em cabo coaxial RG59, RG6 ou RG7; - Tomadas coaxiais: 1 tomada por quarto, 1 tomada por sala e 1 tomada na cozinha. REDES DE CABOS – REDE COLECTIVA • A rede em par de cobre é constituída por componentes de categoria 3 (frequência máxima 16 MHz / Nível de qualidade NQ1a), como mínimo. • Cabos de pares de cobre: - O somatório dos pares utilizados nas redes individuais deve ser multiplicado por 1,2 (+20%) e deve ser escolhido o cabo normalizado, com capacidade imediatamente superior ao valor calculado. • Cabos coaxiais: - Devem ser utilizados cabos coaxiais do tipo RG11,RG7 ou RG6, apropriados a frequências até 1Ghz. ATI Da caixa de derivação da coluna montante (pares de cobre) Da caixa de derivação da coluna montante (coaxial/fibra óptica) I1 DDC TC QE UTP RJ45 RG59/ RG6/ RG7
  • 6. ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios Página 6 de 19 Não residenciais (para uso profissional) REDES DE CABOS – REDE INDIVIDUAL • 1 DDC (Dispositivo de Derivação de Cliente), fazendo parte do ATI (Armário de Telecomunicações Individual). A partir do DDC: - Distribuição em estrela até às tomadas de cliente, com componentes de categoria 5 (frequência máxima 100 MHz/Nível de qualidade NQ1b); - Ligações suportadas em cabo de 4 pares de cobre (UTP, por exemplo); - Tomadas de 8 contactos (por exemplo RJ45): 1 tomada por posto de trabalho ou por cada 10m2 de área útil. • 1 TC (Tap de Cliente), fazendo parte do ATI, por cada rede de cablagem coaxial instalada. A partir do TC a distribuição é facultativa. No caso de ser concretizada: - Distribuição em estrela até às tomadas de cliente, em cabo coaxial RG59, RG6 ou RG7; - Tomadas coaxiais: 1 tomada por posto de trabalho ou por cada 10 m2. REDES DE CABOS – REDE COLECTIVA • A rede em par de cobre é constituída por componentes de categoria 3 (frequência máxima 16 MHz / Nível de qualidade NQ1a), como mínimo. • Cabos de pares de cobre: - O somatório dos pares utilizados nas redes individuais deve ser multiplicado por 1,2 (+20%) e deve ser escolhido o cabo normalizado, com capacidade imediatamente superior ao valor calculado. • Cabos coaxiais: - Devem ser utilizados cabos coaxiais do tipo RG11, RG7 ou RG6, apropriados a frequências até 1Ghz. ATI Da caixa de derivação da coluna montante (pares de cobre) Da caixa de derivação da coluna montante (coaxial/fibra óptica) I1 DDC TC QE UTP RJ45 RG59/ RG6/ RG7
  • 7. ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios Página 7 de 19 ATI (Armário de Telecomunicações Individual) No diagrama seguinte apresenta-se uma solução de ATI, com ligação a 2 redes de cabo coaxial e a 1 rede de cabos de pares de cobre. Estão incluídos um barramento de terras e 1 tomada 230V AC. As tomadas mistas de 1 a 4 estão ligadas à rede de CATV (Community Antenna Television) e a um operador em par de cobre. As tomadas 5 e 6 recebem sinal de um sistema de MATV (Master Antenna Television) e de um segundo operador em par de cobre. Dimensões interiores mínimas do ATI, em mm ATI para edifícios até 3 fracções autónomas Largura Altura Profundidade 1 DDC + 1 TC + espaço para um segundo TC 200 300 100 ATI para edifícios de 4 ou mais fracções autónomas 1 DDC + 2 TC + espaço para um terceiro TC TC – Tap do Cliente DDC Dispositivo de Derivação de Cliente (Barramento Geral de Terras) (no mínimo com 5 ligações) Tomada com terra
  • 8. ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios Página 8 de 19 TC – Tap de Cliente (Terminal de Acesso de Cliente) Apresenta-se de seguida o esquema de constituição de um possível TC e respectivas interligações, integrados num ATI. Na figura seguinte representam-se 2 TC. Existem 6 tomadas de cliente e foram instalados TC de 8 saídas. Um dos repartidores está ligado à rede coaxial de CATV (Community Antenna Television) e o outro à rede coaxial de MATV (Master Antenna Television). As tomadas de cliente, embora possam ser directamente ligadas aos repartidores, estão neste caso terminadas num painel de fichas “F” – fêmea. Esta solução introduz, no entanto, maiores atenuações. Na figura seguinte representa-se a interligação entre as redes coaxiais e as tomadas de cliente. A interligação referida é feita à custa de chicotes de interligação “F”-macho, disponibilizados no ATI. As 4 primeiras tomadas recebem o sinal proveniente da rede de CATV enquanto que as tomadas 5 e 6 estão ligadas à rede de MATV. As saídas não usadas estão carregadas com cargas simples de 75 Ohm. Tomadas coaxiais de cliente Painel de fichas “F” – fêmea, ligadas às tomadas de cliente.
  • 9. ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios Página 9 de 19 DDC (Dispositivo de Derivação de Cliente) Apresenta-se de seguida o esquema de constituição de um possível DDC, integrado num ATI. Na figura estão representadas, a tracejado (----), as ligações realizadas na parte traseira das tomadas de 8 contactos. A figura seguinte permite que dois operadores cheguem à fracção autónoma, em que um utiliza o PAR 1 e outro o PAR 3 e 4. As tomadas de cliente, por manobra dos chicotes de interligação no DDC, estão assim divididas pelos dois operadores: tomadas 1 e 2 para o 1º operador; tomadas 3, 4 e 5 para o 2º operador. As tomadas dentro do DDC (identificadas de 1 a 5 – secundário do DDC) estão ligadas em conjuntos de duas, em paralelo, permitindo (em conjugação com chicotes) a individualização do sinal que chega a cada uma das tomadas. Os chicotes de interligação são constituídos por duas fichas de 8 contactos (RJ45 por exemplo) interligadas por um cabo de 4 pares de cobre (UTP, por exemplo). Por último, cada um dos referidos conjuntos está ligado, em 4 pares de cobre, a cada uma das tomadas de cliente, também identificadas de 1 a 5. Primário Secundário Tomadas de 8 contactos (RJ-45) Tomadas de cliente de 8 contactos (RJ-45) Entrada da rede colectiva ou vindo da CEMU (no caso da moradia unifamiliar). 4p (pares de cobre) 1p 1p 2p Rede Indivi dual de cabos Tipologia de distribuição em estrela Reserva 4p 4p 4p 4p 4p Chicotes de interligação de 4 pares
  • 10. ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios Página 10 de 19 ATE (Armário de Telecomunicações do Edifício) Os Armários de Telecomunicações do Edifício (ATE) fazem parte da rede colectiva de tubagens e vão alojar os vários Repartidores Gerais (RG) que possam existir. O ATE é o ponto de confluência das redes dos operadores, sejam elas em par de cobre, em cabo coaxial ou em fibra óptica. O ATE contém obrigatoriamente um barramento de terras, onde se vão ligar as terras de protecção das ITED. Este barramento (barramento geral de terras das ITED - BGT) é por sua vez interligado ao barramento geral de terras do edifício. O ATE deve disponibilizar espaço suficiente para o acesso de, no mínimo, 4 redes de operadores de telecomunicações. O ATE deve disponibilizar circuitos de energia 230 V AC, para fazer face às necessidades de alimentação eléctrica. Serão disponibilizados, no mínimo, 4 tomadas com terra. O ATE inferior, localizado no ETI (Espaço de Telecomunicações Inferior), contém pelo menos dois repartidores gerais: o RG-PC (par de cobre) e o RG-CC (cabo coaxial). O ATE superior, localizado no ETS (Espaço de Telecomunicações Superior), contém pelo menos o RG-CC (cabo coaxial), para a rede de cablagem de recepção e distribuição de sinais de radiodifusão sonora e televisiva, no caso de edifícios de quatro ou mais fracções autónomas. CEMU (Caixa de Entrada de Moradia Unifamiliar) A CEMU é uma caixa utilizada nas moradias unifamiliares, destinada ao alojamento de dispositivos de derivação ou transição. Esta caixa faz a transição entre as redes públicas de telecomunicações e a rede individual de cabos. As dimensões mínimas da CEMU são as da caixa da rede colectiva do tipo C1, tal como consta da tabela seguinte e onde a largura poderá ser trocada pela altura, para um melhor posicionamento: Largura Altura Profundidade 250 300 120 Como mínimo entende-se que contenha o seguinte: • 1 Dispositivo de ligação e distribuição com capacidade para ligação de 4 pares de cobre. A este bloco é ligado, para jusante, o cabo de pares de cobre que se dirige ao ATI. Para montante são ligados os cabos de operador. • Ficha na parte terminal do cabo coaxial proveniente da rede individual, que permita uma ligação conveniente dos cabos de operador.
  • 11. ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios Página 11 de 19 RG (Repartidor Geral) Repartidor Geral de Par de Cobre (RG-PC): dispositivo que faz a interligação dos cabos de pares de cobre dos diversos operadores, à rede de cabos de pares de cobre do edifício. O RG-PC é basicamente constituído por dispositivos de ligação e distribuição, sendo o elemento base a unidade modular, como por exemplo do tipo DDS (Dispositivo de Distribuição Simples) ou DDE (Dispositivo de Distribuição de Corte e Ensaio). O RG-PC é composto por: - Primário, onde se vão ligar os cabos de entrada dos vários operadores, constituídos por DDS ou DDE; - Secundário, onde se liga a rede do edifício, constituído por DDE. Os primários localizam-se normalmente do lado esquerdo do RG-PC. Quando for necessária a utilização de órgãos de protecção (descarregadores de sobretensão), estes são colocados nas unidades modulares que constituem os primários. As unidades modulares do secundário localizam-se normalmente do lado direito, ou na retaguarda, do RG-PC. Repartidor Geral de Par de Cobre+ (RG-PC+): dispositivo que faz a interligação da rede de acesso dos diversos operadores (em par de cobre, cabo coaxial ou fibra óptica), à rede de cabos de pares de cobre do edifício. Repartidor Geral de Cabo Coaxial (RG-CC): dispositivo que faz a interligação dos cabos coaxiais dos diversos operadores, à rede de distribuição em cabo coaxial do edifício. Repartidor Geral de Fibra Óptica (RG-FO): dispositivo que faz a interligação dos cabos de fibra óptica dos diversos operadores, à rede de cabos de fibra óptica do edifício. Secundário Exemplo de um RG-PC colocado em caixa embebida na parede. Primário Secundário
  • 12. ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios Página 12 de 19 Pares de cobre Os cabos UTP são divididos em 5 categorias, levando em conta o nível de segurança e a espessura do fio, onde os números maiores indicam fios com diâmetros menores, veja em abaixo um resumo simplificado dos cabos UTP. Tipo Uso Categoria 1 Voz (Cabo Telefónico) Categoria 2 Dados a 4 Mbps (LocalTalk) São utilizados por equipamentos de telecomunicações e não devem ser usados para uma rede local Categoria 3 Transmissão de até 16 MHz. Dados a 10 Mbps (Ethernet) Categoria 4 Transmissão de até 20 MHz. Dados a 20 Mbps (16 Mbps Token Ring) Categoria 5 Transmissão de até 100 MHz. Dados a 100 Mbps (Fast Ethernet) Características principais: Constituição do cabo Código de cores UTP 4x2x0,5 Número do par Condutor A Condutor B STP 4x2x0,5 ou 2x2x0,5 1 Branco/Azul Azul 2 Branco/Laranja Laranja 3 Branco/Verde Verde 4 Branco/Castanho Castanho Há cabos normalizados com capacidade de 4, 8, 12, 16, 20, 32, 40, 60, 100, 200 e 300 pares de cobre. (Unshielded Twisted Pair) (Shielded Twisted Pair) Par trançado sem blindagem Par trançado com blindagem
  • 13. ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios Página 13 de 19 Exemplo da constituição e caracterização dos cabos coaxiais 1. Revestimento exterior 2. Malha de blindagem 3. Fita de blindagem 4. Dieléctrico 5. Condutor central
  • 14. ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios Página 14 de 19 Exemplo da constituição e caracterização dos cabos de fibras ópticas
  • 15. ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios Página 15 de 19 Tipos de caixas Dimensões interiores mínimas: Caixas da rede individual de tubagem Caixas da rede colectiva de tubagens Dimensões das caixas tipo I (em cm) Dimensões das caixas tipo C (em cm) L A P L A P L A P I1 5,3 5,3 4 C0 15 20 10 C4 70 90 16 I2 8 8 4 C1 25 30 12 C5 83 90 20 I3 16 8 5,5 C2 40 42 15 C6 83 107 20 C3 50 60 16 C7 83 124 20 Todas as caixas devem ser identificadas com a letra T ou a palavra Telecomunicações marcada de forma indelével na face exterior da tampa ou porta. As caixas localizadas nas colunas montantes para além da palavra “Telecomunicações” são identificadas por uma sequência alfanumérica de pelo menos 5 caracteres: • Os dois dígitos da esquerda identificam o tipo de tecnologia (PC – pares de cobre - ou CF – coaxial e fibra óptica). • Segue-se uma barra de separação ( / ) • Os dígitos da direita identificam o andar em que as caixas se localizam. • A existência de um sinal menos (-) indica a existência de caves. • Em qualquer edifício o rés-do-chão é considerado o piso 00 (zero, zero) Exemplo: PC/04: Caixa da rede colectiva de pares de cobre, no 4º andar.
  • 16. ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios Página 16 de 19 Rede de tubagens Deverá ter-se em conta os seguintes pontos, na instalação de tubos: • O comprimento máximo dos tubos entre duas caixas deve ser de 12 m quando o percurso for rectilíneo e horizontal. • O número máximo de curvas nos tubos, entre caixas, é de duas. O comprimento atrás referido será, neste caso, reduzido de 3m por cada curva. • O raio de curvatura dos tubos deverá ser superior ou igual a 6 vezes o diâmetro nominal da tubagem. • Nas instalações à vista, quando se utilizarem tubos de plástico, estes devem ser fixados com braçadeiras com um espaçamento máximo de 50 cm entre fixações e duas fixações nas curvas (entrada e saída da curva). L ≤ 12 m L ≤ 6 m
  • 17. ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios Página 17 de 19 Rede de cabos • A instalação de cabos só pode ser iniciada após a respectiva rede de tubagens estar consolidada. Não é permitida a colocação da tubagem já com os cabos enfiados. • Devem ser previstos, no interior das caixas que alojam os dispositivos de ligação/transição, curvaturas nos cabos com a necessária folga, para eventual alteração de posições ou novas ligações e uma eficaz fixação com braçadeiras. • Quando os cabos tiverem de descrever curvas, estas dever ter um raio de curvatura igual ou superior a 6 vezes o diâmetro do cabo. • Numa rede de cabo coaxial, as saídas não utilizadas terão de ser terminadas por uma carga de impedância característica igual à do cabo coaxial utilizado na rede, sendo do tipo inviolável na coluna montante e de carga simples no TC.
  • 18. ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios Página 18 de 19 Tomada de 8 contactos RJ-45 Pinos da tomada RJ-45 NÚMERO DOS PINOS DESIGNAÇÃO 1 TD + Transmite dados 2 TD - Transmite dados 3 RD + Recebe dados 6 RD - Recebe dados 4, 5, 7, 8 Reservados (não utilizados) A ligação dos 4 pares de cobre a cada tomada segue normalmente 2 esquemas de cores diferentes, A e B. Poderá ser adoptado qualquer um deles, devendo manter-se a coerência em toda a instalação. Esquema A Cor Pino Função Cor 1 + TD Verde/Branco 2 - TD Verde 3 + RD Laranja/Branco 4 N/Utilizado Azul 5 N/Utilizado Azul/Branco 6 - RD Laranja 7 N/Utilizado Castanho/Branco 8 N/Utilizado Castanho Esquema B Cor Pino Função Cor 1 + TD Laranja/Branco 2 - TD Laranja 3 + RD Verde/Branco 4 N/Utilizado Azul 5 N/Utilizado Azul/Branco 6 - RD Verde 7 N/Utilizado Castanho/Branco 8 N/Utilizado Castanho
  • 19. ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios Página 19 de 19 Ficha RJ-45 MONTAGEM DA FICHA RJ-45 1 - Corta-se o cabo no comprimento desejado 2 - Em cada ponta, com a lâmina do alicate retira-se a capa de isolamento com um comprimento aproximado de 2 cm. 3 - Prepare os oitos pequenos fios para serem inseridos dentro da ficha, obedecendo a sequência de cores desejada. Após ajustar os fios na posição corta-se as pontas dos mesmos com um alicate ou com a sua lâmina para que todos fiquem no mesmo alinhamento e sem rebarbas, para que não ofereçam dificuldades na inserção na ficha RJ-45. 4 - Segure firmemente as pontas dos fios e insira-os cuidadosamente na ficha observando que os fios fiquem posicionados na ficha exactamente na sua posição correcta. 5 - Inserir a ficha já com os fios colocados dentro do alicate e pressionar até ao final. Informação técnica retirada do Manual ITED da ANACOM (http://www.anacom.pt) Montagem pedagógica: Lucínio Preza de Araújo (http://www.prof2000.pt/users/lpa) Alicate para fichas telefónicas