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Introdução: A unidade de terapia intensiva (UTI) atende um perfil de
pacientes específicos, geralmente acamados que necessitam de
cuidados de enfermagem especializados e complexos, devido à sua
condição clínica crítica. Dentre esses cuidados, a mobilização no leito
possui fundamental importância para a prevenção de agravos na saúde
desses pacientes.1 Objetivos: Identificar as melhores evidências de
mobilização no leito disponíveis na literatura computadorizada.
Descrição metodológica: Pesquisa bibliográfica computadorizada para
elaboração de uma revisão integrativa. Resultados: Foram 20 artigos
selecionados, dentre os quais, as principais mobilizações no leito
encontradas foram a cada 2 horas, no sentido horário, iniciando pelo
decúbito lateral direito, decúbito dorsal e decúbito lateral esquerdo, para
a prevenção de Ulceras por Pressão (UPs), e uma altura de elevação da
cabeceira de cama a 30º para a prevenção da Pneumonia Associada a
Ventilação Mecânica (PAVM). Conclusões: Uma rotina de mudança de
decúbito a cada duas horas dentro das UTIs e deve ser seguida
precisamente para melhores resultados, juntamente com a altura da
cabeceira de cama deve estar em uma altura de 30º, ambas respeitando
sempre as condições clinicas do paciente, sua resposta e suas
limitações aos posicionamentos e a altura da cabeceira da cama.
Contribuições / Implicações para a Enfermagem: Cada paciente é
único, e deve ser avaliado de forma única, a fim de estabelecer o
cuidado mais eficaz. Referências: 1. Silva RFA, Nascimento MAL.
Mobilização terapêutica como cuidado de enfermagem: evidência
surgida da prática. Rev Esc Enferm USP 2012.
Descritores: Posicionamento do Paciente; Modalidades de Posição;
Cuidados Críticos; Terapia Intensiva; Segurança do Paciente.
Ingrid Alves de Figueiredo. Enfermeira. Aluna do Curso de
Especialização em Enfermagem em Cuidados Intensivos /Universidade
Federal Fluminense (UFF).
Profª. Dra. Isabel Cruz. Titular da UFF.

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