SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 47
Baixar para ler offline
1
BIOLOGIA APLICADA A ESTÉTICA
DOCENTE: RODRIGO GALVÃO DE CARVALHO
CRBio: 125.488/05-D
CAMPINA GRANDE-PB
NOVEMBRO 2022
2
CONSTITUINTES CELULARES E INTERSTICIAIS
DOS TECIDOS ORGÂNICOS
BIOLOGIA APLICADA A ESTÉTICA
3
CONSTITUINTES CELULARES E INTERSTICIAIS
DOS TECIDOS ORGÂNICOS
COMO SURGEM OS TECIDOS ORGÂNICOS?
4
CONSTITUINTES CELULARES E INTERSTICIAIS
DOS TECIDOS ORGÂNICOS
COMO SURGEM OS TECIDOS ORGÂNICOS?
5
CONSTITUINTES CELULARES E INTERSTICIAIS
DOS TECIDOS ORGÂNICOS
QUAIS OS CONSTITUINTES DOS TECIDOS ORGÂNICOS?
Quando várias células semelhantes estão unidas e
desempenham uma mesma função, dizemos que elas
constituem um tecido.
Os tecidos são estruturas formadas por um conjunto
constituído por células semelhantes, que atuam para
desempenhar uma mesma função, e pela matriz extracelular.
Eles não são encontrados isoladamente no nosso corpo, estando
sempre associados uns aos outros, formando os órgãos e
sistemas.
6
CONSTITUINTES CELULARES E INTERSTICIAIS
DOS TECIDOS ORGÂNICOS
A matriz extracelular é formada por elementos fluidos e
fibrosos. Os fluidos são as glicosaminoglicanas e
proteoglicanas. Os fibrosos são proteínas estruturais
(colágeno, fibras elásticas ou fibras colágenas) e
proteínas adesivas (fibronectina e laminina).
- Preencher os espaços entre as células;
- Resistência aos tecidos;
- Veículo para transporte de substâncias;
- Veículo de migração das células.
MATRIZ EXTRACELULAR
7
CONSTITUINTES CELULARES E INTERSTICIAIS
DOS TECIDOS ORGÂNICOS
8
CONSTITUINTES CELULARES E INTERSTICIAIS
DOS TECIDOS ORGÂNICOS
TECIDOS DO CORPO HUMANO
9
TECIDO EPITELIAL
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO TECIDO EPITELIAL
O tecido epitelial é caracterizado por células que se
apresentam justapostas e com pouca matriz intercelular.
Esse tipo de tecido é encontrado revestindo superfícies
e também secretando substâncias
O tecido epitelial apresenta células poliédricas, com
muito citoplasma, já que essas células são responsáveis
por realizar diversos processos metabólicos, e que se
encontram justapostas, em razão da presença de junções
celulares, formando aglomerados tridimensionais.
O tecido epitelial apresenta
também uma pequena quantidade
de matriz extracelular e não é
vascularizado (com exceção de
um epitélio estratificado na orelha
interna). Sua irrigação ocorre
por difusão a partir dos vasos
presentes no tecido conjuntivo.
10
TECIDO EPITELIAL
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO TECIDO EPITELIAL
TECIDO EPITELIAL
FUNÇÃO DO TECIDO EPITELIAL
11
O tecido epitelial apresenta diversas funções, como:
Revestimento e proteção da superfície do corpo, dos órgãos e
cavidades corporais;
Absorção de substâncias, como ocorre nos intestinos e rins;
Secreção de substâncias – nas glândulas, por exemplo;
Função sensorial, como por meio do neuroepitélio olfativo.
TECIDO EPITELIAL
12
FUNÇÃO DO TECIDO EPITELIAL
TECIDO EPITELIAL
13
CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO EPITELIAL
Quanto ao tipo: epitélio de revestimento e glandular.
Essa divisão tem finalidade didática, já que nem
sempre é possível distinguir de forma clara os dois
tipos de epitélio.
TECIDO EPITELIAL
14
CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO EPITELIAL
De revestimento:
As células formam camadas que revestirão tanto a superfície do corpo como
órgãos e a cavidade interna.
De acordo com o número de células:
Simples: constituído por uma camada de células;
Estratificado: constituído por mais de uma camada de células.
Pseudoestratificado: constituído por uma única camada de células de
diferentes alturas, com seus núcleos ocupando diferentes posições. O fato de o
núcleo ocupar diferentes posições na célula faz com que esse tecido aparente ser
constituído por mais de uma camada de células.
TECIDO EPITELIAL
15
CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO EPITELIAL
De acordo com a forma das células:
Pavimentoso: as células apresentam a sua largura e comprimento maiores que a
altura;
Cúbico: as células apresentam a sua largura, o comprimento e a altura com as
mesmas dimensões;
Prismático (colunar ou cilíndrico): as células apresentam a sua altura maior que
a largura e o comprimento.
TECIDO EPITELIAL
16
CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO EPITELIAL
TECIDO EPITELIAL
17
Tecido epitelial glandular
Tem células especializadas na secreção de substâncias.
Podem ser classificadas em:
Exócrinas: conectadas ao epitélio, formando um ducto que lança secreções para alguma cavidade
ou para fora do corpo. Ex.: glândulas mamárias, salivares, lacrimais, etc.
Endócrinas: lança suas secreções na corrente sanguínea. Ex.: glândula tireóide e a paratireóide.
Mistas: lançam suas secreções tanto na corrente sanguínea como em cavidades abertas. Com
células que podem exercer tanto a função endócrina quanto a exócrina ou células diferenciadas
para as duas funções. Ex: o pâncreas. Na sua parte endócrina, secreta os hormônios insulina e
glucagon na corrente sanguínea. Na parte exócrina, secreta o suco pancreático, lançado no
intestino delgado.
CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO EPITELIAL
TECIDO EPITELIAL
18
CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO EPITELIAL
TECIDO EPITELIAL
19
ADAPTAÇÕES DO TECIDO EPITELIAL
TECIDO EPITELIAL
20
ADAPTAÇÕES DO TECIDO EPITELIAL
TECIDO EPITELIAL
21
ADAPTAÇÕES DO TECIDO EPITELIAL
TECIDO CONJUNTIVO
22
VISÃO GERAL DO TECIDO CONJUNTIVO
O tecido conjuntivo é caracterizado por apresentar células bastante
diversificadas, tanto em origem como em função.
Essas células encontram-se dispersas em uma abundante matriz celular,
cuja composição também é variável, sendo dependente do tipo de
célula presente no tecido conjuntivo.
TECIDO CONJUNTIVO
23
VISÃO GERAL DO TECIDO CONJUNTIVO
Os tecidos conjuntivos podem ser:
- Tecido ósseo
- Tecido cartilaginoso
- Tecido adiposo
- Tecido hematopoiético
- Tecido conjuntivo propriamente dito
TECIDO CONJUNTIVO
24
FUNÇÕES DO TECIDO CONJUNTIVO
O tecido conjuntivo apresenta inúmeras funções, conforme os seus diferentes tipos. Dentre
elas:
- Sustentação;
- Preenchimento;
- Elasticidade;
- Proteção contra impactos;
- Armazenamento (gordura e íons);
- Defesa do organismo;
- Transporte de gases e nutrientes, entre outras.
TECIDO CONJUNTIVO
25
CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO
O tecido conjuntivo pode ser classificado, segundo a composição de suas
células e matriz extracelular, como tecido conjuntivo propriamente dito
e tecido conjuntivo especial.
TECIDO CONJUNTIVO
26
O tecido conjuntivo propriamente dito pode ser dividido em:
Tecido conjuntivo frouxo:
As fibras de sua matriz extracelular estão dispostas frouxamente, o que confere a esse
tecido uma maior flexibilidade. Dentre suas funções, podemos destacar a ligação do
epitélio aos tecidos adjacentes e o preenchimento dos espaços entre órgãos e tecidos.
Tecido conjuntivo denso:
Sua constituição é semelhante ao conjuntivo frouxo, no entanto, apresenta uma maior
concentração de fibras colágenas, o que o torna menos flexível. Esse tecido pode ainda
ser dividido em modelado, no qual as fibras colágenas estão dispostas paralelamente
aos fibroblastos, e não modelado, no qual as fibras não apresentam uma distribuição
ordenada. São funções desse tecido a sustentação e a resistência à tração.
CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO
TECIDO CONJUNTIVO
27
CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO
São tipos de tecidos conjuntivos especiais:
Tecido Adiposo:
Constituído por células adiposas, especializadas em armazenar gordura. Dentre suas
funções, podemos citar a absorção de impactos, isolamento térmico e armazenamento de
energia.
Tecido Cartilaginoso:
Constituído por células denominadas de condrócitos e condroblastos. Os condrócitos
secretam continuamente colágeno e sulfato de condroitina, um complexo de proteínas e
carboidratos que confere resistência e flexibilidade à cartilagem. Esse tecido está presente
em embriões, pois depois é substituído por tecido ósseo, permanecendo apenas em
algumas regiões do corpo, como nos discos intervertebrais.
TECIDO CONJUNTIVO
28
Tecido Ósseo:
Constituído por células denominadas de osteoblastos, osteócitos e osteoclastos e uma
matriz mineralizada, que lhe confere rigidez e dureza. Dentre suas funções, podemos citar
a sustentação, movimento do corpo e armazenamento de íons.
Tecido Hematopoiético (sanguíneo):
Constituído pelas células sanguíneas, como os eritrócitos (hemácias ou glóbulos
vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e fragmentos celulares, denominados de
plaquetas. A sua matriz extracelular é líquida e denominada de plasma. O plasma é
constituído por água, sais e proteínas. Dentre as funções do tecido sanguíneo, podemos
destacar o transporte de gases e nutrientes e a defesa do organismo.
CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO
TECIDO CONJUNTIVO
29
COMPOSIÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
O tecido conjuntivo é constituído por células de diferentes origens e
funções, além de uma matriz extracelular abundante (água, proteínas,
carboidratos, lipídios).
TECIDO CONJUNTIVO
30
COMPOSIÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
O tecido conjuntivo propriamente dito apresenta as seguintes células:
Células mesenquimais:
Células-tronco multipotentes, a partir das quais se originam as demais células do tecido
conjuntivo.
Fibroblastos
Os fibroblastos, assim chamados quando estão em maior atividade (com alta produção de fibras
elásticas, colágenas e reticulares) ou fibrócitos (quando estão em menor atividade), têm a função
de secretar os componentes da matriz extracelular. Trata-se das células mais abundantes do tecido
conjuntivo.
TECIDO CONJUNTIVO
31
COMPOSIÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
Macrófagos
São originadas a partir dos monócitos produzidos na medula óssea e que depois migram do
sangue para o tecido conjuntivo, onde passam por algumas mudanças, transformando-se em
macrófagos.
Os macrófagos têm função de defesa, fagocitando restos celulares, bactérias e outras substâncias
estranhas presentes no organismo. Além disso, os macrófagos secretam substâncias que auxiliam
na defesa, como a lisossoma (enzima que destrói as paredes das bactérias), e na reparação de
tecidos, como a enzima colagenase.
TECIDO CONJUNTIVO
32
COMPOSIÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
Plasmócitos
São células ovóides, apresentam grande quantidade de retículo endoplasmático
rugoso e são responsáveis pela síntese de anticorpos (glicoproteínas produzidas em
resposta à penetração de moléculas estranhas no organismo). Os plasmócitos são
encontrados em maior abundância em regiões mais suscetíveis à presença de
substâncias estranhas e em locais de inflamações crônicas.
Mastócitos
Os mastócitos imaturos originam-se na medula óssea e, por meio da corrente
sanguínea, chegam aos tecidos, onde se diferenciam em mastócitos. São
encontrados, principalmente, na pele, nos sistemas respiratório e digestório.
Os mastócitos são células grandes e apresentam núcleo pequeno e central. Em
seu citoplasma, estão presentes grânulos com mediadores químicos das reações
alérgicas e processos inflamatórios. Em sua superfície, são encontrados receptores
específicos para imunoglobulina E (IgE), que são proteínas produzidas pelos
plasmócitos e que atuam como anticorpos. Os mastócitos atuam nas reações
imunes, alérgicas e inflamatórias.
TECIDO CONJUNTIVO
33
COMPOSIÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
TECIDO CONJUNTIVO
34
COMPOSIÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
Células adiposas
As células adiposas são grandes, esféricas, apresentam núcleo periférico e
são especializadas no armazenamento de gordura. São encontradas em pequena
quantidade; quando em maior quantidade, formam o tecido adiposo, um tipo de tecido
conjuntivo.
Leucócitos
Os leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, são células de defesa do
organismo. Eles migram do sangue para o tecido conjuntivo, onde são encontrados em
pequena quantidade. Essa quantidade aumenta mediante a ação de micro-organismos.
TECIDO CONJUNTIVO
35
COMPOSIÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
A matriz extracelular é abundante e apresenta uma parte fibrilar e uma não fibrilar, denominada de
substância fundamental.
Fibras
O tecido conjuntivo apresenta fibras, as quais são formadas por proteínas que se polimerizam e
formam estruturas alongadas. As fibras colágenas e reticulares apresentam a proteína colágeno
em sua constituição.
As fibras colágenas conferem força e flexibilidade aos tecidos, já as fibras reticulares atuam na
união do tecido conjuntivo aos tecidos adjacentes. As fibras elásticas apresentam a proteína elastina
em sua composição, conferindo aos tecidos uma maior elasticidade.
TECIDO CONJUNTIVO
36
COMPOSIÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
Substância fundamental
É uma substância viscosa, transparente e, geralmente, constituída por
glicosaminoglicanos (polissacarídeos), proteoglicanos (proteínas) e glicoproteínas
(proteínas ligadas a glicídios).
A sua constituição pode variar conforme o tipo de tecido conjuntivo. Ela preenche os
espaços intercelulares e atua na sustentação do tecido, como lubrificante e como
barreira contra micro-organismos invasores.
TECIDO ÓSSEO
37
COMPOSIÇÃO DO TECIDO ÓSSEO
O tecido ósseo é um tipo especializado de tecido conjuntivo formado por células, e
material extracelular calcificado, a matriz óssea (matriz extracelular). A matriz
apresenta 50% de parte orgânica e 50% de material mineral.
Sua composição inorgânica é composta por cálcio, fósforo, sódio, potássio, magnésio,
bicarbonato. O cálcio + fósforo = fosfato de cálcio, cristalizado em Hidroxiapatita (que
confere a rigidez aos ossos).
Sua matriz orgânica é composta por fibras de colágeno, glicoproteínas e
proteoglicanos. Esses componentes trazem certa maleabilidade aos ossos, isso
somado a rigidez da matriz óssea conferem a resistência característica deste tecido.
38
TECIDO ÓSSEO
COMPOSIÇÃO DO TECIDO ÓSSEO
Células dos tecidos ósseos:
Osteoblastos
Células jovens, com intensa atividade metabólica, sintetizam a região orgânica da matriz
óssea e participam da mineralização da matriz. Encontrados em processos de formação óssea
ou processos de regeneração óssea.
Osteócitos
são os osteoblastos maturados, apresentam menor atividade metabólica, encontrados em
ossos formados.
Osteóclastos
Apresentam um tamanho muito maior comparado as outras células ósseas, realizam a
reabsorção óssea (tecido ósseo). Atua em áreas lesadas ou em processos de regeneração óssea.
39
TECIDO ÓSSEO
COMPOSIÇÃO DO TECIDO ÓSSEO
40
TECIDO CARTILAGINOSO
COMPOSIÇÃO DO TECIDO CARTILAGINOSO
41
TECIDO CARTILAGINOSO
CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO CARTILAGINOSO
42
TECIDO CARTILAGINOSO
COMPOSIÇÃO DO TECIDO CARTILAGINOSO
43
TECIDO ADIPOSO
COMPOSIÇÃO DO TECIDO ADIPOSO
TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS DO TECIDO ADIPOSO
44
TECIDO ADIPOSO
COMPOSIÇÃO DO TECIDO ADIPOSO
45
46
TECIDO ADIPOSO
CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO ADIPOSO
DOCENTE: RODRIGO GALVÃO DE CARVALHO
rgalvaodecarvalho@gmail.com
CAMPINA GRANDE-PB
NOVEMBRO DE 2022

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a AULA-3-BIOLOGIA-APLICADA-A-ESTÃ_TICA.pdf

Histologia animal biologia - 2011
Histologia animal   biologia - 2011Histologia animal   biologia - 2011
Histologia animal biologia - 2011Roberto Bagatini
 
Histologia animal biologia - 2011
Histologia animal   biologia - 2011Histologia animal   biologia - 2011
Histologia animal biologia - 2011Roberto Bagatini
 
Tecido epitelial
Tecido epitelialTecido epitelial
Tecido epitelialletyap
 
Tecidoepitelial 110222200524-phpapp01
Tecidoepitelial 110222200524-phpapp01Tecidoepitelial 110222200524-phpapp01
Tecidoepitelial 110222200524-phpapp01Monique Colombo
 
Histologia animal
Histologia animalHistologia animal
Histologia animalMARCIAMP
 
Noções de Histologia
Noções de HistologiaNoções de Histologia
Noções de Histologiaemanuel
 
Aula de Histologia Animal (Power Point)
Aula de Histologia Animal (Power Point)Aula de Histologia Animal (Power Point)
Aula de Histologia Animal (Power Point)Bio
 
Lista de Histologia Animal
Lista de Histologia AnimalLista de Histologia Animal
Lista de Histologia Animalemanuel
 
Apresentação 5.pptx
Apresentação 5.pptxApresentação 5.pptx
Apresentação 5.pptxYagoBomfim
 
HISTOLOGIA - TEC. EPITELIAL E CONJUNTIVO
HISTOLOGIA - TEC. EPITELIAL E CONJUNTIVOHISTOLOGIA - TEC. EPITELIAL E CONJUNTIVO
HISTOLOGIA - TEC. EPITELIAL E CONJUNTIVOCésar Milani
 
Tecido conjuntivo e epitelial 2o a
Tecido conjuntivo e epitelial 2o aTecido conjuntivo e epitelial 2o a
Tecido conjuntivo e epitelial 2o aSESI 422 - Americana
 

Semelhante a AULA-3-BIOLOGIA-APLICADA-A-ESTÃ_TICA.pdf (20)

Histologia animal
Histologia animalHistologia animal
Histologia animal
 
Histologia animal biologia - 2011
Histologia animal   biologia - 2011Histologia animal   biologia - 2011
Histologia animal biologia - 2011
 
Histologia animal biologia - 2011
Histologia animal   biologia - 2011Histologia animal   biologia - 2011
Histologia animal biologia - 2011
 
Tecido epitelial 2o b
Tecido epitelial 2o bTecido epitelial 2o b
Tecido epitelial 2o b
 
Tecido epitelial
Tecido epitelialTecido epitelial
Tecido epitelial
 
Resumo histologia 2
Resumo   histologia 2Resumo   histologia 2
Resumo histologia 2
 
Resumo histologia 2
Resumo   histologia 2Resumo   histologia 2
Resumo histologia 2
 
Tecidoepitelial 110222200524-phpapp01
Tecidoepitelial 110222200524-phpapp01Tecidoepitelial 110222200524-phpapp01
Tecidoepitelial 110222200524-phpapp01
 
Histologia animal
Histologia animalHistologia animal
Histologia animal
 
Noções de Histologia
Noções de HistologiaNoções de Histologia
Noções de Histologia
 
Tecidos
TecidosTecidos
Tecidos
 
Aula de Histologia Animal (Power Point)
Aula de Histologia Animal (Power Point)Aula de Histologia Animal (Power Point)
Aula de Histologia Animal (Power Point)
 
Histologiaanimal 131019202849-phpapp01
Histologiaanimal 131019202849-phpapp01Histologiaanimal 131019202849-phpapp01
Histologiaanimal 131019202849-phpapp01
 
Lista de Histologia Animal
Lista de Histologia AnimalLista de Histologia Animal
Lista de Histologia Animal
 
Apresentação 5.pptx
Apresentação 5.pptxApresentação 5.pptx
Apresentação 5.pptx
 
Histo copy
Histo copyHisto copy
Histo copy
 
HISTOLOGIA - TEC. EPITELIAL E CONJUNTIVO
HISTOLOGIA - TEC. EPITELIAL E CONJUNTIVOHISTOLOGIA - TEC. EPITELIAL E CONJUNTIVO
HISTOLOGIA - TEC. EPITELIAL E CONJUNTIVO
 
Tecido conjuntivo e epitelial 2o a
Tecido conjuntivo e epitelial 2o aTecido conjuntivo e epitelial 2o a
Tecido conjuntivo e epitelial 2o a
 
Histologia humana
Histologia humanaHistologia humana
Histologia humana
 
Aula 08 histologia
Aula 08   histologiaAula 08   histologia
Aula 08 histologia
 

Último

Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfJonathasAureliano1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometriajucelio7
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 

Último (20)

Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometria
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 

AULA-3-BIOLOGIA-APLICADA-A-ESTÃ_TICA.pdf

  • 1. 1 BIOLOGIA APLICADA A ESTÉTICA DOCENTE: RODRIGO GALVÃO DE CARVALHO CRBio: 125.488/05-D CAMPINA GRANDE-PB NOVEMBRO 2022
  • 2. 2 CONSTITUINTES CELULARES E INTERSTICIAIS DOS TECIDOS ORGÂNICOS BIOLOGIA APLICADA A ESTÉTICA
  • 3. 3 CONSTITUINTES CELULARES E INTERSTICIAIS DOS TECIDOS ORGÂNICOS COMO SURGEM OS TECIDOS ORGÂNICOS?
  • 4. 4 CONSTITUINTES CELULARES E INTERSTICIAIS DOS TECIDOS ORGÂNICOS COMO SURGEM OS TECIDOS ORGÂNICOS?
  • 5. 5 CONSTITUINTES CELULARES E INTERSTICIAIS DOS TECIDOS ORGÂNICOS QUAIS OS CONSTITUINTES DOS TECIDOS ORGÂNICOS? Quando várias células semelhantes estão unidas e desempenham uma mesma função, dizemos que elas constituem um tecido. Os tecidos são estruturas formadas por um conjunto constituído por células semelhantes, que atuam para desempenhar uma mesma função, e pela matriz extracelular. Eles não são encontrados isoladamente no nosso corpo, estando sempre associados uns aos outros, formando os órgãos e sistemas.
  • 6. 6 CONSTITUINTES CELULARES E INTERSTICIAIS DOS TECIDOS ORGÂNICOS A matriz extracelular é formada por elementos fluidos e fibrosos. Os fluidos são as glicosaminoglicanas e proteoglicanas. Os fibrosos são proteínas estruturais (colágeno, fibras elásticas ou fibras colágenas) e proteínas adesivas (fibronectina e laminina). - Preencher os espaços entre as células; - Resistência aos tecidos; - Veículo para transporte de substâncias; - Veículo de migração das células. MATRIZ EXTRACELULAR
  • 7. 7 CONSTITUINTES CELULARES E INTERSTICIAIS DOS TECIDOS ORGÂNICOS
  • 8. 8 CONSTITUINTES CELULARES E INTERSTICIAIS DOS TECIDOS ORGÂNICOS TECIDOS DO CORPO HUMANO
  • 9. 9 TECIDO EPITELIAL CARACTERÍSTICAS GERAIS DO TECIDO EPITELIAL O tecido epitelial é caracterizado por células que se apresentam justapostas e com pouca matriz intercelular. Esse tipo de tecido é encontrado revestindo superfícies e também secretando substâncias O tecido epitelial apresenta células poliédricas, com muito citoplasma, já que essas células são responsáveis por realizar diversos processos metabólicos, e que se encontram justapostas, em razão da presença de junções celulares, formando aglomerados tridimensionais. O tecido epitelial apresenta também uma pequena quantidade de matriz extracelular e não é vascularizado (com exceção de um epitélio estratificado na orelha interna). Sua irrigação ocorre por difusão a partir dos vasos presentes no tecido conjuntivo.
  • 11. TECIDO EPITELIAL FUNÇÃO DO TECIDO EPITELIAL 11 O tecido epitelial apresenta diversas funções, como: Revestimento e proteção da superfície do corpo, dos órgãos e cavidades corporais; Absorção de substâncias, como ocorre nos intestinos e rins; Secreção de substâncias – nas glândulas, por exemplo; Função sensorial, como por meio do neuroepitélio olfativo.
  • 13. TECIDO EPITELIAL 13 CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO EPITELIAL Quanto ao tipo: epitélio de revestimento e glandular. Essa divisão tem finalidade didática, já que nem sempre é possível distinguir de forma clara os dois tipos de epitélio.
  • 14. TECIDO EPITELIAL 14 CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO EPITELIAL De revestimento: As células formam camadas que revestirão tanto a superfície do corpo como órgãos e a cavidade interna. De acordo com o número de células: Simples: constituído por uma camada de células; Estratificado: constituído por mais de uma camada de células. Pseudoestratificado: constituído por uma única camada de células de diferentes alturas, com seus núcleos ocupando diferentes posições. O fato de o núcleo ocupar diferentes posições na célula faz com que esse tecido aparente ser constituído por mais de uma camada de células.
  • 15. TECIDO EPITELIAL 15 CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO EPITELIAL De acordo com a forma das células: Pavimentoso: as células apresentam a sua largura e comprimento maiores que a altura; Cúbico: as células apresentam a sua largura, o comprimento e a altura com as mesmas dimensões; Prismático (colunar ou cilíndrico): as células apresentam a sua altura maior que a largura e o comprimento.
  • 17. TECIDO EPITELIAL 17 Tecido epitelial glandular Tem células especializadas na secreção de substâncias. Podem ser classificadas em: Exócrinas: conectadas ao epitélio, formando um ducto que lança secreções para alguma cavidade ou para fora do corpo. Ex.: glândulas mamárias, salivares, lacrimais, etc. Endócrinas: lança suas secreções na corrente sanguínea. Ex.: glândula tireóide e a paratireóide. Mistas: lançam suas secreções tanto na corrente sanguínea como em cavidades abertas. Com células que podem exercer tanto a função endócrina quanto a exócrina ou células diferenciadas para as duas funções. Ex: o pâncreas. Na sua parte endócrina, secreta os hormônios insulina e glucagon na corrente sanguínea. Na parte exócrina, secreta o suco pancreático, lançado no intestino delgado. CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO EPITELIAL
  • 22. TECIDO CONJUNTIVO 22 VISÃO GERAL DO TECIDO CONJUNTIVO O tecido conjuntivo é caracterizado por apresentar células bastante diversificadas, tanto em origem como em função. Essas células encontram-se dispersas em uma abundante matriz celular, cuja composição também é variável, sendo dependente do tipo de célula presente no tecido conjuntivo.
  • 23. TECIDO CONJUNTIVO 23 VISÃO GERAL DO TECIDO CONJUNTIVO Os tecidos conjuntivos podem ser: - Tecido ósseo - Tecido cartilaginoso - Tecido adiposo - Tecido hematopoiético - Tecido conjuntivo propriamente dito
  • 24. TECIDO CONJUNTIVO 24 FUNÇÕES DO TECIDO CONJUNTIVO O tecido conjuntivo apresenta inúmeras funções, conforme os seus diferentes tipos. Dentre elas: - Sustentação; - Preenchimento; - Elasticidade; - Proteção contra impactos; - Armazenamento (gordura e íons); - Defesa do organismo; - Transporte de gases e nutrientes, entre outras.
  • 25. TECIDO CONJUNTIVO 25 CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO O tecido conjuntivo pode ser classificado, segundo a composição de suas células e matriz extracelular, como tecido conjuntivo propriamente dito e tecido conjuntivo especial.
  • 26. TECIDO CONJUNTIVO 26 O tecido conjuntivo propriamente dito pode ser dividido em: Tecido conjuntivo frouxo: As fibras de sua matriz extracelular estão dispostas frouxamente, o que confere a esse tecido uma maior flexibilidade. Dentre suas funções, podemos destacar a ligação do epitélio aos tecidos adjacentes e o preenchimento dos espaços entre órgãos e tecidos. Tecido conjuntivo denso: Sua constituição é semelhante ao conjuntivo frouxo, no entanto, apresenta uma maior concentração de fibras colágenas, o que o torna menos flexível. Esse tecido pode ainda ser dividido em modelado, no qual as fibras colágenas estão dispostas paralelamente aos fibroblastos, e não modelado, no qual as fibras não apresentam uma distribuição ordenada. São funções desse tecido a sustentação e a resistência à tração. CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO
  • 27. TECIDO CONJUNTIVO 27 CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO São tipos de tecidos conjuntivos especiais: Tecido Adiposo: Constituído por células adiposas, especializadas em armazenar gordura. Dentre suas funções, podemos citar a absorção de impactos, isolamento térmico e armazenamento de energia. Tecido Cartilaginoso: Constituído por células denominadas de condrócitos e condroblastos. Os condrócitos secretam continuamente colágeno e sulfato de condroitina, um complexo de proteínas e carboidratos que confere resistência e flexibilidade à cartilagem. Esse tecido está presente em embriões, pois depois é substituído por tecido ósseo, permanecendo apenas em algumas regiões do corpo, como nos discos intervertebrais.
  • 28. TECIDO CONJUNTIVO 28 Tecido Ósseo: Constituído por células denominadas de osteoblastos, osteócitos e osteoclastos e uma matriz mineralizada, que lhe confere rigidez e dureza. Dentre suas funções, podemos citar a sustentação, movimento do corpo e armazenamento de íons. Tecido Hematopoiético (sanguíneo): Constituído pelas células sanguíneas, como os eritrócitos (hemácias ou glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e fragmentos celulares, denominados de plaquetas. A sua matriz extracelular é líquida e denominada de plasma. O plasma é constituído por água, sais e proteínas. Dentre as funções do tecido sanguíneo, podemos destacar o transporte de gases e nutrientes e a defesa do organismo. CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO
  • 29. TECIDO CONJUNTIVO 29 COMPOSIÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO O tecido conjuntivo é constituído por células de diferentes origens e funções, além de uma matriz extracelular abundante (água, proteínas, carboidratos, lipídios).
  • 30. TECIDO CONJUNTIVO 30 COMPOSIÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO O tecido conjuntivo propriamente dito apresenta as seguintes células: Células mesenquimais: Células-tronco multipotentes, a partir das quais se originam as demais células do tecido conjuntivo. Fibroblastos Os fibroblastos, assim chamados quando estão em maior atividade (com alta produção de fibras elásticas, colágenas e reticulares) ou fibrócitos (quando estão em menor atividade), têm a função de secretar os componentes da matriz extracelular. Trata-se das células mais abundantes do tecido conjuntivo.
  • 31. TECIDO CONJUNTIVO 31 COMPOSIÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO Macrófagos São originadas a partir dos monócitos produzidos na medula óssea e que depois migram do sangue para o tecido conjuntivo, onde passam por algumas mudanças, transformando-se em macrófagos. Os macrófagos têm função de defesa, fagocitando restos celulares, bactérias e outras substâncias estranhas presentes no organismo. Além disso, os macrófagos secretam substâncias que auxiliam na defesa, como a lisossoma (enzima que destrói as paredes das bactérias), e na reparação de tecidos, como a enzima colagenase.
  • 32. TECIDO CONJUNTIVO 32 COMPOSIÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO Plasmócitos São células ovóides, apresentam grande quantidade de retículo endoplasmático rugoso e são responsáveis pela síntese de anticorpos (glicoproteínas produzidas em resposta à penetração de moléculas estranhas no organismo). Os plasmócitos são encontrados em maior abundância em regiões mais suscetíveis à presença de substâncias estranhas e em locais de inflamações crônicas.
  • 33. Mastócitos Os mastócitos imaturos originam-se na medula óssea e, por meio da corrente sanguínea, chegam aos tecidos, onde se diferenciam em mastócitos. São encontrados, principalmente, na pele, nos sistemas respiratório e digestório. Os mastócitos são células grandes e apresentam núcleo pequeno e central. Em seu citoplasma, estão presentes grânulos com mediadores químicos das reações alérgicas e processos inflamatórios. Em sua superfície, são encontrados receptores específicos para imunoglobulina E (IgE), que são proteínas produzidas pelos plasmócitos e que atuam como anticorpos. Os mastócitos atuam nas reações imunes, alérgicas e inflamatórias. TECIDO CONJUNTIVO 33 COMPOSIÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
  • 34. TECIDO CONJUNTIVO 34 COMPOSIÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO Células adiposas As células adiposas são grandes, esféricas, apresentam núcleo periférico e são especializadas no armazenamento de gordura. São encontradas em pequena quantidade; quando em maior quantidade, formam o tecido adiposo, um tipo de tecido conjuntivo. Leucócitos Os leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, são células de defesa do organismo. Eles migram do sangue para o tecido conjuntivo, onde são encontrados em pequena quantidade. Essa quantidade aumenta mediante a ação de micro-organismos.
  • 35. TECIDO CONJUNTIVO 35 COMPOSIÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO A matriz extracelular é abundante e apresenta uma parte fibrilar e uma não fibrilar, denominada de substância fundamental. Fibras O tecido conjuntivo apresenta fibras, as quais são formadas por proteínas que se polimerizam e formam estruturas alongadas. As fibras colágenas e reticulares apresentam a proteína colágeno em sua constituição. As fibras colágenas conferem força e flexibilidade aos tecidos, já as fibras reticulares atuam na união do tecido conjuntivo aos tecidos adjacentes. As fibras elásticas apresentam a proteína elastina em sua composição, conferindo aos tecidos uma maior elasticidade.
  • 36. TECIDO CONJUNTIVO 36 COMPOSIÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO Substância fundamental É uma substância viscosa, transparente e, geralmente, constituída por glicosaminoglicanos (polissacarídeos), proteoglicanos (proteínas) e glicoproteínas (proteínas ligadas a glicídios). A sua constituição pode variar conforme o tipo de tecido conjuntivo. Ela preenche os espaços intercelulares e atua na sustentação do tecido, como lubrificante e como barreira contra micro-organismos invasores.
  • 37. TECIDO ÓSSEO 37 COMPOSIÇÃO DO TECIDO ÓSSEO O tecido ósseo é um tipo especializado de tecido conjuntivo formado por células, e material extracelular calcificado, a matriz óssea (matriz extracelular). A matriz apresenta 50% de parte orgânica e 50% de material mineral. Sua composição inorgânica é composta por cálcio, fósforo, sódio, potássio, magnésio, bicarbonato. O cálcio + fósforo = fosfato de cálcio, cristalizado em Hidroxiapatita (que confere a rigidez aos ossos). Sua matriz orgânica é composta por fibras de colágeno, glicoproteínas e proteoglicanos. Esses componentes trazem certa maleabilidade aos ossos, isso somado a rigidez da matriz óssea conferem a resistência característica deste tecido.
  • 38. 38 TECIDO ÓSSEO COMPOSIÇÃO DO TECIDO ÓSSEO Células dos tecidos ósseos: Osteoblastos Células jovens, com intensa atividade metabólica, sintetizam a região orgânica da matriz óssea e participam da mineralização da matriz. Encontrados em processos de formação óssea ou processos de regeneração óssea. Osteócitos são os osteoblastos maturados, apresentam menor atividade metabólica, encontrados em ossos formados. Osteóclastos Apresentam um tamanho muito maior comparado as outras células ósseas, realizam a reabsorção óssea (tecido ósseo). Atua em áreas lesadas ou em processos de regeneração óssea.
  • 45. TECIDO ADIPOSO COMPOSIÇÃO DO TECIDO ADIPOSO 45
  • 47. DOCENTE: RODRIGO GALVÃO DE CARVALHO rgalvaodecarvalho@gmail.com CAMPINA GRANDE-PB NOVEMBRO DE 2022